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RELATÓRIO ADRIANO - GESTÃO

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Sistema de Ensino presencial conectado
licenciatura - educação física
ADRIANO FURTADO DE CARVALHO
RELATÓRIO DO
ESTÁGIO curricular em educação física III gestão educacional
São Vicente
2020
ADRIANO FURTADO DE CARVALHO
RELATÓRIO DO
ESTÁGIO Curricular em Educação física III Gestão educacional
Relatório apresentado à Universidade Pitágoras Unopar, como requisito parcial para o aproveitamento da disciplina de Estágio Curricular em Educação Física III- Gestão educacional do curso de Licenciatura em Educação Física.
Docente supervisor: Luana Cristine Franzini de Conti.
São Vicente
2020
SUMÁRIO
1	INTRODUÇÃO	3
2	RELATO DAS LEITURAS OBRIGATÓRIAS	4
3 CONHECENDO O REGIMENTO ESCOLAR	8
4	ATUAÇÃO DA EQUIPE DIRETIVA	10
5 PLANO DE AÇÃO.............................................................................................12
6	CONSIDERAÇÕES FINAIS	14
7	REFERÊNCIAS	15
 INTRODUÇÃO
 O presente trabalho buscou o aprofundamento no conceito de qualidade da educação e sua relação com o conceito de democracia, apresentando os resultados da pesquisa em relação à função da escola e do papel de sua estrutura pedagógica na qualidade do ensino oferecido. Apresenta também o estudo em que a medida da estrutura organizacional se relaciona com a qualidade da educação escolar e com a democratização das relações no interior da instituição de ensino, levando à busca dessa qualidade.
 A educação escolar tem dimensão fundamentada na cidadania. Tendo em vista tal afirmativa, podemos perceber a necessidade de garantir que o aluno chegue e permaneça na escola. Todo direito deve ser protegido pela lei que o ordena, cabendo ao Estado promover ações e políticas públicas que viabilizem o acesso do aluno.
 A escola deve, então, propor ações e fazer valer os direitos de todos os alunos para que sejam tratados sem discriminação, inclusive cumprindo a Constituição Federal de 1988, em seu art. 3º, inciso IV, que assegura “Respeito à liberdade e apreço à tolerância”, bem como a promoção do bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.
 A deve ter sua gestão amparada no trabalho coordenado de todos os agentes envolvidos no processo educacional. O entendimento da relevância da inclusão comunitária na percepção coletiva do processo educacional é onde incide o grande desafio da gestão democrática da mesma, pois a compreensão dos instrumentos de construção desse processo potencializa a difusão do sentimento de pertencimento e integração entre escola e comunidade.
 
2 RELATO DAS LEITURAS OBRIGATÓRIAS.
GESTÃO ESCOLAR E DEMOCRATIZAÇÃO DA ESCOLA - DESAFIOS E POSSIBILIDADES DE UMA CONSTRUÇÃO COLETIVA.
 A gestão democrática tem se tornado um dos motivos mais frequentes, na área educacional de reflexões e iniciativas públicas a fim de dar sequência a um princípio constitucionalmente na lei de diretrizes e bases da educação nacional.
 O princípio está inscrito na Constituição Federal e na LDB, sendo assim, ele deve ser desenvolvido em todos os sistemas de ensino e escolas públicas do país. Ocorre, contudo, que como não houve a normatização necessária dessa forma de gestão nos sistemas de ensino, ela vem sendo desenvolvida de diversas formas e a partir de diferentes denominações: gestão participativa, gestão compartilhada, cogestão, etc. E é certo que sob cada uma dessas denominações, comportamentos, atitudes e concepções diversas são colocados em prática.
 A gestão democrática coloca em prática o espírito da Lei, por destacar a forma democrática com que a gestão dos sistemas e da escola deve ser desenvolvida. É um objetivo porque trata de uma meta a ser sempre aprimorada e é um percurso, porque se revela como um processo que, a cada dia, se avalia e se reorganiza.
 Traz, em si, a necessidade de uma postura democrática. E esta postura revela uma forma de perceber a educação e o ensino, onde o Poder Público, o coletivo escolar e a comunidade local, juntos, estarão sintonizados para garantir a qualidade do processo educativo. Os princípios educacionais foram estabelecidos pela Constituição Federal sobre os quais o ensino deve ser ministrado. Dentre eles, destaca-se a gestão democrática do ensino, na forma da lei. Cabe, no entanto, aos sistemas de ensino, definir as normas da gestão democrática do ensino público na educação básica, de acordo com as suas peculiaridades e conforme os seguintes princípios:
· Participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto pedagógico da escola;
· Participação das comunidades escolares e local em conselhos escolares ou equivalentes; (LDB–Art. 14).
 Portanto, sabemos, também, que quanto mais consciente esta ação, maiores são as possibilidades de construirmos uma educação inclusiva, democrática e de qualidade social para todos os brasileiros. Pois, é possível compreender que a gestão democrática é importante não só para o Diretor da escola, uma vez que deve também ser discutida, compreendida e exercida pelos estudantes, funcionários, professores, pais e mães de estudantes, gestores, bem como pelas associações e organizações sociais da cidade e dos bairros.
 Antes da Constituição Federal de 1988, até era possível que os gestores dos sistemas e das escolas públicas pudessem optar por desenvolver ou não um tipo de gestão que se baseasse nas relações democráticas. A gestão democrática da educação é um direito da sociedade e um dever do Poder Público.
 Atualmente, é mais comum ouvir falar em gestão democrática na escola do que em gestão democrática nos sistemas de ensino. Esta particularização, no entanto, parece não ter respaldo nem na Constituição Federal de 1988, que indica a gestão democrática do ensino, na forma da lei, como um dos princípios básicos que devem nortear o ensino. E nem na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) que também se encarrega de estabelecer alguns princípios para a gestão democrática. Dentre estes princípios, estão a participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto pedagógico da escola; e a participação das comunidades escolares e locais em conselhos escolares ou equivalentes. Além disso, a LDB também sinaliza (no Art. 3º) que o ensino será ministrado com base em diversos princípios e, entre eles, encontra-se a “gestão democrática do ensino, na forma desta Lei e da legislação dos sistemas de ensino”.
 Para que possamos nos preparar e agir melhor futuramente de forma democrática, procuramos objetivamente pautar nossas pesquisas e análises com foco na construção de conhecimentos sobre gestão democrática, concepções, práticas e desafios, como instrumentos para participação autônoma, crítica e prepositiva, possibilitando desta forma a compreensão do processo de construção da gestão democrática na escola e no sistema de ensino, seus instrumentos, princípios e elementos básicos.
 As instituições escolares requerem habilidades e competências administrativas para dar conta da complexidade dos sistemas em benefício ao atendimento da finalidade que a mesma tem. Contudo, a Escola em si é complexa. A finalidade que busca não é simples de ser conseguida. Precisa da contribuição de vários profissionais especializados – professores, equipe pedagógica, direção, e equipe de apoio.
 A organização da Escola é responsabilidade de todos, dentro e fora da sala de aula. A sala de aula é determinante pelo que a circunda para além de suas paredes, interferindo em todo seu processo. Como é durante a aula que se dá a essência da Educação Escolar, é para ela que devem convergir as várias capacidades dos profissionais da Escola, o que não significa que todos atuarão na sala de aula; o que não significa, também, que nela só atuam os professores; o que não significa, também, que os professores só atuam ali; nem que as equipes pedagógicas e de apoio só atuamfora dali; nem que aí só elas atuam. Em suma, a organização da Escola é coletiva, requer o concurso de especialistas que atuem coletivamente.          
 Considerando a participação do corpo discente nas decisões escolares, acreditamos na implantação de um novo modelo de administração escolar, que auxilie na resolução de problemas, como conservação da estrutura física do prédio escolar, para tal foi necessário a conscientização da comunidade escolar quanto a importância de preservar um bem que é de todos.
 Cabe-nos ressaltar que para o quadro discente, faz-se necessário: intensificar a melhoria no controle e qualidade de ensino; através de programas de recuperação paralela dentro de “Projetos de Aprendizagem” durante o ano todo.
 Quanto ao quadro funcional, é necessário: a participação de todos os cursos de aperfeiçoamento oferecidos pela Secretaria Estadual de Educação; melhorar as condições de trabalho dos educadores; acompanhamento, por parte dos coordenadores, no cotidiano da escola com possíveis intervenções em sala de aula; reuniões por área, com professores, coordenadores, e direção, para acompanhar o trabalho desenvolvido; a direção estar presente às reuniões promovendo a participação de todos os segmentos envolvidos; avaliar e reavaliar o planejamento dos trabalhos; promover a integração entre a equipe técnica administrativa e os professores.
 Não podemos falar em Gestão democrática sem citar o PPP - Projeto Político Pedagógico. Para que esses pontos se concretizem e realmente levem à melhoria da qualidade do ensino, faz-se necessária a implantação de Projetos de Aprendizagem elaborados coletivamente a partir do perfil dos estudantes da unidade escolar, sem perder de vista as condições da rede e a Política Educacional. Mesmo por que, quando todos participam das tomadas de decisões, o trabalho é mais produtivo, há maior comprometimento e responsabilidade.
15
1. conhecendo o REGIMENTO ESCOLAR.
Qual a função do regimento no ambiente escolar?
 
 O Regimento Escolar é o documento que normatiza o funcionamento pedagógico e administrativo das instituições de ensino, orientando o desenvolvimento do trabalho a ser desenvolvido no ambiente escolar. Ele é a “lei da escola”, pois regula o funcionamento da instituição de ensino. Isso porque é por meio dele que toda a legislação educacional, da Constituição Federal até os Pareceres Normativos do Conselho Estadual de Educação, passando pelas Deliberações e Resoluções da Secretaria de Estado da Educação, chegam até o âmbito escolar, onde os preceitos são institucionalizados no Regimento Escolar. 
 Desta forma, o “regimento disciplina toda a organização e funcionamento da escola, definindo-a enquanto instituição educativa” (PARANÁ, 1999, p. 10). É por meio do Regimento Escolar que são estruturadas, definidas e normatizadas as ações do coletivo escolar. Enquanto no PPP são apresentadas as ações educativas necessárias ao ensino e aprendizagem, o Regimento Escolar apresenta as normas, as “regras” que regem tais ações, bem como descreve o papel de cada segmento que compõe a comunidade escolar. 
 Cabe salientar que, tanto o PPP quanto o Regimento Escolar são os primeiros documentos a serem criados e/ou atualizados, pois, não é possível solicitar a regularização da vida legal da instituição sem os pareceres e atos que comprovam a legalidade desses documentos. Portanto, tanto o PPP quanto o Regimento devem ser atualizados e enviados para aprovação do NRE sempre que houver necessidade ou alterações na legislação escolar. É de suma importância que os diretores tenham ciência do contido no Regimento Escolar das instituições em que atuam, uma vez que este documento, em conjunto com o PPP, é a base para as ações a serem desenvolvidas no ano letivo, bem como para a regularização dos atos legais da instituição.
 Quais são os aspectos contemplados em um regimento escolar?
 A lista de assuntos que são descritos em um regimento escolar é extensa. É necessário colocar as etapas da educação básica oferecidas, a organização administrativa e técnico-pedagógica (direção, corpo docente e discente, secretaria, serviços auxiliares, corpo técnico-pedagógico), o funcionamento dos órgãos colegiados (conselhos da escola e de classe, grêmios estudantil, associação de pais e mestres etc), o calendário, as normas para matrícula, cancelamento e transferência, as normas de convivência, as sanções para os membros da comunidade escolar, as regras para utilização dos espaços, o sistema de controle de frequência, as condições de aprovação e reprovação de alunos e os projetos especiais da instituição, entre outras informações. No caso da escolas privadas, entra também quem é o mantenedor. O que é próprio da unidade, como normas de convivência, deve ser definido nos espaços de discussão coletiva da escola, com participação de professores, coordenadores, diretores, alunos e famílias. 
 As secretarias estaduais e municipais de educação disponibilizam em seus sites oficiais modelos básicos de regimento para que as escolas possam construir a sua versão com base em uma referência comum. A Lei de Diretrizes e Bases (LDB), a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e outros marcos legais estaduais e municipais fazem parte do conteúdo de todo regimento escolar.  Depois de construído coletivamente, o documento final passa por aprovação do conselho escolar e por homologação em um órgão regional da secretaria de educação estadual ou municipal. 
 É necessário verificar qual o local de registro do regimento aprovado pela comunidade, pois ele muda de uma rede de ensino para outra. Se uma nova lei for aprovada, como ocorreu com a Base Nacional Curricular Comum (BNCC), em 2018, o regimento pode ser atualizado. 
 
4 ATUAÇÃO DA EQUIPE DIRETIVA.
Quais são as principais atribuições do diretor de uma escola?
 Toda escola precisa de equilíbrio em sua condução. O diretor é o responsável por tratar com igualdade os pilares administrativo, pedagógico e comunitário. Quando apenas um desses lados é priorizado, a instituição se abala e pode entrar em crise. 
Administrar os recursos da instituição.
 Primeiramente, o diretor precisa ser administrador. É preciso conhecer os pontos fracos e fortes da escola e decidir como os recursos financeiros serão empregados. Instalações adequadas, espaços limpos e organizados, objetos em bom estado, tudo isso está sob controle de quem dirige a instituição.
 É claro que o diretor não trabalha sozinho, ele é assistido por uma equipe capacitada para cumprir diferentes tarefas, em diferentes níveis. Mas tudo precisa passar pela avaliação atenta do diretor escolar. Além de gerir os recursos financeiros, auxiliado por um departamento especializado no assunto, o diretor também precisa administrar os recursos humanos.
Coordenar o projeto pedagógico.
 Todo o corpo docente está sob responsabilidade do diretor escolar e a qualidade do ensino oferecido depende disso. A escola precisa cumprir as regras do sistema educacional vigente enquanto toda a equipe trabalha em harmonia. O diretor deve acompanhar de perto o projeto pedagógico e a evolução dos alunos e dos professores.
 Quando todos os funcionários trabalham diariamente em prol de um mesmo objetivo, o sucesso pode ser alcançado mais facilmente. E assim deve ser nas escolas. Professores e coordenadores precisam estar conscientes do que deve ser feito para que a qualidade do ensino se mantenha alta. E o diretor é a referência para todos da equipe.
Participar da comunidade.
 A escola está inserida em uma comunidade — o bairro, por exemplo. E cabe ao diretor fazer com que a instituição faça parte dessa comunidade. Ou seja, uma parcela do ambiente externo também é responsabilidade do diretor escolar. Apoiar projetos, criar eventos e oferecer serviços à comunidade. Tudo isso deve ser incluído no planejamento escolar anualmente.
 Há, ainda, os pais, que precisamintegrar essa grande comunidade e acompanhar o crescimento de seus filhos. O diretor deve ser para todos — dentro e fora da escola — uma figura de responsabilidade e sabedoria. Afinal, pelas mãos do diretor escolar passam a educação e o desenvolvimento de diversas crianças e adolescentes.
 O diretor escolar é referência para todos aqueles inseridos no ambiente de ensino. Esse profissional precisa ser estratégico e ter bom senso, saber se preocupar com os problemas certos e equilibrar administração e pedagogia em todos os seus planos. Essa é a chave para o bom desenvolvimento de uma educação de qualidade.
 Como é a atuação desse profissional quanto ao atendimento aos alunos e aos docentes?
 O diretor escolar é um figura central de um determinado centro de ensino, apresentando por isso grande relevância diante da comunidade escolar. Este deve saber agir com diplomacia e respeito para com os indivíduos, tanto inerentes ao próprio ambiente de ensino, quanto elementos externos.
 Por isso, o diretor tem como papel também atender aos alunos e docentes de forma respeitosa, compreendendo as necessidades e buscando soluções para entraves.
1. PLANO DE AÇÃO
TEMA: COMPORTAMENTO E RELACIONAMENTO.
 PÚBLICO ALVO: Alunos e Pais.
 DESCRIÇÃO DA SITUAÇÃO PROBLEMA: problemas enfrentados relativos ao uso de drogas, sexualidade, obesidade e o uso inadequado das redes sociais.
JUSTIFICATIVA: A população adolescente representa atualmente 17,9% do total dos brasileiros com pouco mais de 34 milhões de pessoas. Embora seja uma parcela expressiva da população, há algumas décadas, a adolescência como processo psicossocial obteve severas transformações sobre seu conceito e, por conseguinte, sobre o entendimento dos sujeitos que ela compreende. 
 Sua evidência, na política pública, não aparece da mesma forma que para outros segmentos populacionais, mas no âmbito de uma política circunscrita às conquistas dos direitos difusos. A adolescência ganhou evidência pelos problemas sociais associados a esta fase da vida. Um conjunto de práticas classificadas como comportamentos de risco – tais como sexo sem proteção, consumo de álcool e outras drogas, a exposição a violências, uso inadequado das redes sociais, a obesidade – passaram a demandar olhares pormenorizados e políticas específicas. 
 A adolescência, que representava um grupo social invisível até meados da década de 1970, passou a ser vista como problema social, como demandantes de proteção familiar e estatal até que, recentemente, alcançaram o reconhecimento como sujeito de direitos. Por essas razões, para além de uma faixa etária, a adolescência passou a ser entendida segundo seu processo de desenvolvimento humano, marcadamente ancorado em fatores biológicos e psicossociais. 
AÇÕES: Realizar palestras formativas relativas aos temas: drogas, sexualidade, obesidade e utilização das redes sociais para alunos e/ou responsáveis; Usar temáticas como conteúdos transversais nas disciplinas de sala de aula; Proporcionar orientação educacional individual aos alunos, quando for o caso; Chamar as famílias para orientação e diálogo, quando for o caso. 
OBJETIVOS: Proporcionar um processo educacional que auxilie na formação integral dos educandos; Trabalhar com as famílias da comunidade em parceria com o Conselho Tutelar, Núcleo de Educação e Prevenção (NEPRE) e Polícia Militar; Personalizar atendimento; Estreitar relação família e escola. 
PERÍODO: Do início de 2021 ao término de 2022. 
RESPONSÁVEIS: Equipe Gestora, Conselho Deliberativo Escolar e professores. 
RECURSOS: Associação de Pais e Professores e Conselho Deliberativo Escolar; Mídias Interativas, Cartazes, Filmes, Textos que tratem sobre os assuntos em questão.
AVALIAÇÃO: Durante todo o ano letivo, mediante a participação dos alunos e pais, nas atividades propostas.	
1. CONSIDERAÇÕES FINAIS
 É preciso refletir sobre a participação da comunidade dentro da escola, num processo em que tenha o poder de decidir e agir, composta por sujeitos formadores de sua própria história. É preciso romper com o modelo tradicional de educação, através do cultivo da participação, do trabalho coletivo, da ação colegiada e da realização pelo bem comum. É necessário possibilitar momentos de experimentação da democracia na escola, possibilitando que ela se torne uma prática efetiva, consolidada e possível de ser naturalmente vivenciada. 
 A escola aos poucos está rompendo com a organização tradicional, repensando o trabalho docente, reavaliando significativas mudanças relativas à tradicional divisão do trabalho dos professores. Do trabalho isolado está passando para um trabalho participativo, dando liberdade e autonomia para seu corpo docente reelaborar velhas propostas à luz das novas mudanças pedagógicas e gestacionais.
 É preciso destacar, ainda, que os levantamentos das questões têm potencial para contribuir no aprofundamento de estudos e discussões a respeito dos temas abordados neste artigo e merece destaque em futuros estudos nas políticas referentes à área de Gestão Educacional.
1. REFERÊNCIAS bibliográficas.
FREIRE, Paulo. PEDAGOGIA DO OPRIMIDO. Rio de Janeiro. Paz e terra, 42 ed. 2005.
INSTITUTO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO JOÃO NEVES DA FONTOURA, Projeto Político Pedagógico.  Material impresso. Cachoeira do Sul, RS. 2010.  
INSTITUTO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO JOÃO NEVES DA FONTOURA, Regimento Escolar. Material Impresso. Cachoeira do Sul, RS. 2010.
BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases 9394/96.
PARO, Vitor Henrique. Gestão escolar, democracia e qualidade do ensino - São Paulo: ÁTICA, 2007.
SILVA, Rogéria Novo da. Que fazeres necessários à docência: imperativos à formação permanente. Dissertação de mestrado. Programa de Pós-Graduação em Educação da UFPel, 2013.
VEIGA, Ilma Passos Alencastro, PPP da Escola: Uma Construção coletiva. In PPP da Escola: Uma Construção Possível. Campinas, SP: Ed. Papirus, 1995, p. 21
LOPES DO CARMO, Ana Lídia. Detalhamento na LDB. Disponível em <https://www.infoescola.com/educacao/gestao-democratica>. Acesso em 13/04/2020.
QUINTAS, Leonora Pilon.Texto O Projeto Pedagógico na gestão democrática
TRES, Janialy Alves Araújo. Desafios do Gestor Escolar para a Mudança Organizacional da Escola. Aluna do Curso de Especialização em Gestão Escolar
COSTA, Célia Maria R. da C, SILVA, Itamar Nunes da, Gestão escolar: desafio da democratização. I, II, III. Jornal do SINTEP, 1990.
SOUZA, Sandra M. Zákia L. Avaliação Institucional: elementos para discussão. Professora da faculdade de Educação da USP.
SOUSA, S.Z. Avaliação escolar: constatações e perspectivas. Revista de Educação AEC, Brasília – DF, ano 24, n94, p.59-66, jan./mar.,1995.
LUCK, Heloisa. A Gestão Participativa na Escola. Petrópolis: Vozes, 2006
PARO, Vitor Henrique. Gestão Democrática da escola pública. SP: Ática, 2006.
LIBÃNEO, J. C. Organização e gestão da escola: teoria e prática. Goiânia: Alternativa, 2001.

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