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FORMAÇÃO INICIAL E CONTINUADA NA 
EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS 
 
QUALIDADE E PRODUTIVIDADE 
1
 
República Federativa do Brasil 
Ministério da Educação 
Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica 
Instituto Federal do Sul de Minas Gerais 
 
Equipe Técnica 
Edson Martins 
Professor-autor 
Clayton Silva Mendes 
Fabrício dos Santos Ritá 
Gisele Fernandes Loures 
Organizadores 
Tatiana de Carvalho Duarte 
Revisora 
Natalia Bae 
Diagramadora 
 
Equipe IFSULDEMINAS 
Clayton Silva Mendes 
Coordenador-geral 
Fabrício dos Santos Ritá 
Gisele Fernandes Loures 
Coordenadores Pedagógicos 
Alexandro Henrique da Silva 
Débora Jucely de Carvalho 
Marcos Roberto dos Santos 
Coordenadores-adjuntos 
 
Licença 
Creative Commons - CC BY SA 
https://creativecommons.org/licenses/by-sa/4.0/CCBYSA 
 
Informações e Contato: 
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sul de Minas Gerais - IFSULDEMINAS. 
Pró-Reitoria de Extensão. Coordenação-Geral do Pronatec/Novos Caminhos. 
Avenida Vicente Simões, nº 1.111 - Bairro Nova Pouso Alegre - Pouso Alegre/MG. 
CEP: 37553-465 
E-mail: proex@ifsuldeminas.edu.br 
portal.ifsuldeminas.edu.br 
2
mailto:proex@ifsuldeminas.edu.br
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FORMAÇÃO INICIAL E CONTINUADA NA 
EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS 
 
QUALIDADE E PRODUTIVIDADE
3
 
 
República Federativa do Brasil Ministério da Educação 
Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica 
Instituto Federal do Sul de Minas Gerais 
 
(FIC – PRONATEC) Qualificação Profissional 
 
I. Governo Federal 
 
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO 
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO SUL DE MINAS GERAIS 
 
PRESIDENTE DA REPÚBLICA 
Luiz Inácio Lula da Silva 
 
MINISTRO DA EDUCAÇÃO 
Camilo Sobreira de Santana 
 
SECRETÁRIO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA 
Getúlio Marques Ferreira 
 
REITOR DO IFSULDEMINAS 
Cléber Ávila Barbosa 
 
PRÓ-REITOR DE PLANEJAMENTO E ADMINISTRAÇÃO 
Honório José de Morais Neto 
 
PRÓ-REITOR DE ENSINO 
Luiz Carlos Dias da Rocha 
 
PRÓ-REITOR DE PESQUISA, PÓS-GRADUAÇÃO E INOVAÇÃO 
Carlos Henrique Reynato 
 
PRÓ-REITOR DE EXTENSÃO 
Elisângela Silva 
PRÓ-REITOR DE GESTÃO DE PESSOAS 
Clayton Silva Mendes 
II. IFSULDEMINAS – Conselho Superior 
4
 
 
Presidente do Conselho Superior do IFSULDEMINAS 
Cléber Ávila Barbosa 
Representante da SETEC/MEC 
Simário Batista dos Santos 
 
Representantes Diretores Gerais dos Campi 
Luiz Flávio Reis Fernandes, Aline Manke Nachtigall, Renato Aparecido de Souza, Juliano de 
Souza Caliari, Rafael Felipe Coelho Neves, Alexandre Fieno da Silva, João Olympio de 
Araújo Neto e Carlos José dos Santos. 
 
Representante Corpo Docente 
João Paulo Rezende, Luciano Pereira Carvalho, Márcio Maltarolli Quidá, Rodrigo Cardoso 
Soares de Araújo, Thiago Caproni Tavares, Carlos Alberto de Albuquerque e Andresa 
Fabiana Batista Guimarães. 
 
Representante Corpo Discente 
Italo Augusto Calisto do Nascimento, Leonardo Fragoso de Mello, Fernanda Flório Costa, 
Roneilton Gonçalves Rodrigues, Débora Karolina Corrêa, Hiago Augusto Felix, Danilo 
Gabriel Gaioso da Silva e Kaylaine Aparecida Oliveira Barra. 
 
Representante Técnico Administrativo 
João Paulo Espedito Mariano, Giuliano Manoel Ribeiro do Vale, Jonathan Ribeiro de 
Araújo, Dorival Alves Neto, Paula Costa Monteiro, Nelson de Lima Damião, Willian Roger, 
Martinho Moreira, João Paulo Junqueira Geovanini, Olimpio Augusto Carvalho Branquinho. 
 
Representante Egresso 
Igor Corsini, Keniara Aparecida Vilas Boas, Jorge Vanderlei da Silva, Rafaiele Cristina 
Vicente da Silva, Otavio Pereira dos Santos, Bernardo Sant' Anna Costa, Adriano Carlos de 
Oliveira e Hellena Damas Menegucci. 
 
Representante das Entidades Patronais 
Alexandre Magno de Moura e Jorge Florêncio Ribeiro Neto 
 
Representante das Entidades dos Trabalhadores 
Clemilson José Pereira e Teovaldo José Aparecido 
Representante do Setor Público ou Estatal 
Rosiel de Lima e Cícero Barbosa 
5
 
 
III. IFSULDEMINAS – Diretores Gerais dos Campi 
Campus Inconfidentes 
Luiz Flávio Reis Fernandes 
Campus Machado 
Aline Manke Nachtigall 
 
Campus Muzambinho 
Renato Aparecido de Souza 
 
Campus Passos 
Juliano de Souza Caliari 
 
Campus Poços de Caldas 
Rafael Felipe Coelho Neves 
 
Campus Pouso Alegre 
Alexandre Fieno da Silva 
 
Campus Avançado Três Corações 
Carlos José dos Santos 
 
Campus Avançado Carmo de Minas 
João Olympio de Araújo Neto 
 
IV. Equipe organizadora do Projeto Pedagógico do Curso 
 
Dalva Aparecida de Lima Volpe 
Fábio Machado Ruza 
Maria Inês de Almeida Pelegrini 
V. Coordenadores do Curso 
Maria Aparecida Brito 
Rogério Barros de Paiva 
VI. Professor-conteudista 
Pyther Passos Viana 
 
Creative Commons - CC BY SA 
https://creativecommons.org/licenses/by-sa/4.0/CCBYSA 
 
Informações e Contato: 
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sul de Minas Gerais - IFSULDEMINAS. 
Pró-Reitoria de Extensão. Coordenação-Geral do Pronatec/Novos Caminhos. 
Avenida Vicente Simões, nº 1.111 - Bairro Nova Pouso Alegre - Pouso Alegre/MG. 
CEP: 37553-465 
E-mail: proex@ifsuldeminas.edu.br 
portal.ifsuldeminas.edu.br 
6
mailto:proex@ifsuldeminas.edu.br
 
 
 
 
 
Apresentação FIC/EJA 
 
O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sul de Minas Gerais 
(IFSULDEMINAS) tem como objetivo ofertar educação profissional e tecnológica nas 
diferentes modalidades de ensino, com base na conjugação de conhecimentos técnicos 
e tecnológicos com a prática pedagógica, visando promover o desenvolvimento social, 
tecnológico e econômico. Busca-se implementar os objetivos institucionais por meio 
de diversas ações educativas, que promovam a oferta de cursos de Formação Inicial e 
Continuada (FIC) à comunidade. Dessa forma, com o propósito de cumprir sua diretriz 
de atendimento às demandas da comunidade, o IFSULDEMINAS, em parceria com a 
Secretaria de Educação Básica do Ministério da Educação (COEJA/SEB/MEC), desenvolve 
o projeto de Formação Inicial e Continuada na Educação de Jovens e Adultos (FIC EJA). 
O objetivo da Educação de Jovens e Adultos (EJA) é proporcionar o acesso à educação e 
à capacitação às pessoas que, por diversos motivos, não concluíram a Educação Básica 
na idade certa. A EJA surge para que essas pessoas possam desenvolver o seu potencial, 
independentemente da idade, e conquistar valores como liberdade e igualdade. Em 
consonância com a experiência de qualificação profissional que o IFSULDEMINAS possui 
no sistema prisional, este projeto foi destinado a contemplar o público privado de 
liberdade. É sabido que a ressocialização do apenado por meio da educação contribui 
para oferecer dignidade, tratamento humanizado, autoestima, além de colaborar para 
que os direitos básicos do condenado sejam efetivados e priorizados, com o propósito 
de que se tornem cidadãos aptos a ingressarem no mercado de trabalho e possam 
prosseguir com suas vidas após o cumprimento da pena. Este curso foi estruturado numa 
construção de conhecimento que articula teoria e prática, com o objetivo de capacitar 
e mobilizar saberes empíricos (desenvolvidos ao longo da vida social, escolar e laboral), 
expandindo-os para que, assim, o futuro profissional possa atuar de maneira eficaz em 
situações concretas, tendo uma compreensão mais real e global do mundo do trabalho. 
Os métodos pedagógicos e as práticas de ensino terão o aluno como centro do processo 
educacional e sujeito ativo de sua própria aprendizagem. São propostas situações de ensino 
e de aprendizagem norteadas por objetivos específicos, os quais definem as práticas que 
o estudante precisa realizar para aprender e imprimir sentido à sua formação, fazendo 
com que ele exercite habilidades técnicas e obtenha capacidade de pensar criticamente. 
Nesse sentido,o IFSULDEMINAS reafirma seu compromisso de promover uma educação 
transformadora das realidades cultural, social, laboral, política e ética. 
Equipe do Projeto FIC EJA 
7
 
 
 
 
 
 
 
Sumário 
 
Sumário 
Apresentação FIC/EJA ........................................................... 7 
Palavra do professor / instrutor..................................................9 
Unidade 10 ............................................................................................. 10 
1.3 Lean Manufacturing ......................................................................... 11 
1.4 Six Sigma .........................................................................................12 
1.6 MRP.. ...............................................................................................13 
1.8 TQM.......................................................................................................14 
1.9 Agile Manufacturing...............................................................................15 
Referências bibliograficas.......................................................................17 
Curriculo do professor............................................................................18 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8
 
 
 
 
 
 
Palavra do 
professor-instrutor 
 
 
Caro aluno, 
 
“Ninguém educa ninguém, ninguém 
educa a si mesmo, os homens se educam 
entre si, mediatizados pelo mundo”. 
Paulo Freire 
 
Sejam todos bem vindos ao curso. Neste capitulo do curso abordaremos 
questões a respeito dos conceitos e também sobre o caminho percorrido até os 
tempos atuais dos processos de qualidade. 
Este material tem por objetivo central orientar o aluno em sua trajetória de 
conhecimento na ementa Introdução à Qualidade. 
Iniciaremos tratando o assunto sob a ótima da régua histórica, trazendo a luz 
do conhecimento conceitos básicos a respeito do tema. Durante o curso poderemos 
observar que este tema Qualidade, é algo muito comum ao cotidiano de todos nós, 
pois a todo o momento nos deparamos com modelos de processo de fabricação 
tendo como resultado algum item de consumo, e ou então quando adotamos 
medidas restritivas ao nosso modelo de vida. Quando por exemplo decidimos que 
devemos controlaro consumo de açucar, ou mesmo quando decidimos comprar uma 
fruta com aspecto mais fresco em detrimento de outra um pouco mais 
“machucada”. 
Pensar qualidade é um hábito e nos garante atigir os objetivos com maior 
precisão. Aqui neste material buscaremos entender como e onde todo estes 
processos começaram, e principalmente o porque estes se fazem necessários. 
Desejo a todos um bom curso. 
 
Professor / Instrutor Pyther Passos Viana 
9
 
 
Unidade 10 
Qualidade e Produtividade 
 
 
1. Os 10 principais sistemas de gestão de produção e seus 
exemplos de aplicação 
 
Os sistemas de gestão de produção são ferramentas essenciais para otimizar a 
eficiência, qualidade e produtividade nas organizações. Eles fornecem um conjunto de 
práticas e metodologias que auxiliam na coordenação e controle de todas as etapas 
envolvidas no processo de produção. Neste texto, apresentaremos os 10 principais 
sistemas de gestão de produção, explicando cada um deles e fornecendo exemplos de sua 
aplicação em diferentes setores. 
 
1.1 Just-in-Time (JIT): 
 
O sistema Just-in-Time tem como objetivo reduzir o estoque ao mínimo necessário, 
promovendo a produção e entrega dos materiais no momento exato em que são 
demandados. Esse sistema é amplamente utilizado na indústria automobilística, onde a 
produção é sincronizada com a demanda real dos clientes, evitando o acúmulo de estoques 
desnecessários. 
Imagem 1 
 
Fonte:IDPAC2023 
 
1.2 Kaizen: 
 
É um termo japonês que significa "melhoria contínua". É uma filosofia e metodologia 
de gestão que busca aprimorar os processos, produtos e serviços de uma organização de 
forma contínua e incremental. Baseia-se na ideia de que pequenas mudanças positivas 
realizadas de maneira consistente ao longo do tempo resultam em grandes melhorias no 
desempenho e na eficiência global da empresa. 
O Kaizen envolve a participação de todos os membros da organização, desde a alta 
administração até os funcionários de linha de produção. Ele incentiva o engajamento de 
todos na identificação de oportunidades de melhoria e na implementação de soluções. 
O objetivo final é criar uma cultura de melhoria contínua, onde a busca pela 
excelência seja uma prática diária. 
 
Vamos considerar um exemplo de aplicação do Kaizen em um setor de produção de 
uma fábrica de automóveis: 
Os funcionários identificam que o tempo gasto para transportar peças da área de 
armazenamento até a linha de montagem é excessivo, causando atrasos na produção. Eles 10
 
 
propõem uma mudança no layout da área de armazenamento, colocando as peças mais 
próximas da linha de montagem e implementando um sistema de transporte eficiente. 
Essa pequena alteração resulta em uma redução significativa no tempo de 
transporte, aumentando a produtividade geral da fábrica. 
Imagem 2 
 
Fonte: GifParts2022 
 
1.3 Lean Manufacturing: Eficiência e Eliminação de Desperdícios 
 
O Lean Manufacturing, também conhecido como Manufatura Enxuta, é uma 
abordagem de gestão que busca eliminar desperdícios e aumentar a eficiência nos 
processos de produção. 
Originado no Sistema Toyota de Produção, o Lean Manufacturing se tornou uma 
metodologia amplamente adotada em diversas indústrias ao redor do mundo. Neste texto, 
vamos explorar o conceito de Lean Manufacturing, fornecer um exemplo prático de 
aplicação. 
O Lean Manufacturing baseia-se em dois princípios fundamentais: criar valor e 
eliminar desperdícios. Ele visa criar valor ao fornecer produtos e serviços que atendam às 
necessidades dos clientes, enquanto busca a eliminação de atividades que não agregam 
valor ao processo. 
O Lean utiliza uma série de ferramentas e técnicas, como o mapeamento do fluxo de 
valor, o 5S (senso de organização, arrumação, limpeza, padronização e disciplina), o 
kanban e o just-in-time, para identificar e reduzir os oito tipos de desperdícios: 
superprodução, tempo de espera, transporte, excesso de processamento, inventário, 
movimento, defeitos e habilidades não utilizadas. 
Vamos considerar um exemplo de aplicação do Lean Manufacturing em uma 
indústria de móveis: 
Os gestores identificam que há uma grande quantidade de peças de mobiliário em 
estoque, ocupando espaço e gerando custos de armazenamento. Utilizando os princípios 
do Lean, eles adotam o just-in-time, estabelecendo uma produção sincronizada com a 
demanda real dos clientes. Com isso, a empresa consegue reduzir significativamente os 
estoques, minimizar os desperdícios e otimizar os processos produtivos, resultando em 
maior eficiência e redução de custos. 
Imagem 3 
 
 
Fonte: INDPARTS2022 
 
 11
 
 
1.4 Six Sigma: Excelência em Qualidade e Redução de Variações 
 
É uma metodologia de gestão que busca a excelência em qualidade e a redução de 
variações nos processos. 
Desenvolvido pela Motorola na década de 1980 e popularizado pela General Electric, 
o Six Sigma se tornou uma abordagem amplamente adotada por empresas em diversos 
setores. 
O Six Sigma é baseada em uma abordagem sistemática e orientada por dados para 
aprimorar a qualidade e reduzir defeitos nos processos. 
Seu objetivo é alcançar um desempenho quase perfeito, com uma taxa de defeitos 
extremamente baixa, de aproximadamente 3,4 por milhão de oportunidades. 
A metodologia utiliza uma combinação de ferramentas estatísticas, como análise de 
variação, gráficos de controle e análise de causa raiz, para identificar as fontes de variação 
e implementar melhorias significativas. 
Vamos considerar um exemplo de aplicação do Six Sigma em um processo de 
fabricação de produtos eletrônicos. 
A empresa identifica que há uma alta taxa de defeitos nos produtos finais, o que 
resulta em altos custos de retrabalho e insatisfaçãodo cliente. 
Utilizando o Six Sigma, a equipe de melhoria realiza um projeto DMAIC (Definir, 
Medir, Analisar, Melhorar e Controlar) para investigar as causas dos defeitos e implementar 
soluções. 
Por meio da análise de dados, identificam que uma determinada etapa do processo 
está causando a maior parte dos defeitos. Com base nessa descoberta, eles implementam 
melhorias no processo, treinam os operadores e estabelecem controles adequados. 
O resultado é uma redução significativa na taxa de defeitos, melhorando a qualidade 
dos produtos e reduzindo os custos. 
Imagem 4 
 
Fonte:Forpart2023 
 
1.5 A teoria das restrições: 
 
É uma abordagem de gestão que visa identificar e gerenciar as restrições que 
limitam a capacidade produtiva de um sistema. 
Ela foi desenvolvida por Eliyahu M. Goldratt na década de 1980 e é amplamente 
aplicada em diversos setores industriais. 
A Teoria das Restrições parte do princípio de que todo sistema possui um ou mais 
gargalos, ou seja, pontos de estrangulamento que limitam sua capacidade de produção. A 
metodologia propõe identificar essas restrições e concentrar os esforços de melhoria nelas, 
a fim de maximizar o desempenho global do sistema. 
A Teoria das Restrições utiliza a abordagem do "Pensamento de Sistemas" para 
entender a interdependência das partes do sistema e busca equilibrar o fluxo de materiais e 
informações de modo a otimizar a produtividade. 
Considere uma fábrica de automóveis que identifica que a pintura dos veículos é um 
gargalo em seu processo produtivo, resultando em atrasos na entrega aos clientes: 
Utilizando a Teoria das Restrições, a equipe de gestão analisa todo o fluxo de 
produção e identifica a pintura como a restrição principal. Eles implementam melhorias 
específicas nessa área, como a alocação de mais recursos e a redução do tempo de setup, 
a fim de aumentar a capacidade de pintura. Com isso, a fábrica consegue reduzir os 
atrasos na entrega, melhorando o desempenho do sistema como um todo. 
 
 
 12
 
 
Imagem 5 
 
Fonte:EMA2023 
 
1.6 O Material Requirements Planning (MRP), ou Planejamento de Requisitos 
de Materiais: 
 
É uma metodologia de gestão que auxilia as empresas a planejar e controlar de 
forma eficiente os materiais necessários para a produção. 
O MRP é amplamente utilizado em indústrias que possuem uma cadeia de 
suprimentos complexa e precisam garantir a disponibilidade adequada de matérias-primas 
e componentes. 
O MRP é um sistema que utiliza informações sobre a demanda de produtos finais, 
estoques existentes, tempos de lead time de fornecedores e estrutura de produtos para 
determinar as necessidades de materiais ao longo do tempo. 
Ele calcula as quantidades e os momentos adequados para solicitar a reposição de 
estoque, a fim de evitar a falta de materiais ou o excesso de estoque. O MRP ajuda a 
otimizar o fluxo de materiais na cadeia produtiva, minimizando custos de armazenagem e 
maximizando a eficiência dos processos de produção. 
Considere uma empresa de fabricação de eletrônicos que utiliza o MRP para 
planejar seus requisitos de materiais: 
Com base nas previsões de vendas e nas estruturas de produtos, o MRP calcula as 
quantidades e os momentos ideais para a compra de componentes eletrônicos. 
Por exemplo, se uma placa de circuito impresso possui um tempo de produção de 
três semanas e um tempo de entrega de fornecedor de duas semanas, o MRP garante que 
o pedido seja feito com cinco semanas de antecedência para evitar a falta de componentes. 
Dessa forma, a empresa mantém os níveis adequados de estoque, evita atrasos na 
produção e atende à demanda dos clientes de maneira eficiente. 
 
Imagem 6 
 
Fonte:FromParts2023 
 
1.7 O Enterprise Resource Planning (ERP), ou Planejamento de Recursos 
Empresariais: 
 
Um sistema integrado de gestão que permite a coordenação e o controle de diversos 
processos e recursos de uma organização. 13
 
 
O ERP é composto por um conjunto de módulos que abrangem áreas como 
finanças, contabilidade, compras, vendas, produção, recursos humanos, entre outros. 
O ERP é uma solução de software que integra diferentes departamentos e funções 
de uma empresa em um único sistema centralizado. 
Ele permite o compartilhamento de informações em tempo real e oferece uma visão 
abrangente e atualizada dos processos empresariais. 
O ERP ajuda a otimizar a gestão de recursos, melhorar a eficiência operacional, 
reduzir custos e tomar decisões estratégicas com base em dados precisos e confiáveis. 
Uma empresa de manufatura que implementa um sistema ERP para melhorar seus 
processos: 
Com o ERP, a empresa integra os departamentos de produção, estoque, compras, 
vendas e finanças em um único sistema. Isso permite um fluxo contínuo de informações, 
desde a geração de pedidos de compra até a entrega do produto final e a fatura ao cliente. 
O ERP fornece uma visão em tempo real dos estoques, prazos de produção, fluxo de 
caixa e desempenho financeiro. Com essas informações integradas, a empresa pode 
otimizar a produção, reduzir o tempo de ciclo, controlar os custos e tomar decisões mais 
informadas. 
Imagem 8 
 
Fonte:ProjectLine2023 
 
1.8 TQM (Total Quality Management) OU Excelência em Qualidade Total 
 
É uma abordagem de gestão focada na melhoria contínua da qualidade em todas as 
áreas e processos de uma organização. 
O TQM busca envolver todos os membros da empresa na busca pela excelência, 
buscando atender e superar as expectativas dos clientes. 
O Total Quality Management é uma filosofia de gestão que coloca a qualidade como 
uma responsabilidade de todos na organização. 
Ele enfatiza a importância de processos bem definidos, colaboração, melhoria 
contínua e satisfação do cliente. 
O TQM envolve a adoção de práticas e ferramentas como a análise de causa raiz, o 
controle estatístico de processos, o envolvimento dos funcionários e a busca por padrões 
de excelência. 
Considere uma empresa de serviços de consultoria que adota o TQM para melhorar 
seus processos e a qualidade dos serviços oferecidos: 
A empresa estabelece um sistema de gestão da qualidade baseado em padrões 
reconhecidos, como a norma ISO 9001. Os colaboradores são treinados em técnicas de 
melhoria contínua e incentivados a buscar soluções para problemas e aprimorar processos. 
A empresa também adota a prática de coletar feedback dos clientes e utilizar essas 
informações para aprimorar seus serviços. Com o TQM, a empresa consegue oferecer 
serviços de alta qualidade, melhorar a satisfação dos clientes e obter uma vantagem 
competitiva. 
 
 
 
 
 
 
 14
 
 
Imagem 8 
 
Fonte:LifeQI2023 
 
1.9 Agile Manufacturing, ou Manufatura Ágil: 
 
É uma abordagem de produção que enfatiza a adaptabilidade, flexibilidade e 
eficiência na resposta às demandas do mercado. 
Surge como uma evolução do conceito de Lean Manufacturing, buscando uma maior 
capacidade de resposta a mudanças rápidas e personalização dos produtos. 
Agile Manufacturing envolve a criação de sistemas de produção que são altamente 
adaptáveis e capazes de responder rapidamente às mudanças nas necessidades do 
mercado. 
Isso é alcançado através do uso de tecnologias avançadas, como automação 
flexível, robótica colaborativa e sistemas de manufatura inteligentes. 
O Agile Manufacturing também valoriza a colaboração e o trabalho em equipe, 
incentivando a comunicação e a tomada de decisão ágil. 
Exemplo: Uma empresa de fabricação de roupas adota o Agile Manufacturing para atender 
às demandas do mercado de moda em constante mudança. 
Ela implementa uma linha de produção flexível que permite rápida troca de produtos 
e personalização de acordo com as tendências atuais. Os funcionários são treinados em 
diferentes habilidades e podem se adaptar facilmente às mudanças de produtos. 
Além disso, a empresa utiliza tecnologias como impressão 3D e realidade 
aumentada para otimizar o processo de design e prototipagem. Com o Agile Manufacturing, 
a empresa pode atender às demandasdos clientes com rapidez, produzindo lotes menores 
e reduzindo o tempo de colocação no mercado. 
 
Imagem 9 
 
Fonte:LKD2023 
 
 
 
 
 
 
 15
 
 
 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS: 
 
 
CORRÊA, Henrique. L.; CORRÊA, Carlos. A. Administração de produção e operações: 
manufatura e serviços. 4ª Edição. São Paulo: Atlas, 2017. 
 
STEVENSON, W. J. Administração das operações de produção. 6. ed. Rio de Janeiro: 
LTC, 2001. 
 
WERKEMA, Maria Cristina Catarina. As ferramentas da qualidade no gerenciamento de 
processos. Belo Horizonte: Fundação Christiano Ottoni, 1995. 
 
 
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 
 
OHNO, T. O sistema Toyota de produção: além da produção em larga escala. Porto 
Alegre: Artmed, 1997. 
 
PAIVA, Ely Laureano; CARVALHO JR., J. M.; FENSTERSEIFER, J. E. Estratégia de 
produção e operações. Porto Alegre: Bookman, 2004. 
 
SHINGO, S. Sistemas de produção com estoque zero. Porto Alegre: Bookman, 1996. 
 
SLACK, Nigel.; Vantagem competitiva em manufatura. São Paulo: Atlas, 1993. 
 
WOMACK, J. P.; JONES, D. T. A mentalidade enxuta nas empresas. Rio de Janeiro: 
Campus, 1998. 
 
CAMPOS, V. Falconi. Gerenciamento da rotina do trabalho do dia a dia. 8. 
ed. Belo Horizonte: INDG Tecnologia e Serviços Ltda., 2004. 
 
CARVALHO, Marly M. e PALADINI, Edson P. (Coord.) Gestão da qualidade: 
teoria e casos. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005. 
 
CORRÊA, Henrique. L.; CORRÊA, Carlos. A. Administração de produção e 
operações: manufatura e serviços. 4ª Edição. São Paulo: Atlas, 2017. 
 
GARVIN, D. A. Gerenciando a qualidade. A visão estratégica e competitiva. 
Rio de Janeiro: Qualitymark, 2002. 
 
JURAN, J.M./ GRYNA, Frank M. Controle da Qualidade, Conceitos, 
Políticas e Filosofia da Qualidade. Vol.01, São Paulo: Makron Books, 1991. 
 
PALADINI, Edson Pachedo; Gestão da Qualidade: teoria e prática. 4° edição 
São Paulo: ATLAS, 2019 
 
SHIGUNOV NETO, Alexandre; CAMPOS, Letícia Mirella Fischer. Introdução 
à gestão da qualidade e produtividade: conceitos, história e ferramentas. Curitiba: 
Intersaberes, 2016. 168 p. 
 
STEVENSON, W. J. Administração das operações de produção. 6. ed. Rio 
de Janeiro: LTC, 2001. 
 
WERKEMA, Maria Cristina Catarina. As ferramentas da qualidade no gerenciamento de 
processos. Belo Horizonte: Fundação Christiano Ottoni, 1995. 
 16
 
 
SILVA, José Carlos Barbosa da. Gestão da Produção. São Paulo: Atlas, 2018. 
Artigo de periódico: 
SOUZA, Paulo Cesar. A aplicação do Lean Manufacturing na melhoria de processos 
produtivos. Revista de Gestão Industrial, v. 10, n. 2, p. 56-70, 2020. 
Artigo de conferência: 
ALMEIDA, Maria Luiza de; RIBEIRO, João Pedro. Aplicação do Kanban em um 
processo de produção. In: Congresso Brasileiro de Engenharia de Produção, 2021, Rio de 
Janeiro. Anais eletrônicos... Rio de Janeiro: UFRJ, 2021. p. 234-243. 
Dissertação de mestrado: 
CARVALHO, Ana Clara Santos. Implantação do Sistema de Gestão da Qualidade 
Total (TQM) em uma indústria automobilística. Dissertação (Mestrado em Engenharia de 
Produção) - Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2019. 
Site: 
INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, QUALIDADE E TECNOLOGIA. Guia de 
Implementação do Sistema de Gestão da Qualidade. Disponível em: 
http://www.inmetro.gov.br/qualidade/sgq/guia.asp. 
disponível em: 20 jun. 2023. 
https://abepro.org.br/biblioteca/tn_sto_212_257_26747.pdf 
disponível em 01/05/2023 
https://cenedcursos.com.br/meio-ambiente/principios-da-gestao-da-qualidade/ 
disponível em 16/06/2023 
https://www.linkedin.com/pulse/o-que-%C3%A9-qualidade-j%C3%A9ssica-s-
rocha?originalSubdomain=pt 
disponível em 18/06/2023 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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http://www.inmetro.gov.br/qualidade/sgq/guia.asp
https://abepro.org.br/biblioteca/tn_sto_212_257_26747.pdf
https://cenedcursos.com.br/meio-ambiente/principios-da-gestao-da-qualidade/
https://www.linkedin.com/pulse/o-que-%C3%A9-qualidade-j%C3%A9ssica-s-rocha?originalSubdomain=pt
https://www.linkedin.com/pulse/o-que-%C3%A9-qualidade-j%C3%A9ssica-s-rocha?originalSubdomain=pt
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Currículo do professor-autor: 
 
 
Pós Graduando em Engenharia de Segurança do Trabalho pela UNICA - Betim. Graduado em 
engenharia de Produção pela Faculdade de Sorocaba (2017). Graduado em Pedagogia pelo Instituto 
Federal Sul de Minas (2021). 
Com 18 anos de experiência na iniciativa privada, no setor público em processos fabris, segurança 
pública e educação. Trabalhou em organizações como Votorantim Metais; Mahle Componetes 
Automotores; SEJUSP MG. 
 
 
 
 
 
 https://www.linkedin.com/in/pyther-passos-4244915a/ 
 
 
 
 
 
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