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Fichamento_ Modelo BIM (1)

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Fichamento: Manual de BIM (Chuck Eastman, Paul Teicholz, Rafael Sacks, Kathleen Liston)
Disciplina: AUN04 – Modelo Bim (2023/2) 
Docentes: Alexandre Bessa Martins Alves
Nome do aluno
Ana Karolina Silva Costa
 
TÍTULO
Eastman, Chuck. Manual de Bim, Capitulo 5: Bim para Arquitetura e Engenheiros. Porto Alegre, 2014.
RESUMO DO CAPÍTULO
A Modelagem da Informação da Construção pode ser considerada uma transição significativa na prática de projeto. Pela automação parcial do detalhamento de modelos de uma edificação no nível da construção, o BIM redistribui a concentração de esforços, dando mais ênfase à fase de concepção do projeto.
Este capítulo examina o impacto do BIM no projeto a partir de quatro pontos de vista
O BIM dá suporte à integração e ao feedback para a tomada de decisões na fase de concepção do projeto. Modelagem ao nível da construção, que inclui detalhamento, especificações e estimativa de custos.
O capítulo é concluído com uma revisão das questões práticas que as empresas de projeto encontram quando tentam implementar o BIM em suas atividades, incluindo a seleção e avaliação de ferramentas BIM de autoria, treinamento, preparação do escritório, início um projeto BIM e planejamento futuro para novos papéis e serviços na direção dos quais uma empresa de projetos baseados em BIM deve evoluir. A Modelagem da Informação da Construção proporciona grandes desafios e oportunidades para firmas de projeto. Enquanto há claros benefícios econômicos para fabricantes no emprego da modelagem paramétrica 3D e interoperabilidade , os benefícios diretos nas etapas de projeto são de difícil mensuração. O desenvolvimento dessas novas capacidades e serviços e seu subsequente emprego para ganhar reconhecimento e servir como base para trabalhos novos e repetitivos é um caminho recomendado a todas as firmas de projeto, grandes ou pequenas.
 
LISTA DE CITAÇÕES 
· Em 1452, o arquiteto renascentista Leon Battista Alberti fez a distinção entre projeto arquitetônico e construção ao propor que a essência do projeto recai no processo do pensamento associado ao traçado de linhas no papel. Seu objetivo era diferenciar a tarefa intelectual do projeto da fabricação artesanal da construção.(Página 166 - 5.1. Intodução)
· O BIM também pode ser entendido como o equivalente conceituai a preparar modelos em escala de edifícios dentro de um ambiente virtual computacional 3D. Diferentemente de modelos físicos, modelos virtuais podem ser exatos em qualquer escala; eles são gravados e carregados na forma digital, podendo ser automaticamente detalhados e analisados de maneiras que não são possíveis com modelos físicos em escala. (Pagina 167 - 5.1. Introdução) 
· Este capítulo mostra como o BIM influencia toda a gama de atividades de projeto, desde os estágios iniciais de desenvolvimento de um empreendimento, lidando com a viabilidade e o projeto conceitual, até o desenvolvimento do projeto e detalhamento construtivo. Num sentido estrito, ele foca os serviços de projeto de edificações independentemente da maneira como esse papel seja realizado: conduzido por firmas autônomas de arquitetura ou engenharia; como parte de uma firma integrada de arquitetura e engenharia (AE) ou por meio de uma corporação com serviços internos de projeto. Dentro dessas variadas estruturas organizacionais, uma grande variedade de arranjos contratuais e organizacionais pode ser encontrada. (Pagina 167 - 5.1. Introdução)
· O projeto é a atividade em que a maior parte da informação sobre um empreendimento é inicialmente definida e em que a estrutura documental é organizada para a adição das informações em fases posteriores (Página 169 - 5.2. Escopo do Serviço de projeto)
· O diagrama enfatiza o impacto das decisões iniciais de projeto sobre a funcionalidade geral, custos e benefícios do empreendimento. A estrutura de honorários em alguns empreendimentos já está sendo alterada para refletir o valor de decisões tomadas durante o projeto básico e o esforço necessário diminuído para a produção de documentos para a construção. (Página 170 - 5.2. Escopo do Serviço de projeto)
· Vários empreendimentos imobiliários se iniciam em diferentes níveis de desenvolvimento da informação, incluindo a definição da função do edifício, seu estilo e método de construção. No ponto mais baixo do espectro do desenvolvimento da informação estão os edifícios comerciais, incluindo galpões e postos de gasolina, frequentemente chamados de "caixotões", e outros edifícios com propriedades funcionais bem definidas e com características de edifício fixas. Com esses, é requerido um desenvolvimento mínimo da informação, e o cliente costuma saber com antecedência o que vai ser entregue. (Página 170 - 5.2. Escopo do Serviço de projeto)
· Por algum tempo, firmas de arquitetura e estudantes expressaram um interesse na fabricação de edifícios usando materiais e formas não convencionais, seguindo a inspiração de Frank Gehry, Sir Norman Foster e outros. Esses empreendimentos envolvem níveis mais elevados do desenvolvimento da informação em um curto espaço de tempo, até que tal cladding ou práticas construtivas tornaram-se parte do arsenal de padrões e práticas convencionais. 
· Em empreendimentos com dados para função e construção bem definidos, a fase inicial pode ser abreviada ou omitida, e o projeto executivo e o projeto para construção passam a ser as tarefas principais. Em outros exemplos, viabilidade, anteprojeto e projeto básico podem ser fundamentais, quando maior custo e benefícios funcionais são determinados. Com tais empreendimentos, grandes estruturas de desembolso são justificadas. (Página 171 - 5.2. Escopo do Serviço de projeto)
· Serviços de projeto envolvem uma grande quantidade de questões técnicas que dizem respeito a vários sistemas prediais e diferentes tipos de edifícios, assim como os sistemas particulares requeridos por eles, como equipamentos para laboratórios ou materiais artificiais usados nos campos de estádios. (Página 171 - 5.2.2. Colaborações técnicas)
· Hoje, um conjunto adicional de colaboradores está se envolvendo com mais frequência nos estágios iniciais de projeto. São construtores e fabricantes candidatos à execução do empreendimento, formando as bases da execução projeto- -construção ou outro tipo de arranjo em equipe. Esses especialistas tratam de construtibilidade, aprovisionamento de materiais, programação de obras e assuntos similares. (Página 171 - 5.2.2. Colaborações técnicas)
· O primeiro ponto de vista trata do projeto conceituai (ou anteprojeto), como é comumente concebido. Ele envolve a geração do plano básico da edificação, sua volumetria e aparência geral, a determinação do local de implantação do edifício e sua orientação no terreno, sua estrutura, e como o empreendimento resolverá o programa básico da edificação. (Página 172 - 5.3. Uso do BIM no Processo de Elaboração de Projetos)
· O segundo ponto de vista trata do uso do BIM para projeto e análise dos sistemas prediais. Nesse caso, a análise deve ser entendida como o conjunto de operações para medir as flutuações de parâmetros físicos que podem ser esperados no edifício real. A análise abrange muitos aspectos funcionais do desempenho de um edifício, como integridade estrutural, controle de temperatura, ventilação, iluminação, circulação, acústica, distribuição e consumo de energia, abastecimento de água e esgoto sanitário, tudo sob uso variado ou sob carga externa.(Página 173 - 5.3. Uso do BIM no Processo de Elaboração de Projetos)
· O terceiro ponto de vista é o uso do BIM convencional no desenvolvimento de informação no nível da construção. Os softwares de modelagem de edifício incluem regras de colocação e composição que podem acelerar a geração da documentação padrão ou predefmida da construção. Eles fornecem a opção de acelerar o processo e aumentar a qualidade. (Página 173 - 5.3. Uso do BIM no Processo de Elaboração de Projetos)
· O quarto e último ponto de vista envolve integração de projeto e construção. No nível mais óbvio, esse ponto se aplica a um processo projeto-construçãobem integrado na construção convencional, facilitando a construção rápida e eficiente do edifício após o projeto, ou ainda em paralelo ao seu desenvolvimento. Ele enfatiza o crescimento da utilização de um modelo do edifício para uso direto na construção, permitindo entrada de informação para a modelagem no nível de produção. (Página 173 - 5.3. Uso do BIM no Processo de Elaboração de Projetos)
· Outras aplicações mantêm o foco na modelagem rápida 3D de espaços e envelopes dos edifícios. Produtos desse tipo são SketchUp® e o recém-difundido Architectural Studio®, da Autodesk. Essas ferramentas dão suporte à geração rápida de desenhos esquemáticos e renderização de modo a transmitir a essência do espaço e fachadas propostos. (Página 175 - 5.3.1. Anteprojeto e análises preliminares)
· Planejamento espacial envolve organização das necessidades espaciais definidas pelo cliente e sua expansão para incluir armazenamento, suporte, mecânica e outros espaços complementares. Em geral, essas aplicações retratam o programa espacial em duas formas: como uma série de itens em linha em uma planilha e como um diagrama de blocos mostrando a planta baixa proposta.(Página 176 - 5.3.1. Anteprojeto e análises preliminares)
· Para completar o que tem sido entendido como projeto básico, dois outros aspectos de um projeto também devem ser definidos: desenvolvimento do canteiro (incluindo condições existentes) e identificação de tipologias de cada um dos sistemas prediais. O desenvolvimento do canteiro envolve a implantação do edifício, elevação, definição de todos os contornos e melhorias do terreno e do solo, e o escopo geral do seu desenvolvimento. O uso do terreno é com frequência um aspecto importante de um anteprojeto geral. Algumas ferramentas de projeto BIM dão suporte ao planejamento do uso do solo, como listado na Tabela 2-1, e algumas ferramentas de análise ambiental suportam estudos do terreno, bem como da insolação e do vento. (Página 181 - 5.3.1. Anteprojeto e análises preliminares)
· Rumo ao fim da fase de projeto básico, o resultado dessas aplicações deve ser transferido para uma ferramenta geral de projeto BIM. De maneira ideal, tal intercâmbio seria fácil e bidirecional, permitindo análises simples ou gerações de formas complexas para serem revisadas e reavaliadas. No entanto, como observado anteriormente, mesmo na direção principal essa transferência ainda não é bem resolvida por ferramentas BIM existentes.(Página 182 - 5.3.1. Anteprojeto e análises preliminares)
· Nesta seção, examinamos questões gerais associadas à aplicação de análise e a métodos de simulação para o projeto. Primeiramente, focamos no uso de tais aplicações como parte do processo de avaliação normal de desempenho durante o detalhamento dos sistemas prediais nos estágios posteriores de projeto. Em contraste com aplicações anteriores, as aplicações nessa fase são complexas e normalmente operadas por especialistas de domínio técnico. Consideramos áreas de aplicação e alternativas de software existentes: algumas das questões relativas ao seu uso e à troca de informações; e métodos de integração e questões gerais relativas à colaboração. (Página 183 - 5.3.2. Projeto de Sistema Prediais e Análise/Simulação)
· Todos os edifícios devem satisfazer suas funções estruturais, de condicionamento ambiental, distribuição de água potável e coleta de esgoto sanitário, proteção contra incêndio, distribuição de eletricidade e outras forças, comunicações, e demais funções básicas. Enquanto cada uma dessas habilidades e dos sistemas requeridos para suportá-las podem ter sido identificados anteriormente, suas especificações para conformidade com normas técnicas, certificações e objetivos do cliente requerem definições mais detalhadas. (Página 183 - 5.3.2. Projeto de Sistema Prediais e Análise/Simulação)
· Uma interface efetiva entre ferramentas BIM e uma aplicação de análise/ simulação envolve pelo menos três aspectos: 1. Aplicação (e relações) de atributos específicos na ferramenta BIM consistente com aqueles requeridos para a análise. 2. Métodos de compilação de um modelo de dados analítico que contém abstrações apropriadas da geometria do edifício para que funcione como uma representação válida e exata da edificação para o software específico de análise. O modelo analítico que é abstraído do modelo físico BIM será diferente para cada tipo de análise. 3. Um formato de intercâmbio de arquivos que seja mutuamente aceito, visando a transferência de dados. Tais transferências devem manter associações entre o modelo de análise abstrato e o modelo físico BIM e incluir informação de ID para dar suporte a atualizações incrementais em ambos os lados do intercâmbio. (Página 184 - 5.3.2. Projeto de Sistema Prediais e Análise/Simulação)
· Enquanto o desempenho da envoltória de um edifício é óbvio e atrelado ao seu projeto e construção, edifícios também são construídos para hospedarem serviços de saúde, negócios, transporte, educação, entre outras funções. O espaço construído pode contribuir para o funcionamento eficiente das operações a que é destinado, que são óbvias no caso de edifícios industriais, nos quais o leiaute de operações é bem compreendido para que haja eficiência no processo produtivo. (Página 187 - 5.3.2. Projeto de Sistema Prediais e Análise/Simulação)
· Enquanto programas para análise e simulação tentam prever vários tipos de comportamento do edifício, a estimativa de custos envolve um tipo de análise e previsão diferente. Como as análises prévias, ela precisa ser aplicável a diferentes níveis de desenvolvimento de projeto, tirando vantagem da informação disponível e assumindo pressupostos normativos relativos ao que está faltando. (Página 189 - Projeto de Sistema Prediais e Análise/Simulação)
· Durante a fase de projeto, o trabalho colaborativo é realizado entre as equipes de projeto, os consultores de engenharia e os especialistas técnicos. Esse trabalho consultivo envolve o fornecimento de informações apropriadas relativas ao projeto do empreendimento, seu uso e contexto para que tais especialistas procedam com a revisão e o recebimento de feedback/ avisos/ solicitações de alterações, etc. (Página 189 - Projeto de Sistema Prediais e Análise/Simulação)
· O fluxo bidirecional requer preparação especial da ferramenta de projeto BIM e da ferramenta de análise que o recebe. Para compatibilizar objetos alterados que foram recebidos de volta da aplicação de análise, um identificador único de objeto deve ser gerado pela aplicação de projeto a fim de ser conduzido à aplicação de análise e retornado com o conjunto de dados atualizado. A ferramenta de projeto BIM deve gerar os identificadores para os objetos que serão passados de volta ou para frente. Estes são então compatibilizados na aplicação de projeto de acordo com os identificadores dos objetos existentes para determinar quais objetos foram modificados, criados ou deletados. (Página 192 - Projeto de Sistema Prediais e Análise/Simulação)
· Os projetistas podem conduzir o desenvolvimento de um modelo em nível de construção em pelo menos duas maneiras diferentes: 1. Como concebido tradicionalmente, o modelo do edifício é um projeto detalhado que expressa a intenção do projetista e do cliente. Nesse ponto de vista, espera-se que os construtores desenvolvam seus próprios modelos de construção e documentos independentes. 2. Como um modelo parcialmente detalhado a ser melhorado para uso em todos os aspectos da construção, planejamento e fabricação. Nessa visão, o modelo de projeto é o ponto inicial para a elaboração pela equipe de construção. (Página 196 - 5.3.3. Modelos do edifício em nível de construção)
· Um dos maiores benefícios no que diz respeito à produtividade associada ao BIM está na área de projeto e contratação de instalação de ar-condicionado, instalações elétricas e hidráulicas. Nos métodos tradicionais de construção, arquitetos e consultores ligados a essa área definem tais sistemas de maneira lógica em termos de componentes e leiaute geral (usando linhas de centro aproximadas). Um leiautedetalhado de fabricação é deixado para que subempreiteiros possam completar cada respectivo sistema. (Página 198 - 5.3.3. Modelos do edifício em nível de construção)
· A alternativa é "arrastar" simultaneamente projetos 3D detalhados para todos os sistemas usando BIM para colaboração e confiando na construção virtual do edifício no computador antes que seja construído sobre o terreno. Isso permite um grau muito maior de pré-fabricação e pré-montagem de unidades de sistemas integrados. (Página 198 - 5.3.3. Modelos do edifício em nível de construção)
· Na prática, cada sistema predial pode ser organizado separadamente, compartilhando apenas a geometria 3D de referência com outros sistemas para servir como guia. Isso funciona bem, permitindo uma organização coordenada a ser gerenciada sem a necessidade de interoperabilidade para a completa edição. A ferramenta hospedeira de projeto BIM e as aplicações especializadas de projeto dos sistemas prediais requerem uma geometria efetiva de referência para importar (e exportar) os leiautes do sistema que serão usados por fabricantes para guiar a produção de seus detalhes. (Página 199 - 5.3.3. Modelos do edifício em nível de construção)
· Com o desenvolvimento do BIM e sua capacidade de geração de relatórios, uma vez que as restrições legais no formato de desenhos são eliminadas, surgem opções que podem melhorar ainda mais a produtividade do projeto e construção. Fabricantes que já adotaram ferramentas BIM estão desenvolvendo novos leiautes de geração de desenhos e relatórios que servem melhor a propósitos específicos. Estes se aplicam não somente à dobra de armaduras de concreto armado e orçamentos de materiais, mas também a desenhos de leiaute que tiram vantagens da modelagem 3D de ferramentas BIM. (Página 201 - 5.3.3. Modelos do edifício em nível de construção)
· Para piorar a situação, a complexidade dos edifícios modernos transformou a manutenção da consistência entre o crescente conjunto de desenhos em uma tarefa extremamente desafiadora, mesmo com o uso de desenhos computadorizados e sistemas de controle de documentos. A probabilidade de erros, com intenção ou a partir de inconsistências, cresce vertiginosamente à medida que mais informações detalhadas são fornecidas. (Página 203 - 5.3.3. Modelos do edifício em nível de construção).
· Nos novos métodos de prática esboçados anteriormente, a separação entre modelo de projeto e modelo de fabricação é bastante reduzida e muitas vezes conduzida em tempos paralelos. Independentemente de como for realizado, o arranjo final resulta em dois modelos de sistemas prediais: representando o projeto (pretendido) e usado para coordenar todos os sistemas, e modelos de fabricação de sistemas específicos que capturam o projeto de produção e detalhamentos necessários para fabricação e construção do edifício. (Página 204 - 5.3.5. Modelos do edifício em nível de construção)
· BIM envolve a definição de um edifício como um conjunto composto de objetos. Ferramentas de projeto BIM fornecem diferentes bibliotecas predefinidas de objetos com geometria fixa e paramétrica. Estes são objetos genéricos baseados em padrões herdados da prática da construção, que são apropriados para projetos ... preliminares (veja a Tabela 2-1). A medida que um projeto é desenvolvido, as definições de um objeto se tornam mais específicas, elaboradas com desempenhos esperados, como energia, som, custos, etc. (Página 206- 5.4. Modelos de Elementos do Edificio e Biblioteca)
· Já foi dito que bibliotecas BEM referenciarão informações úteis em uma gama de contextos e aplicações por meio da entrega e da manutenção ao longo do ciclo de vida de um empreendimento. O desenvolvimento e a administração de BEMs introduzem novos desafios para firmas de arquitetura, engenharia e construção (AEC), em função do grande número de objetos, montagens e família de objetos que precisam ser estruturados para acesso, possivelmente envolvendo escritórios de múltiplas locações. (Página 207 - 5.4. Modelos de Elementos do Edificio e Biblioteca)
· Portais públicos e privados estão emergindo no mercado. Portais públicos fornecem conteúdo e promovem a comunidade por meio de fóruns e índices para recursos, blogs, etc. As ferramentas de conteúdo suportam navegação hierárquica, buscas, download, e, em alguns casos, upload de arquivos BEM. Portais privados possibilitam compartilhamento de objetos entre firmas e seus pares que concordam em juntar-se para compartilhamentos sob o controle de um servidor de acesso e gerência. (Página 208 - 5.4. Modelos de Elementos do Edificio e Biblioteca)
· Bibliotecas privadas são pacotes de softwares para computadores projetados para administrar conteúdos BEM e integrá-los ao sistema de administração de arquivos do usuário. Eles automatizam o carregamento de BEMs em uma biblioteca independente a partir de uma ferramenta BIM, como o Revit, ou o próprio sistema de arquivos do usuário ou ainda uma rede corporativa. Eles fornecem taxonomia para classificação e definição de entrada de um conjunto de propriedades e, mais tarde, para buscas e inspeções para recuperações. (Página 211 - 5.4. Modelos de Elementos do Edificio e Biblioteca)
· O movimento da representação base do projeto de um edifício a partir de um conjunto de desenhos (mesmo que produzidos digitalmente) para um modelo de edifício tem muitos benefícios diretos potenciais: desenhos automaticamente consistentes, identificação e remoção de interferências espaciais, preparação da lista de materiais automática e precisa, suporte melhorado à análise, aplicações de custos e cronogramas, entre outros. (Página 212 - 5.5. Considerações na adoção para a prática de projeto)
· O BIM oferece o potencial de tornar realidade novos benefícios, mas eles não são gratuitos. O desenvolvimento de um modelo 3D, especialmente um que inclua informações que deem suporte a análises e facilitem a fabricação, envolve mais decisões e incorpora mais esforços que o conjunto atual de documentos da construção. Considerando o inevitável custo adicional da implementação de novos sistemas, o retreinamento de pessoal e o desenvolvimento de novos procedimentos, é fácil assumir que os benefícios podem parecer não valer a pena. A maioria das empresas que tomaram esses passos, porém, descobriu que os significativos custos iniciais associados ao resultado da transição trazem benefícios de produtividade no nível da documentação do edifício. Até mesmo a transição inicial para a produção consistente de desenhos a partir de um modelo vale a pena. (Página 212 - 5.5. Considerações na adoção para a prática de projeto)
· Uma maneira de avaliar indiretamente os benefícios de uma tecnologia como BIM na produção reside na redução de erros, que são facilmente seguidos pelo número de exigências por informações (RFls) e pedidos de alterações ( COs) em um empreendimento. (Página 214 - 5.5. Considerações na adoção para a prática de projeto)
· O segundo passo é estimar o ganho de produtividade da nova tecnologia; nesse caso, o BIM. Separadamente da evolução das figuras de produtividade fornecidas por vários implementadores BIM (Autodesk, 2004), há poucos dados disponíveis nas firmas de projeto que já tenham adotado BIM ou mesmo na literatura de pesquisa disponível. (Página 214 - 5.5. Considerações na adoção para a prática de projeto)
· O último passo é calcular os custos de adoção do investimento. O maior custo será o de tempo de treinamento de pessoal, o qual deveria incluir custos diretos por tempo gasto e o custo relativo à "curva de aprendizado" da produtividade inicialmente reduzida à medida que as pessoas aprendem a usar as novas ferramentas. Custos de hardware e software podem ser estimados em consulta com um implementador BIM. (Página 215 - 5.5. Considerações na adoção para a prática de projeto)
· BIM é, de fato, um novo ambiente da tecnologia da informação, o qual requer treinamento, configuração de sistemas, configuração de modelos para documentos e bibliotecas e adaptação para revisão de projetos e procedimentos de aprovação, frequentemente combinadoscom novas práticas de negócios.(Página 215 - 5.5. Considerações na adoção para a prática de projeto)
· O treinamento normalmente começa com um ou um pequeno número de especialistas da tecnologia da informação que planejam um plano para configurações de sistema e introduzem um programa de treinamento para o restante da firma. Configurações de sistema incluem seleção de hardware (ferramentas BIM demandam estações de trabalho eficientes), configurações de servidor, configurações de impressoras e plotters, acesso à rede, integração com relatórios e contabilidade do empreendimento, configuração de bibliotecas (descrita na seção 5.4.1), e outras questões relativas aos sistemas específicos da companhia. (Página 215 - 5.5. Considerações na adoção para a prática de projeto)
· O maior desafio na implementação de novas tecnologias de projeto é a transição intelectual a fim de levar à adoção de novas práticas por líderes seniores. O pessoal sênior, frequentemente parceiros, possui décadas de experiências com clientes, procedimentos para desenvolvimento de projetos, planejamento de projeto e construção, e administração de empreendimentos que representam parte do cerne da propriedade intelectual em uma firma de sucesso. O desafio é envolvê- -los na transição de um modo que os permita realizar suas próprias experiências e também as novas potencialidades que o BIM tem a oferecer. (Página 217 - 5.6. CONTRATAÇÃO E ALTERAÇÃO DE PESSOAL NAS FIRMAS DE PROJETO)
· Os serviços de projeto têm sido oferecidos a certo preço por serviços prestados, proporcional aos custos da construção. O conjunto final da documentação da construção define o projeto ao nível necessário para ofertas competitivas, estimativa de custos e intenção do projeto. Formas de contrato atualmente definidas pela AIA (Instituto dos Arquitetos Americanos) (AIA, 1994) idealizam o limite de responsabilidade do projetista por questões reais da construção, passando-a para o construtor. Por outro lado, houve algumas explorações de arquitetos para fornecer administrações prediais e outros serviços subalternos para capturar mais dos valores latentes nos desenhos arquitetônicos (Demkin, 2001). (Página 219 - 5.7. NOVAS OPORTUNIDADES CONTRATUAIS EM PROJETO)
PALAVRAS-CHAVE
BIM - ARQUITETURA - ARQUIVO - PROJETOS - EMPREENDIMENTO
 
CONSIDERAÇÕES
 Nos novos métodos de prática esboçados anteriormente, a separação entre modelo de projeto e modelo de fabricação é bastante reduzida e muitas vezes conduzida em tempos paralelos. Ferramentas de projeto BIM fornecem diferentes bibliotecas predefinidas de objetos com geometria fixa e paramétrica. O desenvolvimento de um modelo 3D, especialmente um que inclua informações que deem suporte a análises e facilitem a fabricação, envolve mais decisões e incorpora mais esforços que o conjunto atual de documentos da construção. Separadamente da evolução das figuras de produtividade fornecidas por vários implementadores BIM , há poucos dados disponíveis nas firmas de projeto que já tenham adotado BIM ou mesmo na literatura de pesquisa disponível. Os serviços de projeto têm sido oferecidos a certo preço por serviços prestados, proporcional aos custos da construção. O conjunto final da documentação da construção define o projeto ao nível necessário para ofertas competitivas, estimativa de custos e intenção do projeto.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Eastman, Chuck. Manual de Bim, Capitulo 5: Bim para Arquitetura e Engenheiros. Porto Alegre, 2014.

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