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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE ARQUITETURA E URBANISMO DISCIPLINA: TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO Coordenador: Giovana Paiva CENTRO EDUCACIONAL ALFA Autor: Alexandre Pereira Vieira Orientador: Ronald De Góes Natal – RN Junho/2001 SUMÁRIO INTRODUÇÃO 1 REFERENCIAL TEÓRICO CONCEITUAL 3 HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO NO BRASIL 4 Do período Jesuítico aos dias atuais 4 ESTUDO DE CASOS 20 Considerações iniciais 20 Colégio 7 de Setembro – Fortaleza 22 Acadêmia Fortaleza – Fortaleza 23 Escola Técnica Federal do Rio Grande do Norte – Mossoró 25 METODOLOGIA 31 MEMORIAL JUSTIFICATIVO 34 Justificativa para escolha do tema 35 Localização e delimitação da área de estudo 35 MEMORIAL DESCRITIVO 39 PROPOSTA 40 Programação 40 Funcionalidade e habitabilidade 40 Flexibilidade 40 Simplicidade construtiva 40 CLIENTELA 41 ESTRUTURA FUNCIONAL DO PRÉDIO ESCOLAR 43 Considerações gerais sobre os diversos agrupamentos 43 Direção/administração 43 Apoio pedagógico 44 Vivência 44 Serviços gerais 45 PROGRAMA DE NECESSIDADES 47 HISTOGRAMAS E MATRIZ 51 Histograma geral 51 Fluxograma geral 52 Diagrama de distribuiição e fluxos 53 Histograma Administração e Apoio ao estudante 54 Histograma Apoio Pedagógico 55 Histograma Apoio Técnico e Vivência 56 Matriz de inter-relações 57 IMPLANTAÇÃO 58 PARTIDO ARQUITETÔNICO 62 SISTEMA ESTRUTURAL 66 MOBILIÁRIO ESCOLAR 68 ESPECIFICAÇÕES DE MATERIAIS 71 NORMAS DO CORPO DE BOMBEIROS 73 CÁLCULO DO VOLUME DAS CAIXAS D’AGUA 73 ILUSTRAÇÕES 74 PERSPECTIVA GERAL DO PROJETO 75 PLANTA-BAIXA E IMPLANTAÇÃO 76 COBERTURA E IMPLANTAÇÃO 77 CRÉDITO DAS FOTOS E ILUSTRAÇÕES 78 BIBLIOGRAFIA 79 ANEXOS 80 APRESENTAÇÃO O presente trabalho trata-se de um relatório para o anteprojeto de uma Escola de ensino infantil, fundamental e médio, na cidade de Mossoró – RN desenvolvido durante o ano de 2001 na disciplina Trabalho Final de Graduação do curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, tendo como autor, o aluno graduando Alexandre Pereira Vieira e orientador, o professor e arquiteto, Ronald de Góes. AGRADECIMENTOS Agradeço a Deus; A meus país pelo carinho, formação, incentivo moral e material sem a qual este trabalho não teria sido realizado; Ao amigo e orientador, professor e arquiteto Ronald de Góes, pela competência, profissionalismo, incentivo e amizade; A toda minha família que acreditam neste sonho em especial a meu tio Pedro, antes de tudo um amigo; Aos amigos que caminharam juntos esta jornada, em especial, Roberto, Lindeberg, Elierton, Geová, Jacira, Antônio Helder e Rodrigo; A ken e Loriana Stucky, por acreditarem e incentivarem a realização desse trabalho; Meu agradecimento especial vai para Zilma, Zuleide, Irmã Zelândia e Irmã Dulcina, educadoras tão importantes na minha vida; E a todas as pessoas que de alguma forma contribuíram com minha formação pessoal. “A gratidão é a memória do coração” Antistenes INTRODUÇÃO O Centro Educacional Alfa é uma entidade sem fins lucrativos e de direito privado, fundada em Mossoró no ano 2000. Uma empresa interessada na educação e no desenvolvimento significativo do homem e conseqüentemente da sociedade. Isso, através do ensino e construção de conhecimentos científicos e dos valores sociais e espirituais. Com objetivos e metas bem estabelecidos, o Alfa caminha rumo à concretização dos seus alvos, no ousado desejo de ser um dia, um dos maiores e melhores centros de Educação na cidade de Mossoró. Como pessoa jurídica, se encontra em processo de reconhecimento junto aos órgãos competentes da educação do Estado do Rio Grande do Norte. Está situado, provisoriamente, à rua Martins Júnior, 288 no Planalto 13 de maio na referida cidade, mas com projeção futurística para a construção de um campus avançado e moderno. Funcionando, inicialmente, em um expediente matutino, oferecendo educação infantil, e conta até o momento com o pré-escolar e as duas primeiras séries do ensino fundamental. Atua, hoje, com sete funcionários remunerados e vários voluntários. Pessoas que acreditam e investem no futuro deste sonho. Sua proposta pedagógica chama a atenção pela ênfase dada à pessoa e à sociedade. Considerando o homem como ser ativo no meio. Capaz de recriar e criar, numa constante troca. Isso, sem ignorar a importância dos conhecimentos científicos, sem reduzir conteúdos e nem deixar de apresentar suas novidades. O Alfa acredita na educação do homem como um todo, ou seja, físico, intelectual e espiritual, entendendo desta forma que, assim se pode tocar a sociedade, para o melhor. Trabalhando com qualidade, e apostando em áreas como: O ensino religioso (essencialmente bíblico), a música, língua estrangeira e artes. Com seus valores bem definidos e a coragem para enfrentar o amanhã, o Alfa trabalha. Aprimorando cada vez mais sua metodologia, considerando os valores e observando sua filosofia. Ele avança, passo a passo, confiando que, com dignidade, seriedade e compromisso, o Centro Educacional Alfa figurará, num futuro breve, como um referencial na educação mossoroense. Nossa contribuição como profissional neste processo, consiste na elaboração de um anteprojeto para as futuras instalações do Centro Educacional Alfa. Nosso primeiro passo neste procedimento foi a elaboração de um referencial teórico conceitual, destacando visitas a instituições educacionais na cidade de Mossoró e Fortaleza. Nosso objetivo nesta primeira etapa foi a aquisição de conhecimentos teórico principalmente no que diz respeito as soluções arquitetônicas adotadas por estas diversas instituições. Destacamos ainda a elaboração de um referencial bibliográfico indispensável a elaboração deste tema e a consulta e análise de projetos em literaturas específicas. Numa etapa posterior definimos o programa de necessidades matriz de relacionamento e diagramas correspondentes ao nosso tema Por último, partimos para elaboração de estudos preliminares e finalmente para elaboração de anteprojeto e sua memória descritiva relacionando as diversas características e soluções adotadas nesta proposta. REFERENCIAL TEÓRICO CONCEITUAL HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO NO BRASIL PERÍODO JESUÍTICO (1549 - 1759) A Companhia de Jesus foi fundada por Inácio de Loiola e um pequeno grupo de discípulos, na Capela de Montmartre, em Paris, em 1534, com objetivos catequéticos, em função da Reforma Protestante e a expansão do luteranismo na Europa. Os primeiros jesuítas chegaram ao território brasileiro em março de 1549 juntamente com o primeiro governador-geral, Tome de Souza. Comandados pelo Padre Manoel de Nóbrega, quinze dias após a chegada edificaram a primeira escola elementar brasileira, em Salvador, tendo como mestre o Irmão Vicente Rodrigues, contando apenas 21 anos. Irmão Vicente tornou-se o primeiro professor nos moldes europeus e durante mais de 50 anos dedicou-se ao ensino e a propagação da fé religiosa. No Brasil os jesuítas se dedicaram a pregação da fé católica e ao trabalho educativo. Perceberam que não seria possível converter os índios à fé católica sem que soubessem ler e escrever. De Salvador a obra jesuítica estendeu-se para o sul e em 1570, vinte e um anos após a chegada, já era composta por cinco escolas de instrução elementar (Porto Seguro, Ilhéus, São Vicente, Espírito Santo e São Paulo de Piratininga) e três colégios (Rio de Janeiro, Pernambuco e Bahia). Todas as escolas jesuítas eram regulamentadas por um documento, escrito por Inácio de Loiola, o Ratio atque Instituto Studiorum, chamado abreviadamente de Ratio Studiorum. Os jesuítas não se limitaramao ensino das primeiras letras; além do curso elementar eles mantinham os cursos de Letras e Filosofia, considerados secundários, e o curso de Teologia e Ciências Sagradas, de nível superior, para formação de sacerdotes. No curso de Letras estudava-se Gramática Latina, Humanidades e Retórica; e no curso de Filosofia estudava-se Lógica, Metafísica, Moral, Matemática e Ciências Físicas e Naturais. Os que pretendiam seguir as profissões liberais iam estudar na Europa, na Universidade de Coimbra, em Portugal, a mais famosa no campo das ciências jurídicas e teológicas, e na Universidade de Montpellier, na França, a mais procurada na área da medicina. Com a descoberta os índios ficaram à mercê dos interesses alienígenas: as cidades desejavam integrá-los ao processo colonizador; os jesuítas desejavam convertê- los ao cristianismo e aos valores europeus; os colonos estavam interessados em usá-los como escravos. Os jesuítas então pensaram em afastar os índios dos interesses dos colonizadores e criaram as reduções ou missões, no interior do território. Nestas Missões, os índios, além de passarem pelo processo de catequização, também são orientados ao trabalho agrícola, que garantiam aos jesuítas uma de suas fontes de renda. As Missões acabaram por transformar os índios nômades em sedentários, o que contribuiu decisivamente para facilitar a captura deles pelos colonos, que conseguem, às vezes, capturar tribos inteiras nestas Missões. Os jesuítas permaneceram como mentores da educação brasileira durante duzentos e dez anos, até 1759, quando foram expulsos de todas as colônias portuguesas por decisão de Sebastião José de Carvalho, o marquês de Pombal, primeiro-ministro de Portugal de 1750 a 1777. No momento da expulsão os jesuítas tinham 25 residências, 36 missões e 17 colégios e seminários, além de seminários menores e escolas de primeiras letras instaladas em todas as cidades onde havia casas da Companhia de Jesus. A educação brasileira, com isso, vivenciou uma grande ruptura histórica num processo já implantado e consolidado como modelo educacional. PERÍODO POMBALINO (1760 - 1807) Com a expulsão saíram do Brasil 124 jesuítas da Bahia, 53 de Pernambuco, 199 do Rio de Janeiro e 133 do Pará. Com eles levaram também a organização monolítica baseada no Ratio Studiorum. Pouca coisa restou de prática educativa no Brasil. Continuaram a funcionar o Seminário episcospal, no Pará, e os Seminários de São José e São Pedro, que não se encontravam sob a jurisdição jesuítica; a Escola de Artes e Edificações Militares, na Bahia; e a Escola de Artilharia, no Rio de Janeiro. Os jesuítas foram expulsos das colônias por Sebastião José de Carvalho e Melo, o Marquês de Pombal, primeiro-ministro de Portugal de 1750 a 1777, em função de radicais diferenças de objetivos. Enquanto os jesuítas preocupavam-se com o proselitismo e o noviciado, Pombal pensava em reerguer Portugal da decadência que se encontrava diante de outras potências européias da época. A educação jesuítica não convinha aos interesses comerciais emanados por Pombal. Ou seja, se as escolas da Companhia de Jesus tinham por objetivo servir aos interesses da fé, Pombal pensou em organizar a escola para servir aos interesses do Estado. De todo esse período sobressaíram-se a criação, no Rio de Janeiro, de um curso de estudos literários e teológicos, em julho de 1776, e do Seminário de Olinda, em 1798, por Dom Azeredo Coutinho, governador interino e bispo de Pernambuco. O Seminário de Olinda O resultado da decisão de Pombal foi que, no princípio do século XIX (anos 1800...), a educação brasileira estava reduzida a praticamente nada. O sistema jesuítico foi desmantelado e nada que pudesse chegar próximo deles foi organizado para dar continuidade a um trabalho de educação. Esta situação somente sofreu uma mudança com a chegada da família real ao Brasil em 1808. PERÍODO JOANINO (1808 - 1821) Em 1808 é fundado uma escola de educação, onde se ensinavam as línguas portuguesa e francesa, Retórica, Aritmética, Desenho e Pintura. O Imperador D. João VI funda a nossa primeira biblioteca, desfazendo-se de seus próprios livros (60.000 volumes). É criada neste mesmo ano a Academia Militar. Depois de alguns anos A biblioteca real é franqueada a população, torna-se então, nossa primeira biblioteca pública. Em 1816 é criada a Escola Real de Ciências, Artes e Ofícios. Em 1818 surge um curso de desenho com o objetivo de "beneficiar muitos ramos da indústria". É criado também o Museu Nacional no Rio de Janeiro. A Escola Real de Ciências, Artes e Ofícios muda para Real Academia de Pintura, Escultura e Arquitetura Civil e depois para Academia de Artes no ano de 1820. PERÍODO IMPERIAL (1821 - 1889) Em 1820 o povo português mostra-se descontente com a demora do retorno da Família Real e inicia a Revolução Constitucionalista, na cidade do Porto. Isto apressa a volta de D. João VI a Portugal em 1821. Em 1822, a 7 de setembro, seu filho D. Pedro I declara a Independência do Brasil e, inspirada na Constituição francesa, de cunho liberal, em 1824 é outorgada a primeira Constituição brasileira. O Art. 179 desta Lei Magna dizia que a "instrução primária e gratuita para todos os cidadãos". Em 1823, na tentativa de se suprir a falta de professores institui-se o Método Lancaster, ou do "ensino mútuo", onde um aluno treinado (decurião) ensina um grupo de dez alunos (decúria) sob a rígida vigilância de um inspetor. Em 1826 um Decreto institui quatro graus de instrução: Pedagogias (escolas primárias), Liceus, Ginásios e Academias. E, em 1827 um projeto de lei propõe a criação de pedagogias em todas as cidades e vilas, além de prever o exame na seleção de professores, para nomeação. Propunha ainda a abertura de escolas para meninas. Em 1834 o Ato Adicional à Constituição dispõe que as províncias passariam a ser responsáveis pela administração do ensino primário e secundário. Graças a isso, em 1835, surge a primeira escola normal do país em Niterói. Se houve intenção de bons resultados não foi o que aconteceu, já que, pelas dimensões do país, a educação brasileira se perdeu mais uma vez, obtendo resultados insatisfatórios. Em 1880 o Ministro Paulino de Souza lamenta o abandono da educação no Brasil, em seu relatório à Câmara. Em 1882 Ruy Barbosa sugere a liberdade do ensino, o ensino laico e a obrigatoriedade de instrução, obedecendo as normas emanadas pela Maçonaria Internacional. Em 1837, onde funcionava o Seminário de São Joaquim, na cidade do Rio de Janeiro, é criado o Colégio Pedro II, com o objetivo de se tornar um modelo pedagógico para o curso secundário. Efetivamente O Colégio Pedro II não conseguiu se organizar até o fim do Império para atingir tal objetivo. Até a Proclamação da República, em 1889 praticamente nada se fez de concreto pela educação brasileira. PERÍODO DA PRIMEIRA REPÚBLICA 1889 – 1930 A República proclamada adota o modelo político americano baseado no sistema presidencialista. Na organização escolar percebe-se influência da filosofia positivista. A Reforma de Benjamin Constant tinha como princípios orientadores a liberdade e laicidade do ensino, como também a gratuidade da escola primária. Estes princípios seguiam a orientação do que estava estipulado na Constituição brasileira. Uma das intenções desta Reforma era transformar o ensino em formador de alunos para os cursos superiores e não apenas preparador. Outra intenção era substituir a predominância literária pela científica. Esta Reforma foi bastante criticada: pelos positivistas, já que não respeitava os princípios pedagógicos de Comte; pelos que defendiam a predominância literária, já que o que ocorreu foi o acréscimo de matérias científicas às tradicionais, tornando o ensino enciclopédico. É importante saber que o percentual de analfabetos no ano de 1900, segundo o Anuário Estatísticodo Brasil, do Instituto Nacional de Estatística, era de 75%. O Código Epitácio Pessoa, de 1901, inclui a lógica entre as matérias e retira a biologia, a sociologia e a moral, acentuando, assim, a parte literária em detrimento da científica. A Reforma Rivadávia Correa, de 1911, pretendeu que o curso secundário se tornasse formador do cidadão e não como simples promotor a um nível seguinte. Retomando a orientação positivista, prega a liberdade de ensino, entendendo-se como a possibilidade de oferta de ensino que não seja por escolas oficiais, e de freqüência. Além disso prega ainda a abolição do diploma em troca de um certificado de assistência e aproveitamento e transfere os exames de admissão ao ensino superior para as faculdades. Os resultados desta Reforma foram desastrosos para a educação brasileira. A Reforma de Carlos Maximiliano, em 1915, surge em função de se concluir que a Reforma de Rivadávia Correa não poderia continuar. Esta reforma reoficializa o ensino no Brasil. Num período complexo da História do Brasil surge a Reforma João Luiz Alves que introduz a cadeira de Moral; e Cívica com a intenção de tentar combater os protestos estudantis contra o governo do presidente Arthur Bernardes. A década de vinte foi marcada por diversos fatos relevantes no processo de mudança das características políticas brasileiras. Foi nesta década que ocorreu o Movimento dos 18 do Forte (1922), a Semana de Arte Moderna (1922), a fundação do Partido Comunista (1922), a Revolta Tenentista (1924) e a Coluna Prestes (1924 a 1927). Além disso, no que se refere à educação, forma realizadas diversas reformas de abrangência estadual, como a de Lourenço Filho, no Ceará, em 1923, a de Anísio Teixeira, na Bahia, em 1925, a de Francisco Campos e Mário Casassanta, em Minas, em 1927, a de Fernando de Azevedo, no Distrito Federal (atual Rio de Janeiro), em 1928 e a de Carneiro Leão, em Pernambuco, em 1928. O clima desta década propiciou a tomada do poder por Getúlio Vargas, candidato derrotado nas eleições por Julio Prestes, em 1930. A característica tipicamente agrária do país e as correlações de forças políticas vão sofrer mudanças nos anos seguintes o que trará repercussões na organização escolar brasileira. A ênfase literária e clássica de nossa educação tem seus dias contados. PERÍODO DA SEGUNDA REPÚBLICA (1930 - 1937) A década de 1920, marcada pelo confronto de idéias entre correntes divergentes, influenciadas pelos movimentos europeus, culminou com a crise econômica mundial de 1929. Esta crise repercutiu diretamente sobre as forças produtoras rurais que perderam do governo os subsídios que garantiam a produção. A Revolução de 30 foi o marco referencial para a entrada do Brasil no mundo capitalista de produção. A acumulação de capital, do período anterior, permitiu com que o Brasil pudesse investir no mercado interno e na produção industrial. A nova realidade brasileira passou a exigir uma mão-de-obra especializada e para tal era preciso investir na educação. Sendo assim, em 1930, foi criado o Ministério da Educação e Saúde Pública e, em 1931, o governo provisório sanciona decretos organizando o ensino secundário e as universidades brasileiras ainda inexistentes. Estes Decretos ficaram conhecidos como "Reforma Francisco Campos": O Decreto 19.850, de 11 de abril, cria o Conselho Nacional de Educação e os Conselhos Estaduais de Educação (que só vão começar a funcionar em 1934). O Decreto 19.851, de 11 de abril, institui o Estatuto das Universidades Brasileiras que dispõe sobre a organização do ensino superior no Brasil e adota o regime universitário. O Decreto 19.852, de 11 de abril, dispõe sobre a organização da Universidade do Rio de Janeiro. O Decreto 19.890, de 18 de abril, dispõe sobre a organização do ensino secundário. O Decreto 20.158, de 30 de julho, organiza o ensino comercial, regulamenta a profissão de contador e dá outras providências. O Decreto 21.241, de 14 de abril, consolida as disposições sobre o ensino secundário. Em 1932 um grupo de educadores lança à nação o Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova, redigido por Fernando de Azevedo e assinado por outros conceituados educadores da época. O Governo Provisório foi marcado por uma série de instabilidades, principalmente para exigir uma nova Constituição para o país. Em 1932 eclode a Revolução Constitucionalista de São Paulo. Em 1934 a nova Constituição (a segunda da República) dispõe, pela primeira vez, que a educação é direito de todos, devendo ser ministrada pela família e pelos Poderes Públicos. Ainda em 1934, por iniciativa do governador Armando Salles Oliveira, foi criada a Universidade de São Paulo. A primeira a ser criada e organizada segundo as normas do Estatuto das Universidades Brasileiras de 1931. Em função da instabilidade política deste período, Getúlio Vargas, num golpe de estado, instala o Estado Novo e proclama uma nova Constituição, também conhecida como "Polaca". PERÍODO DO ESTADO NOVO (1937 – 1945) Refletindo tendências fascistas é outorgada uma nova Constituição em 10 de novembro de 1937. A orientação político-educacional para o mundo capitalista fica bem explícita em seu texto sugerindo a preparação de um maior contigente de mão-de-obra para as novas atividades abertas pelo mercado. Neste sentido a nova Constituição enfatiza o ensino pré-vocacional e profissional. Por outro lado propõe que a arte, a ciência e o ensino sejam livres à iniciativa individual e à associação ou pessoas coletivas públicas e particulares, tirando do Estado o dever da educação. Mantém ainda a gratuidade e a obrigatoriedade do ensino primário Também dispõe como obrigatório o ensino de trabalhos manuais em todas as escolas normais, primárias e secundárias. No contexto político o estabelecimento do Estado Novo, segundo Otaíza Romanelli, faz com que as discussões sobre as questões da educação, profundamente rica no período anterior, entre "numa espécie de hibernação"(1993: 153). As conquistas do movimento renovador, influenciando a Constituição de 1934, foram enfraquecidas nesta nova Constituição de 1937. Marca uma distinção entre o trabalho intelectual, para as classes mais favorecidas, e o trabalho manual, enfatizando o ensino profissional para as classes mais desfavorecidas. Ainda assim é criada a União Nacional dos Estudantes - UNE e o Instituto Nacional de Estudos Pedagógicos - INEP. Em 1942, por iniciativa do Ministro Gustavo Capanema, são reformados alguns ramos do ensino. Estas Reformas receberam o nome de Leis Orgânicas do Ensino, e são compostas pelas seguintes Decretos-lei, durante o Estado Novo: O Decreto-lei 4.048, de 22 de janeiro, cria o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI. O Decreto-lei 4.073, de 30 de janeiro, regulamenta o ensino industrial. O Decreto-lei 4.244, de 9 de abril, regulamenta o ensino secundário. O Decreto-lei 4.481, de 16 de julho, dispõe sobre a obrigatoriedade dos estabelecimentos industriais empregarem um total de 8% correspondente ao número de operários e matriculá-los nas escolas do SENAI. O Decreto-lei 4.436, de 7 de novembro, amplia o âmbito do SENAI, atingindo também o setor de transportes, das comunicações e da pesca. O Decreto-lei 4.984, de 21 de novembro, compele que as empresas oficiais com mais de cem empregados a manter, por conta própria, uma escola de aprendizagem destinada à formação profissional de seus aprendizes. O ensino ficou composto, neste período, por cinco anos de curso primário, quatro de curso ginasial e três de colegial, podendo ser na modalidade clássico ou científico. O ensino colegial perdeu o seu caráter propedêutico, de preparatório para o ensino superior, e passou a preocupar-se mais com a formação geral. Apesar desta divisão do ensino secundário, entre clássico e científico, a predominância recaiu sobre o científico, reunindocerca de 90% dos alunos do colegial (Piletti, 1996: 90). Ainda no espírito da Reforma Capanema é baixado o Decreto-lei 6.141, de 28 de dezembro de 1943, regulamentando o ensino comercial (observação: o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial - SENAC só é criado em 1946, após, portanto o Período do Estado Novo). Em 1944 começa a ser publicada a Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos, órgão de divulgação do Instituto Nacional de Estudos Pedagógicos - INEP. PERÍODO DA NOVA REPÚBLICA (1946 - 1963) Em 1946, a nova Constituição determina a obrigatoriedade de se cumprir o ensino primário e dá competência à União para legislar sobre diretrizes e bases da educação nacional. Volta a figurar na Constituição que "a educação é direito de todos". Tendo como Ministro da Educação Raul Leitão da Cunha, são baixados os seguintes Decretos- lei: Decreto-lei 8.529, de 2 de janeiro, regulamenta o ensino primário. Decreto-lei 8.530, de 2 de janeiro, regulamenta o ensino normal. Decretos-lei 8.621 e 8.622, de 10 de janeiro, criam o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial - SENAC. Decreto-lei 9.613, de 20 de agosto, regulamenta o ensino agrícola. Em 1948 o governo, através do Ministro Clemente Mariani, encaminha ao Congresso Nacional o projeto de Lei de Diretrizes e Bases para a educação nacional. Algumas Em 1953, com a criação do Ministério da Saúde, o Ministério da Educação e Saúde Pública passa a se chamar Ministério da Educação e Cultura. É também, neste mesmo ano, criado o Comitê Brasileiro da Organização Mundial de Educação Pré-Escolar - OMEP. São criadas, em 1954, as Inspetorias Seccionais do Ministério da Educação. Em 1955, o Deputado Carlos Lacerda apresenta seu primeiro substitutivo ao projeto de Lei para Diretrizes e Bases da educação nacional. Em 1957, o ministro Clóvis Salgado altera o projeto original da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional e envia para o Congresso Nacional o Substitutivo no 2.222. A Emenda Carlos Lacerda (seu terceiro substitutivo) prevalece sobre o texto das Diretrizes e Bases da Educação Nacional, alterando substancialmente a pujança do projeto original. Cento e oitenta educadores lançam um manifesto à nação, solicitando ao governo que o projeto da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional fosse rejeitado. Em 1961, Depois de treze anos de discussões é promulgada a Lei 4.024, que regulamenta as Diretrizes e Bases da Educação Nacional. O presidente João Goulart ainda vetou 25 artigos que posteriormente receberam aprovação pelo Congresso. É criado o Conselho Federal de Educação em 1962, cumprindo o artigo 9º da Lei de Diretrizes e Bases. Este substitui o Conselho Nacional de Educação. São criados também os Conselhos Estaduais de Educação. Neste mesmo ano, é criado o Plano Nacional de Educação e o Programa Nacional de Alfabetização, pelo Ministério da Educação e Cultura, inspirado no Método Paulo Freire. PERÍODO DO REGIME MILITAR (1964 - 1985) O período do Regime militar inicia-se em 1964 com o golpe de 64, segundo a Secretaria de Educação e Cultura, do Ministério de Educação e Cultura, de cada mil (1000) alunos que entraram na 1ª série no ano de 1963, quatrocentos e quarenta e nove (449) passam para a 2ª série do 1º grau. Ainda no governo do Presidente João Goulart, é criado o Plano Nacional de Alfabetização - PNA, e extinto quatro meses depois, após o golpe militar. A ditadura militar coloca na ilegalidade a União Nacional dos Estudantes - UNE e cria os Diretórios Acadêmicos - DAs, restrito a cada curso, e o Diretório Central dos Estudantes - DCE, no âmbito da universidade. Assim é eliminada a representação a nível nacional bem como qualquer tentativa de ação política. O lema da ditadura é "estudante é para estudar; trabalhador para trabalhar". O Serviço de Assistência ao Menor - SAM é extinto e criado em seu lugar a Fundação Nacional do Bem-Estar do Menor - FUNABEM, vinculada diretamente à Presidência da República, com o objetivo de atender aos ditos menores carentes. Acordo Ministério da Educação e Cultura - MEC/United States Agency International for Development - USAID para Aperfeiçoamento do Ensino Primário. Visava a contratação de 6 assessores americanos por dois anos. A Lei 4.440 institui o salário-educação, provenientes de recursos das empresas. Em 1965, segundo a Secretaria de Educação e Cultura, do Ministério de Educação e Cultura, de cada mil (1000) alunos que entram na 1ª série no ano de 1963, trezentos e treze (313) passam para a 3a série do 1º grau. Acordo Ministério de Educação e Cultura - MEC/Conselho de Cooperação Técnica da Aliança para o Progresso - CONTAP/United States Agency International for Development - USAID para melhoria do ensino médio. Previa assessoria técnica americana para o planejamento do ensino e treinamento de técnicos brasileiros nos Estados Unidos. Acordo Ministério de Educação e Cultura - MEC/United States Agency International for Development - USAID para dar continuidade e suplementar com recursos e pessoal o primeiro acordo para o ensino primário. O decreto-lei 55.551 estende o salário-educação a todos os empregados públicos e privados. No ano de 1965 ainda, o educador Paulo Freire escreve o livro "Educação como Prática da Liberdade". Em 1966, segundo a Secretaria de Educação e Cultura, do Ministério de Educação e Cultura, de cada mil (1000) alunos que entraram na 1ª série no ano de 1963, duzentos e quarenta e cinco (245) passam para a 4ª série do 1º grau. É promulgado o decreto-lei n.º 53 objetivando a reforma universitária, caracterizando-a como instituição de ensino e pesquisa. Determina ainda que sejam feitas na universidade mudanças de organização, a fim de se evitar desperdícios de recursos. É organizado o Projeto Rondon a partir do I Seminário de Educação e Segurança Nacional, promovido conjuntamente pela Universidade do Estado da Guanabara e a Escola de Comando e Estado Maior do Exército. Neste ano ainda são firmado uma série de acordos: Ministério da Agricultura/Conselho de Cooperação Técnica da Aliança para o Progresso - CONTAP/United States Agency International for Development - USAID para treinamento de técnicos rurais. MEC/CONTAP/USAID de Assessoria para a expansão e aperfeiçoamento do quadro de professores de ensino médio no Brasil. MEC/USAID de assessoria para modernização administrativa universitária. MEC/INEP/CONTAP/USAID sob a forma de termo aditivo aos acordos anteriores para aperfeiçoamento do ensino primário. MEC/SUDENE/CONTAP/USAID para criação de um Centro de Treinamento Educacional em Pernambuco. Os estudantes, então, realizam um protesto geral contra os acordos MEC/USAID. O Programa de Pós-Graduação em Educação da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro é o primeiro curso de pós-graduação em educação do Brasil. Seguem as estatísticas, em 1967, segundo a Secretaria de Educação e Cultura, do Ministério de Educação e Cultura, de cada mil (1000) alunos que entram na 1ª série no ano de 1963, cento e sessenta e cinco (165) passam para a 5ª série do 1º grau. Novamente uma série de acordos é firmado pelo MEC MEC/Sindicato Nacional dos Editores de Livros - SNEL/CONTAP/USAID de cooperação para publicações técnicas, científicas e educacionais. MEC/USAID de reformulação do primeiro acordo de assessoria à modernização das universidades, sendo substituído por assessoria do Planejamento do Ensino Superior. MEC/CONTAP/USAID de cooperação para a continuidade do primeiro acordo relativo à orientação vocacional e treinamento de técnicos rurais. Sai a primeira expedição do Projeto Rondon à Região Norte do país. É constituída uma comissão, conhecida como "Comissão Meira Mattos", para analisar a crise estudantil e sugerir mudanças no sistema de ensino, notadamente nas universidades. É promulgado o decreto-lei 252, objetivando a reforma universitáriae criando a estrutura de departamentos. A lei 5.370 cria o Movimento Brasileiro de Alfabetização - MOBRAL, com objetivo de erradicar o analfabetismo do Brasil em dez anos. O índice de analfabetismo no Brasil em 1967 é de 32,05%. Em 1968 , segundo a Secretaria de Educação e Cultura, do Ministério de Educação e Cultura, de cada mil (1000) alunos que entram na 1ª série no ano de 1963, cento e trinta e três (133) passam para a 6ª série do 1º grau. Este é um ano de violência ao movimento estudantil entre as ações realizadas pelos militares estão a invasão de entidades estudantis, prisão e assassinato de líderes destes movimentos. É também constituído o Grupo de Trabalho da Reforma Universitária - GTRU, cujo projeto foi transformado na Lei 5540 e depois novamente regulamentado através do Decreto-lei 464. Foram fundados os primeiros Centros de Atendimento ao Pré-Escolar - CAPEs, pelo Comitê Nacional Brasileiro da Organização Mundial de Educação Pré-Escolar - OMEP- Brasil. A Lei 5.537, de 21 de novembro, cria o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação - FNDE. É sancionada a Lei 5.540, de 28 de novembro, que fixa normas de organização e funcionamento do ensino superior e sua articulação com a escola média. Acordo MEC/USAID para dar continuidade e complementar o primeiro acordo para desenvolvimento do ensino médio. O deputado Márcio Moreira Alves publica o livro "O Beabá do MEC/USAID", tornando público o andamento dos acordos entre o Ministério da Educação e Cultura e a United States Agency International for Development - USAID. No ano de 1969, segundo a Secretaria de Educação e Cultura, do Ministério de Educação e Cultura, de cada mil (1000) alunos que entraram na 1ª série no ano de 1963, cento e quinze (115) passam para a 7ª série do 1º grau. Entra em vigor o decreto-lei 477, aplicado aos professores, alunos e funcionários das escolas, proibindo qualquer manifestação de caráter político, com o objetivo de banir o protesto estudantil. O decreto- lei 574 proíbe as instituições educacionais de promoverem redução de suas vagas iniciais. No ano de 1970, segundo a Secretaria de Educação e Cultura, do Ministério de Educação e Cultura, de cada 1000 alunos que entram na 1ª série no ano de 1963, cento e um (101) passam para a 8ª série do 1º grau. Começa a funcionar neste ano de fato no Brasil o Movimento Brasileiro de Alfabetização - MOBRAL, criado para acabar com o analfabetismo. Seu projeto mostra uma forte influência das idéias de Paulo Freire, perseguido pela ditadura militar. O Decreto 68.908 resolve a crise dos chamados "excedentes" com a criação do vestibular classificatório. O educador brasileiro Paulo Freire funda em Genebra, onde se encontrava exilado, juntamente com outros exilados brasileiros, o Instituto de Ação Cultural – IDAC. O educador Paulo Freire publica "Pedagogia do Oprimido". 1971, segundo a Secretaria de Educação e Cultura, do Ministério de Educação e Cultura, de cada mil (1000) alunos que entram na 1ª série do 1º grau no ano de 1963, cem (100) passam para a 1ª série do 2º grau. É promulgada a lei 5692 que regulamenta o ensino de primeiro e segundo graus. Entre outras determinações amplia a obrigatoriedade escolar de quatro para oito anos, aglutina o antigo primário com o ginasial, suprimindo o exame de admissão e criando a escola única profissionalizante. A Resolução n.º 8 do Conselho Federal de Educação fixa o núcleo comum para os currículos do ensino de 1º e 2º graus, definindo seus objetivos e a amplitude. O Parecer 853 do Conselho Federal de Educação define a doutrina de currículo, indica os conteúdos de núcleo comum, apresenta o conceito de matéria, orienta suas formas de tratamento e integração, indica os objetivos das áreas de estudo e os do processo educativo, remetendo-os ao objetivo geral do ensino de 1º e 2º graus e aos fins da educação brasileira. O Decreto 68.908 dispõe sobre o concurso vestibular, fixando as condições para o ingresso na Universidade. 1972, Segundo a Secretaria de Educação e Cultura, do Ministério de Educação e Cultura, de cada mil (1000) alunos que entram na 1ª série do 1º grau no ano de 1963, oitenta e cinco (85) passam para a 2ª série do 2º grau. O Parecer n.º 45 do Conselho Federal de Educação fixa o currículo mínimo a ser exigido em cada habilitação profissional ou conjunto de habilitações afins, no ensino de 2º grau. O Parecer 339 recomenda a formação especial para o 1º grau. O Parecer 871 do Conselho Federal de Educação reforça e esclarece os conceitos e a organização curricular, na forma estabelecida pelo Parecer 853/71. Segundo a Secretaria de Educação e Cultura, do Ministério de Educação e Cultura, de cada mil (1000) alunos que entram na 1ª série do 1º grau no ano de 1963, setenta e cinco (75) passam para a 3ª série do 2º grau. 1974, Segundo a Secretaria de Educação e Cultura, do Ministério de Educação e Cultura, de cada mil (1000) alunos que entram na 1ª série do 1º grau no ano de 1963, setenta (70) entram numa faculdade. É criado o Projeto Casulo da Legião Brasileira de Assistência - LBA, com o objetivo de dar apoio financeiro e técnico às creches em todo o Brasil. A Legião Brasileira de Assistência - LBA e a Fundação Nacional do Bem-Estar do Menor - FUNABEM são vinculadas ao Ministério de Assistência e Previdência Social. O Parecer n.º 2018 do Conselho Federal de Educação propõe a elaboração de legislação contendo normas e procedimentos que regulamentem a implantação de programas dirigidos às populações em idade pré-escolar, além de recomendar que sejam buscadas novas fontes de recursos financeiros para subvencionar a educação pré-escolar. Em 1975, é criada a Coordenação de Educação Pré-Escolar, primeiramente chamada de CODEPRE e hoje COEPRE vinculada ao Ministério de Educação e Cultura. O Parecer n.º 76 do Conselho Federal de Educação propõe habilitações básicas referente a determinadas áreas profissionais, dando ênfase entre a educação geral e a formação especial. O Parecer n.º 1600 do Conselho Federal de Educação recomenda a habilitação a nível de 2º grau para o magistério pré-escolar. O Parecer n.º 4833 do Conselho Federal de Educação reforça e esclarece os conceitos e a organização curricular, na forma estabelecida pelo Parecer 853/71. Em 1976, a Resolução no 58 do Conselho Federal de Educação determina a inclusão obrigatória da Língua Estrangeira Moderna no currículo de 2º grau. Em 1977 a polícia bloqueia o "campus" da Universidade de São Paulo para que não se realize uma reunião de estudantes. A reunião é transferida secretamente para o "campus" da Pontifícia Universidade Católica que é invadida pela polícia, comandada pelo coronel Erasmo Dias, tendo sido presos vários estudantes e sendo duas estudantes gravemente feridas à bomba. O Parecer n.º 540 do Conselho Federal de Educação explica o tratamento dos componentes determinados pelo Artigo 7º da Lei 5692/71, descaracterizando-os como disciplinas e enfatizando-os como elementos educativos. É lançado o Programa Alfa Um, visando alfabetizar pessoas através do Método da Fonação Condicionada e Repetida. No ano de 1978 a Portaria n.º 505 do Ministério da Educação aprova diretrizes básicas para o ensino de Moral e Cívica nos cursos de 1º e 2º graus e de Estudos de Problemas Brasileiros nos cursos superiores. Em 1978, a Resolução n.º 7 do Conselho Federal de Educação permite o desdobramento dos Estudos Sociais em História e Geografia nas últimas séries do 1º grau e altera a nomenclatura dos conteúdos Integração Social e Iniciação às Ciências para, respectivamente, Estudos Sociais e Ciências. As antigas nomenclaturas passam a indicar não mais conteúdos, mas forma de tratamento das matérias, dando nova redação ao Artigo 5º da Resolução n.º 8/71. No ano de1980, segundo Censo de 1980 a população brasileira em idade escolar é de 22.968.515, da qual 7.540.451não freqüentam a escola (cerca de um terço). Na área rural a população brasileira em idade escolar é de 9.229.511 para 4.816.806 que freqüentam (quase a metade). -Neste ano o índice de analfabetismo no Brasil é de 25,5%. 1981, a Coordenação de Educação Pré-Escolar - COEPRE lança o Programa Nacional de Educação Pré-Escolar. Em 1982, a educadora Esther de Figueiredo Ferraz assume o Ministério da Educação e Cultura, tornando-se a primeira mulher a assumir um cargo de Ministro, no Brasil. É sancionada a lei n.º 7.044 dispensando as escolas da obrigatoriedade da profissionalização, voltando a ênfase à formação geral. No Parecer n.º 342 do Conselho Federal de Educação ressurge a Filosofia como disciplina optativa. São criados os Centros Integrados de Educação Pública - CIEPs, no Estado do Rio de Janeiro, por iniciativa do educador e antropólogo Darcy Ribeiro, com objetivo de atender até mil crianças em dois turnos de atividades. A Lei n.º 7044/82 altera dispositivos da Lei 5692/71, referentes à profissionalização do ensino de 2º grau, implicando em algumas mudanças na proposta curricular. O Parecer no 618 do Conselho Federal de Educação explica as alterações introduzidas pela Lei 7044/82. No ano de 1985, o Movimento Brasileiro de Alfabetização - MOBRAL é extinto e criado o Projeto Educar. PERÍODO DA ABERTURA POLÍTICA (1986 - 1998) Em 1986 o ano da abertura política, realiza-se a Conferência Brasileira de Educação em Goiânia, Estado de Goiás. O Parecer n.º 785 do Conselho Federal de Educação reformula o núcleo comum para o ensino de 1º e 2º graus. A Resolução nº 6 do Conselho Federal de Educação reformula o núcleo comum para os currículos do ensino de 1º e 2º graus, revogando a Resolução n.º 8/71 do próprio CFE, dando novas diretrizes. Em 1987, apenas 13,1% do total dos gastos da União foram destinados à Educação. É extinta a Coordenação de Educação Pré-Escolar - COEPRE e o Programa Pré-Escolar passa a ser coordenado pela Secretaria de Ensino Básico do Ministério da Educação e Cultura. Em 1988, a Secretaria de Educação do Estado de São Paulo implanta em todo o Estado diversos Centros Específicos de Formação e Aperfeiçoamento do Magistério - CEFAMs. Depois de sete meses de greve os professores da rede pública estadual do Rio de Janeiro voltam ao trabalho sem que nenhuma das exigências sejam atendidas. Segundo dados do INEP 22,8% dos alunos repetiram a 1ª série do 1º grau e 22,5% repetiram a 5a série; as taxas de evasão foram de 15,2% na 1ª série e 18,9% na 5a série. Apenas 32,21% dos alunos completam o 1º grau. É encaminhado à Câmara Federal pelo Deputado Octávio Elisio um Projeto de Lei, que propõe fixar as diretrizes e bases para a educação nacional. Apenas 10,6% do total dos gastos da União foram destinados à Educação. 1989, O Tribunal Superior Eleitoral - TSE, divulga uma pesquisa em que 68% dos eleitores são analfabetos, semi-analfabetos ou não completaram o 1º grau. Apenas 4,6% do total dos gastos da União foram destinados à Educação. O Deputado Jorge Hage envia a Câmara um substitutivo ao Projeto que propõe fixar as diretrizes e bases para a educação nacional. No ano de1990 é criado o Programa Nacional de Alfabetização e Cidadania com o objetivo de reduzir em até 70% o número de analfabetos até 1995. É lançado o projeto de construção de Centros Integrados de Apoio à Criança - CIACs, em todo o Brasil, inspirados no modelo dos Centros Integrados de Educação Pública - CIEPs, do Rio de Janeiro. Apenas 2,4% do total dos gastos da União foram destinados à Educação. 1991, Apenas 4,2% do total dos gastos da União foram destinados à Educação. O eixo Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais concentram 55% do total de estudantes universitários. O índice de analfabetismo no Brasil é de 18%. O político e ex-deputado federal Carlos Chiarelli, ainda como Ministro da Educação, declara que no Brasil "os professores fingem que ensinam, os alunos fingem que aprendem e o governo finge que controla". As disciplinas de Organização Social e Política do Brasil - OSPB e Estudos de Problemas Brasileiros - EPB deixam de ser obrigatórias, no ensino de 2º grau e superior. Em 92, Os Centros Integrados de Apoio à Criança - CIACs passam a se chamar Centros de Atenção Integral à Criança e aos Adolescentes - CAICs. Alguns educadores criticam esse tipo de projeto (CIEPs e CAICs) dizendo que seria mais eficaz gastar-se recursos no modelo de rede escolar já existente, atendendo-se um maior número de crianças. O Senador Darcy Ribeiro apresenta na Câmara um novo Projeto que propõe fixar as Diretrizes e Bases para a Educação Nacional. A população analfabeta com dez anos ou mais é de 16,5%. 1993, Segundo o Relatório do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica cerca de 59% dos professores não prestaram concurso público, foram indicados por políticos ou técnicos. O Senador Darcy Ribeiro retira seu Projeto que propõe fixar as Diretrizes e Bases para a Educação Nacional. As mulheres com idade média de 33,6 anos constituem 83,3% do contigente de professores do 1º grau. É criado o Projeto de Educação Básica para o Nordeste com apoio do Banco Interamericano de Desenvolvimento - BIRD. Nas regiões Norte e Nordeste do Brasil ainda é muito freqüente a figura do professor leigo, algumas vezes sem o 1º grau completo. A Medida Provisória de 18 de outubro de 1994 extingue o Conselho Federal de Educação e cria o Conselho Nacional de Educação, vinculado ao Ministério da Educação e Cultura. Esta mudança torna o Conselho menos burocrático e mais político. Em 1995, a Universidade de Brasília cria o Programa de Avaliação Seriada (PAS), para ingresso na universidade, que acaba com o exame vestibular. A avaliação do aluno é feita durante a realização do 2º grau. Entra no ar, neste ano, a TV Escola, um canal exclusivo, via satélite, para promover a atualização dos professores, que poderão gravar os programas e apresentá-los aos seus alunos, patrocinado pelo MEC. O Governo Federal envia ao Congresso uma emenda constitucional que propõe a criação do Fundo de Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Professor. O Ministro Paulo Renato de Souza cria um sistema de avaliação de alunos formados nos cursos superiores. O objetivo é avaliar a eficácia das faculdades. Inicia com os cursos de Medicina, Engenharia e Direito. Em 1996, o Presidente sanciona a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) que ficou oito anos em discussão no Congresso. - A população analfabeta com dez anos ou mais é de 13,8%. ESTUDO DE CASOS - CONSIDERAÇÕES INICIAIS A cidade de Mossoró, não conta com escolas de grande porte, mesmo assim, as que podem se enquadrar neste perfil são escolas religiosas antigas que não enfrentaram mudanças ao longo do tempo, estas escolas, a exemplo do Colégio Diocesano Santa Luzia (instituição de ensino centenária em Mossoró) atravessam dificuldades no período atual com um número reduzido de alunos em seus quadros. Acreditamos que esse fenômeno se dá principalmente pela falta de acompanhamento à dinâmica educacional, ou seja, escolas mais modernas, no que diz respeito principalmente a forma de ensino, estão tomando espaço das ditas escolas tradicionais no país em sua maioria administrada por instituições católicas, onde o método educacional ainda não se adaptou as novas formas de educar. Estas divagações introdutória nos auxilia em relação a nossa proposta, melhorias físicas nunca mudaram a educação no país, temos exemplos de escolas bem projetadas que se encontram a margem do “descaso” da educação, somente uma política educacional séria poderia de fato mudar este quadro. Nossa intenção neste trabalho é, antes de tudo, projetar e vir a construir, uma escola, que funcione adequadamente para sua função, proporcione conforto, segurança e condições de aprendizado compatíveis como método de ensino adotado. A proposta educacional desta escola baseia-se no método Construtivista “Construtivismo é uma das correntes teóricas empenhadas em explicar como a inteligência humana se desenvolve partindo do princípio de que o desenvolvimento da inteligência é determinado pelas ações mútuas entre o indivíduo e o meio.” "Construir seu próprio conhecimento. Esta é a essência desta filosofia. Portanto praticar o Construtivismo significa proporcionar à criança um ambiente totalmente favorável aos objetivos que se propõe, sendo que o professor deve manter uma postura de mediador das diversas situações que se apresentam.” “Se a criança convive em um ambiente estimulador , onde ela possa observar, pesquisar, manusear, brincar, questionar, resolver à todo momento novos desafios, ter oportunidade de se colocar espontaneamente sem precisar confrontar com o erro e acerto.” Enfatizamos aqui o método educacional para mostrar que o ambiente construído também auxilia o desenvolvimento da criança na escola. Muitas escolas adotam o método construtivista sem o praticarem de fato, ou seja, adotam como título ou propaganda, ou talvez inabilidade dos diversos personagem que compõem que mas exercendo uma educação tradicional, aquela em que o aluno é compelido a “decorar” o conteúdo da aprendizagem. ESTUDO DE CASOS COLÉGIO 7 DE SETEMBRO – FORTALEZA Inicialmente, para nosso estudo, fizemos uma pesquisa na estrutura física de uma escola em Fortaleza, o Colégio 7 de Setembro, uma escola com uma estrutura física de grande porte, o colégio abriga uma clientela de 6500 alunos em dois turnos e atende a todas as faixas etárias. Apesar da escola possuir uma estrutura física completa, foram verificadas diversas falhas em relação a adequação dos ambientes construídos a sua clientela. Verificamos por exemplo, que, apesar desta grande estrutura física, o prédio escolar utiliza o lote em praticamente sua totalidade (ver foto 01 e 02) se desenvolvendo inclusive por cinco pavimentos, ou seja, a escola verificada não possui praticamente áreas livres, o local destinado as práticas de educação artística, que pretendemos enfatizar na nossa escola como proposta pedagógica, se encontrava no último andar, aproveitando uma espécie de mezanino que quase toca o a cobertura da escola com um pé-direito muito baixo onde uma criança quase podia alcançar o teto com os braços estendidos, criando um espaço muito confinado dificultando a aprendizagem de atividades tão importantes como é o ensino das artes. As salas de aula possuíam espaço exíguo ao número de alunos (em torno de 50 m2 para abrigar um número de 50 crianças), além deste aspecto, a iluminação e ventilação são artificiais, inclusive com os vidros das janelas pintados de preto que criavam uma espécie de confinamento aos alunos. É importante ressaltar sobre este aspecto, a crise energética que o país atravessa atualmente. O pátio de entrada da escola, também era um destes pontos negativos, pouco iluminado, totalmente fechado criando uma sensação subsolo. FOTO 01 – VISTA EXTERNA DO COLÉGIO 7 DE SETEMBRO FOTO 02 – VISTA EXTERNA DO COLÉGIO 7 DE SETEMBRO Em geral, os pontos negativos da escola se resumem ao confinamento do aluno nos espaços físicos exíguos. Como já foi dito o prédio da escola utiliza quase a totalidade do lote. Porém, o ponto positivo por nós verificado, foram as salas do jardim de infância. Cada sala do jardim de infância possui um pátio interno com areia onde as crianças podem brincar, possuindo banheiro e chuveiro individuais, este espaço se torna mais adequado pois se encontra no limite do terreno da escola, aproveitando a iluminação natural. Apesar disto, o pátio central do pré escolar é bastante pequeno em relação ao número de crianças que este comporta. ACADEMIA FORTALEZA - FORTALEZA A Academia Fortaleza é uma escola localizada na cidade de Fortaleza e tem como objetivo suprir a educação de filhos de missionários estrangeiros da região. Além desse papel ela também atua em outras áreas tais como sede administrativa da Missão Batista Regular na região, escola de língua portuguesa para missionários recém chegados e alojamento para os mesmos, entre outras atividades. Apesar do grande espaço físico, sua clientela é pequena, já que o seu público alvo é limitado, a escola conta com um número de menos de 200 alunos, incluindo filhos de missionários e algumas crianças carentes. Não dispomos de material suficiente para uma análise precisa do projeto arquitetônico, portanto nos limitamos apenas a descrição de alguns ambientes por nós visitados. A escola possui, como pode ser visto, nas fotos em seguida, bastante área livre, porém acreditamos, segundo relato de usuários, que a escola possui problemas de ventilação natural, devido a má orientação, controle de saída e entrada de ar dos diversos ambientes. Podemos notar isso facilmente na foto 04. As aberturas não são abundantes o que causa uma má circulação de ar dentro dos ambientes. Podemos perceber ainda que o tratamento estético dada as várias edificações é de boa qualidade, bem como o uso de materiais de acabamento, porém não se deu importância a questões de adequação climáticas tais como o uso de cobogós, fenestrações abundantes e beirais largos na cobertura. Uma solução bastante criticada já que, a cidade de Fortaleza possui características climáticas semelhantes as de Mossoró. Outro ponto em questão diz respeito a insolação provocada pela solução dada a quadra poliesportiva, como pode-se perceber através da foto 08. O pátio coberto segundo usuários é o local mais agradável da escola, por este motivo é o local também de reunião e realização de eventos em geral. Gostaríamos de ressaltar por último a utilização de uma praça centralizadora das edificações solução que será adotada em nosso projeto. Concluindo essa pequena análise o que constatamos neste projeto é que apesar de uma preocupação estética patente, os ambientes não foram pensados à favorecer o conforto ambiental tirando partido de soluções arquitetônicas adequadas ao clima nordestino. FOTO 03 – PÁTIO COBERTO, LOCAL AGRADÁVEL, SEGUNDO SEUS USUÁRIOS FOTO 04 - SETOR DE SALAS DE AULAS FOTO 05 – PRAÇA CENTRAL EM PRIMEIRO PLANO FOTO 06 – MORADIA DO ADMINISTRADOR DA ESCOLA FOTO 07 – ALOJAMENTO PARA MISSIONÁRIOS FOTO 08 – QUADRA POLIESPORTIVA ESCOLA TÉCNICA FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE (CEFET) CAMPUS DE MOSSORÓ Projeto: Escola de 2º grau na área de petroquímica e construção civil. Autor: Arquiteto Ronald de Góes Área: 7.000m² ; Setor administrativo; Biblioteca; Auditório; 10 salas de aulas; 02 laboratórios; 02 ateliers de desenho; Setor de apoio ao estudante; Setor esportivo. Projeto objeto de concurso público nacional organizado pelo Ministério da Educação em 1987. O autor obteve o 1º lugar para as escolas de Mossoró, Currais Novos e Caicó, todas no Rio Grande do Norte. De um total de 200 escolas projetadas, apenas 03, Imperatriz(MA), Sombril (SC) e Mossoró foram executadas. Como já citado, Mossoró não possui escolas adequadas a dinâmica educacional, no que diz respeito ao seu espaço físico. Nosso projeto tenta se basear em prescrições e características semelhantes a da Escola Técnica Federal de Mossoró (CEFET). Nossa opção por esta escolha, encontra-se no fato da CEFET – Mossoró, oferecer técnicas, partido arquitetônico e estrutural e adequação climática em conformidade com nossa proposta adiante mostrada. ZONEAMENTO O Zoneamento da ETFRN, foi determinado em função dos ventos dominantes da região, neste caso leste/nordeste. Principalmente o setor de salas de aula, que ficaram localizadas neste setor do terreno. As salas estão dispostas em duas linha entre um pátio, possuindo ambas a mesma orientação. A adoção desta disposição também evitaa existência de circulações extensas. Os laboratórios foram localizados no setor oeste, por possuir atividades de menor período de uso. O setor administrativo e , coordenação e pedagógico, foram agrupados num só bloco, ficando estrategicamente próximos as salas de aulas. O setor de vivência constitui um bloco a parte no encontro dos setores de aula e laboratórios. (ver ilustração 01) COBERTURA A solução adotada é o uso de telha cerâmica colonial aplicada diretamente sobre a laje com inclinação de 25 %, foram ainda criadas algumas áreas de exaustão ESTRUTURA A estrutura adotada é em concreto armado com laje inclinada. Modulação de 1,20 m variando sempre em função deste módulo. PARTIDO ARQUITETÔNICO Adoção de pátios internos, elementos arquitetônicos que possibilitem a circulação de ar, como peitoril ventilados, cobogós e um controle sobre o dimensionamento das aberturas de entrada e saída de ar. LEVANTAMENTO FOTOGRÁFICO FOTO 09 – VISTA GERAL DA CEFET – MOSSORÓ FOTO 10 – ENTRADA PRINCIPAL O partido arquitetônico da CEFET – Mossoró, como já foi descrito, privilegias soluções adequadas ao clima nordestino como a utilização de pátios internos que favorece a criação de microclima. Também é importante ressaltar a adoção de grandes beirais, cobogós, peitoril ventilado e controle das entradas e saídas de ar FOTO 11 – ACESSO PRINCIPAL FOTO 12 – VISTA DO PRIMEIRO PÁTIO INTERNO FOTO 13 – VISTA DO SEGUNDO PÁTIO INTERNO LEVANTAMENTO FOTOGRÁFICO (continuação) FOTO 14 – CIRCULAÇÃO DAS SALAS DE AULAS FOTO 15 – DETALHE – PASSARELA COBERTA DE ACESSO AS SALAS DE AULA FOTO 16 – CIRCULAÇÃO DAS SALAS DE AULAS, DETALHE DA ESTRUTURA E COBOGÓS Como descrito, estas fotos ilustram o uso do cobogó e utilização dos grandes beirais. Observe também a utilização de áreas verdes entre os blocos que estão ligados por passarelas cobertas. Ao pátio coberto, criou-se um ambiente agradável de convivência entre os alunos. FOTO 17 – PÁTIO COBERTO VISTA EXTERNA FOTO 18 – PÁTIO COBERTO E REFEITÓRIO LEVANTAMENTO FOTOGRÁFICO (continuação) FOTO 19 – DETALHE ESTRUTURAL, MALHA DE VIGAS NO HALL PRINCIPAL FOTO 20 – DETALHE – PEITORIL VENTILADO FOTO 21 – VISTA DA VIVÊNCIA – DETALHE – CAIXAS D’ÁGUA FOTO 22 – VISTA DO PÁTIO INTERNO FOTO 23 – PASSARELA DE LIGAÇÃO ENTRE BLOCOS DE LABORATÓRIOS FOTO 24 – DETALHE – ESTRUTURA DO BLOCO DE VIVÊNCIA METODOLOGIA METODOLOGIA UTILIZADA Vária teorias e modelos de metodologia foram desenvolvidas a partir da década de 60, sua função é rever a característica linear típica da maioria dos processos de design. A metodologia utilizada neste trabalho constitui uns dos métodos mais conhecidos, desenvolvida pelo arquiteto austríaco, naturalizado inglês, Cristopher Alexander, o Design Methods. Seu método é assim decomposto: Meta-projeto Projeto Aparentemente linear, Cristopher Alexander, propõe, na concepção do autor, um método de criação essencialmente dialético. Por principio, deixa implicito um agente coletivo no processo criativo, já ao listar as atividades a serem desenvolvidas na composição do Conceito do objeto estudado. Estabelecido o Conceito o método passa para a Geração de Requisitos que nortearão as prioridades do programa e a hierarquização destas prioridades, seja no aspecto funcional, técnico ou estético do problema. A Matriz de Requisitos pressupõe a descoberta e o estabelecimento das relações e exigências entre as partes do programa objetivando definir a estrutura do problema a ser equacionado. A fase seguinte, já dentro da Meta-Linguagem (a “línguagem” será os desenhos arquitetônicos propriamente dito), Alexander propõe os Diagramas de Grupo ou das partes do problema e o Diagrama Composto ou Completo que permitirá a “leitura” prévia do problema a ser resolvido pela proposta arquitetônica, ou seja o Projeto. (ver ilustração 02) MEMORIAL JUSTIFICATIVO DELIMITAÇÃO DA ÁREA DE ESTUDOS JUSTIFICATIVA PARA A ESCOLHA DO TEMA A escolha deste tema parte de duas características que julgamos principais. Fomos recentemente contactados pela direção do Centro Educacional Alfa, para elaborar uma proposta arquitetônica das futuras instalações deste empreendimento educacional, a proposta consiste ainda, em etapa futura, na elaboração de plano urbanístico e arquitetônico para um centro residêncial e comercial nas imediações desta escola que contará com alguns vetores viabilizadores, como a base da PETROBRAS nas imediações. Desta forma, nossa identificação e desejo de desenvolver o tema proposto, nos impulsionou, a desenvolver o desafio deste trabalho. Para tanto, entramos em contato mais próximo com a diretoria do C. E. Alfa, e desenvolvemos um debate sobre os anseios desta instituição e também desenvolvemos junto a membros desta diretoria pesquisas a algumas intituições de ensino na cidade de Fortaleza, descrita anteriormente neste relatório. LOCALIZAÇÃO E DELIMITAÇÃO DA ÁREA DE ESTUDO A primeira tarefa de nosso trabalho foi a escolha do terreno. Localizado no Planalto 13 de Maio, na cidade de Mossoró – RN, o terreno escolhido conta com infra- estrutura adequada para o objetivo de nossa proposta de trabalho. O terreno em questão, está localizado numa área de expansão da cidade de Mossoró, proximidade com a base da Petrobrás, um dos vetores para viabilizar o empreendimento, que contará em uma proposta futura com área residencial e comercial, que atenderá este mesmo público. O terreno escolhido conta com acesso direto a base da Petrobrás que será mantido (ver foto 25 e ilustração 03). No que diz respeito as características da área escolhida, foram verificados fatores tais como: Serviços básicos de infra-estrutura, ou seja a área é adequadamente abastecida por água e energia elétrica, a iluminação pública e pavimentação não acarretará ônus excessivo ao poder público pois o terreno não se encontra afastado de área residencial Entorno, a área escolhida é basicamente residencial, não possui agentes poluidores em suas proximidades a viabilidade deste empreendimento completo esta relacionado a proximidade com a base da Petrobrás, como já foi descrito Acessos, são facilmente identificáveis não possuindo dificuldades em relação ao restante da área nem da cidade em geral. Neste caso ainda ressaltamos a existência de uma via que dá acesso a Petrobrás, que apesar de invadir a parte da área do empreendimento, será mantida para viabilidade da proposta e facilitar o tráfego nesta área. TOPOGRAFIA DO TERRENO O terreno escolhido possui área de aproximadamente 44000 m² (262x168) e inclinação total de 3 metros, ou seja, em relação as suas dimensões, o terreno apresenta-se praticamente plano. As dimensões e inclinação deste terreno são bastante favoráveis devido ao tamanho que a proposta deseja atingir, uma escola de grande porte para um público de 2500 crianças dividido em dois turnos, nos dará liberdade de trabalhar com grandes espaços e inserir uma estrutura compatível com esse número de usuário, a questão da inclinação também é excelente pois evitará grandes deslocamentos de terra (ver desenho do terreno com topografia e dimensões). O terreno inicialmente não possui arruamento definido, o ponto de ligação de nossa proposta é a rua projetada que liga o Planalto 13 de Maio com a BR que dá acesso a Petrobrás. Sua orientação é nordeste- sudoeste em relação a maior dimensão do terreno e noroeste-sudeste em relação a menor dimensão. A face mais plana é orientada na parte nordeste do terreno. FOTO 25 – VISTA AÉREA DO TERRENO COM INDICAÇÕES PERTINENTES AO ESTUDO DÁ ÁREA. MEMORIAL DESCRITIVO PROPOSTA “ O prédio escolar deve ser adequado às exigências funcionais e operacionais, bem como às características socioculturais da comunidade e às bio-psiquicas dos seus usuários, assegurando ao mesmo tempo, níveis ótimos de higiene e conforto ambiental, que possibilitem, o desenvolvimento pleno das atividades pedagógicas.1 de acordo com esse pressuposto fundamentamos nossa proposta no que diz respeito a adequação do projeto em relação a dinâmica de ensino. O projeto deve atender à fatores de: Programação Depois de atendidas as exigências quanto a escolha do local e características do terreno, o passo seguinte é a determinação do programa de necessidades seu dimensionamento, às condições ambientais, prevista para cada função e a adequação a dinâmica educacional. Funcionalidade e Habitabilidade A preocupação de adequar o projeto as necessidades funcionais e operacionais da escola. Flexibilidade Adequação do usuário em função dos diversos espaços e dispor este usuário segundo as atividades que se desenvolva. Simplicidade construtiva Utilização de técnicas construtivas e partido que permita a máxima facilidade, rapidez de execução e mínima exigência de conservação, sem prejuízo de qualidade para o projeto. Para tanto é necessário seguir as seguintes considerações: Racionalização Adoção de elementos construtivos tipificados e produção em série Padronização e unificação de tipos Utilização de Materiais e tipos regionais CLIENTELA A Escola atenderá as faixa escolares de ensino infantil, ensino fundamental e ensino médio (antigo pré-escolar, primário, ginásio e ensino secundário). As faixas etárias são divididas em: 3 a 6 anos ensino infantil 7 a 14 anos ensino fundamental 15 a 17 anos ensino médio As crianças de idade entre 3 e 6 anos (ensino infantil) por possuir características especiais, sociabilidade e características bio-fisico-motor, será destinada área separada das demais. As características das crianças de acordo com suas faixas etárias são descritas abaixo Pré –adolescentes (7 – 10 anos) Menos dramática que a fase anterior (infantil) e a posterior (adolescente). Desenvolvimento físico mais lento, porém constante, coordenação motora bem desenvolvida. Menos suscetível a acidentes que a fase infantil. Capaz de executar sozinho tarefas tais como: comer, vestir, ir ao 1 Manual de diretrizes gerais para projetos de construções escolares de 1º grau, banheiro, etc., já possui algumas responsabilidades. Não se rebela muito contra autoridade, aceitando razoavelmente bem. Admira seus pais e professores. Gosta de crianças menores. Identifica-se com a família e com grupos de crianças do mesmo sexo. Dedica-se a atividades de longa duração. Adolescentes (11 – 14 anos) Fase mais dramática, onde surgem maiores problemas e complexos Fase acelerada de desenvolvimento biológico, psicológico e social Maior preocupação com a aparência física, surge a inibição do próprio corpo Mais independente, porém não aceita facilmente a autoridade de seus superiores, tanto familiar ou institucional, identifica-se melhor com outras crianças de mesma idade e sexo É necessário, de acordo com essas características prever espaços adequados a vigilância sem que as crianças desta idade sintam-se presas e que sintam-se mais a vontade Não se identifica com crianças menores o que exige a espaços não compartilhado com os grupos de crianças menores. Fase agitada e muito dinâmica, não se interessa por atividades de grande duração. ESTRUTURA FUNCIONAL DO PRÉDIO ESCOLAR “A identificação das atividades básicas constitui o ponto fundamental para caracterizar os ambientes, surgindo da análise minuciosa dos objetivos gerais da unidade escolar considerada institucionalmente, e dos objetivos específicos proposto no conteúdo curricular do modelo pedagógico”.2 CONSIDERAÇÕES GERAIS SOBRE OS DIVERSOS AGRUPAMENTOS Direção/Administração : Controle e coordenação de todas as atividades da escola; Relacionamento da escola com a comunidade; Administração da escola. As relações mais freqüentes são Direção – Comunidade; Direção – Pais de alunos; Direção – Secretários; Direção – Técnicos educacionais (orientador pedagógico e educacional); Alunos – Pais – Secretários. Devem estar adequadamente localizados de maneira a permitir rápida localização e fácil acesso pelos usuários. 2 Manual de diretrizes gerais para projetos de construções escolares de 1º grau Apoio Pedagógico Ambientes comuns (salas de aulas); Ambientes especiais (laboratórios e aulas práticas); Ambientes que permitam uso variado, desde aulas comuns e especiais, até palestras e reuniões com a comunidade e/ou pais de alunos; As relações mais freqüentes são: Aluno X aluno Aluno X professor Os ambientes deste conjunto devem proporcionar condições ótimas para o desenvolvimento das atividades pedagógicas As recomendações para o projeto arquitetônico são: Dimensões adequadas dos ambientes de modo a assegurar condições corretas de visibilidade e acústica e aproveitamento da iluminação e ventilação natural; Dimensões dos equipamentos e mobiliário devem ser adequadas às faixas etárias dos diversos usuários; A forma do ambiente deve possibilitar variados arranjos, inclusive adequação a atividades individuais ou em grupo. Vivência Conjunto destinado a: Atividades Recreativas Esportivas Alimentação Atividades extracurriculares Atendimento de saúde O relacionamento mais freqüente desse agrupamento é: Aluno – Aluno Serviços Gerais Destina-se a complementação das atividades desenvolvidas na escola, tais como: Limpeza e conservação do prédio e das áreas externas Guarda de materiais Locais adequados de estar e de trabalho de funcionários, como zelador e serventes. Obs.: Os ambientes desse conjunto não configuram entre si qualquer relacionamento especial, são constituídos isoladamente serviços de infra-estrutura e manutenção escolar são agrupados por questão organizacional. Desta maneira, as atividades escolares podem ser agrupadas de duas maneiras, segundo seus conjuntos funcionais e segundo ambientes, que são assim descrito: CONJUNTOS FUNCIONAIS AMBIENTES Direção/administração Direção/administração Controle e administração da escola. Diretor Planejamento e coordenação das atividades pedagógicas. Assistente de diretor Atendimento aos pais e alunos e membros da comunidade local Secretaria Os ambientes desse conjunto devem estar adequadamente localizados de maneira a permitir rápida localização e fácil acesso aos diversos usuários Almoxarifado Coordenador/orientador Professores Apoio Pedagógico Apoio Pedagógico Atividades pedagógicas Aulas comuns Uso variado desde aulas comuns, especiais, palestras e reuniões com a comunidade e/ou pais. Aulas prática Vivência Vivência Atividades esportivas e de recreação, podem ser exercidas inclusive pela comunidade Pátio Área de distribuição de merenda e refeições Cozinha (nutrição e dietética)e despensa Distribuição de merenda escolar e refeições Cantina escolar Atividades médico e odontológico aos alunos Depósito de material esportivo Vestiário de alunos Quadras esportivas Piscinas Consultório médico Consultório odontológico Serviços Gerais Serviços Gerais Higiene pessoal dos alunos, funcionários e pessoal administrativo Sanitários da administração Sanitários de alunos Atividades relacionadas com a manutenção escolar Sanitários de funcionários Depósito de material de limpeza Zeladoria De acordo com esta tabela, o programa de necessidades ficou assim definido AMBIENTE CARACTERÍSTICA ÁREA Direção/administração Saguão Deve possuir iluminação e ventilação natural; Localizado próximo a administração; Localizado próximo a entrada de modo a oferecer fácil acesso ao público em geral. 176,40 m² Recepção/informações Local destinado ao primeiro atendimento e informações ao público em geral,encontra-se no saguão de entrada. 5,80 m² Direção Localizado próximo a secretaria, coordenação e supervisão, acesso direto a sala de reuniões, além de fácil acesso ao saguão de entrada. 17,60 m² Coordenação É o ambiente mais próximo a direção da escola possuindo ligação direta, além de possuir acesso direto a sala de reuniões. 12,40 m² Supervisão Proximidade com a direção e com a secretaria. 17,60 m² Secretaria Proximidade com a direção, supervisão e coordenação. 17,60 m² Orientação pedagógica Além da proximidade com os ambientes descritos acima, próximo também aos consultórios da escola. 17,60 m² Reprografia Sala destinada a reprodução de documentos referente a administração escolar. 14,40 m² Arquivo Sala destinada ao arquivamento e guarda de documentos específicos da escola. 17,95 m² Sala de reuniões Sala destinada a reuniões administrativas. 36,50 m² Sala de professores Ambiente especifico para reunião dos professores. 52,40 m² Copa Local onde o pessoal administrativo preparam cafés e pequenos lanches. 4,75 m² WC masculino e feminino Ambiente destinados a todo o pessoal administrativo e professores possui iluminação e ventilação natural. 6,05 m² (1) Coordenação - pré-escolar Ambiente destinado a administração do pré- escolar, encontra-se localizado próximo a este setor. 26,30 m² Sala de Reuniões - pré-escolar Destinada a reuniões da administração e professores do pré-escolar 40,70 m² WC masculino e feminino – pré- escolar Atende a professores e pessoal administrativo da pré-escola. 2,60 m² (1) Apoio pedagógico Salas de aulas (28) Capacidade para até 40 alunos (aprox. 1,3 m² por aluno) Oferece bastante iluminação e ventilação natural Comunicação com o pátio através de circulação e também a todo o setor de apoio pedagógico. 51,45 m² As salas que encontram-se no pavimento superior tem acesso por escada e rampa Estão distribuídas em torno de um pátio Laboratório de química Localiza-se na área destinado ao apoio pedagógico Solução adotada oferece tanto opção de ventilação natural ou artificial, adequado a iluminação natural 105,85 m² Laboratório de física Laboratório de biologia Laboratório de informática (2) Localizam-se próximo as salas de aula Adequado a ventilação natural ou artificial, iluminação natural 105,85 m² Sala de vídeo Localiza-se na área de apoio pedagógico próximo ao auditório, ventilação natural ou artificial. 70,08 m² Sala de apoio (2) A função das salas de apoio é dar assistência ao auditório na realização, principalmente de congressos externos. 51,45 m² Biblioteca Distribuída em dois pavimentos, tendo acesso tanto ao setor de aulas quanto ao restante do apoio pedagógico 176,50 m² Auditório O auditório tem ligação direta com o saguão de entrada, de forma a facilitar a realização de congressos externos, possui banheiros próximos, a ventilação e iluminação é artificial. 244,70 m² Sala de educação artística Localiza-se no pavimento superior, próximo as salas de aula e biblioteca. 105,85 m² Sala de música Sua função é ministrar aulas práticas de disciplinas relacionada a música, localiza-se próximo ao apoio pedagógico. 105,85 m² WC masculino e feminino (10) Os Sanitários foram localizados próximos as sala de aula nos dois pavimentos e próximo ao auditório, todos possuem duto de manutenção 19,84 m² 14,66 m² Salas de aulas pré-escolar (10) Configuram-se um bloco à parte, destinado exclusivamente a pré-escola, este bloco, possui ainda apoio pedagógico próprio as atividades pré- escolares, privilegia iluminação e ventilação natural. 46,90 m² Laboratório de informática pré- escolar Localizado no bloco pré-escolar, possui proximidade com as salas de aulas deste bloco. 105,85 m² Sala de vídeo pré-escolar 51,45 m² Atelier artístico pré-escolar 105,85 m² Sala de música pré-escolar 105,85 m² WC masculino e feminino (10) Agrupados um a cada duas salas de aula divididos por sexo, ventilação e iluminação voltada para o corredor de circulação 4,54 m² Banheiro e vestiário pré-escolar (4) Foram ainda destinados dois banheiros, divididos por sexo, além dos sanitários, com chuveiro para atividades de higiene das crianças 14,80 m² Vivência Pátio coberto Ambiente centralizador e de convivência dos alunos, localiza-se próximo ao refeitório da escola, dá acesso a rampa e circulação vertical (escadas) 327,60 m² Pátio coberto – pré-escolar Ambiente de convivência das crianças do pré- escolar, localiza-se no centro do edifício e possui formato hexagonal 323,30 m² Playground – pré-escolar Desenvolve-se ao redor do pátio coberto possui ainda caixas de areia para as crianças brincarem - Cozinha (nutrição e dietética) A cozinha (área de nutrição e dietética) compreende em torno de 70 % da área do refeitório 71,00 m² Despensa, material de limpeza, área de serviço e lixo Estes ambientes compreendem o apoio a cozinha da escol, locais destinados a guarda de alimentos, material de limpeza e lixo, também um pátio de serviço de entrada. 52,40 m² Refeitório O refeitório tem capacidade para 108 comensais 105,85 m² Cantina Localiza-se próxima ao refeitório, no pátio coberto da escola 21,50 m² Ginásio poliesportivo Capacidade para 800 pessoas sentadas, o ginásio conta com quadra poliesportiva dimensões de 40X20, arquibancada em apenas um lado, iluminação e ventilação natural, vestiário masculino e feminino depósito de material esportivo e salas de apoio. Localiza-se a aproximadamente 100 metros da escola e próximo ao pavilhão com as piscinas. 1587,00 m² Campo de society (2) A escola conta com duas quadras de futebol society, dimensões de 45X22.5, as Quadras bem como o campo de futebol descrito abaixo, atenderão também a comunidade em geral 1012,50 m² Campo de futebol O campo de futebol possui dimensões mínimas de 90X64, possui ainda arquibancada com capacidade para aproximadamente 800 espectadores, localiza- se na parte sul do terreno lateral a escola. 5760,00 m² Quadra infantil Apesar da quadra infantil possuir dimensões regulares de uma quadra de basquete (26X14) seu objetivo é iniciar as crianças do pré-escolar na prática esportiva e atividades de lazer em grupo. 364,00 m² Piscina semi-olímpica Possui dimensões de 25X12.5, sua parte de apoio além de arquibancada conta ainda com vestiário masculino e feminino e depósito de material esportivo. 312,50 m² Piscina infantil A piscina infantil possui formato circular, o que proporciona maior dinâmica nas atividades infantis e diminui riscos de acidentes, tem função de lazer para as crianças, possui ainda depósito de material esportivo infantil. 172,70 m² Depósito de material esportivo (4) Estão distribuídos pelos diversos locais de prática esportiva da escola, campo de futebol, ginásio e piscinas, possuem dimensões variáveis Variável Salas de apoio – ginásio (3) Tem função de auxiliar práticas esportivas diversas. 23,60 m² Salas de apoio – campo (5) As salas de apoio da área esportiva tem por objetivo auxiliar as práticas esportivas no que diz respeito a parte teórica das diversas práticas, pode servir ainda como “escolinhas” de esporte, possuem ventilação e iluminação natural privilegiadas 33,66 m² Vestiário de alunos masculino e feminino (6) Os vestiários, localizados nos diversos locais esportivos, tem função de fornecer higiene necessária aos usuários antes e depois de Variável qualquer prática esportiva. Consultório médico Localiza-se no mesmo setor onde encontra-se a parte administrativa, sua função é o atendimento médico de alunos, funcionários e professores em caso de acidentes ou doenças. 16,90 m² Consultório odontológico Localiza-se no mesmo setor que o consultório médico, função semelhante, porém da parte odontológica, principalmente causada por acidentes muito comum a crianças. 16,90 m² Orientação psicológica Localiza-se no mesmo setor que o consultório médico, sua
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