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Direito Civil 1

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RELAÇÕES DE PARENTESCO
A relação de parentesco trata-se do vínculo, pautado na afetividade que une 
pessoas e reconhecido pelo direito. O parentesco não pode ser confundido 
com família, tendo em vista, por exemplo, que os cônjuges ou os companheiros 
(as) apesar de serem considerados família não são parentes entre si. 
O parentesco possui três classificações: o parentesco natural ou biológico, 
sendo aquele originado a partir do vínculo de consanguinidade; o parentesco 
civil, corrente da adoção e o parentesco por afinidade, que vincula o indivíduo 
aos parentes naturais de seu cônjuge ou companheiro.
O parentesco natural é aquele em que as pessoas são unidas por laços de 
sangue, ou seja, são biologicamente e geneticamente vinculadas. Já o 
parentesco civil é aquele em que as pessoas são unidas através de um fato 
jurídico 
LINHAS E GRAUS DE PARENTESCO
 Existem duas espécies de linhas, a primeira é denominada linha reta onde se 
posicionam os ascendentes e descendentes, ou seja, os parentes que 
decorrem um do outro, enquanto a segunda é designada linha colateral, onde 
se posicionam os parentes que possuem um ancestral ou tronco em comum, 
portanto admite-se a contagem a partir do segundo grau.
Os graus delimitam o nível de distância em cada linha, por conseguinte, a 
distância entre gerações entre um parente e outro. Na linha reta não existe 
uma limitação de parentesco, encontra-se o avô, o pai, o filho, o neto, e assim 
sucessivamente. Já na linha colateral existe uma limitação que é o quarto grau 
de parentesco onde encontram-se os os primos, tios-avôs e sobrinhos netos., 
esse fato jurídico é a adoção.
PARENTESCO POR AFINIDADE
O parentesco por afinidade é um parentesco sociológico estabelecido como 
consequência de uma relação de afeto, assim o núcleo familiar de um individuo 
é vinculado ao núcleo do seu parceiro (a) de vida, ou seja, vincula o indivíduo 
aos parentes naturais do cônjuge ou companheiro.
o parentesco em todas as suas linhas e graus geram direitos e deveres aos 
vinculados por ele. Todas as modalidades de parentesco previstas em lei: o 
parentesco biológico denominado parentesco por consanguinidade, o 
parentesco civil, gerado pela adoção e o parentesco por afinidade, visam 
abranger o maior número de famílias possíveis, de forma a representar todas 
as famílias brasileiras.
Ao buscar abranger o maior número de famílias possíveis, o legislador não 
objetiva somente a mera representatividade, mas também, sua proteção 
jurídica, tendo em vista, as consequências jurídicas de se estabelecer um 
vínculo ou não de parentesco para efeitos civis, como exemplo, 
estabelecimento e divisão da herança. Uma das principais bases da sociedade 
brasileira é a família, devendo de acordo com a própria Constituição Federal 
receber proteção especial, sendo o casamento uma da modalidade de 
constituição de família, a denominada família legítima, deve receber uma 
grande proteção jurídica. Nesse sentido, surgem os impedimentos matrimoniais 
por parentesco que protegem as famílias da reprovação social.
LEI Nº 3.071, DE 1º DE JANEIRO DE 1916
Art. 331. São parentes, em linha colateral, ou transversal, até o sexto grau, as
pessoas que provêm de um só tronco, sem descenderem uma da outra.
LEI Nº 10.406, DE 10 DE JANEIRO DE 2002
Art. 1.592. São parentes em linha colateral ou transversal, até o quarto grau, as
pessoas provenientes de um só tronco, sem descenderem uma da outra.
Em análise aos dispositivos legais verificamos que houve alteração no C.C pois 
o Código de 1916, considerava parente, em linha colateral, ou transversal, até 
o sexto grau, as pessoas que provêm de um só tronco, sem descenderem uma 
da outra. Define o conceito de parentesco em linha colateral ou transversal.
Segundo ele, são parentes até o sexto grau as pessoas que têm um ancestral 
comum, mas não são descendentes diretas uma da outra. Por exemplo, os 
sobrinhos-netos são parentes de sexto grau. Já no Código de 2002, considera 
que são parentes em linha colateral ou transversal, até o quarto grau, as 
pessoas provenientes de um só troco, sem descenderem uma da outra. Esse 
artigo faz parte do Código Civil Brasileiro e define o conceito de parentesco em 
linha colateral ou transversal. Segundo ele, são parentes até o quarto grau as 
pessoas têm um ancestral comum, mas não são descendentes diretas uma da 
outra. Por exemplo, os primos são parentes de quarto grau
Artigo 333 da Lei nº 3.071 de 01 de Janeiro de 1916
Art. 333. Contam-se, na linha reta, os graus de parentesco pelo número de 
gerações, e, na colateral, também pelo número delas, subindo, porém, de um 
dos parentes até ao ascendente comum, e descendo, depois, até encontrar o 
outro parente.
Artigo 1594 da Lei nº 10.406 de 10 de Janeiro de 2002
CC - Lei nº 10.406 de 10 de Janeiro de 2002
Institui o Código Civil.
SUBTÍTULO II
Das Relações de Parentesco
Art. 1.594. Contam-se, na linha reta, os graus de parentesco pelo número de 
gerações, e, na colateral, também pelo número delas, subindo de um dos 
parentes até ao ascendente comum, e descendo até encontrar o outro parente.
Artigo 334 da Lei nº 3.071 de 01 de Janeiro de 1916
Art. 334. Cada cônjuge é aliado aos parentes do outro pelo vínculo da 
afinidade.
Artigo 1595 da Lei nº 10.406 de 10 de Janeiro de 2002
CC - Lei nº 10.406 de 10 de Janeiro de 2002
Institui o Código Civil.
SUBTÍTULO II
Das Relações de Parentesco
Art. 1.595. Cada cônjuge ou companheiro é aliado aos parentes do outro pelo 
vínculo da afinidade.
§ 1o O parentesco por afinidade limita-se aos ascendentes, aos descendentes 
e aos irmãos do cônjuge ou companheiro.
§ 2o Na linha reta, a afinidade não se extingue com a dissolução do casamento 
ou da união estável.
Os artigos 332, 335 e 336 do código civil de 1916 tratam do parentesco e da 
afinidade entre as pessoas. O artigo 332 foi revogado pela Lei no 8.560, de 
29.12.1992, que dispõe sobre a investigação de paternidade dos filhos havidos 
fora do casamento. O artigo 335 diz que a afinidade na linha reta não se 
extingue com a dissolução do casamento, que a originou. O artigo 336 define 
os graus de parentesco e afinidade. Os artigos 332, 335 e 336 do código civil 
de 1916 foram substituídos pelo artigo 1.595 e seus parágrafos no código civil 
de 20021. O artigo 1.595 define o parentesco por afinidade como o vínculo que 
se estabelece entre cada cônjuge ou companheiro e os parentes do outro. O 
parentesco por afinidade limita-se aos ascendentes, aos descendentes e aos 
irmãos do cônjuge ou companheiro2. Na linha reta, a afinidade não se extingue 
com a dissolução do casamento ou da união estável. Portanto, não houve 
muita mudança em relação ao artigo 335 do código civil de 1916, que já previa 
a permanência da afinidade na linha reta após o fim do casamento.
 Tabela Das Relações de Parentesco
Código Civil 1916 Código Civil 2002
Art. 331. São parentes, em linha 
colateral, ou transversal, até ao sexto 
grau, as pessoas que provem de um 
só tronco, sem descenderem uma da 
outra
Art. 1.592. São parentes em linha 
colateral ou transversal, até o quarto 
grau, as pessoas provenientes de um 
só tronco, sem descenderem uma da 
outra
Art. 332. O parentesco é legitimo, ou 
ilegítimo, segundo procede, ou não de 
casamento; natural, ou civil, conforme 
resultar de consanguinidade, ou 
adoção.
Não tem no novo código
Art. 333. Contam-se, na linha reta, os 
graus de parentesco pelo número de 
gerações, e, na colateral, também 
pelo número delas, subindo, porém, 
de um dos parentes até a ascendente 
comum, e descendo, depois, até 
encontrar o outro parente.
Art. 1.594. Contam-se, na linha reta, 
os graus de parentesco pelo número 
de gerações, e, na colateral, também 
pelo número delas, subindo de um dos 
parentes até ao ascendente comum, e 
descendo até encontrar o outro 
parente.
Art. 334. Cada conjugue é aliado aos 
parentes do outro pelo vinculo da 
afinidade.
Art. 1.595. Cada cônjuge ou 
companheiro é aliado aos parentes do 
outro pelo vínculo da afinidade.
§ 1oO parentesco por afinidade limita-
se aos ascendentes, aos 
descendentes e aos irmãos do cônjuge 
ou companheiro.
§ 2o Na linha reta, a afinidade não se 
extingue com a dissolução do 
casamento ou da união estável
Art. 335. A afinidade, na linha reta, 
não se extingue com a dissolução do 
casamento, que a originou. (não tem 
no novo código civil)
Art. 336. A adoção estabelece 
parentesco meramente civil entre o 
adotante e o adotado (art. 376). (não 
tem no novo código civil)

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