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BENS LIVRES E ECONÔMICOS
28 02 2020
ECONOMIA
+++++
Considerações iniciais.
A única forma de atender as necessidades ilimitadas do ser humano são os bens.
Bens livres 
São os encontrados na natureza de forma ilimitada em relação às necessidades humanas (exs.: ar, luz solar). Diferentemente dos bens econômicos, estes não são produzidos e são abundantes ante as necessidades. Além disso, não são objetos da ciência econômica. 
É claro que um bem pode ser momentaneamente abundante, mas não deixa de ser econômico. Uma pequena vasilha de sementes de soja no meio de uma plantação em plena colheita não tem valor financeiro, mas nem por isso deixa de ser um bem econômico.
Bens e serviços econômicos: 
São os que precisam ser produzidos para atender as necessidades ilimitadas dos agentes econômicos.
Classificação dos bens econômicos.
Podemos classificá-los de três maneiras, sendo a primeira: 
Bens de produção ou capital: bens que produzem outros bens (máquinas, equipamentos, edifícios industriais, serviços financeiros). 
Bens de consumo: atendem diretamente as necessidades humanas e, quando utilizados para esse fim, são modificados. 
Bens intermediários: serão ainda transformados em bens de capital e de consumo, para atender as necessidades, como o são todas as matérias-primas. 
Bens de serviço: 
Tangíveis Processamento de pessoas – serviços dirigidos ao corpo das pessoas: transporte de passageiros; hospedagem; academia de ginástica; serviços funerários.
Processamento de posses – serviços dirigidos às posses físicas: transporte de cargas; serviço de limpeza de escritório; lavanderia convencional e a seco; paisagismo/jardinagem.
Intangíveis Processamento por estímulo mental – serviços dirigidos à mente das pessoas: propaganda e relações públicas; transmissão de rádio e TV; educação; religião. Processamento de informações – serviços dirigidos a ativos intangíveis: contabilidade; serviços bancários; processamento de dados; serviços jurídicos. 
Bens intelectuais: são intangíveis e podem ser igualmente considerados bens de serviço; no entanto, o destaque justifica-se pela origem específica desses tipos de bens econômicos (propriedade literária, inventos industriais, marcas e patentes). 
O segundo modo de classificá-los é: Quanto à materialidade: bens e serviços. 
Bens: são os que possuem alguma forma de materialidade (alimentos, máquinas, terra). Embora não possam ser vistos ou tocados, a energia elétrica solar e o espectro eletromagnético são bens.
Serviços: tangíveis e intangíveis (classificação acima).
Quanto à finalidade: bens de consumo e de produção (capital).
Bens e serviços de consumo: atendem a uma necessidade de forma direta e imediata (vestuário, caneta, concertos musicais, alimentos).
Bens e serviços de produção: atendem a uma necessidade de forma indireta, pois são todos os meios empregados para gerar os bens de consumo (matérias-primas, ferramentas, tijolo, serviços de operário de uma fábrica); atenção: um saco de arroz pode ser um bem de consumo ou um bem de produção, quando usado como semente. 
Quanto às relações entre si: complementares e sucedâneos. 
Bens e serviços complementares: podem ser bens de consumo ou de produção, mas se caracterizam por complementar outros bens (terra e semente, carro e combustível, câmera fotográfica e cartão de memória, café e açúcar). A complementaridade pode ser cultural ou psicológica. Bens e serviços sucedâneos: são os passíveis de serem substituídos no atendimento da mesma necessidade (direta ou indiretamente). Por exemplo: gasolina e álcool, alimentos, ferramentas, tecnologia etc. A influência cultural psicológica determina o grau da necessidade a ser atendida pelo bem sucedâneo (café e chá para o inglês e para o brasileiro). 
Quanto ao âmbito da necessidade: bens exclusivos e coletivos. 
Bens e serviços exclusivos: são aqueles aptos a atender, a cada momento, a necessidade de um único indivíduo, como alimento, vestuário (a utilização do bem exclui o uso por outro).
Bens e serviços coletivos: são aqueles que podem atender concomitantemente as necessidades de um grupo mais ou menos amplo de pessoas (aula, metrô, ponte, estrada, segurança, estádio esportivo, educação). 
Quanto ao binômio escassez-abundância, deve-se ter “vista ampla”, para que não ocorra distorção de conceito. Fica claro quando o bem econômico é escasso, mas é subjetivo quanto à sua utilidade. Isso explica porque tantas quinquilharias são altamente valorizadas, em contraposição a produtos de reconhecida utilidade. O supérfluo: a economia não julga, não contesta a existência das necessidades. Porém, isso não quer dizer que não tenha condições de graduar objetivamente as necessidade
A única maneira de produzir os bens econômicos é por meio dos recursos produtivos ou, também chamados, fatores de produção, que são: humanos e patrimoniais

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