Buscar

Slides Unidade I

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 65 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 65 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 65 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Prof. Claudio Ditticio
UNIDADE I
Finanças Corporativas –
Avaliação de Viabilidade 
de Projetos
 Status e a evolução das finanças das empresas, considerando os aspectos conjunturais e 
estruturais da economia como um todo e as melhores práticas e os procedimentos das 
organizações no âmbito financeiro.
 Tais conhecimentos são muito úteis para o desempenho financeiro do próprio indivíduo e 
procedimentos das organizações no âmbito financeiro – empresas existentes ou startups.
 O projeto de uma nova empresa, mesmo daquela que está iniciando suas atividades, 
desenvolvendo um plano de negócios, precisa revelar também a sua sustentabilidade em 
termos econômico-financeiros, para atrair capitais e recursos financeiros para os seus 
investimentos.
Apresentação
 Além da área de finanças propriamente dita, esta disciplina estimula a consulta de conceitos 
e informações relacionadas com outras disciplinas correlatas, como administração, 
economia, contabilidade, matemática financeira, estatística etc.
 Intuitivamente, é possível entendê-la como o tratamento, por meio de ativos e passivos, de 
qual é a melhor combinação entre a origem dos recursos (próprios ou de terceiros) com as 
várias alternativas e sua utilização nos variados tipos de investimentos ou projetos que 
podem ser realizados pela empresa.
O que é a função financeira da empresa?
 Informações disponíveis sobre a empresa.
 Uso de dados e valores contidos em relatórios e demonstrativos contábeis.
 Entendimento da mudança do valor do dinheiro no tempo.
Conceitos fundamentais de análise contábil e financeira 
 Nas décadas de 1960 a 1980 (mais precisamente, 1964 a 1985), quando vigorava o regime 
militar no Brasil, foram promulgadas leis fundamentais para a constituição das instituições e a 
operação dos mercados financeiros, com destaque para:
 Lei n. 4.595, do Sistema Financeiro Nacional, de 31 de dezembro de 1964.
 Lei n. 4.728, do Mercado de Capitais, de 14 de julho de 1965.
 Lei n. 6.404, das Sociedades Anônimas (SA), de 15 dezembro de 1976.
 Há um certo consenso de que a pujança da economia de um 
país guarda relação direta com o seu sistema financeiro, o que 
importa a todos, notadamente às empresas e aos 
empreendedores.
Leis fundamentais do SFN (Sistema Financeiro Nacional)
De forma global, o estudo de finanças em empresas abrange tópicos como:
 Análise de investimentos: como são escolhidos os instrumentos para o financiamento das 
carteiras de investimentos e de projetos das organizações.
 Finanças empresariais: análise e decisões relacionadas com o status e as perspectivas 
financeiras de uma empresa.
 Mercados financeiros e de capitais: estudo sobre as instituições e os tipos de operações e de 
títulos neles transacionados.
Abrangência da análise financeira
 A gestão financeira de uma empresa e, naturalmente, o foco de atuação dos profissionais 
que com ela trabalham são generalizados pelos elementos a seguir (RIBEIRO, 2016):
 Obtenção dos recursos nas condições mais favoráveis possíveis.
 Alocação eficiente desses recursos na empresa.
 As empresas devem, primordialmente, ser vistas analisando-se sua dimensão estratégica, 
tanto em suas operações internas quanto nos relacionamentos externos, cobrindo as 
necessidades de seus diversos stakeholders.
 Participando intensamente de um universo globalizado e 
apoiado nas TICs, a administração das finanças ocupa, cada 
vez mais, uma posição proeminente entre as tarefas de 
condução da empresa.
Abrangência da análise financeira
 Determinação dos investimentos a serem realizados em diferentes tipos de ativos, 
analisando os seus retornos, custos e a perspectiva de rentabilidade do negócio.
 Escolha de fontes de captação de recursos financeiros, seja com seus próprios acionistas, 
sócios, proprietários ou junto a terceiros.
 Elaboração do planejamento e do orçamento financeiro em consonância com o planejamento 
estratégico, procurando identificar as necessidades de expansão dos negócios.
 Controle do desempenho da empresa, confrontando-o com o que foi planejado.
 Retenção ou repartição dos resultados favoráveis, ocorridos em determinado ano ou ciclo de 
atividades, a partir de uma política de distribuição de dividendos, visando à obtenção de 
resultados favoráveis nos períodos de operação da empresa.
 Análise das oportunidades de M&A (mergers and aquisitions), 
ou seja, fusões e aquisições de empresas, e de trabalhos 
consorciados ou conduzidos em parcerias com outras 
organizações.
Decisões financeiras fundamentais
 Venda de participações societárias.
 Utilização dos próprios lucros gerados no ciclo de atividades econômicas e financeiras.
 Constituição de dívidas pela obtenção de capitais com terceiros (bancos, mercados de 
crédito e de capitais etc.).
Capital próprio 
X
Capital de terceiros
Opções de financiamento dos investimentos
 Você pode estar se perguntando como podemos conhecer e analisar uma empresa, inclusive 
compará-la com outras que atuem no mesmo ou em diferentes segmentos do mercado.
 Para a análise de qualquer empresa, utilizam-se as informações contábeis, mas também 
outras de cunho operacional e gerencial, para avaliar a situação e as perspectivas de 
atuação futura.
 Por isso, a empresa se preocupa cada vez mais com a constituição de um sistema de 
informações que possa, por exemplo, monitorar e, com isso, garantir o seu desempenho e 
dos seus administradores e integrantes, de forma a subsidiar o processo decisório.
Informações sobre a empresa
Para tentar aumentar os lucros, as empresas 
precisam buscar de forma continuada a 
redução dos custos e, dessa forma, não 
podem descuidar de outras informações 
relativas aos produtos e aos serviços, tais 
como:
 a avaliação mais precisa e permanente 
dos estoques;
 o controle e a mensuração de 
desempenhos individualizados.
Informações sobre a empresa
Fonte: livro-texto
Informações
Interna Externa 
Contábeis Não 
contábeis 
Imprensa Outras 
fontes 
Compreendem Compreendem 
De origem
 De acordo com Fipecafi (2007) apud Carmona (2009, p. 25), “a estrutura de dados que a 
contabilidade possui é fundamental para que ela atinja seu valor informativo para os diversos 
usuários”.
 Entre os diversos demonstrativos e relatórios contábeis, destacam-se, para efeito de análise 
financeira da empresa:
 Balanço Patrimonial (BP).
 Demonstrativo de Resultados do Exercício (DRE).
 Demonstrativo de Fluxo de Caixa (DFC).
Demonstrativos e relatórios contábeis
 O BP revela a posição (uma 
espécie de fotografia) do 
patrimônio da empresa em 
determinado momento –
usualmente, no último dia do 
respectivo ano ou ciclo das 
atividades.
Balanço Patrimonial (BP)
Ativo R$ Passivo R$
Circulante 30.000,00 Circulante 15.000,00
Realizável a longo prazo 1.000,00 Exigível a longo prazo 0,00
Permanente 20.000,00 Patrimônio líquido 36.000,00
 Capital 32.000,00
 Lucros acumulados 4.000,00
Total 51.000,00 Total 51.000,00
 O DRE, outro importante relatório 
contábil, apresenta como a 
empresa alcançou o resultado em 
cada ciclo (normalmente, ano) de 
atividades, finalizando-o com lucro 
ou prejuízo.
Demonstrativo dos Resultados do Exercício (DRE)
Receita operacional 70.000,00
(-) Custo dos produtos vendidos 30.000,00
= Lucro bruto 40.000,00
(-) Despesas administrativas 10.000,00
(-) Despesas de vendas 5.000,00
(-) Despesas financeiras 0,00
= LAIR (Lucro Antes do Imposto de Renda) 25.000,00
(-) Provisão para o Imposto de Renda 10.000,00
= Lucro líquido 15.000,00
Permite o acompanhamento do caixa 
(liquidez) da empresa, registrando:
 Eventos operacionais.
 Operações de investimento.
 Operações de financiamento de 
recursos.
Demonstrativo de Fluxo de Caixa (DFC)
Fonte: Megliorini e Vallim (2009).
Demonstrativo do fluxo de caixa 20X2
(Em R$ mil)
Lucro líquido / prejuízo 25.350,00
(+) Depreciação do imobilizado 10.500,00
(+) Amortização dodiferido 650,00
(+/ –) Variação de ativos e passivos circulantes operacionais
(+/ –)Variação das duplicatas a receber (5.000,00)
(+/ –) Variação dos estoques (28.500,00)
(+/ –) Variação das duplicatas a pagar 3.800,00
(+/ –) Variação de outros passivos circulantes operacionais 8.200,00
Fluxo de caixa das operações (1) 15.000,00
( ) Investimento em ativo imobilizado 28.850,00
Fluxo de caixa dos investimentos (2) 28.850,00
(+/ –) Variação do passivo circulante financeiro 5.000,00
(+/ –) Variação do exigível a longo prazo 9.300,00
(+) Captação de recursos próprios 350,00
Fluxo de caixa dos financiamentos (3) 14.650,00
Caixa gerado no período (4 = 1 – 2 + 3) 800,0
(+) Caixa inicial (5) 14.800,00
Caixa final (6 = 4 + 5) 15.600,00
Entre as decisões fundamentais que envolvem a área de finanças da empresa, pode ser 
considerado correto:
a) Alcançar lucros em todos os seus períodos de atividades.
b) Escolher os investimentos mais adequados ao atingimento dos objetivos da organização.
c) Manter a guarda dos recursos financeiros de todas as unidades e os setores da empresa.
d) Obter financiamentos de terceiros apenas nos momentos iniciais de operação da entidade.
e) Garantir que a empresa não utilize (ou o faça no mínimo possível) capital de terceiros.
Interatividade
Entre as decisões fundamentais que envolvem a área de finanças da empresa, pode ser 
considerado correto:
a) Alcançar lucros em todos os seus períodos de atividades.
b) Escolher os investimentos mais adequados ao atingimento dos objetivos da organização.
c) Manter a guarda dos recursos financeiros de todas as unidades e os setores da empresa.
d) Obter financiamentos de terceiros apenas nos momentos iniciais de operação da entidade.
e) Garantir que a empresa não utilize (ou o faça no mínimo possível) capital de terceiros.
Resposta
 É importante ressaltar que os demonstrativos financeiros dificilmente refletem uma posição 
atual, mas, sim, de períodos passados da empresa.
Ademais, eles não apresentam valores não monetários (não quantificáveis), como:
 Motivação, experiência e conduta, pessoal e profissional, de quem atua na empresa, como é 
o caso de administradores e funcionários.
 Potencial decorrente de investimentos pontuais ou continuados no que tange à pesquisa e ao 
desenvolvimento de produtos e outros.
 Grau de satisfação de seus clientes e demais stakeholders.
 Nível tecnológico da empresa em relação ao seu mercado de 
atuação.
 Disponibilidade de patentes e direitos especiais sobre marcas 
e produtos.
 Ameaças oferecidas pelas atuações de seus concorrentes.
Relevância das informações contábeis
 Aponta Carmona (2009, p. 29): “Empresas que exploram atividades econômicas vinculadas 
ao setor industrial podem possuir padrões patrimoniais diferentes de entidades de atividade 
econômica vinculada ao setor comercial ou ao setor de serviços”.
 Portanto, deve ser enfatizado o uso de diferentes tipos de indicadores, consoante o tipo, as 
características de atuação e até o porte da empresa em análise. Há situações em que os 
administradores e os analistas definem índices próprios para o acompanhamento e o 
controle da empresa, quando ela desempenha funções muito específicas no mercado.
Os indicadores – quocientes – do nosso estudo – serão 
baseados nos dois principais relatórios de informações 
fornecidos pela Contabilidade da empresa:
 BP (Balanço Patrimonial);
 DRE (Demonstrativo dos Resultados do Período.
Uso de índices contábeis e financeiros
 Para o estudo dos indicadores 
financeiros, utilizaremos as 
informações disponíveis no BP 
da empresa Sensação, com os 
valores verificados nos anos 
2017 e 2018, a partir da 
adaptação dos modelos 
apresentados em Silva (2012).
BP (Balanço Patrimonial) da empresa Sensação, em 2017 e 2018
2017 2018 2017 2018
R$ (mil) R$ (mil) R$ (mil) R$ (mil)
ATIVO PASSIVO
ATIVO CIRCULANTE PASSIVO CIRCULANTE
Disponibilidades Instituições Financeiras 52,80 55,00
Caixa e Bancos 5,50 5,40 Fornecedores 53,20 44,30
Aplicações Financeiras 14,20 48,40 Tributos a Pagar 33,10 26,00
Total de Disponibilidades 19,70 53,80
Provisões para Pessoal e 
outros
31,80 35,20
Clientes (líquido de Provisão) 93,00 104,20
Dividendos e juros sobre
capital próprio
25,80 19,90
Saques descontados -14,20 -30,00
Estoques 73,70 67,10
Impostos a Recuperar 30,10 19,30
Despesas Antecipadas 3,90 1,90
Total do Ativo Circulante 206,20 216,30 Total do Passivo Circulante 196,70 180,40
ATIVO NÃO-CIRCULANTE PASSIVO NÃO-CIRCULANTE
Realizável a Longo Prazo Exigível a Longo Prazo
Empresas relacionadas 1,13 7,00
Débitos com empresas
relacionadas
41,10 25,80
Depósitos judiciais e outros 118,00 97,50 Provisões para eventuais 84,90 85,40
Total do Realizável a Longo 
Prazo
119,13 104,50
Investimentos
Empresas controladas 165,20 137,70
Outros investimentos 1,10 1,60
Total de Investimentos 166,30 139,30
Imobilizado Líquido 171,10 154,10
Depreciação acumulada 10,00 20,00
Intangível 1,30 10,00
Total do Ativo Não-Circulante 457,83 407,90
Total do Passivo Não-
Circulante 
126,00 111,20
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Capital Social 304,70 304,70
Reserva de capital 3,40 0,00
Reserva de Lucros 33,23 27,90
Total do Patrimônio Líquido 341,33 332,60
TOTAL DO ATIVO 664,03 624,20 TOTAL DO PASSIVO 664,03 624,20
 Nos cálculos dos índices 
financeiros, utilizaremos 
também as informações 
disponíveis no DRE da 
empresa Sensação, nos 
anos 2017 e 2018, com a 
adaptação dos modelos 
apresentados em Silva 
(2012). 
DRE (Demonstrativo do Resultado do Exercício) da empresa Sensação, 
em 2017 e 2018
2017 2018
R$ (mil) R$ (mil)
RECEITA OPERACIONAL BRUTA 974,60 967,80
Impostos incidentes sobre Vendas -231,00 -232,00
RENDA OPERACIONAL LÍQUIDA 743,60 735,80
Custo dos produtos vendidos -521,00 -542,00
LUCRO BRUTO 222,60 193,80
DESPESAS OPERACIONAIS
Vendas -85,40 -76,50
Gerais e Administrativas -42,90 -46,00
Honorários da Administração -1,00 -1,00
Despesas de Depreciação -10,00 -10,00
Outras receitas e despesas -1,00 -1,00
RESULTADO ANTES DAS RECEITAS E DESPESAS FINANCEIRAS 82,30 59,30
Receitas (Despesas) Financeiras Líquidas -3,60 -7,80
RESULTADO ANTES DOS TRIBUTOS SOBRE O LUCRO 78,70 51,50
Inposto de Renda e Contribuição Social -31,48 -20,60
LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 47,22 30,90
Quantidade de ações emitidas pela empresa 100,00 100,00
LUCRO LÍQUIDO POR AÇÃO 0,472 0,309
 Não basta a empresa ser rentável, deve dispor também de caixa adequado para suprir seus 
compromissos com relação à manutenção de valores de curto prazo. 
 Isso é ainda mais importante na análise de bancos e instituições financeiras, cuja operação 
depende de suas condições de liquidez, que podem “pôr por terra” os bons e até excelentes 
resultados, em termos de rentabilidade nos respectivos períodos de atuação.
Índices de liquidez
Índice de liquidez geral
 São variados os índices de liquidez, mais comumente empregados nas análises de 
empresas.
 O ativo circulante compreende as disponibilidades (também 
conhecidas como caixa e equivalentes de caixa), os direitos 
realizáveis no exercício social subsequente e as aplicações de 
recursos em despesas do próximo exercício.
Índices de liquidez
Índice de liquidez corrente
 O ILS é calculado com a redução do total do ativo circulante do que se mantém em estoques.
Índices de liquidez
Índice de liquidez seca
 O ILS é calculado com a redução do total do ativo circulante do que se mantém em estoques.
 Considera o total das disponibilidades, tem conversibilidade 
imediata em dinheiro como caixa.
Índices de liquidez
Índice de liquidez imediata
 CGL = AC – PC 
 O CGL – também conhecido como Capital Circulante Líquido (CCL) – indica o valor total da 
disponibilidade financeira para suportar seus compromissos de curto prazo.
 Comenta Carmona (2009, p. 34):
 “Considerando que uma parcela significativa das obrigações 
contidas no passivo circulante não apresenta variações 
significativas ao longodo tempo, torna-se vital a preservação 
de um certo nível de segurança financeira.”
Capital de giro líquido
 Indicam a avaliação do perfil da estrutura financeira de uma empresa para o financiamento 
de suas atividades operacionais e administrativas. Possibilitam o confronto dos capitais 
obtidos junto a terceiros com o que foi aportado ou está à disposição dos acionistas.
 Nesse caso, o passivo exigível (capital de terceiros) é 
comparado com todos os ativos da empresa.
Índices de endividamento
Índice de estrutura de capital
Índice de dependência
 LAJI = lucro da empresa antes da dedução dos juros e dos 
impostos devidos sobre o resultado do período.
 Nesse caso, analisa-se a capacidade de pagamento de juros 
de obrigações (empréstimos e financiamentos) contraídas pela 
empresa.
Índices de endividamento
Índice de cobertura de juros
 Aqui, leva-se em conta a capacidade da empresa no pagamento dos juros contratuais de 
suas obrigações, considerando o respectivo fluxo de caixa (entrada e saída de recursos 
financeiros).
 LAJI = lucro da empresa antes da dedução dos juros e dos 
impostos devidos sobre o resultado do período.
 Depreciação = estimativa dos desgastes ou da obsolescência 
dos bens do ativo permanente.
Índices de endividamento
Índice de cobertura de caixa
 Visam a medir o grau de eficiência da utilização dos ativos da empresa.
 Brigham e Houston (1999) apud Carmona (2009, p. 37) definem os índices de rentabilidade 
como aqueles que mostram os efeitos combinados de liquidez, gestão de ativos e 
endividamento sobre os resultados operacionais.
 Com ele, consegue-se obter a taxa de retorno de todo o capital 
empregado na empresa mediante a razão entre o Lucro 
Líquido (LL) obtido pela empresa contra os ativos totais, no 
respectivo período.
Índices de rentabilidade (ou lucratividade)
Retorno sobre o ativo
 O que se mede é a taxa de retorno do capital próprio, com base no que foi aportado e retido 
em lucros anteriores, cujo total pertence aos sócios e aos acionistas da empresa.
 Comenta Carmona (2009, p. 38):
 “Os índices de rentabilidade são responsáveis pelo cálculo de 
alguns dos mais importantes parâmetros financeiros inerentes 
às empresas. Ao mensurar taxas de retorno, os índices de 
rentabilidade fornecem um parâmetro referencial interessante 
para avaliar a viabilidade de futuros investimentos.”
Índices de rentabilidade (ou lucratividade)
Retorno sobre o capital próprio
 Comparação entre o lucro líquido obtido pela empresa e o total das vendas no respectivo 
período.
 Para efeito de cálculo desse índice, consideramos como V o total da receita líquida, expresso 
no DRE de cada período/ano.
Índices de rentabilidade (ou lucratividade)
Margem líquida oferecida pelas vendas no 
período
Os indicadores financeiros, discutidos neste trabalho, são padronizados e podem ser aplicados 
em qualquer tipo de empresa. Indique a alternativa correta na relação a seguir:
a) Os indicadores de liquidez são, de longo, os mais importantes, por afetar a rentabilidade da 
empresa.
b) O uso, apenas, de um tipo desses indicadores é capaz de representar as características da 
organização.
c) Esses indicadores não se aplicam às empresas prestadoras de serviços.
d) Conforme a empresa e o tipo de informação que se queira obter, muitas vezes parte-se 
para a constituição de indicadores inéditos, criados pelo próprio analista.
e) O analista deve escolher apenas um índice de cada tipo 
(liquidez, rentabilidade etc.).
Interatividade
Os indicadores financeiros, discutidos neste trabalho, são padronizados e podem ser aplicados 
em qualquer tipo de empresa. Indique a alternativa correta na relação a seguir:
a) Os indicadores de liquidez são, de longo, os mais importantes, por afetar a rentabilidade da 
empresa.
b) O uso, apenas, de um tipo desses indicadores é capaz de representar as características da 
organização.
c) Esses indicadores não se aplicam às empresas prestadoras de serviços.
d) Conforme a empresa e o tipo de informação que se queira obter, muitas vezes parte-se 
para a constituição de indicadores inéditos, criados pelo próprio analista.
e) O analista deve escolher apenas um índice de cada tipo 
(liquidez, rentabilidade etc.).
Resposta
 Esse grupo de índices é usado, basicamente, para a medição dos níveis de atividades da 
empresa, relacionando diversos grupos de contas, operacionais e comerciais. Visa a 
compreender como a empresa realiza suas operações.
 Consideramos como V o total da receita líquida, cada 
período/ano e o total de contas a receber, deduzido dos valores 
das duplicatas/títulos descontados junto ao sistema financeiro, 
em cada período/ano, demonstrado no BP.
Índices de atividade
Giro dos estoques
Giro de contas a 
receber
 O prazo médio de recebimento de vendas 
(PMR ou PMRV) é obtido calculando-se o 
tempo médio que uma empresa leva para 
receber de seus clientes aquilo que lhes 
vende, como bens ou serviços. Usa-se a 
formulação a seguir:
 O índice mede o número de dias 
necessários no período para cobrar as 
contas a receber e poder reiniciar o 
processo operacional da empresa.
Índices de atividade
Prazo médio de 
contas a receber
Prazo médio de 
recebimento de 
vendas
Índices de atividade
Prazo médio de pagamentos de vendas
Índices de atividade
Prazo médio de renovação de 
estoques
 O valor de mercado é bastante utilizado para a averiguação da situação da empresa.
 Os índices ora descritos, aplicáveis às companhias abertas, relacionam o preço das ações, 
praticado no mercado, para a respectiva empresa (por exemplo, em Bolsas de Valores) com 
as informações refletidas em seus valores contábeis.
 As companhias abertas são aquelas que possuem ações ou outros tipos de emissão, 
transacionados no mercado secundário (ou seja, nas Bolsas de Valores).
 O valor de mercado de uma ação reflete por quanto ela é negociada no momento para 
transações nos mercados de capitais (notadamente nas Bolsas de Valores). O valor 
patrimonial, também entendido como valor contábil da ação, é obtido pela divisão entre o 
total do PL e a quantidade de ações emitidas pela empresa. 
 Dificilmente há uma igualdade entre esses dois valores, 
considerando as frequentes alterações das cotações dos 
papéis em negociação nos mercados de capitais.
Índices de valor de mercado
 Para efeito de cálculo desse índice, consideramos que a 
cotação média do preço da ação da empresa no mercado é, 
apenas a título de exemplo, de R$ 1.000,00 e R$ 1.200,00, 
respectivamente, em 2017, e 0, em 2018.
Índices de valor de mercado
Índice preço/lucro
2017
2018
1.000
21.18
47.22
IPL  
1.200
38.83
30.90
IPL  
 Para efeito de cálculo desse índice, consideremos que a cotação média do preço da ação da 
empresa, no mercado, é de R$ 10,00, em 2017, e R$ 12,00, em 2018. Admitimos como 
valores contábeis das ações o que está contabilizado como capital social, em 2017 e 2018.
 Indica Carmona (2009, p. 41):
 “Mesmo considerando a possibilidade de ocorrência de 
eventuais oscilações no mercado acionário, esse indicador 
tende a representar uma certa paridade originada das 
expectativas que os investidores possuem sobre fluxos de 
caixa futuros.”
Índices de valor de mercado
Índice valor de mercado/valor de livro
 Utilizam-se de forma intensa os dados disponíveis nos relatórios contábeis, além de outras 
informações, para o estabelecimento de índices e a comparação, por exemplo, com o 
desempenho de outras empresas, como o nível de atividades, endividamento, rentabilidade e 
valor de mercado.
Uso de diferentes tipos de índices 
 Além de índices e quocientes financeiros, a análise de uma empresa costuma se valer das 
técnicas de análise vertical (AV) e análise horizontal (AH) de valores das demonstrações 
contábeis (normalmente, BP e DRE).
 Tais técnicas permitem o conhecimento e a comparação de mais detalhes das 
demonstrações financeiras,muitas vezes não apuradas ou perceptíveis com base nos 
variados índices (solvência, patrimônio, rentabilidade etc.).
 Consegue-se efetuar comparações de valores (saldos e movimentações contábeis) dentro 
de um mesmo período ou entre períodos (exercícios sociais) diferentes.
 Não existe uma legislação específica para definir a utilização e 
as formas de análise (vertical e horizontal). Na verdade, 
trabalha-se com práticas consagradas e aprovadas pelo 
mercado, tanto brasileiro quanto mundial.
Análises – vertical e horizontal
O objetivo da AV (também denominada análise da estrutura) é mostrar a participação relativa 
de cada item de uma demonstração contábil em relação:
 Ao total ativo e passivo (no caso do BP).
 À apuração do lucro (ou prejuízo) do exercício, com base na receita bruta ou receita líquida 
(no DRE).
 A fórmula para o cálculo é:
Análise vertical
O objetivo da AV (também denominada análise da estrutura) é mostrar a 
participação relativa de cada item de uma demonstração contábil em relação: 
 Ao total do ativo e passivo (no caso do BP). 
 À apuração do lucro (ou prejuízo) do exercício, com base na receita bruta 
ou receita líquida (no DRE). 
A fórmula básica para o cálculo é: 
(100)ítemi
referência
valor
AV
valor
 
Análise vertical
 Portanto, o percentual representado pela AV no respectivo ano/período é obtido com a 
divisão/razão entre o item que está sendo analisado e o valor que é tomado como referência.
 No exemplo, na empresa Sensação, para o subgrupo Disponibilidades do Ativo, em 2017, o 
indicador de AV é 2,967%.
 E assim se procede com relação aos demais valores do demonstrativo, sempre adotando 
como referência o total do ativo ou do passivo.
Análise vertical
 Outro importante 
demonstrativo contábil que 
pode ser utilizado na AV é 
o DRE, visando a identificar a
relação de cada item 
comparativamente à receita
operacional da empresa.
 Sem inflação, as receitas de vendas demonstram com mais 
exatidão quanto a empresa vendeu no respectivo período. 
Mas, ao contrário, com inflação, o que pode distorcer as 
informações no demonstrativo.
Análise vertical
2017 2018
R$ (mil) AV % R$ (mil) AV %
RECEITA OPERACIONAL BRUTA 974,60 131,07 967,80 131,53
Impostos incidentes sobre Vendas -231,00 -31,07 -232,00 -31,53
RENDA OPERACIONAL LÍQUIDA 743,60 100,00 735,80 100,00
Custo dos produtos vendidos -521,00 -70,06 -542,00 -73,66
LUCRO BRUTO 222,60 29,94 193,80 26,34
DESPESAS OPERACIONAIS
Vendas -85,40 -11,48 -76,50 -10,40
Gerais e Administrativas -42,90 -5,77 -46,00 -6,25
Honorários da Administração -1,00 -0,13 -1,00 -0,14
Despesas de Depreciação -10,00 -1,34 -10,00 -1,36
Outras receitas e despesas -1,00 -0,13 -1,00 -0,14
RESULTADO ANTES DAS RECEITAS E DESPESAS FINANCEIRAS 82,30 11,07 59,30 8,06
Receitas (Despesas) Financeiras Líquidas -3,60 -0,48 -7,80 -1,06
RESULTADO ANTES DOS TRIBUTOS SOBRE O LUCRO 78,70 10,58 51,50 7,00
Inposto de Renda e Contribuição Social -31,48 -4,23 -20,60 -2,80
LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 47,22 6,35 30,90 4,20
Quantidade de ações emitidas pela empresa 100,00 100,00
LUCRO LÍQUIDO POR AÇÃO 0,472 0,309
 Além dos índices financeiros, o analista, ao estudar a empresa, dispõe das técnicas de AV 
(Análise Vertical) e AH (Análise Horizontal).
A respeito da AV, pode ser considerado correto, entre as alternativas a seguir:
a) Somente pode ser aplicada em situações e ambientes não inflacionários.
b) O relatório contábil frequentemente utilizado para os cálculos de AV é o Demonstrativo do 
Fluxo de Caixa.
c) O objetivo da AV é analisar cada tópico do demonstrativo em relação a outro, considerado 
como base.
d) O analista deve escolher em adotar ou a AV ou a AH, 
conforme o que pretende apurar com relação à empresa.
e) A análise AV depende do uso de conceitos matemáticos 
mais complexos do que a AH.
Interatividade
 Além dos índices financeiros, o analista, ao estudar a empresa, dispõe das técnicas de AV 
(Análise Vertical) e AH (Análise Horizontal).
A respeito da AV, pode ser considerado correto, entre as alternativas a seguir:
a) Somente pode ser aplicada em situações e ambientes não inflacionários.
b) O relatório contábil frequentemente utilizado para os cálculos de AV é o Demonstrativo do 
Fluxo de Caixa.
c) O objetivo da AV é analisar cada tópico do demonstrativo em relação a outro, considerado 
como base.
d) O analista deve escolher em adotar ou a AV ou a AH, 
conforme o que pretende apurar com relação à empresa.
e) A análise AV depende do uso de conceitos matemáticos 
mais complexos do que a AH.
Resposta
 Esse indicador permite que se examine a evolução histórica de cada rubrica contábil das 
respectivas demonstrações (BP e DRE).
 Faz-se a comparação entre o valor de determinado item no período analisado e o valor que 
ele apresentou no período-base.
Análise horizontal
2017 2018
R$ (mil) AH % R$ (mil) AH %
RECEITA OPERACIONAL BRUTA 974,60 100,00 967,80 99,30
Impostos incidentes sobre Vendas -231,00 100,00 -232,00 100,43
RENDA OPERACIONAL LÍQUIDA 743,60 100,00 735,80 98,95
Custo dos produtos vendidos -521,00 100,00 -542,00 104,03
LUCRO BRUTO 222,60 100,00 193,80 87,06
DESPESAS OPERACIONAIS
Vendas -85,40 100,00 -76,50 89,58
Gerais e Administrativas -42,90 100,00 -46,00 107,23
Honorários da Administração -1,00 100,00 -1,00 100,00
Despesas de Depreciação -10,00 100,00 -10,00 100,00
Outras receitas e despesas -1,00 100,00 -1,00 100,00
RESULTADO ANTES DAS RECEITAS E DESPESAS FINANCEIRAS 82,30 100,00 59,30 72,05
Receitas (Despesas) Financeiras Líquidas -3,60 100,00 -7,80 216,67
RESULTADO ANTES DOS TRIBUTOS SOBRE O LUCRO 78,70 100,00 51,50 65,44
Inposto de Renda e Contribuição Social -31,48 100,00 -20,60 65,44
LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 47,22 100,00 30,90 65,44
Quantidade de ações emitidas pela empresa 100,00 100,00
LUCRO LÍQUIDO POR AÇÃO 0,47 0,31
 A receita operacional líquida 
para a empresa Sensação 
diminuiu 1,05% de 2017 para 
2018, admitindo-se a 
inexistência da inflação.
 Se, eventualmente, a inflação 
foi de 5% do primeiro para o 
segundo ano, precisamos 
deflacionar esse último, para 
poder compará-lo com 2017:
Análise horizontal
2017 2018
R$ (mil) AH % R$ (mil) AH %
RECEITA OPERACIONAL BRUTA 974,60 100,00 967,80 99,30
Impostos incidentes sobre Vendas -231,00 100,00 -232,00 100,43
RENDA OPERACIONAL LÍQUIDA 743,60 100,00 735,80 98,95
Custo dos produtos vendidos -521,00 100,00 -542,00 104,03
LUCRO BRUTO 222,60 100,00 193,80 87,06
DESPESAS OPERACIONAIS
Vendas -85,40 100,00 -76,50 89,58
Gerais e Administrativas -42,90 100,00 -46,00 107,23
Honorários da Administração -1,00 100,00 -1,00 100,00
Despesas de Depreciação -10,00 100,00 -10,00 100,00
Outras receitas e despesas -1,00 100,00 -1,00 100,00
RESULTADO ANTES DAS RECEITAS E DESPESAS FINANCEIRAS 82,30 100,00 59,30 72,05
Receitas (Despesas) Financeiras Líquidas -3,60 100,00 -7,80 216,67
RESULTADO ANTES DOS TRIBUTOS SOBRE O LUCRO 78,70 100,00 51,50 65,44
Inposto de Renda e Contribuição Social -31,48 100,00 -20,60 65,44
LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 47,22 100,00 30,90 65,44
Quantidade de ações emitidas pela empresa 100,00 100,00
LUCRO LÍQUIDO POR AÇÃO 0,47 0,31
 Considerando uma inflação entre os dois períodos em torno de 5%, a receita operacional 
líquida diminuiu 5,76% entre os dois anos analisados.
 Assim, com a AH, é possível acompanhar, por exemplo, o crescimento (ou a diminuição) das 
vendas ou mesmo de outras receitas e despesas entre os períodos de análise, em função de 
aspectos como:
 Aumento (ou diminuição) do ritmo de crescimento econômico em que a empresa executa 
suas atividades.
 Variação (positiva ou negativa) de seus principais concorrentes.
 Efeitos provocados pela mudança de indicadores macroeconômicos, como inflação ou dólar.
 Aumento (ou diminuição) das taxas de juros, recebidas ou 
pagas em operações financeiras.
Análise horizontal
 A atribuição de um peso, para que se possa realizar uma análise comparativaentre cada um 
dos índices estudados, permitirá uma melhor avaliação de seus resultados, melhorando os 
níveis de decisões pela empresa.
 Evidentemente, a designação desses pesos relativos para os índices depende de 
conhecimento agudo da situação financeira e econômica da empresa. É importante para 
considerar o impacto de determinados índices, mas definindo seu peso na composição da 
análise final da empresa.
Atribuição de pesos para os índices
De acordo com Carmona (2009, p. 44):
 Um índice financeiro é uma representação simplificada e reducionista da situação financeira 
de uma empresa. Mesmo considerando um elenco significativo de indicadores financeiros, as 
avaliações e os julgamentos elaborados a partir deles estão sujeitos a erros.
 Devemos, pois, ter em mente o fato de que uma análise com base em índices contábeis 
deve ser completada por outras informações sobre o desempenho e as perspectivas de 
atuação da empresa e de seus administradores.
Limitações dos índices financeiros e das informações contábeis
Além do que já foi salientado, relacionado com o fato de se tratar de informações passadas, 
entre os fatores que conduzem às imprecisões dos índices, podem ser citados:
 Diferentes estruturas operacionais e organizações das empresas.
 Possível tendência à obtenção de índices superiores aos que se verificam, em média, no 
respectivo setor de atividades.
 Ocorrência de períodos inflacionários ou sazonais.
 Diferentes procedimentos para a elaboração dos demonstrativos contábeis das empresas.
 Atuação da empresa em diversos setores de atividade econômica.
 Dificuldade de estabelecer padrões referenciais para que se 
possa julgar, com mais precisão, os respectivos índices 
financeiros.
Limitações dos índices financeiros e das informações contábeis
 Ross et al. (2013) apud Carmona (2002 , p. 45) consideram que “não há uma regra que seja 
útil para a identificação do elenco de indicadores a serem analisados e que sirvam para o 
estabelecimento de padrões para a análise e as comparações de empresas”.
Mencionamos também três outros importantes indicadores financeiros:
 EBTIDA.
 NOPAT.
 EVA.
EBTIDA, NOPAT e EVA
 EBITDA é um acrônimo da expressão em inglês Earning Before Interest, Taxes, Depreciation
and Amortization. Usa-se como substituto, em português, o termo LAJIDA, representando 
lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização.
 Esse indicador é muito utilizado pelos estudiosos da situação da empresa e é extraído das 
informações constantes do DRE.
 O indicador, padronizado por instrução da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), permite 
que se conheça, de forma mais confiável, a performance operacional da empresa e, 
naturalmente, a comparação de seus resultados com outras empresas do mesmo setor de 
atividades.
 A partir do lucro operacional da empresa, isto é, do que é 
gerado a partir da receita operacional líquida, deduz-se todos 
os custos e as despesas, como administrativas, comerciais, 
operacionais e financeiras.
EBTIDA
 Para o cálculo do EBITDA, é necessário somar (reverter) ao lucro operacional valores 
referentes à amortização e à depreciação, inclusos nos custos e nas despesas operacionais.
 Lucro operacional líquido = receita operacional líquida – (custos dos produtos vendidos + 
despesas operacionais).
EBTIDA
 O indicador NOPAT (Net Operating After Taxes, em inglês, ou lucro operacional depois dos 
impostos) leva em conta o impacto representado pelo desgaste do imobilizado da empresa e 
o imposto incidente sobre o resultado operacional do período.
 Esse indicador ainda não considera os custos de obtenção de capitais (próprios ou de 
terceiros), o que é propiciado pela EVA.
NOPAT
 Você concorda que os índices que apresentamos e exemplificamos não esgotam esse tipo 
de apuração e confronto de resultados? Pense em empresas que tenham funções 
específicas que as destacam com relação a outras. Procuramos mostrar aqueles que são 
mais utilizados na prática das empresas, independentemente do setor de atividade em que 
atuam.
 Evidentemente, é bem possível que o examinador/analista possa recorrer a índices mais 
específicos, ou mesmo criar outros, para melhor compreender os resultados e projetar as 
expectativas para a empresa.
Os cuidados com o uso dos índices
 Não é apenas a inflação (ou a deflação) que precisa ser observada sempre que trabalhamos 
com valores ao longo do tempo. Afinal, qualquer valor, hoje, será maior do que se contarmos 
com ele no futuro.
Os cuidados com o uso dos índices
 Estão sendo desenvolvidos estudos para a adoção de indicadores mais sofisticados e que 
procurem explicar, melhor e mais detalhadamente, a realidade econômico-financeira de uma 
empresa.
 Em torno disso, há a preocupação com as informações extraídas da contabilidade que (aponte 
a alternativa errada):
a) Reflete dados do passado, de vez que são, usualmente, elaborados e divulgados em 
períodos determinados.
b) São absolutamente precisas, frutos da escrituração dos eventos contábeis e administrativos.
c) A análise com base em índices contábeis deve ser completada por outras informações sobre 
o desempenho e as perspectivas de atuação da empresa e de seus administrador.
d) Num país, com moeda instável, os dados dos indicadores 
podem ser incompletos ou até imprecisos.
e) Ao se comparar índices entre as diferentes empresas, deve 
ser atentado para a existência de diferentes estruturas 
operacionais das empresas.
Interatividade
 Estão sendo desenvolvidos estudos para a adoção de indicadores mais sofisticados e que 
procurem explicar, melhor e mais detalhadamente, a realidade econômico-financeira de uma 
empresa.
 Em torno disso, há a preocupação com as informações extraídas da contabilidade que (aponte 
a alternativa errada):
a) Reflete dados do passado, de vez que são, usualmente, elaborados e divulgados em 
períodos determinados.
b) São absolutamente precisas, frutos da escrituração dos eventos contábeis e administrativos.
c) A análise com base em índices contábeis deve ser completada por outras informações sobre 
o desempenho e as perspectivas de atuação da empresa e de seus administrador.
d) Num país, com moeda instável, os dados dos indicadores 
podem ser incompletos ou até imprecisos.
e) Ao se comparar índices entre as diferentes empresas, deve 
ser atentado para a existência de diferentes estruturas 
operacionais das empresas.
Resposta
 CARMONA, Charles Ulises De Montreuil (org.). Finanças Corporativas e Mercados. São 
Paulo: Atlas, 2009, p. 29.
 RIBEIRO, Sergio S. Introdução à Administração Financeira com HP12c. Guarapuava: Clube 
de autores, 2016.
 SILVA, José Pereira da Silva. Análise financeira das empresas. 11. ed. São Paulo: Atlas, 
2012.
Referências
ATÉ A PRÓXIMA!

Continue navegando