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PRINCIPAIS EQUIPAMENTOS MECÂNICOS DE UMA USINA HIDRELÉTRICA TE033 - CENTRAIS ELÉTRICAS Edgar dos Reis Prof. Dr. Clodomiro Unsihuay Vila Capitulo 9 9.1 Comportas e Válvulas 9.2 Turbinas 9.3 Turbinas Pelton 9.4 Turbinas Francis 2 Agenda TIPOS DE COMPORTAS 3 Fonte: PEREIRA, 2015 (A) Segmento (B) Setor TIPOS DE COMPORTAS: SEGMENTO 4 Fonte: Próprio Autor Fonte: Próprio Autor TIPOS DE COMPORTAS: SEGMENTO 5 Fonte: Próprio Autor Fonte: Próprio Autor TIPOS DE COMPORTAS: SEGMENTO 6 Fonte: Próprio Autor Fonte: Próprio Autor 7 Fonte: Próprio Autor Fonte: Próprio Autor CLASSIFICAÇÃO DAS COMPORTAS 8 Fonte: PEREIRA, 2015 CLASSIFICAÇÃO DAS COMPORTAS 9 Fonte: PEREIRA, 2015 TIPOS DE VALVULAS: BORBOLETA 10 Válvula borboleta Características: – 1) munhão; – 2) disco biplano (rótula); – 3) tubo by-pass; – 4) carcaça com vedação principal; – 5) conjunto de vedação móvel; – 6) servomotor Fonte: PEREIRA, 2015 TIPOS DE VALVULAS: BORBOLETA 11 Fonte: PEREIRA, 2015 TIPOS DE VALVULAS: BORBOLETA 12 UHE PARIGOT DE SOUZA Fonte: Próprio Autor TIPOS DE VALVULAS: ESFÉRICA 13 Válvula esférica: Características: – 1) carcaça; – 2) rotor; – 3) selo de manutenção; – 4) vedação principal; – 5) pistão do anel do servomotor Fonte: PEREIRA, 2015 COMPARAÇÃO DAS VÁLVULAS 14 Fonte: PEREIRA, 2015 TURBINAS HIDRAULICAS 15 Fonte: Fred, 2009 TURBINAS 16 A turbina hidráulica converte a energia hidráulica (Q · H, vazão (cinética) e pressão (potencial)) em energia mecânica (T · n, torque motor ou binário e rotação) no eixo da turbina. O fluxo é controlado pela abertura de um mecanismo a montante do rotor. O eixo da turbina é diretamente conectado a um gerador, que converte a energia mecânica em energia elétrica (E · I, tensão elétrica e corrente elétrica) A velocidade rotacional n (rpm) do conjunto turbina-gerador tem que ser a velocidade síncrona correspondente à frequência (f) de corrente alternada do sistema (no Brasil, 60 Hz), em que Z é o número de pares de polos do gerador. (PEREIRA, 2015) n= �� ∗ � � TURBINAS 17 Geralmente, deseja-se a velocidade mais alta possível, porque assim o conjunto turbina-gerador será menor e mais barato, a unidade requererá menor espaço e as dimensões da casa de força também serão reduzidas. Uma turbina hidráulica é usualmente feita sob medida, para se ajustar a uma queda líquida e a uma vazão de projeto (PEREIRA, 2015) TURBINAS: CLASSIFICAÇÃO 18 TURBINAS DE AÇÃO: “São aquelas nas quais toda a energia hidráulica que entra é convertida em energia cinética nas partes estacionárias na frente do rotor. O rotor dessa turbina trabalha fora da água (opera próximo da pressão atmosférica), o que não lhe permite utilizar integralmente a energia da instalação, já que a altura livre sobre o rotor não pode ser utilizada na geração de energia. A turbina Pelton é o tipo mais comum nessa categoria e é usada para quedas muito altas” (PEREIRA, 2015) TURBINAS: CLASSIFICAÇÃO 19 Fonte: Alterima, 2014 Fonte: Alterima, 2014 TURBINAS: CLASSIFICAÇÃO 20 TURBINAS DE REAÇÃO: “São aquelas cujos rotores trabalham mergulhados na água, estando sujeitas a uma contrapressão de jusante, o que permite a utilização integral da energia da instalação. Por isso, a conversão da energia hidráulica em energia mecânica no rotor pode ser dividida em duas: a ação de impulso causada pela mudança de direção da velocidade da entrada para a saída do rotor e a contribuição de reação causada pela queda de pressão por meio do rotor. As turbinas Francis, Kaplan e bulbo pertencem a esse grupo” (PEREIRA, 2015) TURBINAS: CLASSIFICAÇÃO 21 Fonte: QUITELA, 2007 Fonte: XC Engineering, 2016) TURBINAS: SELEÇÃO VIA DIAGRAMAS 22 Fonte: PEREIRA, 2015 TURBINAS: SELEÇÃO VIA DIAGRAMAS 23 Fonte: PEREIRA, 2015 TURBINAS: SELEÇÃO VIA DIAGRAMAS 24 Fonte: PEREIRA, 2015 TURBINAS: EMPUXO HIDRÁULICO 25 "Idealmente, as forças hidrostáticas atuando no rotor de uma turbina devem ser somente circunferenciais e criar o torque dirigindo o rotor. A turbina Pelton tem conchas simétricas que dividem o jato em duas metades e praticamente não tem força hidráulica axial. Já as turbinas de reação, no entanto, podem ter uma considerável força axial, resultante das pressões atuando nas pás do rotor, na coroa e na cinta do rotor da turbina Francis, bem como nas pás e no cubo do rotor de uma turbina Kaplan. O cálculo dessas forças, embora complicado, é muito importante para o dimensionamento do mancal de escora, sendo usados métodos para reduzir o empuxo hidráulico, tais como tubulações de equilíbrio conectadas ao tubo de sucção ou furos na coroa do rotor das turbinas Francis, conectando a zona de alta pressão, na entrada do rotor, à zona de baixa pressão. A força de empuxo aumenta com o número de velocidade (PEREIRA, 2015). TURBINAS: EMPUXO HIDRÁULICO 26 Fonte: QUITELA, 2007 TURBINAS: ALTURA DE SUCÇÃO E CAVITAÇÃO 27 Fonte: PEREIRA, 2015 TURBINAS PELTON: PRINCIPIO BÁSICO 28 "O jato atinge o rotor tangencialmente ao círculo do passo da concha e é dividido pela aresta central da concha. Cada concha tem uma aresta curva cortante, sua forma é muito importante para evitar a cavitação. A velocidade circunferencial das conchas no passo do diâmetro é próxima de 50% da velocidade do jato. A vazão por meio do bocal é regulada por intermédio de uma agulha cônica. A agulha precisa regular o fluxo lentamente para evitar um aumento elevado da pressão, em função da extensão do conduto forçado. Para prevenir o aumento inaceitável da rotação do rotor em grandes rejeições de carga, um defletor do jato é instalado na saída do bocal. Nesses casos, o defletor se move rapidamente na direção do jato e o desvia do rotor. A turbina Pelton tem uma boa eficiência para um amplo intervalo de vazão. A eficiência de pico está entre 91% e 92% para um bom projeto hidráulico“ (PEREIRA, 2015) TURBINAS PELTON: PRINCIPIO BÁSICO 29 Fonte: PEREIRA, 2015 TURBINAS PELTON – DE AÇÃO 30 Fonte: Próprio Autor Fonte: Alterima, 2014 TURBINAS PELTON – DE AÇÃO 31 Fonte: Próprio Autor TURBINAS PELTON – DE AÇÃO 32 Fonte: Próprio Autor Fonte: Próprio Autor TURBINAS PELTON – DE AÇÃO 33 Fonte: PEREIRA, 2015 Fonte: XC Engineering, 2016 TURBINAS PELTON – DE AÇÃO 34 VIDEOS TURBINAS FRANCIS 35 "A água da caixa espiral é guiada na direção das pás do rotor pelas pás fixas do pré-distribuidor e pelas palhetas diretrizes do distribuidor, que também controlam a vazão. Um vórtice grande, criado pela caixa espiral e cascatas das pás fixas e palhetas diretrizes, entra no rotor. A velocidade e a energia de pressão no vórtice são “absorvidas” pelo rotor da turbina, criando o torque e a velocidade na câmara da turbina. Normalmente, toda mudança de carga e rejeições totais de carga são controladas pelos movimentos de abertura e fechamento das palhetas diretrizes do distribuidor. Entretanto, no caso de turbinas com longos condutos forçados, existe um risco inaceitável de aumento da pressão na entrada da turbina, devido ao golpe de aríete provocado pelo fechamento rápido do distribuidor.” (PEREIRA, 2015) TURBINAS FRACIS 36 Fonte: PEREIRA, 2015 TURBINAS FRANCIS: SEÇÕES DE ROTOR 37 (A) alta queda (B) baixa queda Fonte: PEREIRA, 2015 TURBINAS FRANCIS 38 Fonte: TRÊS GARGANTAS, 2013 Fonte: ITAIPU, 1979 TURBINAS FRANCIS: SEÇÕES DE ROTOR 39 Fonte: SOARES, 2013 TURBINAS FRANCIS 40 MAIS VIDEOS REFERÊNCIAS (Pereira, 2015) http://ebooks.ofitexto.com.br/epubreader/projeto-de-usinas-hidreltricas (Fred, 2009) https://www.youtube.com/watch?v=0-sfeSq1IWs (XC Engineering, 2016) https://www.youtube.com/watch?v=TddbeL1lK9I (Alterima, 2014) http://www.alterima.com.br/index.asp?InCdSecao=24 (QUITELA, 2007) "Hidráulica". Fundação Gulbenkian, Lisboa (ITAIPU, 1979) http://projetos.habitissimo.com.br/projeto/projeto-itaipu?gexperiment=quotation- cta-mobile&utm_expid=49180407-0.JDt8Ql2uQbmIvcUVIGKHFQ.2&utm_referrer=https%3A%2F%2Fwww.google.com.br%2F (TRÊS GARGANTAS, 2013) http://www.caixing.de/china_04/images/voith3.jpg (SOARES, 2013) http://docplayer.com.br/67865-Projeto-conceitual-de-uma-turbina-hidraulica-a-ser- utilizada-na-usina-hidreletrica-externa-de-henry-borden-ricardo-luiz-soares-junior.html 41 MUITO OBRIGADO! 42 Edgar dos Reis edgar_dreis@hotmail.com DUVIDAS?...