Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
A Studocu não é patrocinada ou endossada por nenhuma faculdade ou universidade Trabalho Pratico Saude Ocupacional direito constitucional (Faculdade Integrada CETE) A Studocu não é patrocinada ou endossada por nenhuma faculdade ou universidade Trabalho Pratico Saude Ocupacional direito constitucional (Faculdade Integrada CETE) Baixado por Robert Nilton (contaml1245@gmail.com) lOMoARcPSD|25922515 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=trabalho-pratico-saude-ocupacional https://www.studocu.com/pt-br/document/faculdade-integrada-cete/direito-constitucional/trabalho-pratico-saude-ocupacional/43840387?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=trabalho-pratico-saude-ocupacional https://www.studocu.com/pt-br/course/faculdade-integrada-cete/direito-constitucional/5359304?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=trabalho-pratico-saude-ocupacional https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=trabalho-pratico-saude-ocupacional https://www.studocu.com/pt-br/document/faculdade-integrada-cete/direito-constitucional/trabalho-pratico-saude-ocupacional/43840387?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=trabalho-pratico-saude-ocupacional https://www.studocu.com/pt-br/course/faculdade-integrada-cete/direito-constitucional/5359304?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=trabalho-pratico-saude-ocupacional Trabalho Pratico do Curso Saúde Ocupacional Documentação desenvolvida pelo futuro Técnico em Segurança do Trabalho Estudante: Ana Júlia Ortigoza Data de produção: 11/01/2023 Trabalho do Curso – Saúde Ocupacional Baixado por Robert Nilton (contaml1245@gmail.com) lOMoARcPSD|25922515 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=trabalho-pratico-saude-ocupacional Sumário Contextualização ........................................................................................................ 3 Atividade :desenvolvimento de um PPRA – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais .................................................................................................................. 4 Identificação da Empresa ............................................................................................ 5 Desenvolvimento do PPRA ......................................................................................... 6 Trabalho do Curso – Saúde Ocupacional Baixado por Robert Nilton (contaml1245@gmail.com) lOMoARcPSD|25922515 Contextualização Saúde Ocupacional nada mais é do que um setor específico dentro da grande área da saúde, porém, que lida unicamente com a saúde voltada para o trabalhador. O principal intuito da saúde ocupacional é se voltar para a prevenção de doenças e demais problemáticas que possam se originar no ambiente de trabalho. Seu objetivo está focado na qualidade de vida do trabalhador, oferecendo para os funcionários bem-estar tanto físico, quanto emocional, em um ambiente de trabalho propício. Dessa forma, ela é o que previne contra riscos e demais problemas que o trabalhador venha a enfrentar por conta do ambiente físico/ambiental em que realiza suas atividades. É por meio da saúde ocupacional que os indivíduos podem realizar as suas atividades no ambiente de trabalho com muito mais tranquilidade, relaxamento e garantia de bem-estar social. Muitos são os indivíduos que só reconhecem a saúde ocupacional em uma determinada empresa pelo fato de que é esse o setor que cuida dos exames para admissão e demissão do funcionário. Porém, a verdade é que essa é apenas uma de tantas atividades realizadas pelo mesmo. Vale lembrar que a saúde ocupacional é caracterizada como um setor obrigatório dentro de empresas de pequeno, médio e grande porte. O Ministério do Trabalho é o órgão responsável por essa fiscalização e impõe também todas as regras no que diz respeito à qualidade de vida do trabalhador. É claro que a saúde ocupacional se torna também vantajosa para a própria instituição. Assim que ela oferece um ambiente realmente sadio e qualificado para a atuação de seus funcionários, é certo de que a realização das atividades trabalhistas no mesmo será muito melhor. Por isso, a empresa ganha um profissional muito mais motivado para a realização de seus trabalhos, e não há nenhuma influência de caráter ambiental que venha a atrapalhar o trabalho e a produtividade do mesmo. Todos os empregadores devem observar atentamente o ambiente físico de suas instalações, tomando sempre medidas necessárias para colocar seus empregados o mais distante possível de riscos físicos, químicos, biológicos e ergonômicos. Para saber realmente quais são esses riscos, deve-se realizar uma vistoria com profissionais especializados em Segurança do Trabalho, esses profissionais levantarão quais os riscos existentes em todos os ambientes de sua empresa, e indicarão ações a serem tomadas para evitar a ocorrência de acidentes, estas ações vão desde mudança de lay-out da empresa até utilização de Equipamentos de Proteção Individual – EPI, conforme as regras da saúde ocupacional. Trabalho do Curso – Saúde Ocupacional Baixado por Robert Nilton (contaml1245@gmail.com) lOMoARcPSD|25922515 http://www.saudeevida.com.br/importancia-do-uso-de-epi/ http://www.saudeevida.com.br/importancia-do-uso-de-epi/ https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=trabalho-pratico-saude-ocupacional Atividade :desenvolvimento de um PGR – Programa de Gerenciamento de Risco. Por definição, os riscos ambientais são agentes (sejam eles biológicos, químicos ou físicos) que podem gerar danos ao trabalhador. Previsto na NR nº 9, o PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCO tem como principal objetivo a “preservação da saúde e da integridade dos trabalhadores, através da antecipação, reconhecimento, avaliação e consequente controle da ocorrência de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no ambiente de trabalho, tendo em consideração a proteção do meio ambiente e dos recursos naturais” Ele deve ser desenvolvido conforme as características dos riscos e as necessidades de controle em cada departamento da organização. O PGR é de responsabilidade do empregador, mas deve ser desenvolvido com os trabalhadores. Ele faz parte das iniciativas que promovem e preservam a saúde dos trabalhadores, devendo estar articulado com o PCMSO. Em regra, é elaborado, implementado, acompanhado e avaliado por um médico do trabalho ou engenheiro/técnico de segurança. Sua estrutura básica inclui: • Planejamento anual com estabelecimento de metas; • Prioridades e cronograma; • Estratégia e metodologia de ação; • Forma do registro; • Manutenção e divulgação dos dados, periodicidade; • E forma de avaliação do desenvolvimento do PGR. Tudo isso deverá ser descrito no documento-base, que incluirá como etapas do PGR 1. Antecipação e reconhecimento dos riscos; 2. Estabelecimento de prioridades e metas de avaliação e controle; 3. Avaliação dos riscos e da exposição dos trabalhadores; 4. Implantação de medidas de controle e avaliação de sua eficácia; 5. Monitoramento da exposição aos riscos; 6. Registro e divulgação dos dados. Escolha uma empresa verdadeira de sua cidade e desenvolva um PGR da mesma considerando Trabalho do Curso – Saúde Ocupacional Baixado por Robert Nilton (contaml1245@gmail.com) lOMoARcPSD|25922515http://www.unifal-mg.edu.br/riscosambientais/riscosambientais http://www.trtsp.jus.br/geral/tribunal2/LEGIS/CLT/NRs/NR_9.html Identificação da Empresa Apresente os dados de identificação da empresa onde o trabalho foi desenvolvido R.M. CERÂMICA Endereço: Av. José Herculano Número: 4.500 Bairro: Jardim Britania Cidade: Caraguatatuba Estado: São Paulo CEP: 11666-000 Telefone: (12) 3887-1268 Trabalho do Curso – Saúde Ocupacional Baixado por Robert Nilton (contaml1245@gmail.com) lOMoARcPSD|25922515 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=trabalho-pratico-saude-ocupacional Desenvolvimento do PPRA Poste abaixo o PPRA da empresa escolhida 9.2.1. O Programa de Prevenção de Riscos Ambientais deverá conter, no mínimo, a seguinte estrutura: a) planejamento anual com estabelecimento de metas, prioridades e cronograma; b) estratégia e metodologia de ação; c) forma de registro, manutenção e divulgação dos dados; d) periodicidade e forma de avaliação do desenvolvimento do PPRA. 9.2.1.1. Deverá ser efetuada, sempre que necessário e pelo menos uma vez ao ano, uma análise global do PPRA para avaliação do seu desenvolvimento e realização dos ajustes necessários e estabelecimento de novas metas e prioridades. 9.2.2. O PPRA deverá estar descrito num documento base contendo todos os aspectos estruturais constantes do item 9.2.1. 9.2.2.1. O documento-base e suas alterações e complementações deverão ser apresentados e discutidos na CIPA, quando existente na empresa, de acordo com a NR-5, sendo sua cópia anexada ao livro de atas desta Comissão. 9.2.2.2. O documento-base e suas alterações deverão estar disponíveis de modo a proporcionar o imediato acesso às autoridades competentes. 9.2.3 O cronograma previsto no item 9.2.1 deverá indicar claramente os prazos para o desenvolvimento das etapas e cumprimento das metas do PPRA. • COMENTÁRIOS o O documento base deve conter todos os dados relativos a identificação da empresa, desde a razão social, endereço, ramo de atividade e grau de risco de acordo com a NR-4, número de trabalhadores, além do planejamento anual com estabelecimento de metas, prioridades e cronograma. o As metas ou objetivos devem expressar o que a empresa deseja alcançar após a implementação do PPRA. As prioridades devem estabelecer o que será realizado dentro do cronograma previamente estabelecido, em relação as ações para se atingir as metas, indicando- se os referidos prazos. o Quando falamos em estratégia e metodologia de ação deve-se ser informada a forma como se pretende alcançar a meta, no prazo estipulado no cronograma bem como os métodos de trabalho a serem empregados. o No tocante a forma de registro, manutenção e divulgação de dados a NR busca resguardar as informações obtidas durante o desenvolvimento do PPRA podendo o registro ser realizado através de relatórios impressos ou de forma informatizada já que esses registros tem que ser preservados durante 20 anos. Com relação a divulgação a própria NR já fixa alguns parâmetros nos subitens 9.2.2.1./2. Trabalho do Curso – Saúde Ocupacional Baixado por Robert Nilton (contaml1245@gmail.com) lOMoARcPSD|25922515 o No tocante a periodicidade da avaliação a própria NR estabelece no subitem 9.2.1.1. que deverá ser efetuada anualmente. o Muitas empresas tem contratado empresas de consultoria para elaborar o PPRA. O empregador deve tomar cuidado como o cronograma de atividades proposto pela empresa de consultoria e até mesmo pelo SESMT local. Ao aceitar o planejamento anual, o empregador assume um "passivo fiscal", isto é, para fins de fiscalização, o Auditor Fiscal do Trabalho, cobrará do empregador o cumprimento das atividades dentro dos prazos estabelecidos no referido cronograma. o Mesmo que as condições de trabalho não sejam alteradas a reavaliação anual deve ser revalidada por um novo documento e apresentado aos trabalhadores. O PPRA inicial deverá ser mantido junto com os documentos de reavaliação e guardados por vinte anos. Trabalho do Curso – Saúde Ocupacional Baixado por Robert Nilton (contaml1245@gmail.com) lOMoARcPSD|25922515 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=trabalho-pratico-saude-ocupacional PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS – PPRA R.M. CERÂMICA Endereço: Av. José Herculano Número: 4.500 Bairro: Jardim Britania Cidade: Caraguatatuba Estado: São Paulo CEP: 11666-000 Telefone: (12) 3887-1268 1. CONSIDERAÇÕES GERAIS 1.1 PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS – PPRA A Norma Regulamentadora N.º 9 conceitualmente vem a ser um Programa de Prevenção de Riscos Ambientais que visa a preservação da saúde e integridade física dos trabalhadores, através da antecipação, reconhecimento, avaliação e consequente controle da ocorrência de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no ambiente do trabalho. Este Programa de Higiene Ocupacional deve ser elaborado e implementado nas empresas, independentemente do número de empregados ou do grau de risco de suas atividades. 1.2 OBJETIVOS O PPRA tem por objetivo a prevenção e o controle da exposição ocupacional aos riscos ambientais, presentes nos locais de trabalho. E, nesse sentido formam “riscos ambientais”, os agentes químicos, físicos e biológicos existentes nos ambientes de trabalho que, em função de sua natureza, concentração ou intensidade e tempo de exposição, são capazes de causar danos à saúde do trabalhador. Visa a preservação da saúde e da integridade dos trabalhadores, através da antecipação, reconhecimento, avaliação e consequente controle da ocorrência de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no ambiente de trabalho, tendo em consideração a proteção do meio ambiente e dos recursos naturais. Nesse sentido a inspeção das instalações e de todos os postos de trabalho se faz necessário, verificando-se desta forma as atividades desenvolvidas, para identificar a presença de “riscos ocupacionais” que possam causar algum tipo de dano à saúde, a vida ou a integridade física dos trabalhadores/ou ambiente. E, se existentes os riscos, sugerir medidas de controle para elidir, neutralizar ou minimizar qualquer ação nociva destes. O objetivo final do programa é manter todos os agentes ambientais sob controle, com monitoramento periódico e ações complementares vinculadas ao nível de ação. Trabalho do Curso – Saúde Ocupacional Baixado por Robert Nilton (contaml1245@gmail.com) lOMoARcPSD|25922515 Já o aspecto fundamental do Programa é a obrigatoriedade do empregador reconhecer os riscos ambientais presentes nos diversos locais de trabalho da empresa e assumir prazos para solucionar as questões relativas a esses riscos. 1.3 QUALIFICAÇÃO DA EMPRESA E DOS RESPONSÁVEIS PELO PROGRAMA Endereço: Avenida José Herculano, número 4.500 – Jardim Britania - Caraguatatuba – SP - CEP: 11666-000. BRITAGEM – Rodovia BR 158, Estrada AC 407, município de Caraguatatuba - São Paulo, CEP: 11668-789. Ramo de Atividade: Indústria, comércio de pedra britada e prestações de serviços. CNPJ: 10.147.308/0001-89 Classificação Nacional de Atividade Econômica (CNAE): não exista esta regulamentação para esta empresa – Extração e Brotamento de Pedras e Outros Materiais para Construção e Beneficiamento associado. Grau de Risco: 04. Número de empregados: 86 funcionários (Administrativo Geral - 04, Administrativo Britagem - 03, Pedreira/Britagem - 09, Usina Asfalto/Laboratório - 04, Topografia - 04, Obras Asfalto - 60). 1.4 RESPONSABILIDADES DO EMPREGADOR: O empregador é responsável por estabelecer, implementar e assegurar condições e recursos para o cumprimento doPPRA, como atividade permanente da empresa. Informar aos trabalhadores sobre os riscos ambientais e meios disponíveis de proteção. DOS TRABALHADORES: Os trabalhadores têm como responsabilidade colaborar e participar na implantação e execução do PPRA. Seguir as orientações recebidas nos treinamentos oferecidos; Informar ao seu superior hierárquico direto as ocorrências que, a seu julgamento, possam implicar em riscos à saúde dos trabalhadores. DO SESMT Elaborar o PPRA e assessorar as unidades na efetiva implantação e orientar. Realizar anualmente a reavaliação do PPRA ou sempre que houver alterações nos ambientes, processos e atividades desenvolvidas. 1.5 CONCEITOS IMPORTANTES EM SEGURANÇA DO TRABALHO HIGIENE DO TRABALHO É a ciência e arte que se dedica ao Reconhecimento, Avaliação e Controle de Riscos Ambientais (Químico, Físico e Biológico) que podem ocasionar alteração na saúde, conforto ou eficiência do trabalhador. HIGIENE INDUSTRIAL SEGUNDO A OIT: Trabalho do Curso – Saúde Ocupacional Baixado por Robert Nilton (contaml1245@gmail.com) lOMoARcPSD|25922515 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=trabalho-pratico-saude-ocupacional A ciência e a arte dedicada a antecipação, reconhecimento, avaliação e controle de riscos ambientais que venham a existir no ambiente de trabalho, tendo em consideração a proteção do meio ambiente e dos recursos naturais. ATUAÇÃO DA HIGIENE NO TRABALHO VISA Reconhecer os fatores ambientais que podem influir sobre saúde dos trabalhadores, o que implica num conhecimento profundo dos produtos, métodos de trabalho, processos de produção e instalações industriais (avaliação qualitativa). Avaliar quantitativamente os riscos a curto e longo prazo através de medições das concentrações dos contaminantes ou as intensidades dos agentes e comparar estes valores com os limites de tolerância. Para isto será necessário aplicar técnicas de amostragem e análises das amostras em laboratórios competentes ou efetuar medições com aparelhos de leitura direta. Controlar os riscos, de acordo com os dados obtidos, através de medidas de controle que serão estudadas de acordo com a aplicação do método mais viável, geralmente baseado em procedimentos de engenharia, respeitados as limitações do processo e recursos econômicos. HIGIENE OCUPACIONAL É a ciência e arte dedicada à prevenção, reconhecimento, avaliação e controle dos riscos existentes ou originados nos locais de trabalho, os quais podem prejudicar a saúde e o bem estar das pessoas no trabalho, enquanto considera os possíveis impactos sobre o meio ambiente em geral. 1.6 CONSIDERAÇÕES SOBRE RSCOS AMBIENTAIS RISCOS AMBIENTAIS Para efeitos de NR-9 consideram-se riscos ambientais os agentes físicos, químicos e biológicos existentes nos ambientes de trabalho que, em função da natureza, concentração ou intensidade e tempo de exposição são capazes de causar danos à saúde do trabalhador. AGENTES FÍSICOS Consideram-se as diversas formas de energia que possam estar expostos os trabalhadores, tais como ruído, vibrações, umidade, pressões anormais, temperaturas extremas, radiações ionizantes, radiações não ionizantes, bem como o infrassom e o ultrassom. AGENTES QUÍMICOS Consideram-se as sustâncias, compostos ou produtos que possam penetrar no organismo pela via respiratória, nas formas de poeiras, aerodispersóides, fumos, névoas, neblinas, gases ou vapores, ou que, pela natureza da atividade de exposição, possam ter contato ou ser absorvidos pelo organismo através da pele, respiração ou por ingestão. AGENTES BIOLÓGICOS Consideram-se aqueles que se apresentam sob a forma de micro-organismos patogênicos como: bactérias, fungos, bacilos, parasitas, protozoários, vírus, entre outros. Trabalho do Curso – Saúde Ocupacional Baixado por Robert Nilton (contaml1245@gmail.com) lOMoARcPSD|25922515 Document shared on www.docsity.com Downloaded by: ANAORTIGOZA070600 (aortigozadh@gmail.com) DEFINIÇÃO DE RISCO E PERIGO RISCO – Capacidade de uma grandeza com POTENCIAL de causar danos à saúde, integridade física, a vida e/ou ao patrimônio das pessoas. PERIGO – Situação ou condição de risco com probabilidade de causar danos humanos ou materiais pela AUSÊNCIA DE MEDIDAS DE CONTROLE. 1.7 ARTIGOS IMPORTANTES DA CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO – CLT – RELATIVAS À SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO Art. 157 - Cabe as empresas: I - Cumprir e fazer cumprir as normas de segurança e medicina do trabalho; II - Instruir os empregados, através de ordens de serviço, quanto às precauções a tomar no sentido de evitar acidentes de trabalho ou doenças ocupacionais; III - Adotar as medidas que lhes sejam determinadas pelo órgão regional competente; IV - Facilitar o exercício da fiscalização pela autoridade competente. Art. 158 - Cabe aos empregados: I - Observar as normas de segurança e medicina do trabalho, inclusive as instruções que trata o item II do artigo anterior; II - Colaborar com a empresa na aplicação dos dispositivos deste capítulo. Parágrafo único. Constitui ato faltoso do empregado a recusa injustificada: a) à observância das instruções expedidas pelo empregador na forma do item II do artigo anterior; b) ao uso dos equipamentos de proteção individual fornecidos pela empresa. Art. 166 - A empresa é obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, equipamentos de proteção individual adequado ao risco e em perfeito estado de conservação e funcionamento, sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção contra os riscos de acidentes e danos à saúde dos empregados. Art. 175 - Em todos os locais de trabalho deverá haver iluminação adequada, natural ou artificial, apropriada à natureza da atividade. § 1.º A iluminação deverá ser uniformemente distribuída, geral e difusa, a fim de evitar ofuscamento, reflexos incômodos, sombras e contrastes excessivos. § 2.º O Ministério do trabalho estabelecerá os níveis mínimos de iluminamento a serem observados. Art. 189 - Serão consideradas atividades ou operações insalubres aquelas que, por sua natureza, condições ou métodos de trabalho, exponham os empregados a agentes nocivos à saúde, acima dos limites de tolerância fixados em razão da natureza e da intensidade do agente e do tempo de exposição aos seus efeitos. Art. 191 - A eliminação ou a neutralização da insalubridade ocorrerá: I - Com a adoção de medidas que conservem o ambiente de trabalho dentro dos limites de tolerância. II - Com a utilização de equipamentos de proteção individual ao trabalhador, que diminuam a intensidade do agente agressivo a limites de tolerância. Trabalho do Curso – Saúde Ocupacional Baixado por Robert Nilton (contaml1245@gmail.com) lOMoARcPSD|25922515 https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&%3Butm_medium=document&%3Butm_campaign=watermark https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=trabalho-pratico-saude-ocupacional Document shared on www.docsity.com Downloaded by: ANAORTIGOZA070600 (aortigozadh@gmail.com) Art. 192 - O exercício do trabalho em condições insalubres, acima dos limites de tolerância estabelecidos pelo Ministério do Trabalho, assegura a percepção de adicional respectivamente de 40% (quarenta por cento), 20% (vinte por cento) e 10% (dez por cento) do salário mínimo da região, segundo se classifiquem nos graus máximo, médio e mínimo. Art. 193 - São consideradas atividades ou operações perigosas, na forma da regulamentação aprovada pelo Ministério do Trabalho, aquelas que, por sua natureza ou métodos de trabalho, impliquem o contato permanente com inflamáveis ou explosivos em condições de risco acentuado. § 1º. O trabalho em condições de periculosidade assegura ao empregado um adicional de 30% (trinta por cento) sobreo salário sem os acréscimos resultantes de gratificações, prêmios ou participações nos lucros da empresa. § 2º. O empregado poderá optar pelo adicional de insalubridade que porventura lhe seja devido. Art. 194 – O direito do empregado ao adicional de insalubridade e da periculosidade cessará com a eliminação do risco à saúde ou integridade física, nos termos desta Seção e das normas expedidas pelo Ministério do Trabalho. Art. 198 – É de 60 (sessenta) quilogramas o peso máximo que um empregado pode remover individualmente, ressalvadas as disposições especiais relativas ao trabalho do menor e da mulher. Parágrafo único. Não está compreendida na proibição deste artigo a remoção de material feita por impulsão ou tração de vagonetas sobre trilhos, carros de mão ou quaisquer outros aparelhos mecânicos, podendo o Ministério do Trabalho, em tais casos, fixar limites diversos, que evitem sejam exigidos do empregado serviços superiores às suas forças. Art. 199 – Será obrigatória a colocação de assentos que assegurem postura correta ao trabalhador, capazes de evitar posições incômodas ou forçadas, sempre que a execução da tarefa exija que trabalhe sentado. Parágrafo único. Quando o trabalho deva ser executado de pé, os empregados terão à sua disposição assentos para serem utilizados nas pausas que o serviço permitir. 2. METODOLOGIA DE DESENVOLVIMENTO 2.1 EMBASAMENTO LEGAL / METODOLOG EMBASAMENTO Portaria nº 25 de 29 de dezembro de 1994, que aprovou o texto da NR-9. Lei nº 6514 de 22/12/77 que altera o capítulo V do título II da Consolidação das Leis do Trabalho, relativo à Segurança e Medicina do Trabalho. Decreto 1.254 de 29/09/04 – Convenção OIT 155 – Segurança e Saúde dos Trabalhadores e o Meio Ambiente do Trabalho. METODOLOGIA UTILIZADA Trabalho do Curso – Saúde Ocupacional Baixado por Robert Nilton (contaml1245@gmail.com) lOMoARcPSD|25922515 https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&%3Butm_medium=document&%3Butm_campaign=watermark Document shared on www.docsity.com Downloaded by: ANAORTIGOZA070600 (aortigozadh@gmail.com) Inspeções diretas aos postos de trabalho, coletas de amostras em avaliações qualitativas e quantitativas, comparando-as aos referenciais Bibliográficos e Legais. Na metodologia de avaliação dos agentes ambientais foram utilizadas: - Normas da ABNT usadas em Higiene do Trabalho; - Normas da FUNDACENTRO: NHO-01 (Agente Físico Ruído); N HO-06 (Agente físico Calor); NHO-02, NH-03, NH-04 (Agentes Químicos): - Normas Regulamentadoras da Portaria 3214/78, especialmente a NR-9, NR-15 (especialmente os anexos 1, 3, 11, 13) e NR-18; - Portaria 3311 de 29/11/99 que trata da Instrução Relativa a Elaboração de Laudos; - Portaria 3393/87 que trata de Trabalhos com Radiações Ionizantes ou Substâncias Radioativas; - Decreto 93412/86 que trata de Trabalhos no Setor de Energia Elétrica; - Instruções de Trabalho da CONPASUL (Its); - IT05 – Auditoria e Inspeção do SESMT; - IT12 – Equipamento e Equipamentos de Proteção Coletiva. 2.2 APARELHAGEM UTILIZADA - Luxímetro Pan Lux Eletronic 2 da Gossen; - Dosímetro: NOIS Docimeter Modelo Q-300 da Quest Technologies com calibrador interno; - Medidor de calor, Área Hit Stress Monitor Questemp 10 da Quest Technologies; - Bomba de Aspiração DRÄGER, modelo Acuro e tubos detectores colorimétricos DRÄGER. 2.3 ANTECIPAÇÃO E RECONHECIMENTO POR MEIO DE PLANILHAS DE ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS AMBIENTAIS PARA HIGIENE OCUPACIONAL SETOR: Nº DE JORNADA DE TRABALHO: ANO BASE: FUNCIONÁRIOS: DISCRIÇÃO DO LOCAL DE TRABALHO: DISCRIÇÃO DAS ATIVIDADES POR FUNÇÃO: EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPIs) E/OU COLETIVA (EPCs): MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS UTILIZADOS: MATÉRIAS PRIMAS E/OU PRODUTOS QUÍMICOS MANIPULADOS: RISCO CAUSA/FONTE EFEITO CATEGORIA RISCO MEDIDAS DE CONTROLE Trabalho do Curso – Saúde Ocupacional Baixado por Robert Nilton (contaml1245@gmail.com) lOMoARcPSD|25922515 https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&%3Butm_medium=document&%3Butm_campaign=watermark https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=trabalho-pratico-saude-ocupacional Document shared on www.docsity.com Downloaded by: ANAORTIGOZA070600 (aortigozadh@gmail.com) A antecipação e reconhecimento é realizada com utilização de planilhas de fácil interpretação, onde constam todos os dados requeridos na NR -9, entre eles os setores inspecionados, número de funcionários expostos aos agentes, jornadas de trabalho, as características dos locais de trabalho, atividades desenvolvidas, proteções coletivas existentes, máquinas e equipamentos utilizados, matérias primas e produtos manipulados, equipamentos de proteção individuais fornecidos, riscos analisados, justificando desta forma a seleção de prioridades para definir metas para controle dos riscos e respectivo cronograma. LEGENDA: RISCO - risco ambiental identificado na antecipação ou no reconhecimento (item 9.3.3-a da NR - 09). CAUSA/FONTE - especifica a causa da presença do risco ou a fonte que a produz. Inclui também a trajetória se couber (item 9.3.3-b). EFEITO - inclui os efeitos conhecidos da literatura técnica. Pode incluir dados indicativos de possível comprometimento de saúde ou queixas existentes (item 9.3.3- f, g da NR - 09). MEDIDAS DE CONTROLE - especifica as medidas de controle existentes. Pode incluir medidas básicas de controle a serem estudadas ou adotadas imediatamente (item 9.3.3-h da NR - 09). CATEGORIAS DE RISCO - categorias definidas em função das consequências (efeitos) que definirão prioridades básicas do PPRA em termos de controle. São divididas: RISCO I - Irrelevante (controles de rotina); RISCO II - De Atenção (controle Preferencial / Monitoramento); RISCO III - Crítica (Controle Prioritário); e RISCO IV - Emergencial (Controle de Urgência). 2.4 ESTABELECIMENTO DE PRIORIDADES – METAS DE AVALIAÇÃO E CONTROLE O presente programa tem como prioridade atender os riscos pelo critério da categoria do risco, iniciando pelos os riscos emergenciais (de controle de urgência), risco IV; depois os riscos críticos (de controle prioritário), risco III; após os riscos de atenção (de controle preferencial), risco II; e por último os riscos irrelevantes (de controle de rotina), risco I. RISCO I - Irrelevante (controles de rotina) - Para situação não avaliada: quando o agente não representa risco potencial de danos à saúde nas condições usuais, descritas em literatura, ou pode representar apenas um aspecto de desconforto e não de risco. - Para situação avaliada: quando o agente foi identificado, mas é quantitativamente desprezível frente aos critérios técnicos; e quando o agente se encontra sob controle técnico e abaixo do nível de ação. RISCO II - De Atenção (controle Preferencial/Monitoramento) - Para situação não avaliada: quando o agente representa um risco moderado à saúde, nas condições usuais, descritas na literatura, não causando efeitos agudos; quando o agente não possui Limite de Tolerância (valor teto), e o valor de LT (média Trabalho do Curso – Saúde Ocupacional Baixado por Robert Nilton (contaml1245@gmail.com) lOMoARcPSD|25922515 https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&%3Butm_medium=document&%3Butm_campaign=watermark Document shared on www.docsity.com Downloaded by: ANAORTIGOZA070600 (aortigozadh@gmail.com) ponderada) é consideravelmente alto; ou ainda quando não há queixa aparentemente relacionadas com o agente. - Para situação avaliada: quando a exposição se encontra sob controle técnico e acima do nível de ação, porém abaixo do limite de tolerância. RISCO III - Crítica (Controle Prioritário) - Para situação não avaliada: quando o agente pode causar efeitos agudos, possui LT valor teto, ou valores de LT muito baixos (alguns PPM); quando as práticas operacionais/condições ambientaisindicam aparente descontrole de exposição; quando há possibilidade de deficiência de oxigênio; quando não há proteção cutânea específica no manuseio de substâncias com absorção pela pele; ou ainda quando há queixas específicas/indicadores biológicos de exposição excedidos (vide PCMSO). - Para situação avaliada: quando a exposição não se encontra sob controle técnico e está acima do LT - média ponderada, porém abaixo do valor máximo ou valor teto. RISCO IV - Emergencial (Controle de Urgência) - Para situação não avaliada: quando envolve exposição a carcinogênicos; ou nas situações aparentes de risco grave e iminente; quando há risco aparente de deficiência de oxigênio; ou quando o agente possui efeitos agudos, baixos LT e IDLH (concentração imediatamente perigosa à vida/saúde) e as práticas operacionais/situações ambientais, indicam aparente descontrole de exposição; quando as queixas são específicas e frequentes, com indicadores biológicos de exposição excedidos; quando há exposição cutânea severa à substância com absorção pela pele. - Para situação avaliada: quando a exposição não se encontra sob controle técnico e está acima do valor teto/valor máximo/IDLH. 2.5 AVALIAÇÃO DOS RISCOS FÍSICOS, QUÍMICOS E BIOLÓGICOS - CARACTERIZAÇÃO DA EXPOSIÇÃO DOS TRABALHADORES Em nosso levantamento os riscos reconhecidos foram avaliados de forma quantitativa ou qualitativa, obedecendo aos critérios estabelecidos pela NR-15, para dimensionar a exposição dos trabalhadores e auxiliar nas medidas de controle. A AVALIAÇÃO DOS RISCOS AMBIENTAIS ENVOLVE O MONITORAMENTO DOS RISCOS AMBIENTAIS VISANDO: - Determinação da intensidade dos agentes físicos; - A concentração dos agentes químicos, visando o dimensionamento da exposição dos trabalhadores; - A avaliação quantitativa deverá ser realizada para comprovar o controle da exposição ou a inexistência dos riscos identificados na etapa de reconhecimento; - Dimensionar a exposição dos trabalhadores. A AVALIAÇÃO DEVERÁ CONSIDERAR AS SEGUINTES ATIVIDADES: - Quantificar a concentração ou intensidade através de equipamentos e instrumentos compatíveis aos riscos identificados; - Verificar se os valores encontrados estão em conformidade com os limites de tolerância estabelecidos e o tempo de exposição dos trabalhadores; Trabalho do Curso – Saúde Ocupacional Baixado por Robert Nilton (contaml1245@gmail.com) lOMoARcPSD|25922515 https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&%3Butm_medium=document&%3Butm_campaign=watermark https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=trabalho-pratico-saude-ocupacional Document shared on www.docsity.com Downloaded by: ANAORTIGOZA070600 (aortigozadh@gmail.com) - Verificar se as medidas de controle implantadas são eficientes. TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO DOS AGENTES: QUANTO AO RUÍDO A dose e o nível de pressão sonora médio deverão ser obtidos através de utilização de audiodosímetro, ou de decibelímetro com os seguintes ajustes: - Curva de compensação "A". - Exposição tipo contínua de 5 db(a) de relação amplitude/dobro de tempo (q). - Contagem da dose a partir de 80 db(a). - Dose de 100% para 8h de exposição a 85 db(a). O colaborador quando utilizar o Dosímetro deverá ser monitorado para evitar surpresas nos resultados. QUANTO A AGENTES QUÍMICOS Podem ser utilizados monitores de difusão passiva ou métodos de amostragem instantânea para avaliação de campo dos empregados. A metodologia e tempo de amostragem deverão seguir as normas da FUNDACENTRO, e/ou ACGIH. Após amostragem, os monitores deverão ser avaliados por laboratórios reconhecidos nacional ou internacionalmente. O colaborador portador do monitor deverá ser acompanhado durante todo o tempo. ADOTAR MEDIDAS DE CONTROLE PARA ELIMINAÇÃO OU REDUÇÃO DOS RISCOS: - Quando os resultados das avaliações quantitativas forem superiores aos valores limites previstos na NR-15 ou na ACGIH (American Conference of Gorrrnmental Industrial Hygienists); e - Quando, através do controle médico da saúde, ficar caracterizado o nexo causal entre danos observados na saúde e dos trabalhadores e a situação de trabalho a que eles ficam expostos. LIMITE DE TOLERÂNCIA (L.T.) “É a intensidade/concentração máxima, relacionada com a natureza e o tempo de exposição ao agente físico/químico, que não causará danos à saúde da maioria dos trabalhadores expostos, durante a sua vida laboral”. NÍVEL DE AÇÃO Utilizável para avaliações ambientais ou biológicas, correspondente a um valor abaixo do Limite de Tolerância a partir do qual devem ser tomadas determinadas medidas dentro de um programa de prevenção de riscos ambientais. São valores que a partir dos quais se fazem necessárias ações preventivas de controle no ambiente de trabalho, de modo a minimizar a ação de um determinado agente insalubre. Conforme a NR-9, considera-se nível de Ação: a) Para agentes químicos: quando excedido a metade dos limites de exposição ocupacional considerado pelo Anexo 11 da NR-15 – atividades e operações insalubres ou, na ausência destes, os valores limites de exposição ocupacional adotadas pela ACGIGH – American Conference Of Govermmmental Industrial Higyenists; Trabalho do Curso – Saúde Ocupacional Baixado por Robert Nilton (contaml1245@gmail.com) lOMoARcPSD|25922515 https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&%3Butm_medium=document&%3Butm_campaign=watermark Document shared on www.docsity.com Downloaded by: ANAORTIGOZA070600 (aortigozadh@gmail.com) b) Para ruído: a dose de 0.5 (dose superior a 50%), conforme estabelecido no Anexo 1 daNR-15. Exemplo: 80 dB(A) para 8 horas de trabalho. ESTABELECIMENTO DE PLANO DE AÇÃO COM METAS, PRIORIDADES E CRONOGRAMA: O objetivo primário do PPRA é a redução ou eliminação dos e feitos nocivos dos fatores de riscos ocupacionais nos trabalhadores sendo sua estratégica de ação baseada nos atos preventivos quanto aos agentes incidentes. Para tal, são propostas ações em três níveis, sendo eles: a) AÇÕES GERENCIAIS - Motivar a participação integrada de toda a empresa para alcançar os objetivos propostos; b) AÇÕES EDUCACIONAIS - Habilitar e conscientizar a classe trabalhadora quanto à necessidade de medidas básicas de segurança do trabalho; c) AÇÕES OPERACIONAIS - Atuação física sobre fatores geradores de risco, visando neutralizá-los. As ações específicas estão previstas para terem curso durante todo o período de vigência do programa, podendo ser modificado por interesse da empresa, apresentação de novos dados ou por circunstâncias especiais. 2.6 IMPLANTAÇÃO DE MEDIDAS DE CONTROLE E AVALIAÇÃO DE SUA EFICÁCIA As medidas de controle propostas fazem parte da Planilha de Análise de risco, Antecipação e Reconhecimento, parte 3 do PPRA, onde constam as medidas de controle propostas. Cabe aos responsáveis da empresa a implantação das medidas de controle propostas, e respectivos treinamentos sempre que houver a necessidade. A avaliação da eficácia das medidas propostas e implantadas, é pelo acompanhamento e controle médico de saúde ocupacional dos colaboradores (PCMSO), através da comunicação realizada pelo Médico Coordenador ou por Médicos contratados, de qualquer alteração ou agravamento das condições de saúde ocupacional dos colaboradores. 2.7 MONITORAMENTO E ACOMPANHAMENTO DAS MEDIDAS DE CONTROLE As medidas de controle indicadas nas Planilhas de Análise de risco - Antecipação e Reconhecimento serão acompanhados pelos Responsáveis das unidades e/ou obras, pelos Técnicos de Segurança do Trabalho nas suas inspeções periódicas. O PPRA deverá pelo menos uma vez por ano ser analisado de forma global, para avaliação do seu desenvolvimento e realização de ajustes, estabelecimentos de novas metas e prioridades se necessário. 2.8 PROCEDIMENTO DE REGISTRO E DIVULGAÇÃO Os registros, avaliações qualitativas e quantitativasdos agentes agressivos, programas de treinamento, alterações, implantação de medidas de controle devem ser parte integrante deste PPRA. Trabalho do Curso – Saúde Ocupacional Baixado por Robert Nilton (contaml1245@gmail.com) lOMoARcPSD|25922515 https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&%3Butm_medium=document&%3Butm_campaign=watermark https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=trabalho-pratico-saude-ocupacional Document shared on www.docsity.com Downloaded by: ANAORTIGOZA070600 (aortigozadh@gmail.com) Os documentos devem ficar arquivados permanentemente, durante pelo menos 20 anos junto ao Setor de Segurança do Trabalho da empresa. Os registros deverão estar organizados e disponíveis para as autoridades competentes e funcionários, de forma que possam ser facilmente consultados. O PPRA será apresentado na CIPA, sendo documentado no livro de atas onde o mesmo ficará arquivado. 2.9 CRONOGRAMA Planejamento anual com estabelecimento de ações e prazos pré- determinados, tendo sempre como meta a diminuição ou a não ocorrência de acidentes e a preservação da saúde dos nossos colaboradores. MEDIDAS DE CONTROLE RESPÓNSÁVEL ATÉ 60 DIAS ATÉ 90 DIAS PERIÓDICO PERMANENTES Controlar e fornecer treinamento de integração de acordo com Manual de Segurança para todos os colaboradores e terceiros. * Chefia da unidade *RH *SESMT Quando da admissão do funcionário Aplicar recomendações das APRHs anexas a este programa. * Chefia da unidade *SESMT Quando da admissão do funcionário Realizar treinamentos de reciclagem de EPIs abordando os tipos, o uso, obrigações das partes e penalidades. * SESMT Auditar o controle do uso dos EPIs por parte das chefias, e uso por parte dos colaboradores, através de inspeções periódicas. * Chefia da unidade *SESMT Manter atualizadas as fichas de fornecimento de EPIs dos colaboradores, registros e assinaturas. * Chefia da unidade Aplicar diálogos de segurança. * Chefias e Técnicos de Segurança do Trabalho Controlar para que os colaboradores, tenham realizados exames * Chefias e Área Médica Trabalho do Curso – Saúde Ocupacional Baixado por Robert Nilton (contaml1245@gmail.com) lOMoARcPSD|25922515 https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&%3Butm_medium=document&%3Butm_campaign=watermark Document shared on www.docsity.com Downloaded by: ANAORTIGOZA070600 (aortigozadh@gmail.com) específicos conforme especificado no PCMSO. Seguir instruções de trabalho padronizadas no que couber. * Chefias da unidade 2.10 CONCLUSÃO O presente PPRA constitui um documento que deve fazer parte integrante do conjunto mais amplo das iniciativas da empresa, no campo da preservação da saúde e da integridade dos trabalhadores. Desta forma a Empresa tem a partir de agora, o compromisso e a responsabilidade, deque o presente PPRA seja efetivado. A adoção de medidas e investimentos na área de segurança e no ambiente de trabalho, proporcionam a satisfação dos funcionários e garantia de integridade física dos mesmos, aumento de produtividade e melhoria na qualidade de vida e do trabalho. Desta forma é importante salientar, que a partir da elaboração do presente programa, a empresa deverá adotar como conduta um plano de ação, com a execução das medidas de controle de riscos apresentados, dando total apoio para que o PPRA não seja “mais um” documento, mas que seja colocado em prática para a obtenção dos resultados pretendidos. A Qualidade. Meio Ambiente, Saúde e Segurança do Trabalho são alicerces essenciais da estrutura da empresa CONPASUL é responsabilidade de todos na Organização. É nosso compromisso respeitar a vida, o meio ambiente, prestando serviços de reconhecida qualidade com soluções diferenciadas estimulando a melhoria contínua e a consolidação de nossos resultados com reflexos positivos para clientes, trabalhadores e comunidade. Ana Júlia Ortigoza Técnico em Segurança do Trabalho Trabalho do Curso – Saúde Ocupacional Baixado por Robert Nilton (contaml1245@gmail.com) lOMoARcPSD|25922515 https://www.docsity.com/?utm_source=docsity&%3Butm_medium=document&%3Butm_campaign=watermark https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=trabalho-pratico-saude-ocupacional
Compartilhar