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CONHECIMENTOS 
BANCÁRIOS
Produtos Bancários
Livro Eletrônico
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Produtos Bancários
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
Douglas Xavier
Sumário
Produtos Bancários ........................................................................................................................ 5
Introdução ........................................................................................................................................ 5
Cartões de Débito e de Crédito .................................................................................................... 5
Cartão de Débito .............................................................................................................................. 5
Cartão de Crédito ............................................................................................................................ 6
Crédito Direto ao Consumidor ..................................................................................................... 11
Conceitos ......................................................................................................................................... 11
Características Importantes dos Contratos de CDC ...............................................................12
Encargos e Tributação ...................................................................................................................13
Garantias..........................................................................................................................................13
Crédito Rural .................................................................................................................................. 14
Conceito e Objetivos ..................................................................................................................... 14
Fontes de Recursos ....................................................................................................................... 17
Exigências ....................................................................................................................................... 18
Garantias......................................................................................................................................... 18
Proagro .............................................................................................................................................19
Pronaf ...............................................................................................................................................19
Requisitos .......................................................................................................................................20
Títulos de Capitalização ...............................................................................................................21
Conceitos .........................................................................................................................................21
Rentabilidade ................................................................................................................................. 23
Tipos de Título de Capitalização ................................................................................................ 23
Modalidades ...................................................................................................................................24
Prazos de Vigência ........................................................................................................................ 25
Previdência ..................................................................................................................................... 25
Previdência Pública ...................................................................................................................... 26
Outras Características da Previdência Pública ...................................................................... 27
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Produtos Bancários
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
Douglas Xavier
Previdência Privada ...................................................................................................................... 27
Previdência Complementar Aberta ...........................................................................................28
Tipos de Benefício .........................................................................................................................28
Taxas ................................................................................................................................................ 29
Tributação ....................................................................................................................................... 30
Portabilidade .................................................................................................................................. 32
Previdência Complementar Fechada ........................................................................................ 33
Poupança ........................................................................................................................................34
Conceitos ........................................................................................................................................34
Características............................................................................................................................... 35
Condições para Abertura ............................................................................................................. 36
Rentabilidade ................................................................................................................................. 36
Tributação ....................................................................................................................................... 37
Movimentação e Tarifas Bancárias ........................................................................................... 37
Investimentos ................................................................................................................................38
Certificado de Depósito Bancário (CDB) ................................................................................... 39
Recibo de Depósito Bancário (RDB) .......................................................................................... 39
Fundos de Investimento ..............................................................................................................40
Tipos de Fundos ............................................................................................................................ 41
Modalidades ................................................................................................................................... 41
Taxas e Despesas ..........................................................................................................................42
Letras de Crédito Imobiliário (LCI) .............................................................................................42
Letras de Crédito do Agronegócio (LCA) ..................................................................................42
Debêntures .....................................................................................................................................43
Seguros ...........................................................................................................................................44
CNSP .................................................................................................................................................44Susep ............................................................................................................................................... 45
Resseguradoras ............................................................................................................................ 45
Sociedades Autorizadas a Operar em Seguros Privados ..................................................... 45
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CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
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Corretores de Seguros .................................................................................................................46
Consórcios ...................................................................................................................................... 47
Mapas Mentais .............................................................................................................................. 52
Questões de Concurso ................................................................................................................. 55
Gabarito ............................................................................................................................................71
Gabarito Comentado .................................................................................................................... 72
Referências ................................................................................................................................... 102
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Produtos Bancários
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
Douglas Xavier
PRODUTOS BANCÁRIOS
Introdução
Olá, concurseiro(a) dedicado(a)! Como estão as coisas?
Na aula sobre a Estrutura do Sistema Financeiro Nacional, nós estudamos as instituições 
operadoras do Sistema Financeiro Nacional, as quais atuam na intermediação entre os agen-
tes superavitários e deficitários na Economia. Tal intermediação é realizada por meio da co-
mercialização dos chamados produtos bancários (você pode encontrar como “produtos finan-
ceiros”, também).
Nessa aula, estudaremos os produtos que aparecem no Edital do Concurso Banco do Brasil 
2021. São eles: cartões de crédito e de débito, crédito direto ao consumidor, crédito rural, pou-
pança, títulos de capitalização, previdência, consórcio, investimentos e seguros.
Bons estudos! Sigamos!
Cartões de débIto e de CrédIto
O primeiro produto sobre o qual vamos falar é, com certeza, o mais utilizado atualmente, 
que são os cartões, também chamados de “dinheiro de plástico”. A grande utilização se deve 
ao fato da praticidade e flexibilidade que esse instrumento confere ao usuário, além do fato de 
que os bancos os oferecem em larga escala, visando a fidelização do cliente.
Os cartões podem ser classificados em relação a modalidade de pagamento que permi-
tem, qual seja: débito e crédito.
Cartão de débIto
O Cartão de débito é utilizado para compras ou pagamentos à vista, sendo um instrumento 
para movimentação das contas em banco, sejam correntes, poupança ou conta-salário, pois 
permite que se faça pagamentos em estabelecimentos comerciais debitando o valor direta-
mente da conta bancária do usuário do cartão.
Além disso, o cartão de débito permite o acesso aos caixas eletrônicos para a utilização de 
alguns serviços, como: depósitos, saques, transferências, consultas e pagamentos. 
É importante que saibamos que o cartão de débito é considerado pela legislação brasi-
leira um serviço essencial, o que significa que os bancos devem oferecer gratuitamente a 
seus clientes.
Obs.: � Segundo o Bacen, são considerados serviços essenciais, ou seja, aqueles que os 
bancos devem oferecer sem cobrança de tarifas:
 � 1. Fornecimento de cartão de débito
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CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
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 � 2. Fornecimento de segunda via de cartão, exceto nos casos de pedido de reposição 
formulados pelo correntista decorrentes de perda, roubo, furto, danificação e outros 
motivos não imputáveis à instituição emitente (ou seja, caso, seja “culpa do cliente”, o 
banco pode cobrar tarifas)
 � 3. 10 folhas de cheque por mês
 � 4. Compensação de cheques
 � 5. 4 saques por mês
 � 6. 2 extratos por mês
 � 7. Fornecimento anual de extrato consolidado, discriminando movimentação mês a 
mês
 � 8. 2 transferências entre contas do mesmo banco
 � 9. Realização de consultas pela internet
Cartão de CrédIto
Características Gerais
O cartão de crédito é aquele por meio do qual o cliente pode fazer compras ou pagamentos 
de serviços a prazo, mediante a utilização de um limite de crédito. Ele pode ser de dois tipos: 
básico e diferenciado. Vamos ver a diferença entre eles. É muito simples!
O cartão básico é de uso exclusivo para pagamento de compras, contas e serviços. É o 
cartão mais simples que a instituição financeira oferece. E, por isso, deve ter a menor tarifa de 
anuidade em relação aos demais cartões oferecidos pela instituição.
O PULO DO GATO
O cartão de crédito básico NÃO PODE oferecer programas de benefícios ou recompensas, que 
são aqueles nos quais se junta pontos para trocar em produtos ou se acumula milhas para 
comprar passagens aéreas, por exemplo.
Esse é um ponto muito importante, pois as bancas costumam cobrar a diferença entre cartões 
básicos e diferenciados e, se você tiver em mente que os básicos não possuem planos de 
benefícios e recompensas e que devem possuir a menor anuidade entre os cartões, poderá 
acertar algumas questões com facilidade.
A resolução n. 3.919 do Conselho Monetário Nacional, a qual trata da cobrança de tarifas 
para prestação de serviços por parte de instituições financeiras e outras entidades autorizadas 
a funcionar pelo Bacen, estabelece o seguinte:
Art. 10. As instituições que emitam cartão de crédito ficam obrigadas a ofertar a pessoas naturais 
cartão de crédito básico, nacional e/ou internacional.§ 2º A exigência de que trata o caput pode ser 
atendida pelo oferecimento de cartão de crédito de âmbito regional ou local, caso a instituição não 
disponibilize, entre os seus cartões, algum de âmbito nacional ou internacional.
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Produtos Bancários
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
Douglas Xavier
Trago o artigo supracitado para lhe dar duas informações relevantes:
• As instituições financeiras e demais autorizadas pelo Bacen que emitem cartão de cré-
dito são obrigadas ofertar o cartão de crédito básico a pessoas físicas;
• Existem dois tipos de cartões de crédito básico: o básico nacional e o básico interna-
cional. A instituição deve ofertar pelo menos um dos dois, considerando a exceção que 
vimos no § 2º, aplicado às instituições que atuemem âmbito regional, mas que não é 
comum.
O cartão de crédito básico nacional é, por óbvio, aquele utilizado em âmbito nacional. En-
quanto o cartão de crédito básico internacional é o que pode ser utilizado fora do País, situa-
ção na qual as compras e pagamentos são convertidos em real, utilizando a cotação do dia da 
transação.
Outra diferença bem simples que precisamos saber é que a anuidade do cartão básico na-
cional deve ser inferior a anuidade do cartão básico internacional.
Resumindo: a anuidade do cartão básico deve ser menor que a anuidade do cartão 
diferenciado
Entre os básicos: o nacional deve ter anuidade menor que o internacional
Obs.: � Além de explicar a matéria, gosto de, às vezes, trazer informações que julgo interes-
santes para nossa vida real (rs)!
 � Essa questão sobre as compras feitas em outros países serem convertidas utilizando 
a cotação do dia é recente.
 � Até o dia 29/02/2020, você comprava um produto fora do país hoje e só saberia efeti-
vamente o valor, em reais, que iria pagar por ele quando vencesse sua fatura do cartão 
de crédito. Isso ocorria, pois a conversão se dava utilizando a cotação do dia do fecha-
mento da fatura. Se o dólar tivesse subido no intervalo entre sua compra e o vencimen-
to da fatura, você “se dava mal”.
 � A partir do dia 01/03/2020 o BC instituiu o seguinte: os cartões são obrigados a utilizar 
a cotação do dólar do dia da compra para converter o valor gasto para o real.
 � Essa mudança facilita muito, uma vez que é possível o cliente planejar melhor seus 
gastos.
 � Fique atento(a), pois talvez você encontre por aí questões mais antigas que ainda 
citem a conversão no vencimento da fatura. No entanto, para provas futuras leve o 
entendimento atualizado.
Vamos lá! Voltando ao estudo dos cartões de crédito. Já falamos sobre os cartões básicos. 
Agora vamos tratar dos diferenciados, aqueles que fazem os clientes se sentirem especiais! 
Como você é um(a) concurseiro(a) esperto(a) já deve estar supondo que os cartões dife-
renciados são os que oferecem serviços diferenciados (está brincando comigo, professor?). É 
isso mesmo! Entre esses serviços estão os programas de benefícios ou recompensas.
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CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
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Devido à diferença nos serviços, essa modalidade de cartão de crédito pode cobrar uma 
tarifa de anuidade diferenciada, tal como preceitua o Resolução n. 3.919 do Conselho Mone-
tário Nacional.
Tarifas
Vamos ver quais as tarifas que os cartões de crédito (sejam básicos ou diferenciados) 
podem cobrar. São cinco:
• 1. Anuidade: valor cobrado anualmente dos usuários de cartão de crédito. Pode ser par-
celado ou pago à vista;
• 2. Emissão de 2ª via do cartão: tarifa cobrada em caso de perda, roubo e danos causa-
dos pelo usuário, por exemplo. Lembre-se que a emissão de 2ª via não pode ser cobrada 
se “o erro” for do banco ou o cartão estiver vencido;
• 3. Saques no cartão de crédito: alguns cartões oferecem um limite para que o cliente 
possa sacar dinheiro do cartão de crédito. A pessoa se dirige a um caixa eletrônico e 
realiza o saque em espécie. Esse valor sacado é incluído na fatura. No entanto, essa 
operação possui cobrança de tarifas;
• 4. Tarifas quando utilizado para pagamento de contas: algumas contas podem ser pa-
gas utilizando o limite do cartão de crédito. Para tanto, a instituição financeira pode 
cobrar tarifas;
• 5. Avaliação emergencial de crédito: é um serviço que pode ser contratado pelo cliente. 
Ele permite que, caso o limite do cartão seja ultrapassado no momento de uma compra, 
o banco realize uma análise emergencial e libere ou não uma espécie de “limite extra”.
Tente gravar bem essas 5 tarifas, pois aparecem com frequência em prova, como vamos 
ver a seguir.
001. (CESGRANRIO/QUESTÕES INÉDITAS/BB/ESCRITURÁRIO/1ºSIMULADO/2020/
Q1240359) Cartão de crédito é uma forma de pagamento eletrônico. É um cartão de plástico 
que pode conter ou não um chip e apresenta na frente o nome do portador, número do cartão 
e data de validade, e, no verso, um campo para assinatura do cliente, o número de segurança 
e a tarja magnética, que pode ser usado como meio de pagamento para comprar um bem ou 
contratar um serviço.
Com relação às tarifas que podem ser cobradas pela administradora de cartão de crédito, as-
sinale a alternativa correta.
a) Elevação do limite de crédito, por iniciativa da administradora do cartão de crédito.
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Produtos Bancários
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
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b) Envio de mensagem automática de ofertas e do lançamento de novos produtos que possam 
ser adquiridos com o cartão de crédito.
c) Uso do cartão para saque em espécie na conta cartão, fazendo uso do limite de crédito de-
finido pela administradora do cartão de crédito.
d) Envio pelos Correios de demonstrativos e/ou faturas mensais de cartão de crédito.
e) Emissão de segunda via do cartão, quando do vencimento da data de validade do cartão 
de crédito.
Esse assunto cai muito em prova. As 5 tarifas previstas na resolução 3.919 do CMN que po-
dem ser cobradas dos usuários de cartão de crédito são as seguintes:
• 1. anuidade;
• 2. para emissão de 2ª via do cartão;
• 3. para retirada em espécie na função saque;
• 4. no uso do cartão para pagamento de contas; e
• 5. no caso de pedido de avaliação emergencial do limite de crédito.
Letra c.
Vamos lá! Sigamos nosso estudo sobre cartão de crédito! Calma! Falta pouco para acabar-
mos essa parte. Vamos falar de inadimplência, algo que aparece em prova.
Se você possui no momento ou já possuiu um cartão de crédito, sabe que na fatura que nós 
recebemos todos os meses para efetuar o pagamento aparece dois valores: pagamento total 
e pagamento mínimo.
O pagamento total, obviamente, é o valor total da sua fatura. E o mínimo é o menor valor 
que é permitido que você pague da fatura. Portanto, é possível pagar qualquer valor entre o 
mínimo e o total, sem que seja considerado inadimplência.
No entanto, o que precisamos saber, para a vida e para as provas de concurso, é que, quan-
do pagamos o valor mínimo ou algum outro valor acima do mínimo e abaixo do valor total, 
estamos tomando dinheiro emprestado da instituição financeira, por meio de uma modalidade 
chamada crédito rotativo.
Crédito Rotativo
Suponha que a cliente Ana tenha uma fatura de 800 reais para pagar, com pagamento mí-
nimo de 200. Caso ela pague o mínimo (200 reais) ou qualquer valor entre 200 e 800 reais, o 
saldo devedor restante será financiado pelo crédito rotativo.
O que acontece é que essa operação, é claro, possui um custo para o cliente, que são: ju-
ros e outros encargos, que virão na próxima fatura. É por isso que tanto se fala na mídia que é 
muito perigoso deixar de pagar o valor integral da fatura de cartão de crédito. Pense: se você 
ficar devendo na fatura atual, a próxima virá com os seguintes valores:
A parte não paga dessa fatura + juros do rotativo + encargos + o valor da próxima fatura.
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CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
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A Resolução 4.549 do Conselho Monetário Nacional, que entrou em vigor em abril de 2017, 
instituiu que o saldo devedor da fatura só poder mantido em crédito rotativo até o vencimento 
da próxima fatura (geralmente, 30 dias).
Caso, o(a) cliente não consiga efetuar o pagamento na próxima fatura, a instituição deve, 
obrigatoriamente, disponibilizar uma proposta de parcelamento, com condições melhores que 
a do crédito rotativo (menores taxas de juros).
E quando não se paga nem o valor mínimo, professor?
Em caso da falta de pagamento ou de pagamento de valor inferior ao mínimo, o(a) cliente 
não “entra” no crédito rotativo, fincando, na verdade, inadimplente.
Em caso de inadimplência, o cartão pode ser bloqueado e é autorizada a cobrança dos 
seguintes juros e encargos:
• juros remuneratórios, por dia de atraso sobre a parcela vencida ou sobre o saldo devedor 
não liquidado;
• multa;
• juros de mora.
O PULO DO GATO
 Se a pessoa paga o valor igual ou superior ao mínimo, mas inferior ao valor total =crédito rotativo
Não paga nada ou valor menor que o mínimo = inadimplente.
Cartões de Loja
 A última coisa que vamos ver sobre cartões de crédito refere-se aos cartões oferecidos 
pelas lojas de departamento (C&A, Renner, Pernambucanas etc.). É muito comum, atualmente, 
que tais lojas ofereçam cartões de crédito para seus clientes.
Os cartões de crédito de loja podem ser de dois tipos:
• Private label: cartões que só podem ser utilizados para compras na própria loja. Tente 
associar private com privativo. Assim, você se lembrará que esses cartões são de uso 
privativo das lojas que os oferecem;
• Co-Branded: é emitido em parceria com as bandeiras de cartão de crédito (Visa, Master-
card, Elo) e, por isso, pode ser utilizado em estabelecimentos para além da própria loja. 
Esse cartão é o que tem sido mais oferecido pelas lojas de departamento na atualidade.
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CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
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Cartões Múltiplos
Pois bem! Nós estudamos algumas características essenciais dos cartões de débito e cré-
dito. A última observação que tenho a fazer sobre esse assunto é a seguinte: apesar de termos 
feito essa divisão para efeitos didáticos, muitos cartões atualmente são múltiplos, isto é, pos-
suem as funções de débito e crédito, bastando que o(a) cliente escolha na hora de utilizar se 
deseja pagar no débito ou no crédito, mas isso certamente você já sabe.
Cartão de 
Crédito
Básico
As instituições que emitem 
cartões são obrigadas a 
ofertar um dos dois para 
clientes que solicitarem
Diferenciado
Tarifas permitidas
Crédito rotativo
Inadimplência
Cartões de loja
Nacional
Internacional
Anuidade
2ª via (por motivos não imputáveis ao banco)
Saques
Utilização para pagamento de contas
Avaliação emergencial de crédito
Cliente paga o valor mínimo ou valor maior 
que o mínimo e menor que o valor total
Só pode ser utilizado até o vencimento da 
próxima fatura
Private label: usado somente na loja
Co-Branded: pode usar fora da loja
Cliente deixa de pagar a fatura ou paga valor 
menor que o mínimo
Depois disso, a instituição deve 
oferecer opção de parcelamento 
com condições melhores que do 
rotativo
Pode cobrar anuidade diferenciada
Deve possuir menor anuidade{
CrédIto dIreto ao ConsumIdor
ConCeItos
Mesmo que você não tenha percebido e não saiba o que é, com certeza, você já utilizou o 
Crédito Direto ao Consumidor (CDC). Você já vai entender!
O CDC é uma modalidade de crédito destinado a consumidores, seja pessoa física ou pes-
soa jurídica, com a finalidade de aquisição de bens e serviços, com pagamento parcelado. Ou 
seja, o CDC é, em tese, vinculado a uma finalidade específica.
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Produtos Bancários
CONHECIMENTOS BANCÁRIOS
Douglas Xavier
Obs.: � Exceção: os bancos costumam oferecer outra opção de CDC a alguns clientes, o qual 
funciona como um crédito pessoal comum. Já é pré-aprovado, ou seja, basta o(a) 
cliente aderir e recebe rapidamente o dinheiro em conta. Esse tipo de CDC não possui 
finalidade específica, podendo ser utilizado para qualquer fim que o(a) cliente quiser. 
No entanto, para a prova, é preciso que tenhamos em mente que, em tese, o CDC é uma 
modalidade de crédito com vinculação específica.
Amplamente utilizado tanto nas instituições financeiras quanto no comércio em geral, o 
Crédito Direto ao Consumir é uma ferramenta muito importante, sendo bastante relevante para 
a indústria e comércio, sobretudo de bens duráveis (eletrodomésticos, por exemplo) e, conse-
quentemente, para o desenvolvimento da economia do País.
Uma situação comum de utilização do CDC é quando o(a) consumidor(a) realiza compras 
parceladas. Isso mesmo! Quando você compra uma TV e opta pelo parcelamento no famo-
so crediário das lojas de departamento, por exemplo, você, certamente, está financiando por 
meio de CDC.
Como assim eu faço um CDC sem saber, professor?
Essa transação ocorre por meio do chamado CDC-interveniente (CDC-i). O CDC-interve-
niente é a forma pela qual muitas empresas comerciais vendem seus produtos a prazo. Elas 
procuram uma instituição financeira que tenham interesse em financiar os produtos para seus 
clientes. Dessa forma, quem, na verdade, concede o parcelamento é uma financeira ou um 
banco, enquanto repassa os recursos à vista para a empresa vendedora.
A empresa vendedora (por exemplo, uma loja) negocia as condições de pagamento (prazos, 
quantidades de parcelas etc.), realizando, assim a intermediação dessa operação de crédito 
e sendo garantidora (interveniente) do pagamento das parcelas junto à instituição financeira.
A vantagem desse tipo de operação, como já vimos, é que o vendedor recebe o valor das 
vendas à vista, enquanto o cliente paga parcelado para a instituição financeira. No entanto, o 
risco é que o vendedor é interveniente, isto é, garante o pagamento das parcelas junto ao ban-
co ou financeira - caso o cliente não efetue os pagamentos, ela deve se responsabilizar.
CaraCterístICas Importantes dos Contratos de CdC
O consumidor que adquire um bem por meio de CDC o recebe imediatamente e se com-
promete a realizar o pagamento das parcelas com sua renda futura. Parece óbvio, mas isso já 
apareceu em prova.
Os cartões de crédito também concedem CDC. Se no nosso exemplo da compra da TV 
você, ao invés do crediário, utilizar o cartão de crédito para parcelar com juros, certamente, 
utilizará o CDC da mesma forma.
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As instituições que oferecem CDC os bancos múltiplos com carteira de crédito, financia-
mento e investimento e as financeiras (sociedades de crédito, financiamento e investimento). 
Essas últimas são muito utilizadas pelas lojas de departamento para a concessão de CDC-i.
Importante dizer que no CDC, após realizada a contratação da operação de crédito, não é 
possível alterações nas taxas de juros ou novalor das parcelas. No entanto, é possível a ante-
cipação das parcelas a qualquer momento.
Vamos supor que você tenha um computador caríssimo que parcelou em 24 vezes. Você 
já pagou 10 parcelas. Entretanto, você passou em um concurso e agora está rica(o)!!! Não dá 
para quitar todas as parcelas restantes, mas dá para pagar a parcela do mês atual e mais umas 
5 de uma vez, o que já adianta o seu lado. Não é mesmo? Nesse caso, você pode solicitar a 
antecipação de 5 parcelas e, com isso, receber um desconto no pagamento delas.
Geralmente, se antecipam as parcelas finais. Isto é, no nosso exemplo, você pagaria adian-
tado as parcelas de números 20 a 24. Terminando mais rápido o financiamento e pagando 
menos juros. Que beleza!
enCargos e trIbutação
Como é de se deduzir, por ser uma operação de crédito, há cobrança de juros e taxas de 
contratação do CDC, as quais variam em cada instituição.
Além disso, há incidência de Imposto sobre Operações Financeiras (IOF)
garantIas
Como é característico das operações de crédito, o CDC conta com garantias contra a ina-
dimplência. Na maioria dos casos, a garantia é o próprio bem financiado. Esse tipo de garantia 
é denominado alienação fiduciária. Nesse caso, embora o consumidor realize a compra do 
bem, a posse fica com a instituição que concedeu o CDC. Isso significa que, caso os pagamen-
tos não sejam realizados, ela pode “tomar” o bem do cliente, pois ele foi dado como garantia.
Com certeza, você já ouviu alguém dizer: “Esse carro não é meu. É o banco!”. Na próxima 
vez que você ouvir essa frase já vai saber que se trata de uma alienação fiduciária!
Para finalizar o estudo sobre CDC, vamos ver uma questão de prova e, na sequência, um 
mapa mental resumindo as características desse produto.
002. (CESPE CEBRASPE/BRB/ESCRITURÁRIO/2011/ Q1055085) Considerando as possibi-
lidades de operações de crédito em uma pequena empresa, julgue o item a seguir.
A referida empresa poderá oferecer aos seus clientes pessoas naturais o crédito direto ao 
consumidor com interveniência, provido pelo BRB, para que eles adquiram os seus produtos.
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Exatamente! O CDC-interveniente (CDC-i) é a forma pela qual muitas empresas comerciais ven-
dem seus produtos a prazo. Elas procuram uma instituição financeira que tenha interesse em 
financiar os produtos para seus clientes. Dessa forma, apesar de a loja negociar as condições 
de pagamento (prazos, quantidades de parcelas etc.), quem, na verdade, concede o financia-
mento é uma financeira ou um banco.
A vantagem desse tipo de operação. É que o(a) comerciante recebe o valor das vendas à vista, 
enquanto o cliente paga parcelado para a instituição financeira.
Certo.
CDC
Destinado a consumidores.
Há cobrança de juros e IOF.
Aquisição de bens e serviços 
(principalmente bens duráveis). 
Ex.: eletrodomésticos.
Cartões de crédito também 
concedem.
CDC-i. A empresa vendedora 
é a interveniente da operação. 
Muito utilizado pelas lojas de 
departamento.
A garantia, geralmente, é 
o próprio bem - alienação 
fiduciária.
CrédIto rural
ConCeIto e objetIvos
Outro produto bastante importante para o desenvolvimento econômico do País é o crédito 
rural, modalidade de crédito concedida por instituições integrantes do chamado Sistema Na-
cional de Crédito Rural (SNCR). Tal sistema é organizado da seguinte forma:
Órgãos básicos:
• Banco Central do Brasil;
• Banco do Brasil;
• Banco da Amazônia;
• Banco do Nordeste do Brasil.
Órgão vinculado: Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Órgãos auxiliares:
• Caixas Econômicas;
• Cooperativas de crédito rural;
• Bancos privados;
• Sociedades de crédito financiamento e investimento (financeiras).
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Perceba que podem operar em crédito rural tanto bancos públicos, quanto privados, além 
de cooperativas e financeiras, desde que possuam a carteira de crédito rural.
Agora vamos à definição formal, que pode cair em prova. A lei n. 4829 de 5 de novembro de 
1965, a qual institucionaliza o crédito rural, o define da seguinte forma:
Art. 2º Considera-se crédito rural o suprimento de recursos financeiros por entidades públicas e 
estabelecimentos de crédito particulares a produtores rurais ou a suas cooperativas para aplicação 
exclusiva em atividades que se enquadrem nos objetivos indicados na legislação em vigor.
Como é possível depreender do artigo supracitado, o crédito rural é uma modalidade de cré-
dito ofertada para produtores ou cooperativas de produtores rurais para aplicação nas ativida-
des que visam cumprir os objetivos traçados na própria lei. Vejamos quais objetivos são esses:
• Estimular os investimentos rurais;
• Facilitar o custeio adequado da produção rural e comercialização dos produtos, ou seja, 
contribuir para diminuição de seus custos, sempre que possível.
• Fortalecer o setor rural, de modo a contribuir para o progresso econômico dos produto-
res rurais
• Contribuir para a adoção de métodos racionais de produção, facilitando o aumento da 
produtividade, a melhoria da qualidade de vida das populações rurais, a defesa do solo 
e a proteção ambiental.
• Propiciar a aquisição e regularização de terras
• Desenvolver atividades florestais e pesqueiras
• Conceder estímulo para a geração de renda e o melhor uso da mão de obra no tocante 
à agricultura familiar.
Nós vimos, que a legislação coloca que crédito rural é direcionado para produtores rurais e 
cooperativas de produtores rurais. No entanto, o Banco Central do Brasil coloca mais um agen-
te que pode fazer uso desse tipo de crédito. Trata-se de pessoa física ou jurídica que, embora 
não seja produtor rural, dedique-se a atividades de pesquisa e outros serviços agropecuários 
(pesquisa ou produção de mudas, por exemplo).
Modalidades
É importante dizer, também, que a Lei n. 4829/65 classifica os financiamentos rurais em al-
gumas modalidades a depender da finalidade para a qual o produtor o toma. Vejamos quais são!
1. Custeio: utilizado para cobrir despesas normais de produção agrícola ou pecuária. Esse 
tipo de crédito é destinado a um ciclo produtivo. O produtor rural pode tomar esse tipo de crédito 
para, por exemplo, adquirir insumos, antecipadamente, aproveitando de melhores preços e as-
sim planejar a próxima safra.
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2. Investimento: destinam-se a investimentos em bens e serviços, cujos desfrutes se reali-
zem no curso de vários períodos (ex. compra de máquinas).
3. Comercialização: utilizado para cobrir despesas pós-produção, tais como custos de es-
tocagem, transporte, por exemplo.
4. Industrialização: destinado a industrialização de produtos agropecuários, tanto a reali-
zada por produtor na sua propriedade rural quanto a de cooperativas.
Peço que você releia com bastante atenção as modalidades de crédito rural que acabamosde ver acima, pois aparecem muito em prova. Quer ver como pode cair?
003. (CESGRANRIO/BASA/TÉCNICO BANCÁRIO/2018/ Q972338) O crédito rural abrange 
diversas modalidades de financiamento aos empresários do setor, desde a fase de produção 
até o abastecimento dos mercados consumidores.
A modalidade que assegura aos produtores e cooperativas rurais recursos destinados a finan-
ciar o abastecimento doméstico e o armazenamento dos estoques excedentes em períodos de 
queda dos preços é denominada crédito
a) geral
b) especial
c) de investimento
d) de custeio
e) de comercialização
Veja que o “pulo do gato” aqui é a expressão “armazenamento dos estoques excedentes”. A 
atividade de estocagem ocorre no período pós-produção. Não é? Para você manter estoques 
já tem que ter produzido aquele produto.
Portanto, a assertiva define a modalidade de crédito de comercialização. Recuperando a 
definição:
Comercialização: utilizado para cobrir despesas pós-produção, tais como custos de estoca-
gem, transporte, por exemplo.
Letra e.
O Órgão que disciplina, ou seja, impõe as normas e diretrizes para a política de crédito rural no 
Brasil é o Conselho Monetário Nacional (CMN).
Ao passo, que quem coordena a política de crédito rural estabelecida pelo CMN e fiscaliza o 
cumprimento das normas impostas é o Banco Central do Brasil (Bacen).
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CMN Disciplina
Bacen Coordena e fiscaliza
Fontes de reCursos
Apenas para recapitular, caro(a) concurseiro(a): nós já vimos o conceito de crédito rural, as 
entidades que o operam, os objetivos desse tipo de financiamento e suas modalidades. Agora, 
é importante sabermos de onde vem o dinheiro para a concessão de crédito rural, ou seja, as 
fontes de recursos. São fontes de recursos para o crédito rural:
• Depósitos à vista: parte dos depósitos à vista captados pelos bancos deve ser direcio-
nado ao crédito rural;
• Poupança rural: são parecidas com a caderneta de poupança comum, mas a maior par-
te dos recursos que captam é destinada ao crédito rural. Podem ser oferecidas por coo-
perativas de crédito rural, por exemplo;
• Letras de Crédito do Agronegócio (LCA): é uma modalidade de investimento muito co-
mercializada por bancos. Os recursos captados por meio de LCA são direcionados a 
empréstimos para o financiamento do agronegócio;
• BNDES e fundos constitucionais: são recursos públicos destinados ao financiamento 
do crédito rural a taxas mais baixas que as praticadas no mercado em geral. Por isso, 
podemos dizer que o crédito rural pode ser subsidiado pelo Governo (importante!);
• Recursos próprios de instituições financeiras: as instituições financeiras, como bancos, 
podem destinar recursos próprios para o financiamento do crédito rural, desde estejam 
autorizadas pelo Banco Central do Brasil a operarem em crédito rural.
Considerando que o agronegócio, bem como a agricultura familiar são atividades essen-
ciais para o desenvolvimento econômico e social do País, o Governo Federal atua fortemente, 
visando o direcionamento eficiente do financiamento para o crédito rural. Para tanto, os recur-
sos captados por meio das fontes que acabamos de ver se dividem em: a) recursos controla-
dos e b) recursos não controlados.
Recursos controlados: é a parcela destinada a operações de crédito rural, mediante condi-
ções, tais como taxas de juros, garantias e prazos, definidas pelo Governo Federal.
Recursos não controlados: são recursos destinados ao crédito rural com livre negociação 
das condições, sobretudo taxas de juros.
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exIgênCIas
Como em toda a operação de crédito, sobretudo as subsidiadas, há algumas exigências 
que o cliente precisa cumprir para que seja concedido o recurso. Para o crédito rural, o Branco 
Central coloca as seguintes exigências como sendo essenciais:
• 1. comprovação da idoneidade do tomador;
• 2. apresentação de orçamento, plano ou projeto, salvo em operações de desconto;
• 3. oportunidade, suficiência e adequação dos recursos;
• 4. observância de cronograma de utilização e de reembolso;
• 5. fiscalização pelo financiador;
• 6. liberação do crédito diretamente aos agricultores ou por intermédio de suas associa-
ções formais ou informais, ou por organizações cooperativas;
• 7. observância das recomendações e restrições do zoneamento agroecológico.
garantIas
Falamos no tópico anterior sobre as exigências para a concessão do crédito rural. Outra 
característica essencial nos contratos de crédito é a apresentação de garantias de pagamento. 
A instituição financeira, ao emprestar recursos, para se proteger em relação aos riscos de ina-
dimplência, solicita alguma garantia. Em relação ao crédito rural, elas podem ser as seguintes, 
segundo o Banco Central do Brasil:
• penhor agrícola, pecuário, mercantil, florestal ou cedular;
• alienação fiduciária;
• hipoteca comum ou cedular;
• aval ou fiança;
• seguro rural ou ao amparo do Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (Proa-
gro);
• proteção de preço futuro da commodity agropecuária, inclusive por meio de penhor de 
direitos, contratual ou cedular;
• outras que o Conselho Monetário Nacional admitir.
Acredite! Eu sei que é muito detalhe. No entanto, à medida que formos resolvendo questões, 
eles vão se fixando nas nossas mentes espertas. Fique tranquilo(a) e força! A recompensa virá!
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proagro
Entre as garantias que listamos acima, está o Proagro, que é um programa governamental 
muito importante e, por isso, vamos ver brevemente do que ele se trata. De acordo com o Mi-
nistério da Agricultura e Abasteciment:
Visando atender aos pequenos e médios produtores, o Programa de Garantia da Atividade Agrope-
cuária (Proagro) garante a exoneração de obrigações financeiras relativas à operação de crédito 
rural de custeio, cuja liquidação seja dificultada pela ocorrência de fenômenos naturais, pragas e 
doenças que atinjam rebanhos e plantações, na forma estabelecida pelo Conselho Monetário Na-
cional – CMN (GOVERNO FEDERAL, 2021).
Nesse sentido, o Proagro é uma importante ferramenta de amparo a pequenos e médios 
produtores, ao garantir junto a instituição financeira o pagamento do crédito caso o produtor 
não possa arcar com ele, devido a condições alheias a sua vontade, tais como fenômenos na-
turais que prejudicam sua produção.
Ele funciona como uma espécie de seguro. O produtor ao tomar o crédito rural pode fazer 
a adesão ao programa pagando um adicional que é incluído no contrato (prêmio do Proagro). 
Dessa forma, a instituição financeira recebe sua garantia e o produtor rural fica seguro contra 
intempéries que dificultem o cumprimento das obrigações contratuais.
Outras informações relevantes:
• o Proagro é regulamentado pelo Conselho Monetário Nacional;
• administrado pelo Banco Centraldo Brasil;
• custeado pelas próprias contribuições dos produtores rurais (lembrando que eles pa-
gam o adicional para receber a garantia do programa), além de recursos transferidos 
pela União.
pronaF
Outro programa importante para o desenvolvimento social e econômico do País e para 
nosso estudo sobre crédito rural é o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Fa-
miliar (Pronaf). Como é possível perceber pelo nome, o Pronaf é destinado ao apoio à agricul-
tura familiar.
Agricultura familiar é, grosso modo, toda forma de atividade no meio rural que é realizado 
em pequenos lotes de terra e com mão de obra da própria família, a qual possui sua renda 
vinculada a essa produção.
A importância desse modo de produção se dá devido ao fato de que a agricultura familiar 
é responsável pela maior parte dos alimentos que chega nas mesas da população brasileira. 
Apenas para se ter uma ideia, o Censo Agropecuário de 2017, realizado pelo IBGE demonstrou 
que 77% dos estabelecimentos agrícolas do Brasil são de agricultura familiar.
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Devido a essa importância é que foi criado o Pronaf, um programa financiado pelo Ban-
co Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), o qual o define como sendo 
uma forma de:
Financiamento para custeio e investimentos em implantação, ampliação ou modernização da es-
trutura de produção, beneficiamento, industrialização e de serviços no estabelecimento rural ou em 
áreas comunitárias rurais próximas, visando à geração de renda e à melhora do uso da mão de obra 
familiar (BNDES, 2021).
Traduzindo para nossas palavras: O Pronaf é um programa de financiamento a taxas sub-
sidiadas, que visa facilitar a modernização produtiva dos estabelecimentos ocupados por agri-
cultura familiar, de modo a contribuir para a geração de renda e melhoria das condições de vida 
da população que se dedica a essa atividade.
requIsItos
Para ter acesso ao Pronaf, os produtores devem cumprir algumas condições. Vejamos 
algumas delas:
• devem utilizar mão de obra familiar e ter, no máximo, até 2 empregados fixos;
• A propriedade de posse do agricultor não deve ultrapassar 4 módulos fiscais (pequena 
propriedade);
• Deve morar no próprio estabelecimento rural ou próximo a ele;
• Pelo menos 80% da renda bruta familiar deve ser fruto das atividades exercidas no es-
tabelecimento.
A seguir, apresentamos um mapa que resume as informações que vimos sobre crédito rural.
Crédito Rural
DirecionadoObjetivos
Tipos de recursos
Fonte de recursos
Fiscalizado pelo Bacen
Modalidades
Regulamentado pelo CMN
Garantias
Produtor rural
Cooperativa de produtores
Custeio
Investimento
Comercialização
Industrialização
Estimular investimentos
Facilitar custeio da produção e comercialização
Fortalecer o setor rural
Adoção de métodos racionais de produção
Aquisição e regularização de terras
Desenvolver atividades florestais e pesqueiras
Geração de renda e melhor uso da mão de obra
Controlados: pelo governo federal
Não controlados
Depósitos à vista
Poupança rural
LCA
BNDES e fundos constitucionais
Recursos próprios de IFs
Penhor
Alienação fiduciária
Hipoteca
Aval ou fiança
Seguro rural ou Proagro
Proteção de preço 
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títulos de CapItalIzação
ConCeItos
Título de capitalização é um produto financeiro no qual uma parte dos pagamentos reali-
zados pela pessoa que o adquiriu (subscritor) é utilizada para a formação de um capital que 
será pago a ela em determinada prazo máximo, segundo as condições gerais que constam no 
próprio título. Outra parte dos pagamentos é usada para cobrir os custos administrativos das 
sociedades de capitalização, bem como para custear os sorteios, que estão geralmente previs-
tos em tal produto financeiro.
Essa definição que acabamos de ver é a que encontramos no site da Superintendência de 
Seguros Privados (Susep), com pequenas adaptações feitas para nossa melhor compreensão. 
A partir da definição, vamos destacar as primeiras características importantes dos títulos de 
capitalização.
Considerando que apenas uma parte do valor pago formará o capital e que a atualização mo-
netária e a taxa de juros só serão aplicadas a essa cota de capitalização, é possível (e acontece 
com frequência) que o titular receba de volta menos do que aplicou.
Um exemplo de título de capitalização muito conhecido pela população brasileira é o Carnê 
do Baú. Lembre-se do funcionamento desse produto e perceba que ele possui as característi-
cas que citamos. A pessoa que adquire (subscritor) concorre a prêmios e após um tempo pode 
realizar o resgate, que, no caso do carnê do baú, é realizado em produtos.
Preciso esclarecer uma coisa que pode lhe causar dúvida. Acabamos de dizer que as en-
tidades que operam com títulos de capitalização são as sociedades de capitalização. Aí você 
pode me perguntar: Professor, já vi muitos títulos de capitalização ofertados em bancos. É 
verdade! O que acontece é que os bancos múltiplos são como um “Frankenstein”, pois eles 
são conglomerados financeiros, como se fossem várias instituições em uma só. Por isso, comercializam 
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produtos que vão além dos tipicamente bancários, digamos assim. É o caso dos títulos de 
capitalização, dos planos de previdência privada e dos seguros, por exemplo, os quais vamos 
ver no decorrer da aula.
Você se lembra que os produtos financeiros que vimos até agora são normatizados pelo 
Conselho Monetário Nacional e fiscalizados pelo Banco Central do Brasil? Esse não é o caso 
dos títulos de capitalização e essa é uma pegadinha que pode aparecer em prova! Vamos lá!
O órgão que traça as normas para o funcionamento do mercado de títulos de capitalização 
é o Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) e quem fiscaliza a aplicação das normas é 
a Superintendência de Seguros Privados (Susep).
A Susep é uma autarquia federal vinculada ao Ministério da Economia, responsável pelo 
controle e fiscalização do funcionamento dos mercados de Seguros, Resseguros, Previdência 
Complementar Aberta e Capitalização no Brasil.
Como você é um(a) concurseiro(a) estudioso(a), sei que vai se lembrar, mas coloco abaixo 
a estrutura do Sistema Financeiro Nacional, para que possamos ver a parte dele que estamos 
estudando nesse momento!
Sistema Financeiro Nacional. Fonte: Banco Central do Brasil
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Uma última informaçãogeral: é permitido que se adquira um título de capitalização para 
outra pessoa, bastando o subscritor indicar a pessoa como titular, a qual terá o direito de res-
gatar o valor e concorrer aos sorteios.
rentabIlIdade
A rentabilidade dos títulos de capitalização é expressa nas Condições Gerais de cada títu-
lo. A legislação estabelece apenas que o rendimento do título de capitalização deve ser de, no 
mínimo, 20% da taxa de juros da poupança + a TR (taxa Referencial, utilizada para atualização 
monetária)1. Isso faz com que eles sejam uma forma de aplicação de recursos pouco atrativa, 
ao possuírem rentabilidade inferior à poupança (que já é baixa).
tIpos de título de CapItalIzação
Antes de vermos os tipos de títulos de capitalização, precisamos compreender dois con-
ceitos importantes.
Prazo de vigência: é o tempo no qual o Título de Capitalização será administrado pela 
Sociedade de Capitalização. Nesse período o capital investido pelo subscritor será atualizado 
monetariamente, geralmente pela TR, bem como estará sujeito a rentabilidade de acordo com 
a taxa de juros expressa nas Condições Gerais do título.
Importante: o prazo de vigência deve ser igual ou maior que o prazo de pagamento, o qual 
vamos ver a seguir.
Prazo de pagamento: por óbvio, é o período durante o qual a pessoa que adquiriu o título 
(subscritor) fica comprometido a realizar os pagamentos.
Visto esses conceitos, podemos partir para uma parte muito importante para sua pro-
va. Vejamos!
Segundo a Susep, os títulos de capitalização podem ser classificados quanto a sua forma 
de pagamento em 3 tipos.
1. PM (Pagamento mensal). Nesse tipo de título o subscritor realiza um pagamento mensal 
durante o tempo de vigência do título. Suponha que você adquira um título de capitalização 
com vigência de 1 ano. Nesse caso, se ele for um PM, você pagará 12 parcelas.
2. PP. É um título no qual não existe correspondência entre o número de pagamentos e o 
número de meses de vigência do título. Ou seja, nesse tipo, você pode adquirir um título com 
vigência de 12 meses, ou seja, ficará 12 meses concorrendo ao sorteio. No entanto, as condi-
ções gerais do título podem prever 8 pagamentos, por exemplo.
3. PU (pagamento único). Como o nome já diz, é um título no qual o pagamento é realizado 
uma única vez, com seu prazo de vigência estipulado na proposta.
1 “Essa taxa foi criada no ano de 1991. Ela surgiu em meio a um pacote de medidas econômicas chamado de Plano Collor 
II. Atualmente, a TR se configura como uma taxa de juros de referência, ou seja, um indicador geral da economia brasileira. 
Por isso, é utilizada na hora de calcular o rendimento de determinadas aplicações financeiras” (TORO investimentos, 2021. 
Disponível em: https://blog.toroinvestimentos.com.br/tr-taxa-referencial-o-que-e).
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modalIdades
Além da classificação segundo à forma de pagamento, a Susep também estabelece algu-
mas modalidades de títulos de classificação.
1. Compra programada: nessa modalidade, o cliente pode optar pelo resgate em bem ou 
serviço. É subsidiado por acordos com empresas comerciais e indústrias.
2. Filantropia Premiável: está sendo muito difundido, principalmente em âmbito regional. 
São aqueles que realizam sorteios na Televisão. Certamente, você conhece. Nessa modalida-
de, o subscritor concorre a prêmios e doa o direito de resgate para instituições beneficentes, 
constantes nas condições gerais.
3. Incentivo: o cliente não tem direito de resgatar o saldo capitalizado, apenas de concorrer 
aos sorteios. Nessa modalidade o subscritor é a empresa promotora. É utilizado em promo-
ções de empresas comerciais.
4. Instrumento de garantia: nessa modalidade o titular utiliza o saldo do título de capitali-
zação para garantir o cumprimento de alguma obrigação financeira assumida. Grosso modo, o 
saldo do título é dado como garantia em algum contrato.
5. Popular: objetiva a participação em sorteios. No entanto, o valor devolvido ao final do 
prazo de vigência é inferior ao total pago. Nesse caso, é obrigatório que conste a seguinte men-
sagem nas Condições Gerais do título:
“Este título restituirá ao final de sua vigência valor inferior ao total dos pagamentos efetua-
dos. A contratação deste título é apropriada principalmente na hipótese de o consumidor estar 
interessado em capitalizar parte da contribuição e participar dos sorteios. Consulte a tabela 
para observar a evolução do percentual de resgate, de acordo com os meses de vigência do 
título.” (SUSEP, 2021).
6. Tradicional: tem como objetivo devolver ao subscritor, no mínimo, o valor total dos paga-
mentos, desde que todos tenham sido efetuados nas datas programadas.
Por favor, concurseiro(a) esperto(a), não vamos confundir os tipos (considerando a forma de 
pagamento) com as modalidades de títulos de capitalização.
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prazos de vIgênCIa
Os prazos de vigência dos títulos de capitalização variam conforme sua modalidade. Ela-
borei um mapa para facilitar a compreensão. Vejamos!
Vigência - Títulos 
de Capitalização
Tradicional
mínimo de 12 meses
mínimo de 6 meses
60 dias
Popular
Instrumento de garantia
Compra programada
Incentivo
Filantropia premiável
prevIdênCIa
A palavra Previdência pode ser encontrada no dicionário online de português (2021) como 
sendo “condição daquilo que é previdente, que prevê ou busca evitar previamente transtornos: 
medidas de previdência”. Nesse sentido, podemos dizer que o objetivo central da Previdência 
é evitar transtornos no futuro, caracterizando, assim, como uma atividade de poupar recur-
sos para eventuais dificuldades, como acidentes, perda do emprego, doenças, dentre outras. 
Além de doenças e imprevistos, visa garantir situações que exigem afastamento do trabalho, a 
exemplo de gravidez e aposentadoria.
Fica clara a importância dos regimes de previdência para a garantia da subsistência das 
pessoas e o bom funcionamento da economia e sociedade como um todo. Em poucas pala-
vras: é o seguro da trabalhadora e do trabalhador brasileiros. Além disso, é tema recorrente em 
concursos, motivo pelo qual vamos estudar.
A parte que mais interessa, no que tange à disciplina de Conhecimentos Bancários, é o 
tema da previdência privada (ou complementar). No entanto, antes de entrarmos nesse assun-
to, precisamos ter uma visão mais ampla de todo o sistema de previdência brasileiro. Vamos lá!
A primeira questão que precisamos saber é que no Brasil existem dois sistemas de 
previdência: 
• Previdência Pública, a qual abarca o Regime Próprio de Previdência Social (RPPS) e o 
Regime Geral de Previdência Social (RGPS);
• Previdência Privada ou complementar 
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Previdência
Pública
RGPS
Privada
prevIdênCIa públICa
É o sistema de previdência organizado pelo poder público. Ele éde filiação obrigatória. 
Todos os trabalhadores, tanto públicos como privados, devem realizar sua contribuição para 
a previdência social, a qual já vem debitada no seu contracheque. Além dos empregados no 
poder público e iniciativa privada, a previdência pública também assegura trabalhadores autô-
nomos e contribuintes facultativos (estudante, por exemplo).
Dessa forma, o sistema de previdência pública é destinado a todos os tipos de trabalha-
dores. No entanto, existem diferenças quanto às normas aplicáveis aos servidores públicos 
titulares de cargo efetivo e os demais trabalhadores. É por isso que a Previdência Pública é 
dividida em dois grandes regimes: o Regime Próprio de Previdência Social (RPPS) e o Regime 
Geral de Previdência Social (RGPS).
Vejamos a definição de RPPS extraída do site da Secretária de Previdência do Gover-
no Federal:
Regime Próprio de Previdência Social é um sistema de previdência, estabelecido no âmbito de cada 
ente federativo, que assegure, por lei, a todos os servidores titulares de cargo efetivo, pelo menos os 
benefícios de aposentadoria e pensão por morte previstos no artigo 40 da Constituição Federal. São 
intitulados de Regimes Próprios porque cada ente público da Federação (União, Estados, Distrito Fe-
deral e Municípios) pode ter o seu, cuja finalidade é organizar a previdência dos servidores públicos 
titulares de cargo efetivo, tanto daqueles em atividade, como daqueles já aposentados e, também, 
dos pensionistas, cujos benefícios estejam sendo pagos pelo ente estatal.
Como é possível extrair da definição, o RPPS é um regime que pode ser mantido pelos 
entes da federação, isto é: União, Estados, Distrito Federal e Municípios e é destinado aos ser-
vidores titulares de cargo efetivo desses entes, de modo a garantir, no mínimo, os benefícios 
de aposentadoria e pensão por morte.
Perceba que usamos a expressão “pode ser mantido”, uma vez que nem todos os entes 
possuem RPPS.
RPPS
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Alguns municípios, sobretudo os menores, não possuem condições de manter um RPPS para 
seus servidores. O que acontece nesse caso? Eles ficam desamparados? De maneira nenhu-
ma! Os servidores públicos não amparados por regimes próprios de previdência social são 
amparados pelo regime geral. A propósito, vamos falar um pouquinho dele!
O RGPS é o regime para o qual a maioria dos trabalhadores brasileiros contribuem. Ele é gerido 
pelo Instituto Nacional do Seguro Social, o famoso INSS. Se você, concurseiro(a) trabalha com 
carteira assinada, com certeza, é segurado(a) do INSS e, portanto, suas contribuições previ-
denciárias são direcionadas ao Regime Geral de Previdência Social (RGPS).
Portanto, o RGPS é destinado a todos os trabalhadores regidos pela CLT (Consolidação das 
Leis Trabalhistas) e aos servidores públicos titulares de cargo efetivo (estatutários) que não 
estejam amparados por RPPS.
outras CaraCterístICas da prevIdênCIa públICa
A previdência pública brasileira (ou Previdência Social) adota o modelo de repartição sim-
ples, que consiste no seguinte mecanismo: a contribuição dos trabalhadores ativos financia as 
aposentadorias, pensões e demais benefícios dos trabalhadores inativos.
Com a recente mudança no perfil demográfico da população brasileira, causado pelo au-
mento da expectativa de vida (eleva o tempo de recebimento de aposentadorias) e da queda 
da natalidade (diminui a população ativa), muitas pessoas passaram a se preocupar com a 
sustentabilidade do regime de previdência pública brasileira.
Sem entrarmos no mérito dessa discussão acerca da existência ou não de déficit na previ-
dência e do risco de “quebra” do sistema, podemos dizer que é fato que esse receio tem cres-
cido consideravelmente em alguns setores da população brasileira.
Além disso, os benefícios possuem um teto. Ou seja, há um limite de valor para o recebi-
mento de benefícios. A aposentadoria pelo INSS possui um teto atualmente de pouco mais de 
R$ 6 mil (2021), o qual tem sido seguido também pelos regimes próprios de previdência. Ima-
gine uma pessoa que ganhe um salário de R$ 20 mil. Certamente ela não quer se aposentador 
e ver sua renda cair para o teto do INSS.
É por esses motivos que muitas pessoas recorrem a um complemento para a aposentado-
ria, que são os planos de Previdência Privada, os quais vamos estudar a seguir.
prevIdênCIa prIvada
Agora que já entendemos o básico sobre o funcionamento da previdência pública, pode-
mos passar ao assunto sobre previdência que mais nos interessa na disciplina de conhecimen-
tos bancários, que é a previdência privada (complementar), sobretudo os planos de previdên-
cia. Vejamos a definição de Previdência Privada extraída do site da Secretária de Previdência 
do Governo Federal:
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A Previdência Privada é um sistema complementar e facultativo de seguro, de natureza contratual, 
cuja finalidade é suprir a necessidade de renda adicional, por ocasião da inatividade, e é administra-
da pelas entidades abertas com fins lucrativos (Bancos e Seguradoras) ou por entidades fechadas, 
sem fins lucrativos (Fundos de Pensão tais como a PREVI e a PETROS, entre outros).
A definição traz alguns elementos que são importantes sobre a previdência privada:
• Sistema complementar: utilizada para complementar a previdência pública;
• Caráter facultativo: o trabalhador não é obrigado a aderir a ela, ao contrário da previdên-
cia pública (social);
• Pode ser de dois tipos: Previdência complementar aberta e Previdência complementar 
fechada, os quais vamos estudar daqui a pouco. 
Antes de entrarmos nos tipos de previdência privada, temos que saber como esse sistema 
funciona. Nós já vimos que a previdência pública funciona sob o regime de repartição simples. 
Não é mesmo? Lembre-se a contribuição dos trabalhadores ativos financia a aposentadoria 
dos inativos. Pois bem! Na previdência privada é um pouco diferente, uma vez que é adotado 
o regime de capitalização.
Explicando de maneira bem simplificada: no regime de capitalização, a pessoa é que forma 
a própria “poupança” para sua aposentadoria.
Como assim, professor?
A pessoa que ingressa em um plano de previdência complementar disponibiliza periodica-
mente recursos que vão sendo “guardados” pela entidade administradora. Tais recursos são 
aplicados em ativos financeiros, visando não só a guarda do capital, mas sua ampliação ao 
longo do tempo.
prevIdênCIa Complementar aberta
Os planos de previdência complementar aberta são produtos oferecidos por entidades 
abertas de previdência complementar (EAPC) e podem ser adquiridos por qualquer pessoa 
interessada. Tais planos visam garantir, principalmente, um “complemento de aposentadoria” 
ao titular, mas podem conter outros benefícios. Vejamos quais são!
tIpos de beneFíCIo
Renda por sobrevivência: nome estranho. Não é? Não se assuste! É a aposentadoria. O 
nome é dado por ser a renda paga ao usuário que sobrevive ao prazo de diferimento contratado 
(período de contribuição).
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Renda por invalidez: paga ao participante que é acometido de invalidez total e permanente, 
se ocorrida durante o período de cobertura do plano, respeitado o tempo de carência estabele-
cido na contratação.
Pensão por morte: paga, em decorrência de morte, a um ou mais beneficiários indicados 
pelo titular do plano, na proposta de inscrição, se a morte ocorrer durante o período de cober-
tura do plano e respeitado o tempo de carência estabelecido na contratação.
Pecúlio por morte: a diferença em relação à pensão por morte é que o pecúlio é pago de 
uma vez só ao beneficiário ou beneficiários indicados na proposta de inscrição.
Pecúlio por invalidez: é um valor também pago de um só vez, mas ao próprio participante 
do plano, em razão de invalidez total e permanente, ocorrida durante o período de cobertura do 
plano, respeitado o prazo de carência.
É importante dizer que, ao contrário da previdência social que paga a aposentadoria até o 
falecimento do contribuinte, na previdência complementar o tempo de pagamento da renda 
poderá variar, conforme as condições contratualmente estabelecidas.
A renda pode ser paga das seguintes formas:
• Pagamento único: o participante saca sua aposentadoria de uma só vez (que perigo 
para quem possui pouco controle de dinheiro! Rs!);
• Renda mensal vitalícia: paga até o falecimento do participante;
• Renda mensal temporária: paga ao participante por um tempo determinado. Por exem-
plo: 10 anos;
• Renda mensal vitalícia com prazo garantido: é paga também até o falecimento do par-
ticipante. No entanto, existe um prazo mínimo garantido. Suponhamos que esse prazo 
seja de 20 anos. Caso o falecimento do participante ocorra antes desse período, a renda 
mensal continua sendo paga para aos beneficiários indicados na proposta. É uma forma 
de garantir uma renda aos herdeiros.
taxas
As instituições que administram os planos de previdência o fazem mediante a cobrança de 
taxas. São elas:
• Taxa de administração: é um percentual cobrado para a remuneração dos serviços pres-
tados pela instituição gestora do fundo de previdência, tais como consultoria de investi-
mentos e gestão da carteira de ativos do fundo, por exemplo. É um valor anual e varia a 
depender da instituição e do plano;
• Taxa de carregamento: é destinada a cobrir custos administrativos da gestão do plano. 
Cobrada mensalmente sobre as contribuições do participante. Suponhamos que a taxa 
de carregamento seja de 5%. Se você destinar 200 reais por mês ao plano de previdên-
cia, na verdade, apenas 190 serão aplicados, já que 10 reais será para a taxa de carrega-
mento. Algumas instituições já não cobram tal taxa ou buscam diminuí-la, como forma 
de atrair clientes;
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• Taxa de saída: é uma taxa paga no momento do resgaste do capital, independente se faz 
o resgate total (pode ser feito a depender do contrato) ou de forma parcelada.
trIbutação
A renda proveniente de previdência complementar (resgate do acumulado ou recebimen-
to de benefícios mensais) é sujeita à tributação de imposto de renda retido na fonte (IRRF), 
que é aquele debitado diretamente do pagamento do benefício. Pois bem, a peculiaridade dos 
regimes de previdência complementar é que o usuário pode escolher entre dois regimes de 
tributação. São eles: a tabela progressiva e a tabela regressiva.
Progressiva
Esse regime é igual ao pago no regime de previdência social. Ou seja, a tributação vai de 
0% a 27,5% e sobe conforme a renda da pessoa.
Base de cálculo (mensal) Alíquota
de 0,00 até 1.903,98 isento
de 1.903,99 até 2.826,65 7,5%
de 2.826,66 até 3.751,05 15%
de 3.751,06 até 4.664,68 22,5%
a partir de 4.664,68 27,5%
Tabela Progressiva (2021)
Tabela Regressiva
Nesse regime de tributação, a alíquota do IR diminui conforme se aumenta o tempo de 
contribuição ao plano de previdência. Vejamos como ocorre:
Tempo de contribuição Alíquota
Até 2 anos 35%
de 2 a 4 anos 30%
de 4 a 6 anos 25%
de 6 a 8 anos 20%
de 8 a 10 anos 15%
Mais de 10 anos 10%O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para GABRIEL COTURE SILVA - 08353788969, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
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Como é possível perceber, o regime regressivo é mais indicado para quem pretende ficar por 
muito tempo contribuindo para o plano de previdência, de preferência mais de 10 anos. Ou 
seja, ainda vai demorar para se aposentar, por exemplo.
Enquanto o regime progressivo é mais indicado para quem pretende ficar menos tempo con-
tribuindo ao plano de previdência ou objetiva receber um benefício relativamente baixo, que 
provavelmente será isento de IR ou pagará uma alíquota inferior a 10%, para compensar a não 
escolha do regime regressivo.
Entre os planos de previdência complementar aberta oferecidos no mercado, destacam-se 
dois, que são mais conhecidos e costumam cair em prova!
1) Plano Gerador de Benefícios Livres (PGBL) – permite que se abata no Imposto de Ren-
da os aportes realizados no plano. É mais indicado para quem possui renda mais alta e faz a 
declaração de Imposto de Renda completa (aquela que aceita deduções). Como assim?
Suponha que você ganhe 20 mil reais por mês. Durante um ano, você ganha, portanto, 240 
mil reais (sem 13º para simplificar). Com o salário de 20 mil, é claro, que você irá vai pagar 
imposto de renda.
Então, no final do ano você fará sua declaração de IR e o governo vai dizer o seguinte: fu-
lano(a), você tem que pagar x reais de IR. Olha que interessante: se você possuir um plano de 
previdência PGBL você poderá deduzir o valor pago ao plano de previdência no valor do impos-
to de renda devido.
No entanto, preste ATENÇÃO! o limite para essa dedução é de até 12% da renda bruta anual.
No nosso exemplo, a renda bruta anual é de 240 mil reais. Portanto, você só poderá deduzir 
12% de 240 mil, que é 28.800 reais.
Suponha que você tenha aplicado durante o ano a soma de 40.000 reais no plano de previ-
dência PGBL. Não poderá abater todo o valor no Imposto de Renda, mas poderá abater 28.800. 
O que já pode ser um benefício interessante.
Por que “pode” ser um benefício interessante, professor?
Porque nem tudo é perfeito! Quando você for resgatar o valor aplicado no PGBL (em razão 
da sua aposentaria, por exemplo), será cobrado Imposto de Renda sobre o valor de seu resga-
te. Portanto, essa modalidade de plano só é interessante para quem paga muito Imposto de 
Renda, para que os abatimentos presentes compensem a tributação na hora do resgaste.
2) Vida Gerador de Benefícios Livres (VGBL): essa modalidade de plano de previdência 
complementar aberta não permite o abatimento no Imposto de Renda. Portanto, ao contrário 
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do PGBL, é mais interessante para quem não possui renda tributável ou declara IR no regime

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