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CURSO DE PSICOLOGIA
SARA HELENA DE FREITAS DAMASCENO
FORMAÇÃO E PRÁTICAS EM CUIDADOS PALIATIVOS POR PROFISSIONAIS DA SAÚDE DE QUIXADÁ-CE
QUIXADÁ
2022
Sara Helena de Freitas Damasceno.
FORMAÇÃO E PRÁTICAS EM CUIDADOS PALIATIVOS POR PROFISSIONAIS DA SAÚDE DE QUIXADÁ-CE
Projeto de pesquisa apresentado como requisito para aprovação na disciplina de Trabalho de Conclusão de Curso I do Curso de Psicologia do Centro Universitário Católica de Quixada - UNICATÓLICA.
Orientadora: Profa. Esp. Anice Holanda Nunes Maia
QUIXADÁ
2022
Sara Helena de Freitas Damasceno. 
FORMAÇÃO E PRÁTICAS EM CUIDADOS PALIATIVOS POR PROFISSIONAIS DA SAÚDE DE QUIXADÁ-CE
Projeto de pesquisa apresentado como requisito para aprovação na disciplina de Trabalho de Conclusão de Curso I do Curso de Psicologia do Centro Universitário Católica de Quixadá – UNICATÓLICA.
Aprovado em ____/____/____
BANCA EXAMINADORA
Profa. Esp. Anice Holanda Nunes Maia
 (Orientadora)
Profa. Ma. Milena de Holanda Oliveira Bezerra 
(Membro)
Profa.. Ma. Andrea Alexandre Vidal 
(Membro)
	SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 
	
	1.1 TEMA 
	
	1.2 DELIMITAÇÃO DO TEMA 
	
	1.3 PROBLEMATIZAÇÃO 
	
	1.4 HIPÓTESES 
	
	1.5 JUSTIFICATIVA 
	
	2 OBJETIVOS 
	
	2.1 OBJETIVO GERAL 
	
	2.2 OBJETIVOS ESPECIFICOS 
	
	3 REFERENCIAL TEÓRICO 
	
	3.1 HISTÓRIA E EVOLUÇÃO DOS CUIDADOS PALIATIVOS
	
	3.2
	
	3.3 
	
	4 METODOLOGIA 
	
	4.1 TIPO DE PESQUISA 
	
	4.2 CENÁRIO DA PESQUISA 
	
	4.3 PERÍODO
4.4 POPULAÇÃO E AMOSTRA 
4.4.1 Critérios de Inclusão
4.4.2 Critérios de Exclusão 
	
	4.5 COLETA DE DADOS 
4.6 ANÁLISE DE DADOS 5 
	
	4.7 ASPECTOS ÉTICOS
4.7.1 Riscos
4.7.2 Benefícios 
	
	5 CRONOGRAMA 
6 ORÇAMENTO 
	
	REFERÊNCIAS 
	
 APÊNDICES 
 ANEXOS
1. INTRODUÇÃO 
 
 A dignidade da vida e da morte precisa ser um direito de todos, em 1960 foi criado na Inglaterra, pela pioneira Cicely Saunders, em Londres, com a fundação do St Christopher´s Hospice, a abordagem Cuidados Caliativos (CPs), trata-se de uma prática multidimensional que tem a finalidade de assistir pacientes em processo terminal da vida, acolhendo os familiares e o doente frente ao fenomeno do morrer. É uma assistencia focada na condição de vida, centrado na autonomia, prevenção e controle da dor, prestando um serviço desde o diagnostico de uma doença ameacadora até o percurso da evolução da resposta ao tratamento curativo ou desestabilizador. O trabalho é realizado com o apoio de uma equipe integrada por diferentes profissionais de diversas áreas como médicos, enfermeiros, psicólogos, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, nutricionistas, entre outros (ANCP, 2012).
 O objetivo dos cuidados paliativos é oferecer o tratamento eficaz para os sintomas de desconforto, desprazer e alivio da dor, que podem acompanhar o paciente, sejam eles causados pela doença ou pelo tratamento com um trabalho mais humano e tecnologico, focado na pessoa e não na doença, identificando sempre as prioridades de acordo com a necessidade demandada pelo paciente. Para garantir bem estar e dignidade humana, os CPs devem ser centrados na pessoa, levando em consideração suas necessidades, informando de forma culturalmente adequada as informações sobre seu estado de saúde e o seu papel nas tomadas de decisões sobre o tratamento. (OMS, 2014; MI-KYUNG; MARY, 2017)
 São incalculáveis as dificuldades enfrentadas pelos profissionais de saúde, sujeitos à falta de rede de apoio, recursos humanos, materiais financeiros e ao desconhecimento para lidar com pessoas em situação de terminalidade. As ações evoluídas em estratégia de saúde e família são limitadas e pontuais, representam o despreparo pessoal aliado à precariedade social e econômica vivenciadas ao contexto familiar (GOMES; OTHERO, 2016).
 O Município de Quixadá está sob o âmbito da oitava microrregião de saúde, conta com o processo de descentralização das ações e serviços de saúde, constituída pela atenção terciária, por serviços ambulatoriais especializados de alta complexidade e alto custo como serviço de emergência. O município abrange um total de 785 profissionais de saúde ligados ao (SUS) Sistema Único de Saúde, pesquisa está realizada pelo (IPECE) Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará em 2016 (PMQ, 2017; IPECE, 2016).
1.1 TEMA
 Cuidados Paliativos
1.2 DELIMITAÇÃO DO TEMA
Formação e práticas em cuidados paliativos por profissionais de saúde em um municipio polo de uma microrregião de saúde do Ceará.
1.3 PROBLEMATIZAÇÃO 
 De acordo com uma pesquisa internacional liderada por cientistas dos Estados Unidos, dentre 81 países, o Brasil é o terceiro pior país para morrer, aponta estudo. No geral, foram obtidos resultados quantitativos e qualitativos dos países, que incluía levantamentos sobre expectativa de vida média, gastos com saúde, a existência de campanhas nacionais de sensibilização da população com foco nos cuidados em fim de vida e se os países tinham programas governamentais de acesso à saúde. Em vista disso, faz-se necessário oferecer assistência aos cuidados em todos os niveis de complexidade de saúde e a inexecução da demanda fere o que tange os principios da integridade. A falta de informação sobre CPs acarreta em graves consequências para o paciente que se encontra em terminalidade, estamos distantes de um suporte ideal de formação e prática, não se tem uma educação em saúde que qualifique a assistência pertinentes as escolhas das pessoas quando dizem a respeito do cuidado de fim da vida, sendo desafiador conhecer a realidade já que é preciso difundir as informações e cuidados para prática desse suporte e ampliar a capacidade para enxergar a necessidade de quem vivencia o seu processo de adoecimento (ANCP, 2012).
	Diante do exposto, esta pesquisa parte das seguintes perguntas: em referência aos profisisonais de saúde atuantes em Quixadá, Ceará, como se encontram em relação à formação em cuidados paliativos e práticas neste âmbito? Se positivo, como se dão estas experiências?
1.4 HIPÓTESE 
Com o presente estudo, é esperado que os profissionais de saúde entrevistados reconheçam a importância dos cuiadados paliativos e, em sua prática fazem ações desta natureza de forma empírica e intuitiva. Presume-se que valorizem a formação, mas que apenas uma terça parte deles tenham formação na área e os que têm sejam cursos de curta duração. 
1.5 JUSTIFICATIVA 
Nesse contexto, esse trabalho tem como finalidade quebrar tabus, pois a morte e a vida são marcos naturais da existência. No que concerne à pratica e formação em CPs, é de suma importância elencar o processo de mudança de atitudee ele só é conseguido através da educação, da formação, da informação, da habilidade e do comportamento e é nisso que o trabalho visa contribuir. 
O municipio de Quixadá conta com uma população numerosa de idosos com doenças crônicas e progressivas, atendendo ao público que necessita dos cuidados paliativos. Os dados relativos a 2015, emitidos pelo Caderno de Informação em Saúde da Região de Saúde em Quixadá, aponta o total de 2.115 óbitos, sendo este o maior desde 2009 como consequencia de doenças como as cardiovasculares, por causas externas e cânceres. Já para as taxas de morbidade, o número é de 25.916, incluindo deonças infecciosas e parasitárias, doenças do aparelho circulatório, doenças do aparelho digestivo, doenças do aparelho respiratório e lesões, envenamento, outras consequências de causas externas e demais causas (SIA; IBGE, 2015).
2. OBJETIVOS
2.1 OBJETIVO GERAL
Compreender a formação e as práticas em cuidados paliativos referentes aos profissionais de saúde atuantes no município de Quixadá-CE.
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
1. Relatar as modalidades de formação em Cuidados Paliativos realizadas pelos profissionais de saúde atuantes no município de Quixadá.
2. Relatar como os profissionais de saúde atuantes no município de Quixadá descrevem o que são cuidados paliativos;
3. Explanar as práticas desenvolvidas em cuidados paliativos pelos profissionais de saúde atuantes no município de Quixadá;
3. REFERENCIAL TEÓRICO 
3.1 HISTÓRIA E EVOLUÇÃO DOS CUIDADOS PALIATIVOS
 Até o século IV a.C não era ponderado tratar um doente, por questõs éticas um médico jamais poderia intervir em um processo de morte de um paciente enfermo, havia um temor de o fazer pelo risco de serem castigados por estarem provocando as leis da natureza. Após a amplificação do Cristianismo, foi instituída uma carência em ajudar pessoas que se viam atravessando um adoecimento, posto que, surgiu uma necessidade da construção de instituições para acolher essas pessoas que se encontravam enfermas, desprotejidas e morimbudas. Mais tarde, em meados do seculo XI d.C foram criadas casas para enfermos em sitação de doenças incuraveis, os Cruzados acreditavam terem sido os pioneiros desse modelo de assistência, seguindo na mesma ordem dos cavaleiros hospitalares. Foi então que no século XIX d.C, reforçou-se a importância dos cuidados ao final de vida com a criação de locais de prestação de cuidados ressurgindo de forma mais clara e evidente (CAPELAS et al, 2014). 
 No século XX a medicina outorgou sua orientação para a evidenciação de causas, e curas de doenças, postergando e limitando o controle sintomático para segundo plano, posteriormente ao acontecido, a médica, enfermeira, assistente social e escristora inglesa Cicely Saunders fundadora e pioneira da abordagem em cuidados paliativos, antecessora do movimento mederno Hospices, com a fundação de St Christopher´s Hospice, com sua conduta de grande atenção, precisão humana e cientifica frente aos doentes, averigou a veracidade da importância em dissimular um prognóstico e a sutução clínica a estes, para que fosse focado muito mais no invíduo do que em sua enfermidade. Esse evento portou um grande importância na conjugação de novas habilidades e aptidões a respeito do controle, alivio da dor e outros sintomas que eram manifestados designados a compreender e evidenciar as diferentes indagações do doente e do familiar. O local de morte era removivél para o hospital e era considerado como um ato “repressão” sobre a exteriorização das emoções diante da morte, proferindo um desajustamento da sociedade peramente suas estratégias de enfrentamento diante de sua propria dor. Com o avanço das tecnologias do século XX, a condução frente a morte foi responsável pela diminuição das taxas de mortalidade, o modelo de gestão dos cuidados paliativos foi bastante criticado, considerando o serviço “desumano”, “frio”, “racionalizado e institucionalizado”, o que as pessoas nao entendiam é que a contrução do seviço era baseado na conjução de movimentos sociais: com o direito à autonomia, à manutenção da identidade pessoal em busca da totalidade ao cuidado e à morte com dignidade, sendo vista como um desenvolvimento pleno de sentidos de uma etapa final de uma jornada individual (CAPELAS et al 2014; MENESES, BARBOSA, 2013). 
 O papel dos profissionais atuantes em Cuidados Paliativos busca a representação em assistência ao doente até o seu ultimo dia de vida, averiguando seus ultimos momentos com a intenção de minimizar os possiveis desconfortos que cada paciente ultrapassa no fenomeno frente ao morrer. A proposta dos CP´s é dar suporte, atudando na triade, familia, paciente e equipe a fim de amparo emocional e espiritual aos familiares e paciente. É de suma importância que o individuo que se encontra em processo de terminalidade tenha consciencia e controle sobre seu caso, com a faculdade de optar sobre suas escolhas a partir de informações que lhe sao trzidas sobre as tecnicas medicas e espirituais que a considerar adequadas. A austeridade sobre o processo é a comunicação franca entre profissionais de saúde e pacientes, as intevenções sobre o tratamento devem ser discutidas em suas varias etapas, entre o enfermo, seus familiares e o médico responsável pelo caso, contrapondo-se ao modelo de “morte moderna”, sobremaneira curativa, no qual o paciente é necessitado de voz, uma modalidade de assitencia que reverencia o desejo dos enfermos diante do seu processo. A comunicaçao entre os profissionais envolvidos no processp de morrer é de uma importância, uma vez que fazendo uma afirmação sobre as limitações da ação do médico envolvido e dos desejos do doente, sao executaveis a deliberação sobre o período de vida ainda restante, a preferência de mecanismos e a despedida das pessoas de suas relações, com o suporte de uma equipe multidiscplinar, garantindo o direito de “morrer bem” com autonomia e dignidade (MENEZES, 2004). 
3.2 A FORMAÇÃO EM CUIDADOS PALIATIVOS 
 Com o desenvolvimento das tecnologias, a busca por uma formação profissional técnica está cada vez mais crescente. Estudos realizados em diversos paises revelaram uma ascensão progressiva na formação dos profissionais de saúde no que concerne aos cuidados paliativos, são variados os desafios e possibilidades enfrentados e vivenciados, dentro deles está a possivel deficiencia na educação de profissionais de saúde no quesito terminalidade. Sabe-se que a ampliação dos Cuidados Paliativos se deu frente à ameaça da medicina moderna tecnicista em sobrepor a cura ao contrário do cuidado. Previamente, é conceituada a ideia de que a estruturação ética dá-se através do seu desenvolvimento, os profissionais de saúde necessitam ter preparo ético para saber manejar os desafios e possibilidades que surgirão no campo do seu serviço. Assim, torna-se necessário que esse profissional atuante alie, para além da competencia tecnico-cientifica, uma habilidade mais humana e ética, experimentando os valores efetivos da bioética para atuar de maneira competente, coerente e resposável. É compromisso de uma equipe multidisciplinar os serviços em Cuidados Paliativos, não só de um profissional de àrea especifica, essa equipe carece ter uma habilidade e conhecimento no preparo para lidar com medos, angustias e sofrimento dos pacientes e familiares, agindo sempre com respeito e cuidado frente à realidade da finitude humana e as necessidades do paciente, obrando com a triade, paciente, equipe de saúde e familia. É de suma importância o preparo e a formação continuada desses profissionais de saúde, sendo de grande relevânciaa inclusão como disciplina fundamental durante a graduação e treinamento que tais profissionais executem-o para o aproveitamento na realização das ações em Cuidados Paliativos cursos de Humanização em Saúde, Cuidados Paliativos e Bioética (MACHADO et al 2007). 
 São incontáveis as condições que sugestionam a prática do paliativismo, sabe-se que o envelhecimento da populção nacional e o aumento da ocorrencia decâncer dos doentes que necessitam de cuidados paliativos geram um enorme impacto social. A medicina paliativa e a curativa cumprem o papel de ceder apoio ao doente em seu processo de terminalidade, bem como no decorrer do desenvolvimento de sua doença. A ausência no manejo da boa comunicação e a abdicaçao de ofertar um suporte aos pacientes em fase final de vida acarreta em um imenso detrimento na relação profissional de saúde-paciente. O profissional experimenta uma impotência e fracasso por não exercer o papel da medicina curativa e o paciente sente-se desassistido por nao receber assistência fundamental em uma condição de grande vulnerabilidade. O profissional de saúde que não alega nenhum grau de formação em Cuidados Paliativos, tende, com o passar dos ciclos, acarretar em um afastamento para com o paciente, é daí que emerge a exigência na apreciação do conhecimento sobre CP. O ensino dos Cuidados Paliativos é pouco indagado no curriculo de graduação dos profissionais de saúde, sabendo que é de suma relevância exerçam esse cuidado e visão humanistica relativa ás necessidades dos pacientes, exterior às possibilidades terapêuticas de cura, é fudamental que exista uma modficação e inclusão no curriculo dos cursos de graduação que beneficie os conteudos especificos envoltos àos Cuidados Paliativos pois a ausência de discsiplinas teóricas curriculares ocasiona dificuldades no conhecimentos em CP’s. Uma opção negociavél a respeito das implatações das discplinas optativas é uma alternativa importante, mas ela por si só não é eficiente em abranger e gerar relevância sobre a área, é importante alencar cursos e disciplinas para que seja possivel garantir aos pacientes um final de vida com conforto e dignidade aos pacientes e familiares (COSTA et al, 2016). 
 O conteúdo direcionado aos Cuidados Paliativos é extenso e demanda uma colaboração de profissionais de diversas áreas que não se limita apenas à capacitação técnica do médico, presumisse o dominio em áreas como a “fisiopatologia das doenças crônicas, a farmacologia, os procedimentos de intervenção que possam ser alcançadas diante das complicações, o manejo do corpo, as tecnicas de relaxamento e a valorização da comunicação entre os aspectos espirituais e o trabalho em equipe” (FONSECA; GEOVANINI, 2013). 
No que refere a área de atuação envolvida nos CP’s, há um designio relativo ao serviço, e para ser compreendido são estabelecidos normas e processos nos planos de cuidado ao paciente. O caminho mais adequado para estimular esse movimento de insersão, é a implatação dos CP’s nos cursos de graduação, seja em discpilnas especificas ou aquelas nos quais a aprendizagem se centraliza no aperfeiçoamento dos aspectos tecnicos e humanos, ou por meio de uma experiência trasversal para gantir e prestar um serviço humanizado que oferte cuidado, conforto e tranquilidade ao paciente que se encontra doente e também à sua familia, cooperando para a ascensão no cenário de mortes no Brasil ( IBDEM, 2013).
3.3 ASSISTÊNCIA EM CUIDADOS PALIATIVOS NA SAÚDE PÚBLICA 
 O Conselho Federal de Medicina (CFM) sucedeu, como primazia ética para a prática profissional dos médicos, a regulamentação da suspensão de esforço terapêutico, editando em 9 de novembro de 2006 a Resolução CFM 1.805. Dada essa resolução, os pacientes em fase terminal com enfermidades graves e incuráveis, é factível ao médico circunscrever ou suspender procedimentos e tratamentos que prolonguem a vida do adoecido, assegurando os cuidados fundamentais para amenizar os sintomas que levam ao sofrimento fisico e emocional, no cenário de uma assistência integral, respeitada a vontade do paciente ou de seu representante legal. O desenvolvimento de elaboração dessa resolução foi extenso, derivado pela disponibilização pública do projeto e finalizando com uma quantidade de argumentações de profissionais de diversas áreas, inclusive da medicina, filosofia e direito, na última semana de agosto de 2006. Apenas para registro histórico, a última sessão para discuti-la foi presidida pelo ministro Gilson Dipp, do Superior Tribunal de Justiça, que ocupou a seguir a Corregedoria Nacional de Justiça (MORITZ, 2011).
 A Organização Mundial de Saúde (OMS) teve um papel fundamental nas implementações de politicas públicas voltando seus serviços aos doentes frente a sua etapa de vida, arrogando-se a uma colocação de visbilidade a respeito do enfrentamento dos desafios vivenciados frente ao enferno no processo de terminalidade Os cuidados ao doente em fim de vida começam a ganhar importância e valorização exponencial, procurando abranger todos os povos que deles precissem. Em nível Nacional, pode-se dizer que a história de cuidados paliativos tem cerca de 20 anos, iniciados em 1922 com a inauguração da unidade de dor no hospital do fundão, que via de regra se transformou no serviço de medicina paliativa do mesmo hospital, os CPs se instituem em um ramo do saber cujo padrão de atuação é direcionada na reumanização do processo de cuidar, sendo este ato a consequência de uma aliança baseado na ética e na responsabilidade ao doente, no respeito à exitência como um direito do individuo. É resguardado o proposito que direciona os desejos do paciente, ao longo do tempo (mês/ano) ele será motivado por mudanças diagnosticas/prognostico, internação, habilidades, humor, estado de saúde, circustancias sociais e funcionais e do processo de trabalho futuro, ou seja, uma gama de enfrentamento sobre os aspectos clinicos, sociais, psicológicos e espirituais que são exclusivos para cada caso pois o conceito de dor é abstruso e abrange fatores fisicos, sociais e espirituais. Vivência cujo sintoma é particular e portanto é carregada de subjetividade, sendo de suma importância a existência de uma equipe multidisciplinar que exerça uma comunicação adequeada, tendo em conta que o acesso mais seguro é o diálogo objetive e transparente para uma condução adequada ao controle da dor focando na individualidade do paciente (ANCP, 2012; CAPELAS, et al, 2014; FROSSARD, 2016).
 No ano de 2011, através do despacho nº 7968/2011 do gabinete da ministra da saúde, foi considerado a obrigatoriedade da extensão de uma equipe intra-hospitalar de suporte e assitência em cuidados paliativos em cada hospital de serviço nacional de saúde. É emergido o despacho nº 10429/2014 com posterior retificação pela declaração nº 848/2014 que preconiza a obrigatoriedade e exigências para implementação e efetivação de equipes intra-hospitalares nas redes de base do nosso país. Nesse mesmo ano é publicado um decreto lei nº 173/2014 que procede ao ajustamento da lei Orgânica do Ministério da Saúde, às Orgânicas da Administração Central do Sistema de Saúde e as das Administrações Regionais de Saúde, pela configuração ao acolhimento a Comissão Nacional e às Regionais de Cuidados Paliativos (BRASIL, 2011; CAPELAS et al, 2014). 
 De acordo com o proejto de lei, criado em 2018, desenvolvido para amparar as pessoas em processo final de vida têm garantidos os seguintes direitos: Direito à informação assistencial: as pessoas em processo final de vida têm o direito de receber, de forma clara e compreensível, todas as informações disponíveis sobre o seu estado real de saúde, suas expectativas de vida e de qualidade de vida, e as medidas terapêuticas e paliativas que poderiam ser aplicadas. Vetado, esse mesmo projeto volta para assembléia legislativa para análise de reexame da matéria, o projeto continua congelado desde 2019, se por ventura os deputados decidirem derrubar o veto, o projeto de lei vai para assembleia legislativa. Os familiares e pessoas vinculadas ao paciente só serão informados sobre o seu quadro se este autorizar. Ademais, todas as pessoas têm o direito de recusar essas informações, devendo ser respeitada essa decisão; 
Direito na tomada decisões: as pessoas em processo final de vida têm o direito de ter respeitada sua decisão sobre a atenção médica que lhe for oferecida, podendo recusar as intervenções e tratamentos propostos. A decisãosobre a atenção a ser prestada será expressa mediante consentimento informado do paciente, revogável livremente. A recusa à intervenção proposta, assim como a revogação do consentimento informado, deverão ser expressos por escrito e incorporados ao prontuário médico. Quando o paciente não puder assinar por incapacidade física, poderá indicar outra pessoa para fazê-lo; Direito ao tratamento da dor: todas as pessoas em processo final de vida têm o direito a receber atenção idônea para prevenir e aliviar a dor, o que inclui, além do tratamento analgésico específico, a sedação. As pessoas que precisarem desse tipo de atenção também terão direito à assistência domiciliar com os cuidados paliativos compatíveis; Direito a acompanhante: o paciente tem direito a acompanhante onde estiver internado, desde que isso seja compatível com a assistência e a atenção que deve receber. O paciente poderá, também, receber auxílio espiritual quando o solicitar, respeitando-se suas crenças e convicções; Direito à intimidade pessoal e familiar: os estabelecimentos de saúde garantirão aos pacientes internados a preservação de sua intimidade pessoal e familiar, devendo facilitar aos mesmos um quarto de uso individual durante o período de assistência. Além disso, as pessoas têm direito à proteção e ao sigilo dos dados contidos no seu prontuário, incluindo as instruções prévias ou diretivas antecipadas (p. 193, MORITZ, 2011).
Capítulo livro Anice
CONCLUIR 
METODOLOGIA
4.1 TIPO DE PESQUISA
 Este projeto é de um estudo de natureza qualitativa, que tem como intenção analisar o fenomeno do estudo a partir da compreensão das pessoas nele envolvidas, ponderando os pontos de vista que o pesquisador captar. A pesquisa descritiva tem como foco principal apresentar um fenômeno ou situação por meio de observação, executado em um espaço-tempo preciso. Em um cenário, o fenômeno pode ser visto de forma a destacar o contexto no que pode suceder e do qual é parte, com a possibilidade de ser analisado em uma concepção habituada. Para tanto, na pesquisa qualitativa o investigador vai a campo na tentaiva de indagar e “captar" os acontecimentos do evento em estudo a partir da compreensão das pessoas nele envolvidas, compreendendo todos os pontos de vista relevantes à pesquisa. Os dados que na pesquisa são coletados e analisados pelo investigador, não se disserta como uma observação rigidamente estrututurada, ela permite que a imaginação e a criatividade levem os pesquisadores a sugestionar trabalhos que pretendem averiguar novas perspectivas. A pesquisa por meio de estudo de caso é uma diversas formas de realizar um estudo de cunho das ciencias sociais, a pesquisa visa o modo prioritario da situações, princiaplmente das questões em que o pesquisador tem pouco contato ou nenhum controle acerca dos acontecimentos comportamenais, sendo o centro do estudo um evento comtemporâneo (FLICK, 2008; MARCONI, LAKATOS, 1990; YIN, 2015; GODOY, 1995).
4.2 CENÁRIO DA PESQUISA 
 O município de Quixadá está sob o âmbito da Oitava Microrregião de Saúde, conta com o processo de descentralização das ações e serviços e está constituída pelos três níveis de atenção à saúde, sendo a atenção básica, a atenção secundária com os serviços de apoio diagnóstico e terapêutico (SADT) e a atenção hospitalar.
	Os cuidados paliativos, conforme preconizado nas políticas públicas, são transversais e podem ser praticados nos três níveis de atenção à saúde, inclusive em domicílio. Entretanto, para fins deste estudo serão eleitos para cenário de pesquisa do Serviço de Atenção Domiciliar (SAD) e o Hospital Eudásio Barroso (HEMB) unidades onde há mais concentração de profissionais e práticas relacionadas aos cuidados paliativos.
4.3 PERÍODO – está ok
A presente pesquisa será realizada no período de fevereiro a dezembro de 2022. Os dados serão coletados entre 22 de agosto a 30 de setembro após a aprovação no Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) do Centro Universitário Católica de Quixadá (UNICATÓLICA). 
4.4 POPULAÇÃO E AMOSTRA
Serão convidados a participar da pesquisa, os profissionais de saúde de nível superior que trabalham no Serviço de Atenção Domiciliar (SAD) e o Hospital Eudásio Barroso (HEMB), no municipio de Quixadá-CE.
Para fins de inclusão de quem são esses profissionais, usar-se-á como parâmetro a Resolução nº 218, de 06 de março de 1997 e a Portaria nº 639, de 31 de março de 2020, normas do Ministério da Saúde que elencam as seguintes profissões como peretencentes à saúde: “considera-se profissional da área de saúde aquele subordinado ao correspondente conselho de fiscalização das seguintes categorias profissionais: serviço social; biologia; biomedicina; educação física; enfermagem; farmácia; fisioterapia e terapia ocupacional; fonoaudiologia; medicina; medicina veterinária;nutrição; odontologia;psicologia; e técnicos em radiologia (BRASIL, 1997; 2020).
Trata-se de uma amostra qualitativa, cujos componentes deverão ter experiência específica em cuidados paliativos (CP), assim o número só será conhecido após checagem inicial. Contudo espera-se entrevistar entre 10 a 15 profissionais, tendo-se dentre eles, representatividade das diversas profissões da saúde com experiência em CP.
4.4.1 CRITÉRIOS DE INCLUSÃO 
 Profissionais de saúde de ambos os sexos, com pelo menos 12 meses de inserção no Sistema Único de Saúde, que atuem na assistência direta a usuários.
4.4.2 CRITÉRIOS DE EXCLUSÃO 
 Serão excluídos da pesquisa profissionais de saúde que, no período da coleta, estejam em estado licença e/ou afastados do serviço por outros motivos.
4.5 COLETA DE DADOS 
 
 Para a coleta de dados, será utilizado um instrumento que contém três partes: 1 - informações sociodemográficas e educacional dos profissionais; 2 – entrevista semi-estruturada (Apêndice 1), sendo suscetivo de ser sobreposto a dados de entrevista semi-estruturada e livre, analisando e com o proposito de compreender todos os passos, da construção do instrumento para coleta de dados à apreensão do significado das falas dos sujeitos, dentro de uma perspectiva teórica do investigador.
Após a aprovação ética do trabalho, a pesquisadora se dirigirá aos diretores das duas unidades de saúde cenários da pesquisa aos quais apresentará o termo de anuência institucional e o parecer de aprovação do Comitê de Ética da UnicatólicaQuixadá. Ato contínuo, será feita busca ativa dos profisisonais possíveis participantes aos quais será feito o convite, mediante a apresentação do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) (Apêndice 2). 
Aos que aceitarem, a aplicação do instrumento será feita no ambiente de trabalho, em horário programado pelos participantes, por meio de uma única entrevista com duração aproximada de 30 minutos. Para a entrevista semiesrtruturada será pedida a autorização para gravação da voz dos participantes. Após a transcrição, este áudio será destruído. 
4.6 ANÁLISE DE DADOS – 
 A análise de conteúdo é um método de análise das comunicações que busca analisar o que foi realizado nas entrevistas ou observado pelo pesquisador. No exame do material é possível classificá-los em temas ou categorias que ajudem na percepção do que se encontra por trás dos discursos. A passagem atravessada pelo estudo do material, ao longo dos tempos, perpassa de diferentes formas de dados, de modo como nas notícias de jornais, discursos políticos, cartas, anúncios publicitários, relatórios oficiais, entrevistas, vídeos, filmes, fotografias, revistas, relatos autobiográficos, entre outros. No momento atual, a análise dos conteúdos, pode ser determinada através de agrupamentos de ferramentas metodológicas que estão sempre em desenvolvimento, que se efetua a desenvolver diversos meios de conteúdos, sejam eles verbais ou não-verbais. Na interpretação, a análise dos conteúdos passeia entre dois polos: o rigor da objetividade e a fecundidade da subjetividade. É um método apurado, que exige do pesquisador, disciplina, dedicação, paciência e tempo. É imprescindível que ela seja fundamentada porpassos, no primeiro momento a leitura flutuante: é o primeiro contato com os documentos da coleta de dados, momento em que se começa a conhecer os textos, entrevistas e demais fontes a serem analisadas. Logo após, a escolha dos documentos no qual consiste na definição do corpus de análise. Depois, a formulação das hipóteses e objetivos; a partir da leitura inicial dos dados. E posterior a isso, consiste na elaboração de indicadores a fim de interpretar o material coletado (SILVA; FOSSÁ, 2015). 
A análise de conteúdo se sobressai como uma ferramenta de análise de dados importante e com potencial nas etapas de execução, na primeira etapa está a pré-análise, nesta etapa são instruídas as operações preparatórias para a análise propriamente dita e representa um desenvolvimento de seleção dos documentos ou definição do corpus de análise; formulação das hipóteses e dos objetivos da análise; elaboração dos indicadores que respaldam a interpretação final. Na segunda etapa encontra-se a exploração do material ou as codificações que representam no procedimento por meio do qual os dados obtidos são ressignificados e sistematicamente atrelados às unidades, nos quais concedem a uma descrição exata das características pertinentes ao conteúdo expresso no texto. A terceira etapa diz sobre os procedimentos dos resultados encontrados na inferência e interpretação, nesta etapa, é de suma importância habituar em relevo as informações fornecidas pela análise, através de quantificação simples (freqüência) ou mais complexas como a análise fatorial, permitindo apresentar os dados em diagramas, figuras, modelos etc (OLIVEIRA, 2008).
4.7 ASPECTOS ÉTICOS - ok
 A Resolução 466/2012 do Conselho Nacional de Saúde (CNS) /Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (CONEP) ressalta sobre a ética diante das pesquisas com seres humanos. Com isso, este trabalho, na certeza de cumprir o que determina esta norma, se propõe a cumprir os ditames da autonomia dos participantes; caráter voluntário da participação; anonimato; sigilo das informações, com uso apenas de informações impessoais e referenciadas por números ou nomes fictícios; possibilidade de desistir da pesquisa a qualquer tempo e sem prejuízo da assistência em saúde, e mais o direito ao acesso à pesquisadora e aos resultados da pesquisa em qualquer momento. 
4.7.1 Riscos ok
 
 	Toda pesquisa envolve risco e o desta é provocar incômodo aos profissionais ao pedir que falem sobre um tema desafiador; tabu para a sociedade e pode trazer mobilização emocional. Este risco é leve e será abordado com seriedade. Caso algum participante o apresente, a pesquisadora interromperá a entrevista e a atividade de coleta somente será retomada, com o pleno consentimento da pessoa entrevistada.
4.7.2 Benefícios ok
Os benefícios gerais desta pesquisa para os participantes são indiretos, no sentido de que os seus resutlados podem estimular a gestão local do SUS a implementar ações de formação e/ou de melhoria das práticas em CP. Quanto a prováveis benefícios diretos, tem-se a oportunidade dos profisisonais participantes relatarem e refletirem sobre sua inserção em CP.
5 CRONOGRAMA 
	Período
	 2022.1 
	 2022.2
	Identificação
da Etapa
	Fev
	Mar
	Abr
	Mai
	Jun
	Jul
	Ago
	Set
	Out
	Nov
	Dez
	Revisão de referências científicas
	
	
	
	
	
	
	
	
	 
	 
	
	Elaboração do Projeto de Pesquisa
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	 
	 
	Submissao do projeto à banca examinadora.
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Submissão ao Comitê de Ética em Pesquisa
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Coleta de Dados
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Análise dos Dados
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Elaboração de Artigo Científico
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Submissão do artigo à banca examinadora 
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
6 ORÇAMENTO 
	N°
	ITEM
	QUANTIDADE
	VALOR 
UNITÁRIO
	TOTAL
	1
	Caneta esferográfica
	02
	1,50
	3,00
	2
	Impressão de TCC, TCLE e roteiro de entrevista
	100
	0,75
	75,00
	3
	Cartucho de tinta
	02
	35,00
	40,00
	5
	Combustível - litro
	15
	7,00
	105,00
	TOTAL
	223,00 
 
	Os custos acima são de responsabilidade exclusiva da pesquisadora, não havendo ônus paras instituições cenário da pesquisa.
Referências
CAPELAS, Manuel Luís. et al. Desenvolvimento histórico dos Cuidados Paliativos: visão nacional e internacional. Cuid Paliat, v. 1, p. 7-13, 2014.
CARVALHO, Ricardo Tavares de; PARSONS, Henrique Afonseca. Manual de cuidados paliativos 
ANCP. In: Manual de cuidados paliativos ANCP. p. 590. 2012. 
COSTA, Álvaro Percínio; POLES, Kátia; SILVA, Alexandre Ernesto. Formação em cuidados paliativos: experiência de alunos de medicina e enfermagem. Interface-Comunicação, Saúde, Educação, v. 20, p. 1041-1052, 2016.
Disponível em: http://biblioteca.cofen.gov.br/wp-content/uploads/2017/05/Manual-de-cuidados-paliativos-ANCP.pdf
FLICK, Uwe. Introdução à pesquisa qualitativa-3. Artmed editora, 2008.
FONSECA, Anelise; GEOVANINI, Fatima. Cuidados paliativos na formação do profissional da área de saúde. Revista brasileira de educação médica, v. 37, p. 120-125, 2013.
FROSSARD, Andrea. Os cuidados paliativos como política pública: notas introdutórias. Cadernos EBAPE. BR, v. 14, p. 640-655, 2016.
GOMES, Ana Luisa Zaniboni; OTHERO, Marília Bense. Cuidados paliativos. Estudos Avançados [online]. v. 30, n. 88, p. 155-166, 2016. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/S0103-3088001140142016 .ISSN1806-9592. https://doi.org/10.1590/S0103-40142016.30880011.> Acesso em: Abr. 2022.
MACHADO, Karina DG; PESSINI, Leo; HOSSNE, William S. A formação em cuidados paliativos da equipe que atua em unidade de terapia intensiva: um olhar da bioética. Centro Universitário São Camilo, v. 1, n. 1, p. 34-42, 2007.
MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Técnicas de pesquisa. São Paulo: Atlas, 1990.
MENEZES, Rachel Aisengart. Em busca da boa morte: antropologia dos cuidados paliativos. A “Morte comtemporânea” e seu ideário SciELO-Editora FIOCRUZ, 2004 p. 24- 50.
MENEZES, Rachel Aisengart; BARBOSA, Patricia de Castro. A construção da "boa morte" em diferentes etapas da vida: reflexões em torno do ideário paliativista para adultos e crianças. Ciência & Saúde Coletiva, v. 18, p. 2653-2662, 2013.
MORITZ, Rachel Duarte. Conflitos bioéticos do viver e do morrer. Brasília: Conselho Federal de Medicina, 2011.
OMS – Organização Mundial de Saúde. Definição de cuidados paliativos da OMS. 2010. Disponível em: https://www.who.int/cancer/palliative/definition/en Acesso em:05/03/2022 
YIN, Robert K. Estudo de Caso: Planejamento e métodos. Bookman editora, 2015. 
Capítulo de livro.
AUTOR, Autor. Título do capítulo. In: AUTOR, Autor. Título do livro. Edição. Local: Editora, ano, p. 111-111.
	
	SILVA, Andressa Hennig; FOSSÁ, Maria Ivete Trevisan. Análise de conteúdo: exemplo de aplicação da técnica para análise de dados qualitativos. Qualitas Revista Eletrônica, v. 16, n. 1, 2015.
	APA
	
OLIVEIRA, Denize Cristina de. Análise de conteúdo temático-categorial: uma proposta de sistematização. Rev. enferm. UERJ, p. 569-576, 2008.
GODOY, Arilda Schmidt. Pesquisa qualitativa: tipos fundamentais. Revista de Administração de empresas, v. 35, n. 3, p. 20-29, 1995.
CADERNO DE INFORMAÇÃO EM SAÚDE – REGIÃO DE SAÚDE DE QUIXADÁ SISTEMA DE INFORMAÇÕES AMBULATORIAIS, SIA;INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA, IBGE. 
APÊNDICE 1
INSTRUMENTO
Descrever o seu instrumento de pesquisa:
Questionário?
Roteiro de entrevista??
APÊNDICE II
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO -
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO (TCLE)
FORMAÇÃO E PRÁTICAS EM CUIDADOS PALIATIVOS POR PROFISSIONAIS DA SAÚDE DE QUIXADÁ-CE.
Responsável pela pesquisa: Sara Helena de Freitas Damasceno.
Este documento que você está lendo é chamado de Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE). Ele contém explicações sobre o estudo que você está sendo convidado a participar. Antes de decidir se deseja participar (de livre e espontânea vontade) você deverá ler e compreendertodo o conteúdo. Ao final, caso decida participar, você será solicitado a assiná-lo e receberá uma via do mesmo. Antes de assinar faça perguntas sobre tudo o que não tiver entendido bem. A equipe deste estudo responderá às suas perguntas a qualquer momento (antes, durante e após o estudo). Sua participação é voluntária, o que significa que você poderá desistir a qualquer momento, retirando seu consentimento, sem que isso lhe traga nenhum prejuízo ou penalidade, bastando para isso entrar em contato com um dos pesquisadores responsáveis. 
Essa pesquisa procura Compreender a formação e as práticas em cuidados paliativos referentes aos profissionais de saúde atuantes no município de Quixadá-CE. Esse trabalho tem como finalidade quebrar tabus. No que concerne à pratica e formação em CPs, é de suma importância elencar o processo de mudança de atitude e ele só é conseguido através da educação, da formação, da informação, da habilidade e do comportamento e é nisso que o trabalho visa contribuir. Caso decida aceitar o convite, você será submetido(a) ao(s) seguinte(s) procedimentos: projeto é de um estudo de natureza qualitativa, que tem como intenção analisar o fenomeno do estudo a partir da compreensão das pessoas nele envolvidas, ponderando os pontos de vista que o pesquisador captar, A presente pesquisa será realizada no período de fevereiro a dezembro de 2022. Os dados serão coletados entre 22 de agosto a 30 de setembro após a aprovação no Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) do Centro Universitário Católica de Quixadá (UNICATÓLICA), Serão convidados a participar da pesquisa, os profissionais de saúde de nível superior que trabalham no Serviço de Atenção Domiciliar (SAD) e o Hospital Eudásio Barroso (HEMB), no municipio de Quixadá-CE. Trata-se de uma amostra qualitativa, cujos componentes deverão ter experiência específica em cuidados paliativos (CP), assim o número só será conhecido após checagem inicial. Contudo espera-se entrevistar entre 10 a 15 profissionais, tendo-se dentre eles, representatividade das diversas profissões da saúde com experiência em CP. Profissionais de saúde de ambos os sexos, com pelo menos 12 meses de inserção no Sistema Único de Saúde, que atuem na assistência direta a usuários. Serão excluídos da pesquisa profissionais de saúde que, no período da coleta, estejam em estado licença e/ou afastados do serviço por outros motivos. Os riscos envolvidos com sua participação são: que serão minimizados por meio das seguintes providências: é provocar incômodo aos profissionais ao pedir que falem sobre um tema desafiador; tabu para a sociedade e pode trazer mobilização emocional. Este risco é leve e será abordado com seriedade. Caso algum participante o apresente, a pesquisadora interromperá a entrevista e a atividade de coleta somente será retomada, com o pleno consentimento da pessoa entrevistada. Caso esse procedimento possa gerar algum tipo de constrangimento você não precisa realizá-lo. Você terá os seguintes benefícios ao participar da pesquisa: Os benefícios gerais desta pesquisa para os participantes são indiretos, no sentido de que os seus resutlados podem estimular a gestão local do SUS a implementar ações de formação e/ou de melhoria das práticas em CP. Quanto a prováveis benefícios diretos, tem-se a oportunidade dos profisisonais participantes relatarem e refletirem sobre sua inserção em CP. Sua participação poderá ajudar no maior conhecimento sobre a Formação e Práticas em Cuidados Paliativos por Profissionais da Saúde de Quixadá-Ce. Todas as informações obtidas serão sigilosas. O material com as suas informações (gravações, entrevistas, entre outras) ficará guardado em local seguro sob a responsabilidade do (a) _____________ com a garantia de manutenção do sigilo e confidencialidade e que será destruído após a pesquisa. Comprometo-(emos) me (nos) também a manter a confidencialidade sobre os dados coletados nos arquivos (prontuários) do NOME DA INSTITUIÇÃO, bem como a privacidade de seus conteúdos, como preconizam os Documentos Internacionais e as Resoluções CNS nº 466/2012, Resoluções nº 466/12, de 12 de dezembro de 2012, e 510/16 de 07 de abril 2016 do Conselho Nacional de Saúde, do Ministério da Saúde. A divulgação dos resultados será feita de forma a não identificar os voluntários. Os resultados deste trabalho poderão ser apresentados em encontros ou revistas científicas, entretanto, ele mostrará apenas os resultados obtidos como um todo, sem revelar seu nome, instituição a qual pertence ou qualquer informação que esteja relacionada com sua privacidade Deixando clara a garantia de sigilo de dados confidenciais ou que, de algum modo, possam provocar constrangimentos ou prejuízos ao voluntário. Com a intenção de tornar anônimos o material e/ou dados obtidos do paciente). 
Conforme previsto pelas normas brasileiras de pesquisa com a participação de seres humanos você não receberá nenhum tipo de compensação financeira pela sua participação neste estudo. Se você tiver algum gasto que seja devido à sua participação na pesquisa, você será ressarcido, caso solicite. Em qualquer momento, se você sofrer algum dano comprovadamente decorrente desta pesquisa, você terá direito a indenização.
Você ficará com uma via deste Termo e toda a dúvida que você tiver a respeito desta pesquisa, poderá perguntar diretamente para Sara Helena de Freitas Damasceno, Rua Basilio Emiliano Pinto, Centro, Quixadá-CE, portadora do telefone: (85)99738-4496, no e-mail: sarafdamasceno@gmail.com
Dúvidas sobre a pesquisa envolvendo princípios éticos poderão ser questionadas ao Comitê de Ética em Pesquisa da Unicatólica, localizado na Rua Juvêncio Alves, nº 660, Centro, Quixadá - CE, CEP: 63900-257, Brasil, Telefone: (88) 3412-6700, Ramal: 6812, e-mail: cep@unicatolicaquixada.edu.br. 
Horário de funcionamento: segunda a sexta-feira das 7h às 12:00 e das 13h às 17.00h. 
Secretária: Luciana Carlos Avelino.
Reclamações e/ou insatisfações relacionadas à participação do paciente na pesquisa poderão ser comunicadas por escrito à Secretaria do CEP/Unicatólica, desde que os reclamantes se identifiquem, sendo que o seu nome será mantido em anonimato.
Consentimento Livre e Esclarecido
Declaro que fui devidamente informado e esclarecido pelo pesquisador sobre a pesquisa Formação e Práticas em Cuidados Paliativos eor Profissionais da Saúde de Quixadá-Ce, dos procedimentos nela envolvidos, assim como dos possíveis riscos e benefícios decorrentes de minha participação. Foi-me garantido que posso retirar meu consentimento a qualquer momento, sem que isso me traga prejuízo ou penalidade.
DIGITAL
Participante (Paciente ou Responsável): (assinatura, nome e CPF)
Pesquisador responsável: (assinatura, nome e CPF)
Pesquisador Participante (assinatura, nome e CPF)
APÊNDICE III 
Resumo do projeto
A dignidade da vida e da morte precisa ser um direito de todos. A abordagem Cuidados Caliativos (CPs), trata-se de uma prática multidimensional com a finalidade de assistir pacientes em processo terminal, acolhendo os familiares e o doente frente ao fenomeno morrer. A falta de informação sobre CPs acarreta em graves consequências para o paciente que se encontra em terminalidade. É imprescindivel compreender a formação e as práticas, relatar as modalidades da formação e descrever como os profissionais de saúde atuantes no município de Quixadá descrevem o que são cuidados paliativos a fim de explanar as práticas desenvolvidas. Este projeto é de um estudo de natureza qualitativa, que tem como intenção analisar o fenomeno do estudo a partir da compreensão das pessoas nele envolvidas. Para fins deste estudo, serão eleitos a participarem da pesquisa, profissionais de saúde de ambos os sexos, com pelo menos 12 meses de inserção no Sistema Único de Saúde, que atuem na assistência direta a usuários no cenário de pesquisa do Serviço de Atenção Domiciliar (SAD) e o Hospital Eudásio Barroso (HEMB). Serão excluídos os profissionais de saúde que, no período da coleta, estejam em estado licença e/ou afastados do serviço por outros motivos.Com isso, este trabalho, tem a certeza de cumprir o que determina esta norma, se propõe a cumprir os ditames da autonomia dos participantes; caráter voluntário da participação; anonimato; sigilo das informações, com uso apenas de informações impessoais e referenciadas por números ou nomes fictícios; possibilidade de desistir da pesquisa a qualquer tempo e sem prejuízo da assistência em saúde, e mais o direito ao acesso à pesquisadora e aos resultados da pesquisa em qualquer momento. 
Desenho do estudo
Este projeto é um estudo de natureza qualitativa. Serão eleitos para participar do cenário de pesquisa, profissionais do Serviço de Atenção Domiciliar (SAD) e do Hospital Eudásio Barroso (HEMB). A pesquisa será realizada no período de fevereiro a dezembro de 2022. Os dados serão coletados entre 22 de agosto a 30 de setembro. O risco deste estudo é provocar incômodo aos profissionais ao falarem sobre um tema desafiador. Os benefícios podem estimular a gestão local do SUS a implementar ações de formação e/ou de melhoria das práticas em CP. Quanto a prováveis benefícios diretos, tem-se a oportunidade dos profisisonais relatarem e refletirem sobre sua inserção em CP.

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