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FACULDADE ALDETE MARIA ALVES REGINALDO DE OLIVEIRA BUENO THUANE ASSIS DA SILVA SEGURANÇA DO TRABALHO EM OBRAS DA ENGENHARIA CIVIL, GERENCIAMENTO E AVALIAÇÃO DOS RISCOS AMBIENTAIS Iturama, MG 2017 REGINALDO DE OLIVEIRA BUENO THUANE ASSIS DA SILVA SEGURANÇA DO TRABALHO EM OBRAS DA ENGENHARIA CIVIL, GERENCIAMENTO E AVALIAÇÃO DOS RISCOS AMBIENTAIS Artigo científico apresentado ao curso de engenharia civil da Faculdade Aldete Maria Alves, como requisito parcial para aprovação na disciplina de Trabalho de Curso II. Orientador: Prof. Mônica Fernandes Ferreira. Iturama, MG 2017 FACULDADE ALDETE MARIA ALVES Instituição Ituramense de Ensino Superior PARECER DE ADMISSIBILIDADE - TC II À Coordenação do Curso de _______________________________ Informo a esta Coordenação que o Trabalho de Curso com o Título ___________________________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ dos(as) alunos(as) ____________________________________________________________ ___________________________________________________________________________ tem parecer ____________________________ para apresentação em banca. Iturama, ............. de .................de 20....... ______________________________________ Orientador: Prof(a). Ciência dos(as) alunos(as): _________________________________ _________________________________ Em ____/____/____ AGRADECIMENTOS Primeiramente agradecemos a Deus pela vida e por ter nos acompanhado durante toda esta caminhada. A nossas famílias por todo apoio, dedicação, carinho, paciência e compreensão em todos os momentos. A professora e orientadora Mônica Fernandes Ferreira, agradecemos pela orientação e dedicação conosco e também pela confiança. Ao professor Dr. Marcelo Jacomini Moreira da Silva pela ajuda e toda atenção dedicada à coordenação do curso. A todos os docentes do curso de Engenharia Civil da Faculdade Aldete Maria Alves. Aos membros da banca examinadora por participarem deste momento. A todos os amigos acadêmicos do curso que nestes cincos anos participaram de momentos alegres, tristes e as nossas decepções que foram vencidas através das bênçãos de DEUS e a nossa dedicação. E a todos que de maneira direta ou indireta contribuíram para o desenvolvimento deste trabalho. Muito obrigado!!! 4 SEGURANÇA DO TRABALHO EM OBRAS DA ENGENHARIA CIVIL, GERENCIAMENTO E AVALIAÇÃO DOS RISCOS AMBIENTAIS. Reginaldo de Oliveira Bueno/ Thuane Assis da Silva 1 Mônica Fernandes Ferreira2 RESUMO O presente trabalho busca identificar os riscos dos acidentes no ambiente de trabalho a fim de analisar e elaborar o mapa de riscos para diante dos dados coletados definir o gerenciamento e a avaliação dos riscos ambientais atendendo uma análise da política de segurança e de saúde do trabalhador nas obras da indústria da construção civil. Para a realização do mesmo adotou- se o livro de Normas Regulamentadoras de Segurança e Medicina do Trabalho. Acredita-se que em grande maioria das construções civis sejam elas de grande, médio ou pequeno porte as Normas Regulamentadoras não são devidamente seguidas e/ou cumpridas em sua plenitude. E em muitas vezes são desconhecidas pelos colaboradores do canteiro de obras, essa falta de informação aumenta o risco de acidentes no ambiente de trabalho. De acordo com as soluções existentes recomenda-se realizar treinamentos com orientações para todos os colaboradores envolvidos no canteiro de obras despertando neles a percepção de riscos, uso e conservação dos EPI’s e a prevenção de acidentes, sendo estes treinamentos de inteira responsabilidade da empresa responsável pela execução da obra. Palavras-chave: Segurança, construção civil, acidentes de trabalho, percepção de riscos. 1 Graduandos em Engenharia Civil, Faculdade Aldete Maria Alves/FAMA, Iturama/MG. fama.bueno@hotmail.com / thu.assis20@gmail.com 2 Professora Especialista em Engenharia de Segurança do Trabalho. Docente da Faculdade Aldete Maria Alves/FAMA, Iturama/MG. mfferreira@gmail.com mailto:fama.bueno@hotmail.com mailto:fama.bueno@hotmail.com 5 1 INTRODUÇÃO Os acidentes de trabalho trazem reflexos negativos tanto para os empregados quanto para os empregadores. Investir em segurança do trabalho e em treinamentos aumenta à conscientização e a percepção dos riscos diante dos colaboradores, despertando neles a responsabilidade de praticar a prevenção de acidentes. O conjunto empresa e colaborador devem trabalhar juntos em função da segurança no canteiro de obras. Não adianta realizar treinamentos e disponibilizar Equipamentos de Proteção Individual (EPI’s), se não existir conscientização referente ao uso, guarda e conservação dos EPI’s por parte dos colaboradores, além de despertar o interesse por um ambiente livre de acidentes melhorando a qualidade de vida e a percepção dos riscos no ambiente de trabalho. Na atualidade acreditamos que existem empresas que realmente disponibiliza recursos financeiros para a prática de segurança dentro dos ambientes de trabalho, mas também existem empresas que não se importam com segurança no trabalho e acreditam que o básico é suficiente, sendo assim podemos até afirmarmos que estas empresas estão atrasadas referentes ao tamanho da importância que é a segurança dos colaboradores e do ambiente de trabalho e ainda o tamanho do prejuízo caso algum acidente venha a acontecer no canteiro de obras. Os acidentes de trabalho podem estar associados com a negligência das empresas que não oferecem recursos para a prática de segurança aos colaboradores e em muitas vezes cometem atos inseguros em condições inseguras colocando em risco a integridade física e mental dos colaboradores em função de custo benefício. Os EPI’s são equipamentos de proteção individual e são de uso obrigatório em todo local onde existir qualquer tipo de risco á integridade dos colaboradores e visitantes do canteiro de obras. Os trabalhos realizados em altura são responsáveis por aproximadamente metade dos acidentes contabilizados nas obras civis e podem ser evitados desde que haja comprometimento dos empregadores e dos empregados, pois para trabalhos de alto risco os colaboradores devem receber instruções através de treinamentos específicos, e os EPI’s devem ser adquiridos de empresas idôneas com registro no Ministério do Trabalho e Emprego contendo o Certificado de Aprovação (CA), e ainda não podemos esquecer que cada atividade tem sua particularidade de execução, riscos e EPI’s específicos. 6 2 SISTEMA DE GERENCIAMENTO DE RISCO E CONSCIENTIZAÇÃO NOS CANTEIROS DE OBRA Para que o gerenciamento dos riscos ambientais e a conscientização dos colaboradores possam ser ativos, o setor da construção civil deve ter uma fiscalização mais presente para que os resultados possam ser positivos. O gerenciamento de riscos ambientais tem sua importância para a prevenção de acidentes nos canteiros de obras e junto para melhorar o sistema, temos a conscientização dos colaboradores diante dos ricos de suas atividades e os EPI’s que serão utilizados para minimizar e/ou eliminarem o potencial de risco. Podemos até afirmar que vários acidentes de trabalho podem ser evitados, desde que os empregadores implantem programas específicos de segurança no trabalho com intuito de oferecer maiores informações e treinamentos aos seus colaboradores. De acordo com Colombo (2009), Muitos acidentes de trabalho e riscos na construção civil surgem como resultado da falta de conhecimento por parte do trabalhador, pressa paraentregar o produto final no prazo determinado pelo cliente, pela ausência de um devido planejamento e improvisos. Estes são fatores que fazem com que o canteiro de obras se transforme em um ambiente agressivo e vulnerável a ocorrência de acidentes do trabalho. As leis e as normas voltadas para a saúde e a segurança no trabalho estão cada dia mais rigorosas e sofrem constates modificações para melhor preservar a saúde física e mental de todos os colaboradores principalmente na NR-09 referente ao PPRA, na NR-18 que é especifica para construção civil, na NR-33 referente aos Espaços Confinados e NR-35 referente ao Trabalho em Altura, além de outras normas em particular caso exista a atividade. Mas para que se tenha êxito e que essas normas funcionem como se devem precisa-se da conscientização dos colaboradores envolvidos e também que se cumpra o que se pede sem exceções. Porém, infelizmente na maioria das vezes não é isso que se vê no dia a dia da execução das obras, estas exigências são deixadas de lado abrindo espaços para ocorrências de acidentes e pensado somente na produtividade e nos lucros. As leis e as normas tem por objetivo, descrever como devem ser executadas as atividades sempre preocupadas os colaboradores, o tipo de serviço, os riscos ambientais, as 7 prevenções de acidentes, a fim de eliminar e/ou diminuir o número dos acidentes nos ambientes de trabalho. Neste caso, Ribeiro (1995, p. 932 apud DALCUL, 2001, p. 83), diz que, [...] a solução básica, a solução racional para os acidentes de trabalho é evita-los. Entretanto o desenvolvimento das práticas de segurança do trabalho tem-se dado em função de exigências legais como consequência natural da evolução social. Foi a necessidade de resolver os problemas da adaptação do homem as mais variadas condições de ambiente, a causa determinante do progresso das técnicas preventivas. Segundo JUNIOR (2002, apud Moterle, 2014), a inexistência de técnicos e engenheiros de segurança nos canteiros de obra é mais um dos agravantes. É grande a dificuldade de fazer o operário tornar a sua higiene pessoal e segurança no ambiente de trabalho um hábito. Sendo assim, entende-se que a falta de um profissional destinado a fiscalizar o canteiro de obras, torna-se difícil fazer com que os trabalhadores trabalhem dentro das normas de saúde e segurança do trabalho. Deve se implantar uma política de reeducação e treinamentos além de DDS’s (Diálogo Diário de Segurança) e a regularização de acordo com a necessidade de cada local de trabalho de modo que facilite a compreensão dos colaboradores e que passem a seguir e respeitar as normas e procedimentos estabelecidos para prevenção de acidentes no canteiro de obras. 3 IDENTIFICAÇÃO DE POSSÍVEIS RISCOS, ANALISE PRELIMINAR DE RISCOS (APR) E MAPEAMENTO DE RISCO Os riscos no ambiente de trabalho são determinados e classificados pela NR-09 através do documento PPRA (Programa de Prevenção dos Riscos Ambientais) e regulamentada pela portaria 3214/78. A fiscalização e a segurança nos canteiros não teve acréscimo de acordo com aumento das obras e o resultado é o aumento proporcional de acidentes no ambiente de trabalho. Os acidentes de trabalho da construção civil acontecem na maioria das vezes por negligencia das empresas contratantes que oferecem condições inseguras e não adequadas para as execuções das atividades e também por imprudência por parte dos próprios colaboradores que cometem atos inseguros facilitando os riscos de acidentes. 8 Para Rodrigues (1986), os riscos são muitos, considerando que alguns colaboradores, por necessidade, sujeitam-se a exposição do perigo para não sofre possíveis represálias e garantir o emprego. Muitas vezes os trabalhadores são pressionados e impostos o que eleva o potencial do risco de acidentes. Neste caso, de acordo com Brusius (2010), Pode-se apontar como fatores que levam aos acontecimentos de acidentes na construção civil, o tempo das obras que é relativamente curto; a pouca ou nenhuma qualificação de mão de obra, resultando em alta rotatividade de pessoal; maior contato pessoal com os equipamentos da construção, causando exposição aos riscos; e execução das atividades sob condições climáticas desfavoráveis. Por isso antes da execução de qualquer tipo de trabalho tem por necessidade o preenchimento do formulário da Análise Preliminar de Risco – APR. Neste caso a avalição dos riscos ambientais, são feitas com a análise do trabalho, dos colaboradores envolvidos, do tipo de ferramentas a serem utilizadas, os riscos existentes na atividade e ao redor, a maneira como será a prevenção desses possíveis riscos, os tipos de EPI’s que serão utilizados, assinatura do executante, assinatura do responsável do trabalho e assinatura de um técnico em segurança do trabalho validando esta APR. A Análise Preliminar de Risco – APR pode ser definida como um estudo antecipado e detalhado de todas as fases do trabalho com intuito e objetivo de constatar os possíveis problemas que possam vir a acontecer durante a execução do projeto. Assim que os possíveis acidentes são encontrados, devem ser adotadas as medidas de controle e prevenção, essas medidas devem diminuir e/ou eliminar os potenciais de riscos, criando um ambiente totalmente seguro. 9 Um dos modelos simples de APR que pode ser usado. Sendo assim para melhor gerenciar os riscos existentes no ambiente de trabalho, todo canteiro de obras deve possuir um mapa de risco ambiental disponível em local visível de fácil acesso ao público. Mapa de Risco é uma representação gráfica de um conjunto de fatores presentes nos locais de trabalho, capazes de acarretar prejuízos à saúde dos colaboradores: acidentes e doenças de trabalho. Tais fatores têm origem nos diversos elementos do processo de trabalho (materiais, equipamentos, instalações, suprimentos e espaços de trabalho) e a forma de organização do trabalho (arranjo físico, ritmo de trabalho, método de trabalho, postura de trabalho, jornada de trabalho, turnos de trabalho, treinamento, etc.) O mapa é um levantamento dos pontos de risco nos diferentes setores das empresas. Trata-se de identificar situações e locais com potencial de risco. A partir de uma planta baixa de cada seção são levantados todos os tipos de riscos, classificando-os por grau de perigo: pequeno, médio e grande. Estes tipos são agrupados em cinco grupos classificados pelas cores vermelho, verde, marrom, amarelo e azul. Cada grupo corresponde a um tipo de agente: químico, físico, biológico, ergonômico e mecânico ou de acidentes. 10 Conforme mostrado na figura abaixo: Cor Vermelha Os riscos químicos presentes nos locais de trabalho são encontrados na forma sólida, líquida e gasosa e classificam-se em: poeiras, fumos, névoas, gases, vapores, neblinas e substâncias, compostos e produtos químicos em geral. Poeiras, fumos, névoas, gases e vapores estão dispersos no ar (aerodispersóides). Cor Verde São considerados riscos físicos: Ruídos; Calor; Vibrações; Pressões anormais; Radiações; Umidade. Cor Marrom São considerados riscos biológicos: vírus, bactérias, parasitas, protozoários, fungos e bacilos. Os riscos biológicos ocorrem por meio de microorganismos que, em contato com o homem, podem provocar inúmeras doenças. Muitas atividades profissionais favorecem o 11 contato com tais riscos. É o caso das indústrias de alimentação, hospitais, limpeza pública (coleta de lixo), laboratórios, etc. Cor Amarela São considerados riscos ergonômicos: esforço físico, levantamento de peso, postura inadequada, controle rígido de produtividade, situação de estresse, trabalhos em período noturno, jornada de trabalho prolongada, monotonia e repetitividade, imposição de rotina intensa. Cor Azul São considerados comoriscos geradores de acidentes: arranjo físico deficiente; máquinas e equipamentos sem proteção; ferramentas inadequadas; ou defeituosas; eletricidade; incêndio ou explosão; animais peçonhentos; armazenamento inadequado. Os riscos são divididos em cinco grupos, sendo esses, os riscos químicos, de acidentes, riscos biológicos, físicos e ergonômicos. Conforme a NR-05 (item 5.16) a elaboração do Mapa de Risco é de responsabilidade da CIPA e do SESMT caso exista. Podendo ser elaborado por qualquer uma dessas partes. Caso a empresa não tenha constituída a CIPA deverá ser realizadas reuniões para que sejam esclarecidas as dúvidas, sejam desenvolvidas as elaborações e ao término da elaboração deverá ser apresentados aos demais colaboradores. Ainda não existindo dentro da empresa pessoas com conhecimento podem contratar uma empresa de consultoria que fará a 12 elaboração do mapa de risco além de treinar uma pessoa para continuar a manutenção do trabalho. Na construção civil é sugere o uso de banners e/ou placas para fixar o mapa de risco pelo fato de variar muito o local de trabalho, ele tem validade de 1 ano e deve ser colocado em um lugar bem visível para que qualquer um possa ver e tomar os cuidados adequados para prevenir acidentes. O mapa de risco é amparado pela lei 6.514 na NR-05 (item 5.16). Na falta do Mapeamento a empresa estará sujeita a punição como previsto na NR 1 (item 1.7, letra “A”). Alguns riscos existentes em canteiros de obras: 13 Segue na figura demonstração de como é definido o mapeamento: 14 4 EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INVIDUAL (EPI) Os colaboradores são expostos a diversos tipos de riscos variando de acordo com cada ambiente de trabalho e atividade a ser desenvolvida. A medida de prevenção é a melhor saída para que não ocorram acidentes de trabalho. Sendo assim Nascimento, (2009), faz a seguinte observação, Durante o processo construtivo se destacam claramente várias etapas de maior ou menor importância, causando uma série de riscos que poderão gerar acidentes. Cada uma delas apresenta particularidades e riscos exigindo determinados cuidados e equipamentos de proteção apropriados para prevenção de acidentes no trabalho. De acordo com a Normal NR-06 (item 6.1) Para os fins de aplicação desta Norma Regulamentadora – NR, considera-se Equipamento de Proteção Individual – EPI todo dispositivo ou produto, de uso individual utilizado pelo trabalhador, destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho. Equipamentos de Proteção Individual – EPI podem ser definidos como todos e quaisquer produtos e aparelhos de uso individual de cada trabalhador destinado à proteção dos trabalhadores. Os Equipamentos de Proteção Individual – EPI’s são de extrema importância na execução de qualquer tipo de atividade que ofereça risco no canteiro de obras. As principais ocorrências de acidentes são referentes aos trabalhos realizados em altura já que na indústria da construção civil, costuma-se dar pouca importância aos acidentes já que a obra não pode parar e sempre existe tempo para a entrega. Sendo assim deve-se priorizar a prevenção de acidentes nas diversas atividades da obra como, quedas de altura, soterramento e eletrocussão dentre outros. Acidentes e doenças do trabalho ocorrem devido à interação de fatores previsíveis cujo não existe controle ou os controles existentes no canteiro de obras é falho e não atende as exigências legais. O uso dos EPI’s é obrigatório pelos colaboradores e a empresa tem a obrigação de fornecer os devidos EPI’s sem ônus para os colaboradores, tendo ainda a reponsabilidade de fiscalizar exigindo o uso à conservação e efetuar eventuais trocas em caso de danos ao EPI, perda ou roubo, além das trocas periódicas de acordo com o tempo de vida útil de cada EPI disponibilizado. Já o colaborador tem o dever de utilizar o EPI somente ao que se destina atendendo as exigências legais e os procedimentos da empresa. 15 5 CONCLUSÃO Portanto para finalizar sabemos que para promover qualquer tipo de segurança nos ambientes de trabalho, deve partir da empresa e sempre considerar que as pessoas envolvidas no canteiro de obras seja ela direta ou indiretamente é o principal fator e não devemos ultrapassar os valores humanos, mesmo que seja para cumprirmos nossas metas e objetivos, lembrando que a execução da obra e os prazos de entrega, não servem de argumentos para trabalharmos sem segurança. A empresa em que é responsável pela execução da obra é a principal responsável em definir os recursos para realizar as atividades com total segurança e para isso deve fazer com que todos estejam comprometidos em seguir as normas e procedimentos e preservar a vida e o ambiente de trabalho. A empresa determinará uma pessoa que será a liderança do grupo e a responsabilidade de todos dependerá dela, promovendo os comportamentos seguros, seguindo as normas e procedimentos a fim de eliminar os potenciais de riscos existentes no ambiente de trabalho. É sempre importante ter alguém ou uma empresa que presta serviços em segurança do trabalho para que sejam elaboradas orientações diárias de prevenção de acidentes em apoio ao líder do grupo. Cada pessoa que estiver no canteiro de obras deve cumprir a inteira responsabilidade de dar prioridade à segurança própria e das pessoas no ambiente de trabalho. Diante disso devemos buscar continuamente um ambiente livre de acidentes, promover o comportamento seguro em qualquer lugar em que a pessoa esteja. Deste modo teremos pessoas com qualidade de vida particular e profissional, motivadas para a execução de suas atividades no canteiro de obras buscando sempre ambientes saudáveis e livres de acidentes. 16 SAFETY OF WORK IN CIVIL ENGINEERING, ENVIRONMENTAL RISK MANAGEMENT AND EVALUATION. ABSTRACT The present work aimed at identifying the main points of work accidents and investigating the use of Personal Protection Equipment, an analysis of the worker safety and health policy was carried out in the construction industry. For the accomplishment of the same one was adopted the book of Norms Regulamentadoras of Safety and Medicine of the Work, was approached the practice of interviews with people connected to the canteiro, researches in several means of communication. It was found negligence and lack of knowledge of the regulations, including the specific NR-18 for civil construction. It is concluded that in the great majority of constructions whether large, medium or small, the regulations are not fulfilled as they should according to all their determinations. And they are often unknown to the workers at the construction site. This information deficiency then creates breaches of security breaches, increasing the risk of accidents in the workplace. According to the solutions discussed in the paper we recommend better guidelines for workers and professionals. Keywords: Safety, construction, work accidents, risk perception. . 17 REFERÊNCIAS MOTERLE, Neodimar, A importância da segurança do trabalho na construção civil: um estudo de caso em um canteiro de obra na cidade de Pato Branco - PR. Trabalho de Curso. Universidade Tecnológica Federal Do Paraná, 2014. 45p. DALCUL, Ane Lise P. da Costa. Estratégia de Prevenção de Acidentes de Trabalho na Construção Civil: uma abordagem integrada construída a partir das perspectivas de diferentes atores sociais. 2001. Disponível em: <http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/1747/000307467.pdf?sequence=1.> Acesso em: 06 de nov. 2017. COLOMBO, Caroline Bitencourt. O acidente do trabalho e a responsabilidade civil do empregador. 2009. 84f. Monografia (Curso de Direito) – Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2009. SEGURANCA DO TRABALHONWN. Análise Preliminar de Risco APR. Disponivel em: <https://segurancadotrabalhonwn.com/analise-preliminar-de-risco-apr/> Acesso em: 06 de nov. 2017 RODRIGUES, C.L.P. Evolução da segurança do trabalho. Engenharia de Segurança do Trabalho I. Rio de Janeiro: UFRJ, 1986. BRUSIUS, Christian Kroeff. A influência do turismo na expansão da construção civil no município de Garopaba. 2010. 71f. Monografia (Curso de Ciências Econômicas) - Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2010. NASCIMENTO, Ana Maria A.; ROCHA, Cristiane G.; SILVA, Marcos E.; SILVA, Renata da; CARABETE, Roberto W. A Importância do Uso de Equipamentos de Proteção na Construção Civil. São Paulo, 2009. SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO. Manuais de legislação Atlas. 72ed. São Paulo: Ed. Atlas, 2013. 1000p.
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