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2
AMANDA BROCCO GERMINIANI
ELIARA SERPA DE OLIVEIRA 
JAENE GONZAGA BORGES 
KAREN TAUANE DA SILVA LIMA 
PEDAGOGIA
A IMPORTÂNCIA DA CULTURA AFRO BRASILEIRA E INDÍGENA NA CONSTRUÇÃO DE UMA ESCOLA DEMOCRÁTICA
Luis Eduado Magalhães
2020
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO	3
2 DESENVOLVIMENTO	4
2.1 CULTURA AFRO-BRASILEIRA E INDÍGENA-FAVORECENDO A DEMOCRACIA POR MEIO DA ESCOLA	4
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS	9
4 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS	10
1. 
2. INTRODUÇÃO
Sabe-se que o Brasil foi descoberto há muitos anos, mais precisamente em 1500, quando os europeus chegaram em solo brasileiro trazendo consigo escravos para realização de trabalho braçal, tendo em vista que os indígenas que já moravam no Brasil, passaram a seguir premissas dos europeus por imposição destes. Foi a partir de então, que o Brasil começou a se tornar um país miscigenado, onde a pluralidade cultural passou a fazer parte da cultura brasileira, que se iniciou através dos indígenas e afro-brasileiros. Porém, infelizmente este fator veio a deixar o preconceito muito latente na sociedade brasileira, uma vez que a cultura europeia dos brancos sempre se prevaleceu em detrimento das demais, e, portanto, em todos os contextos a democracia acaba não sendo vista de modo efetivo. 
	Considerando este contexto, a sociedade hoje é vista como democrática somente na teoria, onde na pratica a realidade é muito diferente. Deste modo, analisa-se como imprescindível o estudo efetivo sobre a importância da cultura afro-brasileira e indígena na construção dessa sociedade democrática, principalmente através de um mecanismo poderoso que é a escola. Falar e trabalhar sobre a história da pluralidade cultural do Brasil nas escolas, permite desde os primeiros anos de aprendizado, a conscientização em relação a história do Brasil e acima de tudo com base no respeito e empatia, permitindo a construção de uma sociedade igualitária, longe de preconceitos. 
Assim, os objetivos do presente trabalho pautam-se em explanar justamente a importância da cultura afro brasileira e indígena na construção de uma escola democrática, para consequentemente gerar também uma sociedade democrática, com sujeitos que respeitam e entendem a história desse país. A importância desse trabalho se da pela conscientização e levada de informações fidedignas a população em geral, a respeito da importância da educação e trabalho amplo desde as primeiras séries acerca de tais culturas, não somente a titulo de “informação” mas sim de respeito, empatia e consciência em relação a miscigenação encontrada no Brasil, promovendo assim uma educação transformadora.
3. DESENVOLVIMENTO
3.1 CULTURA AFRO-BRASILEIRA E INDÍGENA-FAVORECENDO A DEMOCRACIA POR MEIO DA ESCOLA 
É sabido que o Brasil possui origens oriundas dos indígenas, os quais já se encontravam como habitantes das terras brasileiras, até este vir a ser colonizado. Os indígenas possuíam desde esta época uma cultura baseada nas perspectivas grupais, onde o meio em que estes encontravam para subsistência e sobrevivência pautava-se no cultivo do próprio alimento, e consumo de bens naturais oriundos da própria mata. Os trabalhos eram divididos entre todos os integrantes, possuíam vestes características, e modos de comunicação próprios. Muitos costumes e crenças indígenas passaram de geração em geração, já outros foram morrendo ao longo do tempo, dando espaço para outros costumes vindos dos europeus (XAVIER, LOWENTHAL, 2012).
Foi a partir da colonização que o contexto foi se modificando, onde os europeus tinham e pensavam somente em seus próprios interesses e benefícios, dado que nesta mesma época os escravos africanos foram trazidos ao Brasil para trabalhar. Neste percurso a língua portuguesa foi ensinada aos indígenas, bem como o Cristianismo através dos jesuítas, que também possuem expressivo papel na história da colonização brasileira (GRESPAN, NOVAK, 2016). 
Infelizmente na contemporaneidade, ainda se observa muitos sujeitos com concepções errôneas acerca dos povos indígenas e africanos, e este preconceito se deve ao fato do Brasil ser um país miscigenado decorrente da colonização, que mostra hoje variadas culturas, etnias, crenças e cores, fortalecendo de modo latente a desigualdade social em todos os âmbitos, principalmente pelo estereótipo europeu de que “o bonito é o branco”, e assim pode-se enfatizar esse peso histórico que os indígenas e descendentes afro-brasileiros carregam na sociedade (XAVIER, LOWENTHAL, 2012).
Embora a história da cultura afro-brasileira e indígena seja conhecida, infelizmente é também banalizada por muitos, tornando-se essencial e imprescindível que estas sejam explanadas em contextos variados, principalmente naqueles que envolvem aprendizado mútuo, como a escola; desde os primeiros anos de vida, para que a conscientização e empatia seja construída no lugar do preconceito, levando a construção de uma escola democrática, bem como sociedade democrática. A escola é muito mais que um lugar de aprendizado, ela por sua vez, faz parte da socialização secundária a grande parte de todos os indivíduos, sendo instituição onde estes passam mais tempo ao longo de suas vidas, perdendo somente para a instituição familiar, que faz parte da socialização primária. 
A socialização nas escolas entra na categoria de secundaria, pois é o processo que introduz o indivíduo já socializado na família de frente a novas realidades sociais fora do ambiente de casa, ao chegar ao mundo escolar à criança depara-se com situações diferentes do que a mesma estava acostumada, são condições e expectativas em que ela terá meios emocionais para enfrentar e relacionar (SILVA, 2017, PÁG. 74). 
Deste modo, trabalhar a cultura afro-brasileira e indígena nas escolas desde os primeiros anos seria essencial para a construção de uma sociedade mais democrática. Entretanto tais conteúdos já são incluídos e previstos por lei como obrigatórios no currículo escolar por meio da lei n° 11.645, de 10 de março de 2008 que diz: 
Art. 26-A.  Nos estabelecimentos de ensino fundamental e de ensino médio, públicos e privados, torna-se obrigatório o estudo da história e cultura afro-brasileira e indígena.
§ 1o  O conteúdo programático a que se refere este artigo incluirá diversos aspectos da história e da cultura que caracterizam a formação da população brasileira, a partir desses dois grupos étnicos, tais como o estudo da história da África e dos africanos, a luta dos negros e dos povos indígenas no Brasil, a cultura negra e indígena brasileira e o negro e o índio na formação da sociedade nacional, resgatando as suas contribuições nas áreas social, econômica e política, pertinentes à história do Brasil.
§ 2o  Os conteúdos referentes à história e cultura afro-brasileira e dos povos indígenas brasileiros serão ministrados no âmbito de todo o currículo escolar, em especial nas áreas de educação artística e de literatura e história brasileiras.” (NR)
Art. 2o  Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação (Presidência da República, 10 de Março de 2008). 
Porém infelizmente, muitos destes conteúdos são tratados nas escolas somente para fins de conhecimento, não perpassando para os âmbitos da conscientização, formação de uma escola democrática, bem como diminuição de preconceitos. Assim torna-se essencial o trabalho em grupo no âmbito escolar desde as séries iniciais contemplando o interesse destes e despertando neles a importância em se falar sobre a pluralidade cultural existente no Brasil, e o papel que a cultura afro-brasileira e indígena possui neste cenário. Sabe-se que a tecnologia está presente em todos os contextos sociais na atualidade, principalmente entre os jovens e por isso tal meio se mostra um aliado efetivo no que concerne ao trabalho sobre a importância da cultura afro-brasileira e indígena para a construção de uma escola democrática (GRESPAN, NOVAK, 2016).
Analisando todo o contexto em que o currículo escolar contempla tais temáticas, fica expressamente claro a superficialidade em que a cultura afro-brasileira e indígena é apresentada, bem comoa relação em que estas possuem com as minorias, reforçando consequentemente o preconceito. Deste modo, usar a tecnologia a favor da educação se mostra como eficaz, pois pode vir a despertar interesse nos estudantes, uma vez que uma temática de demasiada importância se fara presente nos meios mais utilizados por eles, como Instagram, face book e até mesmo WhatsApp. Segundo a Base Nacional Comum Curricular, a pluralidade cultural esta inserida nas escolas por meio das Ciências Humanas e Sociais, Geografia e História, dependendo do ano em que o aluno está inserido, contemplando principalmente o seguinte: 
Assim, é imprescindível que os alunos identifiquem a presença e a sociodiversidade de culturas indígenas, afro-brasileiras, quilombolas, ciganas e dos demais povos e comunidades tradicionais para compreender suas características socioculturais e suas territorialidades. Do mesmo modo, é necessário que eles diferenciem os lugares de vivência e compreendam a produção das paisagens e a inter-relação entre elas, como o campo/cidade e o urbano/rural, no que tange aos aspectos políticos, sociais, culturais, étnico-raciais e econômicos (BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR, 2017, PÁG. 368).
Um possível projeto de intervenção proposto, com objetivo de se trabalhar com os estudantes a importância da cultura indígena e afro-brasileira através da tecnologia seria postagem do seguinte documentário: RAÇA HUMANA, que elenca a discussão entre cotas raciais nas universidades. Trabalhando essa questão, automaticamente os alunos analisariam sob uma ótica esclarecedora e consciente questões passadas, relativas a história da miscigenação do Brasil, bem como as contribuições da cultura afro-brasileira e indígena em um contexto social, que infelizmente são vistas pela ótica do preconceito, perpassando conotações mal resolvidas da história do Brasil. Assim a postagem seria a seguinte: 
Documentário: RAÇA HUMANA 
Realizado por: TV Câmara
“O Brasil possui uma história de demasiada importância, tendo em vista que sua descoberta se deu nos anos 1500, e a partir de então muitas mudanças foram surgindo, promovendo a constituição biopsicossocial da sociedade observada hoje. Infelizmente, a miscigenação decorrente da colonização do Brasil, gerou indiretamente uma sociedade marcada por preconceitos étnicos e raciais, principalmente em detrimento de culturas vistas como “melhores”, que seriam os brancos, descendentes dos europeus, que chegaram em solo brasileiro na era da colonização. É imprescindível falar sobre a história da cultura afro-brasileira e indígena nas escolas e a contribuição que estes possuem para a história do Brasil, favorecendo a democracia em todos os sentidos. A dívida cultural em não entender a história dos povos africanos e indígenas deve ser reparada através dessa construção democrática, e o documentário traz justamente a importância em entender a história do Brasil de forma consciente e empática, colocando os alunos em uma posição a pensar sobre essa importância para que atitudes e pensamentos preconceituosos sejam erradicados através da educação, sendo esta a base para a vida de todo ser humano. Deste modo, analisar o sistema de cotas nas universidades, remonta a historia da descoberta do Brasil, colocando os espectadores a reflexão da importância em entender as contribuições que tais culturas deixaram para a sociedade, deixando de lado estereótipos que foram construídos ao longo dos tempos, assim como “achismos” em relação as contribuições que estes vieram a trazer para a construção de nosso Brasil. O Brasil é lindo, miscigenado e multicultural, e por isso se apresenta como um país caloroso, de diferentes costumes que levam a cada um de seus habitantes a importância de cada cultura e não a analise de qual delas é “melhor”. 
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Entende-se por miscigenação o processo multicultural observado no Brasil, onde variadas culturas, jeitos, crenças e valores se entrelaçam entre si, formando diferentes sujeitos e dando aos brasileiros a oportunidade de se conhecer cada uma destas culturas de modo enriquecedor. Com a colonização, analisou-se o quão a miscigenação é vista sob a luz do preconceito, e o quão os sujeitos possuem ideias errôneas em considerar a história e cultura indígena e africana sob uma ótica de minorias. Assim, analisou-se uma possibilidade de intervenção nas escolas, com utilização da tecnologia, para levar aos estudantes a importância que tais culturas possuem e empregam no Brasil e em sua história.
O texto trouxe justamente a discussão um breve histórico acerca da descoberta do Brasil, e em quais concepções que este foi se pautando, contribuindo com a proposta do documentário “Raça Humana”, que contempla séries do ensino fundamental e médio, podendo se mostrar como estratégia interventiva efetiva nas escolas para formação de uma instituição democrática, por utilizar dos meios sociais e tecnologia para discussão de uma temática tão importante para nossa história com o pano de fundo das cotas nas universidades por exemplo. 
Tal proposta se mostra como polêmica, porém não se pautaria somente em uma estratégia meramente que “atribui conhecimento” e sim como estratégia que permite com que os alunos reflitam sobre a importância que a cultura afro-brasileira e indígena possui para a história do Brasil, formando nestes concepções pautadas na democracia, construindo sujeitos livres de preconceitos. Formando uma escola democrática, a sociedade passa também a exercer a democracia de modo efetivo no sentido da promoção da importância em entender como o Brasil foi se constituindo, e como este deve ser visto em toda sua totalidade beleza e pluralidade cultural. Assim, o aprendizado para com os autores deste trabalho, se deu na concepção do entendimento amplo acerca das formas estratégicas e efetivas para perpassar a importância das temáticas que se relacionam as culturas indígenas e afro-brasileiras com base nas discussões e reflexões efetivas e não somente no “cumprimento da grade curricular”.
5. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
Lei n° 11.645 de 10 de Março de 2008. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena. Diário Oficial da Uniã, DF. 2008.
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular, Brasília, DF. 2018. 
BRASIL. Ministério da Educação. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais. Brasilia-DF, pág.1-37, 2004. 
BORGES, Elizabeth Maria de Fátima. A Inclusão da história e da cultura afro-brasileira e indígena nos currículos da educação básica. Vassouras. v.12, n.1, pág. 71-84. 2010.
GRESPAN, Rosana Pimentel de Castro; NOVAK, Maria Simone Jacomini. CULTURA AFRO-BRASILEIRA E INDÍGENA NA ESCOLA: DA LEGISLAÇÃO À PRÁTICA PEDAGÓGICA MEDIADA PELO PLANO DE TRABALHO DOCENTE. Governo do Estado do Paraná, 2016. 
XAVIER, Pedro Paulo; LOWENTHAL, Fabíola. UMA ANÁLISE DA CULTURA E HISTÓRIA AFRO-BRASILEIRA E INDÍGENA COMO DISCIPLINA: AS PRÁTICAS EDUCATIVAS DE SOCIODIVERSIDADE, MULTICULTURALISMO E INCLUSÃO NO COMBATE AO BULLYING NO ENSINO FUNDAMENTAL. Centro Universitário UNIFIA – Amparo – SP. 2017.
SILVA, PATRÍCIA ANDRADE. O PAPEL DA ESCOLA NO PROCESSO DA SOCIALIZAÇÃO NA EDUCAÇÃO INFANTIL. Revista PLUS FRJ: Revista Multidisciplinar em Educação e Saúde, ISSN - 2525-4014 p. 68, nº 3, jan/2017.

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