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2 - PREVENÇÃO E CONTROLE DE INFECÇÃO


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PREVENÇÃO E 
CONTROLE DE INFECÇÃO
ENFERMAGEM EM BIOSEGURANÇA
ENFª PROFª MAITÊ KAPPEL
O QUE É?
INFECÇÃO HOSPITALAR
Infecção Hospitalar é a infecção adquirida após a internação do paciente, que se manifesta durante a internação ou mesmo após a alta, quando puder ser relacionada com a internação ou procedimentos hospitalares. 
INFECÇÃO HOSPITALAR
 A infecção hospitalar ou também mais conhecida atualmente como infecção relacionada à assistência à saúde (IRAS) é um dos maiores problemas enfrentados nos hospitais e por profissionais da saúde e a principal medida para controle das infecções é a higienização das mãos realizada de forma correta nos momentos indicados.
Controlar a infecção é garantir a qualidade dos serviços e atendimentos prestados dentro da instituição.
Mesmo quando as medidas conhecidas para prevenção e controle de IRAS são adotadas, determinados grupos ainda podem desenvolver uma infecção por apresentarem fatores que o tornam mais susceptíveis. 
Entre esses casos estão os pacientes em extremos de idade (recém-nascidos e idosos), obesos, fumantes, pessoas com diabetes, com lesões extensas de pele, submetidas a grandes cirurgias, em tratamento ou com doenças imunossupressoras. 
O câncer é uma doença que geralmente acomete os mecanismos de defesa do organismo, essa queda de imunidade pode ser tanto pela doença de base (tumor) como pelo tratamento adotado (quimioterapias, radioterapias, por exemplo). 
Os pacientes oncológicos frequentemente são submetidos a várias internações, e a diversos procedimentos diagnósticos e terapêuticos que prolongam sua permanência em ambiente hospitalar, isso também aumenta o risco de adquirirem uma infecção.
PRIMEIRAS MEDIDAS
DE CONTROLE DE INFECÇÕES
	1683
	A enfermeira Florence Nightingale instituiu procedimentos de cuidados relacionados aos pacientes e ao ambiente, com a finalidade de diminuir os riscos da infecção hospitalar.
	1867
	O médico Joseph Lister revolucionou as cirurgias com a introdução de práticas de assepsia e antissepsia.
	1847
	 No hospital de Viena, o médico Ignaz Philipp Semmelweis tornou obrigatória a lavagem das mãos antes de tocar os pacientes. Na época, a recomendação não foi bem aceita, mas ainda é uma das medidas mais simples e importantes no combate às infecções hospitalares.
PORQUE CONTROLAR NFECÇÕES?
O objetivo de prevenção e controle de infecções de uma organização é identificar e reduzir ou eliminar os riscos de adquirir e transmitir infecções entre pacientes, funcionários, profissionais de saúde, contatos trabalhadores, voluntários, estudantes, visitantes e comunidade.
Programas eficazes de prevenção e controle de infecções têm em comum líderes identificados, equipe bem treinada, métodos para identificar e abordar pro ativamente os riscos de infecção nas pessoas e no meio ambiente, políticas e procedimentos, educação de funcionários e coordenação em toda a organização.
Uma pessoa suscetível é uma pessoa "sujeita a" ou "propensa a“ infecção.
UMA PESSOA SUCETÍVEL
O modo de transmissão é a forma em que o agente infeccioso se transporta do reservatório ao hospedeiro.
UM MODO DE TRANSMISSÃO
O QUE É NECESSÁRIO PARA QUE OCORRA UMA INFECÇÃO?
Microrganismos responsáveis por causar doenças infecciosas com potencial de transmissão para outros seres vivos, da mesma espécie ou não
UM AGENTE INFECCIOSO
A transmissão pode ocorrer de maneira horizontal, por meio do contato direto do indivíduo infectado com o hospedeiro suscetível, ou indiretamente, por objetos ou aerossóis, pela água ou alimentos contaminados ou ainda por vetores animais, que podem ser vertebrados ou invertebrados. 
MODOS DE TRANSMISSÃO
A transmissão vertical, que é da mãe para o embrião ou feto.
VERTICAL
RESISTÊNCIA MICROBIANA
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 700 mil pessoas no mundo morrem de infecções resistentes a cada ano.
O uso indiscriminado de antibióticos expõe um número maior de bactérias ao medicamento e aumenta as chances de reprodução de bactérias resistentes.
RESISTÊNCIA MICROBIANA
A razão disso é que os antimicrobianos eliminam as bactérias não resistentes, deixando aquelas resistentes livres de competição para crescer e se reproduzir.
Por conta da resistência microbiana, infecções como pneumonia, tuberculose e sepse ficamos cada vez mais difíceis de tratar. No sentido inverso, os antimicrobianos tornam-se cada vez menos eficazes, levando a emergência de superbactérias, como a Klebsiella Pneumoniae Carbapenemase KPC, que resiste à maioria das drogas existentes.
De acordo com as Diretrizes Nacionais da Anvisa, a propagação da resistência microbiana está diretamente relacionada a diversos fatores, dentre eles:
Uso indevido de antimicrobianos;
Programas de controle de infecção e de gerenciamento da terapia antimicrobiana inadequados ou inexistentes;
Medicamentos de má qualidade;
Vigilância inadequada; e
Regulamentação insuficiente sobre o uso dessas substâncias.
MEDIDAS DE CONTROLE
BACTÉRIAS
CONTAMINAÇÃO: presença transitória de microrganismo em superfícies sem invasão tecidual ou relação de parasitismo. Ex: Objetos, flora transitória da mão. 
COLONIZAÇÃO: crescimento e multiplicação de um microrganismo em superfícies epiteliais do hospedeiro, sem expressão clínica ou imunológica. Ex: microbiota humana normal. 
INFECÇÃO: danos decorrentes da invasão, multiplicação ou ação de produtos tóxicos de agentes infecciosos no hospedeiro, ocorrendo interação imunológica. A presença de sinais e sintomas caracteriza a doença ou síndrome infecciosa.
Ou seja, colonização é aquele que é portador da bactéria, mas que não desenvolve a doença infecciosa. O infectado é aquele que tem o processo infeccioso pela bactéria. 
RESPONSABILIDADE
O Serviço de Controle de Infecção Hospitalar (SCIH) é o setor responsável por identificar e monitorar as IRAS. 
O Programa de Prevenção e Controle de Infecção Hospitalar é coordenado pelo time da SCIH (serviço de controle de infecção hospitalar) composto por médicos e enfermeiros epidemiologistas que são qualificados para as ações de planejamento e execução do plano de prevenção e controle de IRAS (Infecções relacionadas à assistência à saúde).
O SERVIÇO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR
A SCIH é crucial para definir o perfil microbiológico do hospital e estabelecer protocolos de tratamento. Sem ela, o médico assistente não teria parâmetros para entender a probabilidade de lidar com um patógeno resistente às drogas tradicionais.
As medidas da CCIH (comissão de controle de infecção hospitalar) visam reduzir a transmissibilidade desses microorganismos causadores de doenças hospitalares. Com isso, é teoricamente possível romper a cadeia de transmissão e, no melhor dos casos, eliminar o patógeno resistente.
A CCIH TEM COMO OBJETIVOS
Promover ações de educação continuada.
EDUCAÇÃO CONTINUADA
Vigilância epidemiológica ativa, sistemática e contínua das infecções, buscando ações oportunas de prevenção e controle;
VIGILÂNCIA
Racionalizar o uso de antimicrobianos e outros medicamentos que possam favorecer o desenvolvimento de infecções hospitalares;
RACIONALIZAÇAÕ
Monitorar e controlar procedimentos invasivos
MONITORIZAÇÃO
CONTROLE DE INFECÇÕES
Segundo relatório recente da Organização Mundial da Saúde, mais de 50% dos antibióticos são utilizados inadequadamente em muitos países. Nesse sentido, um dos grandes dilemas é definir quais antimicrobianos devemser submetidos a maiores restrições de uso nas instituições.
Com foco na melhoria contínua dos serviços prestados, o SCIH busca sempre aumentar a adesão dos profissionais de saúde às recomendações e normatizações relacionadas à prevenção e o controle das infecções hospitalares. 
Entre as principais medidas para prevenir e controlar as IRAS está uma atitude simples e eficaz, a correta higienização das mãos.
HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS
A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda que a higienização das mãos seja realizada por todos os profissionais de saúde, e também pelos familiares/acompanhantes. De acordo com a OMS são 5 os momentos em que é preciso ficar atento e realizar a higienização das mãos.
https://www.youtube.com/watch?v=Bk0qLPV7sps&t=2s
INDICAÇÃO DO USO DE EPI´S
Na possibilidade de contato com sangue, secreções e excreções; contato com mucosas ou áreas de pele não íntegra (ferimentos, úlceras, feridas cirúrgicas, outros).
LUVAS
Durante os procedimentos em que haja possibilidade de respingo de sangue e/ou outros fluidos corpóreos nos olhos do profissional de saúde. 
GORROS E ÓCULOS DE PROTEÇÃO
INDICAÇÃO DO USO DE EPI´S
Durante procedimentos em que haja a possibilidade de respingos de sangue ou fluidos orgânicos nas mucosas da boca e nariz.
MÁSCARAS
 Durante os procedimentos com possibilidade de contato com material biológico, inclusive superfícies contaminadas.
CAPOTES/AVENTAIS E JALECOS
PRECAUÇÕES
Precauções são medidas adotadas a fim de evitar a propagação de doenças transmissíveis, evitando assim, a transmissão de micro-organismos dos pacientes infectados para outros pacientes, visitantes ou mesmo para os profissionais de saúde.
Atualmente existem dois tipos de Precauções. 
este tipo de precaução deve ser aplicado no atendimento de todos os pacientes, independente do seu estado de saúde.
PRECAUÇÕES PADRÃO
além das Precauções Padrão, estas precauções devem ser adotadas quando a doença possui algum modo de transmissão específico ou precauções baseadas na transmissão.
PRECAUÇÕES ESPECÍFICAS
Os profissionais da área de saúde as seguem ao assistir todos os pacientes, independentemente do diagnóstico de uma infecção.
O profissional de saúde deve adotar o uso de alguns equipamentos de proteção, como luvas descartáveis, avental, máscara e óculos de segurança ao realizar qualquer procedimento nos quais exista o risco potencial de contaminação com fluidos corporais (sangue, secreção, excreção). 
PRECAUÇÕES PADRÃO
PRECAUÇÃO PADRÃO
Esse sistema preventivo combina métodos anteriormente conhecidos como precauções universais e isolamento de substâncias corporais.
Seu uso reduz o potencial de transmissão de elementos patógenos pelo sangue e por substâncias úmidas do organismo (fezes, urina, catarro, saliva, drenagem de feridas e outros fluidos corporais). 
PRECAUÇÕES PADRÃO
Essas precauções são observadas sempre que houver risco de contato com:
Sangue
Todos os fluidos do organismo, exceto suor, mesmo que eles visivelmente contenham ou não sangue
Pele não íntegra
Mucosas 
PRECAUÇÕES PADRÃO
Lavar as mãos antes e após o contato com mucosas e soluções de continuidade além de contato com secreções, excreções e outras drenagens corporais;
Uso de equipamento de proteção individual (EPI);
Cuidados Específicos recomendados para a manipulação e o descarte dos materiais perfuro-cortantes contaminados por material orgânico.
Descarte adequado do lixo.
PRECAUÇÃO BASEADA NA TRANSMISSÃO
A equipe de saúde baseia sua decisão de utilizar uma das precauções, ou a combinação de mais de uma delas, observando o mecanismo de transmissão do microorganismo patógeno.
São necessárias por períodos variados de tempo, dependendo da natureza dos microorganismos infecciosos.
Podem ser interrompidas pela equipe quando as culturas forem negativas, quando uma ferida deixar de drenar ou logo após o início de uma terapia eficaz.
Se a transmissão da doença ocorrer através do
contato, devemos utilizar avental e luvas descartáveis para tocar no paciente ou em objetos que pertençam a ele.
Se a transmissão for por via respiratória, por
meio de gotículas, como tosse, espirro ou fala
devemos adotar o uso de uma máscara simples. 
Caso a transmissão seja por via respiratória,
por aerossóis (minúsculas partículas que permanecem suspensas no ar), devemos utilizar uma máscara com filtro especial. 
PRECUAÇÃO ESPECÍFICA
PRECAUÇÕES PARA CONTATO
Contato direto: pessoa – pessoa
Contato indireto: objetos e superfícies contaminadas
Transferência física de microrganismos para um hospedeiro suscetível
PRECAUÇÕES POR GOTÍCULAS
Gotículas de tamanho considerado grande (maior que 5 micras) são eliminadas durante a fala, respiração, tosse, e procedimentos como aspiração. 
Atingem até um metro de distância, e rapidamente se depositam no chão, cessando a transmissão. Portanto, a transmissão não ocorre em distâncias maiores, nem por períodos prolongados. 
Exemplos de doenças transmitidas por gotículas: Doença Meningocócica, caxumba, Rubéola e difteria.
A transmissão por gotículas ocorre através do contato próximo com o paciente. 
PRECUAÇÕES POR AEROSSÓIS
A transmissão por aerossóis é diferente da transmissão por gotículas. 
Algumas partículas eliminadas durante a respiração, fala ou tosse se ressecam e ficam suspensas no ar, podendo permanecer durante horas e atingir ambientes diferentes, inclusive quartos adjacentes (são carreados por corrente de ar). 
Poucos micro-organismos são capazes de sobreviver nestas partículas, podendo ser citados como exemplo: M.tuberculosis, Vírus do Sarampo, Varicela-Zoster e H1N1. 
PRECAUÇÃO REVERSA
Indicado para pacientes que apresentam patologias que causam Imunodepressão ou Imunossupressão, com o objetivo de proteger o paciente de micro-organismos oportunistas.
 
Ex: Pacientes Transplantados, em uso de quimioterapia ou radioterapia, em uso de dosagens elevadas de corticosteroides, Portadores de SIDA, doenças autoimunes em crise.
USO DOS EPIS: ORIENTAÇÕES PARA RETIRADA
A indicação é que a retirada dos EPIs sigam a seguinte ordem:
Luvas
Avental ou capote
Gorro ou touca
Óculos ou protetor facial
Máscara cirúrgica ou N95
IMPORTANTE: Exceto pela máscara, remova o EPI ainda no quarto, próximo à saída, ou na antessala. Remova a máscara somente após deixar o quarto do paciente e fechar a porta.
LUVAS DE SEGURANÇA
Com as duas mãos enluvadas, segure a parte externa de uma luva na parte superior do pulso. 
Retire esta primeira luva, afastando-se do corpo e do pulso até as pontas dos dedos, virando a luva de dentro para fora.
Segure a luva que você acabou de remover em sua mão enluvada.
4. Com a mão sem luva, retire a segunda luva inserindo os dedos dentro da luva na parte superior do pulso.
5. Vire a segunda luva do avesso enquanto a inclina para longe do
corpo, deixando a primeira luva dentro da segunda.
6. Descarte as luvas na lixeira branca. Não reutilize as luvas.
7. Lave as mãos com água e sabão ou higienize com solução
alcoólica a 70%.
Durante a retirada das luvas evite tocar o lado externo, pois elas estarão contaminadas.
LEMBRE-SE
AVENTAL OU CAPOTE
Durante a retirada do avental ou capote, evite tocar o lado externo, pois estará contaminado.
Abra as tiras e solte as amarras.
Empurre pelo pescoço e pelos ombros, tocando apenas a parte interna do avental/capote.
Retire o avental/capote pelo avesso.
Dobre ou enrole emuma trouxa e descarte em recipiente apropriado.
Lave as mãos com água e sabão ou higienize com solução alcoólica a 70%.
MAS EM QUAL LIXO DESCARTAR
 
RESÍDUOS POTENCIALMENTE INFECTANTES
OBRIGADA!!!!!

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