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Roteiros Química Geral ORIENTAÇÕES GERAIS SOBRE AS AULAS PRÁTICAS/RELATÓRIO E ATIVIDADES OBRIGATÓRIAS � Leia atentamente todos os roteiros. � As normas para entrada nos laboratórios devem ser respeitadas, caso contrário o aluno não poderá participar das aulas (leia as orientações para aulas práticas da disciplina, disponíveis no AVA). � Para elaboração do relatório, leia com atenção o manual de orientações de aulas práticas disponível no AVA. � O relatório deve ser elaborado segundo as normas da ABNT. � O prazo para postagem do relatório é de 7 dias a contar da última aula prática da disciplina, sendo realizada uma única postagem. � Observar se o arquivo do relatório foi corretamente anexado, se não está corrompido, em branco, se está disponível e se corresponde à disciplina correta. Relatórios com tais erros/falhas não serão considerados para a correção e será atribuída nota zero. � Do relatório fazem parte as atividades obrigatórias, que só poderão ser anexadas vistadas pelo(a) professor(a) responsável pela(s) aula(s) prática(s). � O(a) aluno(a) deve imprimir as folhas com as questões, responder no campo destinado e entregar ao docente para vistar durante a aula prática. � O(a) professor(a) responsável pela prática deve vistar preferencialmente as atividades sempre após o final do período de aula correspondente. � O(a) professor(a) não assinará folhas em branco sob nenhuma circunstância. � Folhas com assinaturas do docente rasuradas não serão aceitas. � Relatórios que não contarem com as atividades obrigatórias não serão validados. � O(a) aluno(a) deve anexar somente as atividades referentes às aulas práticas de que participou, da mesma forma que deve descrever no relatório somente os procedimentos de que participou. � O número de atividades obrigatórias varia de acordo com a carga horária de cada disciplina prática. � Serão confrontados o relatório e questões entregues com a frequência registrada em sistema. Por esse motivo, não deixar de registrar frequência no polo. A nota é proporcional à frequência registrada em sistema. � O relatório deve ser confeccionado na seguinte ordem: 1 capa; 2 atividades obrigatórias; 3 resultados e discussão; 4 referências. � Estão descritas na tabela abaixo as orientações para confecção de cada uma das etapas necessárias ao relatório. � Para maiores informações/orientações consulte (AVA > disciplina > manual de orientações para a prática). ITEM CRITÉRIOS PONTUAÇÃO ATIVIDADES OBRIGATÓRIAS � Respostas devem estar a caneta; � Não apresentar rasuras; � Vistadas pelo(a) docente; � Anexar somente as atividades obrigatórias referentes aos roteiros de prática que realizou. 4,0 RESULTADOS E DISCUSSÃO � Descrever os resultados por roteiro realizado, relacio- nando os achados à teoria e referenciando-os; � Anexar, desenhos, fotos, diagramas, esquemas, tabelas, dentre outros recursos que melhor ilustrem e descrevam os resultados. 5,0 ELEMENTOS PRÉ- TEXTUAIS (CAPA) E PÓS-TEXTUAIS (REFERÊNCIAS) � Apresentar capa conforme modelo disponibilizado, contendo nome, RA, polo de matrícula, polo de prática, data das aulas e nome do(a) docente e disciplina; � Apresentar em ordem alfabética as referências utiliza- das seguindo normas da ABNT. 1,0 REGRAS BÁSICAS DE SEGURANÇA NO LABORATÓRIO 1. Durante a aula prática, mantenha sempre atenção ao roteiro, tendo-o sempre próximo a você. Pode ser efetuada marcação com caneta sob cada item realizado do experimento, de forma que você não se perca durante a execução. 2. Leia sempre o roteiro antes de iniciar a prática e mesmo antes das explicações do professor. 3. Observe a localização do material e os equipamentos de emergência (chuveiro, lava- olhos etc.). 4. Não abra qualquer recipiente antes de reconhecer seu conteúdo pelo rótulo. 5. Não pipete líquidos diretamente com a boca; use pipetas adequadas. 6. Não tente identificar um produto químico pelo odor e nem pelo sabor. 7. Não deixe de utilizar os equipamentos de proteção. 8. Não adicione água aos ácidos, mas sim os ácidos à água. 9. Não trabalhe de sandálias, chinelos ou sapatos abertos e de salto no laboratório. 10. Sempre identifique o conteúdo presente nos frascos ou nos tubos utilizados no experimento com caneta para vidros. Isso facilita seu descarte adequado por parte dos responsáveis pelo laboratório. 11. Mantenha os solventes em recipientes adequados e devidamente tampados, bem como materiais inflamáveis longe de fontes de calor (bico de Bunsen). 12. Utilize a capela sempre que manipular reagentes ou solventes que liberem vapores. 13. Conheça as propriedades tóxicas das substâncias químicas antes de empregá-las pela primeira vez no laboratório. Caso tenha dúvidas, consulte o professor ou o técnico a respeito. 14. Se tiver cabelos longos, leve-os presos ao realizar qualquer experiência no laboratório; não se alimente e nem ingira líquidos nos laboratórios. IDENTIFICAÇÃO DAS PRINCIPAIS VIDRARIAS E MATERIAIS DE PORCELANA DE USO LABORATORIAL 1. Tubo de Ensaio: tubo de vidro usado para efetuar reações com pequenas quantidades de reagentes. Pode ser aquecido diretamente na chama do bico de Bunsen desde que sendo segurado com auxílio de uma pinça ou garra de madeira. 2. Copo de béquer: recipiente de vidro usado para reações, dissolução de substâncias, aquecimentos de líquidos etc. Pode ser submetido a aquecimento indireto usando um tripé metálico e sobre proteção da tela de amianto. 3. Erlenmeyer: recipiente de vidro usado para dissolução de substâncias (especialmente os voláteis), reações e aquecimento de líquidos. 4. Pipeta: vidrarias utilizadas para transferências precisas de volumes de líquidos. Existem dois tipos de pipetas: � As pipetas graduadas (mais finas) permitem medir volumes variáveis de líquidos. � As pipetas volumétricas (com bulbos) não são graduadas e só permitem medir um volume único de líquido. 5. Bastão de vidro: o bastão de vidro é utilizado para agitar substâncias facilitando a homogeneização. Auxilia também na transferência de um líquido de um recipiente para outro. 6. Espátula: material de metal, porcelana ou plástico utilizado para coleta de reagentes para pesagens ou manipulação. 7. Proveta: vidrarias empregadas em medições aproximadas de volumes de líquidos. A capacidade pode variar de 5 mL a 2.000 mL. 8. Bureta: consiste de um tubo cilíndrico graduado e apresenta na parte inferior uma torneira de vidro controladora da vazão. Permite a adição controlada de um volume de líquido. Empregada em análises volumétricas. 9. Balão volumétrico: possui um traço de aferição no gargalo que é longo e é usado no preparo de soluções que precisam ter concentrações definidas e precisas. 10. Vidro de relógio: permite a pesagem de reagentes ou é utilizado para cristalizar substâncias. Também, pode ser usado para cobrir o copo de béquer em evaporações. 11. Suporte universal: haste de ferro que permite sustentar vários outros utensílios como argolas, garras e mufas. 12. Funil de separação ou decantação: recipiente de vidro em forma de pera, que possui uma torneira. É utilizado para separar líquidos imiscíveis. Deixa-se decantar a mistura; a seguir, abre-se a torneira deixando escoar a fase mais densa. 13. Balões de fundo chato e redondo: para procedimentos envolvendo reações de síntese química ou destilação de solventes. Bico de Bunsen: dispositivo utilizado no aquecimento de soluções em laboratórios. 14. Cápsula de porcelana: usada em evaporações, dissoluções a quente, calcinação e secagem. 15. Cadinho de porcelana: usado para o aquecimento a seco (calcinação), na eliminação de substâncias orgânicas, secagem e fusões, no bico de Bunsen ou mufa. 16. Triângulo de porcelana: usado para sustentar cadinhos de porcelana em aquecimentos diretamente no bico de Bunsen durante uma calcinação. Fica sobre a argola ou tripé. 17. Forno de mufla: estufacom interior em tijolos de cerâmica que permite calcinar materiais. Cápsulas e cadinhos devem ser manipulados com auxílio de pinça metálica. 18. Banho de aquecimento: é um equipamento que permite aquecer substâncias de forma indireta (banho contendo água ou óleo mineral), ou seja, utilizado em casos em que o material não possa ser exposto a fogo direto. 19. Manta de aquecimento e chapa de aquecimento. Instituto de Ciências da Saúde Disciplina: Química Geral Título da Aula: Uso de vidrarias, micropipetas, pesagem e preparo de soluções AULA 1 ROTEIRO 1 MATERIAIS QUANTIDADE (Bancada) Tubo de ensaio 1 Béquer 100 mL 1 Erlenmeyer 100 mL 3 Pipeta Pasteur 1 Bastão de vidro 1 Espátula (metálica e plástico) 1 de cada Proveta (vidro e plástico) 1 de cada Bureta 50 mL 1 Suporte, mufa, garra e argola 1 de cada Balão volumétrico 1 Balão (fundo chato e redondo) 1 de cada Vidro de relógio 1 Funil de separação 1 Cápsula e cadinho 1 de cada Almofariz 1 Tripé, tela e triângulo de porcelana 1 de cada Pissete com água destilada 1 Pera 2 Pipeta volumétrica 10 mL 1 Pipeta graduada 20 mL 1 Ponteiras --- Frasco para descarte de ponteiras 1 EQUIPAMENTOS QUANTIDADE Mufla --- Bico de Bunsen --- Banho de aquecimento --- Manta de aquecimento / Chapa de aquecimento --- Termômetro 1 Micropipeta 1000 μL 1 Micropipeta 100-200 μL 1 OBJETIVO Permitir ao aluno conhecer e manipular as principais vidrarias e equipamentos presentes na rotina de um laboratório químico. Parte 1: Uso de pipetas de vidro (volumétrica) i. Transfira a solução de alaranjado de metila contida no frasco para um béquer de capacidade adequada (50 mL). ii. Encaixe o protopipetador (“pera”) em uma pipeta volumétrica de 10 mL. iii. Mergulhe a ponta da pipeta na solução e succione até a marca de aferição da pipeta. iv. Mantenha atenção quanto à posição do menisco. v. Transfira o volume coletado na pipeta volumétrica para um novo béquer. vi. Observe e anote a precisão: _____________________ Parte 2: Uso de pipetas de vidro (graduada) i. Encaixe o protopipetador (“pera”) em uma pipeta graduada de 20 mL. ii. Mergulhe a ponta da pipeta na solução e succione até a marca de aferição correspondente ao “0” (zero). iii. Mantenha atenção quanto à posição do menisco. iv. Transfira o volume coletado na pipeta volumétrica para um béquer. v. Repita o procedimento de sucção da água. Descarte o volume correspondente a 10 mL. vi. Repita o procedimento de sucção da água. Descarte o volume correspondente a 30 mL (20 mL + 10 mL). vii. Observe e anote a precisão: _______________________ Parte 3: Uso de buretas i. Prenda a bureta de 50 mL em um suporte universal através de garras metálicas. ii. Feche a válvula da bureta. iii. Com auxílio de um béquer, transfira a solução de alaranjado de metila para a bureta até acima da marca correspondente a zero. iv. Mantenha atenção quanto à posição do menisco. Escoe o líquido de forma a ajustar o menisco adequadamente. Não deverão existir bolhas de ar no interior da vidraria. v. Transfira o volume correspondente a 26 mL para um béquer posicionado na base da bureta. Mantenha atenção ao menisco. vi. Transfira, em seguida, 64,7 mL para um béquer posicionado na base da bureta. Mantenha atenção ao menisco. Obedeça às orientações do professor. vii. Observe e anote a precisão: _______________________ Parte 4: Manipulação correta de micropipetas automáticas As micropipetas automáticas são instrumentos empregados na coleta de volumes precisos através de seu sistema pneumático. Suponha que em um procedimento em laboratório seja necessário coletar 800 μL (800 microlitros) de solução. Para um volume tão reduzido de líquido passa a ser interessante o uso de micropipetas e sua utilização deve seguir o seguinte procedimento: i. Adicione solução de alaranjado de metila a um béquer. ii. Encaixe a ponteira correspondente à micropipeta de 1000 μL (1,0 mL) através de movimentos de rotação suaves. iii. Ajuste o volume a ser coletado na micropipeta (atenção à orientação do professor neste momento). Gire, vagarosamente, até obter o volume desejado (800 μL) buscando uma rotação sempre no sentido horário. iv. Enquanto aspirar ao líquido, mantenha a ponteira a uma profundidade constante abaixo da superfície do líquido. v. Siga o procedimento esquematizado abaixo para sucção e descarte do líquido (escoar o líquido coletado com a micropipeta automática em tubo de ensaio). Fonte: http://www.ufscar.br/dq-gaia/images_2007/micropipetas.pdf vi. Repita o procedimento para a coleta dos seguintes volumes: 450 μL e 1500 μL (serão necessárias duas pipetagens: 1000 + 500). Escoe os volumes coletados em outros dois diferentes tubos de ensaio. vii. Anote a precisão da micropipeta de 1000 μL: ____________________________ viii. Observe as demais micropipetas em sua bancada e escolha a mais adequada para a coleta de 80 μL: micropipeta de _________________________ ix. Observe as demais micropipetas em sua bancada e escolha a mais adequada para a coleta de 20 μL: micropipeta de _________________________ Parte 5: Preparo de solução fisiológica i. Ajuste a balança seguindo as orientações do professor. ii. Efetue a dobradura de papel manteiga para a pesagem. iii. Pese exatamente 0,9 g de NaCl. iv. Transfira, quantitativamente, a massa de NaCl pesada para um béquer de 100 mL. v. Com auxílio de uma proveta, colete 50 mL de água destilada e transfira para o béquer. vi. Com auxílio de um bastão de vidro, dissolva os cristais com água destilada. vii. Após dissolução completa, transfira o conteúdo do béquer para um balão volumétrico de 100 mL. viii. Complete o volume do balão volumétrico obedecendo a marca de aferição e evitando cometer erro de paralaxe referente à leitura do menisco (obedeça às orientações do professor). ix. Transfira o conteúdo do balão para um frasco, devidamente identificado. x. Efetue o cálculo da concentração em g.L-1 e em título (%) para a solução recém-preparada. Instituto de Ciências da Saúde Disciplina: Química Geral Título da Aula: Identificação de cátions – Teste de Chama AULA 2 ROTEIRO 1 1. OBJETIVO Observar os espectros de emissão de alguns cátions metálicos e as diferentes zonas de aquecimento de um bico de Bunsen. MATERIAIS QUANTIDADE Cloreto de sódio (NaCl) (colocar os sais em vidro de relógio) 1 g por grupo Cloreto de potássio (KCl) 1 g por grupo Cloreto de bário (BaCl2) 1 g por grupo Cloreto de estrôncio ( SrCl2) 1 g por grupo Sulfato de cobre (II) (CuSO4) 1 g por grupo Cloreto de cálcio (CaCl2) 1 g por grupo Ácido clorídrico concentrado HCl (tubo com rolha) 1 por grupo EQUIPAMENTOS Bico de Bunsen e fósforo 1 Pinça de Ni/Cu 1 Dois vidros de cobalto 1 Alça de platina 2 2. PROCEDIMENTO 1. Colocar uma pequena porção de cada um dos sais em um vidro de relógio, devidamente identificado (o técnico pode deixar pronto e identificado). 2. Aquecer a argola metálica do fio no cone superior da chama do bico de Bunsen. Se apresentar coloração é porque a argola está suja. Se assim for, mergulhar na solução de HCl concentrado, e levar de novo à chama. Havendo necessidade, repetir este procedimento até não haver coloração. 3. Mergulhar a argola na amostra, “agarrando” assim a substância que adere à argola. 4. Levar a argola à chama, observar e registrar a cor. 5. Comparar as cores das chamas obtidas com as da tabela de referência. 6. Colocar em um vidro de relógio uma pequena porção da mistura de cloreto de sódio e de cloreto de potássio (observar a chama com e sem o vidro de cobalto duplo). 7. Observar a coloração da chama e registrar. METAL COR OBSERVADA Comprimento de onda (em nm) Na+ 589 K+ 420 Ba+2 624 Ca+2 616 Sr+2 707 Cu+2 530 Cor Intervalo de comprimentos de onda correspondente (em nm) vermelha 780 – 622 laranja 622 – 597 amarela 597 – 577 verde 577 –492 azul 492 – 455 violeta 455 – 380 Para o estudo do bico de Bunsen, com o anel de ar parcialmente fechado distinguimos três zonas da chama: i. zona externa: violeta pálida, quase invisível, onde os gases expostos ao ar sofrem combustão completa, resultando em CO2 e H2O. Esta é a zona oxidante e pode atingir a temperatura de 1540°C. ii. zona intermediária: luminosa, caracterizada pela combustão incompleta do gás, devido à deficiência de O2. O carbono forma CO que se decompõe pelo calor, resultando em pequenas partículas de carbono, que incandescentes dão luminosidade à chama. Esta zona é chamada de zona redutora e produz temperaturas de 1560°C. iii. zona interna: limitada por uma “casca” azulada, contendo os gases que ainda não sofreram combustão (pode atingir temperaturas entre 300 e 500°C). Dependendo do ponto da chama, a temperatura de um bico de Bunsen pode atingir até 1560°C. Abrindo-se completamente o anel de ar tem-se a entrada de suficiente quantidade de O2, ocorrendo na região intermediária a combustão mais acentuada dos gases formando, além do CO, uma quantidade maior de CO2 e H2O, tornando assim a chama quase invisível. Instituto de Ciências da Saúde Disciplina: Química Geral Título da Aula: Miscibilidade e polaridade de substâncias – Extração de substâncias químicas AULA 2 ROTEIRO 2 MATERIAIS QUANTIDADE (BANCADA) Pipeta graduada de 10 mL 2 Pipeta graduada de 5 mL 5 Etanol 10 mL Butanol 10 mL Hexano 10 mL Ácido acético 10 mL Ácido oleico 10 mL Pissete com água destilada 1 frasco Solução “tintura de Iodo” 40 mL Tubo de ensaio 8 Funil de separação 1 Argola e suporte 1 Proveta 50 mL 2 Erlenmeyer 1 OBJETIVO Estudar a diferença de solubilidade de um soluto sobre diferentes solventes. Relacionar a polaridade das moléculas com a solubilidade e propriedades físico-químicas das substâncias (ponto de fusão e ponto de ebulição). Aplicar o conceito de solubilidade e polaridade na extração de substâncias em laboratório. PROCEDIMENTO Parte 1: Miscibilidade de substâncias químicas a. Enumere seis tubos de ensaio (1 a 6). b. Coloque o equipamento de proteção individual (luva, máscara e óculos). c. Adicione os reagentes de cada tubo de ensaio conforme indicado na tabela a seguir: sugestão de começar adicionando água aos tubos 1, 2 e 3 e hexano aos tubos 4 e 5. Em seguida, adicione o segundo reagente a cada tubo conforme indicado na tabela abaixo. d. Completar a coluna de miscibilidade indicando se as duas substâncias presentes no tubo podem ser consideradas miscíveis, parcialmente miscíveis ou imiscíveis. Tubo Primeiro reagente Segundo reagente Miscibilidade 1 4 mL Água 2 mL Etanol 2 4 mL Água 2 mL Hexano 3 4 mL Água 2 mL de Ácido oleico* 4 4 mL Hexano 2 mL de Etanol 5 4 mL Hexano 2 mL Butanol 6 4 mL Hexano 2 mL de Ácido oleico * Manter em temperatura acima de 20°C Parte 2 - Extração de iodo presente em uma solução de tintura de iodo a. Monte a aparelhagem de extração conforme orientação do professor. b. Meça, em proveta, 15 mL da solução de tintura e transfira para um funil de separação. c. Meça, em proveta, 15 mL de hexano (será o extrator) e adicione ao funil de separação. d. Feche a válvula do funil de separação e coloque a rolha na parte superior do funil. e. Segure a vidraria conforme orientação do professor e submeta a mistura à agitação (movimento de rotação do balão em ângulos de 45°). f. Incline a parte inferior do funil para cima e abra lentamente a torneira, para deixar os gases que possam ter sido formados durante a agitação. g. Volte com o funil para a argola e o mantenha em posição vertical para que as fases aquosa e orgânica se separem completamente. h. Posicione um Erlenmeyer abaixo do funil de separação e proceda à retirada da fase inferior (mais densa). Para que ocorra o escoamento é necessário remover a rolha do funil. PREPARO DE 100 mL DE TINTURA DE IODO (preparo pelo técnico do laboratório): a. Pese, em separado, 1,0 g de Iodo e 2,0 g de iodeto de potássio. b. Transfira os dois componentes para um almofariz e proceda a uma homogeneização. c. Transfira para um béquer e adicione água destilada (cerca de 50mL). d. Transfira para um balão de 100 mL e complete o volume com água destilada obser- vando a marca de aferição e o menisco. Instituto de Ciências da Saúde Disciplina: Química Geral Título da Aula: Reações de diferenciação de ácidos e bases AULA 3 ROTEIRO 1 MATERIAIS QUANTIDADE POR BANCADA Tubo de ensaio 12 Ácido acético 0,1M (marcar como X ou Y na bancada) 30 mL Hidróxido de sódio 0,1M (marcar como X ou Y na bancada) 30 mL Carbonato de cálcio 2g Magnésio (pó) 2g Fenolftaleína Frasco conta gotas 5 mL Alaranjado de metila Frasco conta gotas 5 mL Azul de bromotimol Frasco conta gotas 5 mL Tornassol azul e rosa 2 fitas Pissete com água destilada 1 Espátula 2 OBJETIVO Identificar ácidos e bases a partir de suas propriedades funcionais principais. Identificar e equacionar as principais reações químicas envolvendo óxidos ácidos e óxidos básicos. PROCEDIMENTO Parte 1: Reações de identificação de ácidos e bases a. Enumere 10 tubos de ensaio (1 a 10). b. Pipete 3 mL da solução desconhecida X nos tubos 1 ao 5. c. Pipete 3 mL da solução desconhecida Y nos tubos 6 ao 10. d. Tubos 1 e 6: Adicione uma ponta de espátula de pó de magnésio. Anote o que foi observado na tabela. e. Tubos 2 e 7: Adicione 3 gotas de fenolftaleína. Anote o que foi observado na tabela. f. Tubos 3 e 8: Adicione 3 gotas de alaranjado de metila. Anote o que foi observado na tabela. g. Tubos 4 e 9: Adicione 3 gotas de azul de bromotimol. Anote o que foi observado na tabela. h. Tubos 5 e 10: Mergulhe uma fita de papel de tornassol rosa (ou azul). Anote o que foi observado na tabela. i. Analise os resultados e defina qual o ácido e qual a base entre as duas substâncias desconhecidas. Análise Substância X Substância Y Mg (s) Fenolftaleína Alaranjado de metila Azul de bromotimol Tornassol azul Resultado (ácido ou base) Propriedades funcionais dos ácidos � Mantêm incolor uma solução de fenolftaleína; � Descoram uma solução básica corada por fenolftaleína; � Colorem de vermelho uma solução de alaranjado de metila; � Tornam amarelo o azul de bromotimol; � Tornam vermelho o papel de tornassol azul; � Não alteram a cor do papel de tornassol vermelho; � Ao reagirem com bases, sempre se formam sal e água. Propriedades funcionais das bases � Colorem uma solução de fenolftaleína; � Mantêm alaranjada uma solução de alaranjado de metila; � Mantêm azul o azul de bromotimol; � Mantêm azul o papel de tornassol azul; � Ao reagirem com ácidos, sempre há a formação de sal e água. Instituto de Ciências da Saúde Disciplina: Química Geral Título da Aula: Determinação do pH: fita indicadora, uso e calibração de pHmetro AULA 3 ROTEIRO 2 MATERIAIS QUANTIDADE POR BANCADA Pissete com água destilada 1 Espátula 2 pHmetro (com padrões 4,0 e 7,0) 1 a cada 2 ou 3 bancadas Béquer – 20 ou 50 mL 6 Ácido acético 0,1M 20 mL Hidróxido de sódio 0,1M 20 mL Ácido acético 0,01M 20 mL Hidróxido de sódio 0,01M 20 mL Cloreto de sódio 0,1 M 20 mL Acetato de sódio 0,1 M 20 mL Proveta ou pipeta de 10mL 6 Fita indicadora (Merck®) 6 tiras Parte 1: Determinação do pH com auxílio de fita indicadora (Merck®) 1. Transfira para quatro béqueres diferentes as seguintes soluções: i. 10 mL de solução de ácido acético (H3CCOOH) 0,1M. ii. 10 mL de solução de hidróxido de sódio (NaOH) 0,1M. iii. 10 mL de solução de cloreto de sódio (NaCl) 0,1M. iv. 10 mL de solução de acetato de sódio (H3CCOONa) 0,1M. 2. Coloque uma fita indicadora em cada frasco e espere alguns segundos para estabilização do gradiente de cor. Analise por meio da tabela de valores de pH qual o valor para cada solução. 3. Complete a tabela com o valor de pH observado pelo grupo. Parte 2: Determinação do pHcom auxílio de pHmetro. 1. Conforme orientação do professor, efetue a calibração do pHmetro utilizando os padrões (4,0 e 7,0). 2. Efetue a determinação do pH por meio da inserção do bulbo do eletrodo no líquido, evitando encostar no fundo do béquer e seguindo orientação do professor. 3. Anote os valores de pH e discuta com o grupo a variação de valores de acordo com a concentração e característica química das substâncias (ácido, base e sal). Compare o valor obtido na fita indicadora com o lido no aparelho (pHmetro). Solução Fita pHmetro Ácido acético Hidróxido de sódio Cloreto de sódio Acetato de sódio Instituto de Ciências da Saúde Disciplina: Química Geral Título da Aula: Identificação de funções orgânicas: diferenciação de aldeídos e cetonas (reativo de Tollens) – Identificação de ligações peptídicas AULA 4 ROTEIRO 1 MATERIAIS QUANTIDADE POR BANCADA Pissete com água destilada 1 Nitrato de prata 0,10 M 50 mL Hidróxido de potássio 0,8 M 50 mL Glicose 0,25 M 10 mL Propanona 10 mL Amônia concentrada (15 M) Frasco com conta-gotas (20 mL) Sulfato de cobre pentahidratado (CuSO4 . 5H2O) 0,5 g Tartarato de sódio e potássio (KNaC4H4O6 . 4H2O) 1,0 g Hidróxido de sódio 10% (NaOH) 50 mL Iodeto de potássio (KI) 0,5 g Solução de ovoalbumina 2% 10 mL Solução de glicina 1% 10 mL Solução de cistina 1% 10 mL Balão (fundo chato) 2 Pipeta graduada de 10 mL 6 Proveta de 50 mL 4 Béquer de 250 mL 1 Béquer de 100 mL 1 Balão volumétrico 100 mL 1 Tubo de ensaio 4 Parte I: Identificação de aldeídos e cetonas pela reação de Tollens Procedimento experimental a) Adicionar 30 mL de nitrato de prata em um béquer de 250 mL. Adicionar gota a gota a amônia concentrada, até o precipitado marrom desaparecer. b) Adicionar 15 mL da solução de hidróxido de potássio. Se o precipitado marrom reaparecer, adicionar mais um pouco de amônia, gota a gota, até ele se dissolver. c) Em um balão de fundo chato de 125 mL colocar 3 mL da solução de glicose. Depois, adicionar o conteúdo do béquer no balão. Tampar o balão e agitar até que o líquido tenha contato com toda a superfície do balão. Continuar a agitar até que o balão tenha um revestimento de espelho de prata (aproximadamente depois de 5 minutos). d) Descartar a solução do balão e lavá-lo com água. e) Repetir o procedimento para a solução de propanona e verificar se ocorreu a formação do espelho de prata. Parte II: Identificação de ligações peptídicas através do reagente de biureto A) Preparo das soluções a) Cada grupo deve preparar o seu próprio reagente de biureto (quantidade para um balão de 100mL): Dissolva 0,15g de sulfato de cobre (CuSO4 . 5H2O) e 0,60g de tartarato duplo de sódio e potássio (KNaC4H4O6 . 4H2O) em 50 mL de água destilada contida em um béquer de 100mL. Adicione, sob agitação constante, 30 mL de solução de NaOH 10%. Adicione 0,1g de iodeto de potássio (KI). Transfira o conteúdo do béquer em um balão volumétrico de 100 mL e complete o volume com água destilada. b) Solução de ovoalbumina 2% - solução de glicina 0,1% - solução de cistina 1% - água destilada B) Procedimento experimental a) Numerar os tubos de ensaio e preparar a seguinte bateria: (1) 2 mL da solução de ovoalbumina 2% (2) 2 mL da solução de glicina 0,1% (3) 2 mL da solução de cistina 1% (4) 2 mL de água destilada; b) A cada tubo de ensaio adicione, gota a gota, o reagente de biureto; c) Agite os tubos; d) Observe e anote os resultados. Nome: RA: Data: / / ATIVIDADE OBRIGATÓRIA 1 01 – No laboratório você foi apresentado a uma série de equipamentos e vidrarias. A figura abaixo mostra algumas delas. Apresente a nomenclatura das vidrarias: 1:_______________________________ 2:_______________________________ 3:_______________________________ 4:_______________________________ 02 – Caso você tenha que preparar uma solução de 450 mL de sulfato de sódio, qual deverá ser a massa pesada na balança para alcançar uma concentração em título de 2,5%? Dado: Visto do docente: ____________________________________ Nome: RA: Data: / / ATIVIDADE OBRIGATÓRIA 2 01 – Ao observarmos a distribuição eletrônica e a consequente valência do potássio (19K) é possível definir o período e o grupo ao qual este metal pertence. Demonstre como efetuar essa determinação: 02 – Discuta a relação entre a miscibilidade entre as substâncias presentes em cada tubo e a polaridade ou apolaridade presente nas duas substâncias adicionadas: Tubo 1: H2O CH3-CH2-OH Tubo 2: H2O CH3-CH2-CH2-CH2-CH2-CH3 Tubo 3: H2O Tubo 4: CH3-CH2-CH2-CH2-CH2-CH3 CH3-CH2-OH Tubo 5: CH3-CH2-CH2-CH2-CH2-CH3 CH3-CH2-CH2-CH2-OH Visto do docente: Nome: RA: Data: / / ATIVIDADE OBRIGATÓRIA 3 01 – O magnésio reage com substâncias ácidas. Equacione, indicando a(s) substância(s) que será(ão) formada(s) nesta reação. 02 – Indicadores químicos são moléculas que apresentam característica halocrômica. Dê a definição de halocromismo e como esta propriedade permite a identificação do pH de uma amostra. Visto do docente: ____________________________________ Nome: RA: Data: / / ATIVIDADE OBRIGATÓRIA 4 01 – A quitina é o principal componente estrutural do exoesqueleto de invertebrados como crustáceos, insetos e aranhas, e está também presente na parede celular de fungos e algas. São tão abundantes quanto a celulose, e possuem estruturas similares. Identifique os grupos funcionais existentes na estrutura da quitina. 02 – Uma alternativa à análise com reativo de Tollens se dá pelo uso do reagente de Fehling. Um exemplo para seu uso é detectar glicose na urina, verificando-se assim uma possível diabetes. Explique o conceito e a reação química que está relacionada com esta análise. Visto do docente: ____________________________________ Nome: RA: Data: / / ATIVIDADE OBRIGATÓRIA 5 01 – Caso você tenha que preparar uma solução de 100 mL de glicose (MM = 180 g/ mol), qual deverá ser a massa pesada na balança para alcançar uma concentração molar de 0,2M? Dado: 02 – Quando átomos de iodo (53I) se ligam a átomos de carbono (6C), forma- se uma substância que, quando sólida, é cristalina e de intensa cor vermelho-púrpura,uma característica rara entre os derivados do metano. A densidade de carga negativa predominantemente em átomos de iodo torna a molécula particularmente instável. Apresente a distribuição eletrônica dos átomos de iodo e de carbono. Visto do docente: ____________________________________ Nome: RA: Data: / / ATIVIDADE OBRIGATÓRIA 6 01 – O eletrodo presente nos pHmetros é classificado como de membrana. Explique como relacionado à medição de pH a partir deste eletrodo de membrana. 02 – O pHmetro é a maneira mais precisa de determinar o pH de uma solução, sendo por isso muito utilizado em laboratórios. Este aparelho foi usado para medir o pH das substâncias a seguir, todas comuns em nosso cotidiano. Relacione o valor exato de pH para cada uma delas: a) Suco de maçã ( ) pH 11,5 b) Café ( ) pH 3,8 c) Sabão em pó ( ) pH 5,0 d) Tomate ( ) pH 4,2 Visto do docente: ____________________________________
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