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Avaliação final Língua Portuguesa

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Questão 1
Leia o texto a seguir e responda à questão do mesmo estúdio criador de Shrek, a produção Como Treinar o Seu Dragão conta a história de Hiccup, um menino desajeitado que sempre causava preocupações ao pai e situações embaraçosas para o resto do povo de sua vila. Diferentemente de seu pai, um grande viking, o garoto não tinha nenhuma vocação para guerreiro. Em determinado momento da narrativa, o Fúria da Noite – o dragão mais assustador de todos os dragões – torna-se seu melhor amigo, contrariando, assim, todas as recomendações do povoado. Se você ainda não viu esse filme, tenha certeza de que está perdendo um bela e encantadora história. Embora seja uma animação, traz uma mensagem para todas as idades. O longa apresenta uma proposta muito interessante sobre vencer preconceitos e enxergar além do senso comum.
Com base nas características apresentadas no texto, é correto afirmar que ele pertence ao gênero textual
Resposta
a.resumo, uma vez que apresenta informações detalhadas sobre o conteúdo do filme
b.resenha, já que evidencia, sem comentários ou julgamentos, os elementos principais do filme, bem como as impressões do autor da narrativa
c.texto publicitário, pois apresenta dados essenciais para a promoção do filme, como informações sobre os personagens e o foco narrativo
d.resenha, porque além de apresentar características estruturais da obra original, o texto traz ainda o posicionamento crítico do autor do fragmento
Questão 2
Leia o fragmento abaixo:
(ENEM) O bonde abre a viagem/
No banco ninguém/
Estou só, estou sem/
Depois sobe um homem/
No banco sentou/
Companheiro vou/
O bonde está cheio /
De novo porém /
Não sou mais ninguém.
ANDRADE, M. Poesias completas. Belo Horizonte: Vila Rica, 1993. 
O desenvolvimento das grandes cidades e a consequente concentração populacional nos centros urbanos geraram mudanças importantes no comportamento dos indivíduos em sociedade.
No poema de Mário de Andrade, publicado na década de 1940, a vida na metrópole aparece representada pela contraposição entre
Resposta
a.a carência e a satisfação
b.a amizade e a indiferença
c.a solidão e a multidão
d.a mobilidade e a lentidão
Questão 3
Os gráficos expõem dados estatísticos por meio de linguagem verbal e não verbal. 
No texto, o uso desse recurso
Resposta
a.exemplifica o aumento da expectativa de vida da população
b.sintetiza o crescente número de casamentos e de ocupação no mercado de trabalho
c.explica o crescimento da confiança na instituição do casamento
d.mostra que a população brasileira aumentou nos últimos cinco anos
Questão 4
(UPE) Nostalgia do futuro.
Em uma fazenda americana, nos anos 60, o garoto Frank Walker (Thomas Robinson) persegue o sonho de inventar uma engenhoca capaz de fazê-lo voar. O pai lhe dá uma bronca por perder tempo com tal sandice. Seu primeiro teste revela-se um doloroso anticlímax. Nem por isso Frank desanima. “Não vou desistir nunca”, diz. O filete de autoajuda contido na frase é uma premonição do gosto que restará na garganta do espectador ao fim de Tomorrowland (Estados Unidos, 2015).
Na produção da Disney em cartaz no país, o personagem sonhador surge, já adulto, na pele de George Clooney, para narrar os estranhos fatos que se seguiram à apresentação de sua máquina na Feira Mundial de Nova York, em 1964. Na ocasião, o garoto é humilhado pelo chefe da comissão de novas invenções do evento, Nix (Hugh Laurie). Mas a enigmática menina Athena (Raffey Cassidy) vê tudo e percebe que está diante de alguém especial. O rumo da vida de Frank muda quando ela lhe dá de presente um item prosaico – um broche com a letra T. Ao passear em um brinquedo que parece saído dos parques de diversões da Disney, ele atravessa o portal para outra dimensão: na Tomorrowland do título, os cidadãos voam em versões modernosas de seu propulsor e aerotrens cruzam os ares em meio à selva de edifícios high-tech.
Corta para o começo dos anos 2000. Filha de um engenheiro da Nasa ameaçado de perder o emprego com o ocaso da indústria espacial, a adolescente Casey Newton (Britt Robertson) vai para a cadeia após invadir a base de Cabo Canaveral, na Flórida. Por vias misteriosas, um broche como o de Frank cai em suas mãos. Da mesma forma que ocorrera com o garoto décadas antes, o artefato a transportará para a cidade futurista. Com um empurrão da mesma menina enigmática, Casey se conecta ao adulto Frank, ao lado de quem tentará impedir um cataclismo relacionado àquele mundo paralelo. Tomorrowland deriva da ala futurista homônima que se pode visitar em vários parques da Disney – cujo espírito também está na base do Epcot, em Orlando.
A ideia de um futuro de arquitetura sinuosa e modalidades flamantes de transporte era fixação do fundador da companhia, Walt Disney (1901-1966). No momento em que seu primeiro parque está para completar sessenta anos, é curioso notar como envelheceu aquela noção de futuro – assim como tantas outras desde os livros do francês Júlio Verne, que descreviam, com as lentes do século XIX, um mundo por vir. Apesar do frenesi de videogame, Tomorrowland cheira a um compêndio de design retrô, com seus robôs e naves malucas. Como fica explícito em sua ode à era da corrida espacial, o filme expressa um paradoxo: a nostalgia do futuro. Até porque o futurismo dos parques da Disney foi assimilado na arquitetura pós-moderna de cidades como Dubai, Xangai ou Las Vegas. Disney, enfim, ajudou a moldar o mundo de hoje – só que, no processo, seu futurismo virou item de museu. Na verdade, o componente nostálgico é um fator de empatia do filme.
O deslize está em outro detalhe: a indecisão existencial. Tomorrowland fica a meio caminho entre a aventura juvenil e a distopia tecnológica à la Matrix. Para os jovens, a pirotecnia não compensará o enfado com tanto papo cabeça – o que talvez explique por que a produção de 180 milhões de dólares decepcionou nas bilheterias americanas. Para os adultos, a causa da frustração será diversa: sob a casca futurista, há um artigo requentadíssimo – a mensagem edificante de que as pessoas não devem se deixar anestesiar diante da ameaça do aquecimento global e das guerras. Com essa conversa para robô dormir, nem os cabelos grisalhos de George Clooney fariam algum filme ter futuro.
Marcelo Marthe. Veja, ed. 2429, ano 48, nº 23, 10 de jun. 2015. p. 110-111. Adaptado. 
Com base nos elementos textuais e discursivos do texto, é CORRETO afirmar que o seu propósito comunicativo é, fundamentalmente:
Resposta
a.apresentar um resumo da história que compõe o enredo do filme Tomorrowland, para que o leitor tome conhecimento do tema abordado
b.fazer a análise crítica de um objeto cultural (um filme), de modo a destacar suas características narrativas e qualificá-lo técnica e esteticamente.
c.divulgar o filme Tomorrowland, a fim de atrair aos cinemas um grande contingente de espectadores de um perfil específico
d.emitir, para um público especializado, uma opinião técnica sobre Tomorrowland, capaz de influenciar a produção cinematográfica
Questão 5
Crônica: Texto jornalístico desenvolvido de forma livre e pessoal, a partir de fatos e acontecimentos da atualidade, com teor literário, político, esportivo, artístico, de amenidades etc. Segundo Muniz Sodré e Maria Helena Ferrari, a crônica é um meio-termo entre o jornalismo e a literatura: “do primeiro, aproveita o interesse pela atualidade informativa, da segunda imita o projeto de ultrapassar os simples fatos”. O ponto comum entre a crônica e a notícia ou a reportagem é que o cronista, assim como o repórter, não prescinde do acontecimento. Mas, ao contrário deste, ele “paira” sobre os fatos, “fazendo com que se destaque no texto o enfoque pessoal (onde entram juízos implícitos e explícitos) do autor”. Por outro lado, o editorial difere da crônica, pelo fato de que, nesta, o juízo de valor se confunde com os próprios fatos expostos, sem o dogmatismo do editorial, no qual a opinião do autor (representando a opinião da empresa jornalística) constitui o eixo do texto. (Dicionário de comunicação, 1978.)
Segundo o verbete, uma característica comum à crônicae à reportagem é
Resposta
a.a interpretação do acontecimento
b.a relação direta com o acontecimento
c.o desejo de informar realisticamente sobre o ocorrido
d.a necessidade de noticiar de acordo com a filosofia do jornal
Questão 6
Leia a frase a seguir. O novo inquilino manteve intacta a decoração do apartamento. Ao substituirmos a palavra em destaque por “móveis”, a nova sentença construída seria:
Resposta
a.O novo inquilino manteve intacta os móveis do apartamento
b.O novo inquilino manteve intactos os móveis do apartamento
c.O novo inquilino mantiveram intactos os móveis do apartamento
d.O novo inquilino manteve intacto os móveis do apartamento
Questão 7
(Enem 2014) A última edição deste periódico apresenta mais uma vez tema relacionado ao tratamento dado ao lixo caseiro, aquele que produzimos no dia a dia. A informação agora passa pelo problema do material jogado na estrada vicinal que liga o município de Rio Claro ao distrito de Ajapi. Infelizmente, no local em questão, a reportagem encontrou mais uma forma errada de destinação do lixo: material atirado ao lado da pista, como se isso fosse o ideal. Muitos moradores, por exemplo, retiram o lixo de suas residências e, em vez de um destino correto, procuram dispensá-lo em outras regiões. Uma situação no mínimo incômoda. Se você sai de casa para jogar o lixo em outra localidade, por que não o fazer no local ideal? É muita falta de educação achar que aquilo que não é correto para sua região possa ser para outra. A reciclagem do lixo doméstico é um passo inteligente e de consciência. Olha o exemplo que passamos aos mais jovens! Quem aprende errado coloca em prática o errado. Um perigo!
Disponível em: http://jornaldacidade.uol.com.br. Acesso em: 10 ago. 2012 (adaptado).
Esse editorial faz uma leitura diferenciada de uma notícia veiculada no jornal. Tal diferença traz à tona uma das funções sociais desse gênero textual, que é
Resposta
a.provocar a indignação dos cidadãos por força dos argumentos apresentados
b.interpretar criticamente fatos noticiados e considerados relevantes para a opinião pública
c.apresentar fatos que tenham sido noticiados pelo próprio veículo
d.chamar a atenção do leitor para temas raramente abordados no jornal
Questão 8
Viva melhor com menos sal. 
A humanidade parece ter um problema recorrente com o uso do sal [...]. O historiador britânico Felipe Fernandez-Arnesto, da Universidade de Notre Dame, nos Estados Unidos, diz que, desde que os primeiros humanos deixaram de ser nômades, houve um crescimento explosivo do uso do sal. A ingestão diária aumentou cinco ou seis vezes desde o período paleolítico – com enorme aceleração nas últimas décadas. 
A American Heart Association, que reúne os cardiologistas americanos, estima que mudanças no estilo de vida provocaram aumento de 50% no consumo de sal desde os anos 1970. Em boa medida, graças ao consumo de comida industrializada. A culpa pelo abuso do sal não deve, porém, ser atribuída somente à indústria. A maior responsabilidade cabe ao nosso paladar. Os especialistas acreditam que a natureza gravou em nosso cérebro circuitos que condicionam a gostar de sal e procurar por ele – em razão do sódio essencial que contém. A indústria, assim como a arte gastronômica, responde ao desejo humano. “É provável que o sal seja tão apreciado porque tem a capacidade de ativar o sistema de recompensa do nosso cérebro”, diz o neurofisiologista brasileiro Ivan de Araújo, afiliado à Universidade Yale, nos Estados Unidos. Isso significa que sal nos deixa felizes [...]. Com base nas repercussões negativas na saúde pública, muitos médicos têm falado em “epidemia salgada” e promovido um movimento similar àquele que antecedeu as restrições impostas ao tabaco e ao álcool. Desde 2002, a Organização Mundial da Saúde (OMS) faz campanhas para chamar a atenção sobre o excesso de sal. O movimento que defende as restrições ao sal já chegou ao Brasil. Na segunda quinzena de junho, reuniram-se em Brasília representantes do meio acadêmico, da indústria de alimentos, técnicos do Ministério da Saúde, da Agricultura e da Anvisa, agência federal que regulamenta a venda de comida industrializada e remédios. Como meta, discutiu-se passar, em dez anos, de 12 gramas per capita de sal por dia para os 5 gramas recomendados pela OMS. “Essa mudança ajudaria a baixar em 10% a pressão arterial dos brasileiros. Seria 1,5 milhão de pessoas livres de medicação para hipertensão”, diz a nefrologista Frida Plavnik, representante da Sociedade Brasileira de Hipertensão na reunião. 1Segundo ela, haveria queda de 15% nas mortes causadas por derrames e de 10% naquelas ocasionadas por infarto.
Fonte: Época. Seção Saúde & Bem-estar. 26 jul. 2010. p. 89-94. (adaptado)
O texto faz parte de uma reportagem, gênero textual de base dissertativa que, tipicamente, reúne várias fontes consultadas pelo jornalista na fase de levantamento de informações. Com relação ao texto, considere as afirmativas a seguir. 
I. A informação sobre o momento em que o consumo de sal pelos seres humanos aumentou é apresentada por meio de um relato atribuído a um historiador britânico. 
II. Uma causa da apreciação das pessoas pelo sal é apresentada por meio de citação atribuída a um nefrologista dos Estados Unidos. 
III. Dados sobre uma possível diminuição de mortes de brasileiros como consequência da redução do consumo de sal são atribuídos a uma representante da Sociedade Brasileira de Hipertensão, retomada em “Segundo ela” (ref. 1). 
Está(ão) correta(s) 
Resposta
a.apenas I
b.apenas I e III
c.apenas II
d.apenas III
Questão 9
Intertextualidade é a relação existente entre textos, pela qual se percebe a presença de um no outro; ela pode ser explícita ou implícita.
Canção do Exílio Gonçalves Dias Coimbra – julho de 1843 Minha terra tem palmeiras/Onde canta o Sabiá/As aves, que aqui gorjeiam/Não gorjeiam como lá/ Nosso céu tem mais estrelas/Nossas várzeas têm mais flores/Nossos bosques têm mais vida/Nossa vida mais amores/ Em cismar, sozinho, à noite/Mais prazer encontro eu lá/Minha terra tem palmeiras/Onde canta o Sabiá./
[…] Antologia da poesia brasileira: O Romantismo. São Paulo: Ática. Sabiá Tom Jobim / Chico Buarque – 1968 Vou voltar/Sei que ainda vou voltar/Para o meu lugar/Foi lá e é ainda lá/Que eu hei de ouvir cantar/Uma sabiá Vou voltar/Sei que ainda vou voltar/Vou deitar à sombra/De uma palmeira/Que já não há/Colher a flor/Que já não dá/E algum amor/Talvez possa espantar/As noites que eu não queria/E anunciar o dia
[…] Analise as afirmativas abaixo. O poema “Sabiá”, de Tom Jobim e Chico Buarque, estabelece intertextualidade com o poema de Gonçalves Dias, “Canção do Exílio”, porque: 
I. recupera as mesmas imagens, como sabiá e palmeira. 
II. o eu lírico sente saudades de um amor feminino, descrevendo-o. 
III. o eu lírico expressa o desejo de ir para outro lugar – evasão na morte. 
IV. tem um tom nostálgico em relação ao “lá”, ainda que não idealize a natureza aos moldes românticos. Estão corretas somente as afirmativas:
Resposta
a.II e III
b.I, II e IV
c.II, III e IV
d.I e IV
Questão 10
Algumas expressões do texto Dom Quixote são pouco utilizadas no dia a dia, mas podem ser compreendidas pelo sentido geral, como, por exemplo, em: “Sancho Pança ACORREU em socorro, seu ALQUEBRADO jumento troteando grotescamente.” “Vê meu fiel Sancho, diante de nós estão mais de trinta INSOLENTES gigantes a quem penso dar combate e matar um por um.” (CPS – PR) O significado mais adequado para cada expressão em letras maiúscula é, respectivamente,
Resposta
a.gritou, fraco e sóbrio
b.gritou, ágil e arrogante
c.acudiu, fraco e arrogante
d.acudiu, comprido e austero

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