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Universidade Federal do Recôncavo da Bahia Programa de Pós-Graduação Integrado em Zootecnia Disciplina: Experimentação Zootécnica Prof. Dr. Emerson Dechechi Chambó Discente: Clarita Silveira Reis PROVA TEÓRICA 1. Num experimento inteiramente casualizado com 5 tratamentos e 4 repetições, estudou-se o efeito de 5 carrapaticidas (tratamentos) no controle de carrapatos em bovinos. Analisando- se o número de carrapatos que caíram por animal, obteve-se as seguintes somas de quadrados: SQ tratamento = 41,08 SQ total = 57,46 Estabelecer as hipóteses estatísticas, montar o quadro da ANOVA e concluir ao nível α = 5%.(2,0 pontos). Hipóteses: H0: Não há variação no controle de carrapatos em bovinos dentre os cincos carrapaticidas. Há: Há variação significativa no controle de carrapatos em bovinos, em pelo menos dois carrapaticidas. ANOVA: Utilizando o nível de significância de α=5%, deseja-se verificar qual das hipóteses será aceita. Considerando Ftab.= (α=5%; 4; 15) = 𝑆𝑄𝑅𝑒𝑠 = 𝑆𝑄𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 − 𝑆𝑄𝑇𝑟𝑎𝑡 = 57,46 − 41,08 = 16,38 F.V. G.L. SQ QM Fcal Ftab. ( Tratamento 5-1=4 41,08 10,27 9,405 3,06 Erro 5(4-1)=15 16,38 1,092 Total 20-1=19 57,46 Sendo Fcal(9,405) > Ftabelado(3,06), rejeitamos a H0 ao nível de significancia de 5%. Desta forma o teste é significativo ao nível de 5% de significância. Logo ao menos dois carrapaticidas diferem entre si, e rejeitamos H0. 2. Quais os princípios básicos da experimentação e suas finalidades?(1 ponto) O princípio da repetição, que consiste na reprodução do experimento básico e tem por finalidade propiciar a obtenção de uma estimativa do erro experimental. O princípio da casualização, que tem por finalidade propiciar a todos os tratamentos a mesma probabilidade de serem designados a qualquer uma das unidades experimentais. Princípio do controle local (não é obrigatório), que consiste em aplicar os tratamentos em pares de parcelas o mais homogênea possível em relação ao ambiente, a cada par de parcelas denominamos de bloco. 3. Para que serve a ANOVA e quais os pressupostos para sua realização. O que pode ocorrer quando algum pressuposto não é atendido? O que fazer quando algum pressuposto não é atendido?(1,0 ponto) É um método estatístico para testar diferenças entre duas ou mais médias de tratamentos. O número de causas de variação ou fatores depende do delineamento de investigação. Os modelos ANOVA incluem o DIC, esquemas fatoriais, o DBC, o DQL, entre outros. Os erros devem seguir uma distribuição normal, ser independentes, apresentar variância constante (homogeneidade de variâncias) e o modelo deve ser aditivo. Se esses pressupostos não forem atendidos devem-se transformar os dados, realizar testes não-paramétricos, modelos lineares generalizados, modelos mistos ou modelos lineares generalizados mistos... 4. Quando utilizar arranjos em parcelas subdivididas em detrimento aos esquemas fatoriais? Explique as vantagens e desvantagens.(1 ponto). O delineamento em parcelas subdivididas é apropriado para experimentos fatoriais em que os fatores envolvidos estudam, simultaneamente, dois ou mais fatores, cada um deles com dois ou mais níveis ou classes. As vantagens de um experimento fatorial são: A interação dos fatores pode ser estudada. Nos experimentos fatoriais todas as observações podem ser usadas para estudar o efeito de cada um dos fatores investigados. Visto que os vários fatores são combinados em um experimento, os resultados têm uma grande amplitude de aplicação. As principais desvantagens dos experimentos fatoriais são: O número de tratamentos aumenta muito com o aumento do número de níveis e de fatores. A análise estatística é mais trabalhosa e a interpretação dos resultados se torna mais difícil à medida que aumentamos o número de níveis e de fatores no experimento. 5. Dado os dois quadros de ANOVA a seguir de um croqui em DBC em esquema fatorial e de parcela subdivididas (PSD) 2x8, respectivamente, com 4 repetições. Quais as implicações nas análises? Qual motivo levou o pesquisador a optar por parcelas subdivididas? (2,0 pontos) Fatorial com 2 fatores: Fator A (híbrido) com 8 classes; Fator B (polinização) com 2 níveis; 4 blocos (repetição); Número de tratamento: 8X2= 16; Número de parcela: 8x2x4=64. Fontes de variação Fatorial: No arranjo fatorial aumenta-se o número de tratamento de acordo que vai se aumentando os níveis ou classes dos fatores, desta forma aumenta-se também o grau de liberdade do resíduo, requerendo assim, um maior número de unidades experimentais. Fontes de Variação PSD: As parcelas subdivididas têm o fator primário (níveis ou classes são casualizados às parcelas) e o fator secundário (níveis ou classes são casualizados nas subparcelas existentes dentro de cada parcela). Possuem dois resíduos, por causa do modo de casualização dos tratamentos nas unidades experimentais, normalmente, o resíduo da subparcela possui um grau de liberdade maior do que o resíduo da parcela. Proporcionando uma maior precisão para os tratamentos da subparcela. A partir desses pressupostos, encontram-se melhores condições de rejeitar H0 no teste F, se este for o caso, ao optar por parcelas subdivididas. Outro fator a se considerar é a quantidade de unidades experimentais que serão necessárias na parcelas subdivididas que seria a metade necessária no arranjo fatorial. 6. Considere seu projeto de pesquisa e elabore um roteiro para o seu planejamento. Considere todas as etapas para o planejamento experimental. (2,0 pontos). 1º Caracterização do problema: O uso descriminado de agentes químicos no combate ao mosquito Aedes aegypti, está levando a formação de cepas de mosquitos mais resistentes, além de causar outros impactos ambientais. O uso de peixe larvofago como agente biológico é uma solução para diminuição dos agentes químicos, porém as espécies de peixes mais utilizadas nesse controle são espécies exóticas, desta forma o uso de uma espécie triploide ésteres anularia o risco dos indivíduos fugirem e se reproduzir em ambientes naturais. 2º Seleção das variáveis de resposta: A pergunta é o indivíduo triploide ira comer mais larvas que as outras espécies a serem avaliadas? Desta forma a variável resposta é a quantidade de larva por grama que cada espécie (tratamento) irá consumir. 3º Escolha dos fatores e níveis de influência e como será a unidade experimental ou parcela:: Serão realizadas 10 repetições para cada espécie, onde cada unidade experimental será um individuo, que serão mantidos em aquários com temperatura controlado, em ambiente laboratorial. 7. Para que serve o estudo da correlação linear? Qual teste estatístico podemos utilizar para testar hipóteses sob o coeficiente de correlação populacional?O que é uma reta de regressão, para que serve e como podemos verificar a adequabilidade da equação estimada?(1,0 ponto). O estudo da correlação mensura se existe uma relação entre duas ou mais variáveis quantitativas distintas. Isso é saber se as variações de uma variável são acompanhadas por variações de outra variável. Em outras palavras, mede o grau de associação entre duas variáveis aleatórias, X e Y, caso os pontos das variáveis, representados num gráfico de dispersão, apresentem uma dispersão ao longo de uma reta imaginária, dizemos que os dados apresentam uma correlação linear. Podemos fazer o teste de hipóteses para determinar se há correlação linear entre duas variáveis, se calcularmos o coeficiente de correlação de Pearson a partir dos dados amostrais para isso usará o t- student para o teste. Depois de verificar se a correlação linear entre duas variáveis é significativa o próximo passo é determinar a equação da linha que melhor se ajusta aquele conjuntode dado, essa linha é a reta de regressão. A reta de regressão ela pode ser usada para prever os valores da variável Y em função de um valor de X. A equação estimada estabelece uma relação entre as variáveis, é necessário realizar uma analise de variância para estimar os coeficientes da equação de regressão estimada
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