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Quais são as ferramentas de prevenção de segurança do trabalho

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Quais são as ferramentas de prevenção de segurança do trabalho?
Há muitas ferramentas de prevenção de segurança do trabalho que minimizam riscos. Contar com os recursos adequados para o seu perfil de empresa é crucial para cultivar uma rotina de trabalho segura mantendo a produtividade.
Além das iniciativas já mencionadas, outras ferramentas podem ser inseridas na rotina, tais como:
1. Relação de EPIs necessários para cada função;
2. Listas de exames médicos obrigatórios;
3. Controle de laudos técnicos para ambientes perigosos e insalubres
4. DDS - diálogo diário de segurança
5. Relatório de Ocorrências, entre outros.
Boas ideias para segurança do trabalho
Algumas boas ideias sobre este tema surgem quando os supervisores percebem que não é tão simples engajar e manter a equipe atenta aos procedimentos de prevenção de acidentes.
Um ambiente de trabalho seguro é resultado do esforço conjunto de gestores e funcionários, por isso também cabe à empresa oferecer condições para que colaboradores possam cumprir todos os requisitos de segurança.
Compilamos abaixo algumas dessas boas ideias:
1. Realize treinamentos constantes: exercícios de capacitação impulsionam a conscientização da equipe;
2. Disponibilize manuais sobre medidas preventivas: os funcionários precisam ter fácil acesso a documentos com regras de segurança e prevenção de acidentes;
3. Forneça e exija o uso de EPIs;
4. Elabore um programa de controle médico de saúde ocupacional (PCMSO): para identificar e tratar possíveis doenças e lesões ocupacionais nos estágios iniciais;
5. Crie uma rotina de auditoria de segurança laboral: estabelecer uma frequência para as auditorias, garante que a equipe mantenha-se atenta aos cuidados preventivos;
6. Utilize checklists digitais: garante que todos os pontos críticos serão averiguados pelo supervisor de campo, possibilita a criação planos de ação para corrigir não-conformidades e a geração de relatórios e rankings.
Quais são os tipos de risco que a empresa corre sem ações de segurança do trabalho?
Sem ações de segurança, uma empresa corre o risco de ter que lidar com prejuízos tangíveis e intangíveis. Entre estes estão:
1. Acidentes com morte, perda, redução permanente ou temporária da capacidade para o trabalho;
2. Multas por não seguir as Normas Regulamentadoras;
3. Pagamento de indenizações e licenças médicas;
4. Danos a equipamentos;
5. Aumento do tempo de parada da produção;
6. Aumento da sinistralidade do plano de saúde;
7. Diminuição do engajamento e motivação da equipe;
8. Prejuízo à imagem da empresa.
Conclusão
Segurança do trabalho é o conjunto de normas estipuladas por lei para garantir um ambiente salubre e saudável para o trabalhador.
Quando aplicadas corretamente, as ações de segurança tendem a melhorar a produtividade, além de evitar acidentes de trabalho que podem custar a vida do seu colaborador, além de gerar multas pesadas para sua empresa.
No entanto, são muitas as normas a serem seguidas e, por isso, é importante que sejam feitas constantes auditorias para garantir que tudo esteja correndo da maneira correta.
O que é a prevenção de acidentes?
Prevenção de acidentes é um conjunto de medidas e ferramentas que visa preservar a saúde e a vida, evitando imprevistos que podem ser fatais.
O acidente de trabalho, conforme a Lei nº 8.213/91, é aquele que ocorre no exercício da função e provoca lesão corporal ou perturbação funcional, causando morte, perda ou redução permanente ou temporária da capacidade laboral.
Segundo informações do Tribunal Superior do Trabalho (TST), o Brasil ocupa o 4º lugar no ranking mundial de acidentes fatais de trabalho. Veja abaixo uma breve reportagem do Tribunal sobre o tema.
Prevenir é importante porque as estatísticas não mentem. No Brasil, em média, ocorre um acidente de trabalho a cada 48 segundos! Um número assustador que, certamente, deve ser mantido bem longe de sua empresa.
O Dia Nacional da Prevenção de Acidentes do Trabalho, em 27 de julho, é uma data que nos lembra da necessidade de minimizar riscos e promover práticas laborais seguras, tornando-se preocupações permanentes de gestores em qualquer área de atuação e de empresas de qualquer porte.
Como fazer observação de segurança do trabalho? Guia prático
Observação comportamental de segurança: o que é?
Segundo Herbert William Heinrich (1886-1962), um dos pioneiros nos estudos em prevenção de acidentes e segurança industrial, 88% dos incidentes de trabalho são desencadeados por comportamentos de risco.
Assim, a observação comportamental de segurança foca em diagnosticar comportamentos negativos e positivos dos colaboradores, com o objetivo de implementar um ambiente com segurança máxima na operação.
Dependendo de seu porte, uma organização pode enfrentar diversos tipos de riscos.
Pequenas lesões laborais, geralmente detectadas pelos índices de incidentes; acidentes graves ou fatais, ou até mesmo acidentes tecnológicos de grandes proporções com impacto ao meio ambiente ou a população.
Esses são alguns exemplos onde a observação de segurança pode contribuir para prever e controlar riscos.
Mas é correto destinar a todos esses riscos o mesmo esforço de contenção e gestão? A seguir você vai descobrir o que indicam as teorias mais atuais de Gestão de Risco.
De qualquer forma, já ficou claro que, além de garantir uma operação segura, a política de observação inspira uma cultura de qualidade, que reconhece e incentiva a atitude diligente e eficaz da equipe.
E qual a sua importância?
O comportamento dos funcionários é influenciado pelas atitudes de cada indivíduo e também pela cultura organizacional.
As atitudes do funcionário são determinadas por fatores como motivação pessoal, personalidade e motivação situacional.
Dessa forma, a cultura organizacional pode influenciar o comportamento pessoal, de maneira positiva ou negativa, com impacto direto na segurança dos processos.
Quando a empresa adota uma rotina de observação da segurança, além de garantir a qualidade, ela valida para o grupo a importância da prevenção de riscos para a cultura e objetivo da empresa.
Apenas isso já seria um excelente motivo para adotar a política de observação. Mas, além disso, estudos apontam para a relação direta entre o volume de pequenas ocorrências frequentes e o total de acidentes de grande impacto nas corporações.
Por muito tempo, a prática das organizações buscava reduzir o número de ocorrências na base da pirâmide de Bird, com o objetivo de reduzir as demais ocorrências proporcionalmente.
No entanto, a teoria mais moderna aponta que quando feita uma análise mais detalhada dos incidentes da base, é possível separar aqueles que têm maior potencial de impacto para o negócio.
Dessa forma é possível priorizar de maneira estratégica ações que devem ser tomadas imediatamente para controlar riscos de maior impacto.
Esse conceito é conhecido como Diamante de Prevenção:
Dessa forma, a ação de registrar, analisar e acompanhar deve estar focada nos Pequenos Acidentes com Alto Potencial de Impacto. 
O importante é, então, filtrar todos os incidentes e focar recursos e energia naqueles que podem gerar problemas mais sensíveis para o negócio, para a equipe e para o meio ambiente.
Identificados os riscos mais importantes, adote uma gestão estratégica de segurança: descubra a raiz dos eventos e compreenda suas causas.
Os índices de incidentes são indicadores, mas apenas a observação preventiva com foco em garantir a segurança comportamental no trabalho, garante a transformação da cultura da empresa.
E atenção: erro humano é uma consequência e não a causa! Por trás do erro humano há sempre uma série de origens técnicas e questões organizacionais muito mais profundas. Encontre essas causas e crie seu plano de ação!
Assim, além da prevenção de riscos, acidentes e erros, a política de observação vai otimizar a operação, reduzir custos, evitar gastos com manutenção e proteger a imagem da empresa, permeando uma cultura de qualidade e excelência para toda a organização.
5 etapas para a observação comportamental eficaz
1. Comunicando e apresentandoo processo
O diálogo é o segredo do sucesso. Informar quem será observado sobre o motivo e os objetivos da ação é fundamental para que a observação seja vista de maneira positiva pelo grupo. Assim, é importante:
Incluir a equipe mostrando que quem atua é quem conhece melhor os possíveis riscos da operação em análise.
Além de observar, escutar a equipe para entender possíveis barreiras invisíveis, como o cansaço, por exemplo.
Procurar não atrapalhar a rotina, observando, fotografando e documentando de maneira tranquila e sem juízo de valor.
2. Acompanhe e observe comportamentos
Seu objetivo deve ser se integrar. Busque fugir da posição de espectador e tente compreender, acompanhando cada etapa da rotina e observando a atitude e o comportamento dos envolvidos.
Para guiar sua observação você pode seguir esse passo a passo:
· Entre em campo sem atrapalhar
· Observe a atividade de maneira macro
· Observe os detalhes da atividade
· Verifique os procedimentos de segurança já estabelecidos (EPI, EPC...)
· Escute, entenda e converse
· Documente os comportamentos positivos para multiplicar para o restante da equipe
· Registre os comportamentos negativos para definir um plano de ação
3. Investigue e questione
Não conclua sem antes perguntar. Se a sua observação indica um ponto de atenção, procure entender com os envolvidos se o que você observou contempla todas as etapas do processo e a complexidade do sistema.
Muitas vezes, uma atividade pode sofrer influências invisíveis, como um prazo curto que acelera o processo e aumenta o risco, por exemplo.
Faça perguntas e procure entender:
· Por que você decidiu fazer assim?
· Já existe algum procedimento para essa atividade?
· Você se sente seguro fazendo isso?
A investigação mais detalhada revela aspectos da cultura organizacional que podem ter impacto na segurança e que precisam ser compreendidos, antes de qualquer intervenção, para o sucesso das ações.
4. Reforce e instrua quanto às práticas adequadas
Se durante a sua observação você verificou uma inadequação objetiva, como a ausência de EPI (Equipamento de Proteção Individual), por exemplo, você pode e deve instruir sobre a importância e necessidade do que precisa ser corrigido.
No entanto, ao dar um feedback em campo, sempre busque estar atento à linguagem. Coloque o foco no problema e não na pessoa. E defina de maneira objetiva a prática ideal a ser adotada.
5. Demonstre preocupação
A empatia é muito importante para o observador. Se a equipe percebe que a presença do observador representa uma preocupação com o bem-estar e o resultado de todos, o sucesso do acompanhamento das atividades é facilitado.
Por isso, escolha as palavras certas ao dar um feedback para uma ação que precisa ser corrigida: em vez de dizer “isso é um risco”, diga “fazendo isso você não está seguro”.
Lembre-se: confiança e respeito devem direcionar o diálogo ao dar um feedback em campo.
Gestão da qualidade: o que é, para que serve e como fazer
Qualidade é um dos principais fatores de sucesso de uma empresa e envolve não somente a excelência dos serviços e produtos oferecidos. Ela também engloba a qualidade de seus processos, de seu relacionamento com os clientes e de todas as facetas de seu negócio que exijam constante melhoria.
O que é gestão da qualidade? 
A gestão da qualidade nas empresas envolve o controle de processos organizacionais com a finalidade última de atender ou até mesmo superar as expectativas dos clientes. 
É um conjunto de ferramentas estratégicas de gestão que implica o reexame contínuo de processos nas mais diversas áreas de uma organização a fim de possibilitar a melhoria dos produtos e serviços ofertados aos clientes. 
A gestão da qualidade pode ser formalizada através de certificações, como a ISO 9001, da Organização Internacional de Normalização (ISO), mas não se trata de um item obrigatório.
A gestão de qualidade serve para aumentar o nível de satisfação do cliente, melhorando, por consequência, o desempenho das empresas que adotam seus princípios. 
Com a implementação de uma gestão de qualidade, a busca pela excelência e pelo atendimento a índices padronizados é contínua. Além disso, o método de abordagem por processos é uma oportunidade única para os gestores terem uma visão sistêmica de suas organizações.
Importância e benefícios
Na sociedade atual, não há dúvidas de que qualidade é um valor e um diferencial. Mantê-la nas mais diversas pontas de um negócio é um grande desafio e um trabalho incessante.
Por isso, a gestão de qualidade é um fator competitivo essencial para empresas que desejam manter e conquistar mercados. Através dela, compreende-se que o coração de uma empresa está na satisfação do cliente.
Um dos benefícios da gestão de qualidade é a consistência no padrão de serviços e produtos oferecidos ao mercado. O cliente sabe o que esperar de sua empresa.
Outro benefício é a questão da manutenção da alta produtividade, viabilizada pela padronização de processos, com critérios de qualidade claros e bem definidos.
Com parâmetros pautados na qualidade, fica claro que a eficiência dos colaboradores, fornecedores, corpo diretivo e até mesmo do maquinário mantém-se constante ao longo do tempo.
Por último, ainda que a lista não termine aqui, podemos ressaltar o maior benefício de todos: a fidelização de clientes. Quem entrega qualidade de forma consistente, retém uma carteira de clientes valorosa.
Quais são os princípios da gestão de qualidade?
São 7 os pilares do Sistema de Gestão da Qualidade, de acordo com a ISO 9001, em sua última atualização realizada em 2015. São eles:
1. Foco no cliente;
2. Liderança;
3. Engajamento das pessoas;
4. Abordagem de processos;
5. Melhoria;
6. Tomada de decisão baseada em fatos; e
7. Gestão de relacionamentos.
Como se vê, o coração de uma gestão de qualidade é o cliente, priorizando o atendimento e até a superação de suas expectativas.
Ao mesmo tempo, no quesito liderança, é essencial que todos estejam alinhados para atingir as metas organizacionais. Para tanto, é preciso engajar as pessoas e extrair o melhor de suas habilidades.
A abordagem por processos permite que a organização conheça seus sistemas, incluindo processos, recursos, controles. A melhoria contínua faz parte de uma resposta condizente com uma sociedade que não para de evoluir.
Já a tomada de decisão com base em fatos afasta a gestão dos famosos “achismos” e prioriza decisões embasadas e adequadas a cada situação que se apresenta.
A gestão de relacionamento vem coroar o término dos princípios, chamando a atenção para o relacionamento com fornecedores, clientes e toda a cadeia de stakeholders.
O que faz um profissional de gestão de qualidade?
O profissional de gestão de qualidade monitora e avalia atividades, tarefas e processos dentro de uma organização em busca de excelência. Suas atribuições variam, mas sempre terá como norte a política de qualidade da empresa.
A partir desta política, são elaborados planos para implementação do controle de qualidade e sua melhoria constante. Isso envolve, entre outras coisas:
1. Estabelecer padrões de serviços e produtos;
2. Organizar fluxogramas de processos; 
3. Determinar necessidade de treinamento;
4. Garantir que os processos de manufatura e relatórios técnicos estejam em conformidade.
Além disso, esse profissional estará apto a inspecionar e testar produtos e serviços, reunir informações sobre desempenho dos setores, e precisa ter soft skills diferenciadas, como organização, liderança e boa comunicação.
Como fazer a gestão de qualidade e processos da empresa? Veja ferramentas e técnicas
Muitas empresas têm interesse em implantar uma política de gestão da qualidade, mas não sabem quais ferramentas e técnicas são ideais para sua área de atuação.
Um bom começo é a adoção de um software de gestão, que pode ajudar neste processo.
Veja a seguir um webinar do Senai Nacional sobre “Ferramentas da Qualidade: aplicação prática para as indústrias de alimentos”.
https://youtu.be/zcrnHRDWSsU
Como se vê, são muitas as técnicas e ferramentas, que podem se adaptar conformeo tamanho, o ramo e o perfil da empresa.
As mais conhecidas são o já citado Ciclo PDCA, Diagrama de Espinha de Peixe, Diagrama de Pareto, Análise SWOT, Folhas de Verificação, 5W2H, Cartas de Controle e muitas outras.
Conclusão
Uma eficiente gestão da qualidade permite que as empresas minimizem os erros humanos e entreguem excelência em serviços e produtos.
Ela permite que diretrizes de qualidade sejam estabelecidas e amplamente reconhecidas como uma cultura da empresa.
Em um mercado tão dinâmico quanto o atual, manter uma política de gestão de qualidade é uma grande vantagem competitiva, reduzindo riscos, ampliando a competitividade e a quantidade de clientes satisfeitos (ou extremamente satisfeitos).
O que é Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ) e como aplicar
A administração da qualidade nas empresas representa a melhoria contínua de processos nas mais diversas áreas da organização a fim de aumentar o nível de satisfação do cliente.
Portanto, um Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ) nada mais é do que uma ferramenta organizacional de controle de processos para melhoria permanente com foco na superação das expectativas dos clientes.
Ao implementar um Sistema de Gestão da Qualidade, os gestores e todo o corpo de funcionários passam a ter uma visão clara e sistêmica da cadeia de atividades. A busca pelo atendimento a padrões de alto nível passa a ser o grande norte de todos os processos.
A ABNT NBR ISO 9000 regulamenta os fundamentos do SGQ no Brasil, cujos princípios veremos mais adiante: foco no cliente, liderança, engajamento da equipe, dentre outros.
Para que serve um sistema de gestão de qualidade?
As empresas que estão implementando a gestão de qualidade têm como foco o aumento da satisfação do cliente e, por consequência, um incremento nos resultados.
O SGQ, portanto, verifica todos os processos de uma empresa a fim de encontrar formas de aprimorá-los para que produtos e serviços sejam entregues aos clientes com o máximo de qualidade.
O potencial competitivo aumenta com base na melhoria da percepção da imagem da instituição, em seu desempenho otimizado e numa cultura organizacional pautada na excelência.
E não só isso. A visão sistêmica dos negócios traz uma noção mais clara de todas as oportunidades que não eram percebidas.
Os padrões de atendimento às regulamentações podem ser superados e servirem como novas oportunidades de oferecimento de produtos e serviços. Os riscos e os desafios são encarados de forma consciente, com mais dados e informações para a tomada de decisões.
Gestão da Qualidade na ISO 9001
A ISO 9000 é um conjunto de normas que envolvem a ISO 9000, 9001, 9004 e 19011. Elas se referem à qualidade dos processos numa organização, descrevendo regras para a implementação, o desenvolvimento, a avaliação e a continuidade do SGQ.
A ISO 9001 é a norma que certifica os Sistemas de Gestão da Qualidade e traz ferramentas de padronização para a implantação da gestão de qualidade.
Ao se certificar pela ISO 9001, a empresa terá capacidade de utilizar o famoso Ciclo PDCA, e pautará sua atuação com base nos seguintes princípios:
Foco no cliente
No planejamento e na gestão da qualidade, o cliente é a peça principal de uma série de engrenagens em busca da excelência. O que isso quer dizer? Que o objetivo não é tão somente a satisfação do cliente, mas sim, a superação de expectativas.
É preciso conhecer seu cliente, estabelecer e monitorar indicadores de satisfação e identificar oportunidades de melhoria. O foco no aumento da satisfação do cliente, portanto, é uma constante.
Veja a história de Jeff Bezos, fundador da gigante do e-commerce Amazon, e seu espírito visionário, com foco total no cliente. Ele tornou sua empresa uma referência em customer experience. Em entrevista à CBN, ele declarou:
"A obsessão com o cliente impulsionou nosso sucesso, e eu entendo isso como um artigo de fé que os clientes percebem quando você faz a coisa certa. Você ganha confiança lentamente, ao longo do tempo, fazendo bem as coisas difíceis, promete cumpri-las e tomar decisões baseadas em princípios, mesmo quando são impopulares, e nossa abordagem está funcionando."
Liderança
A alta liderança da empresa deve demonstrar comprometimento com o sistema SGQ, promovendo a unidade de propósito e direcionamento, engajando toda a cadeia de comando.
Deve inspirar e incentivar pessoas a terem compromisso com a qualidade em todas as etapas do negócio.
Líderes são verdadeiros espelhos diante dos quais seus subordinados se veem, sendo, portanto, fator-chave para o sucesso da implementação de um SGQ.
Engajamento da equipe
Como a própria palavra “sistema” já sugere, a adesão a um Sistema de Gestão da Qualidade deve ser um comprometimento de todos dentro de uma organização, não somente do Departamento de Qualidade.
Engajar toda a equipe é um dos princípios mais difíceis de se pôr em prática e um dos mais desafiadores, pois envolve investimento em qualificação profissional, respeito às diferenças, conhecimento do perfil dos colaboradores e conscientização da importância da qualidade.
Profissionais integrados com a visão da empresa, inseridos na cultura da qualidade, tendem a aderir melhor às mudanças necessárias implicadas na implementação de um SGQ.
Abordagem por processos
Na abordagem por processos é essencial que se tenha clareza de que as atividades devem ser geridas como processos inter-relacionados, fazendo parte de um sistema coeso.
Um processo eficiente necessita de padronização em suas etapas, não somente no resultado do produto ou serviço. Os resultados devem ser consistentes e previsíveis, assim é possível buscar aprimoramentos para suprir suas falhas.
A previsibilidade e padronização permite que a organização leve confiança aos stakeholders. Um estudo publicado pela FGV traz reflexões sobre as normativas de padronização. Nele fica claro o quanto o modelo de abordagem por processos é importante.
Melhoria contínua
Na abordagem por processos, sempre existe a possibilidade de melhorar, tornando-os mais eficientes. E, como o próprio nome do princípio sugere, trata-se de uma exigência permanente, um processo cíclico que não termina.
Para atingir esse fim, é necessário que toda a cultura da empresa seja modificada e a satisfação do cliente esteja em primeiro lugar. Para tanto, deve haver padrões bem definidos, indicadores e avaliações permanentes do que foi alcançado.
Tomada de decisões com base em evidências
Se os processos forem monitorados e medidos a partir de patamares de qualidade bem definidos, será possível analisar números essenciais para a tomada de decisões.
Um dos métodos que as empresas utilizam para a tomada de decisões com base em evidências é o Controle Estatístico de Processo (CEP), que controla os resultados de um processo através de indicadores de qualidade.
O CEP tem como objetivo otimizar recursos, dar apoio às melhorias, reduzir erros e melhorar a qualidade.
Gerenciamento do relacionamento
Para sustentar um Sistema de Gestão da Qualidade no longo prazo é essencial uma gestão de relacionamentos eficaz com sua rede, que inclui fornecedores, parceiros, clientes, investidores, funcionários e a sociedade em geral.
No que se refere especificamente ao relacionamento com o cliente, é fundamental que a empresa se atente para a última etapa do ciclo PDCA – avaliar.
Após a implementação do SGQ e a melhoria dos processos, o produto/serviço é recebido pelo cliente. Qual o feedback e o relacionamento que você mantém com seu cliente depois que todo o processo é concluído?
Ele tem um bom suporte? Existe alguma forma de ele deixar suas considerações sobre o que recebeu? Se sim, o que a empresa faz com esse feedback?
Como implantar o SGQ em uma empresa?
Um Sistema de Gestão de Qualidade não está restrito a um aspecto específico da produção, ao contrário, envolve todo o negócio da empresa.
Por isso, a gestão de qualidade hoje é tida como uma gestão global voltada para melhoria contínua de todos os processos, daí a complexidade de sua implementação e sua conexão com vários outros aspectos de uma boa gestão empresarial.Assista a seguir, neste vídeo produzido pelo Sebrae, como a Gestão de Qualidade também está intimamente atrelada ao conceito de “sustentabilidade”:
https://youtu.be/Qnt5A8953F0
Envolva todos os funcionários
A gestão da qualidade implica padronização e rotina, por isso, para um Sistema de Gestão da Qualidade ser eficiente, é necessário o envolvimento de todos na empresa.
Como é possível implementar padrões efetivos, se os seus funcionários não estiverem plenamente conscientes da importância desse processo?
Neste sentido, será necessário fomentar uma Cultura da Qualidade, em que não somente a alta gestão, mas todo o corpo de funcionários empenhe-se na redução de desperdícios e retrabalhos, na ampliação da confiabilidade e no foco total no cliente.
A cultura da qualidade precisa ser comunicada, incentivada e internalizada em cada ação da empresa. Há várias formas de se fazer isso, com investimentos em treinamentos, palestras, reuniões, sempre com foco na comunicação e fomento da qualidade.
Comece pelos produtos/serviços mais impactantes
Implementar um Sistema de Gestão da Qualidade pode ser muito complexo, vários processos na empresa terão de ser revistos, padronizados e depois reavaliados.
Por isso, o ideal é que, desde o início, o foco esteja naqueles produtos e serviços que mais impactam o resultado da empresa. Do contrário, muita energia pode ser gasta para aprimorar algo que tem pouco reflexo no resultado e na satisfação do cliente.
Aprenda a fazer uma equação simples: o que minha empresa pode implantar imediatamente, com relativamente pouco recurso, e ter um grande impacto na fidelização da clientela?
Defina os indicadores e o método de mensuração de resultados
A melhor forma de mensurar resultados de quaisquer processos é definindo quais indicadores você utilizará como referência. Eles trarão resultados quantitativos e qualitativos. Com esses resultados em mãos, é possível melhorar a estratégia.
Os indicadores de qualidade não somente mostram se os produtos e serviços estão sendo oferecidos com inconformidades, mas também, se estão suprindo as necessidades e desejos dos clientes.
Alguns indicadores podem ser interessantes e fáceis de mensurar como, por exemplo, a fidelidade do cliente. Quantos de seus clientes compraram mais de uma vez com sua empresa ao longo do último ano? Esses clientes deixaram feedbacks qualitativos sobre os produtos comprados?
Conclusão
Implementar um Sistema de Gestão da Qualidade na empresa pode ser extremamente desafiador. Mas existem ferramentas no mercado que ajudam com os principais desafios.
O gerenciamento de pessoas, a sincronização de projetos, o estabelecimento de indicadores, o compartilhamento de informações entre os integrantes de uma equipe, tudo isso pode ser facilitado com um software de gestão.
Além disso, a conscientização de que se trata de um processo de implementação difícil, mas que gera resultados consideráveis na empresa no longo prazo, pode ser o combustível que falta para você tirar o SGQ do papel e levar para a realidade de seus negócios.
Sem dúvida, a consciência que se ganha do negócio como um todo é um grande diferencial para as empresas que decidem levar adiante essa empreitada. A organização conhece melhor seus sistemas, toma decisões baseadas em números e fatos, e sai fortalecida em sua liderança.

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