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ATIVIDADE 1 – PROJETO DE CENOGRÁFIA E EVENTOS Qual o papel do cenógrafo na contemporaneidade e quais as diferenças e singularidades existentes entre o design de interiores e a cenografia? Para desenvolver a resposta para esta questão, pesquise as definições de cenografia e design de interiores. Além disso, analise o dia a dia de um cenógrafo, em quais processos ele atua, quais são os seus conhecimentos e suas habilidades e quais as particularidades do mercado atual. CENOGRAFIA O termo cenografia, tem a sua origem num vocábulo grego e também permite mencionar o conjunto das decorações que se utilizam na representação cênica, ou seja, é a ambientação de um espaço a partir de elementos visuais como decoração, acessórios e iluminação. Em linhas gerais, a cenografia estuda sobre a composição de cenários para apresentações, como por exemplo, a dança ou o teatro. Dessa forma, é possível identificar uma variedade de concepções cenográficas. O cenário é o objeto no qual a cenográfica estuda, sendo assim considerado um grupo de objetos e elementos cênicos nos quais podem ser encontrados na cenografia. Levando em consideração o Balé Clássico, a cenografia é usualmente expressa por de flores, plantas, um céu azul e ornamentos virtuosos. Dessa maneira, o “Clássico” pode expressar caráter idealista. Em contrapartida o Teatro Épico, pode ser expresso por vias de maneira simples, realista e minimalista. Os cenógrafos teatrais Joslin McKinney e Philip Butterworth, por exemplo, relatam o seguinte: “Cenografia não é simplesmente criar e apresentar imagens para uma plateia; ela está preocupada com a recepção e o engajamento da plateia. É uma experiência sensorial ao mesmo tempo que intelectual, emocional e, também, racional.” Os diferentes usos do cenógrafo: É comum pensar, ao se falar no mundo da fantasia, que o trabalho do cenógrafo envolve apenas peças de teatro, séries de televisão ou filmes. No entanto, a profissão também é de suma importância para o cotidiano de empresas, pois além de todo trabalho lúdico em situações citadas acima, também pode auxiliar em criações de espaços promocionais, estandes em feiras, showrooms, pontos de venda, workshops e etc. Em casos como esses, há uma junção dos conhecimentos da experiência do consumidor com os conceitos da marca e com o espaço disponível. Em cada situação na qual foi citada, a função do cenógrafo é o de ajudar a cumprir com os objetivos daquele espaço. Rotina do cenógrafo: No ramo da cenografia, é possível encontrar a atuação do profissional em inúmeras produções artísticas comumente em nosso cotidiano, tais como em filmes e novelas, ou grandes eventos como showrooms, festas e também exposições. Faz parte da profissão tornar toda produção única e memorável. Processo de cenografia: Este processo demanda toda uma produção, no qual passa por estudos constantes entre o diretor e o produtor do projeto, posteriormente passando por outros profissionais nos quais criam elementos de composição com a supervisão do cenógrafo. Tenhamos em mente os bastidores da produção de um filme de época, por exemplo, no qual o cenário deve retratar o tempo da narrativa, pra que em todo o tempo de aos espectadores uma vivencia real do momento em que a história ocorreu. Levando- se em consideração o que a ficção quer transmitir, é que o cenógrafo entra em ação, juntamente a equipe para que o cenário esteja à altura tanto no visual quanto no sensorial. Áreas de atuação do cenógrafo: O profissional pode atuar em todas as produções artísticas que necessitam da intervenção de um cenógrafo, tais como: Apresentações; Filmes; Minisséries; Novelas; Séries; Shows; Eventos pessoais como: Aniversários; Batizados; Casamentos; Formaturas; Além de eventos corporativos, tais como: Estandes; Exibições; Lançamentos de produtos ou serviços; Lojas; Pontos de vendas; DESIGN DE INTERIORES Segundo o site Viva Decora, os primeiros relatos da existência do design de interiores ocorreram em 1.000 a.C. Naquele tempo, era comum os egípcios construírem casas feita de barro, mobiliavam com móveis em madeira, tapetes feitos em palha e tecidos de pele de animais. Além de tudo, também faziam das paredes grandes murais, nos quais retratavam seus gostos e costumes. Por essa razão, hoje, sabemos o que aconteceu no passado. No Brasil, a primeira escola a ofertar cursos nesta área foi o Instituto de Arte e Design, o IAD, criado em 1959 em São Paulo. Em seguida veio a Escola Superior de Desenho Industrial (ESDI) e a ETC Carlos de Campos, que ministrava bacharelados em Belo Horizonte, Uberlândia e Rio de Janeiro. Ainda que, que projetar interiores seja uma arte antiga e profissionalizada há anos no Brasil, o termo “design de interiores” é relativamente novo, no qual foi criado apenas na década de 1990 pelo Ministério da Educação e Cultura (MEC). Antes disso, a área era conhecida como “arquitetura de interiores”, ou simplesmente “decoração”. Até a década de 90 apenas existiam cursos de decoração de interiores, ou seja, a grande maioria dos profissionais formados eram arquitetos, designers de móveis e autodidatas do sexo masculino, que apenas decoravam o ambiente e não mexiam na troca de piso ou até mesmo de bancadas. O que é design de interiores? O design é a concepção de um produto, serviço ou ambiente, envolvendo todas as fases e aspectos de sua produção. A área planeja, idealiza e realiza projetos de espaços, buscando sempre a funcionalidade e a qualidade de vida. O que é o designer de interiores? O designer de interiores, nada mais é do que quem cria os projetos para ambientes internos residenciais, comerciais ou institucionais, ou seja, o profissional no qual distribui os elementos e escolhe os melhores materiais pensando em fatores como estética, conforto, saúde, segurança e funcionalidade do local. Buscando sempre projetar espaços de forma harmoniosa e funcional. Precisando ter o bom senso dos decoradores, o conhecimento dos profissionais da área de arquitetura e engenharia, além do olhar técnico-científico e artístico. Características de um bom designer de interiores: Facilidade em recriar os ambientes da casa; Ter gosto por desenho; Ser organizado; Possuir um bom raciocínio lógico; Interesse por arquitetura, paisagismo e iluminação; Valorizar cores e combinações; Áreas de atuação: Possui um leque de opções, podendo efetuar criação de móveis tanto para cliente quanto para lojas, bem como, gerenciar uma obra. Possibilidade em trabalhar com paisagismo projetando vários espaços, seja no interior residencial ou comercial. Além disso, podendo utilizar da sustentabilidade nos projetos de design de interiores, fazendo uso de móveis e artigos já existentes. Rotina do designer de interiores: A rotina do designer varia conforme sua área de atuação. Se atua como projetista, a maior parte do tempo estará no escritório. No entanto se o intuito for o gerenciamento de obras, parte do dia será bem mais diversificado, visto que independente do cenário em qual atue, o designer sempre estará em contato com o cliente. Dessa forma, é de suma importância que o profissional saiba lidar com pessoas de diferentes tipos, fazendo com que todas as áreas de atuação sejam mais produtivas, empregando melhor a disponibilidade do tempo. Outros tipos de rotina de um designer: Pesquisas acadêmica de design; Curadoria de arte e mobiliário; Visual Merchandising; Especialização em fotografia de interiores; Consulta mobiliária, de ambientes e vendas no ramo; Edição de artigos e publicações para portais da área; Maquete eletrônica; Considerações finais: Sabendo-se que, assim como o designer projeta e organiza os espaços de acordo com os padrões de estética e funcionalidade, deixando determinados espaços harmonizados com móveis, objetos e acessórios, como cortinas e tapetes, tentando de certa forma compatibilizar o confortocom praticidade e beleza, https://www.vivadecora.com.br/pro/carreira/o-que-faz-um-arquiteto/ https://www.vivadecora.com.br/pro/paisagismo/o-que-e-paisagismo/ https://www.vivadecora.com.br/pro/marketing-digital/fotografia-de-interiores/ https://www.vivadecora.com.br/pro/marketing-digital/fotografia-de-interiores/ no trabalho do cenógrafo também dispõe de técnicas específicas como: planejar paleta de cores, materiais, acabamentos e iluminação, além da adequação do projeto às necessidades do espaço e do cliente. Na maior parte do tempo, os projetos dos cenógrafos são talhados ao espetáculo teatral, que também inclui a criação de cenários, mobiliários, cortinas, objetos e decorações. Portanto, tanto o design quanto a cenografia, desenvolvem-se com suas competências conceitual para a referência de um projeto que zela imagem, pela percepção e simbologia do espaço, no qual decorram pelos ideais do teatro, da caixa cênica e da metodologia que une as duas áreas. Dessa forma, subentende-se que a cenografia não apenas decora um palco; mas também aprecia toda estrutura espacial onde haverá movimentarão interação com os objetos nele contidos. E, dentro dessa concepção, há o projeto de interiores, com um olhar projetual voltado para o design, associando o mesmo modo do fazer cenográfico.