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Atividade A1 Em quais frentes o designer atua hoje? Abaixo está listado as frentes atuantes dos designers, sua evolução, suas atribuições e modificações sofridas ao longo do tempo. • Design gráfico - Em seu dia a dia, o profissional será responsável por desenvolver peças de comunicação visual para publicações impressas, como jornais, revistas, livros ou materiais publicitários (folhetos ou outdoors). • Design digital - é focado nos tipos de mídia eletrônica e online, como edição de vídeos e animações, além de desenvolvimento de aplicativos, sites e jogos. • Desenho de embalagens e produtos - O profissional desenvolve projetos inovadores para a produção de itens em escala industrial, destinados aos mais variados nichos de mercado, a partir de fatores como: - a experiência do usuário; - a matéria-prima e a tecnologia disponíveis; - o impacto ambiental causado; - o perfil da própria empresa. • Identidade visual - Também conhecida como “branding”, essa área engloba toda a gestão de uma marca, considerando todos os elementos que a representam visualmente, caracterizando a sua assinatura institucional. • Programação visual - O objetivo da programação visual é comunicar visualmente uma determinada mensagem, utilizando um meio gráfico, considerando a percepção do público-alvo e fazendo uso de um conjunto de ferramentas. - Apesar de ser a profissão mais procurada entre os designers, ela ainda não está saturada no mercado. Isso porque esse profissional trabalhará diretamente com agências de publicidade na criação de peças gráficas, identidades visuais e logomarcas, entre outros serviços. Atividade A1 • Projeto de produto - Diferentemente do desenho industrial, que se preocupa com a produção em larga escala, o projeto de produto vai focar na criação de itens em menor escala. Dessa forma, o profissional trabalha na criação de peças tanto visuais como funcionais. - Essa área oferece muitas possibilidades de atuação, como na manufatura de mobílias, vestuário, brinquedos, equipamentos esportivos, embalagens, equipamentos hospitalares, utensílios domésticos e, até mesmo, dispositivos eletrônicos. • Design de interiores - Uma das áreas mais tradicionais do design, esse profissional trabalhará com a criação de ambientes internos, comerciais ou residenciais, prezando pela funcionalidade e qualidade de vida. - O projeto deverá não apenas cuidar da decoração do local, como também considerar fatores como o conforto e a iluminação, além de, quando necessário, reforçar a identidade da empresa. Para isso, é importante sempre levar em conta as necessidades do cliente, a edificação e o uso do ambiente. - Para se destacar nessa área, o profissional deverá ter um bom raciocínio lógico e conhecimento de paisagismo, apresentar uma habilidade em combinar cores, estampas e padrões, e ser organizado. • Web designer - A popularização da internet fez com que o mercado precisasse de uma solução para as páginas e os sites padronizados e sem uma identidade própria. Dessa demanda, nasceu o web design e, com as empresas apostando cada vez mais na interação com o público por meio de redes sociais, a procura por esse profissional aumentou. - Parte integrante do marketing digital, o web designer trabalha com a criação e o desenvolvimento de peças para a internet, como websites, páginas de empresas, conteúdos para blogs, anúncios e lojas virtuais, entre outras, visando a segurança, a praticidade de navegação e o visual. - Para se destacar no mercado, o web designer precisa ser criativo, gostar de tecnologia e ter um bom raciocínio lógico, além da atualização constante - Ao contrário do que a maioria das pessoas acredita, esse profissional não precisa ter conhecimentos de programação. Porém, saber trabalhar com algumas das linguagens utilizadas, como html5, css3, Javascript e jQuery, pode ser muito útil. • Desenho Industrial - Unindo a arte e as engenharias, o desenho industrial é focado no design de itens como automóveis, máquinas e equipamentos industriais, assim como das peças que compõem tais produtos. - Trata-se de uma das áreas com os salários mais atrativos do mercado. No entanto, para se destacar, é preciso que o profissional tenha uma formação mais específica, seja por meio de uma graduação ou de uma especialização. Atividade A1 História do Design O nome “design” só surgiu durante a era moderna, há apenas três séculos, mas a sua criação é datada desde a criação da humanidade. Suas técnicas e estética foram muito além dos objetos e da decoração, e influenciaram diretamente a arte, a arquitetura e até mesmo a nossa história. O design na Pré-História e Antiguidade O período pré-histórico foi essencial no desenvolvimento da comunicação visual e dos primeiros elementos de design, através de pinturas rupestres, composições com pigmentos, uso de materiais rústicos para esculturas e abrigos fabricados com fibras vegetais e monumentos de pedras colossais. Já na Antiguidade, os egípcios foram uma das primeiras civilizações a utilizar elementos de design, na arquitetura das pirâmides, em pinturas que imitavam os movimentos dos corpos, esculturas em ouro, móveis com formas rígidas e uso de linhas geométricas. A produção em massa e a mecanização do trabalho causada pela Revolução Industrial criou um apelo pela revalorização da produção artesanal, principalmente em mobiliários e na indústria têxtil. De 1880 a 1917, o movimento inglês Arts and Crafts, através do seu líder William Morris, passou a defender uma arte “feita pelo povo e para o povo”. O ato de revalorizar o trabalho manual e recuperar o valor estético dos objetos produzidos para uso cotidiano viriam a se transformar no que conhecemos como “design”. Esse movimento ligou-se ao revolucionário Art Nouveau, ou em tradução do francês, “arte nova”, e se espalhou por toda a Europa. De 1890 a 1914, o seu estilo revalorizou o sentido da beleza, com grandes lamparinas francesas, artigos de vidros e estampas arabescas ou ligadas à natureza — como flores, plantas e animais em movimento. Emilie Flögue, designer austríaca, Emile Gallé, designer e artesão francês, e o arquiteto espanhol Antoni Gaudí foram inspirados pelas tendências da Art Nouveau. Uma das obras mais significativas desse período é a Sagrada Família, em Barcelona, considerada um dos patrimônios mundiais da Unesco. Em 1917, a publicação de manifesto “De Stijl” inaugurou o neoplasticismo no design. Esse movimento reduzia os elementos aos seus traços mais puros, valorizando as características abstratas. Ângulos retos, cores primárias e tons de preto e branco se tornaram os elementos essenciais na estética neoplástica, que teve como principal personagem o pintor holandês Mondrian. Anos 20 e 30 A união entre arquitetura, pintura e desenho industrial ganhou força em 1919 pela escola de arte Bauhaus, criada pelo arquiteto Walter Gropius, na Alemanha. Sua estética revolucionou o design moderno com formas mais simplistas, linhas retas e um visual minimalista, além de uma forte crítica ao governo de Adolf Hitler, responsável por seu fechamento em 1933. Sua influência é vista nas obras de Oscar Niemeyer, com formas geométricas e cores brancas, utilizadas na construção de Brasília, e até mesmo nos produtos da marca Apple. Atividade A1 De 1925 a 1939, uma estética inspirada no movimento cubista ganhou espaço, através da Art Déco. Os objetos produzidos nesse período prezavam pela geometria, uso de peles de animais e plástico para forrar móveis e marcas de civilizações orientais para a decoração. No Brasil, sua influência foi muito marcante na arquitetura em obras como o Teatro Carlos Gomes, no Rio de Janeiro, o Estádio do Pacaembu,em São Paulo, e o Elevador Lacerda, em Salvador. Anos 50 e 60 As mudanças sociais causadas pelo feminismo, movimento Black Power e Guerra Fria levaram à rejeição do racionalismo em prol da expansão da consciência, com cores saturadas, tipografias irregulares e psicodelismo, que se destacaram no movimento artístico Pop Art. Mesmo com grande influência na pintura, através da figura de Andy Warhol, o design, principalmente o gráfico, passou a moldar o formato dos seus objetos de decoração com as características desse movimento: ilustração, cores vivas, reprodução de formatos e utilização de figuras famosas como Marilyn Monroe e Elvis Presley. Essas décadas também foram marcadas pela expansão das escolas de design e desenvolvimento de pesquisas, principalmente com a Escola de Ulm (1952 a 1968), que passou a empregar novas mídias e técnicas na área. O Design Pós-Moderno Década de 70 O fim da década de 60 foi marcado por mudanças históricas que influenciaram diretamente no design e nos seus rumos estéticos. A funcionalidade perdeu espaço e as peças começaram a ganhar valor artístico. Cadeiras de Stephan Wewerka, com formas mais marcantes e uma carga de elementos “kitch”, se transformaram no símbolo dessa mudança. Curvas, cores, uso de materiais reciclados e tudo o que era considerado “errado” no design ganhou aceitação. Décadas de 80 e 90 Temas como interatividade, tecnologia, e questões ecológicas passaram a se destacar, e as pessoas queriam objetos com identidade, que refletissem seu gosto e comunicassem algo. Uma peça de design não tinha apenas a visão do designer, mas da sociedade em geral. Comunicação em massa, digitalização e o punk marcaram essas décadas. O maior destaque do design pós-moderno foi o Grupo Memphis, entre 1980 e 1988, com formas angulares e cores alegres. Seu perfil arrojado foi influenciado por um de seus fundadores, Ettore Sottsass, que utilizava figuras de bactérias em seus móveis, texturas e objetos, com cores e padrões que nunca haviam sido usados na arquitetura ou no design anteriormente. Década de 2000 – Hoje O design ganhou ainda mais força nos países da América Latina durante os anos 2000. Influenciado pela internet e evolução da tecnologia, o valor estético está hoje em todos os objetos, até mesmo em aparelhos eletrônicos e eletrodomésticos, que têm aliado funcionalidade ao seu aspecto visual. Atividade A1 A reprodução em massa de peças assinadas se tornou uma característica do período atual do design. Um dos exemplos é a cadeira Louis Ghost, de Phillipe Starck, com mais 1,5 milhão de unidades vendidas em todo o mundo. O interesse social pelo design também aumentou a busca por informação e reinvenção de móveis e objetos antigos, como a cadeira Eames, criada em 1950 e vista na maioria dos novos projetos de decoração. O design na Pré-História e Antiguidade O design na Pré-História e Antiguidade Anos 20 e 30 Anos 20 e 30 Anos 50 e 60 Anos 50 e 60 O Design Pós-Moderno Década de 70 O fim da década de 60 foi marcado por mudanças históricas que influenciaram diretamente no design e nos seus rumos estéticos. A funcionalidade perdeu espaço e as peças começaram a ganhar valor artístico. Cadeiras de Stephan Wewerka, com formas mais m... Década de 2000 – Hoje
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