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Ligação, Recombinação e Mapeamento Apresentação Os genes ligados estão dispostos em um mesmo cromossomo e são transmitidos em blocos aos seus descendentes. Durante a meiose, ocorre a permutação, que gera duas novas combinações de alelos, os recombinantes. A partir da frequência de recombinação, é possível realizar o mapeamento genético de dois e três pontos. Nesta Unidade de Aprendizagem, você vai entender que os genes ligados no mesmo cromossomo segregam juntos, também descobrirá como a ligação gênica e a meiose se relacionam e, por fim, será capaz de construir um mapa genético. Bons estudos. Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes aprendizados: Reconhecer como os genes ligados não se segregam independentemente durante a formação dos gametas. • Relacionar a ligação gênica com a meiose.• Construir um mapa genético.• Desafio Um mapa genético é contruído a partir das frequências encontradas para cada recombinação entre os 3 genes. O teste de 3 pontos é amplamente utilizado no mapeamento genético. Dessa maneira, imagine um cruzamento entre AaBbCc X aabbcc. Nesse cruzamento, foi obtida a seguinte progênie: ABC/abc 489 abc/abc 486 Abc/abc 158 aBC/abc 163 ABc/abc 110 abc/abc 98 AbC/abc 30 aBc/abc 46 Diante desses dados, responda às seguintes perguntas: 1. Quais os grupos representativos da prole parenteral e recombinante duplo? 2. Determine a sequência correta dos genes e a distância entre os mesmos. Construa o mapa genético. Infográfico Neste infográfico, você vai compreender as consequências meióticas da ligação com permutação. Além disso, vai entender que o mapa genético pode ser construído a partir da frequência de recombinação ou da distância entre os genes dentro de um cromossomo. Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar. https://statics-marketplace.plataforma.grupoa.education/sagah/a2fbc9de-fcc7-4be0-b6d4-1ffe9693fb7e/b30bd7c7-3022-4761-a7a7-b681e4309694.png Conteúdo do livro Durante a formação dos gametas, os genes ligados segregam juntos, e a ligação pode ocorrer com ou sem permutação. Quando da presença de permutação, é notável que a troca genética acontece nos quiasmas. Com os experimentos de cruzamentos genéticos de Morgan, foi possível compreender que os genes ligados estão organizados em uma sequência linear ao longo do cromossomo e que durante a formação de gametas ocorre uma frequência variável de trocas. No capítulo Ligação, Recombinação e Mapeamento, da obra Genética Molecular e Clínica, você vai compreender melhor os conceitos associados com os genes ligados. GENÉTICA MOLECULAR E CLÍNICA Ana Paula Aquistapase Dagnino Ligação, recombinação e mapeamento Objetivos de aprendizagem Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados: Reconhecer como os genes ligados não se segregam independentes durante a formação dos gametas. Relacionar a ligação gênica com a meiose. Construir um mapa genético. Introdução Neste capítulo, você vai entender que os genes ligados se segregam juntos e que os experimentos de Morgan com moscas influenciaram drasticamente os estudos dos genes ligados. O fenômeno de crossing over, que ocorre durante a meiose, tem relação estreita com a ligação gênica, sendo primordial para as proporções finais obtidas. Além disso, o mapeamento genético a partir da frequência de recombinação é uma ferramenta essencial para o estudo da ordem dos genes dentro do mesmo cromossomo. Os genes ligados não se segregam independentes durante a formação dos gametas Os genes ligados são os genes que fazem parte do mesmo cromossomo unidos pelos cruzamentos genéticos, sendo transmitidos como uma só unidade. Essa ideia de existência de fatores unitários, os genes, foi descrita por Walter Sutton. Durante a formação dos gametas, os alelos de todos os lócus são transmitidos como unidade única (KLUG et al., 2009). Durante a meiose, os cromossomos são a unidade de transmissão. Por este motivo que os genes ligados não realizam uma distribuição independente. Dessa maneira, os genes ligados se segregam juntos. Na Figura 1, podemos observar o resultado da formação de gametas com distribuição independente, com ligação sem permutação e com ligação com permutação. Na distribuição independente, verificamos dois genes em dois pares de cromossomos homólogos diferentes. Nesse caso não ocorre a ligação de genes, formando por consequência, a formação de quatro gametas geneticamente distintos em proporções iguais, contendo combinações diferentes de alelos dos dois genes. Na ligação sem permutação, os dois genes estão ligados e encontram-se no mesmo cromossomo, dando origem a somente dois gametas com genética diferente. Como resultado da segregação, cada gameta recebe os alelos em um homólogo ou no outro. Esse tipo de ligação é a completa, dando origem a gametas parenterais não recombinantes. Dificilmente esse tipo de ligação ocorre. Na ligação com permutação, os dois genes ligados localizam-se em um único par de homólogos, ocorrendo a troca entre duas cromátides não irmãs. A recombinação dá origem a duas novas combinações de alelos nos gametas, formando os gametas recombinantes. Figura 1. Resultados da formação de gametas: (a) pela distribuição independente; (b) pela ligação sem permutação; e (c) e pela ligação com permutação. Fonte: Klug et al. (2009). Os genes podem estar na posição cis ou trans. Quando os dois genes domi- nantes se localizarem no mesmo cromossomo e os genes recessivos estiverem no outro cromossomo, os genes estarão na posição cis (Figura 1 [c], gametas parentais). Em contrapartida, quando os genes dominante e recessivo se lo- Ligação, recombinação e mapeamento2 calizarem no mesmo cromossomo, os genes estarão na posição trans (Figura 1 [c], gametas recombinantes). Dessa maneira, conseguimos definir quais são os gametas parentais e recombinantes (KLUG et al., 2009; STRACHAN; READ, 2016). Importante salientar que a frequência de ocorrência de recombinação entre dois genes ligados comumente é proporcional à distância que separa os lócus no cromossomo. Caso dois genes estejam muito próximos, a permutação é difícil de ser detectada, pois raramente ocorre. Nessa situação apenas gametas parenterais serão gerados. Contudo, caso os genes estejam próximos, mas essa distância seja perceptível, haverá a formação de poucos gametas recombinantes e muitos parenterais. Quanto maior for a distância entre os dois genes, maior será a proporção de gametas recombinantes e menor de gametas parenterais. Quando os lócus de dois genes ligados estão muito afastados, o número de gametas com permutação é de aproximadamente 50%, sem ultrapassar esse valor. Nesse caso, se originarão quatro gametas (dois parenterais e dois recombinantes), com genótipos possíveis iguais aos originados pela distribuição independente, sendo indistinguíveis entre si (KLUG et al., 2009; STRACHAN; READ, 2016). Relação entre ligação gênica e meiose Quando dois genes são selecionados de maneira aleatória, é quase improvável que estejam localizados tão próximos dentro de um mesmo cromossomo e demonstrem ligação incompleta. Por outro lado, cruzamentos que envolvam dois destes genes geralmente produzirão alguns descendentes como resultado de gametas recombinantes. A variação desta porcentagem de gametas recombi- nantes é dependente da distância entre os dois genes ao longo do cromossomo (Klug et al., 2010; Strachan & Read, 2013) Thomas Hunt Morgan foi o geneticista responsável pela descoberta do fenômeno de ligação ao X. A partir de experimentos com cruzamentos que envolviam somente um gene em Drosophila, reconheceu a herança ligada ao X (SCHAEFER; THOMPSON, 2015). Entretanto, quando realizou experimentos envolvendo dois genes ligados, os resultados foram interessantes. Quando do cruzamento de uma mosca fêmea com os alelos mutantes yellow (corpo amarelo) e white (olhos brancos) com um machodo tipo selvagem com corpo cinza e olhos vermelhos, a prole foi composta por fêmeas do tipo selvagem e 3Ligação, recombinação e mapeamento machos expressando os traços mutantes. Contudo, no cruzamento entre uma fêmea do tipo selvagem e um macho com os traços mutantes, a proporção da prole foi de 99,5% de fenótipos parenterais e 0,5% de fenótipos recombinantes. Com esses resultados, Morgan notou que durante a formação dos gametas, os dois alelos mutantes pareciam estar separados um do outro no homólogo. Em outro experimento, mas envolvendo outros genes ligados ao X, Morgan cruzou mutantes miniature e white com moscas do tipo selvagem. A F2 resultou em uma proporção de fenótipos parenterais menor quando comparado com o experimento anterior, 65,5%, enquanto 34,4% da prole indicava que os genes mutantes tivessem sido separados durante a formação dos gametas (KLUG et al., 2009) (Figura 2). Figura 2. Resultados dos cruzamentos com mutações yellow e white (cruzamento A) e white e miniature (cruzamento B). Fonte: Klug et al. (2009). Ligação, recombinação e mapeamento4 Com esses dados, Morgan propôs que os quiasmas representariam os locais de troca genética entre os genes mutantes nos dois cromossomos X das fêmeas da F1. Essas trocas de material genético resultariam em gametas recombinantes nos dois tipos de cruzamentos (A e B), enquanto os gametas parenterais não sofrem esse tipo de troca. Ele se baseou nos estudos de Janssens e outros cientistas que haviam descrito que durante a meiose os cromossomos homólogos pareados se enrolavam e criavam os chamados quiasmas (KLUG et al., 2009). Os quiasmas são interseções em forma de X, em que ocorrem sobreposição de pontos (Figura 3). Figura 3. Ilustração de vários quiasmas em uma tétrade durante a prófase da meiose I. Fonte: Klug et al. (2009). Morgan chegou às seguintes conclusões: os genes ligados estão organizados em uma sequência linear ao longo do cromossomo. durante a formação de gametas ocorre uma frequência variável de trocas. é mais provável que dois genes que estão distantes no cromossomo tenham um quiasma entre eles do que dois genes que estejam relati- vamente próximos. 5Ligação, recombinação e mapeamento A partir desse entendimento dos cruzamentos genéticos, podemos de- terminar a frequência de recombinação entre dois genes. Como exemplo, utilizaremos os genes para cor dos olhos e tamanho das asas da Drosophila, de acordo com a Tabela 1 a seguir. Alelo Característica Fenótipo pr+ Normal Dominante Olhos vermelhos B Mutante Recessivo Olhos roxos vg+ Normal Dominante Asas longas vg Mutante Recessivo Asas curtas Quadro 1. Representação esquemática do ciclo celular. Quando ocorre o cruzamento entre duas moscas homozigotas para os dois genes, como resultado da recombinação temos uma mosca heterozigota para os dois genes. Observamos também que os alelos estão juntos em um único cromossomo (KHAN ACADEMY, 2018) (Figura 4). Figura 4. Cruzamento entre duas moscas homozigotas para dois genes. Fonte: Khan Academy (2018). Olhos vermelhos Asas normais Olhos roxos Asas vestigiais Duplo heterozigoto – no qual sabemos quais alelos estão juntos no cromossomo F1 Pr + vg+ x Pr+ vg+ Pr+ P vg+ vgPr vgPr vgPr Ligação, recombinação e mapeamento6 Quando cruzamos uma mosca fêmea heterozigota para os dois genes com uma mosca macho recessiva para os dois genes, temos como resultado quatro diferentes classes fenotípicas, cada uma correspondendo a um determinado gameta da fêmea. Nesse caso, percebemos que a mosca heterozigota determina totalmente o fenótipo da prole. Observando a prole gerada, verificamos que a quantidade de cada fenótipo é desigual, como um total de 2.534 para fenótipos parenterais e de 305 para fenótipos recombinantes. A prole recombinante são as moscas com olhos vermelhos e asas curtas e as moscas de olhos roxos com asas longas. Essas quantidades desiguais demonstram que os dois genes estão ligados (KHAN ACADEMY, 2018) (Figura 5). Figura 5. Cruzamento de uma mosca fêmea heterozigota para os dois genes com uma mosca macho recessiva para os dois genes. Fonte: Khan Academy (2018). Heterozigoto duplo Homozigoto recessivo para ambos os genes Células-ovo F1 F2 xpr + vg+ pr+ pr+vg+ pr+ pr+vg+ vg+ vg+ pr vg pr prvg pr prvg vg pr pr vg vg Esperma Parental Recombinante 1339 1195 151 154 pr vg pr vg pr vg vg pr vg pr vg Para medir a ligação dos genes, pode-se utilizar o cálculo a seguir para a frequência entre os dois genes: Frequência de recombinação (FR) = RecombinantesProle total X 100 7Ligação, recombinação e mapeamento Então, FR = 3052839 X 100% = 10,74% A frequência de recombinação serve para estimar a distância física entre os genes ao longo do cromossomo. Quanto maior a frequência de recombinação, mais distantes os genes estão. Em contrapartida, quanto menor a frequência de recombinação, mais próximos os genes se encontram. Essa estimativa é importante para a produção dos mapas genéticos. Sabendo-se que a frequência de recombinação máxima a ser medida entre os genes é de 50%, para a medição de genes que se encontram ainda mais afastados deve ser feita a construção de mapas genéticos com as frequências de recombinação de vários pares de genes (KLUG et al., 2009). Construção de mapa genético A permutação, ou crossing over, que ocorre durante a prófase da meiose I, proporciona um elevado potencial de variação genética nos gametas, por meio da troca recíproca de segmentos cromossômicos quando os cromossomos homólogos encontram-se pareados. É a partir da correlação entre a frequência de permutação entre dois lócus no mesmo cromossomo e a distância interlócus que os mapas cromossômicos são construídos. Os mapas cromossômicos servem para mapear os genes ligados e esses mapas foram pela primeira vez construídos por Alfred Sturtevant. Esses mapas são de grande relevância para o estudo de organismos com um número grande de genes mutantes ligados (KLUG et al., 2009). Sturtevant primeiramente se utilizou das frequências encontradas por meio dos vários cruzamentos entre três genes mutantes realizados por Morgan e outros geneticistas. Os três genes que se recombinaram de diferentes maneiras foram yellow, white e miniature. As frequências de 0,5%, 34,5% e 35,4% foram encontradas para os cruzamentos entre yellow e white, white e miniature e yellow e miniature, respectivamente. Com esses dados, Sturtevant notou que a soma de 0,5% + 34,5% é aproximadamente igual a 35,4%. Por esse motivo, o cientista sugeriu que as frequências de recombinação entre genes ligados são aditivas (KLUG et al., 2009). Ligação, recombinação e mapeamento8 Com base nos achados de Morgan, que prediziam que a permutação serve para a determinação da distância entre os genes, Sturtevant verificou que a frequência de combinação de 0,5% é baixa e, por consequência, os genes yellow e white pareciam estar próximos um do outro. Outra conclusão im- portante é que esses genes estão afastados do gene mutante miniature, já que as frequências de recombinação são altas. Por fim, o pesquisador conseguiu compreender que o gene white está localizado entre yellow e miniature, pois miniature tem uma frequência maior de recombinação com yellow do que com white. Após esses achados, foi possível construir o seguinte mapa dos três genes no cromossomo X (Figura 6). Figura 6. Mapa dos genes yellow, white e miniature. Fonte: Klug et al. (2009). Sturtevant estabeleceu que a unidade de mapa (um) é igual a 1% de re- combinação entre dois genes. Assim, a distância entre o gene yellow e white e entre white e miniature é de 0,5 µm e 35,4 µm. Por consequência, a distância de white e miniature equivale a 34,9 µm (35,4 – 0,5 = 34,9). O valor de 34,9 µm se aproxima da frequência real de recombinação de 34,5 µm. O motivo de esses valores não serem totalmente equivalentes é a variação normal que deve ser esperada entre os cruzamentos (KLUG et al., 2009; STRACHAN; READ,2016). Algumas vezes, ocorrem duas permutações separadas entre os dois genes simultaneamente. Nesses casos, é necessário monitorar três pares de genes, cada um heterozigoto para dois alelos (KLUG et al., 2009) (Figura 7): 9Ligação, recombinação e mapeamento Figura 7. Troca dupla entre duas cromátides não irmãs. Fonte: Klug et al. (2009). Como exemplo, veremos os cruzamentos em Drosophila, considerando três genes recessivos ligados ao X: cor de corpo yellow (y); cor de olho white (w); forma de olho echinus (ec). Para a descoberta da ordem dos genes, primeiramente devemos estar atentos aos arranjos possíveis, que, no caso, são: w – y – ec; y – ec – w; y – w – ec. Vamos supor que a ordem correta seja y – w – ec. Em seguida, deve-se de- terminar o arranjo de alelos no cromossomo homólogo do genitor heterozigoto que origina gametas com e sem permutação. Nesse caso, o cruzamento do macho hemizigoto para os três alelos do tipo selvagem com fêmea homozigotas para os três alelos mutantes recessivos irá gerar uma prole de fêmeas heterozi- gotas nos três lócus e machos hemizigotos para os três alelos mutantes. Nesse Ligação, recombinação e mapeamento10 momento, cada classe fenotípica deve representar o genótipo dos gametas dos seus genitores. Logo após, deve-se identificar os fenótipos sem permutação e com permutação dupla observados em F2. Os fenótipos com permutação dupla são mais facilmente identificáveis, pois têm uma frequência menor. Após, pode-se realizar o cálculo da distância entre os três lócus. A distância para y e w é de 1,56 µm (soma dos gametas 3, 4, 7 e 8). A distância entre w e ec é de 4,06 µm (soma dos gametas 5, 6, 7 e 8) (Figura 8). Figura 8. Mapeamento de três pontos envolvendo os genes yellow, white e echinus. Fonte: Klug et al. (2009). 11Ligação, recombinação e mapeamento KHAN ACADEMY. Ligação genética e mapeamento. 2018. Disponível em: <https:// pt.khanacademy.org/science/biology/classical-genetics/chromosomal-basis-of- -genetics/a/linkage-mapping>. Acesso em: 18 mar. 18. KLUG, W. S. et al. Conceitos de genética. 9. ed. Porto Alegre: Artmed, 2009. STRACHAN, T.; READ, A. Genética molecular humana. 4. ed. Porto Alegre: Artmed, 2016. SCHAEFER, G. B.; THOMPSON, J. N. Genética médica: uma abordagem integrada. Porto Alegre: Artmed, 2015. Leituras recomendadas ESCOLA SECUNDÁRIA DE SERPA. Patrimônio genético: apontamentos e resumos de biologia: 12º ano. 2007. Disponível em: <http://www.notapositiva.com/old/pt/apn- testbs/biologia/12_patrimonio_genetico.htm>. Acesso em: 17 mar. 18. LIMA, V. Linkage. 2013. Disponível em: <http://cbiologicastwo.blogspot.com.br>. Acesso em: 17 mar. 18. Ligação, recombinação e mapeamento12 Encerra aqui o trecho do livro disponibilizado para esta Unidade de Aprendizagem. Na Biblioteca Virtual da Instituição, você encontra a obra na íntegra. Conteúdo: Dica do professor Na Dica do Professor, você poderá compreender melhor as diferenças quantitativas entre genes ligados e segregação independente. Além disso, reconhecerão a importância dos experimentos de Morgan para o estudo dos genes ligados. Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar. https://fast.player.liquidplatform.com/pApiv2/embed/cee29914fad5b594d8f5918df1e801fd/638afdc84bbc1fbd1b01555e877e3823 Exercícios 1) A taxa de recombinação entre dois genes é proporcional à distância existente entre eles. Para os genes A, B e C as seguintes frequências de recombinação são encontradas: A-B = 36% B-C = 17% A-C = 19% De acordo com esses dados, qual a ordem dos genes no cromossomo? A) A-B-C. B) A-C-B. C) B-A-C. D) B-C-A. E) C-A-B. 2) Imagine que os genes x e y dentro de um mesmo cromossomo possuem uma distância de 21 um. Qual a frequência de gametas XY formados por um indivíduo XY/xy? A) 21%. B) 79%. C) 39,5%. D) 10,5%. E) 42%. 3) A distância entre os genes A e B é de 19 um. Quando do cruzamento de uma fêmea ab/ab com um macho AB/ab, qual o percentual esperado da prole com genótipo Ab/ab? A) 9,5%. B) 40,5%. C) 19%. D) 81%. E) 38%. 4) Durante a meiose de um indivíduo com genótipo AB/ab, em 35% das células ocorre recombinação. Qual a frequência de gametas com arranjo CIS e TRANS gerados por esse indivíduo, respectivamente? A) 82,5% e 17,5%. B) 65% e 35%. C) 35% e 65%. D) 17,5% e 82,5%. E) 47,5% e 52,5%. 5) Considerando que a frequência dos gametas recombinantes é de 20%, qual a frequência relativa dos gametas AB, Ab, aB e ab produzidos pelo genótipo AB/ab? A) 30%, 20%, 20% e 30%. B) 20%, 30%, 30% e 20%. C) 20%, 20%, 30% e 30%. D) 10%, 40%, 40% e 10%. E) 40%, 10%, 10% e 40%. Na prática A partir da frequência de recombinação, é possível descobrir a quantidade de gametas parentais e recombinantes. Veja quais as consequências meióticas da ligação com e sem permutação. Imagine que 700 células germinativas entraram em meiose. Destas, somente 30% sofreram recombinação. Qual a quantidade de gametas parentais e recombinantes esperados? Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino! Saiba + Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do professor: Ligação genética e mapeamento Acesse para saber mais sobre os genes ligados. Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar. Ligação Gênica - Mapeamento dos Cromossomos Veja o vídeo ara saber mais sobre o mapeamento dos cromossomos: Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar. Ligação gênica Para saber mais sobre recombinação e segregação independente. Aponte a câmera para o código e acesse o link do conteúdo ou clique no código para acessar. https://pt.khanacademy.org/science/biology/classical-genetics/chromosomal-basis-of-genetics/a/linkage-mapping https://www.youtube.com/embed/wEmgLoVfYgs https://www.infoescola.com/genetica/ligacao-genica/