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LABORATÓRIO DE ELETRICIDADE (LE1J1) Prof. Fritz/Ventieri 1 Componente Curricular: Laboratório de Eletricidade 1 (LE1J1) Curso de Edificação Título: Exp. 01- Multímetro Digital Data da Realização: XX/XX/XXX LABORATÓRIO DE ELETRICIDADE (LE1J1) Prof. Fritz/Ventieri 2 SUMÁRIO 1. OBJETIVOS ............................................................................................................................ 3 2. INTRODUÇÃO TEÓRICA ........................................................................................................ 4 2.1. Instrumentação e componentes............................................................................................ 4 2.1.1. Multímetro digital ...................................................................................................................... 4 2.1.2. Resistores ................................................................................................................................ 6 2.2. A 1ª Lei de Ohm ...................................................................................................................... 8 2.3. Associação de resistores ......................................................................................................... 9 2.3.1. Associação em série ................................................................................................................ 9 2.3.2. Associação em paralelo ......................................................................................................... 10 3. MATERIAIS E MÉTODOS ..................................................................................................... 11 4. PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS (MULTÍMETRO DIGITAL) ........................................14 4.1. Multímetro Digital como ohmímetro e Identificação dos resistores por código de cores e medições ....................................................................................................................................... 14 4.2. (Atividade Extraclasse) ........................................................................................................ 16 4.3. Associações em Série ......................................................................................................... 17 4.4. Associações em Paralelo .................................................................................................... 19 4.5. (Atividade Extraclasse) ........................................................................................................ 22 4.6. Categoria de segurança (CAT) ............................................................................................ 22 4.7. (Atividade Extraclasse) ........................................................................................................ 22 4.8. (Atividade Extraclasse) ........................................................................................................ 22 4.9. Multímetro digital como voltímetro e utilização do potenciômetro ................................. 22 4.10. (Atividade Extraclasse) ........................................................................................................ 26 4.11. (Atividade Extraclasse) ........................................................................................................ 26 4.12. (Atividade Extraclasse) ........................................................................................................ 26 4.13. (Atividade Extraclasse) ........................................................................................................ 26 4.14. (Atividade Extraclasse) ........................................................................................................ 27 4.15. (Atividade Extraclasse) ........................................................................................................ 27 5. CONCLUSÃO ........................................................................................................................ 30 REFERÊNCIAS LABORATÓRIO DE ELETRICIDADE (LE1J1) Prof. Fritz/Ventieri 3 1. Objetivos Praticar a utilização do Multímetro Digital. Realizar medições básicas com o Multímetro Digital. LABORATÓRIO DE ELETRICIDADE (LE1J1) Prof. Fritz/Ventieri 4 2. Introdução Teórica 2.1. Instrumentação e componentes 2.1.1. Multímetro digital: O multímetro é um dos instrumentos de medição mais utilizados atualmente. É basicamente um equipamento eletrônico que nos permite fazer medições de várias grandezas em um único ins- trumento. É possível, por exemplo, medirmos corrente elétrica (AC ou DC), resistência, tensão e temperatura. A possibilidade dessas e de outras medições varia dependendo do modelo do multíme- tro (MATTEDE, 2019?). Existem dois modelos de multímetro, o analógico e o digital. O multímetro analógico apresenta os dados medidos através de um painel com um ponteiro. Já o digital possui uma tela LCD onde as medições são mostradas. A maioria das medições é feita utilizando as pontas de prova do equipa- mento. As figuras 1.1 e 1.2 trazem exemplos desses dois tipos de multímetro. Figura 1.1 - Multímetro analógico Fonte: https://img.lojadomecanico.com.br/256/3/47/126064/1564086387532.JPG Figura 1.2 - Multímetro digital Fonte: https://www.usinainfo.com.br/1012962-thickbox_default/multimetro-capacimetro-digital-com-32- escalas-dt9205a-cat-ii-1000v.jpg http://www.usinainfo.com.br/1012962-thickbox_default/multimetro-capacimetro-digital-com-32- http://www.usinainfo.com.br/1012962-thickbox_default/multimetro-capacimetro-digital-com-32- LABORATÓRIO DE ELETRICIDADE (LE1J1) Prof. Fritz/Ventieri 5 Como expresso anteriormente, o multímetro pode ser utilizado para fazer diversas medições. Neste relatório o multímetro digital será utilizado para a realização de medidas de resistência, tensão e corrente. Ou seja, o instrumento será utilizado como ohmímetro para medir a resistência em ohms, como voltímetro para medir valores da tensão em volts e como amperímetro para medir valores de corrente em amperes. As figuras 1.3, 1.4 e 1.5, respectivamente, apresentam exemplos de medições e do correto posicionamento das pontas de prova do instrumento. Figura 1.3 - Multímetro como ohmímetro Fonte: https://www.electronica-pt.com/imagens/instrumentos/funcionamento-ohmimetro.gif Figura 1.4 - Multímetro como voltímetro Fonte:https://www.portaldoeletrodomestico.com.br/cursos/eletricidade_eletronica/basico_instrumenta- cao/funcionamento-voltimetro.gif http://www.electronica-pt.com/imagens/instrumentos/funcionamento-ohmimetro.gif http://www.electronica-pt.com/imagens/instrumentos/funcionamento-ohmimetro.gif http://www.portaldoeletrodomestico.com.br/cursos/eletricidade_eletronica/basico_instrumenta- http://www.portaldoeletrodomestico.com.br/cursos/eletricidade_eletronica/basico_instrumenta- LABORATÓRIO DE ELETRICIDADE (LE1J1) Prof. Fritz/Ventieri 6 Figura 1.5 - Multímetro como amperímetro Fonte: https://www.g20brasil.com.br/wp-content/uploads/2016/10/amper%C3%ADmetro- liga%C3%A7%C3%A3o.jpg No próximo tópico será apresentada uma breve discussão sobre os resistores, uma vez que eles serão utilizados, juntamente com o multímetro digital e outros componentes, para a realização dos experimentos presentes neste relatório. 2.1.2. Resistores Os resistores são componentes que têm como objetivo restringir a passagem da corrente elétrica. Essa oposição à passagem da corrente é chamada de resistência e é medida em ohms (Ω). Os resistores podem ser classificados como fixos ou variáveis (potenciômetros). Os fixos possuem um valor de resistência que não pode ser alterado. Enquanto os variáveis têm esse valor alterado dentro de uma faixa de valores por meio de um cursor móvel (CAPUANO, 2010). Na figura 1.6, pode- se observar um exemplo deum resistor fixo e na figura 1.7, um resistor variável. Figura 1.6 - Resistor fixo de 10 Ω Fonte: https://www.huinfinito.com.br/421-large_default/resistor-de-filme-de-carbono-10r-1-4w.jpg http://www.g20brasil.com.br/wp-content/uploads/2016/10/amper%C3%ADmetro- http://www.g20brasil.com.br/wp-content/uploads/2016/10/amper%C3%ADmetro- http://www.huinfinito.com.br/421-large_default/resistor-de-filme-de-carbono-10r-1-4w.jpg http://www.huinfinito.com.br/421-large_default/resistor-de-filme-de-carbono-10r-1-4w.jpg LABORATÓRIO DE ELETRICIDADE (LE1J1) Prof. Fritz/Ventieri 7 Figura 1.7 - Potenciômetro ou resistor variável Fonte:https://www.baudaeletronica.com.br/media/catalog/product/ca- che/1/image/9df78eab33525d08d6e5fb8d27136e95/p/o/potenciometro_3.jpg Para se realizar a identificação do valor da resistência de um resistor fixo, sem fazer a medição utilizando um multímetro, utiliza-se o código de cores, onde além da resistência é possível identificar o valor da tolerância do resistor, como pode ser visto na figura 1.8. http://www.baudaeletronica.com.br/media/catalog/product/ca- http://www.baudaeletronica.com.br/media/catalog/product/ca- LABORATÓRIO DE ELETRICIDADE (LE1J1) Prof. Fritz/Ventieri 8 Figura 1.8 - Código de cores do resistor Fonte: (CAPUANO, 2010). Os resistores, assim como os outros componentes dos circuitos elétricos obedecem às leis da Física as quais regem os seus comportamentos. Trataremos a seguir de uma dessas leis, a 1ª Lei de Ohm. 2.2. A 1ª Lei de Ohm A 1ª Lei de Ohm é representada pela seguinte equação: 𝑈 = 𝑅 × 𝐼 Onde, U é a diferença de potencial em volts, R é a resistência em ohms e I é a corrente elétrica em amperes. Essa lei determina que, para resistores ôhmicos, ou seja, aqueles cujas resistências têm valor constante, a diferença de potencial entre seus dois terminais é proporcional à corrente elétrica que o LABORATÓRIO DE ELETRICIDADE (LE1J1) Prof. Fritz/Ventieri 9 atravessa (CAPUANO, 2010). Na figura 1.9 podemos observar esse comportamento através dos gráficos. Figura 1.9 - Código de cores do resistor Fonte:https://2.bp.blogspot.com/neWMxZRiqcc/T7vkyo- JUMhI/AAAAAAAAB7M/5tOn6j67F4o/s1600/e+08.png Exemplos da aplicação da 1ª Lei de Ohm podem ser vistos quando há associações entre resisto- res. Nessas associações, as resistências, correntes e tensões podem ser medidas e calculadas de formas diferentes. O próximo tópico tratará de tais associações. 2.3. Associações de resistores 2.3.1. Associação em série Em uma associação em série, os resistores são percorridos pela mesma corrente, enquanto sua tensão depende do valor da sua resistência (figura 1.10). O valor da tensão de cada um pode ser calculado utilizando-se a 1ª Lei de Ohm. Para se calcular a resistência total representada pelo con- junto de resistores, também chamada de resistência equivalente (Req), basta somar os valores de todos os resistores, como pode ser observado na equação 1. Figura 1.10 - Resistores associados em série Fonte: https://static.todamateria.com.br/upload/re/si/resistores_em_serie.jpg LABORATÓRIO DE ELETRICIDADE (LE1J1) Prof. Fritz/Ventieri 10 2.3.2. Associação em paralelo Equação 1 𝑅𝑒𝑞 = 𝑅1 + 𝑅2 + ⋯ + 𝑅𝑛 Em uma associação em paralelo, os resistores estão submetidos à mesma tensão ou dife- rença de potencial, sendo percorridos por correntes diferentes (figura 1.11). Os valores de suas cor- rentes, que podem ser calculados utilizando-se a 1ª Lei de Ohm, dependem do valor da resistência de cada resistor. Para se calcular a resistência total representada pelo conjunto de resistores, tam- bém chamada de resistência equivalente (Req), é necessário utilizar o inverso das resistências, de acordo com a equação 2. Figura 1.11 -Resistores associados em paralelo Fonte: https://static.todamateria.com.br/upload/re/si/resistores_em_paralelo.jpg LABORATÓRIO DE ELETRICIDADE (LE1J1) Prof. FritzVentieri 11 3. Materiais e Métodos Tabela 1 - Materiais utilizados nos experimentos Quantidade Material 1 Resistor de 200 Ω 1 Resistor de 270 Ω 1 Resistor de 390 Ω 1 Resistor de 470 Ω 1 Resistor de 1,3 kΩ 1 Resistor de 6,8 kΩ 1 Resistor de 11 kΩ 1 Resistor de 33 kΩ 1 Potenciômetro de 20 kΩ 1 Multímetro Digital 1 Protoboard - Fios para Protoboard 1 Fonte DC Variável 2 Cabos banana jacaré Resistores: Restringe o fluxo de corrente, utilizado para proteção e controle de um circuito. Figura 3.1 - Resistor de 200 Ω Tinkercad Figura 3.2 - Resistor de 270 Ω Tinkercad Figura 3.3 - Resistor de 390 Ω Tinkercad Figura 3.4 - Resistor de 470 Ω Tinkercad Figura 3.5 - Resistor de 1,3 KΩ Tinkercad Figura 3.6 - Resistor de 6,8 kΩ Tinkercad Figura 3.7 - Resistor de 11 kΩ Tinkercad Figura 3.8 - Resistor de 33 kΩ Tinkercad LABORATÓRIO DE ELETRICIDADE (LE1J1) Prof. Fritz/Ventieri 12 Potenciômetro: Espécie de resistor cuja resistência é alterada quando a chave do componente é girada. Figura 3.9 - Potenciômetro de 20 kΩ Tinkercad Multímetro Digital: Ferramenta utilizada para medição de corrente, tensão e resistências dos circui- tos e dispositivos. Figura 3.10 - Multímetro Digital Tinkercad Protoboard: Placa de ensaio utilizada para montagem de circuitos eletrônicos. O modelo abaixo possui trinta linhas, dez colunas e dois grupos de filamentos para alimentação do circuito com positivo e negativo cada. Figura 3.11 - Protoboard Tinkercad Fonte de Alimentação: Fonte para fornecimento de tensão e corrente contínua para os testes dos circuitos eletrônicos. LABORATÓRIO DE ELETRICIDADE (LE1J1) Prof. Fritz/Ventieri 13 Figura 3.12 - Fonte DC Variável Tinkercad Cabo banana jacaré: A ponta tipo “banana” é utilizada em conexões como osciloscópios, multíme- tros e fontes de alimentação, e a ponta de do tipo garra jacaré permite realizar medições, tais como tensão e corrente. Figura 3.13 - Par cabo ponta de prova banana jacaré Retirada do site www.filipeflop.com http://www.filipeflop.com/ LABORATÓRIO DE ELETRICIDADE (LE1J1) Prof. Fritz/Ventieri 14 4. Procedimentos Experimentais (MULTÍMETRO DIGITAL) 4.1. Multímetro Digital como OHMÍMETRO e Identificação dos resistores por código de cores e medições. Figura 4.1 - Exemplo de conexão interna das trilhas do protoboard Tinkercad Figura 4.2 - Exemplo de uma medição de resistência utilizando o multímetro como ohmímetro e proto- board Tinkercad LABORATÓRIO DE ELETRICIDADE (LE1J1) Prof. FritzVentieri 15 4.1.1. Relacione os resistores em ordem crescente de acordo com a leitura do código de cores e complete a tabela conforme requisitado. Figura 4.3 - Simulação pelo Tinkercad com medições Tinkercad Tabela 2 - Relação de Resistores utilizados Nº Cores Identifica- das Valor de acordo com a leitura Tolerância Valor medido com o Multímetro Digi- tal %ΔE 1 Vermelho, preto, marrom e ouro 200 Ω ±5% 200 Ω 0 2 Vermelho, violeta, marrom e ouro 270 Ω ±5% 270 Ω 0 3 Laranja, branco, marrom e ouro 390 Ω ±5% 390 Ω 0 4 Amarelo, violeta, marrom e ouro 470 Ω ±5% 470 Ω 0 5 Marrom, laranja, vermelho e ouro 1,3 Ω ±5% 1,3 Ω 0 6 Azul, cinza, ver- melho e ouro 6,8 kΩ ±5% 6,8 kΩ 0 7 Marrom, marrom, laranja e ouro 11 kΩ ±5% 11 kΩ 0 8 Laranja, laranja, laranja e ouro 33 kΩ ±5% 33 kΩ 0 LABORATÓRIO DE ELETRICIDADE (LE1J1) Prof. Fritz/Ventieri 16 Os valores teóricos e medidos coinci- diram 4.1.2. Anote o valor teórico do Potenciômetro e, utilizando o Multímetro Digital na função de Ohmí- metro, meça o valor entre as pontas do mesmo e compare as medições. 4.2. (Atividade Extraclasse). Pesquise e explique porque o valor total do potenciômetro deve ser medido nas pontas, além disso, o que ocorre quando se mede entre ponta e o centro? Figura 4.4 - Resistência entre os terminais externos do potenciômetro Figura 4.5 - Resistência entre todos os terminais do potenciômetro (a) (b) Um potenciômetro tem sua resistência elétrica ajustável, este possui três terminais, quando ligado entre as pontas externas como mostrado na Figura 4.4 (a) sua resistência sempre será fixa no valor máximo do potenciômetro qualquer que seja a posição do cursor, pois o terminal central não está ligado. Ao ligar o terminal central o resistor pode variar de 0 Ω até o seu valor nominal total. No exemplo da Figura 4.5 (b) a soma das resistências equivale a resistência total do potenciômetro. Valor Teórico: 20 kΩ Valor Medido: 20 kΩ %ΔE (Memorial de Cálculos) %∆𝐸 = 𝑉𝑛 %∆𝐸 = Onde, 𝑉𝑚 = 𝑣𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑚𝑒𝑑𝑖𝑑𝑜 LABORATÓRIO DE ELETRICIDADE (LE1J1) Prof. Fritz/Ventieri 17 4.3. Associações em Série 4.3.1. Faça duas associações em série, como indicado nas figuras, sendo a primeira associação com os dois resistores de menor valor (R1 e R2) e a segunda associação com três resistores de maior valor (R6, R7 e R8). Anote os valores abaixo das associações e preencha a tabela. Figura 4.6 - Resistores associados em série Tabela 2 - Medições em associações série Pontos de Medições Req Calculado Req Medido %ΔE Entre A e B 470Ω 470Ω 0% Entre C e D 50,8 kΩ 50,8 kΩ 0% Entre C e C2 17,8 kΩ 17,8 kΩ 0% Entre C1 e D 44kΩ 44kΩ 0% Figura 4.7 - Medição da resistência entre os pontos A e B utilizando os resistores R1 (200 Ω) e R2 (270 Ω) Tinkercad LABORATÓRIO DE ELETRICIDADE (LE1J1) Prof. Fritz/Ventieri 18 Figura 4.8 - Medição da resistência entre os pontos C e C2 utilizando os resistores R6 (6,8 kΩ), R7 (11 Ω) e R8 (33 kΩ) Tinkercad Memorial de Cálculos: Pontos de Medições Req Calculado Entre A e B 𝑅𝑒𝑞 = 𝑅1 + 𝑅2 𝑅𝑒𝑞 = 220 + 270 = 470Ω Entre C e D 𝑅𝑒𝑞 = 𝑅6 + 𝑅7 + 𝑅8 𝑅𝑒𝑞 = 6,8 + 11 + 33 = 50,8𝑘Ω Entre C e C2 𝑅𝑒𝑞 = 𝑅6 + 𝑅7 𝑅𝑒𝑞 = 6,8 + 11 = 17,8Ω Entre C1 e D 𝑅𝑒𝑞 = 𝑅7 + 𝑅8 𝑅𝑒𝑞 = 11 + 33 = 44Ω LABORATÓRIO DE ELETRICIDADE (LE1J1) Prof. Fritz/Ventieri 19 4.4. Associações em Paralelo 4.4.1. Faça duas associações em paralelo, como indicado nas figuras, sendo a primeira associação com os dois resistores de menor valor (R1 e R2) e a segunda associação com três resistores de maior valor (R6, R7 e R8). Anote os valores abaixo das associações e preencha a tabela. Figura 4.9 - Resistores associados em paralelo Tabela 3 - Medições em associações em paralelo Pontos de Medições Req Calculado Req Medido %ΔE Entre A e B 115 Ω 115 Ω 0% Entre C e D 3,73kΩ 3,73kΩ 0% Memorial de Cálculos e fotos dos experimentos: Figura 4.10 - Medição da resistência entre os pontos A e B utilizando os resistores R1 (200 Ω) e R2 (270 Ω) Tinkercad LABORATÓRIO DE ELETRICIDADE (LE1J1) Prof. Fritz/Ventieri 20 Figura 4.11 - Medição da resistência entre os pontos C e D utilizando os resistores R6 (6,8 kΩ), R7 (11 Ω) e R8 (33 kΩ). Tinkercad Pontos de Medições Req Calculado Entre A e B 1 1 1 = + 𝑅𝑒𝑞 𝑅1 𝑅2 1 1 1 = + 𝑅𝑒𝑞 200 270 𝑅𝑒𝑞 = 114,89 ≈ 115Ω Entre C e D 1 1 1 1 = + + 𝑅𝑒𝑞 𝑅6 𝑅7 𝑅8 1 1 1 1 = + + = 3,73𝑘Ω 𝑅𝑒𝑞 6,8 11 33 4.4.2. Agora conecte um cabo entre as duas associações conforme a figura abaixo e meça Resistência Equivalente entre A e D. Figura 4.12 - Associação de resistores LABORATÓRIO DE ELETRICIDADE (LE1J1) Prof. Fritz/Ventieri 21 Pontos de Medições Req Calculado Req Medido %ΔE Entre A e D ≈ 112Ω 111 Ω 0,89% Memorial de Cálculos e fotos dos experimentos: Pontos de Medições Req Calculado %ΔE Entre A e D 1 1 1 = + 𝑅𝑒𝑞 𝑅1 𝑅2 1 1 1 = + 𝑅𝑒𝑞 115Ω 3,73𝑘Ω 𝑅𝑒𝑞 = 111,56𝑘Ω ≈ 112𝑘Ω |112 − 111| %∆𝐸 = × 100 = 0,89% 111 Figura 4.13 - Medição da resistência entre os pontos A e D utilizando os resistores R1 (200 Ω), R2 (270Ω), R6 (6,8 kΩ), R7 (11 Ω) e R8 (33 kΩ). Tinkercad LABORATÓRIO DE ELETRICIDADE (LE1J1) Prof. Fritz/Ventieri 22 4.5. (Atividade Extraclasse) Note que na associação em paralelo há uma constatação em relação ao valor final do Req (resistor equivalente) que dependerá de somente um dos resistores da associação. Qual a constatação inerente à associação? O que aconteceu com o valor de Req quando as associações foram conectadas? Explique utilizando memorial de cálculo. Foi constatado através dos cálculos e do simulador que era necessário apenas um resistor de 189Ω. Isso se dá como comprovação da lei de ohm que em uma associação em paralelo a corrente se divide, e a tensão nos resistores não modifica. 4.6. Identifique no seu multímetro a categoria de segurança (CAT) do mesmo e anote abaixo as especificações técnicas relevantes. Cat 1 (1000 v) Display de 3 ½ / Tensão DC 200mv a 1000V / Tensão AC 750 V / Corrente 200 µA a 10 A / Resistência 200 Ω a 2k Ω / Teste de Diodo / Teste de transistor / Gerador de onda quadrada / precisão de 0,5 %. 4.7. (Atividade Extraclasse) O que representa essa categoria? Explique sua importância. Os multímetros são separados em categorias que possibilitam trazer maior segurança para o profissional que irá utilizá-lo, pois existem instalações de diferentes tensões. Cada categoria é empregada diferenciando um surto de tensão elétrica que ocorre em um intervalo de tempo muito pequeno, sendo assim a CAT varia de I a V, quanto menor a CAT, menor também a capacidade de suportar um surto elétrico. São elas: CAT I: circuitos eletrônicos; CAT II: monofásicos como tomadas, eletrodomésticos e cargas domésticas; CAT III: distribuições trifásicas e dispositivos de painéis de distribuição; CAT IV: equipamentos primários de proteção de sobrecorrente e condutores ao ar livre. 4.8. (Atividade Extraclasse) O que significa trabalhar com um Multímetro Digital de 3 ½. (Três dígitos e Meio) e de 4 ¾. Um multímetro de 3 ½ dígitos pode exibir três dígitos inteiros entre 0 e 9, e um "meio" digito que exibe 1 ou é deixado em branco, pode exibir até 1.999 contagens de resolução. Um multímetro de 4 ¾ dígitos pode exibir de zero até 39.999 contagens, tendo um total de 40.000 contas de resolução. 4.9. Multímetro Digital como Voltímetro e utilização do Potenciômetro LABORATÓRIO DE ELETRICIDADE (LE1J1) Prof. Fritz/Ventieri 23 Figura 4.14 - Exemplo de Medição de tensão com um Voltímetro. Sempre em paralelo com o compo- nente. Figura 4.15 - Exemplo de Medição de tensão com um Amperímetro. Sempre em série com o compo- nente. 4.9.1. Nas próximas medições o Multímetro Digital deverá atuar tanto como Voltímetro e, com os devidos cuidados, posteriormente, como Amperímetro. Neste caso, atente na alocação de terminais e escalas. 4.9.2. Monte o circuito conforme a figura abaixo, deixando o terminal central do potenciômetro desli- gado. Faça as medições requisitadas e preencha a tabela. V1 (Medido com Voltímetro): Figura 4.16 - Circuito com potenciômetro LABORATÓRIO DE ELETRICIDADE (LE1J1) Prof. Fritz/Ventieri 24 Cursor do Potenciômetro V AB (Medições entre A1 e B1) Escala Utilizada no Multímetro para Medição de VAB I (Medição da Corrente do Circuito) Escala Utilizada no Multímetro para Medição de I Anti-horário - Extremo 2,35v V 132 μA A Horário - Extremo 2,35v V 132 μA A Centro 2,35v V 132 μA A Figura 4.17 - Medições de tensão entre A1 e B1, e corrente do circuito Tinkercad 4.9.3. Agora conecte o terminal central ao nó B1 e refaça as medições. Cursor do Potenciômetro V AB (Mediçõesentre A1 e B1) Escala Utilizada no Multímetro para Medição de VAB I (Medição da Corrente do Circuito) Escala Utilizada no Multímetro para Medição de I Anti-horário - Extremo 5V V 281 μA A Horário - Extremo 2,35V V 132 μA A Centro 3,2V V 180 μA A LABORATÓRIO DE ELETRICIDADE (LE1J1) Prof. Fritz/Ventieri 25 Figura 4.18 - Medições de tensão entre A1 e B1, e corrente do circuito com o terminal central ligado Tinkercad LABORATÓRIO DE ELETRICIDADE (LE1J1) Prof. Fritz/Ventieri 26 4.10. (Atividade Extraclasse) Explique o porquê das alterações nas medições quando o terminal central do potenciômetro foi conectado ao terminal de ponta. O terminal central do potenciômetro funciona como um ajuste de resistência, conforme é ajustado para o lado oposto do terminal de referência tem-se um aumento desta, pois ocorre um aumento da área que está sendo “selecionada” no material resistivo de seu interior. Com o efeito oposto de aproximar do terminal de referência obtém-se uma queda da resistência, porporcionalmente a diminuição da área resistiva. 4.11. (Atividade Extraclasse) Quais são os tamanhos mais recorrentes de Resistores disponí- veis no mercado e explique o que muda no Resistor ao mudar-se o tamanho dele? Os resistores mais utilizados dependem do tipo de aplicação para qual será realizada uma tarefa, porém os mais usuais são o quilo-ohm (KΩ) e o mega-ohm (MΩ). O resistor atua como um limitador de corrente elétrica em um circuito, portanto quanto maior o tamanho maior oposição faz à corrente (A) e maior será a queda de tensão (V). 4.12. (Atividade Extraclasse) É possível comprar qualquer valor de Resistor? Explique o que representam as tabelas de valores comerciais de Resistores e qual a conduta caso o valor de Resistência requisitado não esteja dentro dos valores comerciais disponíveis. Não é possível comprar qualquer valor de resistor. No mercado existem determinados valores comercializados conforme o código de resistores que também possuem tolerância de 5% e 10%. Ao calcular um valor que não é encontrado no mercado tem necessidade de escolher um valor acima para não exceder a potência máxima que ele dissipa com uma certa tensão aplicada sobre ele, um valor abaixo para a potência máxima com a corrente aplicada, e arredondar quando não é projetado valor mínimo ou máximo de resistor. SIMULADOR DE CIRCUITOS ELÉTRICOS 4.13. (Atividade Extraclasse) Utilizando um simulador de circuitos elétricos, monte o circuito abaixo e apresente, utilizando os instrumentos de medições do simulador, os valores de ten- são de todos os resistores. Dê um PrintScreen da tela e cole neste relatório. O PrintScreen deve conter o nome, em caixa de texto, de um dos integrantes do grupo. ATENÇÃO: UTILIZE NA SIMULAÇÃO OS VALORES DE R1, R4, R6 E R7 MEDIDOS EM AULA COM O MULTÍMETRO DIGITAL. LABORATÓRIO DE ELETRICIDADE (LE1J1) Prof. Fritz/Ventieri 27 Figura 4.19 - Associação de resistores para cálculo de tensão Figura 4.19 - Medição de tensão dos resistores Tinkercad 4.14. (Atividade Extraclasse) Agora, monte o circuito abaixo e apresente os valores de tensões em cada elemento quando o potenciômetro estiver em 10, 50 e 70 %. 4.15. Dê um PrintScreen da tela e cole neste relatório. O PrintScreen deve conter o nome, em caixa de texto, de um dos integrantes do grupo. LABORATÓRIO DE ELETRICIDADE (LE1J1) Prof. Fritz/Ventieri 28 Figura 4.20 - Associação de resistores para medição com potenciômetro Figura 4.21 - Medição potenciômetro em 10% Tinkercad LABORATÓRIO DE ELETRICIDADE (LE1J1) Prof. Fritz/Ventieri 29 Figura 4.21 - Medição potenciômetro em 50% Tinkercad Figura 4.21 - Medição potenciômetro em 70% Tinkercad LABORATÓRIO DE ELETRICIDADE (LE1J1) Prof. Fritz/Ventieri 30 5. Conclusão LABORATÓRIO DE ELETRICIDADE (LE1J1) Prof. Fritz/Ventieri 31 REFERÊNCIAS
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