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Concurso PC SP Investigador e Escrivão - Maratona pós-edital - 03

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INVESTIGADOR
2.4 Código Penal
2.4.1 Da aplicação da lei penal: artigos 1º a 12.
2.4.2 Do crime: artigos 13 a 25.
2.4.3 Concurso de Pessoas: artigos 29 a 31.
2.4.4 Concurso de Crimes: artigos 69 a 71.
2.4.5 Dos Crimes contra a Vida: artigos 121 a 128.
2.4.6 Das Lesões Corporais: artigo 129.
2.4.7 Dos Crimes contra a Honra: artigos 138 a 145.
2.4.8 Dos Crimes contra a Liberdade Individual: artigos 146 a 149-A.
2.4.9 Dos Crimes contra a Inviolabilidade do Domicílio: artigo 150.
2.4.10 Dos Crimes contra a Inviolabilidade de Segredos: artigos 153 a 154-B.
2.4.11 Dos Crimes contra o Patrimônio: artigos 155 a 183.
2.4.12 Dos Crimes contra a Dignidade Sexual: artigos 213 a 234-B.
2.4.13 Dos Crimes contra a Fé Pública: artigos 289 a 311-A.
2.4.14 Dos Crimes contra a Paz Pública: artigos 286 a 288-A.
2.4.15 Dos Crimes Praticados por Funcionário Público contra a Administração em Geral: artigos 312 a 327.
2.4.16 Dos Crimes Praticados por Particular contra a Administração em Geral: artigos 328 a 334-A.
2.4.17 Dos Crimes contra a Administração da Justiça: artigos 338 a 359.
ESCRIVÃO
1.3 Código Penal
1.3.1 Da aplicação da lei penal: artigos 1º a 12.
1.3.2 Do crime: artigos 13 a 25.
1.3.3 Concurso de Pessoas: artigos 29 a 31.
1.3.4 Concurso de Crimes: artigos 69 a 71.
1.3.5 Dos Crimes contra a Vida: artigos 121 a 128.
1.3.6 Das Lesões Corporais: artigo 129.
1.3.7 Dos Crimes contra a Honra: artigos 138 a 145.
1.3.8 Dos Crimes contra a Liberdade Individual: artigos 146 a 149.
1.3.9 Dos Crimes contra a Inviolabilidade do Domicílio: artigo 150.
1.3.10 Dos Crimes contra o Patrimônio: artigos 155 a 183.
1.3.11 Dos Crimes contra a Dignidade Sexual: artigos 213 a 234-B.
1.3.12 Dos Crimes contra a Saúde Pública: artigos 267 a 285.
1.3.13 Dos Crimes contra a Paz Pública: artigos 286 a 288-A.
1.3.14 Dos Crimes contra a Fé Pública: artigos 289 a 311.
1.3.15 Dos Crimes Praticados por Funcionário Público contra a Administração em Geral: artigos 312 a 327.
1.3.16 Dos Crimes Praticados por Particular contra a Administração em Geral: artigos 328 a 334-A.
1.3.17 Dos Crimes contra a Administração da Justiça: artigos 338 a 359.
1.3.18 Dos Crimes contra o Estado Democrático de Direito: artigos 359-I a 359-T.
(VUNESP – 2023) Aquele que pratica o fato em exercício regular de direito não comete crime, pois, nos termos 
do artigo 23 do CP, está amparado por uma
(A) causa supralegal de exclusão da culpabilidade.
(B) causa legal de exclusão da culpabilidade.
(C) causa excludente de imputabilidade.
(D) causa excludente de ilicitude.
(E) descriminante putativa.
(FGV - 2013) João passeava com seu filho de 3 anos em um bosque ermo quando um cão feroz, sem coleira e 
desacompanhado, tentou atacar a criança. Encontrando um tronco de madeira no chão, pegou o objeto e deu 
uma paulada no animal, que fugiu machucado. Diante da situação hipotética, João foi denunciado. 
Nesse caso, de acordo com o entendimento majoritário nos Tribunais pátrios, 
(A) João praticou o crime do Art. 32 da Lei n. 9.605 (Praticar ato de abuso, maus tratos, ferir ou mutilar animais 
silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos.) e, por isso, deve ser condenado. 
(B) João atuou em legítima defesa, devendo ser absolvido. 
(C) João não poderá ter reconhecida a legítima defesa pelo fato de que esta causa de exclusão da ilicitude não 
pode ser aplicada quando a injusta agressão for praticada em face de terceiro. 
(D) João atuou em estado de necessidade, devendo ser absolvido. 
(E) João não poderá ter reconhecido o estado de necessidade, pois como pai ele tinha o dever legal de 
enfrentar o perigo. 
ESTADO DE NECESSIDADE LEGÍTIMA DEFESA
Estado de necessidade 
Art. 24. Considera-se em estado de 
necessidade quem pratica o fato para salvar 
de perigo atual, que não provocou por sua 
vontade, nem podia de outro modo evitar, 
direito próprio ou alheio, cujo sacrifício, nas 
circunstâncias, não era razoável exigir-se. 
§ 1º. Não pode alegar estado de necessidade 
quem tinha o dever legal de enfrentar o 
perigo. 
§ 2º. Embora seja razoável exigir-se o sacrifício 
do direito ameaçado, a pena poderá ser 
reduzida de um a dois terços. 
Legítima defesa 
Art. 25. Entende-se em legítima defesa quem, 
usando moderadamente dos meios 
necessários, repele injusta agressão, atual ou 
iminente, a direito seu ou de outrem.
Parágrafo único. Observados os requisitos 
previstos no caput deste artigo, considera-se 
também em legítima defesa o agente de 
segurança pública que repele agressão ou 
risco de agressão a vítima mantida refém 
durante a prática de crimes.
(VUNESP – 2023) Mévio é parado na estrada, pela Polícia Rodoviária, em razão de dirigir em alta velocidade. 
Com medo da multa, oferece dinheiro ao policial, que aceita, liberando-o prontamente para viagem. Com 
relação a essa situação, é correto afirmar que 
(A) Mévio e o policial cometem o crime de concussão, previsto no artigo 316 do Código Penal.
(B) Mévio e o policial cometem o crime de corrupção passiva, previsto no artigo 317 do Código Penal.
(C) somente Mévio pratica o crime de corrupção passiva, previsto no artigo 317 do Código Penal.
(D) Mévio pratica o crime de corrupção passiva, previsto no artigo 317 do Código Penal, e o policial de 
corrupção ativa, previsto no artigo 333, do mesmo Estatuto. 
(E) Mévio pratica o crime de corrupção ativa, previsto no artigo 333, do Código Penal, e o policial o crime de 
corrupção passiva, previsto no artigo 317, do mesmo Estatuto.
PECULATO CONCUSSÃO CORRUPÇÃO PASSIVA PREVARICAÇÃO
Peculato
Art. 312. Apropriar-se o funcionário 
público de dinheiro, valor ou qualquer 
outro bem móvel, público ou 
particular, de que tem a posse em 
razão do cargo, ou desviá-lo, em 
proveito próprio ou alheio:
Pena - reclusão, de dois a doze anos, 
e multa.
§ 1º. Aplica-se a mesma pena, se o 
funcionário público, embora não 
tendo a posse do dinheiro, valor ou 
bem, o subtrai, ou concorre para que 
seja subtraído, em proveito próprio 
ou alheio, valendo-se de facilidade 
que lhe proporciona a qualidade de 
funcionário.
Peculato culposo
§ 2º. Se o funcionário concorre 
culposamente para o crime de 
outrem:
Pena - detenção, de três meses a um 
ano.
§ 3º. No caso do parágrafo anterior, a 
reparação do dano, se precede à 
sentença irrecorrível, extingue a 
punibilidade; se lhe é posterior, reduz 
de metade a pena imposta.
Concussão
Art. 316. Exigir, para si ou para 
outrem, direta ou indiretamente, 
ainda que fora da função ou antes de 
assumi-la, mas em razão dela, 
vantagem indevida:
Pena - reclusão, de 2 (dois) a 12 
(doze) anos, e multa.
Corrupção passiva
Art. 317. Solicitar ou receber, para si 
ou para outrem, direta ou 
indiretamente, ainda que fora da 
função ou antes de assumi-la, mas 
em razão dela, vantagem indevida, 
ou aceitar promessa de tal 
vantagem:
Pena – reclusão, de 2 (dois) a 12 
(doze) anos, e multa.
§ 1º. A pena é aumentada de um 
terço, se, em consequência da 
vantagem ou promessa, o 
funcionário retarda ou deixa de 
praticar qualquer ato de ofício ou o 
pratica infringindo dever funcional.
§ 2º. Se o funcionário pratica, deixa 
de praticar ou retarda ato de ofício, 
com infração de dever funcional, 
cedendo a pedido ou influência de 
outrem:
Pena - detenção, de três meses a um 
ano, ou multa.
Prevaricação
Art. 319. Retardar ou deixar de 
praticar, indevidamente, ato de 
ofício, ou praticá-lo contra 
disposição expressa de lei, para 
satisfazer interesse ou sentimento 
pessoal:
Pena - detenção, de três meses a um 
ano, e multa.
CORRUPÇÃO ATIVA
Art. 333. Oferecer ou prometer vantagem indevida a funcionário público, para determiná-lo a 
praticar, omitir ou retardar ato de ofício:
Pena – reclusão, de 2 (dois) a 12 (doze) anos, e multa.
Parágrafo único. A pena é aumentada de um terço, se, em razão da vantagem ou promessa, o 
funcionário retarda ou omite ato de ofício, ou o pratica infringindodever funcional.
(VUNESP – 2023) Para participar de um concurso de miss que admitia apenas mulheres com idade superior a 
21 anos, como sempre aparentou ser mais velha, Margot alterou, em sua carteira de identidade, sua data de 
nascimento, aumentando a sua idade para 22 anos, quando ela possuía apenas 18, e apresentou este 
documento quando do ingresso no concurso.
Com referência aos crimes contra a fé pública, Margot praticou o crime de 
(A) falsa identidade, previsto no artigo 307 do Código Penal.
(B) falsidade ideológica, previsto no artigo 299 do Código Penal.
(C) falsidade de documento particular, previsto no artigo 298 do Código Penal.
(D) falsidade de documento público, previsto no artigo 297 do Código Penal.
(E) supressão de documento, previsto no artigo 305 do Código Penal.
CRIMES CONTRA A FÉ PÚBLICA
Falsificação de documento público
Art. 297. Falsificar, no todo ou em parte, documento público, ou alterar documento público verdadeiro:
Pena - reclusão, de dois a seis anos, e multa.
§ 1º. Se o agente é funcionário público, e comete o crime prevalecendo-se do cargo, aumenta-se a pena de sexta parte.
§ 2º. Para os efeitos penais, equiparam-se a documento público o emanado de entidade paraestatal, o título ao portador ou 
transmissível por endosso, as ações de sociedade comercial, os livros mercantis e o testamento particular.
§ 3º. Nas mesmas penas incorre quem insere ou faz inserir:
I – na folha de pagamento ou em documento de informações que seja destinado a fazer prova perante a previdência social, 
pessoa que não possua a qualidade de segurado obrigatório;
II – na Carteira de Trabalho e Previdência Social do empregado ou em documento que deva produzir efeito perante a 
previdência social, declaração falsa ou diversa da que deveria ter sido escrita;
III – em documento contábil ou em qualquer outro documento relacionado com as obrigações da empresa perante a 
previdência social, declaração falsa ou diversa da que deveria ter constado.
§ 4º. Nas mesmas penas incorre quem omite, nos documentos mencionados no § 3º, nome do segurado e seus dados 
pessoais, a remuneração, a vigência do contrato de trabalho ou de prestação de serviços.
Falsificação de documento particular
Art. 298. Falsificar, no todo ou em parte, documento particular ou alterar documento particular verdadeiro:
Pena - reclusão, de um a cinco anos, e multa.
Falsificação de cartão
Parágrafo único. Para fins do disposto no caput, equipara-se a documento particular o cartão de crédito ou débito.
CRIMES CONTRA A FÉ PÚBLICA
Falsidade ideológica
Art. 299. Omitir, em documento público ou particular, declaração que dele devia constar, ou nele inserir ou fazer inserir 
declaração falsa ou diversa da que devia ser escrita, com o fim de prejudicar direito, criar obrigação ou alterar a verdade 
sobre fato juridicamente relevante:
Pena - reclusão, de um a cinco anos, e multa, se o documento é público, e reclusão de um a três anos, e multa, de quinhentos 
mil réis a cinco contos de réis, se o documento é particular.
Parágrafo único. Se o agente é funcionário público, e comete o crime prevalecendo-se do cargo, ou se a falsificação ou 
alteração é de assentamento de registro civil, aumenta-se a pena de sexta parte.
Falsa identidade
Art. 307. Atribuir-se ou atribuir a terceiro falsa identidade para obter vantagem, em proveito próprio ou alheio, ou para 
causar dano a outrem:
Pena - detenção, de três meses a um ano, ou multa, se o fato não constitui elemento de crime mais grave.
GLOSSÁRIO
CRIME A DISTÂNCIA: é aquele cuja conduta e resultado ocorrem em países diferentes.
CRIME A PRAZO: é o crime cuja consumação exige a passagem de um período específico. Exemplo: lesão corporal de 
natureza grave em decorrência da incapacidade para as ocupações habituais por mais de 30 dias (CP, art. 129, § 1º, I) 
e do sequestro em que a privação da liberdade dura mais de 15 dias (CP, art. 148, § 1º, II).
CRIME ABERRANTE: abrange a aberratio causae (erro sobre o nexo causal), a aberratio ictus (erro na execução) e a 
aberratio delicti (resultado diverso do pretendido), modalidades de erro de tipo acidental.
CRIME ACESSÓRIO: é aquele que depende da prática de um crime anterior. Exemplo: receptação (CP, art. 180). 
Observação: Nos termos do art. 108 do CP, a extinção da punibilidade do crime principal não se estende ao crime 
acessório.
CRIME BICOMUM: é o crime que pode ser cometido por qualquer pessoa e contra qualquer pessoa.
CRIME BILATERAL: o tipo penal exige dois agentes, cujas condutas tendem a se encontrar. Exemplo: bigamia (CP, art. 
235).
CRIME BIPRÓPRIO: é o delito que exige uma condição peculiar (fática ou jurídica) ao sujeito ativo e ao sujeito passivo. 
Exemplo: infanticídio.
CRIME CAUSAL: é sinônimo de CRIME MATERIAL.
CRIME COMISSIVO POR OMISSÃO: é sinônimo de CRIME OMISSIVO IMPRÓPRIO.
CRIME COMISSIVO: é o crime praticado mediante uma conduta positiva, um fazer. Exemplo: roubo (CP, art. 157).
CRIME COMPLEXO EM SENTIDO AMPLO: deriva da fusão de um crime com um comportamento por si só penalmente 
irrelevante. Exemplo: Denunciação caluniosa (CP, art. 339), originária da união da calúnia (CP, art. 138) com a 
conduta lícita de noticiar à autoridade pública a prática da infração penal e sua respectiva autoria.
CRIME COMPLEXO EM SENTIDO ESTRITO: resulta da união de dois ou mais tipos penais. Exemplo: Roubo (CP, art. 
157), oriundo da fusão entre furto e ameaça (no caso de ser praticado com emprego de grave ameaça - CP, art. 
147), ou furto e lesão corporal (se praticado mediante violência contra a pessoa - CP, art. 129). Os delitos que 
compõem a estrutura unitária do crime complexo são chamados de famulativos.
CRIME COMUM: é o crime que pode ser praticado por qualquer pessoa. O tipo penal não exige condição especial em 
relação ao sujeito ativo.
CRIME CONDICIONADO: é o crime em que a inauguração da persecução penal depende de uma condição de 
procedibilidade, como a ameaça, cuja ação penal pública é condicionada à representação do ofendido ou de seu 
representante legal (CP, art. 147). Observação: A legislação penal expressamente indica a condição de 
procedibilidade quando necessária. A ausência de menção direta acarreta a conclusão de tratar-se de crime de ação 
penal pública incondicionada.
CRIME CONEXO - CONEXÃO CONSEQUENCIAL OU CAUSAL: neste tipo de conexão, o crime é cometido para 
assegurar a ocultação, impunidade ou vantagem de outro delito.
CRIME CONEXO - CONEXÃO OCASIONAL: neste tipo de conexão, o crime é praticado como consequência da ocasião 
ou oportunidade proporcionada por outro delito.
CRIME CONEXO - CONEXÃO TELEOLÓGICA OU IDEOLÓGICA: neste tipo de conexão, o crime é praticado para 
assegurar a execução de outro delito.
CRIME CONEXO: é o crime que está interligado a outro. A conexão pode ser penal ou processual penal.
CRIME DE AÇÃO ASTUCIOSA: é o crime praticado por meio de fraude, engodo, como no caso do estelionato (art. 171 
do CP).
CRIME DE AÇÃO VIOLENTA: é o crime cometido através do uso de violência contra a pessoa ou grave ameaça, 
exemplificado pelo roubo (art. 157 do CP).
CRIME DE ATENTADO: é o crime no qual a lei pune de forma idêntica a forma consumada e a forma tentada do 
crime, isto é, não há redução de pena por ser uma tentativa. Um exemplo é a evasão mediante violência contra a 
pessoa (art. 352 do CP).
CRIME DE CATÁLOGO: é a expressão usada para caracterizar aqueles delitos que admitem interceptação de 
comunicação telefônica, na fase investigativa ou na instrução processual.
CRIME DE CONCURSO EVENTUAL: é sinônimo de CRIME UNISSUBJETIVO.
CRIME DE CONCURSO NECESSÁRIO: é sinônimo de crime PLURISSUBJETIVO.
CRIME DE CONDUTA CONTRAPOSTA: os agentes devem atuar uns contra os outros. Exemplo: rixa (CP, art. 137).
CRIME DE CONDUTA MISTA: é o crime composto de duas fases distintas, uma inicial e positiva, outra final e omissiva. 
Exemplo: apropriação de coisa achada (CP, art. 169, parágrafo único, II).
CRIME DE CONDUTAPARALELA: os agentes se auxiliam, mutuamente, com o objetivo de produzirem o mesmo 
resultado. Exemplo: associação criminosa (CP, art. 288).
CRIME DE CONSUMAÇÃO ANTECIPADA: é sinônimo de CRIME FORMAL.
CRIME DE DANO: é o crime cuja consumação se produz somente com a efetiva lesão do bem jurídico. Exemplo: 
homicídio (CP, art. 121).
CRIME DE DUPLA SUBJETIVIDADE PASSIVA: é o crime em que o tipo penal prevê a existência de duas ou mais vítimas. 
Exemplos: Aborto sem o consentimento da gestante, que ofende tanto a gestante quanto o feto (CP, art. 125), e a 
violação de correspondência, cujas vítimas são o remetente e o destinatário (CP, art. 151).
CRIME DE ELEVADO POTENCIAL OFENSIVO: é o que apresenta pena mínima superior a 1 (um) ano, ou seja, pelo 
menos de 2 (dois) anos, e, consequentemente, pena máxima acima de 2 (dois) anos. Não se compatibiliza com 
quaisquer dos benefícios elencados pela Lei 9.099/1995.
CRIME DE EMPREENDIMENTO: é sinônimo de CRIME DE ATENTADO.
CRIME DE ESPAÇO MÁXIMO: é sinônimo de CRIME A DISTÂNCIA.
CRIME DE ESTADO: é sinônimo de CRIME INSTANTÂNEO.
CRIME DE FORMA LIVRE: é o crime que admite qualquer meio de execução. Exemplo: ameaça (CP, art. 147), que pode 
ser cometida com emprego de gesto, palavra, escrito, símbolo etc.
CRIME DE FORMA VINCULADA: é o crime que apenas pode ser executado pelo meio indicado no tipo penal. Exemplo: 
crime de perigo de contágio venéreo (CP, art. 130), que somente admite a prática mediante relação sexual ou ato 
libidinoso.
CRIME DE FUSÃO: é sinônimo de CRIME ACESSÓRIO.
CRIME DE HERMENÊUTICA: ocorre quando o operador do Direito é responsabilizado criminalmente pelo simples fato 
de sua intepretação ter sido considerada errada. A Lei 13.869/2019 - Abuso de Autoridade - expressamente afasta, 
em seu âmbito de incidência, os crimes de hermenêutica (art. 1º, § 2º).
CRIME DE ÍMPETO: é o crime cometido sem premeditação, como resultado de uma reação emocional repentina. Por 
exemplo, o homicídio privilegiado, praticado pelo agente sob o domínio de violenta emoção, logo após uma 
provocação injusta da vítima (CP, art. 121, § 1º). Geralmente, esses crimes são passionais.
CRIME DE INTENÇÃO: é o crime em que o agente quer e persegue um resultado que não precisa ser alcançado para a 
consumação.
CRIME DE MÃO PRÓPRIA: é o crime que só pode ser praticado pela pessoa expressamente indicada no tipo penal. Não 
admite coautoria, mas sim participação, pois a lei não permite delegar a execução do crime a terceiros. Exemplo: No 
caso do falso testemunho, o advogado do réu pode induzir, instigar ou auxiliar a testemunha a faltar com a verdade, 
mas não pode mentir em juízo no lugar dela ou com ela.
CRIME DE MÁXIMO POTENCIAL OFENSIVO: é o que recebe tratamento diferenciado pela Constituição Federal. 
Exemplos: delitos hediondos e equiparados - tráfico de drogas, tortura e o terrorismo (CF, art. 5º, XLIII), bem como 
os crimes cujas penas não se submetem à prescrição, quais sejam, racismo (CF, art. 5º, XLII) e ação de grupos 
armados, civis ou militares, contra a ordem constitucional e o Estado Democrático (CF, art. 5º, XLIV).
CRIME DE MÉDIO POTENCIAL OFENSIVO: é aquele cuja pena mínima não ultrapassa 1 (um) ano, independentemente 
do máximo da pena privativa de liberdade cominada. Por isso, admite a suspensão condicional do processo, na 
forma delineada pelo art. 89 da Lei 9.099/1995.
CRIME DE MENOR POTENCIAL OFENSIVO: é aquele cuja pena privativa de liberdade em abstrato não ultrapassa 2 
(dois) anos, cumulada ou não com multa. É definido pelo art. 61 da Lei 9.099/1995, e ingressa na competência do 
Juizado Especial Criminal, obedecendo ao rito sumaríssimo e admitindo a transação penal e a composição dos danos 
civis.
CRIME DE MERA CONDUTA: é o crime onde o tipo penal se limita a descrever uma conduta e não contém resultado 
naturalístico, de modo que este jamais poderá ser verificado. Exemplo: ato obsceno (CP, art. 233).
CRIME DE MÍNIMO POTENCIAL OFENSIVO: é o crime que não comporta a pena privativa de liberdade. Exemplo no 
Brasil: a posse de droga para consumo pessoal, tipificada no art. 28 da Lei 11.343/2006, ao qual é cominada a pena 
de advertência sobre os efeitos das drogas, prestação de serviços à comunidade e medida educativa de 
comparecimento a programa ou curso educativo.
CRIME DE OLVIDO: também conhecido como delito de esquecimento, é uma modalidade de crime omissivo impróprio, 
espúrio ou comissivo por omissão, caracterizado pela natureza culposa, especificamente pela culpa inconsciente.
CRIME DE PARTICIPAÇÃO NECESSÁRIA: é o crime que pode ser praticado por uma única pessoa, mas o tipo penal exige 
a participação necessária de outra pessoa, que atua como sujeito passivo e, por esse motivo, não é punido. Exemplo: 
rufianismo (CP, art. 230).
CRIME DE PERIGO ABSTRATO: consuma-se com a prática da conduta, automaticamente, sem necessidade de 
comprovação de situação de perigo. Há presunção absoluta de que determinada conduta acarreta perigo a bem 
jurídico. Exemplo: tráfico de droga (Lei 11.343/2006, art. 33, caput).
CRIME DE PERIGO ATUAL: o perigo está ocorrendo no momento. Exemplo: abandono de incapaz (CP, art. 133).
CRIME DE PERIGO COLETIVO: é sinônimo de CRIME DE PERIGO COMUM.
CRIME DE PERIGO COMUM: atinge um número indeterminado de pessoas. Exemplo: explosão criminosa (CP, art. 251).
CRIME DE PERIGO CONCRETO: consuma-se com a efetiva comprovação, no caso concreto, da ocorrência da situação 
de perigo. Exemplo: perigo para a vida ou saúde de outrem (CP, art. 132).
CRIME DE PERIGO FUTURO: é sinônimo de CRIME DE PERIGO MEDIATO.
CRIME DE PERIGO IMINENTE: o crime em que o perigo está prestes a ocorrer.
CRIME DE PERIGO INDIVIDUAL: atinge uma pessoa determinada. Exemplo: perigo de contágio venéreo (CP, art. 130).
CRIME DE PERIGO MEDIATO: a situação de perigo decorrente da conduta se projeta para o futuro, autorizando a 
criação de "tipos penais preventivos". Exemplo: porte ilegal de arma de fogo de uso permitido ou restrito (Lei 
10.826/2003, arts. 14 e 16).
CRIME DE PERIGO: é o crime que se consuma com a mera exposição do bem jurídico penalmente tutelado a uma 
situação de perigo, ou seja, basta a probabilidade de dano.
CRIME DE RESULTADO CORTADO: é sinônimo de CRIME FORMAL.
CRIME DE RUA: é o delito cometido por pessoas de classes sociais desfavorecidas, como os furtos executados por 
miseráveis, andarilhos e mendigos. Esses crimes são cometidos em locais públicos e supervisionados pelo Estado 
(praças, parques, favelas etc.) e são, portanto, frequentemente objeto das instâncias de proteção (Polícia, Ministério 
Público e Poder Judiciário). Quando não chegam ao conhecimento do Poder Público, compõem as cifras negras do 
Direito Penal.
CRIME DE SIMPLES ATIVIDADE: é sinônimo de CRIME DE MERA CONDUTA.
CRIME DE SUBJETIVIDADE PASSIVA ÚNICA: é o crime em que o tipo penal prevê uma única vítima. Exemplo: lesão 
corporal (CP, art. 129).
CRIME DE TENDÊNCIA OU DE ATITUDE PESSOAL: define-se pela tendência afetiva do autor delimitando a ação 
típica, podendo variar conforme a atitude pessoal e interna do agente.
CRIME DO COLARINHO BRANCO (WHITE COLLAR CRIME): é o delito cometido por indivíduos de elevada condição 
econômica que abusam de seu poder, como é o caso dos crimes contra o sistema financeiro nacional (Lei 
7.492/1986), de lavagem de capitais (Lei 9.613/1998) e contra a ordem econômica (Lei 8.176/1991), entre outros. 
Raramente existem registros envolvendo delitos dessa natureza, o que dificulta a persecução penal e acarreta a 
impunidade das pessoas privilegiadas economicamente. Esses crimes, que ocorrem em locais privados (escritórios, 
restaurantes de luxo, casas, apartamentos etc.), são frequentemente desconhecidos pelo Estado, resultando na 
ausência do registro correspondente para possibilitar a persecução penal. São esses delitos que formam as "cifras 
douradas do Direito Penal".
CRIME EM TRÂNSITO: é o crime em que apenas uma parte da conduta ocorre em um país,sem lesionar ou expor a 
perigo bens jurídicos de pessoas que vivem ali.
CRIME ESPECIAL: sinônimo de CRIME PRÓPRIO.
CRIME EVENTUALMENTE COLETIVO: é um crime que, apesar de seu caráter unilateral, a participação de vários 
agentes atua como causa para o aumento da pena. Exemplos: Furto qualificado (CP, art. 155, § 4°, IV) e roubo 
circunstanciado (CP, art. 157, § 2°, II).
CRIME EVENTUALMENTE PERMANENTE: em geral, é instantâneo, mas a situação de ilicitude pode ser estendida no 
tempo pela vontade do agente. Exemplo: furto de energia elétrica (CP, art. 155, § 3º).
CRIME EXAURIDO: é o crime onde o agente, após alcançar a consumação, persiste na agressão ao bem jurídico. Esse 
crime não constitui um novo delito, mas um desdobramento de uma conduta já perfeita e concluída.
CRIME FALHO: trata-se da tentativa perfeita ou acabada.
CRIME FALIMENTAR: é o crime descritos pela Lei de Falências (Lei 11.101/2005), que pode ser cometido antes ou 
depois da sentença declaratória da falência (ante ou pós-falimentares) ou ser cometido pelo falido ou por outra 
pessoa (próprios ou impróprios).
CRIME FORMAL: é o crime no qual o tipo penal contém uma conduta e um resultado naturalístico, mas este último é 
desnecessário para a consumação. Ou seja, o crime estará consumado com a mera prática da conduta, mesmo que o 
resultado naturalístico possa ocorrer. Exemplo: extorsão mediante sequestro (CP, art. 159), onde basta a privação 
da liberdade da vítima com intenção de obter vantagem patrimonial indevida como condição ou preço do resgate 
para a consumação, mesmo que a vantagem não seja obtida pelo agente.
CRIME FUNCIONAL IMPRÓPRIO: a ausência da qualidade funcional resulta em desclassificação para outro crime.
CRIME FUNCIONAL OU DELICTUM IN OFFICIO: é o crime cujo tipo penal exige que o autor seja um funcionário público. 
Divide-se em próprio e impróprio.
CRIME FUNCIONAL PRÓPRIO: a condição de ser funcionário público é indispensável. Na ausência desta condição, 
ocorre atipicidade absoluta.
CRIME HABITUAL: pode ser próprio ou impróprio. No crime habitual próprio, a consumação só acontece com a 
prática reiterada e uniforme de vários atos que revelam um estilo de vida criminoso do agente. O crime habitual 
impróprio é aquele em que uma única ação é relevante para configurar o tipo, mesmo que sua repetição não 
configure uma pluralidade de crimes.
CRIME HEDIONDO: é todo crime que se enquadra no artigo 1º da Lei 8.072/1990, na forma consumada ou tentada.
CRIME INCONDICIONADO: é o crime em que a instauração da persecução penal é livre, independentemente, por 
exemplo, de representação da vítima, constituindo a ampla maioria de delitos no Brasil.
CRIME INDEPENDENTE: é o crime que não apresenta nenhuma ligação com outro delito.
CRIME INSTANTÂNEO DE EFEITOS PERMANENTES: é o crime cujos efeitos persistem após a consumação, 
independentemente da vontade do agente. Exemplo: bigamia (CP, art. 235).
CRIME INSTANTÂNEO: é aquele cuja consumação se verifica em um momento específico, sem continuidade no 
tempo. Ex.: furto (CP, art. 155).
CRIME LILIPUTIANO: é o nome doutrinário para contravenções penais.
CRIME MATERIAL: é o crime onde o tipo penal contém uma conduta e um resultado naturalístico. A ocorrência deste 
último é necessária para a consumação do crime. Exemplo: Homicídio (CP, art. 121), onde a conduta é "matar 
alguém", e o resultado naturalístico é o falecimento da vítima, que consolida a consumação.
CRIME MILITAR: o Código Penal Militar prevê crimes militares em tempo de paz (art. 9º) e em tempo de guerra (art. 
10), podendo ser próprios ou impróprios.
CRIME MONOSSUBJETIVO: é sinônimo de crime UNISSUBJETIVO.
CRIME MONO-OFENSIVO: é o crime que ofende um único bem jurídico. Exemplo: furto (CP, art. 155), que viola o 
patrimônio.
CRIME MULTITUDINÁRIO: é o crime praticado por uma multidão em tumulto, cuja definição específica depende do 
caso concreto.
CRIME NÃO TRANSEUNTE: também chamado de crime de fato permanente, é aquele que deixa vestígio material. 
Exemplo: homicídio (CP, art. 121).
CRIME NATURAL (OU MALUM PER SE): é o crime que viola valores éticos absolutos e universais. Exemplo: O homicídio, 
que atenta contra a vida humana.
CRIME NECESSARIAMENTE PERMANENTE: a consumação exige a manutenção de uma situação contrária ao Direito 
por um tempo juridicamente relevante. Exemplo: sequestro e cárcere privado (CP, art. 148).
CRIME OBSTÁCULO: refere-se a atos preparatórios tipificados como crime autônomo pelo legislador, como a 
associação criminosa (art. 288 do CP) e os petrechos para falsificação de moeda (art. 291 do CP).
CRIME OMISSIVO ESPÚRIO: é sinônimo de CRIME OMISSIVO IMPRÓPRIO.
CRIME OMISSIVO IMPRÓPRIO: o tipo penal é composto por uma ação, mas a omissão do agente acarreta a produção 
do resultado naturalístico, na forma do art. 13, § 2º, do CP.
CRIME OMISSIVO PRÓPRIO: a omissão está contida no tipo penal. Exemplo: omissão de socorro (CP, art. 135).
CRIME OMISSIVO PURO: é sinônimo de CRIME OMISSIVO PRÓPRIO.
CRIME OMISSIVO QUASE IMPRÓPRIO: diz respeito ao crime em que a omissão não produz uma lesão ao bem jurídico, 
mas apenas um perigo.
CRIME OMISSIVO: é o crime cometido por meio de uma conduta negativa, de uma inação.
CRIME PARASITÁRIO: é sinônimo de CRIME ACESSÓRIO.
CRIME PARCELAR: é o crime da mesma espécie que compõe a série da continuidade delitiva, presente os requisitos 
exigidos pelo art. 71, caput, do CP. A teoria da ficção jurídica considera os diversos delitos (parcelares) como um 
único crime para fins de aplicação da pena.
CRIME PERMANENTE: é o crime cuja consumação se prolonga no tempo, de acordo com a vontade do agente. 
Durante esse período, a prisão em flagrante é permitida a qualquer momento.
CRIME PLÁSTICO (OU MALUM PROHIBITUM): é o delito que, embora previsto em leis penais, não ofende valores 
universais éticos e absolutos. Exemplo: os crimes contra a ordem tributária, criados como meios de defesa do 
Estado contra o cidadão, em oposição à lógica do Direito Penal.
CRIME PLURILATERAL: é sinônimo de crime PLURISSUBJETIVO.
CRIME PLURILOCAL: é aquele cuja conduta e resultado se desenvolvem em comarcas diferentes, localizadas no 
mesmo país.
CRIME PLURIOFENSIVO: é o crime que atinge dois ou mais bens jurídicos. Exemplo: latrocínio (CP, art. 157, § 3º, II), 
que afronta a vida e o patrimônio.
CRIME PLURISSUBJETIVO: é o crime que o tipo penal exige a pluralidade de agentes, que podem ser coautores ou 
participes, imputáveis ou não, conhecidos ou desconhecidos, e inclusive pessoas em relação às quais já foi extinta a 
punibilidade.
CRIME PLURISSUBSISTENTE: é o crime cuja conduta se exterioriza por meio de dois ou mais atos, os quais devem 
somar-se para produzir a consumação. É possível a tentativa. Exemplo: homicídio praticado por diversos golpes de 
faca.
CRIME PRINCIPAL: é o crime que possui existência autônoma, ou seja, independe da prática de um crime anterior. 
Exemplo: estupro (CP, art. 213).
CRIME PROGRESSIVO: para a prática de um crime mais grave o agente tem de praticar um crime menos grave, e este 
é absorvido por aquele. Ex.: a lesão corporal em relação ao homicídio.
CRIME PRÓPRIO COM ESTRUTURA INVERSA: refere-se aos crimes praticados por funcionários públicos contra a 
Administração em geral (CRIMES FUNCIONAIS).
CRIME PRÓPRIO IMPURO: espécie de crime próprio, a exclusão da especial posição do sujeito ativo resulta na 
desclassificação para outro delito. Exemplo: peculato furto para furto.
CRIME PRÓPRIO PURO: espécie de crime próprio, a ausência da condição especial imposta pelo tipo penal leva à 
atipicidade do fato. Exemplo: prevaricação.
CRIME PRÓPRIO: é o crime onde o tipo penal exige uma situação fática ou jurídica diferenciada por parte do sujeito 
ativo. Admite coautoria e participação.
CRIME PUTATIVO, IMAGINÁRIO OU ERRONEAMENTE SUPOSTO: ocorre quando o agente acredita ter praticado um 
crime, mas na realidade cometeu um indiferente penal. Divide-se em: crime putativo por erro de tipo,erro de 
proibição, delito por alucinação e crime putativo por obra do agente provocador.
CRIME REMETIDO: verifica-se quando sua definição típica se reporta a outro crime, como no caso do uso de 
documento falso (art. 304 do CP).
CRIME SIMPLES: é o crime que se amolda em um único tipo penal. Exemplo: furto (CP, art. 155).
CRIME SUBSIDIÁRIO: é o crime que só se verifica se o fato não constitui um crime mais grave.
CRIME TRANSEUNTE: também conhecido como crime de fato transitório, é aquele que não deixa vestígio material. 
Exemplo: delito praticado verbalmente, como ameaça. Observação: No delito transeunte, não se realiza a perícia 
(CPP, arts. 158 e 564, III, "b").
CRIME UNILATERAL: é sinônimo de crime UNISSUBJETIVO.
CRIME UNISSUBJETIVO: é aquele em regra praticado por um único agente, mas que admite o concurso de pessoas. 
Exemplo: homicídio (CP, art. 121).
CRIME UNISSUBSISTENTE: é o crime cuja conduta se revela mediante um único ato de execução, capaz por si só de 
produzir a consumação. Não admite a tentativa. Exemplo: crime contra a honra praticado com o emprego da 
palavra.
CRIME VAGO: é o crime onde o sujeito passivo é uma entidade sem personalidade jurídica, como a família ou a 
sociedade.
CRIME VAZIO: é uma modalidade específica de delito plástico, porém caracterizada pela ausência de proteção a 
qualquer bem jurídico. Existem juristas que não admitem esta categoria. Um exemplo para os adeptos desta 
categoria seria o delito de embriaguez ao volante (Lei 9.503/1997 - Código de Trânsito Brasileiro, art. 306), 
principalmente nas hipóteses em que o condutor do veículo automotor se encontra em via pública deserta, sem 
colocar em risco nenhuma outra pessoa além dele próprio.
CRIMES DE RESPONSABILIDADE: podem ser próprios (crimes comuns) ou impróprios (infrações político-
administrativas), apreciados pelo Poder Legislativo com imposição de sanções políticas.
PROGRESSÃO CRIMINOSA: ocorre quando há mutação no dolo do agente, inicialmente cometendo um crime menos 
grave e depois praticando um delito de maior gravidade.
QUASE-CRIME: é o nome doutrinário dado ao crime impossível e à participação impunível. Na verdade, não existe 
crime.
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