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Saúde coletiva Conceito Saúde Coletiva- Tem como objeto as necessidades de saúde, ou seja, todas as condições requeridas não apenas para evitar a doença e prolongar a vida, mas também para melhorar a qualidade de vida e, no limite, permitir o exercício da liberdade humana em busca da felicidade. X Saúde Pública- Toma como objeto de trabalho os problemas de saúde, definidos em termos de mortes, doenças, agravos e riscos em suas ocorrências no nível da coletividade. Saúde Coletiva Identifica variáveis de cunho social, econômico que possam acarretar no desenvolvimento de cenários de epidemia em determinada região; Utiliza projeções feitas através da associação dos dados socioeconômicos com os dados epidemiológicos; Com essas ações, é possível elaborar políticas eficientes de prevenção de acordo com as características da população. Busca ampliar a compreenção sobre saúde, incluindo investigaçãoes históricas, sociológicas, antropológicas e epistemiológicas Saúde Coletiva Por falar na compreensão sobre saúde... Conceito de saúde- Você sabia que o conceito de saúde é muito mais abrangente do que simplesmente não estar doente? A OMS define saúde como completo bem estar físico, social e mental e não apenas a ausência de doenças Trata-se de um direito fundamental e a consecução do mais alto nível de saúde é a mais importante meta social mundial. Conceito de saúde A obtenção de êxito na oferta de um alto nível de saúde requer a ação de muitos setores sociais e econômicos, além do próprio setor de saúde. Em seu sentido mais abrangente, a saúde é resultante de diversas condições como: Alimentação, Educação, Meio ambiente, Trabalho, Habitação, Renda, Emprego, Lazer, Liberdade, Acesso e posse de terras, Acesso a serviços de saúda. É assim, antes de tudo, o resultado das formas de organização social da produção, as quais podem gerar grandes desigualdades nos níveis de vida. Três dimensões no conceito de saúde: Bem-estar Físico- Significa que não há apenas a saúde de um órgão, mas sim do todo, completa; Bem-estar Social- É o ajuste às exigências do meio, fundamentalmente das condições socioeconômicas, no local onde se vive. Bem-estar Mental- Respostas psíquicas ajustadas com boa adaptação, o ser humano precisa estar bem ajustado às condições de vida, dentro do ambiente em que vive, com entendimento e equilíbrio. Fatores determinantes das condições de saúde(OMS) Condicionantes biológicos: •Idade, sexo, características eventualmente determinadas pela herança genética. Meio Físico: •Condições geográficas; •Características da ocupação humana; •Fontes de água para consumo; •Disponibilidade e qualidade dos alimentos, condições de habitação. Meio socioeconômico e cultural: •Níveis de ocupação e renda; •Acesso à educação formal e ao lazer; •Relacionamento interpessoal, •Acesso aos serviços de promoção e recuperação da saúde. No passado, saúde significava “mente sã e corpo são”. e só podia ser mantida se a pessoa seguisse um estilo de vida consonante com as leis naturais; Só assim seria possível assegurar um equilíbrio entre as forças do seu organismo e as do ambiente. Modelo Biomédico Saúde como ausência de doença, dor ou defeito. O que torna a condição humana saudável; Não leva em conta a subjetividade do indivíduo e o papel dos fatores sociais; Divisão do indivíduo em partes, prejudicando a valorização do todo (visão holística). Apesar de ter um olhar centrado na doença e não no indivíduo, o modelo biomédico conduziu ao desenvolvimento de modernas medidas de saúde pública; Tais medidas foram essenciais para as mudanças dos padrões de saúde e doença do mundo desenvolvido. Promoção da saúde Conceito multidisciplinar que tem como objetivo capacitar as pessoas; Visa aumentar o controle sobre a saúde para melhorá- la. O conceito de doença Saúde e doença não são estados ou condições estáveis; São conceitos vitais, sujeitos a constante avaliação e mudança; A doença é considerada como ausência de saúde, um estado que ao atingir o indivíduo, provoca distúrbios das funções físicas e mentais; As doenças podem ser causadas por fatores exógenos (externos do ambiente); Ou por fatores endógenos (internos, do próprio organismo). Descobertas do modelo biomédico As doenças infecciosas eram difíceis, senão, impossíveis de curar e, uma vez instaladas no adulto, o seu tratamento e a sua cura eram dispendiosos; Os indivíduos contraiam doenças infecciosas em contato com o meio ambiente físico e social que continha o agente patogênico; As doenças infecciosas não se contraiam a não ser que o organismo hospedeiro fornecesse um meio favorável ao desenvolvimento do agente infeccioso. O modelo biomédico mostrou que para prevenir doenças era necessário controlar os agentes patogênicos; Controlando a sua mobilidade através da construção de sistemas de esgoto e de distribuição de água potável; Gestão de migrações, destruindo os agentes com tratamento de água de consumo e já dentro deste século, produzindo vacinas. Quando essas medidas falham, aplicase a medicina curativa que, a partir de meados do século XX, encontrou nos antibióticos um auxiliar eficaz na destruição desses microorganismos; Organização mundial de saúde Saúde como direito A partir dos sinais das doenças, o desenvolvimento da anatomia patológica tornou-se um dos principais alicerces da medicina moderna e a doença passou a ser considerada uma patologia. Medidas Eficazes- Assim, essas descobertas levaram os profissionais de saúde a alterar o estilo de vida da população. A modificação de alguns comportamentos, tais como deixar de fumar, cuidar da alimentação, controlar o stress, praticar exercício regularmente. Medidas que possibilitavam reduzir drasticamente a taxa. Conceito de Epidemiologia Ciência que estuda o processo saúde-doença nas coletividades humanas; Analisando a distribuição e os fatores determinantes dos riscos de doenças, agravos e eventos relacionados a saúde; Propondo medidas específicas de prevenção, controle ou erradicação de doenças, danos ou problemas de saúde; Realizando ações com foco na proteção, promoção ou recuperação da saúde individual e coletiva; Produzindo informação e conhecimento para apoiar a tomada de decisão no planejamento, serviços e ações de saúde. Surgimento da Epidemiologia John Snow (1813-1858)– Médico anestesista inglês, considerado o pai da epidemiologia; Em meados do século XIX, por ocasião de uma epidemia de cólera em Londres (1848- 1854), evidenciou a hipótese causal entre a doença e o consumo de água contaminada por fezes de doentes; Confronto com a teoria miasmática. Teoria Miasmática Ao longo dos séculos, filósofos e cientistas tentaram explicar o modelo de transmissão das doenças infecciosas; As ideias primitivas sobre “contágio” continham apenas a noção geral de transmissão através do contato direto; Supunha-se que uma pessoa poderia ser infectada quando “miasmas” invadissem o seu corpo, perturbando suas funções vitais. Miasmas: • Do grego, “poluição”, “mancha”; • Emanação proveniente de detritos orgânicos; • Muitas vezes, invisíveis, só reconhecidas pelo olfato; • Teoria aceita até o final do século XIX. A análise espacial de John Snow John Snow foi pioneiro em cartografia médica em uma época onde recursos tecnológicos não estavam à disposição da medicina. Descobriu o modo de transmissão da cólera (água contaminada). Sua obra não se restringe apenas a esse fato. Objetiva precisar a rede de processos que determinam a distribuição da doença nas condições concretas de vida da cidade londrina. Um olhar sobre o cotidiano, hábitos e modos de vida, os processos de trabalho e a natureza das políticaspúblicas. Daquela época, até o início do século XX, a epidemiologia foi ampliando o seu campo; Suas preocupações se concentraram sobre: • Modos de transmissão das doenças; • Combate às epidemias. Outras doenças de caráter não transmissível passaram a ser incluídas como objeto de estudos epidemiológicos: • Doenças Cardiovasculares; • Câncer. Estratificação social na Epidemiologia Pesquisas mais recentes utilizam o método de estratificação social; Enriquecimento do campo da ciência em questão e criando novos embates. Epidemiologia atualmente Agora muito mais abrangente, a epidemiologia se preocupa com a agudização das doenças infecciosas; A qualidade dos cuidados de saúde, os problemas da saúde mental; As doenças do trabalho, os impactos ambientais e o bioterrorismo. CURIOSIDADE Você sabe o que é bioterrorismo? • Terrorismo que se utiliza de agentes biológicos para causar morte ou doença em seres humanos, animais e plantas; • Ex: por intermédio da contaminação do ar, da água, de alimentos agrícolas. • Terrorismo biológico. Bioterrorismo Na Idade Média alguns exércitos lançavam cadáveres contaminados em fontes de água ou por cima de muralhas de cidades com a finalidade de disseminar vírus, como o da varíola. Na Primeira Guerra Mundial (1914-1918) também foram utilizados gases tóxicos e lançachamas. Na Guerra do Vietnã (1965-1975) o exército americano lançou herbicidas e o “napalm” (chamado na época de “agente laranja”), na tentativa de “abrir” a visibilidade da área de combate na selva e destruir inimigos. Dentre as principais preocupações com o uso de tais agentes, se destacam: • Invisibilidade do produto: Muitos dos agentes desenvolvidos são invisíveis aos olhos humanos. Assim o tempo de reação ao ataque pode demorar mais do que no uso de armas convencionais. • Expansão dos efeitos: Estes produtos podem se espalhar de forma rápida no ar, solo, subsolo e fontes de água. Alguns agentes são muito potentes como o “Agente XV”, o qual envolve a mistura de pesticidas e basta uma gota para tirar a vida de uma pessoa. • Dificuldade de fiscalização: Há suspeitas de que nem todos os países que produzem armas químicas declaram de forma verídica a quantidade e localização de suas fábricas. Outros países podem estar produzindo em segredo. Ademais, armas químicas podem ser produzidas a partir de substâncias legais utilizadas na agricultura (pesticidas). Assim, o acesso e os custos não são elevados, podendo ser produzidos por grupos terroristas e paramilitares. • Falta de cooperação: Existe um clima de desconfiança entre os países, mesmo no que se refere a aqueles que afirmam que estão destruindo seus estoques de armas químicas. O fato é que ninguém parece querer abrir mão por completo de seu estoque com o receio de que um potencial inimigo ou potência não faça o mesmo. • Acidentes químicos: Mesmo em período de paz podem acontecer acidentes nas fábricas ou locais de depósito, gerando danos coletivos. Epidemiologia atualmente: 7 concepções importantes 1- A epidemiologia está voltada para a ocorrência em escala massiva de doença e de não doença; Envolvendo pessoas agregadas em sociedades, coletividades, comunidades, grupos demográficos, grupos sociais ou quaisquer outros coletivos formados por seres humanos; 2- O universo dos estados particulares de ausência de saúde é estudado pela epidemiologia sob a forma de: Doenças Infecciosas (sarampo, difteria, malária etc.); Não Infecciosas (diabetes, depressão etc.) Agravos à integridade física (acidentes, homicídios, suicídios e violências). 3- A epidemiologia trabalha sobre um campo em especial: O processo saúde-doença: Estuda e explica a maneira específica de passar, dentro de um determinado contexto social, de um estado de saúde para um estado de doença e vice versa. 4- Distribuição é o estudo da variabilidade da frequência das doenças de ocorrência em massa: Em função de variáveis ambientais e populacionais ligadas ao tempo e ao espaço. 5- A análise dos fatores determinantes envolve a aplicação do método epidemiológico; Estudo de possíveis associações entre um ou mais fatores suspeitos e a própria doença. 6- Prevenção, controle e erradicação: Prevenção: Emprego de medidas de profilaxia a fim de impedir que os indivíduos sadios venham adquirir a doença; Controle: Reduzir a incidência a níveis mínimos; Erradicação: Após implantadas as medidas de prevenção, consiste na não ocorrência da doença, mesmo na medida de qualquer ausência de controle, permanência da incidência zero (por exemplo, a varíola está erradicada desde 1977). 7- Promoção de saúde: Reduzir as diferenças no estado de saúde da população e assegurar oportunidades e recursos igualitários para capacitar todas as pessoas a realizarem completamente seu potencial de saúde. Isso inclui uma base sólida: ambientes favoráveis, acesso à informação, a experiências e habilidades na vida, bem como oportunidades que permitam fazer escolhas por uma vida mais sadia. Metodologia epidemiológica/ método científico aplicado da maneira mais abrangente possível a problemas de doenças que ocorrem a nível coletivo: Associação entre má formação congênitas e rubéola adquirida pela mãe durante os primeiros meses de gestação (Gregg, 1941, Austrália); Leucemia na infância, provocada pela exposição aos raios X durante a gestação (Estudo publicado no Jornal Internacional de Epidemiologia); Hábito de fumar e o aparecimento do câncer de pulmão (Estudos publicados em 1950). Modelos explicativos do processo saúde/doença Após a II Guerra Mundial, mudanças políticas assumem posições estratégicas no cenário mundial; Organização das Nações Unidas (ONU) e Organização Mundial da Saúde (OMS) e o novo conceito de saúde como “ Estado de completo bem-estar físico, mental e social e não mera ausência de doença”. Entre os anos 1970 e 1980 a saúde pública amplia seu escopo e, consequentemente, as explicações causais do processos saúde-doença também são ampliados. Abandono do modelo unicausal (bactérias e vírus seriam as únicas causas das doenças, substituindo as explicações sobrenaturais e mascarando os efeitos sociais e ambientais). Modelo Unicausal: Tem como abordagem a patogenia e a terapêutica. Não se debruça sobre a prevenção da doença, prioriza o diagnóstico e a cura. Modelo Multicausal: Prevê que os estímulos patológicos do meio ambiente desencadeiam uma resposta do corpo e esta terá como desenlace a cura, defeito, invalidez ou morte. Baseado no modelo de história natural da doença proposto por Leavell e Clark, 1976. História natural da doença: Tríade ecológica: Agente, suscetível e meio ambiente. Processo saúde-doença: Dimensões biológicas, psicológicas, socioculturais, econômicas, ambientais e políticas. História Natural da Doença Envolve dois domínios interagentes, consecutivos e mutuamente exclusivos que se completam: O meio ambiente, onde ocorrem as pré-condições. Meio interno, lócus da doença, onde se processaria, de maneira progressiva, uma série de modificações bioquímicas, fisiológicas e histológicas próprias de uma determinada enfermidade. O ser humano se faz presente em todas as etapas É gerador de condições socioeconômicas favorecedoras das anomalias ecológicas predisponentes a alguns dos agentes diretamente responsáveis por doenças. Ao mesmo tempo, é a principal vítima do contexto de agressão à saúde por ele favorecido. A história natural das doenças é um quadro esquemático que dá suporte à descrição das múltiplas e diferentes enfermidades. Sua utilidade maior é a de apontar os diferentes métodos de prevenção e controle, servindo de base para a compreensão de situações reais e específicase tornando operacionais as medidas de prevenção Período de Pré-Patogênese É o primeiro período da história natural (denominado por Leavell e Clark, 1976). Envolve de um lado os condicionantes sociais e ambientais e do outro os fatores próprios do suscetível. Até que chegue a uma configuração favorável à instalação da doença. Podem ocorrer situações que vão desde um mínimo risco até um risco máximo. Depende dos fatores presentes e de que maneira esses fatores se estruturam. Pessoas abastadas adoecerem de cólera é um evento de baixa probabilidade, já que a doença está relacionada a falta de saneamento básico e condições sanitárias precárias. Usuários de substâncias injetáveis que compartilham coletivamente a mesma agulha – Situação de alto risco- favorável à aquisição da AIDS. As precondições que condicionam a produção de doenças, seja em indivíduos, seja em coletividades humanas, estão de tal modo interligadas e são interdependentes em sua tessitura. Estrutura Epidemiológica Conjunto formado pelos fatores vinculados ao suscetível e ao ambiente, incluído aí o agente etiológico. Pobreza: Componente importante no surgimento das doenças na população. Período de Patogênese A história natural da doença tem segmento som sua implantação e evolução no ser humano. Esse período inicia com as primeiras ações que os agentes patogênicos exercem sobre o ser afetado. Seguem-se as perturbações bioquímicas em nível celular, continuam com as perturbações na forma e na função e evoluem para defeitos permanentes, cronicidade, morte ou cura. Interação estímulo-suscetível: Neste estágio, a doença ainda não se desenvolveu, porém, estão presentes todos os fatores necessários para a sua ocorrência. Alguns fatores agem predispondo o organismo a ação subsequente de outros agentes patógenos. O câncer de pulmão que pode ter seu aparecimento potencializado pelo consumo de cigarro. Período de incubação: Alterações bioquímicas, histológicas e fisiológicas. Algumas doenças não passam desse estágio. Devido às respostas dadas pelas defesas orgânicas, podem regredir desse estágio patológico ao de saúde inicial. Sinais e Sintomas: Os sinais iniciais da doença tornam se nítidos e transformam-se em sintomas. Acima do horizonte clínico. Sinais e sintomas: É o estágio denominado clínico, gerando alterações funcionais no organismo acometido. A evolução da doença encaminha-se para um desenlace: Cura, Cronicidade, Invalidez, Morte. Cronicidade: A evolução clínica da doença pode progredir até o estado de cronicidade ou conduzir o doente a um dado nível de incapacidade física por tempo variável. Do estado crônico, com incapacidade temporária para o desempenho de alguma atividade específica, a doença pode evoluir para invalidez permanente ou para a morte; em alguns casos, para a cura. Prevenção da Doença A epidemiologia é a ciência que estabelece ou indica e avalia os métodos e processos usados pela saúde pública para prevenir doenças; Por outro lado, a saúde pública como tecnologia pode ser inserida como parte de uma tecnologia mais abrangente: A medicina preventiva. Medicina Preventiva: É a técnica e a arte de evitar doenças, prolongar a vida, desenvolver a saúde física e mental e a eficiência, deverá abranger também o componente da medicina individualizada. A prevenção é abrangente, incluindo a ação dos profissionais em saúde, mas não só. A eles cabe uma importante parcela da ação preventiva: A decisão técnica, a ação direta e parte da ação educativa. No coletivo, a ação preventiva deve começar no nível das estruturas socioeconômicas. As ações dos especialistas só são eficientes a partir do momento em que as situações sociopolítico-econômicas estejam equilibradas; Para o profissional de saúde, é importante fazer prevenção a partir do nível de conscientização da comunidade envolvida. À comunidade como um todo cabe perguntar se suas instituições sociais e econômicas são favorecedoras de saúde ou de doença. Deve-se prevenir antes mesmo que algo aconteça, ou mesmo cuidar para que não aconteça. Prevenção em saúde pública é ação antecipada, tendo como objetivo interceptar ou anular a evolução de uma doença. A prevenção pode ser feita nos períodos de pré-patogênese e patogênese. O conhecimento da história natural da doença favorece o domínio das ações preventivas necessárias. Devem ser conhecidos os múltiplos fatores relacionados com o agente, o suscetível e o meio ambiente e com a evolução da doença no acometido. Medicina Preventiva Prevenção Primária A Prevenção Primária se faz com a intercepção dos fatores pré- patogênicos e inclui: Promoção da Saúde e Proteção Específica. Promoção da Saúde: Adoção de medidas de ordem geral, como: Moradia adequada, escolas, áreas de lazer, alimentação adequada, educação em todos os níveis, educação em saúde, atividade física regular e saneamento básico. Proteção específica: Imunização, saúde do trabalhador, higiene pessoal e do lar, proteção contra acidentes, aconselhamento genético, controle dos vetores e reservatórios, uso de preservativos e seringas descartáveis. Medicina Preventiva Prevenção Secundária Diagnóstico precoce: Inquérito para a descoberta de casos na comunidade; Exames periódicos, individuais, para detecção precoce de casos; Isolamento para evitar propagação de doenças; Tratamento precoce para evitar a propagação da doença. Limitação da Incapacidade: Evitar futuras complicações; Evitar Sequelas; Reduzir o risco de transmissão de doenças. Medicina Preventiva: Prevenção Terciária A prevenção terciária consiste na prevenção da incapacidade mediante a adoção de medidas destinadas à reabilitação. Reabilitação (impedir a incapacidade total) Fisioterapia; Terapia Ocupacional; Emprego para o reabilitado; Redução da dependência familiar; Redução da dependência social; Melhora da qualidade de vida da pessoa com sequela.
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