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SP 3 1 Tempos Dificeis [carboidratos] dbbde7b43128422e9f09f1e742c9fd73

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SP 3.1 Tempos Difíceis [carboidratos] 1
🥪
SP 3.1 Tempos Difíceis [carboidratos]
Assunto #Carboidratos
Aula NCS - Tutoria
Tipo Aula
Materiais
https://medpri.me/app/blog/post/26
https://cesad.ufs.br/ORBI/public/uploadCatalago/11284416022012bioquimica_aula_12.pdf https://edisciplinas.usp.
são levados pela veia porta até o FÍGADO.&text=A glicose e galactose são,também é dependente de sódio https:/
NELSON, D.L., COX, M.M. Princípios de Bioquímica, 6ª ed., Artmed, 2019. HARVEY, R.A.; FERRIER, D.R. Bioquí
Período 1
Status Done
Tempos difíceis 
João Soares, adolescente de 16 anos, estudante do 2o ano do ensino médio noturno, trabalha em uma grande rede de 
supermercados como auxiliar de empacotamento, emprego que conseguiu a partir do programa Jovem Aprendiz. 
Mora com sua mãe, auxiliar de limpeza, seu pai, atualmente desempregado, e seus dois irmãos menores, que frequentam a 
Escola Municipal de Educação Infantil (EMEI) de seu bairro. 
Devido às condições de vida de sua família, trabalha intensamente durante o dia e à noite não tem disposição para participar 
das aulas, sentindo-se fraco e sonolento. 
Procurou atendimento médico na UBS de seu bairro e, após consulta inicial, o médico constatou um peso de 106,4 kg para 
uma altura de 1,70m. Durante a consulta, referiu realizar várias refeições, com alimentos como biscoitos, doces, massas de 
preparação instantânea e refrigerantes. Não consumia frutas e hortaliças e não tinha tempo nem vontade para realização de 
exercícios físicos. 
Esses hábitos alimentares eram seguidos por toda a sua família. Exames complementares ainda evidenciaram um 
desequilíbrio entre ingestão e o gasto energético. Sua dieta era desequilibrada, gerando assim alterações no metabolismo 
energético e aumento da deposição de gordura abdominal. 
Foi orientado sobre uma dieta balanceada, obedecendo à nova pirâmide alimentar, e recebeu um plano alimentar adequado 
para suas necessidades, mas se mostrou resistente às mudanças sugeridas. O médico ainda revelou que não há limites para 
o armazenamento de gordura no tecido adiposo e que seu excesso na região abdominal está fortemente ligado ao 
desenvolvimento de doenças cardiovasculares. 
João saiu do consultório assustado, porém um pouco mais consciente de que para poder aproveitar a vida de forma mais 
saudável deveria reduzir as quantidades de carboidratos na dieta e realizar exercícios periodicamente.
Problemas:
Trabalha intensamente durante a noite e o dia;
Sentimento de fraqueza e sonolência;
Não tem tempo para exercícios;
Má alimentação / má influência;
Condição socioeconômica;
Ingestão de calorias maior que o gasto;
Obesidade infantil;
Rotina cansativa atrapalha os estudos;
Resistência à rotina sugerida;
https://medpri.me/app/blog/post/26
https://cesad.ufs.br/ORBI/public/uploadCatalago/11284416022012bioquimica_aula_12.pdf
https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/5176916/mod_resource/content/1/CHOfinalALUNOS.pdf#:~:text=onde%20s%C3%A3o%20levados%20pela%20veia%20porta%20at%C3%A9%20o%20F%C3%8DGADO.&text=A%20glicose%20e%20galactose%20s%C3%A3o,tamb%C3%A9m%20%C3%A9%20dependente%20de%20s%C3%B3dio
https://antigo.uab.ufsc.br/biologia//files/2020/08/Bioqu%C3%ADmica.pdf
https://www.notion.solehnhnger%2C%20a.l.%2C%20nelson%2C%20d.l.%2C%20cox%2C%20m.m.xn--%20princpios%20de%20bioqumica%2C%206a%20ed-f3dr.%2C%20artmed%2C%202019./
SP 3.1 Tempos Difíceis [carboidratos] 2
1. Hipóteses:
O sobrepeso pré dispõe doenças cardiovasculares;
O sobrepeso causa fraqueza e sonolência;
Apesar do sobrepeso ele pode ter falta de nutrientes;
Ele tem um quadro de compulsão alimentar;
A resistência para novos hábitos está relacionada ao contexto socioeconômico;
A família o leva a ter maus hábitos;
A falta de exercício físico e a dieta desbalanceada causa um superávit, causando obesidade;
O teste do IMC não é aplicável para todos;
Questões de aprendizagem:
Definir metabolismo (anabolismo e catabolismo).
Metabolismo
Conjunto de reações químicas que acontecem nas células dos 
organismos vivos, para a transformação de energia, conservação 
da sua identidade e reprodução.
Objetivo: sintetizar as biomoléculas ou degradá-las para produzir 
energia.
Dois processos metabólicos:
Anabolismo (biossíntese/metabolismo construtivo):
Processos de biossíntese a partir de moléculas simples e 
pequenas, sendo assim, endergônicos (gastam energia) 
e redutivos.
SP 3.1 Tempos Difíceis [carboidratos] 3
Ocorre quando a célula possui energia/substrato 
suficiente.
Catabolismo (metabolismo oxidativo)
Processos de degradação das moléculas orgânicas e 
outros constituintes celulares, em produtos mais simples, 
sendo assim, exergônicos (liberam de energia) e 
oxidativos.
Acontece quando o organismo necessita de energia, 
liberando ATP. 
Pelo menos uma das etapas é catalisada por enzimas diferentes 
nos sentidos catabólico e anabólico - pontos de regulação 
independentes - para evitar a síntese e a degradação 
simultâneas.
Geralmente ocorrem em compartimentos celulares distintos.
Ao menos uma das reações de cada sentido deve ser 
termodinamicamente mais favorável - irreversibilidade do 
processo.
Cite quais são e quais as características dos macroelementos e 
microelementos.
Macroelementos: proteínas, lipídios, proteínas
Carbono (C): é o principal componente das moléculas orgânicas, 
como carboidratos, lipídios, proteínas e ácidos nucleicos. Também 
está presente em compostos inorgânicos, como o dióxido de carbono 
(CO2).
Hidrogênio (H): é encontrado em todas as moléculas orgânicas, 
como água, carboidratos, lipídios, proteínas e ácidos nucleicos.
Oxigênio (O): está presente em muitas moléculas orgânicas, como 
água, carboidratos, lipídios e proteínas. Também é encontrado no ar 
que respiramos, na forma de oxigênio molecular (O2).
Nitrogênio (N): é um componente essencial de proteínas e ácidos 
nucleicos, e está presente em compostos inorgânicos, como amônia 
(NH3) e nitratos (NO3-).
Fósforo (P): é encontrado em ácidos nucleicos, como o DNA e o 
RNA, além de ser um componente dos fosfolipídios e do ATP.
Enxofre (S): é um componente de algumas proteínas e é encontrado 
em aminoácidos como a cisteína e a metionina.
Potássio (K): é um importante íon intracelular e é necessário para a 
condução nervosa e para o equilíbrio hídrico das células.
Sódio (Na): é um importante íon extracelular e está envolvido na 
condução nervosa, no transporte de nutrientes e na regulação do 
equilíbrio hídrico.
Cálcio (Ca): é um íon importante para a formação dos ossos e 
dentes, além de ser necessário para a contração muscular e a 
transmissão nervosa.
Magnésio (Mg): é um componente essencial da clorofila e também 
está envolvido em diversas reações enzimáticas.
Microelementos: vitaminas, sais minerais
Ferro (Fe): é um componente da 
hemoglobina, a proteína responsável pelo 
transporte de oxigênio no sangue.
Zinco (Zn): está envolvido em diversas 
reações enzimáticas e é importante para a 
síntese de proteínas e ácidos nucleicos.
Cobre (Cu): é um componente de algumas 
proteínas, como a citocromo oxidase, que 
está envolvida na respiração celular.
Iodo (I): é necessário para a síntese dos 
hormônios tireoidianos, que regulam o 
metabolismo.
Flúor (F): é importante para a formação dos 
ossos e dentes, além de ajudar a prevenir a 
cárie dentária.
Selênio (Se): é um componente de algumas 
proteínas, como a glutationa peroxidase, 
que protege as células do estresse 
oxidativo.
SP 3.1 Tempos Difíceis [carboidratos] 4
Definir e classificar os carboidratos (organização e estrutura 
química)* 
Os carboidratos, também conhecidos como glicídios ou açúcares, são compostos orgânicos formados por carbono, hidrogênio 
e oxigênio. Eles são classificados com base no número de açúcares presentes em sua estrutura e na natureza desses 
açúcares.
Monossacarídeos: São carboidratos simples que não podem ser hidrolisados em 
açúcares menores. Eles são geralmente solúveis em água e possuem uma fórmula 
química geral de (CH2O)n, onde n varia de 3 a 7. Exemplos de monossacarídeosincluem glicose, frutose e galactose.
(CH₂O)n ou Cn(H₂O)n
sólido, cristalino, incolor e apolares
Dissacarídeo/oligossacarídeos: São 
carboidratos formados pela união de dois 
monossacarídeos por meio de uma ligação 
glicosídica. Exemplos de dissacarídeos 
incluem sacarose, lactose e maltose.
Polissacarídeos: São carboidratos formados pela união de >20 monossacarídeos por meio de ligações glicosídicas. Eles 
podem ser classificados como homopolissacarídeos, que são compostos de um único tipo de monossacarídeo, como o 
amido e o glicogênio (de armazenamento) e Celulose, quitina e peptidoglicano (estruturais), ou heteropolissacarídeos, que 
são compostos de dois ou mais tipos de monossacarídeos, como a celulose e o ácido hialurônico.
armazenamento: amido = amilose + amilopectina ➡ quebrada pela amilase salivar (ptialina) 
A estrutura química dos carboidratos é caracterizada por uma cadeia de carbono, na qual cada carbono está ligado a um 
grupo hidroxila (-OH) e um átomo de hidrogênio (-H). Essa estrutura é geralmente representada por uma fórmula linear ou 
uma fórmula cíclica, dependendo da conformação da molécula.
Carboidrato - digestão, absorção e transporte 
Os carboidratos são um dos principais macronutrientes encontrados em nossa dieta e desempenham um papel fundamental 
no fornecimento de energia para o corpo. A digestão, absorção e transporte dos carboidratos começam na boca, onde a 
https://emojiterra.com/pt/seta-para-a-direita/
SP 3.1 Tempos Difíceis [carboidratos] 5
amilase salivar começa a quebrar os amidos em moléculas menores, como maltose e dextrinas. A digestão continua no 
estômago, mas é reduzida devido ao pH ácido.
A maior parte da digestão dos carboidratos ocorre no intestino delgado, onde a amilase pancreática quebra os amidos em 
moléculas menores, como maltose, sacarose e lactose. Essas moléculas menores são então quebradas pelas enzimas 
específicas de dissacaridases presentes na superfície das células intestinais. A maltose é quebrada em glicose, a sacarose é 
quebrada em glicose e frutose, e a lactose é quebrada em glicose e galactose.
As moléculas de açúcar resultantes são então absorvidas pelas células intestinais e transportadas para o sangue através da 
veia porta hepática, que leva o sangue diretamente ao fígado. No fígado, a glicose é armazenada como glicogênio ou liberada 
na corrente sanguínea para ser usada como fonte de energia pelo corpo.
a. Entra na boca
b. Sofre ação da enzima amilase salivar, água e NaCl
c. Chega no estômago (no interior ainda está ocorrendo ação da amilase)
d. Começam movimentos peristálticos
e. Entra em contato com o conteúdo estomacal (Meio ácido por conter HCl do suco gástrico), expondo uma proteína a um 
PH ácido.
f. Com isso, no estômago NÃO OCORRE DIGESTÃO DE CARBOIDRATOS devido a ação da amilase salivar ser muito 
restrita/durar pouco tempo.
g. A partir do momento que chega no intestino, duodeno, encontram a amilase pancreática e ela atua para começar a 
absorção (nessa digestão resultam: Maltose, maltotriose e, dextrinas e isomaltoses)
SP 3.1 Tempos Difíceis [carboidratos] 6
h. Continua a digestão quando chega no intestino delgado a partir da digestão membranosa que ocorre na membrana borda 
em escova
i. No final da digestão dos carboidratos ainda resta glicose, frutose e galactose que precisam ser absorvidos em direção aos 
vasos sanguíneos
j. A glicose é absorvida com ajuda de um co-transportador (SGLT-1) e Na+ e entra para a corrente sanguínea contra o 
gradiente de concentração (Tem muito mais Na+ do lado de fora da célula do que dentro) à a termodinâmica diz que uma 
molécula migra de onde tem maior quantidade para onde há uma menor quantidade, então, o Na+ entra a favor do seu 
gradiente e com isso libera energia eletromotriz para carregar uma glicose junto, por isso a glicose é carregada contra o 
gradiente.
A glicose precisa de um transportador por ser 
hidrossoluvel, ela não atravessa a membrana 
plasmática. Já que o meio da membrana 
plasmática é hidrofóbico
GLUT 1: tranporta grlicose para o sangue e cérebro
GLUT 2 - transporte glicose, frutose e galactose para o 
figado, celulas b-pancreaticas e rins
GLUT 5 - transporta frutose para o meio celular 
intestinal 
SGLT 
🍟 Transporte e absorção
1. Glicose se associa com carregador e Na+
2. Dissociação com a liberação de glicose e 
Na+ no citoplasma
3. Na+ bombeado para fora via transporte 
ativo
a. Transporte ativo: requer íon sódio + ATP 
para remoção do Na+ para o exterior da 
célula
4. Glicose fica no interior do citoplasma
5. Glicose passa para o fluído extracelular por 
difusão facilitada
k. A partir do momento que a glicose está dentro da célula ela sairá por permease (proteínas transportadoras) com um 
transportador até chegar no sangue. Na corrente sanguínea, a glicose é transportada através do plasma, para o fígado 
onde é armazenada ou utilizada pelas demais células do corpo para promover energia para o funcionamento do corpo.
l. A galactose sofre o mesmo processo (Glicose e galactose são passados por transporte ativo secundário) - SGLT
m. A frutose usa outro transportador (GLUT 5), sendo um transporte passivo facilitado
https://youtu.be/zkden107w9o
Processo de obtenção de energia por carboidratos
Etapas: 
https://youtu.be/zkden107w9o
SP 3.1 Tempos Difíceis [carboidratos] 7
Glicólise (anaeróbica) → citosol
Ciclo de Krebs → matriz mitocondrial
Cadeia respiratória → crista mitocondrial 
Glicólise: A glicólise é o processo de quebra da glicose em 
duas moléculas de piruvato e ocorre no citosol da célula. 
Durante a glicólise, a glicose é fosforilada e convertida em 
glicose-6-fosfato, que é então convertida em frutose-6-
fosfato e posteriormente em duas moléculas de 
gliceraldeído-3-fosfato. O gliceraldeído-3-fosfato é então 
oxidado e fosforilado para formar 1,3-bifosfoglicerato e 
depois 3-fosfoglicerato. O ácido fosfoglicérico é convertido 
em ácido pirúvico, gerando ATP e NADH.
Ciclo de Krebs: O ciclo de Krebs (também conhecido como 
ciclo do ácido cítrico) ocorre no interior da mitocôndria e é um 
processo catabólico que gera NADH e FADH2 a partir do 
SP 3.1 Tempos Difíceis [carboidratos] 8
piruvato, que é oxidado e descarboxilado para formar acetil-
CoA. A acetil-CoA então entra no ciclo de Krebs + 
oxaloacetato e é convertida em citrato/ácido citrico, que é 
então convertido em isocitrato. Durante o ciclo de Krebs, 
ocorrem várias reações de oxidação, descarboxilação e 
fosforilação que geram ATP, NADH e FADH2.
importância: 
Geração de energia, direta ou indiretamente, na forma 
de ATP
Produção de elétrons altamente energéticos e prótons. 
Esses produtos passarão pelo Sistema Transportador 
de Elétrons
Formação de metabólitos que são utilizados em outros 
processos.
Cadeia transportadora de elétrons (cadeia respiratória ou 
cadeia fosforilativa):
A cadeia transportadora de elétrons é um processo que ocorre 
na membrana mitocondrial interna e é responsável por produzir a 
maior parte do ATP no corpo. Durante a cadeia transportadora 
de elétrons, os elétrons são transferidos do NADH e FADH2 para 
uma série de proteínas de transporte de elétrons, gerando um 
gradiente eletroquímico de prótons através da membrana 
mitocondrial interna. A energia liberada pela transferência de 
elétrons é usada para bombear prótons através da membrana 
mitocondrial interna, criando um gradiente de concentração de 
prótons. Os prótons então fluem de volta através da membrana 
mitocondrial interna, através da ATP sintase, gerando ATP e 
H2O.
🍟 RESUMO: os carboidratos são quebrados durante a glicólise em piruvato, a acetil-CoA entra no ciclo de Krebs e é 
então oxidado e descarboxilado durante o ciclo de Krebs para gerar NADH e FADH2. Esses compostos são 
então oxidados pela cadeia transportadora de elétrons para produzir ATP, a principal fonte de energia do corpo 
humano.
SALDO ENERGÉTICO 
SP 3.1 Tempos Difíceis [carboidratos] 9
Processo de síntese e utilização do glicogênio (hepática e 
muscular, função da insulina e glucagon)Glicogênese: formação glicogênio 
Síntese de glicogênio: 
A síntese de glicogênio ocorre por meio de uma série de 
reações enzimáticas que envolvem a ativação da glicose, 
sua adição à cadeia de glicogênio em crescimento e a 
ramificação da cadeia. No fígado, a síntese de glicogênio é 
estimulada pela insulina, que é secretada em resposta ao 
aumento da glicemia após a alimentação. A glicose ingerida 
é convertida em glicogênio hepático e armazenada para ser 
liberada quando necessário. 
Nos músculos, a síntese de glicogênio é estimulada pelo 
exercício físico e ocorre de forma independente da insulina.
Utilização de glicogênio: 
A utilização de glicogênio ocorre por meio da glicólise, que é 
a quebra da glicose em piruvato para produção de energia. 
Nos músculos, a glicólise é a principal via de produção de 
energia durante o exercício físico intenso, e o glicogênio 
muscular é a principal fonte de glicose para essa via. No 
fígado, a utilização do glicogênio é regulada pelo glucagon, 
que é secretado quando a glicemia está baixa. O glicogênio 
hepático é então convertido em glicose e liberado na 
corrente sanguínea para ser utilizado por outros tecidos.
SP 3.1 Tempos Difíceis [carboidratos] 10
Função da insulina e glucagon: 
A insulina é um hormônio produzido pelas células beta do pâncreas em resposta ao aumento da glicemia após a alimentação. 
Ela estimula a captação de glicose pelos tecidos e a síntese de glicogênio no fígado. 
O glucagon, por sua vez, é um hormônio produzido pelas células alfa do pâncreas em resposta à baixa glicemia. Ele estimula 
a liberação de glicose pelo fígado por meio da quebra do glicogênio hepático em glicose.
Glucagon ativa a gliconeogenese e glicogenólise: estimula esses processos mobilizando reservas energéticas
Gliconeogenese: forma o glicogênio a partir de um composto que não é um carboidrato (aminoácidos, glicerol, 
lactato)
Utilização da glicose pelas vias das pentose para 
armazenamento de gordura
A via das pentoses fosfato é uma rota metabólica 
alternativa à glicólise, que tem como principal função 
gerar pentoses (como a ribose-5-fosfato) para síntese de 
nucleotídeos e também NADPH para síntese de lipídios e 
manutenção da homeostase celular.
Quando a glicose é convertida em ribose-5-fosfato pela 
via das pentoses fosfato, o NADPH gerado é utilizado na 
síntese de ácidos graxos e outras moléculas lipídicas. Os 
ácidos graxos são então esterificados com glicerol para 
formar triglicerídeos, que são armazenados nas células 
adiposas como gotículas de gordura.
A via das pentoses fosfato ocorre principalmente em 
tecidos que sintetizam grandes quantidades de lipídios, 
como o fígado, o tecido adiposo e as glândulas mamárias. 
A regulação da via é complexa e envolve diversos 
mecanismos, incluindo a atividade de enzimas-chave, a 
concentração de substratos e a expressão de genes 
regulatórios.
Não é a única forma de gerar NADPH para síntese de 
lipídios. Outras rotas metabólicas, como a oxidação da 
gordura e a síntese de aminoácidos, também contribuem 
para a produção de NADPH.
☑ Na fase oxidativa a glicose-6-fosfato é oxidada até 
ser convertida à ribose-5-fosfato, para ser utilizada 
na biossintese. Na fase não oxidativa a ribose-5-
fosfato é reconvertida à glicose-6-fosfato para ser 
degradada e produzir energia.
IMC e bioimpedância 
O IMC (Índice de Massa Corporal) é uma medida simples que relaciona a massa corporal de uma pessoa com a sua altura. 
Para calcular o IMC, basta dividir o peso (em kg) pela altura (em metros) ao quadrado. A fórmula é a seguinte:
SP 3.1 Tempos Difíceis [carboidratos] 11
IMC = peso (kg) / altura² (m²)
Por exemplo, se uma pessoa pesa 70 kg e tem 1,75 m de altura, o seu IMC é calculado da seguinte forma:
IMC = 70 / (1,75 x 1,75) = 22,9
O resultado do IMC pode ser interpretado da seguinte maneira:
Menor que 18,5: Abaixo do peso
Entre 18,5 e 24,9: Peso normal
Entre 25 e 29,9: Sobrepeso
Entre 30 e 34,9: Obesidade grau I
Entre 35 e 39,9: Obesidade grau II
Maior que 40: Obesidade grau III
No entanto, o IMC não leva em consideração a composição corporal, ou seja, a proporção de gordura, músculo e outros 
tecidos do corpo. Por isso, a bioimpedância é uma técnica mais precisa para avaliar a composição corporal.
A bioimpedância é um método que utiliza uma corrente elétrica de baixa intensidade para medir a resistência elétrica dos 
tecidos do corpo. A gordura é um tecido com baixa condutividade elétrica, enquanto que a água e outros tecidos têm alta 
condutividade. Dessa forma, a bioimpedância pode estimar a quantidade de gordura corporal a partir da resistência elétrica 
medida.
A bioimpedância pode ser realizada com equipamentos específicos, como balanças ou aparelhos de mão. Os resultados da 
bioimpedância são geralmente apresentados em forma de percentual de gordura corporal e massa livre de gordura (MLG).
Dieta balanceada e nova pirâmide alimentar
A nova pirâmide alimentar é uma referência visual que 
orienta a seleção de alimentos em uma dieta saudável e 
equilibrada. Ela foi desenvolvida pelo Departamento de 
Nutrição da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de 
São Paulo (USP) e é baseada nas recomendações 
nutricionais da Organização Mundial da Saúde (OMS).
Para uma dieta balanceada de acordo com a nova pirâmide 
alimentar, recomenda-se:
Consumir alimentos variados de cada grupo alimentar, 
em proporções adequadas.
Priorizar alimentos naturais e minimamente 
processados.
Evitar alimentos ultraprocessados, ricos em açúcar, 
gorduras saturadas e sódio.
Reduzir o consumo de alimentos de origem animal, 
priorizando as fontes de proteínas vegetais.
Consumir água ao longo do dia e evitar bebidas 
açucaradas e alcoólicas.
Praticar atividades físicas regularmente para manter o 
equilíbrio energético.
Desequilíbrio entre ingestão e gasto energético como fator para 
ganho e perda de massa
O desequilíbrio entre a ingestão e o gasto energético pode ser entendido a partir da equação de balanço energético, que 
relaciona a ingestão alimentar (entrada) com o gasto energético (saída). Quando há um excesso de energia consumida em 
relação ao gasto energético, o corpo armazena o excesso de energia na forma de tecido adiposo, o que pode levar ao ganho 
SP 3.1 Tempos Difíceis [carboidratos] 12
de peso. Por outro lado, quando há um déficit de energia, o corpo utiliza suas reservas energéticas, como a gordura corporal, 
para suprir essa necessidade, o que pode levar à perda de peso.
O tipo de alimento consumido também pode influenciar nesse processo. Alimentos ricos em gorduras e açúcares, por 
exemplo, tendem a fornecer mais energia por grama do que alimentos ricos em proteínas e carboidratos complexos, e o 
consumo excessivo desses alimentos pode contribuir para o ganho de peso. Por outro lado, alimentos ricos em fibras e 
proteínas tendem a fornecer menos energia por grama, além de proporcionarem saciedade por mais tempo, o que pode 
auxiliar na manutenção ou perda de peso.

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