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RCNEI

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Referenciais
Curriculares
nacionais para a
Educação Infantil
FORMAÇÃO ELABORADA PELA
DIRETORA PRISCILA GUSMÃO
DOCUMENTOS 
NORTEADORES DA
EDUCAÇÃO INFANTIL
BASE
NACIONAL 
COMUM
CURRICULAR
DIRETRIZES
CURRICULARES
NACIONAIS
REFERENCIAIS
CURRICULARES
NACIONAIS
O QUE É O RCNEI?
 Constitui-se em um conjunto de
referências e orientações pedagógicas que
visam a contribuir com a implantação ou
implementação de práticas educativas de
qualidade que possam promover e ampliar
as condições necessárias para o exercício
da cidadania das crianças brasileiras. 
 
ELABORADO PELO MEC EM 1998;
NÃO É DE CARÁTER MANDATÓRIO
É UM DOCUMENTO DE REFLEXÃO E APOIO
PARA AS ESCOLAR
O OBJETIVO É AUXILIAR OS PROFESSORES
NO TRABALHO EDUCATIVO.
SÃO PRINCÍPIOS DOS REFERENCIAIS CURRICULARES
PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL:
O respeito à dignidade e aos direitos das crianças, consideradas nas
suas diferenças individuais, sociais, econômicas, culturais, étnicas,
religiosas etc.;
O direito das crianças a brincar, como forma particular de
expressão, pensamento, interação e comunicação infantil;
 Acesso das crianças aos bens socioculturais disponíveis, ampliando
o desenvolvimento das capacidades relativas à expressão, à
comunicação, à interação social, ao pensamento, à ética e à
estética;
SÃO PRINCÍPIOS DOS REFERENCIAIS CURRICULARES
PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL:
A socialização das crianças por meio de sua participação
e inserção nas mais diversificadas práticas sociais, sem
discriminação de espécie alguma;
O atendimento aos cuidados essenciais associados à
sobrevivência e ao desenvolvimento de sua identidade. 
ORGANIZAÇÃO ETÁRIA:
O RCNEI adota a mesma divisão por faixas etárias
contemplada nas disposições da LDB:
 
Art. 30, capítulo II, seção II que diz:
 
 “A educação infantil será oferecida em:
 I - creches ou entidades equivalentes para crianças de até
três anos de idade;
 II - pré-escolas, para as crianças de quatro a seis anos”*
*Redação modificada pela Lei nº12.796 de 2013
ORGANIZAÇÃO POR ÂMBITOS E EIXOS
•Dois âmbitos de experiências: Formação Pessoal e
Social (Volume 2) e Conhecimento de Mundo (Volume 3). 
•Refere-se às experiências que favorecem, prioritariamente,
a construção do sujeito. Está organizado de forma a
explicitar as complexas questões que envolvem o
desenvolvimento de capacidades de natureza global e
afetiva das crianças, seus esquemas simbólicos de
interação com os outros e com o meio, assim como a
relação consigo mesmas. 
•O âmbito de Conhecimento de Mundo refere-se à
construção das diferentes linguagens pelas crianças e às
relações que estabelecem com os objetos de conhecimento. 
•Este âmbito traz uma ênfase na relação das crianças com
alguns aspectos da cultura.
•Destacam-se os seguintes eixos de trabalho: Movimento,
Artes visuais, Música, Linguagem oral e escrita, Natureza e
sociedade, Matemática
 
VOLUME 1
Um documento de Introdução, que apresenta uma
reflexão sobre creches e pré-escolas no Brasil, situando e
fundamentando concepções de criança, de educação, de
instituição e do profissional, que foram utilizadas para
definir os objetivos gerais da educação infantil e
orientaram a organização dos documentos de eixos de
trabalho que estão agrupados em dois volumes
relacionados aos seguintes âmbitos de experiência:
Formação Pessoal e Social e Conhecimento de Mundo.
A INSTITUIÇÃO E O PROJETO EDUCATIVO
Parceria com as famílias 
Formação do coletivo institucional
Espaço físico e recursos materiais
Organização do tempo
Ambiente de cuidados
CONDIÇÕES EXTERNAS
•As particularidades de cada proposta curricular
devem estar vinculadas principalmente às
características socioculturais da comunidade na
qual a instituição de educação infantil está
inserida e às necessidades e expectativas da
população atendida.
 
A problemática social de muitas das comunidades
brasileiras faz com que os profissionais e as
instituições de educação infantil tenham que
considerar questões bastante complexas que não
podem ser ignoradas, pois afetam diretamente a vida
das crianças pequenas. A desnutrição, a violência, os
abusos e maus tratos, os problemas de saúde etc. que
algumas crianças sofrem não são questões que só a
instituição de educação infantil pode resolver
isoladamente. 
CONDIÇÕES INTERNAS
•A elaboração da proposta curricular de cada instituição se
constitui em um dos elementos do projeto educativo e deve
ser fruto de um trabalho coletivo que reúna professores,
demais profissionais e técnicos. Outros aspectos são
relevantes para o bom desenvolvimento do projeto pedagógico
e devem ser considerados, abrangendo desde o clima
institucional, formas de gestão, passando pela organização do
espaço e do tempo, dos agrupamentos, seleção e oferta dos
materiais até a parceria c.om as famílias e papel do professor.
 
AMBIENTE
INSTITUCIONAL
COOPERAÇÃORESPEITO
FORTE
COMPONENTE
AFETIVO
PROPORCIONAR
SEGURANÇA,
TRANQUILIDADE E
ALEGRIA
RESPEITAR O
DESENVOLVIMENTO
DA CRIANÇA
FORMAÇÃO DO COLETIVO
INSTITUCIONAL
PAPEL CHAVE
DA DIREÇÃO
ORGANISMO
VIVO E
DINÂMICO
PARTICIPAÇÃO E
CONTEMPLAÇÃ
O COLETIVA
TRABALHO
COMPREENDIDO,
ASSUMIDO E
DEBATIDO POR TODOS
COMPARTILHAR
CONHECIMENTOS
ESPAÇO FÍSICO E RECURSOS MATERIAIS
MELHORIA DO
PROCESSO NÃO
DEPENDE
EXCLUSIVAMENTE DELES
PODEROSO
AUXILIARES DA
APRENDIZAGEM
APRENDIZAGEM
ATIVA
SÃO COMPONENTES
ATIVOS DA
APRENDIZAGEM
DEFINEM PRÁTICAS
EDUCATIVAS DE
QUALIDADE
VERSATILIDADE E SEGURANÇA DO ESPAÇO
PROMOVER ATIVIDADES
DIVERSIFICADAS E
SIMULTÂNEAS
ESPAÇOS DIVIDIDOS
> ESPAÇOS AMPLOS
MATERIAIS RESISTENTES,
 LAVÁVEIS , EM BOM
ESTADO E COM
DURABILIDADE
SUJEITO À
MODIFICAÇÕES
ÁREA EXTERNA DEVE
PERMITIR O
MOVIMENTO LIVRE
ACESSIBILIDADE DO ESPAÇO 
E DOS RECURSOS MATERIAIS
USO ESPONTÂNEO EM
ATIVIDADES DIRIGIDAS
MOBILIÁRIO, ESPELHOS,
BRINQUEDOS, LIVROS,
LÁPIS, PAPÉIS, TINTAS,
PINCÉIS, TESOURAS, COLA,
MASSA DE MODELAR,
ARGILA, JOGOS,, MATERIAL
DE SUCATA, ROUPAS E
PANOS PARA BRINCAR ETC
DÃO SUPORTE AO
BRINCAR
INSTRUMENTO PARA O
DESENVOLVIMENTO DA
TAREFA EDUCATIVA
DISPOSTOS DE FORMA
ACESSÍVEL ÀS CRIANÇAS
CRITÉRIOS PARA A FORMAÇÃO 
DE GRUPOS DE CRIANÇAS
CONSIDERA A
INTERAÇÃO COMO UM
ELEMENTO VITAL PARA
O DESENVOLVIMENTO
MUITAS CRIANÇAS E
MUITOS PROFESSORES
CRIA UM AMBIENTE
INADEQUADO
NÃO HÁ DIVISÃO
RÍGIDA
RAZÃO ADULTO E CRIANÇA
NÃO PODE SER UM
CRITÉRIO ISOLADO
ATÉ OS 12 MESES – 6
CRIANÇAS POR ADULTO.
1 A 2 ANOS – 8 CRIANÇAS P0R
ADULTO.
2 A 3 ANOS – 12 A 15
CRIANÇAS POR ADULTO.
ENTRE 3 E 6 – MÁXIMO DE 25
CRIANÇAS.
ORGANIZAÇÃO DO TEMPO
A ROTINA PRECISA
ADAPTAR-SE À
CRIANÇA E NÃO O
CONTRÁRIO
INSTRUMENTO DE
DINAMIZAÇÃO DA
APRENDIZAGEM
ROTINAS RÍGIDAS E
INFLEXÍVEIS
DESCONSIDERAM A
CRIANÇA
PODE SER DIVIDIDO EM TRÊS
GRANDES ÁREAS:
ATIVIDADES PERMANENTES,
SEQUENCIAS DE ATIVIDADES E
PLANO DIDÁTICO.
 
FACILITADOR DAS
PERCEPÇÕES INFANTIS SOBRE
O TEMPO E O
 ESPAÇO, UMA ROTINA
CLARA E COMPREENSÍVEL
PARA AS CRIANÇAS É FATOR
DE SEGURANÇA
AMBIENTE DE CUIDADOS
AS ATIVIDADES DE
CUIDADO DAS
CRIANÇAS
 SE ORGANIZAM EM
FUNÇÃO DE SUAS
NECESSIDADES
 
O PLANEJAMENTO DOS
CUIDADOS E DA VIDA
COTIDIANA NA INSTITUIÇÃO
DEVE SER INICIADO PELO
CONHECIMENTO SOBRE A
CRIANÇA E SUAS
PECULIARIDADES
 
CONSIDERAR AS
NECESSIDADES DAS
DIFERENTES FAIXAS
 ETÁRIAS, DAS FAMÍLIAS E AS
CONDIÇÕES DE
ATENDIMENTO DA
INSTITUIÇÃO
 
NAS INSTITUIÇÕES QUE ATENDEM
BEBÊS E CRIANÇAS PEQUENAS,
 NÃO SE PODE PREVER UMA
ORGANIZAÇÃO DO COTIDIANO DE
FORMA HOMOGÊNEA E QUE SE
MANTENHA O ANO TODO SEM
ALTERAÇÕES
 
LEVANTAMENTO DE DADOS
NO ATO DA MATRÍCULA,
INTERCAMBIO ENTRE
FAMILIARES E PROFESSORES E
INTERAÇÃO AO LONGO DO
TEMPO.
 
PARCERIA COM AS FAMÍLIAS
CABE ÀS INSTITUIÇÕES
ESTABELECEREM UM DIÁLOGO
ABERTO COM AS FAMÍLIAS,
CONSIDERANDO-AS COMO
PARCEIRAS E INTERLOCUTORAS
NO PROCESSO EDUCATIVO
INFANTIL
 
 
É PRECISO COMBINAR FORMAS
DE COMUNICAÇÃO PARA
TROCAS ESPECÍFICAS DE
INFORMAÇÕES.
A FAMÍLIA É UMA CRIAÇÃO
HUMANA MUTÁVEL.
REJEITAR A IDEIA DE QUE
EXISTA UM ÚNICO MODELO.
AS INSTITUIÇÕES DE
EDUCAÇÃO INFANTIL DEVEM
DESENVOLVERA CAPACIDADE
DE OUVIR, OBSERVAR E
APRENDER COM AS FAMÍLIAS
 
DEVEM SERVIR DE APOIO
REAL E EFETIVO
 ÀS CRIANÇAS E SUAS
FAMÍLIAS, RESPONDENDO ÀS
SUAS DEMANDAS E
NECESSIDADES.
 
AS FAMÍLIAS TAMBÉM PRECISAM TER ACESSO À:
Filosofia e concepção de trabalho da instituição;
Informações relativas ao quadro de pessoal com as qualificações e
experiências; 
Informações relativas à estrutura e funcionamento da creche ou da
pré-escola; 
Condutas em caso de emergência e problemas de saúde; 
Informações quanto a participação das crianças e famílias em
eventos especiais.
 
ACOLHIMENTO DAS FAMÍLIAS E DAS
CRIANÇAS DA INSTITUIÇÃO
PROCESSO GRADUAL DE
INSERÇÃO
PRESENÇA DA MÃE OU DO PAI
OU DE ALGUÉM CONHECIDO
DA CRIANÇA
 
ACOLHIMENTO DE FAMÍLIAS
 COM NECESSIDADES ESPECIAIS
ACOLHER OS PAIS OFERECENDO
APOIO E TRANQUILIDADE,
 CONTRIBUI PARA QUE A CRIANÇA
TAMBÉM SE SINTA MENOS INSEGURA
NOS PRIMEIROS DIAS NA INSTITUIÇÃO
 
DEVE SER DADA UMA 
ATENÇÃO ESPECIAL
 ÀS CRIANÇAS, 
NESSES MOMENTOS 
DE CHORO
ATENÇÃO À PASSAGEM DA EI
PARA O EF
VOLUME 2
Relativo ao âmbito de experiência Formação Pessoal e
Social que contém o eixo de trabalho que favorece,
prioritariamente, os processos de construção da
Identidade e Autonomia das crianças.
O desenvolvimento da identidade e da autonomia
estão intimamente relacionados com os processos
de socialização;
A instituição de educação infantil é um dos espaços
de inserção das crianças nas relações éticas e
morais que permeiam a sociedade na qual estão
inseridas.
CONCEPÇÃO
IDENTIDADE
é um conceito do qual faz parte a idéia de distinção, de uma
marca de diferença entre as pessoas, a começar pelo nome,
seguido de todas as características físicas, de modos de agir e de
pensar e da história pessoal. Sua construção é gradativa e se dá
por meio de interações sociais estabelecidas pela criança, nas
quais ela, alternadamente, imita e se funde com o outro para
diferenciar-se dele em seguida, muitas vezes utilizando-se da
oposição. 
AUTONOMIA
A capacidade de se conduzir e tomar decisões por si próprio, levando em conta
regras, valores, sua perspectiva pessoal, bem como a perspectiva do outro, é,
nessa faixa etária, mais do que um objetivo a ser alcançado com as crianças, um
princípio das ações educativas.
A passagem da heteronomia para a autonomia supõe recursos internos (afetivos
e cognitivos) e externos (sociais e culturais). Para que as crianças possam
aprender a gerenciar suas ações e julgamentos conforme princípios outros que
não o da simples obediência, e para que possam ter noção da importância da
reciprocidade e da cooperação numa sociedade que se propõe a atender o bem
comum, é preciso que exercitem o autogoverno, usufruindo de gradativa
independência para agir, tendo condições de escolher e tomar decisões,
participando do estabelecimento de regras e sanções. 
PROCESSOS DE FUSÃO E DIFERENCIAÇÃO
Ao nascer, o bebê encontra-se em um estado que
pode ser denominado como de fusão com a mãe, não
diferenciando o seu próprio corpo e os limites de seus
desejos.
É por meio dos primeiros cuidados que a criança
percebe seu próprio corpo como separado do corpo do
outro, organiza suas emoções e amplia seus
conhecimentos sobre o mundo. O outro é, assim,
elemento fundamental para o conhecimento de si
CONSTRUÇÃO DE VÍNCULOS
Entre o bebê e as pessoas que cuidam, interagem e
brincam com ele se estabelece uma forte relação
afetiva (a qual envolve sentimentos complexos e
contraditórios como amor, carinho, encantamento,
frustração, raiva, culpa etc.). Essas pessoas não apenas
cuidam da criança, mas também medeiam seus
contatos com o mundo, atuando com ela, organizando
e interpretando para ela esse mundo. 
EXPRESSÃO DA SEXUALIDADE 
A sexualidade tem grande importância no desenvolvimento e na
vida psíquica das pessoas, pois independentemente da
potencialidade reprodutiva, relaciona-se com o prazer,
necessidade fundamental dos seres humanos.
Inerente, histórica e cultural;
A relação das crianças com o prazer se manifesta de forma
diferente da do adulto. Em momentos diferentes de sua vida, elas
podem se concentrar em determinadas partes do corpo mais do
que em outras (fase oral)
Controle dos esfíncteres- favorecimento da exploração
dos órgãos genitais, antes escondidos pelas fraldas.
Aumenta a curiosidade por seus próprios órgãos,
podendo entregar-se a manipulações por meio das
quais pesquisam as sensações e o prazer que
produzem. Paralelamente, cresce também o interesse
pelos órgãos das outras crianças que também podem
se tornar objeto de manipulação e de exploração, em
interações sociais dos mais diversos tipos: na hora do
banho, em brincadeiras de médico etc. 
Exploração natural ou condicionada;
Relação dos adultos envolvidos no processo,
Questões de gênero;
Após uma fase de curiosidade quanto às diferenças
entre os sexos, por volta dos cinco e seis anos, a questão
do gênero ocupa papel central no processo de
construção da identidade.
Estrutura familiar;
APRENDIZAGEM
BRINCADEIRASINTERAÇÕES RELAÇÕES
OPOSIÇÃOIMITAÇÃO FAZ DE CONTA
LINGUAGEM
É na interação social que as crianças são inseridas na
linguagem, partilhando significados e sendo significadas
pelo outro. Cada língua carrega, em sua estrutura, um jeito
próprio de ver e compreender o mundo, o qual se relaciona
a características de culturas e grupos sociais singulares. Ao
aprender a língua materna, a criança toma contato com
esses conteúdos e concepções, construindo um sentido de
pertinência social. 
APROPRIAÇÃO DA IMAGEM CORPORAL 
Por meio das explorações que faz, do contato físico
com outras pessoas, da observação daqueles com
quem convive, a criança aprende sobre o mundo, sobre
si mesma e comunica-se pela linguagem corporal.
O DOCUMENTO SEGUE COM ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
SOBRE: CONTEÚDOS, AUTOESTIMA, FAZ DE CONTA,
NOME PRÓPRIO, INTERAÇÃO, IMAGENS, CUIDADO,
SEGURANÇA, INDEPENDÊNCIA E AUTONOMIA, RESPEITO
À DIVERSIDADE, IDENTIDADE DE GÊNERO, JOGOS E
BRINCADEIRAS, CUIDADOS PESSOAIS, ALIMENTAÇÃO,
ETC.
VOLUME 3
Volume relativo ao âmbito de experiência
Conhecimento de Mundo que contém seis documentos
referentes aos eixos de trabalho orientados para a
construção das diferentes linguagens pelas crianças e
para as relações que estabelecem com os objetos de
conhecimento: Movimento, Música, Artes Visuais,
Linguagem Oral e Escrita, Natureza e Sociedade e
Matemática. 
MOVIMENTO
As maneiras de andar, correr, arremessar, saltar resultam das
interações sociais e da relação dos homens com o meio; são
movimentos cujos significados têm sido construídos em função das
diferentes necessidades, interesses e possibilidades corporais
humanas presentes nas diferentes culturas em diversas épocas da
história. Esses movimentos incorporam-se aos comportamentos dos
homens, constituindo-se assim numa cultura corporal1 . Dessa forma,
diferentes manifestações dessa linguagem foram surgindo, como a
dança, o jogo, as brincadeiras, as práticas esportivas etc., nas quais se
faz uso de diferentes gestos, posturas e expressões corporais com
intencionalidade.
AMBIENTE
SEGURO DESAFIADOR DIVERSIFICADO
MÚSICA
Pesquisadores e estudiosos vêm traçando paralelos entre o
desenvolvimento infantil e o exercício da expressão musical,
resultando em propostas que respeitam o modo de perceber,
sentir e pensar, em cada fase, e contribuindo para que a
construção do conhecimento dessa linguagem ocorra de modo
significativo12 . O trabalho com Música proposto por este
documento fundamenta-se nesses estudos, de modo a garantir
à criança a possibilidade de vivenciar e refletir sobre questões
musicais, num exercício sensível e expressivo que também
oferece condições para o desenvolvimento de habilidades, de
formulação de hipóteses e de elaboração de conceitos.
ARTES VISUAIS
As Artes Visuais estão presentes no cotidiano da vida
infantil. Ao rabiscar e desenhar no chão, na areia e nos
muros, ao utilizar materiais encontrados ao acaso
(gravetos, pedras, carvão), ao pintar os objetos e até
mesmo seu própriocorpo, a criança pode utilizar-se
das Artes Visuais para expressar experiências
sensíveis.
É UMA FORMA DE LINGUAGEM
LINGUAGEM ORAL E ESCRITA
A educação infantil, ao promover experiências
significativas de aprendizagem da língua, por meio de
um trabalho com a linguagem oral e escrita, se
constitui em um dos espaços de ampliação das
capacidades de comunicação e expressão e de acesso
ao mundo letrado pelas crianças. Essa ampliação está
relacionada ao desenvolvimento gradativo das
capacidades associadas às quatro competências
lingüísticas básicas: falar, escutar, ler e escrever.
Para aprender a ler e a escrever, a criança precisa
construir um conhecimento de natureza conceitual:
precisa compreender não só o que a escrita representa,
mas também de que forma ela representa graficamente a
linguagem. Isso significa que a alfabetização não é o
desenvolvimento de capacidades relacionadas à
percepção, memorização e treino de um conjunto de
habilidades sensório-motoras. É, antes, um processo no
qual as crianças precisam resolver problemas de natureza
lógica até chegarem a compreender de que forma a escrita
alfabética em português representa a linguagem, e assim
poderem escrever e ler por si mesmas
a compreensão de um sistema de representação e não
somente como a aquisição de um código de
transcrição da fala; 
 um aprendizado que coloca diversas questões de
ordem conceitual, e não somente perceptivo-motoras,
para a criança; 
 um processo de construção de conhecimento pelas
crianças por meio de práticas que têm como ponto de
partida e de chegada o uso da linguagem e a
participação nas diversas práticas sociais de escrita.
Nessa perspectiva, a aprendizagem da linguagem escrita é
concebida como: 
NATUREZA E SOCIEDADE
O eixo de trabalho denominado Natureza e
Sociedade reúne temas pertinentes ao mundo
social e natural. A intenção é que o trabalho
ocorra de forma integrada, ao mesmo tempo em
que são respeitadas as especificidades das fontes,
abordagens e enfoques advindos dos diferentes
campos das Ciências Humanas e Naturais.
MATEMÁTICA
Repetição, memorização e associação- ampliação dos
estudos sobre o desenvolvimento infantil e pesquisas
realizadas no campo da própria educação matemática
permitem questionar essa concepção de aprendizagem
restrita à memorização, repetição e associação. 
Do concreto ao abstrato- Essa concepção, porém, dissocia
a ação física da ação intelectual, dissociação que não
existe do ponto de vista do sujeito. Na realidade, toda
ação física supõe ação intelectual.
Atividades pré-numéricas
 Algumas interpretações das pesquisas psicogenéticas
concluíram que o ensino da Matemática seria
beneficiado por um trabalho que incidisse no
desenvolvimento de estruturas do pensamento lógico-
matemático. Assim, consideram-se experiências-chave
para o processo de desenvolvimento do raciocínio
lógico e para a aquisição da noção de número as ações
de classificar, ordenar/seriar e comparar objetos em
função de diferentes critérios.
CONTEÚDOS DEVEM SER RELACIONADOS E
ORGANIZADOS E INSERIDOS NA ROTINA DIÁRIA.
A AVALIAÇÃO SERÁ ATRAVÉS DA OBSERVAÇÃO E 
 REGISTRO DE CARÁTER FORMATIVO. 
(instrumento para a reorganização de objetivos,
conteúdos, procedimentos, atividades e como forma de
acompanhar e conhecer cada criança e grupo.) 
ESTRUTURA DO
 REFERENCIAL
 CURRICULAR 
PARA A 
EDUCAÇÃO INFANTIL 
SIMULADO
QUESTÃO 1
Segundo o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil (RCNEI), Volume 1, o atendimento institucional à criança
pequena, no Brasil e no mundo, apresenta, ao longo de sua história, concepções bastante divergentes sobre sua finalidade social.
Grande parte dessas instituições nasceram com o objetivo de atender exclusivamente às crianças de baixa renda, e essa
concepção educacional era marcada por características assistencialistas. De acordo com o RCNEI, modificar essa concepção de
educação infantil assistencialista significa
A) apresentar propostas educativas nas quais os profissionais devem atuar como substitutos maternos e usar o espaço de
educação infantil para o desenvolvimento de uma pedagogia relacional, baseada exclusivamente no estabelecimento de relações
pessoais intensas entre adultos e crianças.
B) dar ênfase ao ensino de conceitos, à alfabetização e ao uso de material apostilado ou livros didáticos que devem ser adotados
por todas as escolas de educação infantil, visando dar as mesmas oportunidades para as crianças de escolas públicas e privadas.
C) atentar para várias questões, que envolve assumir as especificidades da educação infantil e rever concepções sobre a infância,
as relações entre classes sociais, as responsabilidades da sociedade e o papel do Estado diante das crianças pequenas.
D) sanar as faltas e carências das crianças por meio da boa alimentação e da construção das estruturas cognitivas e da produção
dos conhecimentos como meta na educação infantil, contribuindo com o pensamento humano e para a estreita relação com o
processo de aprendizagens específicas.
E) garantir o direito das crianças brincarem, como forma particular de expressão, pensamento e interação e adotar concepção
espontaneísta que extirpe da educação infantil toda ação educativa que esteja relacionada à escolarização precoce.
 
RESPOSTA C
 A busca da qualidade do
atendimento envolve questões amplas ligadas às políticas
públicas, às decisões de ordem , à implantação de políticas de
recursos humanos, ao estabelecimento de padrões de
atendimento que garantam espaço físico adequado, materiais em
quantidade e qualidade suficientes e à adoção de propostas
educacionais compatíveis com a faixa etária nas diferentes
modalidades de atendimento, para as quais este Referencial
pretende darsua contribuição.
QUESTÃO 2
Segundo o RCNEI - Referencial Curricular para a Educalção Infantil, para que
as aprendizagens infantis ocorram com sucesso, é preciso que o professor
considere, na organização do trabalho educativo, o(a)
A) interação somente com crianças da mesma idade como fator de proteção
da convivência entre elas.
B) conhecimento prévio que as crianças já possuem sobre o assunto, sem a
necessidade de aprofundar.
C) individualidade e a diversidade.
D) grau de desafio que as atividades apresentam, oferecendo para as
crianças o que for mais fácil de compreender.
E) inexistência de conflitos para manter um clima favorável entre as
crianças.
 
QUESTÃO 3
De acordo com os padrões da Educação Infantil, os professores e os demais
profissionais que atuam em instituições Infantis devem valorizar,
A) igualmente, atividades de desenho, pintura e demais atividades
relacionadas, exclusivamente, às artes plásticas.
B) igualmente, atividades de alimentação, leitura de histórias, troca de fraldas,
desenho, música, banho, jogos coletivos, brincadeiras, sono, descanso, entre
outras tantas propostas realizadas cotidianamente com as crianças.
C) apenas, as atividades de cunho pedagógico, ou seja, aquelas desenvolvidas
no espaço da sala de aula na denominada “hora da atividade”.
D) de modo diferenciado, as atividades de educação e cuidado, atribuindo
sempre maior importância às de educação, prioridade primeira das
instituições de Educação Infantil.
E) prioritariamente, aquelas relacionadas ao cuidado como troca de fraldas,
banho, sono, descanso e alimentação.
QUESTÃO 4
O Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil – RCNEI - (BRASIL, 1998),
constitui-se em um conjunto de referências e orientações pedagógicas, que visam a
contribuir com a implantação ou a implementação de práticas educativas de qualidade,
que possam promover e ampliar as condições necessárias para o exercício da cidadania
das crianças brasileiras.
Nessa perspectiva, é INCORRETO apontar como princípio do RCNEI:
A) O respeito à dignidade e aos direitos das crianças, consideradas nas suas diferenças
individuais, sociais, econômicas, culturais, étnicas e religiosas.
B) O direito das crianças a brincar, como forma particular de expressão, pensamento,
interação e comunicação infantil;
C)O acesso das crianças aos bens socioculturais disponíveis, ampliando o
desenvolvimento das capacidades relativas à expressão, à comunicação, à interação
social, ao pensamento, à ética, à estética.
D) A transmissão de conteúdos que possibilitem às crianças a sua adequação aos
comportamentos sociais e culturais já estabelecidos.
E)O atendimento aos cuidados essenciais, associados à sobrevivência e ao
desenvolvimento de sua identidade.
QUESTÃO 5
Na perspectiva do Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil – RCNEI – vol. 3
(Brasil, 1998), a alfabetização é um processo
A) de desenvolvimento das capacidades relacionadas à percepção, à memorização e a
habilidades sensório motoras que permitem a aquisição do código da escrita, que
antecede a captação do sentido das mensagens.
B) que se inicia na educação infantil por meio de um trabalho com cópias de vogais, de
consoantes e de famílias silábicas, objetivando a construção de pré-requisitos
necessários à decodificação de mensagens escritas.
C) no qual as crianças precisam resolver problemas de natureza lógica até chegarem a
compreender de que forma a escrita alfabética em português representa a linguagem e,
assim, poderem escrever e ler por si mesmas.
D) de memorização de um código fundado na relação entre fonemas e grafemas,
promovendo uma associação entre sons e letras que permite aos sujeitos produzir/
interpretar palavras ou frases curtas, em português.
E) resultante da maturação biológica de capacidades motoras e intelectuais inatas,
ligadas à discriminação de grafemas e de fonemas, permitindo aos sujeitos decodificar e
escrever mensagens por meio do alfabeto.

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