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Prof. Me. Robson Vieira UNIDADE II Governança Corporativa Segunda metade da década de 1980, uma sequência de marcos históricos provocou a constituição da governança corporativa no mundo. O primeiro marco foi Robert Monks, na segunda metade da década de 1980, que defendeu e mobilizou acionistas minoritários. O segundo foi o Relatório de Cadbury, elaborado e disponibilizado por um comitê em 1992. Seu foco foi definir responsabilidades de conselheiros e executivos, bem como estabelecer a prestação de contas e a transparência para o atendimento aos interesses legítimos dos acionistas. Fundamentos da governança corporativa: os marcos históricos da evolução O terceiro, a OCDE, [...] ampliou o espectro da boa governança, evidenciando suas fortes ligações com o processo de desenvolvimento econômico das nações. Ao justificar o envolvimento da instituição com a proposição da boa governança, a OCDE evidenciou que a adoção, pelas corporações, de práticas de gestão confiáveis, o que atrai investidores para o mercado de capitais, reduz o custo de captação de recursos e alavanca o desenvolvimento da economia (ANDRADE; ROSSETTI, 2011, p. 154). Por fim, houve a Lei Sarbanes-Oxley, aprovada em julho de 2002 pelo Congresso dos Estados Unidos. Fundamentos da governança corporativa: os marcos históricos da evolução O terceiro, a OECD, [...] ampliou o espectro da boa governança, evidenciando suas fortes ligações com o processo de desenvolvimento econômico das nações. A OCDE evidenciou que a adoção, pelas corporações, de práticas de gestão confiáveis, o que atrai investidores para o mercado de capitais, reduz o custo de captação de recursos e alavanca o desenvolvimento da economia (ANDRADE; ROSSETTI, 2011, p. 154). A Lei Sarbanes-Oxley foi aprovada em julho de 2002 pelo Congresso dos Estados Unidos. Fundamentos da governança corporativa: os marcos históricos da evolução Robert Monks foi um ativista pioneiro que mudou o curso da governança nos Estados Unidos na segunda metade da década de 1980. Ele focou atenção nos direitos dos acionistas e os mobilizou para o exercício de um papel ativo nas corporações. Sua motivação: os conflitos de agência e o aperfeiçoamento dos processos de governança nas organizações. Ele centrou-se em dois valores fundamentais: fairness (senso de justiça); compliance (conformidade legal, especialmente relacionada aos direitos dos minoritários passivos). Fundamentos da governança corporativa: os marcos históricos da evolução Resultados alcançados: Imediatos: – revelação de desvios nas práticas corporativas; – mobilização de acionistas individuais e institucionais; – maior respeito pelos justos direitos dos proprietários. Duradouros: – institucionalização das práticas de governança corporativa; – novas proposições normativas e maior intervenção dos mercados. (ANDRADE; ROSSETTI, 2011). Fundamentos da governança corporativa: os marcos históricos da evolução Relatório Cadbury – Publicado em 1992. O segundo marco surge com a constituição de um comitê no Reino Unido, coordenado por Sir Adrian Cadbury, para definir responsabilidades de conselheiros e executivos, visando à prestação responsável de contas e transparência, em atenção aos interesses legítimos dos acionistas. Fundamentos da governança corporativa: os marcos históricos da evolução Principais elementos: Recomendou que os conselhos incluíssem mais diretores independentes dos executivos (separação de papéis entre executivos e conselheiros). Focalizou as responsabilidades dos conselheiros e de executivos tanto na análise quanto na prestação de informações sobre o desempenho da organização para acionistas e demais stakeholders. Estabeleceu padrões, incluindo frequência, clareza e forma, para a apresentação das informações contábeis e seus complementos. Focou nos aspectos financeiros, nas atribuições e responsabilidades dos conselhos, dos auditores e dos executivos, bem como nas relações com acionistas. Centrou-se nos dois outros valores da boa governança: – accountability (prestação responsável de contas); – disclosure (mais transparência). Fundamentos da governança corporativa: os marcos históricos da evolução O código de melhores práticas da OCDE foi um trabalho decorrente de recomendações de shareholders, de órgãos reguladores e de comitês nacionais constituídos por representantes de diferentes grupos de outros stakeholders, e tornou-se referência internacional. Governança Corporativa – Melhores Práticas Fonte: http://governancacorporativa.com/?page_id=113 OS PRINCÍPIOS DA OCDE: RAZÕES DO INTERESSE PELAS BOAS PRÁTICAS DE GOVERNANÇA Mobilização do mercado de capitais Crescimento das corporações Desenvolvi- mento das nações Melhores práticas de governança corporativa Principais conclusões: — Não há um modelo único de GC. — As corporações precisam inovar e adaptar suas práticas de governança. — São os órgãos reguladores do mercado de capitais, as corporações e seus acionistas que devem decidir sobre as práticas de governança corporativa. — Os princípios são fatores que asseguram a integridade do mercado econômico dos países. — Os princípios de governança são de natureza evolutiva. Governança Corporativa – Melhores Práticas Problema O código possui orientações gerais sobre seis pontos cruciais: O enquadramento das empresas. Os direitos dos shareholders. O tratamento equânime de minoritários, independentemente de suas participações. Os direitos dos stakeholders. A divulgação responsável e transparente dos resultados e dos riscos das corporações. A responsabilidade dos Conselhos de Administração. Governança Corporativa – Melhores Práticas Lei Sarbanes-Oxley – A adoção de códigos nacionais de boa governança não foi um fator impeditivo para a ocorrência de irregularidades, fraudes e escândalos corporativos. De todas as reações regulatórias, a mais abrangente foi a Lei Sarbanes-Oxley, do senador Paul Sarbanes e do deputado Michael Oxley, que se tornou conhecida como SOX ou Sarbox, aprovada em julho de 2002 pelo Congresso dos Estados Unidos. Foi motivada por escândalos como o da Enron e sua auditoria, a Arthur Andersen. Ela promoveu grandes alterações nos procedimentos e no controle de administração das empresas, órgãos reguladores responsáveis pelo estabelecimento de normas, comitês de auditorias e firmas de auditoria independente. Sua premissa é simples: a boa governança corporativa e as práticas éticas do negócio não são mais requintes – são leis. Governança Corporativa – Melhores Práticas Governança Corporativa – Melhores Práticas Fonte: www.ensaiospioneiros.usf.edu.br Marcos Construtivos Filtro básico Lei Sarbanes Oxley Foco Governança Corporativa Tripé de Sustentação da GC Ativismo pioneiro de Robert Monks (Fundo Lens) Relatório Cadbury Princípios OCDE Governança Corporativa – Melhores Práticas Fonte: www.economiaestadao.com.br Transparência – Equidade – Prestação de Contas Responsabilidade Corporativa Governança Corporativa – Melhores Práticas Estratégias para a governança Disponível em: https://bit.ly/3eH8hWI. Acesso em: 20 jul. 2021. Monitoramento das estratégias, diretrizes e resultados Homologação das diretrizes Direcionamento estratégico 5 1 3 CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Definições de grandes propósitos: Contribuição na definição de guide lines para gestão; Emissão de expectativas de resultados, alinhados às demandas dos grupos acionários. Formulação das diretrizes estratégicas para os negócios e a gestão DIRETORIA EXECUTIVA Planejamento estratégico; Business Plan; Planejamneto Orçamentário Execução das diretrizes para os negócios e a gestão 2 4 Governança Corporativa – Melhores Práticas Estrutura organizacional para a governança Fonte: https://recursos.clickcompliance.com A Governança deve estabelecerautoridade/autonomias, responsabilidades e regras que são necessários para efetivamente gerenciar todo o ciclo de operação da empresa, envolvendo os aspectos estratégicos, táticos e operacionais a fim de prover a correta gestão nas dimensões: Fundamenta, Racionaliza Estrutura Organizacional Clarifica, Preserva, Garante Valores Corporativos Parametriza, Entrega Estratégia Corporativa Princípios Filosofias Políticas Metas Planos Priorizações Orçamentos Estrutura de Poder Organograma Papéis Responsabilidade Governança Transparência e Gerenciamento Segundo Roberto Monks, existem dois valores fundamentais na Governança Corporativa. Quais são eles? a) fairness (senso de justiça) e compliance (conformidade legal, especialmente relacionada aos direitos dos minoritários passivos). b) compliance (senso de justiça) e fairness (conformidade legal, especialmente relacionada aos direitos dos minoritários passivos). c) fairness (senso de justiça) e compliance (conformidade ilegal, especialmente relacionada aos direitos dos minoritários passivos). d) fairness (senso de justiça) e compliance (conformidade legal, especialmente relacionada aos direitos dos maioritários passivos). e) fairness (senso de injustiça) e compliance (falta de conformidade legal, especialmente relacionada aos direitos dos minoritários passivos). Interatividade Segundo Roberto Monks, existem dois valores fundamentais na Governança Corporativa. Quais são eles? a) fairness (senso de justiça) e compliance (conformidade legal, especialmente relacionada aos direitos dos minoritários passivos). b) compliance (senso de justiça) e fairness (conformidade legal, especialmente relacionada aos direitos dos minoritários passivos). c) fairness (senso de justiça) e compliance (conformidade ilegal, especialmente relacionada aos direitos dos minoritários passivos). d) fairness (senso de justiça) e compliance (conformidade legal, especialmente relacionada aos direitos dos maioritários passivos). e) fairness (senso de injustiça) e compliance (falta de conformidade legal, especialmente relacionada aos direitos dos minoritários passivos). Resposta Lei Sarbanes-Oxley: valores e principais normas: - Compliance – Conformidade Legal - Accontability – Prestação Responsável de Contas - Disclosure – Transparência - Fairness – Senso de Justiça Governança Corporativa Propriedade – Sócio: — Cada sócio é considerado um proprietário da organização. — A proporção da participação no capital social define a participação da propriedade. — O conceito “uma ação = um voto” estabelece a todos os sócios que o poder político deve estar em equilíbrio com o direito econômico. É representado pelo direito de voto. — É possibilitada a realização de acordos sobre compra e venda de participações entre sócios, com preferência de aquisição. Nas companhias abertas, devem ser informações públicas e divulgadas a todos os sócios. — A Reunião de Sócios ou Assembleia Geral é o órgão soberano da organização. Devem ser, pelo menos, anuais (ordinárias), podendo também ser convocadas para assuntos específicos (extraordinárias). — Os sócios que tiverem conflito de interesse, total ou parcial, em alguma deliberação, devem declará-lo e absterem-se da discussão e da votação sobre o tema. Governança Corporativa – visão geral das recomendações de melhores práticas Conselho de Administração – CA: — É o guardião do sistema de governança. — Órgão colegiado encarregado do processo de decisão em relação ao seu direcionamento estratégico. — Principal componente do sistema de governança, é o elo entre propriedade e gestão. — Supervisiona a relação da gestão com as demais partes interessadas. — Recebe poderes dos sócios e presta contas a eles. — Seus membros devem decidir em favor da organização como um todo, independentemente dos interesses daqueles que os indicaram ou elegeram. Governança Corporativa – visão geral das recomendações de melhores práticas Conselho de Administração – CA: — Realiza reuniões com a participação do CEO como convidado, mas deve realizar “reuniões executivas”, ou seja, sem a participação do CEO. — Composição recomendável: – Que seja composto por conselheiros externos e independentes, com maioria independentes, com mandato não superior a dois anos, cuja renovação deve ser decorrente de avaliação anual. - Deve ter entre 5 e 11 membros, com maioria independentes. - O presidente do CA e o presidente executivo devem ser pessoas distintas. Governança Corporativa – visão geral das recomendações de melhores práticas Os independentes, na essência, caracterizam-se por: — Não ter qualquer vínculo com a organização. — Não depender financeiramente da remuneração da organização. Os externos são os conselheiros sem vínculo atual com a organização, mas que não são independentes: ex-funcionários, ex-diretores, profissionais que prestam serviços à organização (exemplo: consultores, advogados), sócios ou funcionários do grupo controlador, parentes próximos etc. Os internos são os conselheiros que são diretores ou funcionários da organização. Governança Corporativa – visão geral das recomendações de melhores práticas Segundo o IBGC (2009), [...] há conflito de interesses quando alguém não é independente em relação à matéria em discussão e pode influenciar ou tomar decisões motivadas por interesses distintos daqueles da organização. Essa pessoa deve manifestar, tempestivamente, seu conflito de interesses ou interesse particular. Caso não o faça, outra pessoa poderá manifestar o conflito. Governança Corporativa/Conflito de Interesses Governança Corporativa/Conflito de Interesses Fonte: www.governancacorporativa.com Custos de oportunismo e custos de controle OS CUSTOS DE AGÊNCIA Propósitos imperfeitamente simétricos OS CONFLITOS DE AGÊNCIA Classes distintas de shareholders A ASSIMETRIA DE DIREITOS Estruturas pervesas de controle A ASSIMETRIA DO PODER A inexistência do contrato completo. A inexistência do agente perfeito. Os desequilíbrios nas estruturas de poder. As imperfeições dos institutos legais. As forças externas As forças internas O ESTABELECIMENTO DE FORÇAS DE CONTROLE CONFLITOS, CUSTOS E ASSIMETRIAS: A EXIGÊNCIA DE FORÇAS DE CONTROLE Governança Corporativa/Conflito de Interesses Fonte: www.blbbrasil.com Características na relação Comportamento variado dos Agentes A ação do Agente afeta ele e o Principal Assimetria informacional P o d e m g e ra r. .. CONFLITO DE AGÊNCIA G O V E R N A N Ç A C O R P O R A T IV A Possíveis Custos nesse Processo: Contratação de auditoria independente; Implementação de medidas de controle; Estabelecimento de remuneração dos agentes vinculados ao aumento e riqueza dos acionistas “Custo de Agência” Governança Corporativa/Conflito de Interesses A FORMAÇÃO, O DESENVOLVIMENTO E A EVOLUÇÃO Do sistema capitalista Do mundo corporativo O AGIGANTAMENTO E O PODER DAS CORPORAÇÕES O processo de diluição do capital de controle. O divórcio entre a propriedade e a gestão. Os conflitos e os custos da diluição do controle e a ascensão dos gestores como novas figuras que se estabeleceram no topo do mundo corporativo. O DESPERTADOR DA GOVERNANÇA CORPORATIVA Fonte: www.governancacorporativa.com Governança Corporativa/Conflito de Interesses Um capitalismo ou muitos? Variedade de capitalismo Institucionalismo econômico Teoria das dependências Análises de sistemas mundiais Como os acionistas e outros stakeholders influenciam a corporação? Teoria do poder e da dependência Estruturas de stakeholders Modelos de negócios socialmente responsáveis Como as corporações configuram a sociedade? Impacto sobre a economia política nacional Influência política das elites corporativas Perpetuação da estratificação Quem são os gerentes do topo e os diretoresda companhia? Times de administradores Composição do Conselho Origens sociais dos líderes da companhia A liderança dos administradores faz diferença Comparação dos administradores através das companhias Avaliação do impacto dos administradores dentro da companhia Entre a corporação e seus stakeholders Dentro e através das sociedades Dentro da corporação Mapa de pesquisas sobre governança corporativa Fonte: Davis e Useem (2002:235). Governança Corporativa/Conflito de Interesses Fonte: https://www.revistaespacios.com/ a14v35n08/14350802.html Princípios Governança Corporativa Princípios Governança Pública Princípios Governança (Plataforma Logística) Objetivo/metas Organização Estrutura de Governança (Quem governa) Ações da Governança (Como governa) Elementos da Governança (O que governa) (Atores e Atividades das PLs) Resultados da Governança (Para que governa) Impactam Refletem Governança Corporativa/Conflito de Interesses Governança e as partes interessadas Fonte: https://administradores.com.br/artigos/o- imperativo -da-governanca-para-a- mobilidade-a-convergencia-e-a-colaboracao Ambientes Móveis, Convergentes e/ou Colaborativos Empresas Objetivos, Necessidades, Expectativas Responsabilidades, Papéis, Trocas. Relações, Canais, etc. Formadores de Opinião Fornecedores Colaboradores Mídia/ Imprensa Clientes Etc. Os conselheiros independentes se caracterizam por: a) Ter vínculo com a organização e não depender financeiramente da remuneração da organização. b) Não ter qualquer vínculo com a organização e não depender financeiramente da remuneração da organização. c) Ter vínculo com a organização e depender financeiramente da remuneração da organização. d) Ter vínculo com a direção e depender financeiramente da remuneração da organização. e) Ter vínculo com a área financeira e depender financeiramente da remuneração da organização. Interatividade Os conselheiros independentes se caracterizam por: a) Ter vínculo com a organização e não depender financeiramente da remuneração da organização. b) Não ter qualquer vínculo com a organização e não depender financeiramente da remuneração da organização. c) Ter vínculo com a organização e depender financeiramente da remuneração da organização. d) Ter vínculo com a direção e depender financeiramente da remuneração da organização. e) Ter vínculo com a área financeira e depender financeiramente da remuneração da organização. Resposta Governança Corporativa – Integração Governabilidade Governança Accountability Fonte: Fonseca-Paulo (2008) (adaptado). É ti c a Governança Corporativa – Integração Fonte: www.questoesgratis.com Governança Corporativa – Integração Fonte: https://gestaodesegurancaprivada.com.br/g overnanca-corporativa-nas-empresas/ Práticas de GC P ro p ri e d a d e (S ó c io s ) C o n s e lh o d e a d m in is tr a ç ã o G e s tã o A u d it o ri a In d e p e n d e n te C o n s e lh o F is c a l C o n d u ta e C o n fl it o d e I n te re s s e s 1. Transparência 2. Equidade 3. Prestação de Contas 4. Responsabilidade Corporativa GOVERNANÇA CORPORATIVA Governança Corporativa – Integração Fonte: https://academiadeexecutivos.com/codigo-das-melhores-praticas-conduta-e- conflito-de-interesses/codigo-das-melhores-praticas-de-governanca-gestao/codigo-das- melhores-praticas-de-governanca-corporativa-ibgc-introducao/ Auditoria Independente Auditoria Interna Conselho Fiscal Sócios Conselho de Administração Diretor- Presidente Diretores C.Auditoria Comitês Administradores Ter – e praticar – um Código de Conduta, elaborado pela Diretoria Executiva de acordo com diretrizes do Conselho de Administração, é importante para uma organização obter o comprometimento de administradores e subordinados. Deve refletir os princípios e valores da cultura organizacional, definir responsabilidades sociais e ambientais, apresentar caminhos para denúncias ou resolução de dilemas éticos e ser aprovado pelo Conselho de Administração. Governança Corporativa – Conduta e Conflito de Interesses Cumprimento das leis e pagamento de tributos. Operações com partes relacionadas. Uso de ativos da organização. Conflito de interesses. Informações privilegiadas. Política de negociação das ações da empresa. Processos judiciais e arbitragem. Governança Corporativa – Código de Conduta Whistle-blower – informa as instâncias competentes sobre atividades ilegais e/ou imorais ou desvios de conduta por parte de pessoas relacionadas com a organização e que tenham potencial de afetar a organização. As denúncias podem ser efetuadas às pessoas competentes dentro da organização ou aos reguladores, imprensa ou entidades públicas. Prevenção e tratamento de fraudes. Pagamentos ou recebimentos questionáveis. Recebimento de presentes e favorecimentos. Doações. Atividades políticas. Governança Corporativa – Código de Conduta Direito à privacidade. Nepotismo. Meio ambiente. Discriminação no ambiente de trabalho. Assédio moral ou sexual. Segurança no trabalho. Exploração do trabalho adulto ou infantil. Relações com a comunidade. Uso de álcool e drogas. Governança Corporativa – Código de Conduta Governança Corporativa – Código de Conduta Agentes da governança corporativa nas organizações Fonte: http://governancacorporativa.com/ PROPRIEDADE ASSEMBLEIA GERAL Acionistas controladores e minoritários COMITÊS TÉCNICOS Remuneração, Auditoria, Finanças Estratégia, RH, TI CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Acionistas Partes interessadas Conselheiros externos independentes CONSELHO FISCAL COMITÊ DE AUDITORIA AUDITORIA INDEPENDENTE Expectativas e grandes diretrizes, estratégias para os negócios e a gestão Resultados e informações Políticas Suporte Diretrizes para os negócios Resultados Apoio para o desenvolvimento de negócios AUDITORIA INTERNA DIREÇÃO EXECUTIVA UNIDADES DE NEGÓCIO UNIDADES DE SERVIÇOS COMPARTILHA- DOS Governança Corporativa – Código de Conduta Detalhes sobre o conselho de administração Disponível em: https://bit.ly/3eHbfdO. Acesso em: 20 jul. 2021 ESTRUTURA Informações sobre a organização do Conselho de Administração e a divisão do trabalho com a formação de comitês específicos. COMPOSIÇÃO lnformações sobre o tamanho do conselho, os tipos de conselheiros e a participação e representação dos acionistas minoritários. CARACTERÍSTICAS Informações sobre a experiência e formação acadêmica dos conselheiros, a independência para o trabalho e o desempenho dos conselheiros em suas atividades e tarefas. PROCESSO Informações sobre a tomada de decisão, formalidade dos procedimentos de monitoramento das relações entre os conselheiros e os executivos das empresas Qual a importância do Código de Conduta nas Organizações? a) Importante para uma organização obter o comprometimento somente dos subordinados. b) Importante para uma organização obter o comprometimento somente dos administradores. c) Importante para uma organização obter o comprometimento somente dos fornecedores. d) Importante para uma organização obter o comprometimento de administradores e subordinados. e) Importante para uma organização obter o comprometimento somente dos clientes. Interatividade Qual a importância do Código de Conduta nas Organizações? a) Importante para uma organização obter o comprometimento somente dos subordinados. b) Importante para uma organização obter o comprometimento somente dos administradores. c) Importante para uma organização obter o comprometimento somente dos fornecedores. d) Importante para uma organização obter o comprometimento de administradores e subordinados. e) Importante para uma organização obter o comprometimento somente dos clientes. Resposta Governança Corporativa –exemplos Fonte: https://www.setting.com.br/blog/governanca/exemplos-governanca-corporativa/ Governança Corporativa – exemplos Fonte: https://www.setting.com.br/blog/governanca/exemplos-governanca-corporativa/ Eficiência: Fazer mais com menos, atendendo aos níveis de qualidade desejados pelo cliente final, garantindo o crescimento sustentável da empresa Estado de direito: todos os atos da empresa devem estar dentro da lei e das normas vigentes Isonomia: igualdade de tratamento para todos, sem preferências ou preconceitos Transparência: as informações são abertas e livres para a consulta de todos os interessados. Os atos e decisões devem ser tomados com clareza e de forma pública Accountability: todos devem prestar contas de seus atos de forma clara e aberta e, de preferência, sem que sejam acionados para isso Orientação por consenso: as decisões são tomadas para atender ao maior número de interesses possível, de forma consensual Responsabilidade: todos devem responder por seus atos e assumir suas responsabilidades Participação: a descentralização e a colaboração devem integrar diversas áreas e os mais variados níveis hierárquicos do negócio A empresa, que tem o capital aberto deste 2017, segue à risca todos os procedimentos e padrões de GC compatíveis com o seu mercado de atuação. O objetivo da BR Distribuidora é continuar aprimorando suas práticas e estruturas de Governança Corporativa, fazendo adequações e melhorias em seus processos a fim de conquistar a certificação do Programa Destaque em Governança das Estatais. Governança Corporativa – BR Distribuidora - De acordo com o CEO da empresa, as tomadas de decisão ocorrem de maneira colegiada. Isso reduz riscos e possíveis conflitos de interesse. Assim, o que contribui para o aumento da confiança dos acionistas e dos investidores. - A Pif Paf Alimentos conta com um Conselho de Administração que zela pelas boas práticas de Governança Corporativa da empresa. - Sete conselheiros são responsáveis por definir as orientações gerais para a companhia, além de eleger os diretores e os comitês de auditoria, gestão de riscos, estratégia e finanças. - Mensalmente, a gestão executiva da Pif Paf Alimentos apresenta suas ações e respectivos resultados, os quais são avaliados junto com o Conselho de Administração. - Cabe também a este Conselho definir as funções e responsabilidades de todos os administradores da empresa. Estes, que são liderados pelo presidente da organização, são responsáveis por executar as políticas e os regulamentos internos. Além disso, devem garantir o cumprimento das leis relativas às atividades da empresa. Governança Corporativa – Pif Paf Alimentos Em 2017, a empresa de tecnologia fez uma série de aprimoramentos em suas ações para se adequar à Lei das Estatais. Dentre tais ações, podemos citar a criação de uma Superintendência de Governança e de Gestão Estratégica. Ligada diretamente à presidência da empresa, essa Superintendência reúne todas as iniciativas relacionadas à gestão de riscos, integridade e transparência. - Instituiu uma Assembleia Geral; - Aprovou um calendário de ações; - Implementou a Política de Gestão de Riscos; - Aprovou o Plano de Governança Corporativa. Governança Corporativa – Dataprev Governança Corporativa – Diagrama de Assi Fonte: https://www.marcosassi.com.br/diagrama-de-assi-a-importancia-do-negocio-alinhado- aos-controles-internos-e-compliance Diagrama de Assi Governança Corporativa – Compliance x Investigação Contribuem Preservam Garantem Reputação Positiva Integridade dos Processos Aderem – Implantam – Atualizam Reconhecem . Tratam Riscos Conformidade Comportamentos Monitoram Investigam Avaliam Tratam Comunicam Educam Formam Inspiram Legislações Boas Práticas Código de Conduta Organizações e Líderes com Propósitos Éticos Pessoa Internos | Terceiros Figura 1: Compliance e Investigação Fonte: Curso Método Decipher (2019). Autor: Marcos Turbey Governança Corporativa – Compliance x Investigação Fonte: https://www.qsp.org.br/qsp_informe198.shtml Quando falamos de Governança Corporativa, as decisões são de forma: a) Colegiada e Consensual. b) Individual e Autocrática. c) Colegiada e Autocrática. d) Individual e Consensual. e) Democrática e Liberal. Interatividade Quando falamos de Governança Corporativa, as decisões são de forma: a) Colegiada e Consensual. b) Individual e Autocrática. c) Colegiada e Autocrática. d) Individual e Consensual. e) Democrática e Liberal. Resposta ANDRADE, A.; ROSSETTI, J. P. Governança corporativa. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2011. INSTITUTO BRASILEIRO DE GOVERNANÇA CORPORATIVA – IBGC. Código das melhores práticas de governança corporativa. 4. ed. São Paulo: IBGC, 2009. Disponível em: http://www.ibgc.org.br/userfiles/ files/Codigo_Final_4a_Edicao.pdf. Acesso em: 8 maio 2015. ORGANIZAÇÃO PARA COOPERAÇÃO E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO (OCDE). Disponível em: https://www.oecd.org/. Acesso em: 05 out. 2020. ROBERTO AG MONKS. Disponível em: http://www.ragm.com. Acesso em: 09 out. 2020. Referências ATÉ A PRÓXIMA!
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