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Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Fluminense – IFFluminense Campus: Campos Centro Curso Superior: Licenciatura em Geografia Docente: Livia Pierotte Mello de Freitas Componente:Urbanização Mundial e do Brasil Licencianda: Iasmin Bastos Rodrigue Fichamento - Fichamento do texto: Redes e cidades. Eliseu Sposito Savério Assunto: Redes e cidades Fonte: SPOSITO, Eliseu S. Cidades. In: SPOSITO, E. S. Redes e cidades. São Paulo: Editora UNESP, 2008. "Os processos humanos e naturais, reais e ficcionais, orgânicos e mecânicos fazem parte de um conjunto de determinações cujo entrelaçamento é bastante complexo e constitui a base das relações entre a cidade e o urbano." (Pág 13) Assunto: Redes e cidades Fonte: SPOSITO, Eliseu S. Cidades. In: SPOSITO, E. S. Redes e cidades. São Paulo: Editora UNESP, 2008. "Como primeira conclusão, podemos afirmar que a cidade revela os interesses e as ações da sociedade e, ao mesmo tempo, oferece condições para que esses interesses e ações se realizem, contribuindo para determinar o próprio movimento oriundo desse conjunto de ações." (Pág 14) Assunto: Redes e cidades Fonte: SPOSITO, Eliseu S. Cidades. In: SPOSITO, E. S. Redes e cidades. São Paulo: Editora UNESP, 2008. “Em outras palavras, significa que há formas de apropriação dos espaços por diferentes atividades, para diferentes usos e por diferentes sujeitos sociais, dos indivíduos aos grandes conglomerados, a uma divisão social e territorial do trabalho da qual é possível uma compreensão mais nítida da cidade e do campo, bem como da manifestação do que é urbano e do que é rural.” (Pág 15) Assunto: Redes e cidades Fonte: SPOSITO, Eliseu S. Cidades. In: SPOSITO, E. S. Redes e cidades. São Paulo: Editora UNESP, 2008. "A cidade é um território particular ou uma combinação de territórios" que "depende de realidades, mecanismos ou escalas bem diferentes", expressos pelas rupturas relacionadas não apenas a tamanho ou estatuto, como aquelas existentes entre o que é público e o que é privado, entre o que é urbano e o que é rural, por exemplo." (Pág 18) Assunto:Redes e cidades Fonte: SPOSITO, Eliseu S. Cidades. In: SPOSITO, E. S. Redes e cidades. São Paulo: Editora UNESP, 2008. "Para Leonardo Benevolo, a cidade diferencia-se da aldeia porque é mais dinâmica e se transforma mais rapidamente. Ela tem sua própria dimensão de tempo, que é diferente do tempo da aldeia, definido pelas atividades do campo." (Pág 19) Assunto: Redes e cidades Fonte: SPOSITO, Eliseu S. Cidades. In: SPOSITO, E. S. Redes e cidades. São Paulo: Editora UNESP, 2008. "A diferenciação entre a cidade e o campo, que se evidencia com a divisão do trabalho, com a emergência de classes sociais antagônicas e com o exercício da religião e da política por parte dos governantes, ocorre com a organização de territórios onde o poder se instala e expande seu alcance para outras cidades e para o campo." (Pág 20) Assunto: Redes e cidades Fonte: SPOSITO, Eliseu S. Cidades. In: SPOSITO, E. S. Redes e cidades. São Paulo: Editora UNESP, 2008. "Quando surgiu a cidade tinha características do que chamamos de valor de uso, mas, com a consolidação do capitalismo, tudo o que nela se constrói, carrega, como consequència, além do valor de uso, o valor de troca e a indissociabilidade entre essas duas dimensões das mercadorias." (Pág 21) Assunto: Redes e cidades Fonte: SPOSITO, Eliseu S. Cidades. In: SPOSITO, E. S. Redes e cidades. São Paulo: Editora UNESP, 2008. “Marcel Roncayolo, geógrafo francês, afirmou que, para se compreender as desigualdades na cidade, é preciso observar o papel dos agentes produtores do espaço nela construído.” “os proprietários do solo e dos imóveis, proprietários individuais, agindo por meio da constituição de seu patrimônio. Depois, as organizações econômicas que, de um lado, utilizam o espaço para seus próprios fins (banco, comércio ou espetáculo, empresas industriais) e, de outro, intervém na "fabricação da cidade: companhias imobiliárias, empresas de construção (e, enfim], o poder público que, segundo modalidades variadas e às vezes contraditórias, acompanha as operações do capital privado." (Pág 23). Assunto: Redes e cidades Fonte: SPOSITO, Eliseu S. Cidades. In: SPOSITO, E. S. Redes e cidades. São Paulo: Editora UNESP, 2008. "Para Roberto Lobato Corrêa, o espaço urbano "é um produto social, resultado, de ações acumuladas através do tempo, engendradas por agentes que produzem e consomem o espaço" (Pág 24) "1) Os proprietários dos meios de produção personificados pelos donos de grandes indústrias e empresas comerciais que, pela conformação de suas atividades, estabelecem as dimensões de sua ocupação na cidade e sua grande capacidade de consumo do espaço urbano." (Pág 24) "2) Os proprietários fundiários, cujo objetivo principal é extrair, de forma ampliada, a renda fundiária de suas propriedades, tanto pelo uso residencial quanto pelo uso comercial, buscando mais o valor de troca do solo que o valor de uso." (Pág 24) Assunto: Redes e cidades Fonte: SPOSITO, Eliseu S. Cidades. In: SPOSITO, E. S. Redes e cidades. São Paulo: Editora UNESP, 2008. "3) Os promotores imobiliários são responsáveis por operações que facilitam a compra e venda de fragmentos da cidade." (Pág 26) "4) O Estado tem atuação "complexa e variável" tanto no Tempo como no espaço refletindo a dinâmica da sociedade da qual é parte constituinte." (Pág 26) Assunto: Redes e cidades Fonte: SPOSITO, Eliseu S. Cidades. In: SPOSITO, E. S. Redes e cidades. São Paulo: Editora UNESP, 2008. "5) Os grupos sociais excluídos são aqueles que demandam sobretudo, moradia nas cidades. Os grupos sociais excluídos sempre incorporam a contradição de morar na cidade e lutar pelo direito de acesso a ela." ( Pág 27) "Não nos esquecendo das determinações históricas características de cada cidade, podemos dizer que ela comporta três tipos de crescimento populacional, horizontal e vertical." (Pág 27) Assunto: Redes e cidades Fonte: SPOSITO, Eliseu S. Cidades. In: SPOSITO, E. S. Redes e cidades. São Paulo: Editora UNESP, 2008. "A cidade, como fenômeno complexo e em movimento, é território de constantes transformações, mesmo que essas não sejam visíveis na observação imediata." (Pág 32) "A cidade possui a capacidade interna de articular, como sujeito ativo e não apenas como território de ocorrência de contradições, diferentes dinâmicas que, aparentemente, só ocorrem em escalas mais amplas, o que tem conseqüências diretas na cidade e nos fenómenos que nela ocorrem." (Pág 32) Assunto: Redes e cidades Fonte: SPOSITO, Eliseu S. Cidades. In: SPOSITO, E. S. Redes e cidades. São Paulo: Editora UNESP, 2008. "Podemos dizer que a mundialização do capital se faz, primordialmente, baseada nas revoluções logísticas." ( Pág 36) Assunto: Redes e cidades Fonte: SPOSITO, Eliseu S. Cidades. In: SPOSITO, E. S. Redes e cidades. São Paulo: Editora UNESP, 2008. "As revoluções logísticas ocorreram, de maneira bem resumida, com o concurso associado de Estado e empresas, cada um desses agentes respondendo de maneira própria às decisões dos atores situados nos lugares privilegiados da pirâmide social - local conquistado pela apropriação secular do excedente do trabalho social." ( Pág 37) Assunto: Redes e cidades Fonte: SPOSITO, Eliseu S. Cidades. In: SPOSITO, E. S. Redes e cidades. São Paulo: Editora UNESP, 2008. "O sistema capitalista se consolida com a primeira revolução logística, que surge na Itália no século XI e acaba na Europa do Norte no século XVI. Ela caracteriza-se pelo desenvolvimento espetacular do comércio à distância, pela emergência de novas cidades mercantis e pelo desenvolvimento do acesso às cidades, com até mil habitantes." (Pág 40) "Surge, também, outra classe com aspirações políticas, que é a burguesia." (Pág 40) Assunto: Redes e cidades Fonte: SPOSITO, Eliseu S. Cidades. In: SPOSITO, E. S. Redes e cidades. São Paulo: Editora UNESP, 2008. "Para Saskia Sassen, três fatos importantes ocorridos nosúltimos vinte anos servem para explicar a cidade atual, que ela considera o local das operações concretas da economia." (Pág 41) "O primeiro deles é a "dispersão territorial das atividades econômicas, das quais a globalização é uma das formas que, por sua vez, contribuiu "para o crescimento das funções e operações centralizadas". Outro é o gerenciamento e controle centralizado sobre um conjunto geograficamente disperso de operações econômicas que "não ocorrem inevitavelmente como parte de um sistema mundial". Finalmente, "a globalização econômica contribuiu para uma nova geografia da centralidade e da marginalidade" (Pág 41) Assunto: Redes e cidades Fonte: SPOSITO, Eliseu S. Cidades. In: SPOSITO, E. S. Redes e cidades. São Paulo: Editora UNESP, 2008. "Enfim, a cidade grande concentra a diversidade e, ao mesmo tempo, possibilita o exercício da individualidade em suas dimensões da lembrança e do esquecimento da presença e da ausência (aparentes)." (Pág 42) Assunto: Redes e cidades Fonte: SPOSITO, Eliseu S. Cidades. In: SPOSITO, E. S. Redes e cidades. São Paulo: Editora UNESP, 2008. "Pensar a cidade é pensar, enfim, em formas e dinâmicas extremamente variadas, se o objetivo é compreender a urbanização e as novas tecnologias de comunicação- que individualizam o uso da informação e vulgarizam o conhecimento. de um lado, e propiciam a seletividade do conhecimento científico, de outro." (Pág 45)
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