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Aula 16
Ministério do Trabalho (Auditor Fiscal do
Trabalho - AFT) Contabilidade Geral -
2023 (Pré-Edital) Profs. Júlio Cardozo,
Luciano Rosa e Silvio Sande
Autor:
Luciano Rosa, Júlio Cardozo
01 de Abril de 2023
78664969515 - Maria Auxiliadora Silva Araujo
Luciano Rosa, Júlio Cardozo
Aula 16
Índice
..............................................................................................................................................................................................1) Demonstração dos Fluxos de Caixa 3
..............................................................................................................................................................................................2) Questões Comentadas - Demonstração dos Fluxos de Caixa - Cebraspe 39
..............................................................................................................................................................................................3) Lista de Questões - Demonstração dos Fluxos de Caixa - Cebraspe 100
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DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA 
Demonstração dos Fluxos de Caixa na Lei 6.404/76 
A demonstração dos fluxos de caixa tornou-se obrigatória, no Brasil, a partir de 2008. 
Conforme a Lei 6404/76: 
Art. 176. Ao fim de cada exercício social, a diretoria fará elaborar, com base na 
escrituração mercantil da companhia, as seguintes demonstrações financeiras, que 
deverão exprimir com clareza a situação do patrimônio da companhia e as 
mutações ocorridas no exercício: 
IV – demonstração dos fluxos de caixa; e (Redação dada pela Lei nº 11.638,de 
2007) 
§ 6o A companhia fechada com patrimônio líquido, na data do balanço, inferior a 
R$ 2.000.000,00 (dois milhões de reais) não será obrigada à elaboração e 
publicação da demonstração dos fluxos de caixa. (Redação dada pela Lei nº 
11.638, de 2007) 
Art. 188. As demonstrações referidas nos incisos IV e V do caput do art. 176 desta 
Lei indicarão, no mínimo: (Redação dada pela Lei nº 11.638,de 2007) 
I – demonstração dos fluxos de caixa – as alterações ocorridas, durante o exercício, 
no saldo de caixa e equivalentes de caixa, segregando-se essas alterações em, no 
mínimo, 3 (três) fluxos: (Redação dada pela Lei nº 11.638,de 2007) 
a)das operações; (Redação dada pela Lei nº 11.638,de 2007) 
b) dos financiamentos; e (Redação dada pela Lei nº 11.638,de 2007) 
c) dos investimentos; (Redação dada pela Lei nº 11.638,de 2007) 
Portanto, a demonstração dos fluxos de caixa é obrigatória para a companhia aberta e para a 
companhia fechada com patrimônio líquido superior a 2 milhões. 
A lei estabelece ainda que no mínimo teremos três fluxos evidenciados na DFC: 
- Operacional 
- Investimentos 
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- Financiamento 
Esquematizemos: 
 
PRIMEIROS ENTENDIMENTOS SOBRE A DEMONSTRAÇÃO 
DOS FLUXOS DE CAIXA 
Antes de começar a estudar a demonstração dos fluxos de caixa é necessário se perguntar: O que 
é e qual a finalidade da DFC? A demonstração dos fluxos de caixa é a demonstração que evidencia 
a variação das contas caixa e equivalentes de caixa da companhia. 
O próprio CPC 03 diz que: 
Informações sobre o fluxo de caixa de uma entidade são úteis para proporcionar 
aos usuários das demonstrações contábeis uma base para avaliar a capacidade de 
a entidade gerar caixa e equivalentes de caixa, bem como as necessidades da 
entidade de utilização desses fluxos de caixa. As decisões econômicas que são 
tomadas pelos usuários exigem avaliação da capacidade de a entidade gerar caixa 
e equivalentes de caixa, bem como da época de sua ocorrência e do grau de 
certeza de sua geração. 
Antes de começarmos a falar sobre a DFC, há três entendimentos essenciais no CPC 03, que 
precisam ser conhecidos. Vamos lá! 
- Caixa compreende numerário em espécie e depósitos bancários disponíveis. 
- Equivalentes de caixa são aplicações financeiras de curto prazo, de alta liquidez, que são 
prontamente conversíveis em montante conhecido de caixa e que estão sujeitas a um insignificante 
risco de mudança de valor. 
- Fluxos de caixa são as entradas e saídas de caixa e equivalentes de caixa. 
Portanto, os fluxos de caixa são as entradas e saídas de dinheiro. Se você vendeu mercadoria à 
vista por R$ 150,00 e comprou mercadoria à vista por R$ 80,00, você teve um caixa líquido gerado 
de R$ 60,00. 
Operacional Financiamento Investimento Fluxos de caixa
Luciano Rosa, Júlio Cardozo
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Se você comprou mercadoria à vista por R$ 100,00 e pagou empregados no valor de R$ 80,00, 
você tem um caixa líquido consumido de R$ 180,00. 
A lógica é essa. Apenas com isso já podemos resolver questões de prova! 
A seguir, uma questão: 
(Transpetro/Contador/2018) Ao final de um exercício, uma companhia apresentou os seguintes 
dados resumidos da Demonstração dos Fluxos de Caixa, elaborada pelo método indireto: 
Fluxo de caixa líquido das atividades operacionais R$ 385.570,00 
Fluxo de caixa líquido das atividades de investimento -R$ 106.350,00 
Fluxo de caixa líquido das atividades de financiamento -R$ 299.700,00 
Se a companhia iniciou o exercício com um saldo de caixa e equivalentes de caixa de R$ 
353.100,00, é correto afirmar que 
(A) a variação no caixa foi de R$ 32.470,00. 
(B) o caixa líquido ao final do exercício foi de R$ 332.620,00. 
(C) o caixa total consumido nas atividades foi de R$ 406.050,00. 
(D) houve incremento nas disponibilidades financeiras ao final do exercício. 
(E) as atividades de investimento e de financiamento não afetaram as disponibilidades financeiras. 
Comentários: 
Temos um caixa inicial de R$ 353.100,00 
Fluxo de caixa inicial = 353.100,00 
Agora, temos de olhar para as variações que ocorreram no período. O que for positivo é porque 
aumentou o caixa. O que for negativo é porque diminuiu o caixa. 
Fluxo de caixa do período 
Operacional 385.570,00 
Investimento -106.350,00 
Financiamento -299.700,00 
Total - 20.480,00 
Portanto, vejam, no período, você teve mais gastos, mais saída de caixa do que entradas. Portanto, 
podemos dizer que houve consumo de caixa, de R$ 20.480,00. 
Com efeito, temos que o fluxo de caixa do período é de R$ 20.480,00 negativo. Já o saldo da 
conta caixa é de R$ 353.100 (saldo inicial) – R$ 20.480,00 (consumo do período) = R$ 332.620,00. 
Vamos analisar as alternativas. 
Luciano Rosa, Júlio Cardozo
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(A) a variação no caixa foi de R$ 32.470,00. 
O item está incorreto. A variação do caixa foi de R$ 20.480,00 negativos. 
(B) o caixa líquido ao final do exercício foi de R$ 332.620,00. 
Este é o nosso gabarito. Ao final do exercício temos os R$ 353.100,00 iniciais – R$ 20.480,00 que 
foram consumidos no exercício, totalizando R$ 332.620,00. 
(C) o caixa total consumido nas atividades foi de R$ 406.050,00. 
O item está incorreto. Já vimos que foi de R$ 20.480,00. 
(D) houve incremento nas disponibilidades financeiras ao final do exercício. 
Incorreto. Houve consumo de caixa. 
(E) as atividadesde investimento e de financiamento não afetaram as disponibilidades financeiras. 
Incorreto. Uma vez que consumiram caixa, afetaram sim as disponibilidades. 
O gabarito é letra b. 
Para o entendimento da sistemática da DFC, tomemos os seguintes fatos contábeis. 
1. A empresa KLS foi constituída com a integralização do Capital Social no valor de R$ 10.000,00 
em dinheiro. 
D – Caixa (Ativo) 10.000 
C – Capital Social (PL) 10.000 
Razonetes: 
1 10.000,00 10.000,00 1
Caixa (Ativo) Capital Social (PL)
 
2. Comprou mercadorias no valor de R$3.000,00, pagando à vista, sem incidência de impostos. 
D – Estoque de Mercadorias (Ativo) 3.000 
C – Caixa (Ativo) 3.000 
Razonetes: 
1 10.000,00 3.000,00 2 10.000,00 1 2 3.000,00 
Caixa (Ativo) Capital Social (PL) Estoque (Ativo) 
 
 
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3. Vendeu metade da mercadoria em estoque a prazo, por R$2.000,00, sem a incidência de 
impostos. 
3. Registro da venda: 
D – Duplicatas a Receber (Ativo) 2.000 
C – Receita de Vendas (Resultado) 2.000 
4. Pela baixa do estoque: 
D – Custo da Mercadoria Vendida (Resultado) 1.500 
C – Estoque (Ativo) 1.500 
Após esses lançamentos, os razonetes devem ficar assim: 
1 10.000,00 3.000,00 2 10.000,00 1 2 3.000,00 1.500,00 4
3 2.000,00 2.000,00 3 4 1.500,00 
Caixa (Ativo) Capital Social (PL) Estoque (Ativo) 
Dupl. a rec. (At) Receita de Vendas CMV
 
5. Compra de uma máquina à vista, no valor de 6.000. 
D – Máquinas e equipamento (Ativo Imobilizado) 6.000 
C – Caixa (Ativo) 6.000 
Razonetes: 
1 10.000,00 3.000,00 2 10.000,00 1 2 3.000,00 1.500,00 4
6.000,00 5
3 2.000,00 2.000,00 3 4 1.500,00 
5 6.000,00 
Máquinas (Ativo)
Caixa (Ativo) Capital Social (PL) Estoque (Ativo) 
Dupl. a rec. (At) Receita de Vendas CMV
 
6. Lançamento da depreciação referente ao primeiro mês da máquina adquirida no lançamento 
anterior. A máquina será depreciada em 10 anos. 
O que é depreciação? 
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Segundo a Lei 6.404/76 (Lei das Sociedades por Ações): 
Art. 183, § 2o A diminuição do valor dos elementos dos ativos imobilizado e 
intangível será registrada periodicamente nas contas de: (Redação dada pela Lei 
nº 11.941, de 2009) 
a) depreciação, quando corresponder à perda do valor dos direitos que têm por 
objeto bens físicos sujeitos a desgaste ou perda de utilidade por uso, ação da 
natureza ou obsolescência; 
A depreciação reconhece a perda de valor pelo desgaste, perda de utilidade ou obsolescência 
dos bens físicos. No nosso exemplo, temos uma máquina de R$ 6.000 que irá durar 10 anos. 
Portanto a depreciação mensal pode ser calculada assim: $ 6.000 / 120 meses = R$ 50,00 
6 – Contabilização da depreciação: 
D – Despesa de depreciação (Resultado) 50 
C – Depreciação Acumulada (Retificadora do Ativo) 50 
A conta depreciação acumulada é uma conta retificadora do ativo. Ou seja, é uma conta de saldo 
credor, embora fique no ativo. 
A máquina, com a depreciação acumulada, aparece assim na contabilidade: 
Máquina (Ativo) 6.000 
Depreciação Acumulada (Ret. Ativo) (50) 
Valor contábil 5.950 
Mês a mês, o valor da Depreciação Acumulada vai aumentando, até zerar o valor contábil do ativo. 
Até o momento, estamos assim: 
1 10.000,00 3.000,00 2 10.000,00 1 2 3.000,00 1.500,00 4
6.000,00 5
3 2.000,00 2.000,00 3 4 1.500,00 
5 6.000,00 6 50,00 50,00 6
Caixa (Ativo) Capital Social (PL) Estoque (Ativo) 
Dupl. a rec. (At) Receita de Vendas CMV
Máquinas (Ativo) Despesa de depre. Dep. Acum. (At)
 
Luciano Rosa, Júlio Cardozo
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A partir dos lançamentos acima, podemos elaborar a Demonstração de Resultado: 
Demonstração do resultado do exercício R$ 
Receita de vendas 2000 
(-) Custo da Mercadoria Vendida (1500) 
(=) Lucro Bruto 500 
(-) Despesas de depreciação (50) 
(=) Lucro Líquido 450 
E o balanço patrimonial: 
Balanço Patrimonial 
Ativo Passivo 
Caixa 1.000,00 
 
Duplicatas a Receber 2.000,00 
 
Estoque 1.500,00 Patrimônio líquido 
Imobilizado 6.000,00 Capital social 10.000,00 
(-) Depreciação acumulada (50,00) Lucros do Exercício 450,00 
Total do ativo 10.450,00 Total do Passivo + PL 10.450,00 
A demonstração do fluxo de caixa explica a variação ocorrida no caixa da empresa. 
A conta caixa começou com zero e terminou com R$ 1.000 (o saldo pode ser visto no balanço 
patrimonial, na própria conta caixa e equivalentes de caixa). Então, você já sabe que a variação 
total do caixa foi de R$ 1.000,00. Mas não houve uma única operação. Tivemos operações de 
entrada e de saída de dinheiro que, ao se compensarem, resultarão no valor de R$ 1.000,00. 
Fique Atento! A demonstração do fluxo de caixa é dividida em três tipos de atividades: fluxo de 
caixa das atividades operacionais, das atividades de investimentos e das atividades de 
financiamento. 
Além disso, a DFC pode ser elaborada pelo método direto ou pelo método indireto. A diferença 
entre os métodos está somente no fluxo operacional. 
Esquematizemos: 
 
DFC
Direto
Indireto
Métodos
Diferença: Fluxo 
Operacional
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Mas, professores, qual a diferença? 
Basicamente, o método direto parte diretamente da conta caixa, enquanto o indireto é feito 
partindo do lucro líquido do exercício, fazendo alguns ajustes na DRE. Só há diferença no fluxo 
operacional. O de financiamentos e investimentos é igual. 
Então vamos começar pelo método indireto: 
DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA 
– MÉTODO INDIRETO 
Os passos para fazermos a DFC pelo método indireto, no fluxo operacional, são os seguintes: 
Passo 1: Pegar o lucro líquido do exercício 
Passo 2: Ajustar as receitas e despesas que não afetaram o caixa. 
Passo 3 Eliminar o efeito das vendas e compras a prazo do caixa. 
Fluxo de Atividades Operacionais – Método Indireto 
Passo 1: Pegar o lucro líquido do exercício 
Passo 2: Ajustar as receitas e despesas que não afetaram o caixa. 
Vamos começar a nossa DFC pelo método indireto, encontrando o fluxo operacional. 
Atenção: Partir do lucro líquido do exercício e procurar o que não afeta o caixa (seja receita, seja 
despesa). Basicamente é isso que fazemos no método indireto. Tenha em mente! 
Lucro Líquido 450 
(+) Depreciação 50 
Lucro Ajustado 500 
A despesa de depreciação de R$ 50 diminuiu o Lucro Líquido. Mas a Depreciação não é paga a 
ninguém. Não resulta em saída de caixa. Assim, devemos somar ao lucro líquido a despesa de 
depreciação e as outras despesas que diminuíram o Lucro, mas não são saídas de caixa, como 
amortização, exaustão, despesas financeiras, perda no método da equivalência patrimonial etc. 
Exemplo de despesas que não resultam em saída de caixa e devem ser ajustadas: 
- Depreciação. 
- Amortização. 
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- Exaustão. 
- Despesas financeiras não pagas. 
- Perda no método da equivalência patrimonial. 
Da mesma forma, as receitas que aumentaram o lucro, mas não resultaram em entradas de caixa 
devem ser ajustadas no lucro líquido, diminuindo-o (receita de equivalência patrimonial, receita 
financeira não recebida, e outras). 
Exemplo de receitas que não resultam em entrada de caixa e devem ser ajustadas: 
- Equivalência patrimonial. 
- Receita financeira não recebida. 
Feito esse primeiro passo (ajuste das receitas e despesas que não afetam o caixa), passamos a um 
outro ponto importante. 
Passo 3 Eliminar o efeito das vendas e compras a prazo do caixa. 
Se todas as operações da empresa fossem realizadas à vista, o lucro ajustado já seria equivalente 
à movimentação do caixa. Mas é comum que as empresas realizem operações a prazo. Portanto, 
devemos eliminar o efeito das vendas e compras a prazo do caixa. 
Fazemos isso ajustando o saldo das contas patrimoniais. Vamos examinar caso a caso: 
Ajuste em Duplicatas a Receber: 
Saldo inicial 0,00
Saldo final 2.000,00
Duplicatas a Receber (At)
 
Vejam que houve um aumento de R$ 2.000,00. E o que isso significa, professor? 
O aumento no saldo de duplicatas a receber significa que parte das entradas de vendas ficou 
retida nessa conta. 
Entenda. As receitas de vendas ficam registradas na demonstração do resultado do exercício, 
correto? Na conta receita de vendas. Mas se olharmos a fundo, veremos que nem todas as vendas 
são à vista. Existem vendas à vista e vendas a prazo. Como partimos do lucro líquido, estamos 
considerando que o valor total das vendas entrou no Caixa. 
Veja novamente a DRE: 
 
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Demonstração do resultado do exercício R$ 
Receita de vendas 2000 
(-) Custo da Mercadoria Vendida (1500) 
(=) Lucro Bruto 500 
(-) Despesas de depreciação (50) 
(=) Lucro Líquido 450 
Quando iniciamos o fluxo de caixa indireto pelo lucro líquido de 450, a premissa inicial é que todo 
o valor das vendas (2.000) entrou no caixa. É uma premissa! Da mesma forma, consideramos que 
todo o custo da mercadoria vendida representa efetiva saída de dinheiro do Caixa. 
 Afinal, começamos o fluxo de caixa somando o lucro líquido com a depreciação. 
Mas existem as operações a prazo e operações que resultam em saídas de caixa, mas não afetam 
o resultado (por exemplo, a aquisição de estoque à vista). 
Para eliminar tais efeitos do caixa, usamos a variação das contas patrimoniais. Como a conta 
duplicatas a receber aumentou (o que significa que parte do dinheiro das vendas lá ficou 
represado), vamos diminuir $ 2.000 na demonstração do fluxo de caixa: 
Lucro Líquido 450 
(+) Depreciação 50 
Lucro Ajustado 500 
(-) Aumento Duplicatas a Receber (2.000) 
As variações das contas do AC/ANC RLP e PC/PCN ficam, em síntese, do seguinte modo: 
 Ativo Passivo 
Aumento Diminui o caixa Aumenta o caixa 
Diminuição Aumenta o caixa Diminui o caixa 
Ajuste nos Estoques: 
Analisando o balanço, vemos que a conta estoques aumentou $ 1.500. É similar à conta duplicatas 
a receber. O aumento do estoque deve diminuir o caixa. Afinal, a empresa comprou estoque e 
pagou com caixa. E se comprou a prazo? 
Nesse caso, a conta fornecedor, do passivo, irá aumentar e compensar o ajuste do aumento de 
estoque. 
Lucro Líquido 450 
(+) Depreciação 50 
Lucro Ajustado 500 
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(-) Aumento Duplicatas a Receber (2.000) 
(-) Aumento Estoque (1.500) 
Fluxo de Caixa operacional: (3.000) 
Cada fluxo pode gerar caixa ou consumir caixa. O valor de R$ 3.000 negativos indica que o fluxo 
de caixa operacional consumiu (gastou) R$ 3.000 de caixa. 
São somente essas as atividades operacionais destes lançamentos. 
Mas, professores, o que são os fluxos operacionais? 
Conforme o CPC 03: 
Conceito de Atividades Operacionais: 
Atividades operacionais são as principais atividades geradoras de receita da 
entidade e outras atividades que não são de investimento e tampouco de 
financiamento. 
Por exemplo, recebimento de vendas, compra de mercadorias, pagamento a fornecedores, 
pagamento a empregados, recebimento pela prestação de serviços. 
Fluxo de Atividades de Investimentos – Método Indireto 
O que é fluxo de investimento? 
Segundo o CPC 03: 
Conceito de Atividades de Investimento 
Atividades de investimento são as referentes à aquisição e à venda de ativos de 
longo prazo e de outros investimentos não incluídos nos equivalentes de caixa. 
Portanto, fluxos de investimentos estão relacionados à compra e venda de ativos não circulantes 
e investimentos que não sejam equivalentes de caixa. 
Fluxo de Investimentos: Houve apenas a compra da Máquina, por R$ 6.000, no Fluxo das 
atividades se Investimentos. 
(-) Compra de máquina (6.000) 
 
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Fluxo de Atividades de Financiamentos – Método Indireto 
Segundo o CPC 03: 
Conceito de Atividades de Financiamento 
Atividades de financiamento são aquelas que resultam em mudanças no tamanho 
e na composição do capital próprio e no capital de terceiros da entidade. 
É composto pelo dinheiro dos sócios (aumento de capital) e de terceiros (empréstimos). Nesse 
exemplo, só houve a integralização do capital dos sócios, no valor de R$ 10.000. 
(+) integralização do Capital 10.000 
Vamos somar o Caixa consumido ou gerado pelos fluxos: 
Total da Demonstração de Fluxo de Caixa – Método Indireto 
Caixa Consumido pelo Fluxo Operacional: (3.000) 
Caixa Consumido pelo Fluxo de Investimento: (6.000) 
Caixa Gerado pelo Fluxo de Financiamento: 10.000 
Total de caixa gerado: 1.000 
Confira a movimentação da conta Caixa (saldo final menos o saldo inicial). 
Bate exatamente com este valor! 
Saldo inicial 10.000,00 3.000,00
6.000,00
Saldo final 1.000,00
Caixa (Ativo)
 
 
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DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA – MÉTODO DIRETO 
Pelo método indireto, usamos o Lucro Líquido e a variação do saldo das contas patrimoniais. 
Fique Atento! No método direto, usamos as contas patrimoniais e ajustamos pelas contas de 
resultado. Ou seja, usamos as mesmas informações, mas a forma de cálculo muda. 
Fica bem simples se usarmos a fórmula universal, para o método direto, que é a seguinte: 
Saldo Inicial + Entradas – Saídas = Saldo Final 
O saldo inicial e final de cada conta vem do Balanço Patrimonial. E as contas de Resultado 
representam as entradas ou as saídas, dependendo da conta. 
Vamos iniciar com a conta duplicatas a receber: 
Saldo inicial 0,00 - Saídas
Entradas 2.000,00
Saldo final 2.000,00
Duplicatas a Receber (At)
 
Saldo inicial = zero 
Entradas (é ototal das vendas que aparece na DRE): 2.000 
Saídas: ? 
As saídas representam a entrada de dinheiro, e é o que vamos calcular. 
(=) Saldo Final = 2.000 
Resolvendo, temos: 
Zero + 2000 – saídas = 2.000 
Saídas = zero (ou seja, não houve recebimento de clientes no período). 
Estoque: 
Saldo inicial 0,00 1.500,00 Saídas
Entradas ?
Saldo final 1.500,00
Estoque (Ativo) 
 
Saldo inicial = Zero 
Entradas (são as compras de estoque): ? 
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Saídas: (É o CMV que aparece na DRE) 1.500 
(=) Saldo Final = 1.500 
Resolvendo: 
Zero + Entradas – $ 1500 = $ 1500 
Entradas = $ 3.000 
A entrada no estoque é também entrada na conta fornecedores. 
Vamos calcular a saída da conta fornecedores, que é o pagamento efetuado no período. 
Fornecedores: 
Saldo inicial = Zero 
Entradas (é o total das compras): 3.000 
Saídas: ? 
As saídas representam a saída de dinheiro (pagamento a fornecedores), e é o que vamos calcular. 
(=) Saldo Final = Zero 
Resolvendo, temos: 
Zero + $3.000 – saídas = zero 
Saídas = $3.000 
Adendo! 
- Para calcular as saídas de caixa, precisamos calcular as saídas da conta fornecedores (é o 
pagamento do fornecedor). 
- Para calcular a saída da conta fornecedores, precisamos de três informações: o saldo inicial, o 
saldo final e as entradas. 
- As entradas da conta fornecedores são as entradas da conta estoque. 
 
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Portanto: 
- Usamos a conta estoque para calcular as entradas no estoque (são as compras). 
- A entrada no estoque é igual a entrada em fornecedores. 
- Usamos a conta fornecedores para calcular a saída dessa conta (é igual às saídas de caixa). 
Fluxo de Caixa Das Atividades Operacionais – Método Direto: 
Recebimento de clientes = Zero 
Pagamento a Fornecedores = (3.000) 
Fluxo de caixa consumido nas atividades operacionais = 3.000 
Entre o método indireto ou direto só há diferença no fluxo das atividades Operacionais. Os fluxos 
das atividades de Investimento e Financiamento são iguais nos dois métodos. 
DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA NO 
CPC – 03 (REVISÃO 2) 
O Comitê de Pronunciamentos Contábeis – CPC – regulamentou a forma de elaboração e 
apresentação da DFC, através do Pronunciamento Técnico CPC 03. Abaixo, alguns trechos do 
referido Pronunciamento Técnico: 
Benefícios das Informações dos Fluxos de Caixa 
4. A demonstração dos fluxos de caixa, quando usada em conjunto com as demais 
demonstrações contábeis, proporciona informações que permitem que os 
usuários avaliem as mudanças nos ativos líquidos da entidade, sua estrutura 
financeira (inclusive sua liquidez e solvência) e sua capacidade para mudar os 
montantes e a época de ocorrência dos fluxos de caixa, a fim de adaptá-los às 
mudanças nas circunstâncias e oportunidades. As informações sobre os fluxos de 
caixa são úteis para avaliar a capacidade de a entidade gerar caixa e equivalentes 
de caixa e possibilitam aos usuários desenvolver modelos para avaliar e comparar 
o valor presente dos fluxos de caixa futuros de diferentes entidades. A 
demonstração dos fluxos de caixa também concorre para o incremento da 
comparabilidade na apresentação do desempenho operacional por diferentes 
entidades, visto que reduz os efeitos decorrentes do uso de diferentes critérios 
contábeis para as mesmas transações e eventos. 
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5. Informações históricas dos fluxos de caixa são frequentemente utilizadas como 
indicador do montante, época de ocorrência e grau de certeza dos fluxos de caixa 
futuros. Também são úteis para averiguar a exatidão das estimativas passadas dos 
fluxos de caixa futuros, assim como para examinar a relação entre lucratividade e 
fluxos de caixa líquidos e o impacto das mudanças de preços. 
Apresentação de uma Demonstração dos Fluxos de Caixa 
10. A demonstração dos fluxos de caixa deve apresentar os fluxos de caixa do 
período classificados por atividades operacionais, de investimento e de 
financiamento. 
Existem três classificações para os fluxos de caixas: operacionais, investimento e financiamento. 
Esquematizemos: 
 
11. A entidade deve apresentar seus fluxos de caixa advindos das atividades 
operacionais, de investimento e de financiamento da forma que seja mais 
apropriada aos seus negócios. A classificação por atividade proporciona 
informações que permitem aos usuários avaliar o impacto de tais atividades sobre 
a posição financeira da entidade e o montante de seu caixa e equivalentes de 
caixa. Essas informações podem ser usadas também para avaliar a relação entre 
essas atividades. 
12. Uma única transação pode incluir fluxos de caixa classificados em mais de uma 
atividade. Por exemplo, quando o desembolso de caixa para pagamento de 
empréstimo inclui tanto os juros como o principal, a parte dos juros pode ser 
classificada como atividade operacional, mas a parte do principal deve ser 
classificada como atividade de financiamento. 
Operacional
Investimento
Financiamento
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ATIVIDADES OPERACIONAIS 
13. O montante dos fluxos de caixa advindos das atividades operacionais é um 
indicador chave da extensão pela qual as operações da entidade têm gerado 
suficientes fluxos de caixa para amortizar empréstimos, manter a capacidade 
operacional da entidade, pagar dividendos e juros sobre o capital próprio e fazer 
novos investimentos sem recorrer a fontes externas de financiamento. As 
informações sobre os componentes específicos dos fluxos de caixa operacionais 
históricos são úteis, em conjunto com outras informações, na projeção de fluxos 
futuros de caixa operacionais. 
14. Os fluxos de caixa advindos das atividades operacionais são basicamente 
derivados das principais atividades geradoras de receita da entidade. Portanto, 
eles geralmente resultam de transações e de outros eventos que entram na 
apuração do lucro líquido ou prejuízo. Exemplos de fluxos de caixa que decorrem 
das atividades operacionais são: 
(a) recebimentos de caixa pela venda de mercadorias e pela prestação de serviços; 
(b) recebimentos de caixa decorrentes de royalties, honorários, comissões e outras 
receitas; 
(c) pagamentos de caixa a fornecedores de mercadorias e serviços; 
(d) pagamentos de caixa a empregados ou por conta de empregados; 
(e) recebimentos e pagamentos de caixa por seguradora de prêmios e sinistros, 
anuidades e outros benefícios da apólice; 
(f) pagamentos ou restituição de caixa de impostos sobre a renda, a menos que 
possam ser especificamente identificados com as atividades de financiamento ou 
de investimento; e 
(g) recebimentos e pagamentos de caixa de contratos mantidos para negociação 
imediata ou disponíveis para venda futura. 
Esquematizemos: 
Principais exemplos de atividades do fluxo Operacional 
Recebimento 
Venda de mercadorias 
Prestação de serviços 
Royalties, honorários, comissões 
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Principais exemplos de atividades do fluxo Operacional 
Seguros 
Imposto de renda 
 
Principais exemplos de atividades do fluxo Operacional 
Pagamento 
Fornecedores de mercadorias 
Fornecedores de serviços 
Empregados 
Seguros 
Imposto de renda e Arrendamento de 
CP e/ou Baixo Valor 
ATIVIDADES DE INVESTIMENTO 
16. A divulgação em separado dos fluxos de caixa advindos das atividades de 
investimento é importante em função de tais fluxos de caixa representarem a 
extensão em que os dispêndios de recursos são feitos pela entidade com a 
finalidade de gerar lucros e fluxos de caixa no futuro. Somente desembolsos que 
resultam em ativo reconhecido nas demonstrações contábeis são passíveis de 
classificação como atividades de investimento. Exemplos de fluxos de caixa 
advindos das atividades de investimento são: 
(a) pagamentos em caixa para aquisição de ativo imobilizado, intangíveis e outros 
ativos de longo prazo. Esses pagamentos incluem aqueles relacionados aos custos 
de desenvolvimento ativados e aos ativos imobilizados de construção própria; 
(b) recebimentos de caixa resultantes da venda de ativo imobilizado, intangíveis e 
outros ativos de longo prazo; 
(c) pagamentos em caixa para aquisição de instrumentos patrimoniais ou 
instrumentos de dívida de outras entidades e participações societárias em joint 
ventures (exceto aqueles pagamentos referentes a títulos considerados como 
equivalentes de caixa ou aqueles mantidos para negociação imediata ou futura); 
(d) recebimentos de caixa provenientes da venda de instrumentos patrimoniais ou 
instrumentos de dívida de outras entidades e participações societárias em joint 
ventures (exceto aqueles recebimentos referentes aos títulos considerados como 
equivalentes de caixa e aqueles mantidos para negociação imediata ou futura); 
(e) adiantamentos em caixa e empréstimos feitos a terceiros (exceto aqueles 
adiantamentos e empréstimos feitos por instituição financeira); 
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(f) recebimentos de caixa pela liquidação de adiantamentos ou amortização de 
empréstimos concedidos a terceiros (exceto aqueles adiantamentos e 
empréstimos de instituição financeira); 
(g) pagamentos em caixa por contratos futuros, a termo, de opção e swap, exceto 
quando tais contratos forem mantidos para negociação imediata ou futura, ou os 
pagamentos forem classificados como atividades de financiamento; e 
(h) recebimentos de caixa por contratos futuros, a termo, de opção e swap, exceto 
quando tais contratos forem mantidos para negociação imediata ou venda futura, 
ou os recebimentos forem classificados como atividades de financiamento. 
Quando um contrato for contabilizado como proteção (hedge) de posição 
identificável, os fluxos de caixa do contrato devem ser classificados do mesmo 
modo como foram classificados os fluxos de caixa da posição que estiver sendo 
protegida. 
Esquematizemos: 
Principais exemplos de atividades do fluxo Investimentos 
 
Recebimento 
Venda de imobilizado 
Venda de intangível 
Outros ativos de longo prazo 
Venda de participações societárias 
 
Pagamento 
Aquisição de imobilizado 
Aquisição de intangível 
Outros ativos de longo prazo 
Compra de participações societárias 
 
 
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ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO 
17. A divulgação separada dos fluxos de caixa advindos das atividades de 
financiamento é importante por ser útil na predição de exigências de fluxos futuros 
de caixa por parte de fornecedores de capital à entidade. Exemplos de fluxos de 
caixa advindos das atividades de financiamento são: 
(a) caixa recebido pela emissão de ações ou outros instrumentos patrimoniais; 
(b) pagamentos em caixa a investidores para adquirir ou resgatar ações da 
entidade; 
(c) caixa recebido pela emissão de debêntures, empréstimos, notas promissórias, 
outros títulos de dívida, hipotecas e outros empréstimos de curto e longo prazos; 
(d) amortização de empréstimos e financiamentos; e 
(e) pagamentos em caixa pelo arrendatário para redução do passivo relativo a 
arrendamento. (A expressão “arrendamento mercantil” foi substituída em todo o 
pronunciamento por “arrendamento” pela Revisão CPC 14) 
Vamos esquematizar? 
Principais exemplos de atividades do fluxo Financiamento 
 
Recebimento 
Emissão de ações/Instrumentos patrimoniais 
Debêntures (Caixa recebido pela emissão) 
Empréstimos, notas promissórias 
 
Pagamento 
Resgate de ações/Instrumentos patrimoniais 
Amortização de empréstimos 
Pagamento de arrendamento 
Atenção! Apesar de ser atividade relacionada à ativo imobilizado (arrendamento), 
o pagamento em caixa para redução de passivo relativo a arrendamento é fluxo 
de caixa de financiamento. 
 
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(TCM BA/Auditor/2018) De acordo com o CPC, constitui exemplo de fluxo de caixa associado a 
atividades de investimento: 
A) o pagamento a empregados ou por conta de empregados. 
B) o pagamento a fornecedores de mercado de serviços. 
C) o recebimento de caixa decorrente de royalties. 
D) o recebimento de caixa por seguradora de prêmios e sinistro. 
E) o ganho ou a perda na alienação de imóveis. 
Comentários: 
A) o pagamento a empregados ou por conta de empregados. 
Fluxo operacional, já que se trata de atividade principal da empresa. 
B) o pagamento a fornecedores de mercado de serviços. 
 Fluxo operacional, já que se trata de atividade principal da empresa. 
C) o recebimento de caixa decorrente de royalties. 
Fluxo operacional, já que se trata de atividade principal da empresa. 
D) o recebimento de caixa por seguradora de prêmios e sinistro. 
Fluxo operacional, já que se trata de atividade principal da empresa. 
O nosso gabarito, portanto, é a letra e: 
E) o ganho ou a perda na alienação de imóveis. 
O ganho ou perda na alienação de imóveis está relacionado com atividades de investimento. 
 
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PONTOS DE ATENÇÃO - JUROS E DIVIDENDOS 
31. Os fluxos de caixa referentes a juros, dividendos e juros sobre o capital próprio 
recebidos e pagos devem ser apresentados separadamente. Cada um deles deve 
ser classificado de maneira consistente, de período a período, como decorrentes 
de atividades operacionais, de investimento ou de financiamento. 
32. O montante total dos juros pagos durante o período é divulgado na 
demonstração dos fluxos de caixa, quer tenha sido reconhecido como despesa na 
demonstração do resultado, quer tenha sido capitalizado, conforme o 
Pronunciamento Técnico CPC 20 – Custos de Empréstimos. 
33. Os juros pagos e recebidos e os dividendos e os juros sobre o capital próprio 
recebidos são comumente classificados como fluxos de caixa operacionais em 
instituições financeiras.Todavia, não há consenso sobre a classificação desses 
fluxos de caixa para outras entidades. Os juros pagos e recebidos e os dividendos 
e os juros sobre o capital próprio recebidos podem ser classificados como fluxos 
de caixa operacionais, porque eles entram na determinação do lucro líquido ou 
prejuízo. Alternativamente, os juros pagos e os juros, os dividendos e os juros 
sobre o capital próprio recebidos podem ser classificados, respectivamente, como 
fluxos de caixa de financiamento e fluxos de caixa de investimento, porque são 
custos de obtenção de recursos financeiros ou retornos sobre investimentos. 
34. Os dividendos e os juros sobre o capital próprio pagos podem ser classificados 
como fluxo de caixa de financiamento porque são custos da obtenção de recursos 
financeiros. Alternativamente, os dividendos e os juros sobre o capital próprio 
pagos podem ser classificados como componente dos fluxos de caixa das 
atividades operacionais, a fim de auxiliar os usuários a determinar a capacidade de 
a entidade pagar dividendos e juros sobre o capital próprio utilizando os fluxos de 
caixa operacionais. 
34A. Este Pronunciamento encoraja fortemente as entidades a classificarem os 
juros, recebidos ou pagos, e os dividendos e juros sobre o capital próprio 
recebidos como fluxos de caixa das atividades operacionais, e os dividendos e 
juros sobre o capital próprio pagos como fluxos de caixa das atividades de 
financiamento. Alternativa diferente deve ser seguida de nota evidenciando esse 
fato. 
Portanto, o pronunciamento encoraja fortemente a seguinte classificação: 
Juros Recebidos ou pagos → Atividades Operacionais 
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Dividendos e Juros sobre o capital próprio recebidos → Atividades operacionais 
Dividendos e Juros sobre o capital próprio pagos → Atividades de financiamento 
A empresa pode adotar outra classificação, desde que evidencie tal fato em nota. 
 Fica assim! 
 CPC Encoraja Alternativa 
Juros 
Pagamento Operacional Financiamento 
Recebimento Operacional Investimento 
Juros sobre capital 
próprio e dividendo 
Pagamento Financiamento Operacional 
Recebimento Operacional Investimento 
Querem um macete para gravar isso? 
É simples! Viu que nós grifamos as iniciais em vermelho? 
Então, para gravar essa tabela, você fará o seguinte: 
1) Fará a primeira linha com os Juros. 
2) Fará a segunda linha com Juros sobre capital próprio e os dividendos. 
3) Depois, vem o pagamento e, depois, o recebimento. É só lembrar que está em ordem alfabética. 
4) Aí é só gravar: primeiro é o que CPC encoraja, depois é o procedimento alternativo. 
5) Por último, você lembrará de duas pessoas conversando uma com a outra, indagando se um 
terceiro tinha ido a algum lugar. 
Ô, FOI? Aí o outro responde: FOOI! 
OFOI FOOI 
Vejamos uma questão: 
(TCM BA/Auditor/2018) De acordo com o Comitê de Pronunciamentos Contábeis, na 
demonstração de fluxo de caixa, quando do pagamento de empréstimo bancário, a parcela 
relativa a juros e a parcela relativa à amortização do principal classificam-se: 
A) atividade de financiamento, em ambos os casos. 
B) atividade operacional, em ambos os casos. 
C) atividade operacional e atividade de investimento, respectivamente. 
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D) atividade de investimento e atividade de financiamento, respectivamente. 
E) atividade operacional e atividade de financiamento, respectivamente. 
Comentários: 
Quanto à parcela do principal, não resta dúvida de que se trata de atividade de financiamento. A 
dúvida pairaria quanto ao juros, mas é só lembrar o macete: 
CPC Encoraja Alternativa
Pagamento Operacional F inanciamento
Recebimento Operacional Investimento
Pagamento F inanciamento Operacional
Recebimento Operacional Investimento
Juros
Juros sobre capital 
próprio e dividendo
 
O gabarito é letra e. 
OUTROS PONTOS QUE PODEM CAIR EM PROVA 
Saldo Negativo na Conta Bancos 
Sabemos que quando a entidade tem um saldo negativo na conta bancos, esse saldo não se tratará 
de um valor que a entidade tem, mas, sim, uma obrigação perante a instituição financeira! 
Assim, faria sentido incluir esses valores na DFC? Teoricamente não, correto? Todavia, o CPC 03 
dispõe de forma distinta. Vejam! 
Conforme o CPC 03 – (R2) Demonstração dos Fluxos de Caixa: 
“8. Empréstimos bancários são geralmente considerados como atividades de 
financiamento. Entretanto, saldos bancários a descoberto, decorrentes de 
empréstimos obtidos por meio de instrumentos como cheques especiais ou contas 
correntes garantidas que são liquidados em curto lapso temporal compõem parte 
integral da gestão de caixa da entidade. Nessas circunstâncias, saldos bancários a 
descoberto são incluídos como componente de caixa e equivalentes de caixa. Uma 
característica desses arranjos oferecidos pelos bancos é que frequentemente os 
saldos flutuam de devedor para credor. ” 
Os saldos de contas bancárias, ainda que negativos, também compõe o valor de caixa e 
equivalente de caixa. 
 
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Esquematizemos: 
 
Fluxo de Caixa em Moeda Estrangeira 
Segundo o CPC 03: 
Os fluxos de caixa advindos de transações em moeda estrangeira devem ser registrados na moeda 
funcional da entidade pela aplicação, ao montante em moeda estrangeira, das taxas de câmbio 
entre a moeda funcional e a moeda estrangeira observadas na data da ocorrência do fluxo de 
caixa. 
Segundo o CPC 02, moeda funcional é a moeda do ambiente econômico principal no qual a 
entidade opera. 
Portanto, se você tem uma transação realizada em dólar, mas opera no Brasil, terá de fazer a 
conversão para o real. Em que data? Na data da ocorrência do fluxo de caixa. 
É muito importante que fique claro que a data do fluxo de caixa e a data da transação não 
necessariamente são coincidentes. 
Esquematizemos: 
 
 
Saldo bancário 
negativo
Entra na DFC
Fluxo de 
Caixa
Moeda 
Estrangeira
Data
Ocorrência 
do fluxo de 
caixa
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==245596==
 
DEMAIS 
1 - Empréstimo Principal: 
• Empréstimo contraído: Financiamento 
• Empréstimo concedido: Investimento 
• Juros sobre empréstimos: Operacional 
2 - Arrendamento 
• Arrendamento: Fluxo de Financiamento (pagamento das parcelas). 
• Juros relativos ao arrendamento: Segue o que o CPC recomenda. 
• Arrendamento de curto prazo e pequeno valor: Fluxo Operacional. 
3 - Compra e venda de ações: 
• De outras companhias: fluxo de investimento 
• Ações em tesouraria: fluxo de financiamento 
4 - Duplicatas descontadas: fluxo operacional 
Atualmente, as Duplicatas Descontadas ficam classificadas no Passivo, pois a operação constitui, 
em essência, um empréstimo garantido pelas duplicatas. 
Mas, para a Demonstração de Fluxo de Caixa, a operação de duplicatas descontadas entra no 
fluxo operacional. Vejamos a razão. 
Contabilização: 
Pela venda 
D – Duplicatas a Receber (Ativo) 10.000 
C – Receitas de vendas (Resultado) 10.000 
Pelo desconto da duplicata: 
D– Caixa (Ativo) 9.500 
D – Juros a transcorrer (Passivo) 500 
C – Duplicatas descontadas (Passivo) 10.000 
Atenção: aqui, houve entrada de caixa. 
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Pela apropriação dos juros: 
D – Despesa de juros (Resultado) 500 
C – Juros a transcorrer (Passivo) 500 
Pelo pagamento da duplicata descontada (feito diretamente ao Banco): 
D – Duplicata Descontada (Passivo) 10.000 
C – Duplicatas a Receber (Ativo) 10.000 
Como se percebe, a única entrada de dinheiro ocorreu quando do desconto. Se fosse classificado 
como fluxo de financiamento (empréstimo garantido pela duplicata), no encerramento da 
operação a empresa deveria lançar uma entrada fictícia no fluxo operacional (recebimento do 
cliente) e ao mesmo tempo uma saída fictícia do fluxo de financiamento (para registrar o 
“pagamento” do empréstimo garantido pela duplicata). 
Ocorre que não pode ter entradas e saídas fictícias do Fluxo de Caixa. Só entra a efetiva 
movimentação de dinheiro. 
Assim, a entrada de dinheiro do desconto da duplicata entra no fluxo operacional. 
Observem dois quesitos: 
(Ministério da Saúde/Contador/2013) O valor das duplicatas descontadas em banco integra as 
atividades de financiamento da demonstração de fluxo de caixa. 
Comentários: 
Errado, é fluxo operacional. 
(ANS/Especialista em Regulação/2013) No fluxo de caixa, entre os valores que compõem o fluxo 
de atividades operacionais constam aqueles relativos às duplicatas descontadas em banco. 
Comentários: 
Correto, conforme acabamos de salientar. 
Professores, no método indireto eu não entendi por que o "resultado na alienação de imobilizado, 
investimentos ou intangíveis" está no fluxo de caixa das atividades operacionais se "a compra e 
venda de investimentos, imobilizado e intangível (parte do ativo não circulante)" faz parte do fluxo 
de caixa das atividades de investimento. 
Vamos supor que determinada empresa venda à vista por R$ 15.000 um imobilizado com valor 
contábil de R$ 12.000 (com um "lucro" R$ de 3.000). O lucro total (já incluindo o R$ 3.000 de 
ganho de capital) foi de R$ 100.000. 
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Os R$ 15.000 (dinheiro que entrou) ficam no fluxo das atividades de investimento. 
Mas, no método indireto, começamos o fluxo das atividades operacionais com o lucro líquido de 
100.000. Esse valor inclui o "lucro" (o mais correto é "ganho") de R$ 3.000. Assim, precisamos 
ajustar o lucro líquido (tirar os R$ 3.000 de ganho de capital) no fluxo operacional e inclui o valor 
recebido (R$ 15.000) no fluxo de investimento. Assim, Método indireto: 
Fluxo operacional 
Lucro líquido 100.000 
(-) Ganho de capital (3.000) 
Fluxo de investimento 
Venda de imobilizado 15.000 
5 – Imposto de renda 
Fluxo operacional, a não ser que possa ser claramente identificado com uma atividade de 
investimento ou de financiamento. 
6 – Imóveis destinados para locações a terceiros 
Segundo o CPC 03: 
Algumas transações, como a venda de item do imobilizado, podem resultar em 
ganho ou perda, que é incluído na apuração do lucro líquido ou prejuízo. Os fluxos 
de caixa relativos a tais transações são fluxos de caixa provenientes de atividades 
de investimento. Entretanto, pagamentos em caixa para a produção ou a aquisição 
de ativos mantidos para aluguel a terceiros que, em sequência, são vendidos, 
conforme descrito no item 68A do Pronunciamento Técnico CPC 27 - Ativo 
Imobilizado, são fluxos de caixa advindos das atividades operacionais. Os 
recebimentos de aluguéis e das vendas subsequentes de tais ativos são também 
fluxos de caixa das atividades operacionais. 
Esquematizemos: 
 
 
Pgto/Rcbto Imóvel
Uso Investimento
Aluguel Operacional
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A seguir, um quesito: 
(Analista/EBSERH/2018) O valor pago na aquisição de um imóvel destinado a locação a terceiro é 
exemplo de fluxo de caixa decorrente de atividades de investimento. 
Comentários: 
Errado, nota-se que, segundo o CPC 03, nesta hipótese, trata-se de Fluxo Operacional! 
MODELO MAIS AVANÇADO DE DFC PELOS MÉTODOS 
DIRETO E INDIRETO 
Apresentamos, abaixo, modelos de fluxo de caixa pelo método direto e pelo método indireto. 
Demonstração de Fluxo de Caixa – Método Indireto 
Atividades operacionais 
Lucro líquido 
(+) Depreciação, amortização e exaustão 
(+)(-) Resultado da equivalência patrimonial 
(+)(-) Resultado na alienação de imobilizado, investimentos ou intangíveis 
(+) Despesas financeiras que não afetam o caixa 
(-) Receitas financeiras que não afetam o caixa 
(=) Lucro ajustado 
(+)(-) Variação nas contas do ativo circulante e realizável a longo prazo: 
 Duplicatas a receber 
 Clientes 
 (PDD) 
 (Duplicatas descontadas) 
 Estoques 
 Despesas antecipadas 
(+)(-) Variação nas contas do passivo circulante e passivo não circulante: 
 Fornecedores 
 Contas a pagar 
 Impostos a recolher 
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Atividades de financiamento 
Terceiros 
Empréstimos e financiamentos (passivo – captação e pagamento) 
Sócios 
Aumento/integralização de capital (PL) 
Pagamento de dividendos 
Atividades de investimento 
Compra e venda de investimentos, imobilizado e intangível (parte do ativo não circulante) 
Demonstração de Fluxo de Caixa – Método Direto 
Atividades operacionais 
Recebimento de clientes 
Recebimento de juros 
Pagamentos 
 - A fornecedores de mercadorias 
 - De impostos 
 - De salários 
 - De juros 
 - Despesas pagas antecipadamente 
Atividades de financiamento terceiros 
Empréstimos e financiamentos (Passivo – captação e pagamento) 
Sócios 
Aumento/integralização de capital (PL) 
Pagamento de dividendos 
Atividades de investimento 
Compra e venda de investimentos, imobilizado e intangível (parte do Ativo Não Circulante) 
Os fluxos das atividades de financiamento e de investimentos são iguais nos dois métodos. 
No método direto, a partir de informações do balanço e da DRE, usamos a fórmula: 
Saldo inicial + entradas - saídas = saldo final 
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É só montar o seguinte razonete: 
Saldo inicial X W Saídas
Entradas Y
Saldo final Z
Conta de Ativo
 
Pagamento Z X Saldo inicial
Y Entrada
W Saldo final
Conta de Passivo
 
Para determinar os recebimentos e pagamentos. 
Exemplo: A partir do Balanço Patrimonial e da Demonstração dos Resultados abaixo, elabore a 
Demonstração dos fluxos de Caixa pelo método Direto e pelo método Indireto. 
Empresa Exemplo S.A. 
Ativo Circulante 31.12.X1 31.12.X2 Passivo Circulante 31.12.X1 31.12.X2 
Caixa 100 100 Fornecedores 26.800 35.800 
Bancos 18.900 17.900 Salários a pagar 7.000 7.300 
Duplicatas a Receber15.000 31.000 Impostos a Recolher 4.500 3.300 
Estoque de Mercadorias 22.000 21.500 Passivo Não Circulante 
Ativo Não Circulante Empréstimos de Longo Prazo 18.000 23.000 
Investimentos Permanentes 10.000 10.000 Patrimônio Líquido 
Imobilizado 20.000 27.000 Capital Social 25.000 30.000 
Depreciação Acumulada -6.500 -7.400 Reservas de lucro 5.000 7.500 
Intangível 6.800 6.800 
Total do Ativo 86.300 106.900 Total Passivo + PL 86300 106900 
 
Demonstração do Resultado 
Receita de Vendas 35.000 
(-) Custo Mercadoria Vendida -18.000 
(=) Lucro Bruto 17.000 
(-) Despesas 
De Vendas -3.000 
De Salários -6.800 
Depreciação -900 
Financeiras -3.000 
(=) Lucro Operacional 3.300 
(-) Provisão IR e CSLL -800 
(=) Lucro Líquido 2.500 
Informações adicionais: 
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1) Aumento de Empréstimos de Longo Prazo: R$ 3.000 refere-se a juros que serão pagos junto 
com o valor principal; R$ 2.000 refere-se a novos empréstimos. 
2) O aumento do Capital Social foi integralizado pelos sócios em dinheiro. 
Resolvendo! 
Passo 1: No método indireto, partimos do resultado do período e somamos ou diminuímos os 
valores que afetaram o resultado, mas que não representam saídas ou entradas de dinheiro. 
Neste exemplo, temos a despesa de depreciação e os juros provisionados (que diminuíram o lucro 
líquido, mas não são saídas de caixa; portanto, devem ser somados ao lucro líquido) 
Fluxo de Caixa Operacional 
Lucro Líquido 2500 
(+) Depreciação 900 
(+) Desp. Juros não pagos 3000 
Lucro Ajustado 6400 
Passo 2: Depois, ajustamos as variações dos ativos e passivos relacionados com as atividades 
operacionais. 
 Ativo Passivo 
Aumento Diminui o caixa Aumenta o caixa 
Diminuição Aumenta o caixa Diminui o caixa 
Quais são as contas relacionadas ao fluxo operacional que devemos ajustar? 
Empresa Exemplo S.A. 31.12.X1 31.12.X2 Variação 
Duplicatas a Receber 15.000,00 31.000,00 - 16.000,00 
Estoque de Mercadorias 22.000,00 21.500,00 500,00 
Fornecedores 26.800,00 35.800,00 9.000,00 
Salários a pagar 7.000,00 7.300,00 300,00 
Impostos a Recolher 4.500,00 3.300,00 - 1.200,00 
Vamos ver! 
Lucro Ajustado 6.400 
(-) Var. Duplicatas a Receber -16.000 
(+) Var. Estoques 500 
(+) Var. Fornecedores 9.000 
(+) Var. Salários a Pagar 300 
(-) Var. Impostos a Recolher -1.200 
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Caixa Consumido Ativ. Operacionais -1.000 
Os fluxos de caixa das atividades de financiamento e de investimento são montados diretamente, 
a partir das informações da questão. 
O Fluxo de Caixa Indireto completo fica assim: 
Fluxo de Caixa – Método Indireto 
Fluxo de Caixa Operacional 
Lucro Líquido 2.500 
(+) Depreciação 900 
(+) Desp. Juros não Pagos 3.000 
Lucro Ajustado 6.400 
(-) Var. Duplicatas a Receber -16.000 
(+) Var. Estoques 500 
(+) Var. Fornecedores 9.000 
(+) Var. Salários a Pagar 300 
(-) Var. Impostos a Recolher -1.200 
Caixa Consumido Ativ. Operacionais -1.000 
Fluxo de Caixa Ativ. Investimento 
Aquisição de Imobilizado -7.000 
Caixa Consumido Ativ. Investimentos -7.000 
Fluxo de caixa Ativ. Financiamento 
Dos sócios 
Integralização de Capital 5.000 
Novos Empréstimos 2.000 
Caixa Gerado Ativ. Financiamentos 7.000 
Total de Caixa consumido -1.000 
Disponibilidades em X2 18.000 
Disponibilidades em X1 19.000 
Como foi encontrado o total do caixa consumido? É só fazer a soma dos fluxos. 
Fluxo de Caixa – Método Direto: 
Para o cálculo dos valores do fluxo de caixa – método direto, usamos sempre a fórmula: 
Saldo Inicial + Entradas – Saídas = Saldo Final 
Geralmente, os saldos iniciais e finais vêm do Balanço Patrimonial. As entradas vêm da DRE. 
1. Recebimento de clientes (duplicatas a receber) 
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Saldo inicial = 15.000 
(+) Entradas (vendas) = 35.000 
(-) Saídas (recebimentos) = ? 
(=) Saldo Final = 31.000 
É só montar o seguinte razonete: 
Saldo inicial 15.000,00 X Recebimentos
Vendas 35.000,00
Saldo final 31.000,00
Dupl. a Rec. (At)
 
Portanto Recebimentos = 15.000 + 35.000 – 31.000 = 19.000 
2. Pagamentos a fornecedores 
Neste caso, precisamos primeiro calcular as compras de mercadoria, e depois os pagamentos a 
fornecedores. 
Compra de mercadorias: 
Saldo Inicial Estoques = 22.000 
(+) Entradas (compras) = ? 
(-) Saídas (CMV) = 18.000 
(=) Saldo Final Estoque = 21.500 
É só montar o seguinte razonete: 
Estoque inicial 22.000,00 21.500,00 Estoque final
Compras X
Saldo final 18.000,00
CMV
 
Portanto, compras de mercadorias = 24.500 + 18.000 – 22.000 = 17.500 
Fornecedores: 
Saldo Inicial: 26.800 
(+) Entradas (compras) = 17.500 
(-) Saídas (pagamentos): ? 
(=) Saldo Final = 35.800 
É só montar o seguinte razonete: 
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Pagamento 8.500,00 26.800,00 Saldo inicial
17.500,00 Entrada (compras)
35.800,00 Saldo final
Fornecedores
 
Pagamentos a fornecedores = 26.800 + 17.500 – 35.800 = 8.500 
3. Pagamento de salários (salários a pagar) 
Saldo inicial = 7.000 
(+) Entradas (despesa de salários) = 6.800 
(-) Saída ( pagamentos) = ? 
(=) Saldo Final = 7.300 
É só montar o seguinte razonete: 
Pagamento X 7.000,00 Saldo inicial
6.800,00 Despesa de salários
7.300,00 Saldo final
Salários a pagar
 
Pagamento de salários = 7.000 + 6.800 – 7.300 = 6.500 
4. Pagamento de impostos (Impostos a recolher) 
Saldo inicial = 4.500 
(+) Entradas (IR e CSLL) = 800 
(-) saídas (pagamentos) = ??? 
(=) Saldo Final = 3.300 
É só montar o seguinte razonete: 
Pagamento X 4.500,00 Saldo inicial
800,00 IR e CSLL
3.300,00 Saldo final
Impostos a recolher
 
Pagamento de impostos = 4.500 +800 – 3.300 = 2.000 
Quanto às despesas de vendas, devemos considerar que foram integralmente pagas no período. 
 
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Fluxo de Caixa - Método Direto 
Fluxo das atividades operacionais 
Recebimentos de clientes 19.000 
(-) Pagamentos 
 A fornecedores -8.500 
 Salários -6.500 
 Impostos -2.000 
 Desp. Vendas -3.000 
Caixa Consumido Ativ. Operacionais -1.000 
Fluxo de Caixa Ativ. Investimento 
Aquisição de Imobilizado -7.000 
Caixa Consumido Ativ. Investimentos -7.000 
Fluxo de caixa Ativ. Financiamento 
Dos sócios 
Integralização de Capital 5.000 
Novos Empréstimos 2.000 
Caixa Gerado Ativ. Financiamentos 7.000 
Total de Caixa consumido -1.000 
Disponibilidades em X2 18.000 
Disponibilidades em X1 19.000 
 
 
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QUESTÕES COMENTADAS – DFC - CEBRASPE 
1. (CEBRASPE/ALE-CE/Analista Legislativo - Ciências Contábeis/2021) De acordo com o 
Pronunciamento Técnico CPC 03(R2) – Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC), as 
movimentações que envolvem, exclusivamente, itens classificados como caixa ou equivalentes 
de caixa devem ser 
A apresentadas como parte de suas atividades operacionais. 
B apresentadas como parte de suas atividades de financiamento. 
C apresentadas como parte de suas atividades de investimento. 
D apresentadas em base líquida ao final da DFC. 
E excluídas dos fluxos de caixa apresentados na DFC. 
Comentários: 
Nesse quesito vamos recorrer ao CPC 03 (R2) - Demonstração dos Fluxos de Caixa: 
9. Os fluxos de caixa excluem movimentos entre itens que constituem caixa ou 
equivalentes de caixa porque esses componentes são parte da gestão de caixa da 
entidade e, não, parte de suas atividades operacionais, de investimento e de 
financiamento. A gestão de caixa inclui o investimento do excesso de caixa em 
equivalentes de caixa. 
O gabarito é letra e. 
 
conta 
saldo em 
1.º/1/2020 (R$) 
saldo em 
31/1/2020 (R$) 
adiantamento de salários 10.500 32.580 
aluguéis a pagar 32.500 12.500 
aluguéis antecipados 9.862 - 
banco 78.950 37.890 
caixa 1.200 900 
clientes 32.478 12.870 
custo da mercadoria vendida – 67.900 
despesa com aluguéis – 21.750 
despesa com energia elétrica – 25.400 
despesa com salários – 65.200 
despesa com seguros – 34.800 
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conta 
saldo em 
1.º/1/2020 (R$) 
saldo em 
31/1/2020 (R$) 
empréstimos a pagar 99.250 32.580 
energia a pagar 13.520 7.500 
energia elétrica antecipada 14.750 6.540 
estoques 64.570 31.780 
fornecedores 10.250 2.500 
receita de vendas – 425.200 
salários a pagar 41.420 10.250 
seguros a pagar 16.590 22.100 
seguros antecipados 13.425 18.970 
Considerando o conjunto de contas apresentado na tabela precedente e acerca das 
demonstrações contábeis previstas pela legislação brasileira, julgue os itens a seguir. 
2. (CEBRASPE/PGDF/Analista Jurídico - Contabilidade/2021) A divulgação, na demonstração do 
fluxo do disponível, referente ao fluxo dos financiamentos, é positiva e corresponde a R$ 
62.510. 
Comentários: 
Principais exemplos de atividades do fluxo 
Financiamento 
Recebimento Emissão de ações/Instrumentos patrimoniais 
Debêntures (Caixa recebido pela emissão) 
Empréstimos, notas promissórias 
Pagamento Resgate de ações/Instrumentos patrimoniais 
Amortização de empréstimos 
Pagamento de arrendamentos 
Vamos analisar a conta de Empréstimos. A variação foi de 99.250 – 32.580 = 66.670. Esse valor 
representa a saída de caixa decorrente do pagamento de empréstimos. O gabarito é errado. 
Indo mais fundo! Alguns quesitos apresentam variações no saldo de empréstimos 
e informa que as despesas financeiras não foram pagas. Nessa situação, o saldo 
de Empréstimos foi “atualizado” pelas despesas financeiras. Isto é, quando a 
despesa financeira não é paga, o saldo de Empréstimos aumenta, mas não ocorreu 
entrada ou saída de caixa. Não é o caso dessa questão. 
3. (CEBRASPE/PGDF/Analista Jurídico - Contabilidade/2021) A divulgação, na demonstração do 
fluxo do disponível, referente a pagamento relativo à energia elétrica no período, é de R$ 
23.210. 
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Comentários: 
Para o cálculo dos valores do fluxo de caixa – método direto, usamos sempre a fórmula: 
Saldo Inicial + Entradas – Saídas = Saldo Final 
Como o quesito quer o valor dos pagamentos relativo à energia elétrica (Saídas), vamos calculá-
lo: 
Saldo inicial = R$ 13.520 
(+) Entradas (despesa com energia elétrica) = R$ 25.400 
(-) Saídas (pagamentos) = ? 
(=) Saldo Final = R$ 7.500 
Como a entidade possui a conta energia elétrica antecipada (Ativo), precisamos adicionar mais 
dois valores em nossa equação: 
(+) Saldo final energia elétrica antecipada R$ 6.540,00 
(-) Saldo Inicial energia elétrica antecipada R$ 14.750,00 
Obs.: isso significa que a entidade utilizou R$ 8.210 da energia elétrica antecipada. 
Ou seja, apenas parte da contrapartida da Despesas com energia elétrica passou 
pela conta energia a pagar. 
Ficará assim: 
SI energia a pagar + Entradas – Saídas + SF energia elétrica antec. – SI energia elétrica antec.= SF 
energia a pagar 
R$ 13.520 + R$ 25.400 - Saídas + R$ 6.540 - R$ 14.750 = R$ 7.500 
R$ 30.710 - Saídas = R$ 7.500 
Saídas = R$ 30.710 - R$ 7.500 
Saídas = R$ 23.210 
Para facilitar, visualizemos os razonetes: 
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Pagamento 23.210,00 13.520,00 Saldo inicial 25.400,00
17.190,00 Despesas com energia
7.500,00 Saldo final
Saldo inicial 14.750,00
8.210,00
Saldo final 6.540,00
energia elétr ica antecipada 
Despesa com energia elétr ica
Despesas com energia
energia elétr ica a pagar
 
O gabarito é certo. 
4. (CEBRASPE/PGDF/Analista Jurídico - Contabilidade/2021) A divulgação, na demonstração do 
fluxo do disponível, referente a pagamento de seguros no período, é de R$ 29.290. 
Comentários: 
Nessa questão teremos que calcular o pagamento de seguros, para isso utilizaremos a seguinte 
fórmula: 
Saldo Inicial + Entradas – Saídas = Saldo Final 
Saldo inicial = R$ 16.590 
(+) Entradas (despesa de seguros) = R$ 34.800 
(-) Saída (pagamentos de seguros) = ? 
(=) Saldo Final = R$ 22.100 
Dado que a empresa tinha a conta seguros antecipados (Ativo), precisamos adicionar mais dois 
valores na equação: 
(+) Saldo final seguros s antecipados R$ 18.970 
(-) Saldo Inicial seguros antecipados R$ 13.425. 
Resolvendo, temos: 
SI seg. a pagar + Entradas – Saídas + SF seg. antecipados – SI seg. antecipados = SF seg. a pagar 
R$ 16.590 + R$ 34.800 – Saídas + R$ 18.970 - R$ 13.425 = R$ 22.100 
R$ 56.935 – Saídas = R$ 22.100 
Saídas = R$ 56.935 – R$ 22.100 
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Saídas = R$ 34.835 
O gabarito é errado. 
5. (CEBRASPE/PGDF/Analista Jurídico - Contabilidade/2021) A divulgação, na demonstração do 
fluxo do disponível, referente a pagamento de aluguéis no período, é de R$ 31.888. 
Comentários: 
Para o cálculo dos valores do fluxo de caixa – método direto, usamos sempre a fórmula: 
Saldo Inicial + Entradas – Saídas = Saldo Final 
Como o quesito quer o valor dos pagamentos de aluguéis (Saídas), vamos calculá-lo: 
Saldo inicial = R$ 32.500 
(+) Entradas (despesa com aluguéis) = R$ 21.750 
(-) Saídas (pagamentos) = ? 
(=) Saldo Final = R$ 12.500 
Como a entidade possui a conta aluguéis antecipados (Ativo), precisamos adicionar mais dois 
valores em nossa equação: 
(+) Saldo final aluguéis antecipados R$ 0,00 
(-) Saldo Inicial aluguéis antecipados R$ 9.862 
Obs.: isso significa que a entidade utilizou R$ 9.862 dos aluguéis antecipados. Ou 
seja, apenas parte da contrapartida da Despesas com aluguéis passou pela conta 
aluguéis a pagar. 
Ficará assim: 
SIaluguéis a pagar + Entradas – Saídas + SF aluguéis ant. – SI aluguéis ant.= SF aluguéis a pagar 
R$ 32.500 + R$ 21.750 - Saídas + R$ 0,00 - R$ 9.862 = R$ 12.500 
R$ 44.388 - Saídas = R$ 12.500 
Saídas = R$ 44.388 - R$ 12.500 
Saídas = R$ 31.888 
O gabarito é certo. 
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6. (CEBRASPE/PGDF/Analista Jurídico - Contabilidade/2021) A divulgação, na demonstração do 
fluxo do disponível, referente a pagamento a fornecedores, é de R$ 42.860. 
Comentários: 
Para o cálculo dos valores do fluxo de caixa – método direto, usamos sempre a fórmula: 
Saldo Inicial + Entradas – Saídas = Saldo Final 
Como o quesito quer o valor dos pagamentos de fornecedores (Saídas), vamos calculá-lo: 
Saldo inicial fornecedores = R$ 10.250 
(+) Entradas (Compras) = ? 
(-) Saída (pagamentos de fornecedores) =? 
(=) Saldo Final fornecedores = R$ 2.500 
Antes, precisamos obter o valor das compras: 
CMV = Estoque Inicial + Compras - Estoque Final 
R$ 67.900 = R$ 64.570 + Compras - R$ 31.780 
R$ 67.900 = R$ 32.790 + Compras 
Compras = R$ 67.900 - R$ 32.790 = R$ 35.110 
Substituindo na fórmula, temos: 
SI fornecedores + Entradas (Compras) - Saída (pagamentos de fornecedores) = SF fornecedores 
R$ 10.250 + R$ 35.110 - Saída (pagamentos de fornecedores) = R$ 2.500 
R$ 45.360 - Saída (pagamentos de fornecedores = R$ 2.500 
Saída (pagamentos de fornecedores = R$ 45.360 - R$ 2.500 = R$ 42.860 
O gabarito é certo. 
 
Acerca das demonstrações contábeis previstas na legislação e na normatização contábeis 
brasileiras, julgue os itens que se seguem. 
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7. (CEBRASPE/CODEVASF/Analista Contabilidade/2021) Considere que determinada empresa 
tenha apurado, no último exercício social, um caixa de R$ 5 mil gerado pelas suas atividades 
operacionais e um caixa de R$ 20 mil gerado pelas atividades de financiamento, tendo o saldo 
de caixa do período crescido em R$ 2 mil. Nessas condições, as atividades de investimento 
consumiram caixa em montante superior a R$ 20 mil. 
Comentários: 
Nesse tipo de questão precisamos saber que a soma dos três fluxos na DFC, Operacional, 
Investimentos e Financiamento, é igual à variação das disponibilidades: 
FCO + FCI + FCF = Variação de Disponibilidades 
O quesito informou o seguinte: 
• caixa gerado pelas suas atividades operacionais = 5.000 
• caixa gerado pelas suas atividades de financiamento = 20.000 
• Variação Positiva do saldo de caixa = 2.000 
Agora, apliquemos a fórmula: 
R$ 5.000 + FCI + R$ 20.000 = R$ 2.000 
FCI + R$ 25.000 = R$ 2.000 
FCI = R$ 2.000 - R$ 25.000 = R$ -23.000 
Nota-se que as atividades de investimento consumiram caixa em montante superior a R$ 20 mil. 
 O gabarito é certo. 
8. (CEBRASPE/TCE – RJ/Analista de Controle Externo/2021) Na demonstração dos fluxos de 
caixa, os saldos bancários a descoberto originários de empréstimos obtidos por meio de 
cheques especiais ou contas correntes garantidas, cuja liquidação costuma ocorrer em curto 
espaço de tempo, devem compor o saldo de caixa e equivalentes de caixa. 
Comentários: 
Sabe aquele valor que você gasta a mais na sua conta corrente e acaba entrando “no negativo”? 
É o famoso cheque especial e atire a primeira pedra quem nunca precisou dele hahahha. Será que 
esse saldo a descoberto é importante para a DFC? Sim, mas tenha cuidado, pois ele não se 
enquadra em nenhum dos três fluxos (operacional, investimento e financiamento). 
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O item 8 do CPC 03 afirma que” Empréstimos bancários são GERALMENTE considerados como 
atividades de financiamento. Entretanto, saldos bancários a descoberto, decorrentes de 
empréstimos obtidos por meio de instrumentos como cheques especiais ou contas correntes 
garantidas que são liquidados em curto lapso temporal compõem parte integral da gestão de 
caixa da entidade. Nessas circunstâncias, saldos bancários a descoberto são incluídos como 
componente de caixa e equivalentes de caixa. Traduzindo, pessoal, lá na DFC o valor devido no 
cheque especial NÃO é classificado com nenhum fluxo, mas como parte da variação do caixa da 
entidade. Legal, não é mesmo? Portanto, item correto. 
 
Tabela 5A1-I 
 A tabela a seguir apresenta informações a respeito de determinada empresa. apresenta 
informações a respeito de determinada empresa. 
data informação 
1.º/11/2019 
saldo do disponível igual a R$ 14.507,00 
saldo do estoque de mercadorias para revenda igual a R$ 48,00 
quantidade de mercadorias em estoque para revenda igual a 6 unidades 
saldo da conta fornecedores do passivo circulante igual a R$ 1.457,00 
5/11/2019 
compra de 10 unidades de mercadoria para revenda, a prazo, por R$ 9,00 cada 
pagamento destacado de frete sobre compra realizada na data, no valor de R$ 
38,00 
08/11/2019 
venda de 4 unidades à vista por R$ 25,00 cada, com pagamento de frete sobre 
vendas no valor de R$ 20,00 
14/11/2019 
devolução, em dinheiro, do valor escriturado das cotas de um dos sócios que saiu 
da sociedade, no montante de R$ 2.000,00 
15/11/2019 aquisição de veículos financiados no valor de R$ 50.000,00 
17/11/2019 
compra de 8 unidades de mercadoria para revenda à vista no valor de R$ 13,00 
cada 
20/11/2019 venda de 12 unidades por R$ 30,00 cada, com recebimento à vista 
21/11/2019 
cliente devolveu 3 unidades da operação do dia 20/11/2019 e obteve abatimento 
de R$ 60,00 sobre o valor total 
22/11/2019 
ressarcimento de R$ 230,00 de despesas a funcionário que representou a 
empresa em um evento 
23/11/2019 aquisição de 4 unidades de mercadorias por R$ 14,25 cada, à vista 
28/11/2019 
outras receitas financeiras recebidas no período iguais a R$ 20,00 
outras despesas financeiras pagas no período iguais a R$ 80,00 
9. (CEBRASPE/TJ PA/Analista Judiciário/Ciências Contábeis/2020) Conforme os dados da tabela 
5A1-I, a variação apurada na demonstração dos fluxos do disponível será negativa e igual a 
a) R$ 2.199,00. 
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b) R$ 52.199,00. 
c) R$ 2.349,20. 
d) R$ 2.139,00. 
e) R$ 2.119,00. 
Comentários: 
Primeiramente, filtremos as informações que afetam o caixa: 
Fique Atento! Algumas datas possuem mais de uma operação. 
5/11/2019 - PAGAMENTO destacado de frete sobre compra realizada na data, no valor de R$ 
38,00. 
Lançamento: 
D – Estoques R$ 38,00 
C- Caixa R$ 38,00 
Obs.: o frete sobre compras entra no custo de aquisição das mercadorias. 
08/11/2019 - VENDA de 4 unidades À VISTA por R$ 25,00 cada 
Lançamento: 
D – Caixa R$ 100,00 (4 x 25) 
C – Receita de Vendas R$ 100,00 
Ainda, com PAGAMENTO de frete sobre vendas no valor de R$ 20,00 
Lançamento: 
D - Despesa com Frete R$ 20,00 
C – Caixa R$ 20,00 
14/11/2019- DEVOLUÇÃO, EM DINHEIRO, do valor escriturado das cotas de um dos sócios que 
saiu da sociedade, no montante de R$ 2.000,00 
Lançamento: 
 
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D- Capital Social R$ 2.000,00 
C – Caixa R$ 2.000,00 
17/11/2019 - COMPRA de 8 unidades de mercadoria para revenda À VISTA no valor de R$ 13,00 
cada 
Lançamento: 
D – Estoques R$ 104,00 (8 x 13) 
C- Caixa R$ 104,00 
20/11/2019 - VENDA de 12 unidades por R$ 30,00 cada, com recebimento À VISTA 
Lançamento: 
D – Caixa R$ 360,00 (12 x 30) 
C – Receita de Vendas R$ 360,00 
21/11/2019 - CLIENTE DEVOLVEU 3 unidades da operação do dia 20/11/2019 E OBTEVE 
ABATIMENTO de R$ 60,00 sobre o valor total 
Lançamento: 
D – Devolução de Vendas R$ 90,00 (3 x 30) 
D – Abatimento s/ Vendas R$ 60,00 
C – Caixa R$ 150,00 (90 + 60) 
22/11/2019 - RESSARCIMENTO de R$ 230,00 de despesas A FUNCIONÁRIO que representou a 
empresa em um evento 
Lançamento: 
D- Despesas com participações em eventos R$ 230,00 
C- Caixa R$ 230,00 
23/11/2019 - AQUISIÇÃO de 4 unidades de mercadorias por R$ 14,25 cada, À VISTA 
Lançamento: 
D – Estoques R$ 57,00 (4 x 14,25) 
C- Caixa R$ 57,00 
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28/11/2019 - outras receitas financeiras RECEBIDAS no período iguais a R$ 20,00 
Lançamento: 
D – Caixa R$ 20,00 
C – Receita Financeira R$ 20,00 
Também, tivemos nesse dia: outras despesas financeiras PAGAS no período iguais a R$ 80,00 
Lançamento: 
D- Despesas financeiras R$ 80,00 
C- Caixa R$ 80,00 
Para facilitar a visualização, vamos montar o razonete do disponível: 
Débito Crédito
 1/11/19 - Saldo inicial R$ 14.507,00 R$ 38,00 5/11/19 – Frete pago
 08/11/19 - Venda R$ 100,00 R$ 20,00 08/11/19 – Frete pago
20/11/19 - Venda R$ 360,00 R$ 2.000,00 14/11/19- Dev. CS
28/11/19 RF recebidas R$ 20,00 R$ 104,00 17/11/19 Compra
R$ 150,00 21/11/19 - Dev.+ Abat.
R$ 230,00 22/11/19 - Ressarcimento
R$ 57,00 23/11/19 Aquisição
R$ 80,00 28/11/19 DF pagas
R$ 14.987,00 R$ 2.679,00
Saldo final R$ 12.308,00
Disponível
 
Por fim, apuremos a diferença entre Saldo Final e Inicial: 
Variação Disponível = SF – SI = R$ 12.308,00 - R$ 14.507,00 = - R$ 2.199,00 
O gabarito é letra a. 
10. (CEBRASPE/TJ PA/Analista Judiciário/Ciências Contábeis/2020) Uma empresa apresentou 
apenas a informação financeira relativa ao pagamento dos funcionários no mês de outubro de 
2019, o que correspondeu a R$ 750.000,00. Além dessa informação, apresentou o seguinte 
quadro explicativo. 
Conta saldo no início de outubro/2019 saldo ao final de outubro/2019 
salários antecipados R$ 680.000,00 R$ 250.000,00 
salários a pagar R$ 350.000,00 R$ 580.000,00 
Conforme essas informações, a despesa de salários do período foi de 
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A R$ 230.000,00. 
B R$ 430.000,00. 
C R$ 680.000,00. 
D R$ 1.180.000,00. 
E R$ 1.410.000,00. 
Comentários: 
Para o cálculo dos valores do fluxo de caixa – método direto, usamos sempre a fórmula: 
Saldo Inicial + Entradas – Saídas = Saldo Final 
Como o quesito quer o valor das despesas (Entradas), vamos calculá-lo: 
Saldo inicial = 350.000 
(+) Entradas (despesa de salários) = ? 
(-) Saída (pagamentos) = 750.000 
(=) Saldo Final = 580.000 
Como a entidade possui a conta salários antecipados (Ativo), precisamos adicionar mais dois 
valores em nossa equação: 
(+) Saldo final salários antecipados R$ 250.000,00 
(-) Saldo Inicial salários antecipados R$ 680.000,00 
Obs.: isso significa que a entidade utilizou 430 mil dos salários antecipados. Ou 
seja, apenas parte da contrapartida da Despesas de salários passou pela conta 
Salários a pagar. 
Ficará assim: 
SI sal. a pagar + Entradas – Saídas + SF sal. antecipados – SI sal. antecipados = SF sal. a pagar 
350.000 + Entradas - 750.000 + 250.000 - 680.000 = 580.000 
-830.000 + Entradas = 580.000 
Entradas = 580.000 + 830.000 = 1.410.000 
O gabarito é letra e. 
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Para facilitar, visualizemos os razonetes: 
Pagamento 750.000,00 350.000,00 Saldo inicial 1.410.000,00
980.000,00 Despesa de salários
580.000,00 Saldo final
Saldo inicial 680.000,00
430.000,00
Saldo final 250.000,00
Despesa de Salários
Despesa de salários
Salários a pagar
Salários antecipados
 
11. (CEBRASPE/TJ PA/Analista Judiciário/Ciências Contábeis/2020) Uma empresa contratou 
seguros no valor de R$ 210,00, em 1.º/9/2019, e apresentou as seguintes informações em 
30/9/2019. 
conta saldo em 1.º/9/2019 saldo em 30/9/2019 
despesa de seguros R$ 0,00 R$ 320,00 
seguros antecipados R$ 300,00 R$ 190,00 
seguros a pagar R$ 80,00 R$ 130,00 
 Consoante essas informações, assinale a opção que indica o montante que deve ter sido 
evidenciado na demonstração do fluxo do disponível a título de pagamento de seguros no mês 
de setembro de 2019. 
a) R$ 80,00 
b) R$ 160,00 
c) R$ 190,00 
d) R$ 210,00 
e) R$ 270,00 
Comentários: 
Nessa questão teremos que calcular o pagamento de seguros, para isso utilizaremos a seguinte 
fórmula: 
Saldo Inicial + Entradas – Saídas = Saldo Final 
Saldo inicial = R$ 80,00 
(+) Entradas (despesa de seguros) = R$ 320,00 
(-) Saída (pagamentos de seguros) = ? 
(=) Saldo Final = R$ 130,00 
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Dado que a empresa tinha a conta seguros antecipados (Ativo), precisamos adicionar mais dois 
valores na equação: 
(+) Saldo final seguros s antecipados R$ 190,00 
(-) Saldo Inicial seguros antecipados R$ 300,00 
Obs.: isso significa que a entidade utilizou R$ 110,00 dos seguros antecipados. 
Ou seja, a entidade pagou apenas parte da Despesas de salários nesse período. 
Resolvendo, temos: 
SI seg. a pagar + Entradas – Saídas + SF seg. antecipados – SI seg. antecipados = SF seg. a pagar 
80 + 320 – Saídas + 190 - 300 = 130 
290 – Saídas = 130 
Saídas = 290 - 130 = 160 
O gabarito é letra b. Para facilitar, visualizemos os razonetes: 
Pagamento 160,00 80,00 Saldo inicial 320,00
210,00 Despesa de seguros 
130,00 Saldo final
Saldo inicial 300,00
110,00
Saldo final 190,00
Seguros antecipados
Despesa de Seguros 
Despesa de seguros 
Seguros a pagar
 
12. (CEBRASPE/TJ PA/Analista Judiciário/Ciências Contábeis/2020) A demonstração dos fluxos 
de caixa (DFC) apresenta as entradas e saídas de caixa e as classifica em fluxo operacional, de 
investimento e de financiamento. Os fluxos de caixa decorrentes de transações em moeda 
estrangeira devem ser 
a) registrados na moeda funcional da entidade, convertendo-se o valor em moeda estrangeira à 
taxa cambial na data da ocorrência do fluxo de caixa. 
b) registrados na moeda funcional da entidade, convertendo-se o valor em moeda estrangeira 
com base nas taxas de câmbio do fim do período. 
c) registrados na moeda de apresentação da entidade, convertendo-se o valor em moeda 
estrangeira à taxa cambial na data da ocorrência do fluxo de caixa. 
d) registrados na moeda de apresentação da entidade, convertendo-se o valor em moeda 
estrangeira com base nas taxas de câmbio do fimdo período. 
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e) apresentados separadamente dos fluxos de caixa das atividades operacionais, de investimento 
e de financiamento, convertidos e registrados com base nas taxas de câmbio do fim do período. 
Comentários: 
Esse assunto é previsto no CPC 03 (R2) - DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA: 
Fluxos de caixa em moeda estrangeira 
25. Os fluxos de caixa advindos de transações em moeda estrangeira devem ser 
REGISTRADOS NA MOEDA FUNCIONAL da entidade pela aplicação, ao 
montante em moeda estrangeira, das TAXAS DE CÂMBIO entre a moeda 
funcional e a moeda estrangeira observadas na DATA DA OCORRÊNCIA do fluxo 
de caixa. 
Assim, o gabarito é letra a. 
Adendo! Moeda funcional é a moeda do ambiente econômico principal no qual a 
entidade opera. Por exemplo: No Brasil, a moeda funcional é o Real. 
 
A respeito das demonstrações contábeis, julgue o item que se segue. 
13. (CEBRASPE/SEFAZ DF/Auditor Fiscal da Receita do Distrito Federal/2020) A partir da análise 
da demonstração dos fluxos de caixa, o usuário da informação toma conhecimento de como a 
entidade financia suas atividades, descritas através dos fluxos operacional, de investimento e 
de financiamento. 
Comentários: 
Correta, o CPC 03 afirma que Informações sobre o fluxo de caixa de uma entidade são úteis para 
proporcionar aos usuários das demonstrações contábeis uma base para avaliar a capacidade de a 
entidade gerar caixa e equivalentes de caixa, bem como as necessidades da entidade de utilização 
desses fluxos de caixa. As decisões econômicas que são tomadas pelos usuários exigem avaliação 
da capacidade de a entidade gerar caixa e equivalentes de caixa, bem como da época de sua 
ocorrência e do grau de certeza de sua geração. A demonstração dos fluxos de caixa deve 
apresentar os fluxos de caixa do período classificados por atividades operacionais, de investimento 
e de financiamento. 
 
Com base nos pronunciamentos técnicos do Comitê de Pronunciamentos Contábeis e nas 
disposições da Lei n.º 6.404/1976 e suas alterações acerca de demonstrações contábeis, julgue o 
item. 
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14. (CEBRASPE/SLU DF/Analista - Ciências Contábeis/2019) As sociedades anônimas de capital 
fechado devem apresentar a demonstração dos fluxos de caixa pelo método indireto, e as 
sociedades anônimas de capital aberto, pelo método direto. 
Comentários: 
Primeiramente, lembramos que a demonstração dos fluxos de caixa é obrigatória para a 
companhia aberta e para a companhia fechada com patrimônio líquido superior a 2 milhões. Assim, 
caso a Cia fechada tenha PL igual ou inferior a 2 milhões estará dispensada de elaborar a DFC. 
Ainda encontramos outro erro, pois a entidade não é obrigada a apresentar a DFC pelo modelo 
direto ou indireto, mas sim aquele que mais se enquadre as suas necessidades. 
Observem o texto do CPC 03 (R2): 
11. A entidade DEVE APRESENTAR seus fluxos de caixa advindos das atividades 
operacionais, de investimento e de financiamento da FORMA QUE SEJA MAIS 
APROPRIADA AOS SEUS NEGÓCIOS. A classificação por atividade proporciona 
informações que permitem aos usuários avaliar o impacto de tais atividades sobre 
a posição financeira da entidade e o montante de seu caixa e equivalentes de 
caixa. Essas informações podem ser usadas também para avaliar a relação entre 
essas atividades. 
O gabarito é errado. 
 
Julgue o item, relativo a demonstrações financeiras, seu conteúdo e sua apresentação. 
15. (CEBRASPE/SLU DF/Analista - Ciências Contábeis/2019) Em se tratando de empresa que utilize 
o método indireto na apresentação da demonstração dos fluxos de caixa, o aumento, de um 
período para outro, dos valores contabilizados como despesa antecipada deve ser subtraído 
do resultado do período, pois representa o aumento de saídas de caixa e equivalentes. 
Comentários: 
Recordamos que a demonstração do resultado do exercício (DRE) utiliza o regime de competência. 
Consequentemente, despesas e receitas antecipadas não afetam o resultado do período. Já a 
demonstração do fluxo de caixa (DFC) baseia-se no regime de caixa, por isso devemos subtrair os 
valores antecipados a terceiros (Despesas Antecipadas) e somar os valores antecipados por 
terceiros (Receitas Antecipadas). 
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Como o quesito informou que a empresa utiliza o método indireto, então ajustamos os valores 
que diminuem/aumentam o resultado do período, mas que não afetam o caixa. Em seguida, 
somamos/subtraímos as variações das contas das atividades operacionais 
Nesse método, subtraímos os aumentos das contas do ativo (despesa antecipada é uma conta do 
ativo) e somamos as diminuições dessas contas ao lucro ajustado. Portanto, o quesito está correto. 
 
Julgue o item, relativo a demonstrações financeiras, seu conteúdo e sua apresentação. 
16. (CEBRASPE/SLU DF/Analista - Ciências Contábeis/2019) Embora não transite por caixa e 
equivalentes, a conversão de dívidas em capital social deve ser apresentada na demonstração 
dos fluxos de caixa, o que afeta o fluxo de caixa das atividades de financiamento e de 
investimento. 
Comentários: 
Errado, o CPC 03 informa que tais transações não devem ser apresentadas na demonstração do 
fluxo de caixa. Nas palavras, desse pronunciamento: 
44. Muitas atividades de investimento e de financiamento não têm impacto direto 
sobre os fluxos de caixa correntes, muito embora afetem a estrutura de capital e 
de ativos da entidade. A exclusão de transações que não envolvem caixa ou 
equivalentes de caixa da demonstração dos fluxos de caixa é consistente com o 
objetivo da referida demonstração, visto que tais itens não envolvem fluxos de 
caixa no período corrente. Exemplos de transações que não envolvem caixa ou 
equivalente de caixa são: 
(a) a aquisição de ativos, quer seja pela assunção direta do passivo respectivo, quer 
seja por meio de arrendamento financeiro; 
(a) a aquisição de ativos, quer seja pela assunção direta do passivo respectivo, quer 
seja por meio de arrendamento; (Alterada pela Revisão CPC 13) 
(b) a aquisição de entidade por meio de emissão de instrumentos patrimoniais; e 
(c) a conversão de dívida em instrumentos patrimoniais. 
 
Considerando as regras do CPC válidas para a elaboração de demonstrações contábeis, julgue o 
item a seguir. 
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17. (CEBRASPE/TJ AM/Analista Judiciário/Contabilidade/2019) Uma das condições necessárias à 
qualificação de um item como equivalente de caixa é que esse item esteja sujeito a um risco 
insignificante de mudança de valor. 
Comentários: 
Correto, CPC 03: Equivalentes de caixa são aplicações financeiras de curto prazo, de alta liquidez, 
que são prontamente conversíveis em montante conhecido de caixa e que estão sujeitas a um 
insignificante risco de mudança de valor 
 
De acordo com as normas contidas nas legislações de contabilidade aplicáveis às demonstrações 
contábeis, julgue o item que se segue. 
18. (CEBRASPE/ABIN/OficialTécnico de Inteligência/Área 1/2018) Na elaboração da 
demonstração de fluxo de caixa (DFC) pelo método direto, é facultado à entidade fornecer a 
conciliação entre lucro líquido e fluxo de caixa líquido das atividades operacionais. 
Comentários: 
Pessoal, o item está errado, pois, o CPC 03 prevê que, caso a empresa opte por apresentar a DFC 
Método Direto, adicionalmente, deverá apresentar a conciliação do Lucro Líquido, vejam: 
20A. A conciliação entre o lucro líquido e o fluxo de caixa líquido das atividades 
operacionais deve ser fornecida, obrigatoriamente, caso a entidade use o método 
direto para apurar o fluxo líquido das atividades operacionais. A conciliação deve 
apresentar, separadamente, por categoria, os principais itens a serem conciliados, 
à semelhança do que deve fazer a entidade que usa o método indireto em relação 
aos ajustes ao lucro líquido ou prejuízo para apurar o fluxo de caixa líquido das 
atividades operacionais. 
Pode parecer meio esquisito, mas, se a empresa optar por apresentar a DFC pelo Método Direto, 
terá que apresentar a conciliação do Lucro Líquido. O gabarito é errado. 
19. (CEBRASPE/TCM-BA/Auditor Estadual/Controle Externo/2018) De acordo com o Comitê de 
Pronunciamentos Contábeis (CPC), na demonstração de fluxos de caixa, quando do 
pagamento de empréstimo bancário, a parcela relativa a juros e a parcela relativa a 
amortização do principal classificam-se como 
A) atividade de financiamento, em ambos os casos. 
B) atividade operacional, em ambos os casos. 
C) atividade operacional e atividade de investimento, respectivamente. 
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D) atividade de investimento e atividade de financiamento, respectivamente. 
E) atividade operacional e atividade de financiamento, respectivamente. 
Comentários: 
O CPC 03 encoraja fortemente as entidades a classificarem os juros, recebidos ou pagos, e os 
dividendos e juros sobre o capital próprio recebidos como fluxos de caixa das atividades 
operacionais. Por sua vez, a amortização de empréstimo bancário é classificada com fluxo de 
financiamento. O gabarito é letra e. 
20. (CEBRASPE/TCM-BA/Auditor Estadual/Controle Externo/2018) De acordo com o CPC, 
constitui exemplo de fluxo de caixa associado a atividades de investimento 
A) o pagamento a empregados ou por conta de empregados. 
B) o pagamento a fornecedores de mercado de serviços. 
C) o recebimento de caixa decorrente de royalties. 
D) o recebimento de caixa por seguradora de prêmios e sinistro. 
E) o ganho ou a perda na alienação de imóveis. 
Comentários: 
Antes, vamos rever o nosso esquema: 
Principais exemplos de atividades do fluxo Investimentos 
 
Recebimento 
Venda de imobilizado 
Venda de intangível 
Outros ativos de longo prazo 
Venda de participações societárias 
 
Pagamento 
Aquisição de imobilizado 
Aquisição de intangível 
Outros ativos de longo prazo 
Compra de participações societárias 
Portanto, o ganho ou perda na alienação de imóveis está relacionado com atividades de 
investimento. O gabarito é letra e. 
 
Julgue o item seguinte, a respeito da elaboração das demonstrações contábeis segundo os 
pronunciamentos do CPC e a legislação vigente. 
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21. (CEBRASPE/EBSERH/Analista Administrativo/Contabilidade/2018) O valor pago na aquisição 
de um imóvel destinado a locação a terceiro é exemplo de fluxo de caixa decorrente de 
atividades de investimentos. 
Comentários: 
Errado, segundo o CPC 03: 
Algumas transações, como a venda de item do imobilizado, podem resultar em 
ganho ou perda, que é incluído na apuração do lucro líquido ou prejuízo. Os fluxos 
de caixa relativos a tais transações são fluxos de caixa provenientes de atividades 
de investimento. Entretanto, pagamentos em caixa para a produção ou a aquisição 
de ativos mantidos para aluguel a terceiros que, em sequência, são vendidos, 
conforme descrito no item 68A do Pronunciamento Técnico CPC 27 - Ativo 
Imobilizado, são fluxos de caixa advindos das atividades operacionais. Os 
recebimentos de aluguéis e das vendas subsequentes de tais ativos são também 
fluxos de caixa das atividades operacionais. 
22. (CEBRASPE/Analista/TCE MG/2018/Adaptada) O balanço patrimonial comparativo de 
determinada empresa apresentava os seguintes saldos, em reais, nas contas ativas e passivas, 
ao final do ano 20X1. 
 20x0 20x1 
Caixa 1500 2300 
Duplicatas 500 1000 
Estoques 1000 1500 
Móveis 1200 1500 
Depreciação 200 320 
Terrenos 2000 3000 
Participações 500 2640 
Fornecedores 1000 2000 
Empréstimos 1000 1470 
Imposto de renda 0 1050 
Capital 4500 6000 
Reserva de lucros 0 1100 
Com base nessas informações, é correto afirmar que o fluxo de caixa das atividades operacionais 
apurado pelo método indireto 
a) gerou R$ 3.770 em caixa. 
b) gerou R$ 1.120 em caixa. 
c) consumiu R$ 3.440 em caixa. 
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d) consumiu R$ 3.120 em caixa. 
e) gerou R$ 3.440 em caixa. 
Comentários: 
Vamos tentar fazer de dois modos (que devem gerar o mesmo resultado). 
Variação de Caixa = FAO + – FAI +- FAF 
Variação do Caixa = 2.300 – 1.500 = 800 
Fluxo das atividades de financiamento 
Novos empréstimos: 470 (Caixa Gerado) 
Caixa Gerado: 470 
Fluxo das atividades de investimento 
Compra de móveis: 1.500 – 1.200 = 300 (Caixa Consumido) 
Compra de terrenos: 3.000 – 2.000 = 1.000 (Caixa Consumido) 
Compra de participações: 2.140 (Caixa Consumido) 
Caixa consumido: -3.440 
Agora é só jogar na equação: 
800 = FAO – 3.440 + 470 
FAO = 3.770 
Agora, partindo da reconstrução do lucro líquido. 
Lucro líquido ou vai para aumentar o capital, para reserva de lucros ou para dividendos. 
A questão foi silente quanto ao pagamento de dividendos. Assim, teremos: 
Lucro do exercício = 1.500 (aumento de capital) + 1.100 (reserva de lucros) = 2.600 
Agora, é só fazer os ajustes: 
Lucro líquido = 2.600 
+ Depreciação = 120 
Lucro ajustado = 2.720 
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Agora, vamos fazer o ajuste das contas patrimoniais: 
Lucro ajustado = 2.720 
– Aumento de estoque (500) 
– Aumento de duplicatas (500) 
+ Aumento de fornecedores 1.000 
+ Aumento de IR 1.050 
Fluxo Operacional = 3.770 (Caixa Gerado) 
O gabarito é letra a. 
23. (CEBRASPE/Analista/Contabilidade/TRE/PE/2017) Considerando que a demonstração dos 
fluxos de caixa (DFC) apresenta informações relevantes sobre a capacidade das entidades na 
geração de caixa, assinale a opção correta. 
a) A Compõem o fluxo de atividades de investimento os recebimentos de caixa decorrentes de 
royalties, honorários e comissões, que não entram na apuração do lucro líquido da entidade. 
b) O valor da venda de ativos de longo prazo não incluídos nos equivalentes de caixa deve ser 
classificado na DFC como fluxo das atividades de investimento. 
c) O fluxo de caixa de uma entidade é representado pelo cálculo de entradas de caixa ou 
equivalentes de caixa em determinado espaço de tempo. 
d) Uma entidade comercial, tendo adquirido mercadoriaspara revenda no valor de R$ 80.000, 
pagando 50% no ato, deverá registrar na DFC uma atividade de financiamento que consumiu caixa 
no valor de R$ 40.000. 
e) Caso uma sociedade empresária tenha sido constituída com capital de R$ 200.000, dos quais 
R$ 100.000 tenham sido integralizados em dinheiro e R$ 60.000 em terrenos, com o saldo restante 
em capital a integralizar, a DFC deverá apresentar atividades de financiamento que geraram caixa 
no valor de R$ 140.000. 
Comentários: 
a) Compõem o fluxo de atividades de investimento os recebimentos de caixa decorrentes de 
royalties, honorários e comissões, que não entram na apuração do lucro líquido da entidade. 
Item incorreto. Os citados itens são considerados fluxos operacionais, conforme item 14, b, do 
CPC 03. 
b) O valor da venda de ativos de longo prazo não incluídos nos equivalentes de caixa deve ser 
classificado na DFC como fluxo das atividades de investimento. 
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Item correto. Este é o nosso gabarito. 
Segundo o CPC 03: Atividades de investimento são as referentes à aquisição e à venda de ativos 
de longo prazo e de outros investimentos não incluídos nos equivalentes de caixa. 
c) O fluxo de caixa de uma entidade é representado pelo cálculo de entradas de caixa ou 
equivalentes de caixa em determinado espaço de tempo. 
Item incorreto. Fluxos de caixa são as ENTRADAS e SAÍDAS de caixa equivalentes de caixa. 
d) Uma entidade comercial, tendo adquirido mercadorias para revenda no valor de R$ 80.000, 
pagando 50% no ato, deverá registrar na DFC uma atividade de financiamento que consumiu caixa 
no valor de R$ 40.000. 
Incorreto. A compra de mercadorias é fluxo operacional. 
Segundo o CPC 03: Atividades operacionais são as principais atividades geradoras de receita da 
entidade e outras atividades que não são de investimento e tampouco de financiamento. 
Atividades de investimento são as referentes à aquisição e à venda de ativos de longo prazo e de 
outros investimentos não incluídos nos equivalentes de caixa. Atividades de financiamento são 
aquelas que resultam em mudanças no tamanho e na composição do capital próprio e no capital 
de terceiros da entidade. 
e) Caso uma sociedade empresária tenha sido constituída com capital de R$ 200.000, dos quais 
R$ 100.000 tenham sido integralizados em dinheiro e R$ 60.000 em terrenos, com o saldo restante 
em capital a integralizar, a DFC deverá apresentar atividades de financiamento que geraram caixa 
no valor de R$ 140.000. 
Item incorreto. Somente R$ 100.000,00 ingressaram em caixa. Este é o valor do fluxo de 
financiamento. 
O gabarito é letra b. 
 
Acerca das demonstrações financeiras e dos instrumentos necessários para a sua elaboração, 
julgue o próximo item. 
24. (CEBRASPE/SEDF/Analista Gestão Educacional/Contabilidade/2017) O fluxo de caixa das 
atividades de financiamento integra a demonstração das mutações do patrimônio líquido. 
Comentários: 
Item errado! O fluxo de caixa das atividades de financiamento integra a demonstração dos fluxos 
de caixa! 
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Com referência à elaboração de demonstrações contábeis, julgue o item seguinte à luz da 
legislação societária, dos princípios fundamentais da contabilidade e dos pronunciamentos 
contábeis do CPC. 
25. (CEBRASPE/SEDF/Analista Gestão Educacional/Contabilidade/2017) A conversão de dívida da 
entidade em instrumentos patrimoniais dessa mesma entidade tem de ser representada, na 
demonstração dos fluxos de caixa, como um fluxo de caixa relacionado com as atividades de 
financiamento. 
Comentários: 
O CEBRASPE gosta desse tema: conversão de dívida em instrumentos patrimoniais. Um exemplo 
é a conversão de debêntures, que é um título de dívida, em ações, que são instrumentos 
patrimoniais. 
Essa conversão, não envolve a saída ou entrada de caixa, portanto, não é evidenciada na DFC. 
Vejamos o que o CPC 03 diz sobre o tema: 
44. Exemplos de transações que não envolvem caixa ou equivalente de caixa são: 
(a) a aquisição de ativos, quer seja pela assunção direta do passivo respectivo, quer 
seja por meio de arrendamento financeiro; 
(b) a aquisição de entidade por meio de emissão de instrumentos patrimoniais; e 
(c) a conversão de dívida em instrumentos patrimoniais. 
O gabarito é errado. 
 
Acerca de demonstrações contábeis, julgue o item a seguir. 
26. (CEBRASPE/FUNPRESP-JUD/Contabilidade/2016) Se uma empresa apresentou, na conta 
duplicatas a receber, saldo final de R$ 35.000,00 em 31/12/20X1 e saldo final de R$ 45.000,00 
em 31/12/20X2, então, considerando-se que, em 20X2, a receita de vendas a prazo tenha sido 
de R$ 150.000,00, é correto afirmar que o valor recebido dos clientes em 20X2, apresentado 
no grupo atividades operacionais na demonstração dos fluxos de caixa pelo método direto, 
terá sido superior a R$ 135.000,00. 
Comentários: 
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Para encontrar o valor recebido de clientes, vamos utilizar o Método Direto. Por esse método, a 
partir de informações do balanço e da DRE, usamos a fórmula: 
Saldo inicial + entradas - saídas = saldo final 
É só montar o seguinte razonete: 
Saldo inicial X W Saídas
Entradas Y
Saldo final Z
Conta de Ativo
 
Pagamento Z X Saldo inicial
Y Entrada
W Saldo final
Conta de Passivo
 
1. Recebimento de clientes (duplicatas a receber) 
Saldo inicial = 35.000 
(+) Entradas (vendas) = 150.000 
(-) Saídas (recebimentos) = ? 
(=) Saldo Final = 45.000 
É só montar o seguinte razonete: 
Saldo inicial 35.000,00 X Recebimentos
Vendas 150.000,00 
Saldo final 45.000,00 
Dupl. a rec. (At)
 
Portanto, Recebimentos = 35.000 + 150.000 – 45.000 = 140.000. O gabarito é certo. 
 
Acerca das demonstrações contábeis utilizadas no Brasil, julgue o item que se segue. 
27. (CEBRASPE/FUNPRESP-JUD/Contabilidade/2016) A demonstração dos fluxos de caixa, 
composta pelo fluxo dos financiamentos, dos investimentos e pelo fluxo operacional, deve ser 
elaborada por um dos seguintes métodos: método indireto, em que se apresentam os 
principais componentes das atividades operacionais; ou método direto, também denominado 
método da reconciliação, que parte do lucro líquido até chegar ao saldo em caixa. 
Comentários: 
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A DFC pode ser elaborada pelo método direto ou pelo método indireto. A diferença entre os 
métodos está somente no fluxo operacional. Mas, professores, qual a diferença? 
Basicamente, o método direto parte diretamente da conta caixa, enquanto o indireto é feito 
partindo do lucro líquido do exercício, fazendo alguns ajustes na DRE. Só há diferença no fluxo 
operacional. O de financiamentos e investimentos é igual. Assim sendo, a questão inverteu as 
definições. O gabarito é errado. 
 
Com base na legislação societária e nos pronunciamentos do Comitê de Pronunciamentos 
Contábeis, julgue o item subsequente, a respeito das demonstrações contábeis. 
28. (CEBRASPE/TCE-PA/Auditorde Controle Externo/Contabilidade/2016) A apuração dos fluxos 
de caixa pelo método indireto implica a realização de conciliação com os valores obtidos por 
meio do método direto. 
Comentários: 
Item errado, pessoal. É correto afirmar que a apuração dos fluxos de caixa pelo método indireto 
implica a realização de conciliação com valores que são extraídos da Demonstração do Resultado 
e do Balanço Patrimonial. Vejamos o que diz o CPC 03: 
20A. A conciliação entre o lucro líquido e o fluxo de caixa líquido das atividades 
operacionais deve ser fornecida, obrigatoriamente, caso a entidade use o método 
direto para apurar o fluxo líquido das atividades operacionais. A conciliação deve 
apresentar, separadamente, por categoria, os principais itens a serem conciliados, 
à semelhança do que deve fazer a entidade que usa o método indireto em relação 
aos ajustes ao lucro líquido ou prejuízo para apurar o fluxo de caixa líquido das 
atividades operacionais. 
29. (CEBRASPE/PC-PE/Perito-Criminal/Ciências-Contábeis/2016) Para fins de levantamento da 
demonstração dos fluxos de caixa, constitui exemplo de fluxo de caixa originado das atividades 
operacionais o recebimento 
a) por ganhos em derivativos não mantidos para negociação imediata, venda futura ou hedge. 
b) pela emissão de debêntures. 
c) por conta de royalties, honorários e comissões. 
d) pela venda de um item integrante do imobilizado de uso. 
e) pela venda de instrumentos patrimoniais ou de dívida. 
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Conforme disposição do CPC 03, os fluxos de caixa advindos das atividades operacionais são 
basicamente derivados das principais atividades geradoras de receita da entidade. Portanto, eles 
geralmente resultam de transações e de outros eventos que entram na apuração do lucro líquido 
ou prejuízo. 
Exemplos de fluxos de caixa que decorrem das atividades operacionais são: (...) (b) recebimentos 
de caixa decorrentes de royalties, honorários, comissões e outras receitas. ” 
Com isso, nosso gabarito é a alternativa “C”. 
Para fins de treinamento, vamos classificar também os demais itens. 
- Ganhos em derivativos não mantidos para negociação imediata, venda futura ou hedge: 
Derivativos = Investimento. Hedge: segue o principal, ou seja, o que está sendo protegido. 
- Pela emissão de debêntures→Atividade de Financiamento; 
- Pela venda de um item integrante do imobilizado de uso Atividade de Investimento; - Pela 
venda de instrumentos patrimoniais ou de dívida Atividade de Investimento. 
O gabarito é letra c. 
 
Valor (em R$ mil) 
adições no imobilizado 274 
adições no intangível 6 
adições nos ativos biológicos 818 
aumento em estoques 220 
aumento em fornecedores 179 
depreciação, exaustão e amortização 1.050 
empréstimos captados 1.566 
liquidação de operações com derivativos 40 
pagamento de empréstimos 497 
pagamento do imposto de renda e contribuição social 40 
prejuízo líquido do período 1.006 
resultado positivo da equivalência patrimonial 104 
30. (CEBRASPE/TRT- 8ª Região (PA e AP) / Contabilidade/2016) A partir dessas informações, 
extraídas da demonstração do fluxo de caixa de determinada companhia referente ao exercício 
de 2015, assinale a opção correta, de acordo com o método indireto. 
a) Enquanto cada uma das atividades de investimento consumiu o fluxo de caixa, cada uma das 
atividades de financiamento gerou caixa no período. 
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b) O caixa líquido gerado pelas atividades de investimento foi de R$ 280 mil. 
c) O caixa líquido gerado pelas atividades operacionais foi de R$ 107 mil. 
d) O montante da depreciação, exaustão e amortização do período reduz o fluxo de caixa das 
atividades operacionais. 
e) O caixa líquido gerado pelas atividades de financiamento foi de R$ 1.029 mil. 
Comentários: 
Os passos para fazermos a DFC pelo método indireto, no fluxo operacional, é o seguinte: 
Passo 1: Pegar o lucro líquido do exercício 
Passo 2: Ajustar as receitas e despesas que não afetaram o caixa. 
Passo 3 Eliminar o efeito das vendas e compras a prazo do caixa. 
A questão forneceu as variações ocorridas em um formato um pouco distinto, mas que 
organizando as informações corretamente, temos plenas condições de preparar a DFC pelo 
Método Indireto: 
Demonstração dos Fluxos de Caixa 
Fluxo das atividades operacionais 
Prejuízo Líquido do período -R$ 1.006,00 
Resultado Positivo do MEP -R$ 104,00 
Depreciação, Exaustão e Amortização R$ 1.050,00 
Lucro Líquido Ajustado -R$ 60,00 
Aumento em estoques -R$ 220,00 
Aumento em fornecedores R$ 179,00 
Caixa Consumido pelas Atividades Operacionais -R$ 101,00 
Fluxo de caixa Ativ. Financiamento 
Empréstimos captados R$ 1.566,00 
Liquidação de operações com derivativos -R$ 40,00 
Pagamento de empréstimos -R$ 497,00 
Caixa Gerado pelas Atividades de Financiamento R$ 1.029,00 
Fluxo de Caixa Ativ. Investimento 
Adições no Imobilizado -R$ 274,00 
Adições no Intangível -R$ 6,00 
Adições nos Ativos Biológicos -R$ 818,00 
Caixa Gerado pelas Atividades de Investimentos -R$ 1.098,00 
Vale ressaltar que não usamos o valor do pagamento de IR e CSLL, pois eles estão considerados 
no cálculo do Lucro Líquido e DFC foi elaborada pelo Método Indireto. 
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Vamos analisar cada uma das alternativas: 
a) Enquanto cada uma das atividades de investimento consumiu o fluxo de caixa, cada uma das 
atividades de financiamento gerou caixa no período. 
Errado, a Liquidação de operação com derivativos e o Pagamento de empréstimos consumiram 
caixa e são atividades de financiamento. 
b) O caixa líquido gerado pelas atividades de investimento foi de R$ 280 mil. 
Errado, as Atividades de Investimentos consumiram e não geraram caixa e o montante foi de R$ 
1.098 mil. 
c) O caixa líquido gerado pelas atividades operacionais foi de R$ 107 mil. 
Errado, atividades operacionais consumiram caixa e não geraram, no total de R$ 101 mil. 
d) O montante da depreciação, exaustão e amortização do período reduz o fluxo de caixa das 
atividades operacionais. 
Errado, depreciação, exaustão e amortização não geram saídas ou entradas de caixa, mas são 
ajustadas na DFC aumentando o valor do Lucro Líquido Ajustado. 
e) O caixa líquido gerado pelas atividades de financiamento foi de R$ 1.029 mil. 
Correto, conforme vimos na DFC. O gabarito é letra e. 
 
Julgue o item a seguir, no que se refere a demonstrações contábeis. 
31. (CEBRASPE/FUNPRESP-EXE/Contabilidade/2016) O total de recursos aplicados na compra de 
mercadorias adquiridas para revenda e com pagamento à vista deve ser classificado como fluxo 
de atividades operacionais na demonstração dos fluxos de caixa. 
Comentários: 
Certo, conforme previsão do CPC 03: 
14. Os fluxos de caixa advindos das atividades operacionais são basicamente 
derivados das principais atividades geradoras de receita da entidade. Portanto, 
eles geralmente resultam de transações e de outros eventos que entram na 
apuração do lucro líquido ou prejuízo. Exemplos de fluxos de caixa que decorrem 
das atividades operacionais são: 
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(a) recebimentos de caixa pela venda de mercadorias e pela prestação de serviços; 
(c) pagamentos de caixa a fornecedores de mercadorias e serviços; 
 
Julgue o item seguinte, relativos à demonstração dos fluxos de caixa (DFC). 
32. (CEBRASPE/FUNPRESP-JUD/Contabilidade/2016) A conta de aplicação financeira de liquidez 
imediata em moeda corrente, constante no grupo do ativo circulante, é exemplo de 
equivalente de caixa componente da DFC. 
Comentários: 
Os equivalentes de caixa são mantidos com a finalidade de atender a compromissos de caixa de 
curto prazo e, não, para investimento ou outros propósitos. Para que um investimento seja 
qualificado como equivalente de caixa, ele precisa ter conversibilidade imediata em montante 
conhecido de caixa e estar sujeito a um insignificante risco de mudança de valor. Portanto, a conta 
de aplicação financeira de liquidez imediata em moeda corrente é considerada um equivalente de 
caixa. O gabarito é certo. 
 
Julgue o item seguinte, relativos à demonstração dos fluxos de caixa (DFC). 
33. (CEBRASPE/FUNPRESP-JUD/Contabilidade/2016) O aumento do capital social, que se inclui 
entre as mudanças na composição do capital próprio da empresa, é uma entrada de caixa que 
deve ser apresentada na DFC como fluxo das atividades de investimento. 
Comentários: 
Item errado, o aumento do capital social é classificado como fluxo das atividades de 
financiamento. Está no CPC 03: 
A divulgação separada dos fluxos de caixa advindos das atividades de 
financiamento é importante por ser útil na predição de exigências de fluxos futuros 
de caixa por parte de fornecedores de capital à entidade. Exemplos de fluxos de 
caixa advindos das atividades de financiamento são: 
(a) caixa recebido pela emissão de ações ou outros instrumentos patrimoniais; 
(b) pagamentos em caixa a investidores para adquirir ou resgatar ações da 
entidade; 
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(c) caixa recebido pela emissão de debêntures, empréstimos, notas promissórias, 
outros títulos de dívida, hipotecas e outros empréstimos de curto e longo prazos; 
(d) amortização de empréstimos e financiamentos; e 
(e) pagamentos em caixa pelo arrendatário para redução do passivo relativo a 
arrendamento mercantil financeiro. 
 
Julgue o item seguinte, relativos à demonstração dos fluxos de caixa (DFC). 
34. (CEBRASPE/FUNPRESP-JUD/Contabilidade/2016) A análise da DFC de uma entidade 
proporciona aos seus usuários uma base acerca da capacidade da entidade de gerar caixa e 
equivalentes de caixa, nos diferentes fluxos que a compõem. 
Comentários: 
O que é e qual a finalidade da DFC? A demonstração dos fluxos de caixa é a demonstração que 
evidencia a variação das contas caixa e equivalentes de caixa da companhia. 
O próprio CPC 03 diz que: 
14. Os fluxos de caixa advindos das atividades operacionais são basicamente 
derivados das principais atividades geradoras de receita da entidade. Portanto, 
eles geralmente resultam de transações e de outros eventos que entram na 
apuração do lucro líquido ou prejuízo. Exemplos de fluxos de caixa que decorrem 
das atividades operacionais são: 
(a) recebimentos de caixa pela venda de mercadorias e pela prestação de serviços; 
(c) pagamentos de caixa a fornecedores de mercadorias e serviços; 
O gabarito é certo. 
 
Com base nas normas de contabilidade aplicáveis às demonstrações financeiras, julgue o item 
subsecutivo. 
35. (CEBRASPE/DPU/Contador/2016) No fluxo de caixa pelo método indireto, as variações 
positivas (negativas) do ativo circulante aumentam (reduzem) o caixa e as variações positivas 
(negativas) do passivo circulante reduzem (aumentam) o caixa. 
Comentários: 
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No método indireto, partimos do resultado do período e somamos ou diminuímos os valores que 
afetaram o resultado, mas que não representam saídas ou entradas de dinheiro. 
Depois, ajustamos as variações dos ativos e passivos relacionados com as atividades operacionais. 
Esquematizemos: 
 Ativo Passivo 
Aumento Diminui o caixa Aumenta o caixa 
Diminuição Aumenta o caixa Diminui o caixa 
Agora vamos analisar o que a questão afirmou: 
No fluxo de caixa pelo método indireto, as variações positivas (negativas) do ativo circulante 
aumentam (reduzem) o caixa e as variações positivas (negativas) do passivo circulante reduzem 
(aumentam) o caixa. 
Percebam que a análise está invertida, pois no fluxo de caixa pelo método indireto, as variações 
positivas (negativas) do ativo circulante aumentam (reduzem) DIMINUEM o caixa e as variações 
positivas (negativas) do passivo circulante reduzem AUMENTAM o caixa. O gabarito é errado. 
 
Com base nas normas de contabilidade aplicáveis às demonstrações financeiras, julgue o item 
subsecutivo. 
36. (CEBRASPE/DPU/Contador/2016) São denominados equivalentes de caixa os investimentos 
conversíveis em moeda e que apresentam alto risco de alteração de valor, sendo necessária a 
exposição, no relatório de administração, dos critérios adotados para identificar as aplicações 
em equivalente de caixa. 
Comentários: 
Item errado, é exatamente ao contrário! Equivalentes de caixa são aplicações financeiras de curto 
prazo, de alta liquidez, que são prontamente conversíveis em montante conhecido de caixa e que 
estão sujeitas a um insignificante risco de mudança de valor. 
37. (CEBRASPE/TRE-MT/Analista Judiciário Contabilidade/2015) Ainda com relação aos dados 
apresentados na tabela, assinale a opção correta acerca da demonstração dos fluxos de caixa 
(DFC). 
posições contábeis R$ 
integralização de capital em espécie 100.000 
vendas líquidas 400.00 
impostos sobre vendas 120.000 
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posições contábeis R$ 
custo das mercadorias vendidas 200.000 
despesa de depreciação 15.000 
despesas administrativas e comerciais 140.000 
lucro na venda de imobilizado 30.000 
imposto de renda e contribuição social sobre o lucro 13.000 
receitas financeiras (efetivamente recebidas) 3.000 
despesas financeiras (efetivamente pagas) 10.000 
dividendos pagos 15.000 
despesas diversas 6.000 
despesa com perdas em créditos de liquidação duvidosa 10.000 
recebimento por imobilizado alienado 150.000 
recebimentos de clientes 295.000 
pagamento por compra de imobilizado 20.000 
desconto de duplicatas 50.000 
pagamentos de fornecedores, impostos e salários 330.000 
despesas pagas antecipadamente 26.000 
aumento do saldo de empréstimos de curto prazo 100.000 
a) A utilização do método indireto obriga a conciliação entre o lucro líquido e o fluxo de caixa das 
atividades operacionais. 
b) Pelo método direto, a DFC inicia-se pelo valor do lucro líquido. 
c) O caixa líquido consumido nas atividades operacionais foi de R$ 18.000. 
d) No método indireto, a depreciação é uma dedução do caixa das atividades operacionais. 
e) Variações positivas no capital social representam adições no caixa das atividades de 
investimento. 
Comentários: 
Essa questão pode ser resolvida rapidamente, sem fazer conta alguma, apenas analisando as 
alternativas, vejam: 
a) A utilização do métodoindireto obriga a conciliação entre o lucro líquido e o fluxo de caixa das 
atividades operacionais. 
 Errado, conforme previsão do CPC 03: 
De acordo com o método indireto, o fluxo de caixa líquido advindo das atividades 
operacionais é determinado ajustando o lucro líquido ou prejuízo quanto aos 
efeitos de: 
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(a) variações ocorridas no período nos estoques e nas contas operacionais a 
receber e a pagar; 
(b) itens que não afetam o caixa, tais como depreciação, provisões, tributos 
diferidos, ganhos e perdas cambiais não realizados e resultado de equivalência 
patrimonial quando aplicável; e 
(c) todos os outros itens tratados como fluxos de caixa advindos das atividades de 
investimento e de financiamento. 
Portanto, o erro é afirmar que a conciliação é feita entre o Lucro Líquido e o fluxo de atividades 
operacionais. 
b) Pelo método direto, a DFC inicia-se pelo valor do lucro líquido. 
Errado, pelo método Indireto, a DFC inicia-se pelo valor do lucro líquido. 
c) O caixa líquido consumido nas atividades operacionais foi de R$ 18.000. 
Vamos analisar essa assertiva posteriormente! 
d) No método indireto, a depreciação é uma dedução do caixa das atividades operacionais. 
 Errado, depreciação, exaustão e amortização não geram saídas ou entradas de caixa, mas são 
ajustadas na DFC aumentando o valor do Lucro Líquido Ajustado. 
e) Variações positivas no capital social representam adições no caixa das atividades de 
investimento. 
Errado, Variações positivas no capital social representam adições no caixa das atividades de 
Financiamento. 
Portanto, por exclusão, o nosso gabarito é “C”, sem fazer conta alguma! Mas como o nosso 
objetivo é o aprendizado, vamos elaborar o fluxo de atividades operacionais. 
Pelas informações fornecidas é mais rápido prepararmos a DFC pelo Método Direto, vejam 
 Demonstração dos Fluxos de Caixa - Método Direto 
Fluxo das Atividades Operacionais 
Recebimento de Clientes R$ 295.000,00 
Pagamento de Fornecedores, Impostos e Salários -R$ 330.000,00 
Despesas pagas antecipadamente -R$ 26.000,00 
Receitas Financeiras R$ 3.000,00 
Despesas Financeiras -R$ 10.000,00 
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 Demonstração dos Fluxos de Caixa - Método Direto 
Fluxo das Atividades Operacionais 
Desconto de Duplicatas R$ 50.000,00 
Caixa Consumido pelas Atividades Operacionais -R$ 18.000,00 
Destacamos que o CPC 03 encoraja fortemente a seguinte classificação: 
Juros Recebidos ou pagos → Atividades Operacionais 
Atualmente, as Duplicatas Descontadas ficam classificadas no Passivo, pois a operação constitui, 
em essência, um empréstimo garantido pelas duplicatas. Mas, para a Demonstração de Fluxo de 
Caixa, a operação de duplicatas descontadas entra no fluxo operacional. Vejamos a razão. 
Contabilização: 
• Pela venda 
D – Duplicatas a Receber (Ativo) 10.000 
C – Receitas de vendas (Resultado) 10.000 
• Pelo desconto da duplicata: 
D – Caixa (Ativo) 9.500 
D – Juros a transcorrer (Passivo) 500 
C – Duplicatas descontadas (Passivo) 10.000 
Atenção: aqui, houve entrada de caixa. 
• Pela apropriação dos juros: 
D – Despesa de juros (Resultado) 500 
C – Juros a transcorrer (Passivo) 500 
• Pelo pagamento da duplicata descontada (feito diretamente ao Banco): 
D – Duplicata Descontada (Passivo) 10.000 
C – Duplicatas a Receber (Ativo) 10.000 
Como se percebe, a única entrada de dinheiro ocorreu quando do desconto. Se fosse classificado 
como fluxo de financiamento (empréstimo garantido pela duplicata), no encerramento da 
operação a empresa deveria lançar uma entrada fictícia no fluxo operacional (recebimento do 
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cliente) e ao mesmo tempo uma saída fictícia do fluxo de financiamento (para registrar o 
“pagamento” do empréstimo garantido pela duplicata). 
Ocorre que não pode ter entradas e saídas fictícias do Fluxo de Caixa. Só entra a efetiva 
movimentação de dinheiro. 
Assim, a entrada de dinheiro do desconto da duplicata entra no fluxo operacional. 
O gabarito é letra c. 
 
A respeito de demonstrações contábeis, julgue o item subsequente. 
38. (CEBRASPE/TCE-RN/Auditor/2015) É recomendável que os juros sobre o capital próprio e os 
dividendos pagos sejam classificados, na demonstração dos fluxos de caixa, como fluxo das 
atividades de financiamento. 
Comentários: 
PONTOS DE ATENÇÃO - JUROS E DIVIDENDOS! 
31. Os fluxos de caixa referentes a juros, dividendos e juros sobre o capital próprio 
recebidos e pagos devem ser apresentados separadamente. Cada um deles deve 
ser classificado de maneira consistente, de período a período, como decorrentes 
de atividades operacionais, de investimento ou de financiamento. 
32. O montante total dos juros pagos durante o período é divulgado na 
demonstração dos fluxos de caixa, quer tenha sido reconhecido como despesa na 
demonstração do resultado, quer tenha sido capitalizado, conforme o 
Pronunciamento Técnico CPC 20 – Custos de Empréstimos. 
33. Os juros pagos e recebidos e os dividendos e os juros sobre o capital próprio 
recebidos são comumente classificados como fluxos de caixa operacionais em 
instituições financeiras. Todavia, não há consenso sobre a classificação desses 
fluxos de caixa para outras entidades. Os juros pagos e recebidos e os dividendos 
e os juros sobre o capital próprio recebidos podem ser classificados como fluxos 
de caixa operacionais, porque eles entram na determinação do lucro líquido ou 
prejuízo. Alternativamente, os juros pagos e os juros, os dividendos e os juros 
sobre o capital próprio recebidos podem ser classificados, respectivamente, como 
fluxos de caixa de financiamento e fluxos de caixa de investimento, porque são 
custos de obtenção de recursos financeiros ou retornos sobre investimentos. 
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34. Os dividendos e os juros sobre o capital próprio pagos podem ser classificados 
como fluxo de caixa de financiamento porque são custos da obtenção de recursos 
financeiros. Alternativamente, os dividendos e os juros sobre o capital próprio 
pagos podem ser classificados como componente dos fluxos de caixa das 
atividades operacionais, a fim de auxiliar os usuários a determinar a capacidade de 
a entidade pagar dividendos e juros sobre o capital próprio utilizando os fluxos de 
caixa operacionais. 
34A. Este Pronunciamento encoraja fortemente as entidades a classificarem os 
juros, recebidos ou pagos, e os dividendos e juros sobre o capital próprio 
recebidos como fluxos de caixa das atividades operacionais, e os dividendos e 
juros sobre o capital próprio pagos como fluxos de caixa das atividades de 
financiamento. Alternativa diferente deve ser seguida de nota evidenciando esse 
fato. 
Portanto, o pronunciamento encoraja fortemente a seguinte classificação: 
Juros Recebidos ou pagos → Atividades Operacionais 
Dividendos e Juros sobre o capital próprio recebidos → Atividades operacionaisDividendos e Juros sobre o capital próprio pagos → Atividades de financiamento 
A empresa pode adotar outra classificação, desde que evidencie tal fato em nota. Fica assim! 
O gabarito é certo. 
 
No que se refere à elaboração de diversas demonstrações contábeis, julgue o item a seguir. 
Situação hipotética: Uma entidade, em dado período, não realizou alienação de imobilizados e 
teve despesa de depreciação de R$ 5.000,00; lucro líquido de R$ 9.000,00; aumento de R$ 
12.000,00 em ativos circulantes; e aumento de R$ 2.000,00 em passivos circulantes. Além disso, 
não prestou outras informações relevantes, do ponto de vista de caixa. 
39. (CEBRASPE/Telebras/Contador/2015) Assertiva: Nessa situação, a referida entidade 
apresenta, nesse período, uma variação líquida nula no caixa de suas atividades operacionais. 
Comentários: 
Montemos a DFC: 
 
 
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 Demonstração dos Fluxos de Caixa - Método Indireto 
Fluxo das Atividades Operacionais 
Lucro Líquido do período R$ 9.000,00 
Depreciação R$ 5.000,00 
Lucro Líquido Ajustado R$ 14.000,00 
Aumento em Ativos -R$ 12.000,00 
Aumento em Passivos R$ 2.000,00 
Caixa Gerado pelas Atividades Operacionais R$ 4.000,00 
Lucro Líquido do período R$ 9.000,00 
Diante do exposto, a entidade apresentou uma variação positiva ou geração de caixa de suas 
atividades operacionais. Item errado. 
 
Julgue o item subsecutivo, relativo ao tratamento contábil de ativos circulantes. 
40. (CEBRASPE/Telebras/Contador/2015) Os recebimentos em cheques ainda não depositados 
integram o caixa da entidade. 
Comentários: 
As disponibilidades são elementos que representam dinheiro ou nele possam ser convertidos de 
forma imediata, como a conta caixa, bancos conta movimento. 
Quais são as contas que compõem as disponibilidades? Bem, basicamente a conta caixa e 
equivalentes de caixa. 
Exemplos de disponibilidades: 
- Caixa. 
- Contas bancárias 
- Numerários em trânsito, enquanto estiverem em trânsito. 
- Aplicações financeiras de curto prazo, de alta liquidez, que são prontamente conversíveis em 
montante conhecido de caixa e que estão sujeitas a um insignificante risco de mudança de valor. 
Os recebimentos em cheque também são depositados no caixa da entidade, portanto, item 
correto. 
 
Julgue o item subsecutivo, relativo ao tratamento contábil de ativos circulantes. 
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41. (CEBRASPE/Telebras/Contador/2015) Um título público federal indexado à variação cambial 
deve ser classificado como um equivalente de caixa. 
Comentários: 
Conforme prevê o CPC 03, Equivalente de Caixa são aplicações financeiras de curto prazo, de alta 
liquidez, que são prontamente conversíveis em montante conhecido de caixa e que estão sujeitas 
a um insignificante risco de mudança de valor. Assim sendo, um título público federal indexado à 
variação cambial está sujeito variações significativas de valores, em virtude das constantes 
alterações nas taxas de câmbio. Portanto, não se enquadra na definição de equivalente de caixa. 
O gabarito é errado. 
 
Com referência às demonstrações contábeis, julgue o item a seguir. 
42. (CEBRASPE/Telebras/Analista Superior – Finanças/2015) Facultativa para todas as companhias 
abertas e para as fechadas com patrimônio líquido, na data do balanço, igual ou superior a R$ 
2 milhões, a demonstração dos fluxos de caixa evidencia as modificações ocorridas nas 
disponibilidades da companhia, em um determinado exercício, por meio da exposição dos 
fluxos de recebimentos e pagamentos. 
Comentários: 
Conforme a Lei 6404/76: 
Art. 176. Ao fim de cada exercício social, a diretoria fará elaborar, com base na 
escrituração mercantil da companhia, as seguintes demonstrações financeiras, que 
deverão exprimir com clareza a situação do patrimônio da companhia e as 
mutações ocorridas no exercício: 
IV – demonstração dos fluxos de caixa; e (Redação dada pela Lei nº 11.638, de 
2007) 
§ 6o A companhia fechada com patrimônio líquido, na data do balanço, inferior a 
R$ 2.000.000,00 (dois milhões de reais) não será obrigada à elaboração e 
publicação da demonstração dos fluxos de caixa. (Redação dada pela Lei nº 
11.638, de 2007) 
Portanto, o item erra ao afirmar que a DFC é facultativa para todas as companhias abertas e para 
as fechadas com patrimônio líquido, na data do balanço, igual ou superior a R$ 2 milhões. A DFC 
é obrigatória para as companhias abertas e facultativa para companhia fechada com patrimônio 
líquido, na data do balanço, inferior a R$ 2.000.000,00. O gabarito é errado. 
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Considerando a legislação vigente e os pronunciamentos do Comitê de Pronunciamentos 
Contábeis, julgue o item que se segue, relativo aos procedimentos utilizados para a elaboração 
das demonstrações contábeis. 
43. (CEBRASPE/MTE/Contador/2014) Na elaboração da demonstração dos fluxos de caixa, um 
dos requisitos para se considerar uma aplicação financeira como equivalente de caixa é o fato 
de a finalidade dessa aplicação ser o atendimento a compromissos financeiros de curto prazo. 
Comentários: 
Segundo a definição do pronunciamento CPC 03 – Fluxos de Caixa: Equivalentes de caixa são 
aplicações financeiras de curto prazo, de alta liquidez, que são prontamente conversíveis em 
montante conhecido de caixa e que estão sujeitas a um insignificante risco de mudança de valor. 
Assim, os equivalentes de caixa são mantidos pela empresa para atendimento de compromissos 
financeiros de curto prazo, eis que são prontamente conversíveis em dinheiro. O gabarito é certo. 
 
Tendo como referência as disponibilidades, as características, os critérios de contabilização e os 
reflexos nas demonstrações contábeis das empresas, julgue o item seguinte. 
44. (CEBRASPE/CADE/Contador/2014) Os fluxos de caixa anuais de uma controlada no exterior 
devem ser convertidos para a moeda funcional da controladora utilizando-se a taxa cambial na 
data de fechamento de cada mês. 
Comentários: 
Segundo o Pronunciamento CPC 03 (R2) – Demonstração dos Fluxos de Caixa: 
26. Os fluxos de caixa de controlada no exterior devem ser convertidos pela 
aplicação das taxas de câmbio entre a moeda funcional e a moeda estrangeira 
observadas na data da ocorrência dos fluxos de caixa. 
27. Os fluxos de caixa que estejam expressos em moeda estrangeira devem ser 
apresentados de acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 02 - Efeitos das 
Mudanças nas Taxas de Câmbio e Conversão de Demonstrações Contábeis. Esse 
Pronunciamento Técnico permite o uso de taxa de câmbio que se aproxime da 
taxa de câmbio vigente. Por exemplo, a taxa de câmbio média ponderada para 
um período pode ser utilizada para o registro de transações em moeda estrangeira 
ou para a conversão dos fluxos de caixa de controlada no exterior. Entretanto, o 
Pronunciamento Técnico CPC 02 não permite o uso de taxa de câmbio ao término 
do período de reporte quando da conversão dos fluxos de caixa de controlada no 
exterior. 
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Assim, a questão está errada, pois não deve ser usada a taxa cambial na data de fechamento de 
cada mês. Deve ser usada a taxa de câmbio da data da ocorrência dos fluxos de caixa, sendo 
aceitável o uso de uma taxa média que se aproxime da taxa vigente. 
 
Com relação aos pronunciamentos técnicos do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), 
julgue o item a seguir. 
45. (CEBRASPE/PF/Contabilidade/2014) A integralização de capital em dinheiro pelos acionistas e 
a venda à vista de um item do ativo imobilizado são eventos que devem ser classificados como 
fluxos de caixa das atividades de financiamento na demonstração dos fluxos de caixa. 
Comentários: 
Integralização de capital em dinheiro = Fluxo de financiamento 
Venda à vista de item do imobilizado = Fluxo de investimento 
Está errada a afirmação de que venda a vista de ativo imobilizado deve ser classificado como fluxo 
de caixa de atividade de financiamento. 
 
Para a elaboração da demonstração do fluxo de caixa do exercício encerrado em 2013 uma 
empresa levantou as seguintes informações: 
R$ mil 
Adiantamento para futuro aumento de capital em controladas 59.600 
Aquisições de imobilizado e intangível 200.000 
Aumento de contas a receber 33.000 
Caixa e equivalentes de caixa no início do período 45.000 
Captação de debêntures 150.000 
Constituição de provisão para demandas tributárias, trabalhistas, cíveis e regulatórias 20.000 
Constituição de provisão para redução ao valor recuperável das contas a receber 26.000 
Depreciação e amortizações no período 80.400 
Lucro antes dos tributos 490.200 
Redução de estoques 1.200 
Redução no passivo operacional 108.000 
Resultado positivo de equivalência patrimonial 200.000 
Com base nesse levantamento, julgue o item a seguir. 
46. (CEBRASPE/ANATEL/Contabilidade/2014) As atividades de financiamento e de investimento 
consumiram, no referido exercício, mais de R$ 405 milhões. 
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47. (CEBRASPE/ANATEL/Contabilidade/2014) No final do período, o saldo da conta caixa e 
equivalentes de caixa foi menor que no início do período. 
48. (CEBRASPE/ANATEL/Contabilidade/2014) O caixa gerado pelas atividades operacionais é 
superior a R$ 275 milhões. 
Comentários: 
Vamos esboçar a demonstração dos Fluxos de Caixa: 
Fluxo das atividades Operacionais $ mil 
Lucro antes dos tributos 490.200 
Depreciação e amortizações no período 80.400 
Constituição de provisão para demandas tributárias, trabalhistas, cíveis e regulatórias 20.000 
Constituição de provisão para redução ao valor recuperável das contas a receber 26.000 
Resultado positivo de equivalência patrimonial -200.000 
Aumento de contas a receber -33.000 
Redução de estoques 1.200 
Redução no passivo operacional -108.000 
Total de caixa gerado nas atividades operacionais 276.800 
Fluxo das atividades de Investimentos $ mil 
Adiantamento para futuro aumento de capital em controladas -59.600 
Aquisições de imobilizado e intangível -200.000 
Total de caixa consumido nas atividades de Investimentos -259.600 
Fluxo das atividades de Financiamentos $ mil 
Captação de debêntures 150.000 
Total de caixa gerado nas atividades de Investimentos 150.000 
Total de caixa gerado (+276800 – 259600 +167200) 167.200 
46 – Errado. As atividades de Investimentos e financiamentos consumiram -259.000 + 150.000 = - 
109.000. 
47. Errado. O total de caixa gerado foi de 167.000, portanto o saldo no final do período foi maior 
que no início do período. 
48. Certo. O caixa gerado pelas atividades operacionais foi de 276.800. 
 
Acerca da elaboração de demonstrações contábeis, julgue o item. 
49. (CEBRASPE/ANTAQ/Ciências Contábeis/2014) Os juros pagos, os dividendos e os juros sobre 
o capital próprio devem integrar, por determinação do CPC, o fluxo de atividades de 
financiamento. 
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==245596==
 
Comentários: 
Segundo o Pronunciamento CPC 03: 
31. Os fluxos de caixa referentes a juros, dividendos e juros sobre o capital próprio 
recebidos e pagos devem ser apresentados separadamente. Cada um deles deve 
ser classificado de maneira consistente, de período a período, como decorrentes 
de atividades operacionais, de investimento ou de financiamento. 
32. O montante total dos juros pagos durante o período é divulgado na 
demonstração dos fluxos de caixa, quer tenha sido reconhecido como despesa na 
demonstração do resultado, quer tenha sido capitalizado, conforme o 
Pronunciamento Técnico CPC 20 – Custos de Empréstimos. 
33. Os juros pagos e recebidos e os dividendos e os juros sobre o capital próprio 
recebidos são comumente classificados como fluxos de caixa operacionais em 
instituições financeiras. Todavia, não há consenso sobre a classificação desses 
fluxos de caixa para outras entidades. Os juros pagos e recebidos e os dividendos 
e os juros sobre o capital próprio recebidos podem ser classificados como fluxos 
de caixa operacionais, porque eles entram na determinação do lucro líquido ou 
prejuízo. Alternativamente, os juros pagos e os juros, os dividendos e os juros 
sobre o capital próprio recebidos podem ser classificados, respectivamente, como 
fluxos de caixa de financiamento e fluxos de caixa de investimento, porque são 
custos de obtenção de recursos financeiros ou retornos sobre investimentos. 
34. Os dividendos e os juros sobre o capital próprio pagos podem ser classificados 
como fluxo de caixa de financiamento porque são custos da obtenção de recursos 
financeiros. Alternativamente, os dividendos e os juros sobre o capital próprio 
pagos podem ser classificados como componente dos fluxos de caixa das 
atividades operacionais, a fim de auxiliar os usuários a determinar a capacidade de 
a entidade pagar dividendos e juros sobre o capital próprio utilizando os fluxos de 
caixa operacionais. 
34A. Este Pronunciamento encoraja fortemente as entidades a classificarem os 
juros, recebidos ou pagos, e os dividendos e juros sobre o capital próprio 
recebidos como fluxos de caixa das atividades operacionais, e os dividendos e 
juros sobre o capital próprio pagos como fluxos de caixa das atividades de 
financiamento. Alternativa diferente deve ser seguida de nota evidenciando esse 
fato. 
Portanto, o pronunciamento encoraja fortemente a seguinte classificação: 
Juros Recebidos ou pagos → Atividades Operacionais 
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Dividendos e Juros sobre o capital próprio recebidos → Atividades operacionais 
Dividendos e Juros sobre o capital próprio pagos → Atividades de financiamento 
A empresa pode adotar outra classificação, desde que evidencie tal fato em nota. 
O gabarito é errado. 
 
No que se refere aos fundamentos de contabilidade, à contabilidade geral e às normas 
internacionais de contabilidade, julgue o item a seguir. 
50. (CEBRASPE/Câmara dos Deputados/Consultor Legislativo/2014) Conforme o setor de atuação 
e o porte da entidade, a demonstração dos fluxos de caixa pode ser divulgada por três 
métodos distintos: o método do valor presente, o método direto e o método indireto. 
Comentários: 
Os fluxos de caixa podem ser apresentados pelo Método Direto ou pelo Método Indireto, confira: 
CPC 03 (R2) – Demonstrações de Fluxo de caixa: 
18. A entidadedeve apresentar os fluxos de caixa das atividades operacionais, 
usando alternativamente: 
 (a) o método direto, segundo o qual as principais classes de recebimentos brutos 
e pagamentos brutos são divulgadas; ou 
(b) o método indireto, segundo o qual o lucro líquido ou o prejuízo é ajustado 
pelos efeitos de transações que não envolvem caixa, pelos efeitos de quaisquer 
diferimentos ou apropriações por competência sobre recebimentos de caixa ou 
pagamentos em caixa operacionais passados ou futuros, e pelos efeitos de itens 
de receita ou despesa associados com fluxos de caixa das atividades de 
investimento ou de financiamento. 
O gabarito é errado. 
51. (CEBRASPE/Contador/UNIPAMPA/2013) Se determinada sociedade empresária apresentou, 
no exercício de 2012, saldos de caixa e equivalentes de caixa — inicial e final — no valor de R$ 
2.339 mil e de R$ 2.224 mil, respectivamente, e, no mesmo exercício, a aplicação de caixa em 
investimentos foi de R$ 2.178 mil e o caixa gerado pelas operações foi de R$ 1.584 mil, então, 
na demonstração do fluxo de caixa deverá ser demonstrada a geração de caixa em 
financiamentos no valor de R$ 479 mil. 
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Comentários: 
Questão interessante: a variação total do caixa é igual à soma dos fluxos de caixa operacional 
(FCO), financeiro (FCF) e de investimentos (FCI). 
FCO + FCF + FCI = Variação do caixa 
Variação do caixa: 2.224 – 2.339 = - 115 
• FCI = - 2.178 (negativo, pois é aplicação em investimentos) 
• FCO = 1.584 (positivo, pois o caixa foi gerado) 
FCO + FCF + FCI = Variação do caixa 
1.584 - 2.178 + FCF = - 115 
FCF = - 115 + 2.178 – 1.584 = 479 mil. 
Item, portanto, correto. 
52. (CEBRASPE/Analista Judiciário/Contabilidade/TRT/10ª/2013) Na demonstração dos fluxos de 
caixa, os juros pagos e recebidos sobre capital próprio devem ser classificados como fluxos de 
caixa das atividades de financiamento de instituições financeiras. 
Comentários: 
Segundo o CPC 03 (R2): 
33. Os juros pagos e recebidos e os dividendos e os juros sobre o capital próprio 
recebidos são comumente classificados como fluxos de caixa operacionais em 
instituições financeiras. Todavia, não há consenso sobre a classificação desses 
fluxos de caixa para outras entidades. Os juros pagos e recebidos e os dividendos 
e os juros sobre o capital próprio recebidos podem ser classificados como fluxos 
de caixa operacionais, porque eles entram na determinação do lucro líquido ou 
prejuízo. Alternativamente, os juros pagos e os juros, os dividendos e os juros 
sobre o capital próprio recebidos podem ser classificados, respectivamente, como 
fluxos de caixa de financiamento e fluxos de caixa de investimento, porque são 
custos de obtenção de recursos financeiros ou retornos sobre investimentos. 
Ainda dispõe que: 
 
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34. Os dividendos e os juros sobre o capital próprio pagos podem ser classificados 
como fluxo de caixa de financiamento porque são custos da obtenção de recursos 
financeiros. Alternativamente, os dividendos e os juros sobre o capital próprio 
pagos podem ser classificados como componente dos fluxos de caixa das 
atividades operacionais, a fim de auxiliar os usuários a determinar a capacidade 
de a entidade pagar dividendos e juros sobre o capital próprio utilizando os fluxos 
de caixa operacionais. 
Item, portanto, incorreto. 
53. (CEBRASPE/Especialista/Telebrás/2013) A conversão de debêntures em ações deve ser 
apresentada como atividade de financiamento na demonstração dos fluxos de caixa da 
sociedade que as emitiu. 
Comentários: 
Há uma conversão de dívida (debêntures emitidas) em instrumento patrimonial (ação). 
Lembre-se de que as debêntures são uma espécie de empréstimo que a entidade faz perante o 
público para capitar recursos. 
• Pela obtenção das debêntures: 
D – Caixa (ativo) 
C – Debêntures a resgatar (passivo) 
Caso a entidade, ao invés de pagar os títulos aos possuidores, ofereça a oportunidade destes 
debenturistas se tornarem sócios, eles passarão a possuir ações da sociedade. Em contrapartida, 
a empresa não mais deverá nada a estes debenturistas. 
 Os lançamentos, assim, serão: 
D – Debêntures a resgatar (passivo) 
C – Capital social (patrimônio líquido) 
Veja que o caixa não foi afetado pela conversão da dívida (debêntures) em instrumento patrimonial 
(ação). É esta, pois, uma transação que não afeta o caixa. 
Segundo o CPC 03 (R2): 
 
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Transação que não envolve caixa ou equivalentes de caixa 
43. Transações de investimento e financiamento que não envolvem o uso de caixa 
ou equivalentes de caixa devem ser excluídas da demonstração dos fluxos de 
caixa. Tais transações devem ser divulgadas nas notas explicativas às 
demonstrações contábeis, de modo que forneçam todas as informações 
relevantes sobre essas atividades de investimento e de financiamento. 
44. Muitas atividades de investimento e de financiamento não têm impacto direto 
sobre os fluxos de caixa correntes, muito embora afetem a estrutura de capital e 
de ativos da entidade. A exclusão de transações que não envolvem caixa ou 
equivalentes de caixa da demonstração dos fluxos de caixa é consistente com o 
objetivo de referida demonstração, visto que tais itens não envolvem fluxos de 
caixa no período corrente. Exemplos de transações que não envolvem caixa ou 
equivalente de caixa são: 
(a) a aquisição de ativos, quer seja pela assunção direta do passivo respectivo, quer 
seja por meio de arrendamento financeiro; 
(b) a aquisição de entidade por meio de emissão de instrumentos patrimoniais; e 
(c) a conversão de dívida em instrumentos patrimoniais. 
Assim, não há evidenciação como atividade de financiamento, já que a operação não afeta o caixa. 
O gabarito é errado. 
54. (CEBRASPE/Especialista/Telebrás/2013) A redução do saldo da conta fornecedores, do 
passivo circulante, decorrente do pagamento de bens e serviços adquiridos a prazo, trará 
reflexos no valor do caixa líquido das atividades de financiamento. 
Comentários: 
O item está incorreto. O reflexo será no valor líquido das atividades operacionais, já que, havendo 
pagamento de fornecedores (redução do seu saldo), estamos diminuindo o nosso caixa. 
No método indireto, partimos do resultado do período e somamos ou diminuímos os valores que 
afetaram o resultado, mas que não representam saídas ou entradas de dinheiro. 
Depois, ajustamos as variações dos ativos e passivos relacionados com as atividades operacionais. 
Aumento do Ativo → diminui o caixa 
Diminuição do Ativo → aumenta o caixa 
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Aumento do Passivo → aumenta o caixa 
Diminuição do Passivo → diminui o caixa. 
O gabarito é errado. 
55. (CEBRASPE/Especialista/Telebrás/2013) Os fluxos de caixa decorrentes de imposto de renda 
se classificam como fluxos de caixa operacionais e jamais se admite outra classificação para 
essas movimentações. 
Comentários: 
Segundo o PronunciamentoCPC 03 (R2): 
35. Os fluxos de caixa referentes ao imposto de renda (IR) e contribuição social 
sobre o lucro líquido (CSLL) devem ser divulgados separadamente e devem ser 
classificados como fluxos de caixa das atividades operacionais, a menos que 
possam ser identificados especificamente como atividades de financiamento e de 
investimento. 
36. Os tributos sobre o lucro (IR e CSLL) resultam de transações que originam 
fluxos de caixa que são classificados como atividades operacionais, de 
investimento ou de financiamento na demonstração dos fluxos de caixa. Embora 
a despesa com impostos possa ser prontamente identificável com as atividades de 
investimento ou de financiamento, torna-se, às vezes, impraticável identificar os 
respectivos fluxos de caixa dos impostos, que podem, também, ocorrer em 
período diferente dos fluxos de caixa da transação subjacente. Portanto, os 
impostos pagos são comumente classificados como fluxos de caixa das atividades 
operacionais. Todavia, quando for praticável identificar o fluxo de caixa dos 
impostos com uma determinada transação, da qual resultem fluxos de caixa que 
sejam classificados como atividades de investimento ou de financiamento, o fluxo 
de caixa dos impostos deve ser classificado como atividade de investimento ou de 
financiamento, conforme seja apropriado. Quando os fluxos de caixa dos impostos 
forem alocados em mais de uma classe de atividade, o montante total dos 
impostos pagos no período também deve ser divulgado. 
O gabarito é errado. 
56. (CEBRASPE/Especialista/Telebrás/2013) O pagamento, em dinheiro, de empréstimo obtido 
por instituição não financeira, cujo valor inclua o principal e os juros, pode ser classificado em 
duas atividades distintas: a parte dos juros, como atividade operacional; e a parte do valor 
principal, como atividade de financiamento. 
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Comentários: 
Segundo o CPC 03 (R2): 
12. Uma única transação pode incluir fluxos de caixa classificados em mais de uma 
atividade. Por exemplo, quando o desembolso de caixa para pagamento de 
empréstimo inclui tanto os juros como o principal, a parte dos juros pode ser 
classificada como atividade operacional, mas a parte do principal deve ser 
classificada como atividade de financiamento. 
O gabarito é certo. 
57. (CEBRASPE/Especialista/Telebrás/2013) Nas instituições financeiras, os juros recebidos são 
geralmente classificados como fluxos de caixa operacional, enquanto nas instituições não 
financeiras esses juros podem ser classificados como fluxos de caixa operacional ou como 
fluxos de caixa de investimento. 
Comentários: 
Segundo o CPC 03 (R2): 
33. Os juros pagos e recebidos e os dividendos e os juros sobre o capital próprio 
recebidos são comumente classificados como fluxos de caixa operacionais em 
instituições financeiras. Todavia, não há consenso sobre a classificação desses 
fluxos de caixa para outras entidades. Os juros pagos e recebidos e os dividendos 
e os juros sobre o capital próprio recebidos podem ser classificados como fluxos 
de caixa operacionais, porque eles entram na determinação do lucro líquido ou 
prejuízo. Alternativamente, os juros pagos e os juros, os dividendos e os juros 
sobre o capital próprio recebidos podem ser classificados, respectivamente, como 
fluxos de caixa de financiamento e fluxos de caixa de investimento, porque são 
custos de obtenção de recursos financeiros ou retornos sobre investimentos. 
O gabarito é certo. 
 
 R$ 
Acréscimos no ativo circulante 30.000,00 
Alienação do intangível 3.000,00 
Aquisição de imobilizado 60.000,00 
Decréscimo no passivo circulante 12.000,00 
Depreciação/amortização do período 20.000,00 
Lucro líquido 80.000,00 
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 R$ 
Pagamento de empréstimo longo prazo 50.000,00 
Tomada de financiamentos 40.000,00 
58. (CEBRASPE/TRE-MS/Técnico Judiciário–Contabilidade/2013)De acordo com dados da tabela 
acima, levantados para a elaboração da demonstração do fluxo de caixa de determinada 
empresa, o caixa líquido 
A) gerado pelas atividades operacionais foi de R$ 58.000,00. 
B) gerado pelas atividades operacionais foi de R$ 160.000,00. 
C) consumido pelas atividades de financiamento foi de R$ 50.000,00. 
D) consumido pelas atividades de financiamento foi de R$110.000,00. 
E) consumido pelas atividades de investimento foi de R$ 37.000,00. 
Comentários: 
Vamos esboçar a Demonstração do Fluxo de Caixa: 
Demonstração dos Fluxos de Caixa 
Fluxo das atividades operacionais 
Lucro líquido 80.000,00 
 (+) Depreciação/amortização do período 20.000,00 
 (=) Lucro Ajustado 100.000,00 
 (-) Acréscimos no ativo circulante - 30.000,00 
(-) Decréscimo no passivo circulante - 12.000,00 
Caixa Gerado Fluxo Operacional 58.000,00 
Fluxo de Caixa Ativ. Investimento 
 (+) Alienação do intangível 3.000,00 
 (-) Aquisição de imobilizado - 60.000,00 
Caixa Consumido Fluxo Investimentos - 57.000,00 
Fluxo de Financiamentos 
 (+) Tomada de financiamentos 40.000,00 
(-) Pagamento de empréstimo longo prazo - 50.000,00 
Caixa Consumido Fluxo Financiamentos - 10.000,00 
Total de Caixa consumido no período - 9.000,00 
O gabarito é letra a. 
 
Em relação à demonstração do fluxo de caixa (DFC), julgue os itens subsequentes. 
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59. (CEBRASPE/TJ-AC/Contador/2012) O aumento do valor de contas a receber de clientes no 
final do período em relação ao valor do início do período implica redução no fluxo de caixa 
operacional. 
Comentários: 
Correto. O aumento do valor de contas a receber significa que, das vendas do período, parte ficou 
“represada” no contas a receber, e ainda não afetou o caixa. 
60. (CEBRASPE/TJ-AC/Contador/2012) As operações de pagamento de empréstimos e compra 
de imobilizados geram, respectivamente, reduções nos fluxos de caixa de investimento e de 
financiamento. 
Comentários: 
Está invertido. O correto seria: 
• Pagamento de empréstimos: reduz o caixa das atividades de financiamentos. 
• Compras de imobilizado: reduz o caixa das atividades de investimentos. 
O gabarito é errado. 
61. (CEBRASPE/TJ-AC/Contador/2012) Na elaboração do fluxo de caixa operacional pelo método 
indireto, o valor das depreciações e amortizações do período é acrescentado ao saldo do lucro 
líquido. 
Comentários: 
Correto. No método indireto, partimos do Lucro Líquido, já com todas as receitas e despesas. 
Ocorre que a despesa de depreciação e amortização diminui o lucro, mas não afeta o caixa. As 
despesas de depreciação e a amortização não são “pagas” a ninguém, não são desembolsadas. 
Como o Lucro Líquido já está diminuído de tais despesas, elas devem ser adicionadas, para calcular 
o Lucro Ajustado. 
 
Com base nos princípios fundamentais de contabilidade, nos pronunciamentos contábeis do CPC, 
na Lei n.º 6.404/1976, suas alterações posteriores e legislação complementar, assinale a opção 
correta. 
62. (CEBRASPE/TJ-AL/Analista – Contabilidade/2012/Adaptada) A demonstração do fluxo de 
caixa (DFC) não é obrigatória para as sociedades anônimas com faturamento bruto anual 
inferior a dois milhões de reais. 
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Comentários: 
Conforme a Lei 6404/76: 
§ 6º A companhia fechada com patrimônio líquido, na data do balanço, inferior a 
R$ 2.000.000,00 (dois milhões de reais) não será obrigada à elaboração e 
publicação da demonstração dos fluxos de caixa. (Redação dada pela Lei nº 
11.638,de 2007) 
Assim, a DFC não é obrigatória para as SAs. FECHADAS com PL inferior a 2.000.000 (não tem 
nada a ver com o faturamento bruto anual). O gabarito é errado. 
 
Acerca da elaboração da demonstração do fluxo de caixa, de acordo com a legislação societária 
e os pronunciamentos do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), julgue os itens que se 
seguem. 
63. (CEBRASPE/TJ-RR/Contador/2012) O resgate do principal de aplicações financeiras não 
classificadas como equivalentes de caixa e os desembolsos de empréstimos concedidos pela 
empresa constituem saídas de caixa classificadas nas atividades de investimento e evidenciadas 
na demonstração do fluxo de caixa. 
Comentários: 
Vamos examinar as afirmações: 
“O resgate do principal de aplicações financeiras (...) são saídas de caixa classificadas nas 
atividades de investimentos...” 
Errado. A empresa investiu numa determinada aplicação financeira. O resgate dessa aplicação é 
entrada de caixa, e não saída. Além disso, deve ser classificada como atividade operacional. 
Conforme o Pronunciamento CPC 03 (R2) – Demonstração dos Fluxos de Caixa: 
15. A entidade pode manter títulos e empréstimos para fins de negociação 
imediata ou futura (dealing or trading purposes), os quais, no caso, são 
semelhantes a estoques adquiridos especificamente para revenda. Dessa forma, 
os fluxos de caixa advindos da compra e venda desses títulos são classificados 
como atividades operacionais. Da mesma forma, as antecipações de caixa e os 
empréstimos feitos por instituições financeiras são comumente classificados como 
atividades operacionais, uma vez que se referem à principal atividade geradora de 
receita dessas entidades. 
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Vamos continuar: “...desembolsos de empréstimos concedidos pela empresa constituem saídas 
de caixa classificadas nas atividades de investimento...” 
Certo. Os empréstimos concedidos são classificados nas atividades de Investimentos. Mas, como 
a primeira afirmação está errada, esse é o gabarito da questão. 
64. (CEBRASPE/TJ-RR/Contador/2012) As vendas de ações emitidas e os empréstimos obtidos no 
mercado mediante emissão de debêntures ou outros instrumentos de dívida de curto ou longo 
prazo são exemplos de entradas de caixa classificados nas atividades de financiamento e 
evidenciados na demonstração do fluxo de caixa. 
Comentários: 
Certo. Devem ser classificadas nas atividades de Financiamento. Confira o Pronunciamento CPC 
03 (R2): 
Atividades de financiamento 
17. A divulgação separada dos fluxos de caixa advindos das atividades de 
financiamento é importante por ser útil na predição de exigências de fluxos futuros 
de caixa por parte de fornecedores de capital à entidade. Exemplos de fluxos de 
caixa advindos das atividades de financiamento são: 
(a) caixa recebido pela emissão de ações ou outros instrumentos patrimoniais; 
(b) pagamentos em caixa a investidores para adquirir ou resgatar ações da 
entidade; 
(c) caixa recebido pela emissão de debêntures, empréstimos, notas promissórias, 
outros títulos de dívida, hipotecas e outros empréstimos de curto e longo prazos; 
(d) amortização de empréstimos e financiamentos; e 
(e) pagamentos em caixa pelo arrendatário para redução do passivo relativo a 
arrendamento mercantil financeiro 
 
Saldo inicial 1.500 
Entradas 
 
Recebimentos de vendas 9.500 
Empréstimos bancários 470 
Aumento de capital 1.500 
Saídas 
 
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Compra de veículos 300 
Compra de imóveis 1.000 
Aquisição de participações 2.140 
Compras do período 5.000 
Despesas operacionais 880 
Despesas financeiras 500 
Dividendos pagos 850 
A tabela acima, com valores em reais, apresenta os dados relativos a todas as movimentações de 
caixa e equivalentes de caixa de uma empresa em dado período. Com base nessas informações, 
julgue os itens, relativos à demonstração de fluxo de caixa (DFC) da referida empresa. 
65. (CEBRASPE/SSP-CE/Perito/Ciências Contábeis/2012) A variação no saldo de caixa do período 
foi positiva. 
Comentários: 
Basta somar as entradas e saídas de caixa: 
Entradas: 9.500 + 470 + 1.500 = 11.470 
Saídas: 300 + 1.000 + 2.140 + 5.000 + 880 + 500 +850 = 10.670 
Como as entradas do caixa são maiores que as saídas, a variação no saldo de caixa no período foi 
positiva. O gabarito é certo. 
66. (CEBRASPE/SSP-CE/Perito/Ciências Contábeis/2012) O caixa gerado pelas atividades 
operacionais foi menor do que o gerado pelas atividades de financiamento. 
Comentários: 
Demonstração dos Fluxos de Caixa 
Fluxo das atividades operacionais 
Recebimentos de vendas 9.500 
(-) Compras do período - 5.000 
(-) Despesas operacionais - 880 
Caixa gerado ativ. operacionais 3.620 
Fluxo de Financiamentos 
Empréstimos bancários 470 
Aumento de capital 1.500 
(-) Despesas financeiras - 500 
(-) Dividendos pagos - 850 
Caixa gerado ativ. Financiamentos 620 
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O caixa gerado pelas atividades operacionais foi de $3.620, e o das atividades de financiamento, 
de 620. 
Observação: lembramos que o pronunciamento cpc 03 (R2) “encoraja fortemente as entidades a 
classificarem os juros, recebidos ou pagos, e os dividendos e juros sobre o capital próprio 
recebidos como fluxos de caixa das atividades operacionais, e os dividendos e juros sobre o capital 
próprio pagos como fluxos de caixa das atividades de financiamento. Alternativa diferente deve 
ser seguida de nota evidenciando esse fato. O gabarito é errado. 
67. (CEBRASPE/SSP-CE/Perito/Ciências Contábeis/2012) As atividades de investimento geraram 
uma redução de caixa superior a R$ 3.500,00. 
Comentários: 
Demonstração dos Fluxos de Caixa 
Caixa das atividades de investimentos 
(-) Compra de veículos - 300 
(-) Compra de imóveis - 1.000 
(-) Aquisição de participações - 2.140 
Caixa consumido ativ. Investimentos: - 3.440 
As atividades de Investimentos consumiram (ou, nos termos da Banca, “geraram uma redução de 
caixa”) de 3.440. O gabarito é errado. 
68. (CEBRASPE/SSP-CE/Perito/Ciências Contábeis/2012) Para construir a DFC pelo método 
indireto, além das informações acima, a empresa necessitará também de informações sobre o 
resultado do exercício e sobre a variação do saldo de alguns itens do ativo e do passivo. 
Comentários: 
Correto. Basta lembrar da estrutura da DFC pelo método indireto: 
18. A entidade deve apresentar os fluxos de caixa das atividades operacionais, 
usando alternativamente: 
(a) o método direto, segundo o qual as principais classes de recebimentos brutos 
e pagamentos brutos são divulgadas; ou 
(b) o método indireto, segundo o qual o lucro líquido ou o prejuízo é ajustadopelos efeitos de transações que não envolvem caixa, pelos efeitos de quaisquer 
diferimentos ou apropriações por competência sobre recebimentos de caixa ou 
pagamentos em caixa operacionais passados ou futuros, e pelos efeitos de itens 
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de receita ou despesa associados com fluxos de caixa das atividades de 
investimento ou de financiamento. 
 
Acerca da demonstração dos fluxos de caixa (DFC), conforme Pronunciamento CPC n.º 3, julgue 
os próximos itens. 
69. (CEBRASPE/MP-PI/Analista Controle Interno/2012) Para as entidades obrigadas à 
apresentação da DFC que optarem pelo uso do método direto, é recomendável a 
apresentação da conciliação entre o lucro líquido e o fluxo de caixa líquido das atividades 
operacionais. 
Comentários: 
Recomendável, não. É obrigatória. Confira o texto do Pronunciamento CPC 03 (R2) – 
Demonstração dos Fluxos de Caixa: 
20A. A conciliação entre o lucro líquido e o fluxo de caixa líquido das atividades 
operacionais deve ser fornecida obrigatoriamente caso a entidade use o método 
direto para apurar o fluxo líquido das atividades operacionais. A conciliação deve 
apresentar, separadamente, por categoria, os principais itens a serem conciliados, 
à semelhança do que deve fazer a entidade que usa o método indireto em relação 
aos ajustes ao lucro líquido ou prejuízo para apurar o fluxo de caixa líquido das 
atividades operacionais 
O gabarito é errado. 
70. (CEBRASPE/MP-PI/Analista Controle Interno/2012) A forma de divulgação da DFC das 
atividades operacionais depende do método empregado - se direto ou indireto. 
Comentários: 
Correto. Conforme o Pronunciamento CPC 03 (R2) – Demonstração dos Fluxos de Caixa: 
18. A entidade deve apresentar os fluxos de caixa das atividades operacionais, 
usando alternativamente: 
(a) o método direto, segundo o qual as principais classes de recebimentos brutos 
e pagamentos brutos são divulgadas; ou 
(b) o método indireto, segundo o qual o lucro líquido ou o prejuízo é ajustado 
pelos efeitos de transações que não envolvem caixa, pelos efeitos de quaisquer 
diferimentos ou apropriações por competência sobre recebimentos de caixa ou 
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pagamentos em caixa operacionais passados ou futuros, e pelos efeitos de itens 
de receita ou despesa associados com fluxos de caixa das atividades de 
investimento ou de financiamento. 
O gabarito é certo. 
71. (CEBRASPE/MP-PI/Analista Controle Interno/2012) A aquisição de um veículo deve ser 
representada na seção relativa às atividades de financiamento. 
Comentários: 
Errado, a aquisição de um veículo deve ser representada nas atividades de Investimentos. 
72. (CEBRASPE/MP-PI/Analista Controle Interno/2012) Recebimentos e pagamentos de prêmios 
e sinistros, anuidades e outros benefícios da apólice feitos por seguradora são exemplos de 
atividades operacionais. 
Comentários: 
Certo, segundo o CPC 03 (R2): 
14. Os fluxos de caixa advindos das atividades operacionais são basicamente 
derivados das principais atividades geradoras de receita da entidade. Portanto, 
eles geralmente resultam de transações e de outros eventos que entram na 
apuração do lucro líquido ou prejuízo. Exemplos de fluxos de caixa que decorrem 
das atividades operacionais são: 
(a) recebimentos de caixa pela venda de mercadorias e pela prestação de serviços; 
(b) recebimentos de caixa decorrentes de royalties, honorários, comissões e outras 
receitas; 
(c) pagamentos de caixa a fornecedores de mercadorias e serviços; 
(d) pagamentos de caixa a empregados ou por conta de empregados; 
(e) recebimentos e pagamentos de caixa por seguradora de prêmios e sinistros, 
anuidades e outros benefícios da apólice; 
(f) pagamentos ou restituição de caixa de impostos sobre a renda, a menos que 
possam ser especificamente identificados com as atividades de financiamento ou 
de investimento; e 
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(g) recebimentos e pagamentos de caixa de contratos mantidos para negociação 
imediata ou disponíveis para venda futura. 
73. (CEBRASPE/Analista Judiciário/Contabilidade/CNJ/2013) Os recursos recebidos pela emissão 
de debêntures são classificados como oriundos da atividade operacional ao se elaborar o fluxo 
de caixa da empresa. 
Comentários: 
Segundo o CPC 03 (R2): 
17. A divulgação separada dos fluxos de caixa advindos das atividades de 
financiamento é importante por ser útil na predição de exigências de fluxos 
futuros de caixa por parte de fornecedores de capital à entidade. Exemplos de 
fluxos de caixa advindos das atividades de financiamento são: 
(a) caixa recebido pela emissão de ações ou outros instrumentos patrimoniais; 
(b) pagamentos em caixa a investidores para adquirir ou resgatar ações da 
entidade; 
(c) caixa recebido pela emissão de debêntures, empréstimos, notas promissórias, 
outros títulos de dívida, hipotecas e outros empréstimos de curto e longo prazos; 
(d) amortização de empréstimos e financiamentos; e 
(e) pagamentos em caixa pelo arrendatário para redução do passivo relativo a 
arrendamento mercantil financeiro. 
Trata-se, pois, de fluxo de financiamento. O gabarito é errado. 
 
evento/transação R$ mil 
ajuste negativo para reconciliar o lucro líquido 918.292 
aquisição de ações para tesouraria 71.956 
aquisição de empresas, líquido do caixa 155.000 
aquisição de imobilizados 678.862 
lucro líquido do exercício 1.367.409 
obtenção de financiamentos 1.815.957 
pagamento de financiamentos 1.315.193 
pagamento de juros sobre o capital próprio 501.644 
recebimento pela venda de imobilizado 8.579 
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evento/transação R$ mil 
resgate de aplicações financeiras de títulos mantidos até o vencimento 20 
variação positiva nos ativos e passivos circulantes 392.962 
Considere que, para elaborar a demonstração do fluxo de caixa, de acordo com a legislação 
societária, determinada companhia de capital aberto tenha apurado as operações que afetaram o 
caixa e seus respectivos valores, referentes ao ano de 2011, conforme mostra a tabela acima. 
Considere, ainda, que o saldo de caixa e equivalentes de caixa, no início do exercício de 2011, 
tenha sido igual a R$ 211.159 mil e que a variação cambial tenha gerado um efeito positivo nas 
disponibilidades na ordem de R$ 1.340 mil. 
Com base nessas informações e na tabela apresentada, julgue o item subsequente. 
74. (CEBRASPE/DPF/Perito Criminal Federal/Área 01/2013) Durante o exercício de 2011, as 
atividades operacionais e de investimento geraram caixa, porém as atividades de 
financiamento consumiram um valor superior ao gerado. Em consequência disso, o saldo de 
caixa e equivalentes de caixa, no final do exercício de 2011, ficou inferior a R$ 160.000. 
Comentários: 
Questão difícil!!! Vamos elaborar a Demonstração dos Fluxos de Caixa: 
Fluxo de Caixa R$ Total 
Atividades Operacionais 
 
Lucro Líquido do Exercício 1.367.409 
 
Ajuste negativo para reconciliar olucro líquido - 918.292 
 
Lucro ajustado 449.117 
 
Variações positivas nos ativos e passivos circulantes 392.962 
 
Total fluxo atividades operacionais 
 
 842.079 
Fluxo de caixa - Investimentos 
 
Aquisição de empresas, líquido do caixa - 155.000 
 
Aquisição de imobilizados - 678.862 
 
Recebimento pela venda de imobilizado 8.579 
 
Resgate de aplicações financeiras 20 
 
Total fluxo atividades de investimentos 
 
- 825.263 
Fluxo de caixa - Financiamentos 
 
Aquisição de ações para tesouraria - 71.956 
 
Obtenção de financiamento 1.815.957 
 
Pagamento de financiamento - 1.315.193 
 
Pagamento de juros sobre o capital próprio - 501.644 
 
Total fluxo atividades de financiamentos 
 
- 72.836 
Variação cambial sobre as disponibilidades 
 
 1.340 
Total Caixa Gerado 
 
- 54.680 
Caixa no início do período 
 
 211.159 
Caixa no final do período 
 
 156.479 
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O CEBRASPE usou uma estrutura diferente, nessa questão. Estamos acostumados com a seguinte 
estrutura, para o fluxo de caixa indireto: 
Lucro Líquido 
+ Depreciação 
- Resultado positivo da equivalência patrimonial 
+ ou – outras receitas e despesa que não afetam o caixa 
= Lucro Ajustado 
As “despesas e receitas que não afetam caixa” viraram “Ajuste Negativo para conciliar o Lucro 
Líquido”. Muito bem. Depois, temos: 
Lucro Ajustado 
+ - variações em clientes 
Variações no estoque 
Variações em fornecedores etc. 
Caixa gerado ou consumido pelas atividades operacionais. 
As diversas variações foram chamadas de “Variações positivas nos ativos e passivos circulantes”. 
E, finalmente, quanto à “Variação cambial sobre as disponibilidades”, o CPC 03 (R2) – 
Demonstração dos Fluxos de Caixa - menciona o seguinte: 
28. Ganhos e perdas não realizados resultantes de mudanças nas taxas de câmbio 
de moedas estrangeiras não são fluxos de caixa. Todavia, o efeito das mudanças 
nas taxas de câmbio sobre o caixa e equivalentes de caixa, mantidos ou devidos 
em moeda estrangeira, é apresentado na demonstração dos fluxos de caixa, a fim 
de conciliar o caixa e equivalentes de caixa no começo e no fim do período. Esse 
valor é apresentado separadamente dos fluxos de caixa das atividades 
operacionais, de investimento e de financiamento e inclui as diferenças, se 
existirem, caso tais fluxos de caixa tivessem sido divulgados às taxas de câmbio 
do fim do período. 
Assim, a Variação cambial sobre as disponibilidades fica demonstrada após os fluxos operacionais, 
de investimentos e de financiamentos. 
Agora vamos examinar a assertiva: 
“Durante o exercício de 2011, as atividades operacionais e de investimento geraram caixa,...” 
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Errado. As atividades de investimentos consumiram caixa, e não geraram. 
 “...porém as atividades de financiamento consumiram um valor superior ao gerado. Em 
consequência disso, o saldo de caixa e equivalentes de caixa, no final do exercício de 2011, ficou 
inferior a R$ 160.000.” 
Certo. Mas, como a primeira assertiva está errada, o gabarito da questão é errado. 
 
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LISTA DE QUESTÕES – DFC - CEBRASPE 
1. (CEBRASPE/ALE-CE/Analista Legislativo - Ciências Contábeis/2021) De acordo com o 
Pronunciamento Técnico CPC 03(R2) – Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC), as 
movimentações que envolvem, exclusivamente, itens classificados como caixa ou equivalentes 
de caixa devem ser 
A apresentadas como parte de suas atividades operacionais. 
B apresentadas como parte de suas atividades de financiamento. 
C apresentadas como parte de suas atividades de investimento. 
D apresentadas em base líquida ao final da DFC. 
E excluídas dos fluxos de caixa apresentados na DFC. 
 
conta 
saldo em 
1.º/1/2020 (R$) 
saldo em 
31/1/2020 (R$) 
adiantamento de salários 10.500 32.580 
aluguéis a pagar 32.500 12.500 
aluguéis antecipados 9.862 - 
banco 78.950 37.890 
caixa 1.200 900 
clientes 32.478 12.870 
custo da mercadoria vendida – 67.900 
despesa com aluguéis – 21.750 
despesa com energia elétrica – 25.400 
despesa com salários – 65.200 
despesa com seguros – 34.800 
empréstimos a pagar 99.250 32.580 
energia a pagar 13.520 7.500 
energia elétrica antecipada 14.750 6.540 
estoques 64.570 31.780 
fornecedores 10.250 2.500 
receita de vendas – 425.200 
salários a pagar 41.420 10.250 
seguros a pagar 16.590 22.100 
seguros antecipados 13.425 18.970 
Considerando o conjunto de contas apresentado na tabela precedente e acerca das 
demonstrações contábeis previstas pela legislação brasileira, julgue os itens a seguir. 
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2. (CEBRASPE/PGDF/Analista Jurídico - Contabilidade/2021) A divulgação, na demonstração do 
fluxo do disponível, referente ao fluxo dos financiamentos, é positiva e corresponde a R$ 
62.510. 
3. (CEBRASPE/PGDF/Analista Jurídico - Contabilidade/2021) A divulgação, na demonstração do 
fluxo do disponível, referente a pagamento relativo à energia elétrica no período, é de R$ 
23.210. 
4. (CEBRASPE/PGDF/Analista Jurídico - Contabilidade/2021) A divulgação, na demonstração do 
fluxo do disponível, referente a pagamento de seguros no período, é de R$ 29.290. 
5. (CEBRASPE/PGDF/Analista Jurídico - Contabilidade/2021) A divulgação, na demonstração do 
fluxo do disponível, referente a pagamento de aluguéis no período, é de R$ 31.888. 
6. (CEBRASPE/PGDF/Analista Jurídico - Contabilidade/2021) A divulgação, na demonstração do 
fluxo do disponível, referente a pagamento a fornecedores, é de R$ 42.860. 
 
Acerca das demonstrações contábeis previstas na legislação e na normatização contábeis 
brasileiras, julgue os itens que se seguem. 
7. (CEBRASPE/CODEVASF/Analista Contabilidade/2021) Considere que determinada empresa 
tenha apurado, no último exercício social, um caixa de R$ 5 mil gerado pelas suas atividades 
operacionais e um caixa de R$ 20 mil gerado pelas atividades de financiamento, tendo o saldo 
de caixa do período crescido em R$ 2 mil. Nessas condições, as atividades de investimento 
consumiram caixa em montante superior a R$ 20 mil. 
8. (CEBRASPE/TCE – RJ/Analista de Controle Externo/2021) Na demonstração dos fluxos de 
caixa, os saldos bancários a descoberto originários de empréstimos obtidos por meio de 
cheques especiais ou contas correntes garantidas, cuja liquidação costuma ocorrer em curto 
espaço de tempo, devem compor o saldo de caixa e equivalentes de caixa. 
 
Tabela 5A1-I 
 A tabela a seguir apresenta informações a respeito de determinada empresa. apresenta 
informações a respeito de determinada empresa. 
data informação 
1.º/11/2019 
saldo do disponível igual a R$ 14.507,00 
saldo do estoque de mercadorias para revenda igual a R$ 48,00 
quantidade de mercadorias em estoque para revenda igual a 6 unidades 
saldo daconta fornecedores do passivo circulante igual a R$ 1.457,00 
5/11/2019 compra de 10 unidades de mercadoria para revenda, a prazo, por R$ 9,00 cada 
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data informação 
pagamento destacado de frete sobre compra realizada na data, no valor de R$ 
38,00 
08/11/2019 
venda de 4 unidades à vista por R$ 25,00 cada, com pagamento de frete sobre 
vendas no valor de R$ 20,00 
14/11/2019 
devolução, em dinheiro, do valor escriturado das cotas de um dos sócios que saiu 
da sociedade, no montante de R$ 2.000,00 
15/11/2019 aquisição de veículos financiados no valor de R$ 50.000,00 
17/11/2019 
compra de 8 unidades de mercadoria para revenda à vista no valor de R$ 13,00 
cada 
20/11/2019 venda de 12 unidades por R$ 30,00 cada, com recebimento à vista 
21/11/2019 
cliente devolveu 3 unidades da operação do dia 20/11/2019 e obteve abatimento 
de R$ 60,00 sobre o valor total 
22/11/2019 
ressarcimento de R$ 230,00 de despesas a funcionário que representou a 
empresa em um evento 
23/11/2019 aquisição de 4 unidades de mercadorias por R$ 14,25 cada, à vista 
28/11/2019 
outras receitas financeiras recebidas no período iguais a R$ 20,00 
outras despesas financeiras pagas no período iguais a R$ 80,00 
9. (CEBRASPE/TJ PA/Analista Judiciário/Ciências Contábeis/2020) Conforme os dados da tabela 
5A1-I, a variação apurada na demonstração dos fluxos do disponível será negativa e igual a 
a) R$ 2.199,00. 
b) R$ 52.199,00. 
c) R$ 2.349,20. 
d) R$ 2.139,00. 
e) R$ 2.119,00. 
10. (CEBRASPE/TJ PA/Analista Judiciário/Ciências Contábeis/2020) Uma empresa apresentou 
apenas a informação financeira relativa ao pagamento dos funcionários no mês de outubro de 
2019, o que correspondeu a R$ 750.000,00. Além dessa informação, apresentou o seguinte 
quadro explicativo. 
Conta saldo no início de outubro/2019 saldo ao final de outubro/2019 
salários antecipados R$ 680.000,00 R$ 250.000,00 
salários a pagar R$ 350.000,00 R$ 580.000,00 
Conforme essas informações, a despesa de salários do período foi de 
A R$ 230.000,00. 
B R$ 430.000,00. 
C R$ 680.000,00. 
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D R$ 1.180.000,00. 
E R$ 1.410.000,00. 
11. (CEBRASPE/TJ PA/Analista Judiciário/Ciências Contábeis/2020) Uma empresa contratou 
seguros no valor de R$ 210,00, em 1.º/9/2019, e apresentou as seguintes informações em 
30/9/2019. 
conta saldo em 1.º/9/2019 saldo em 30/9/2019 
despesa de seguros R$ 0,00 R$ 320,00 
seguros antecipados R$ 300,00 R$ 190,00 
seguros a pagar R$ 80,00 R$ 130,00 
 Consoante essas informações, assinale a opção que indica o montante que deve ter sido 
evidenciado na demonstração do fluxo do disponível a título de pagamento de seguros no mês 
de setembro de 2019. 
a) R$ 80,00 
b) R$ 160,00 
c) R$ 190,00 
d) R$ 210,00 
e) R$ 270,00 
12. (CEBRASPE/TJ PA/Analista Judiciário/Ciências Contábeis/2020) A demonstração dos fluxos de 
caixa (DFC) apresenta as entradas e saídas de caixa e as classifica em fluxo operacional, de 
investimento e de financiamento. Os fluxos de caixa decorrentes de transações em moeda 
estrangeira devem ser 
a) registrados na moeda funcional da entidade, convertendo-se o valor em moeda estrangeira à 
taxa cambial na data da ocorrência do fluxo de caixa. 
b) registrados na moeda funcional da entidade, convertendo-se o valor em moeda estrangeira 
com base nas taxas de câmbio do fim do período. 
c) registrados na moeda de apresentação da entidade, convertendo-se o valor em moeda 
estrangeira à taxa cambial na data da ocorrência do fluxo de caixa. 
d) registrados na moeda de apresentação da entidade, convertendo-se o valor em moeda 
estrangeira com base nas taxas de câmbio do fim do período. 
e) apresentados separadamente dos fluxos de caixa das atividades operacionais, de investimento 
e de financiamento, convertidos e registrados com base nas taxas de câmbio do fim do período. 
 
A respeito das demonstrações contábeis, julgue o item que se segue. 
 
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13. (CEBRASPE/SEFAZ DF/Auditor Fiscal da Receita do Distrito Federal/2020) A partir da análise 
da demonstração dos fluxos de caixa, o usuário da informação toma conhecimento de como a 
entidade financia suas atividades, descritas através dos fluxos operacional, de investimento e 
de financiamento. 
 
Com base nos pronunciamentos técnicos do Comitê de Pronunciamentos Contábeis e nas 
disposições da Lei n.º 6.404/1976 e suas alterações acerca de demonstrações contábeis, julgue o 
item. 
14. (CEBRASPE/SLU DF/Analista - Ciências Contábeis/2019) As sociedades anônimas de capital 
fechado devem apresentar a demonstração dos fluxos de caixa pelo método indireto, e as 
sociedades anônimas de capital aberto, pelo método direto. 
 
Julgue o item, relativo a demonstrações financeiras, seu conteúdo e sua apresentação. 
15. (CEBRASPE/SLU DF/Analista - Ciências Contábeis/2019) Em se tratando de empresa que utilize 
o método indireto na apresentação da demonstração dos fluxos de caixa, o aumento, de um 
período para outro, dos valores contabilizados como despesa antecipada deve ser subtraído 
do resultado do período, pois representa o aumento de saídas de caixa e equivalentes. 
 
Julgue o item, relativo a demonstrações financeiras, seu conteúdo e sua apresentação. 
16. (CEBRASPE/SLU DF/Analista - Ciências Contábeis/2019) Embora não transite por caixa e 
equivalentes, a conversão de dívidas em capital social deve ser apresentada na demonstração 
dos fluxos de caixa, o que afeta o fluxo de caixa das atividades de financiamento e de 
investimento. 
 
Considerando as regras do CPC válidas para a elaboração de demonstrações contábeis, julgue o 
item a seguir. 
17. (CEBRASPE/TJ AM/Analista Judiciário/Contabilidade/2019) Uma das condições necessárias à 
qualificação de um item como equivalente de caixa é que esse item esteja sujeito a um risco 
insignificante de mudança de valor. 
 
De acordo com as normas contidas nas legislações de contabilidade aplicáveis às demonstrações 
contábeis, julgue o item que se segue. 
18. (CEBRASPE/ABIN/Oficial Técnico de Inteligência/Área 1/2018) Na elaboração da 
demonstração de fluxo de caixa (DFC) pelo método direto, é facultado à entidade fornecer a 
conciliação entre lucro líquido e fluxo de caixa líquido das atividades operacionais. 
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19. (CEBRASPE/TCM-BA/Auditor Estadual/Controle Externo/2018) De acordo com o Comitê de 
Pronunciamentos Contábeis (CPC), na demonstração de fluxos de caixa, quando do 
pagamento de empréstimo bancário, a parcela relativa a juros e a parcela relativa a 
amortização do principal classificam-se como 
A) atividade de financiamento, em ambos os casos. 
B) atividade operacional, em ambos os casos. 
C) atividade operacional e atividade de investimento, respectivamente. 
D) atividade de investimento e atividade de financiamento, respectivamente. 
E) atividade operacional e atividade de financiamento, respectivamente. 
20. (CEBRASPE/TCM-BA/AuditorEstadual/Controle Externo/2018) De acordo com o CPC, 
constitui exemplo de fluxo de caixa associado a atividades de investimento 
A) o pagamento a empregados ou por conta de empregados. 
B) o pagamento a fornecedores de mercado de serviços. 
C) o recebimento de caixa decorrente de royalties. 
D) o recebimento de caixa por seguradora de prêmios e sinistro. 
E) o ganho ou a perda na alienação de imóveis. 
 
Julgue o item seguinte, a respeito da elaboração das demonstrações contábeis segundo os 
pronunciamentos do CPC e a legislação vigente. 
21. (CEBRASPE/EBSERH/Analista Administrativo/Contabilidade/2018) O valor pago na aquisição 
de um imóvel destinado a locação a terceiro é exemplo de fluxo de caixa decorrente de 
atividades de investimentos. 
22. (CEBRASPE/Analista/TCE MG/2018/Adaptada) O balanço patrimonial comparativo de 
determinada empresa apresentava os seguintes saldos, em reais, nas contas ativas e passivas, 
ao final do ano 20X1. 
 20x0 20x1 
Caixa 1500 2300 
Duplicatas 500 1000 
Estoques 1000 1500 
Móveis 1200 1500 
Depreciação 200 320 
Terrenos 2000 3000 
Participações 500 2640 
Fornecedores 1000 2000 
Empréstimos 1000 1470 
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 20x0 20x1 
Imposto de renda 0 1050 
Capital 4500 6000 
Reserva de lucros 0 1100 
Com base nessas informações, é correto afirmar que o fluxo de caixa das atividades operacionais 
apurado pelo método indireto 
a) gerou R$ 3.770 em caixa. 
b) gerou R$ 1.120 em caixa. 
c) consumiu R$ 3.440 em caixa. 
d) consumiu R$ 3.120 em caixa. 
e) gerou R$ 3.440 em caixa. 
23. (CEBRASPE/Analista/Contabilidade/TRE/PE/2017) Considerando que a demonstração dos 
fluxos de caixa (DFC) apresenta informações relevantes sobre a capacidade das entidades na 
geração de caixa, assinale a opção correta. 
a) A Compõem o fluxo de atividades de investimento os recebimentos de caixa decorrentes de 
royalties, honorários e comissões, que não entram na apuração do lucro líquido da entidade. 
b) O valor da venda de ativos de longo prazo não incluídos nos equivalentes de caixa deve ser 
classificado na DFC como fluxo das atividades de investimento. 
c) O fluxo de caixa de uma entidade é representado pelo cálculo de entradas de caixa ou 
equivalentes de caixa em determinado espaço de tempo. 
d) Uma entidade comercial, tendo adquirido mercadorias para revenda no valor de R$ 80.000, 
pagando 50% no ato, deverá registrar na DFC uma atividade de financiamento que consumiu caixa 
no valor de R$ 40.000. 
e) Caso uma sociedade empresária tenha sido constituída com capital de R$ 200.000, dos quais 
R$ 100.000 tenham sido integralizados em dinheiro e R$ 60.000 em terrenos, com o saldo restante 
em capital a integralizar, a DFC deverá apresentar atividades de financiamento que geraram caixa 
no valor de R$ 140.000. 
 
Acerca das demonstrações financeiras e dos instrumentos necessários para a sua elaboração, 
julgue o próximo item. 
24. (CEBRASPE/SEDF/Analista Gestão Educacional/Contabilidade/2017) O fluxo de caixa das 
atividades de financiamento integra a demonstração das mutações do patrimônio líquido. 
 
Com referência à elaboração de demonstrações contábeis, julgue o item seguinte à luz da 
legislação societária, dos princípios fundamentais da contabilidade e dos pronunciamentos 
contábeis do CPC. 
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25. (CEBRASPE/SEDF/Analista Gestão Educacional/Contabilidade/2017) A conversão de dívida da 
entidade em instrumentos patrimoniais dessa mesma entidade tem de ser representada, na 
demonstração dos fluxos de caixa, como um fluxo de caixa relacionado com as atividades de 
financiamento. 
 
Acerca de demonstrações contábeis, julgue o item a seguir. 
26. (CEBRASPE/FUNPRESP-JUD/Contabilidade/2016) Se uma empresa apresentou, na conta 
duplicatas a receber, saldo final de R$ 35.000,00 em 31/12/20X1 e saldo final de R$ 45.000,00 
em 31/12/20X2, então, considerando-se que, em 20X2, a receita de vendas a prazo tenha sido 
de R$ 150.000,00, é correto afirmar que o valor recebido dos clientes em 20X2, apresentado 
no grupo atividades operacionais na demonstração dos fluxos de caixa pelo método direto, 
terá sido superior a R$ 135.000,00. 
 
Acerca das demonstrações contábeis utilizadas no Brasil, julgue o item que se segue. 
27. (CEBRASPE/FUNPRESP-JUD/Contabilidade/2016) A demonstração dos fluxos de caixa, 
composta pelo fluxo dos financiamentos, dos investimentos e pelo fluxo operacional, deve ser 
elaborada por um dos seguintes métodos: método indireto, em que se apresentam os 
principais componentes das atividades operacionais; ou método direto, também denominado 
método da reconciliação, que parte do lucro líquido até chegar ao saldo em caixa. 
 
Com base na legislação societária e nos pronunciamentos do Comitê de Pronunciamentos 
Contábeis, julgue o item subsequente, a respeito das demonstrações contábeis. 
28. (CEBRASPE/TCE-PA/Auditor de Controle Externo/Contabilidade/2016) A apuração dos fluxos 
de caixa pelo método indireto implica a realização de conciliação com os valores obtidos por 
meio do método direto. 
29. (CEBRASPE/PC-PE/Perito-Criminal/Ciências-Contábeis/2016) Para fins de levantamento da 
demonstração dos fluxos de caixa, constitui exemplo de fluxo de caixa originado das atividades 
operacionais o recebimento 
a) por ganhos em derivativos não mantidos para negociação imediata, venda futura ou hedge. 
b) pela emissão de debêntures. 
c) por conta de royalties, honorários e comissões. 
d) pela venda de um item integrante do imobilizado de uso. 
e) pela venda de instrumentos patrimoniais ou de dívida. 
 
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Valor (em R$ mil) 
adições no imobilizado 274 
adições no intangível 6 
adições nos ativos biológicos 818 
aumento em estoques 220 
aumento em fornecedores 179 
depreciação, exaustão e amortização 1.050 
empréstimos captados 1.566 
liquidação de operações com derivativos 40 
pagamento de empréstimos 497 
pagamento do imposto de renda e contribuição social 40 
prejuízo líquido do período 1.006 
resultado positivo da equivalência patrimonial 104 
30. (CEBRASPE/TRT- 8ª Região (PA e AP) / Contabilidade/2016) A partir dessas informações, 
extraídas da demonstração do fluxo de caixa de determinada companhia referente ao exercício 
de 2015, assinale a opção correta, de acordo com o método indireto. 
a) Enquanto cada uma das atividades de investimento consumiu o fluxo de caixa, cada uma das 
atividades de financiamento gerou caixa no período. 
b) O caixa líquido gerado pelas atividades de investimento foi de R$ 280 mil. 
c) O caixa líquido gerado pelas atividades operacionais foi de R$ 107 mil. 
d) O montante da depreciação, exaustão e amortização do período reduz o fluxo de caixa das 
atividades operacionais. 
e) O caixa líquido gerado pelas atividades de financiamento foi de R$ 1.029 mil. 
 
Julgue o item a seguir, no que se refere a demonstrações contábeis. 
31. (CEBRASPE/FUNPRESP-EXE/Contabilidade/2016) O total de recursos aplicados na compra de 
mercadorias adquiridas para revenda e com pagamento à vista deve ser classificado como 
fluxo de atividades operacionais na demonstração dos fluxos de caixa. 
 
Julgue o item seguinte, relativos à demonstração dos fluxos de caixa (DFC).32. (CEBRASPE/FUNPRESP-JUD/Contabilidade/2016) A conta de aplicação financeira de liquidez 
imediata em moeda corrente, constante no grupo do ativo circulante, é exemplo de 
equivalente de caixa componente da DFC. 
 
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Julgue o item seguinte, relativos à demonstração dos fluxos de caixa (DFC). 
33. (CEBRASPE/FUNPRESP-JUD/Contabilidade/2016) O aumento do capital social, que se inclui 
entre as mudanças na composição do capital próprio da empresa, é uma entrada de caixa que 
deve ser apresentada na DFC como fluxo das atividades de investimento. 
 
Julgue o item seguinte, relativos à demonstração dos fluxos de caixa (DFC). 
34. (CEBRASPE/FUNPRESP-JUD/Contabilidade/2016) A análise da DFC de uma entidade 
proporciona aos seus usuários uma base acerca da capacidade da entidade de gerar caixa e 
equivalentes de caixa, nos diferentes fluxos que a compõem. 
 
Com base nas normas de contabilidade aplicáveis às demonstrações financeiras, julgue o item 
subsecutivo. 
35. (CEBRASPE/DPU/Contador/2016) No fluxo de caixa pelo método indireto, as variações 
positivas (negativas) do ativo circulante aumentam (reduzem) o caixa e as variações positivas 
(negativas) do passivo circulante reduzem (aumentam) o caixa. 
 
Com base nas normas de contabilidade aplicáveis às demonstrações financeiras, julgue o item 
subsecutivo. 
36. (CEBRASPE/DPU/Contador/2016) São denominados equivalentes de caixa os investimentos 
conversíveis em moeda e que apresentam alto risco de alteração de valor, sendo necessária a 
exposição, no relatório de administração, dos critérios adotados para identificar as aplicações 
em equivalente de caixa. 
37. (CEBRASPE/TRE-MT/Analista Judiciário Contabilidade/2015) Ainda com relação aos dados 
apresentados na tabela, assinale a opção correta acerca da demonstração dos fluxos de caixa 
(DFC). 
posições contábeis R$ 
integralização de capital em espécie 100.000 
vendas líquidas 400.00 
impostos sobre vendas 120.000 
custo das mercadorias vendidas 200.000 
despesa de depreciação 15.000 
despesas administrativas e comerciais 140.000 
lucro na venda de imobilizado 30.000 
imposto de renda e contribuição social sobre o lucro 13.000 
receitas financeiras (efetivamente recebidas) 3.000 
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posições contábeis R$ 
despesas financeiras (efetivamente pagas) 10.000 
dividendos pagos 15.000 
despesas diversas 6.000 
despesa com perdas em créditos de liquidação duvidosa 10.000 
recebimento por imobilizado alienado 150.000 
recebimentos de clientes 295.000 
pagamento por compra de imobilizado 20.000 
desconto de duplicatas 50.000 
pagamentos de fornecedores, impostos e salários 330.000 
despesas pagas antecipadamente 26.000 
aumento do saldo de empréstimos de curto prazo 100.000 
a) A utilização do método indireto obriga a conciliação entre o lucro líquido e o fluxo de caixa das 
atividades operacionais. 
b) Pelo método direto, a DFC inicia-se pelo valor do lucro líquido. 
c) O caixa líquido consumido nas atividades operacionais foi de R$ 18.000. 
d) No método indireto, a depreciação é uma dedução do caixa das atividades operacionais. 
e) Variações positivas no capital social representam adições no caixa das atividades de 
investimento. 
 
A respeito de demonstrações contábeis, julgue o item subsequente. 
38. (CEBRASPE/TCE-RN/Auditor/2015) É recomendável que os juros sobre o capital próprio e os 
dividendos pagos sejam classificados, na demonstração dos fluxos de caixa, como fluxo das 
atividades de financiamento. 
 
No que se refere à elaboração de diversas demonstrações contábeis, julgue o item a seguir. 
Situação hipotética: Uma entidade, em dado período, não realizou alienação de imobilizados e 
teve despesa de depreciação de R$ 5.000,00; lucro líquido de R$ 9.000,00; aumento de R$ 
12.000,00 em ativos circulantes; e aumento de R$ 2.000,00 em passivos circulantes. Além disso, 
não prestou outras informações relevantes, do ponto de vista de caixa. 
39. (CEBRASPE/Telebras/Contador/2015) Assertiva: Nessa situação, a referida entidade 
apresenta, nesse período, uma variação líquida nula no caixa de suas atividades operacionais. 
 
Julgue o item subsecutivo, relativo ao tratamento contábil de ativos circulantes. 
40. (CEBRASPE/Telebras/Contador/2015) Os recebimentos em cheques ainda não depositados 
integram o caixa da entidade. 
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Julgue o item subsecutivo, relativo ao tratamento contábil de ativos circulantes. 
41. (CEBRASPE/Telebras/Contador/2015) Um título público federal indexado à variação cambial 
deve ser classificado como um equivalente de caixa. 
 
Com referência às demonstrações contábeis, julgue o item a seguir. 
42. (CEBRASPE/Telebras/Analista Superior – Finanças/2015) Facultativa para todas as companhias 
abertas e para as fechadas com patrimônio líquido, na data do balanço, igual ou superior a R$ 
2 milhões, a demonstração dos fluxos de caixa evidencia as modificações ocorridas nas 
disponibilidades da companhia, em um determinado exercício, por meio da exposição dos 
fluxos de recebimentos e pagamentos. 
 
Considerando a legislação vigente e os pronunciamentos do Comitê de Pronunciamentos 
Contábeis, julgue o item que se segue, relativo aos procedimentos utilizados para a elaboração 
das demonstrações contábeis. 
43. (CEBRASPE/MTE/Contador/2014) Na elaboração da demonstração dos fluxos de caixa, um 
dos requisitos para se considerar uma aplicação financeira como equivalente de caixa é o fato 
de a finalidade dessa aplicação ser o atendimento a compromissos financeiros de curto prazo. 
 
Tendo como referência as disponibilidades, as características, os critérios de contabilização e os 
reflexos nas demonstrações contábeis das empresas, julgue o item seguinte. 
44. (CEBRASPE/CADE/Contador/2014) Os fluxos de caixa anuais de uma controlada no exterior 
devem ser convertidos para a moeda funcional da controladora utilizando-se a taxa cambial na 
data de fechamento de cada mês. 
 
Com relação aos pronunciamentos técnicos do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), 
julgue o item a seguir. 
45. (CEBRASPE/PF/Contabilidade/2014) A integralização de capital em dinheiro pelos acionistas e 
a venda à vista de um item do ativo imobilizado são eventos que devem ser classificados como 
fluxos de caixa das atividades de financiamento na demonstração dos fluxos de caixa. 
 
Para a elaboração da demonstração do fluxo de caixa do exercício encerrado em 2013 uma 
empresa levantou as seguintes informações: 
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R$ mil 
Adiantamento para futuro aumento de capital em controladas 59.600 
Aquisições de imobilizado e intangível 200.000 
Aumento de contas a receber 33.000 
Caixa e equivalentes de caixa no início do período 45.000 
Captação de debêntures 150.000 
Constituição de provisão para demandas tributárias, trabalhistas, cíveis e regulatórias 20.000 
Constituição de provisão para redução ao valor recuperável das contas a receber 26.000Depreciação e amortizações no período 80.400 
Lucro antes dos tributos 490.200 
Redução de estoques 1.200 
Redução no passivo operacional 108.000 
Resultado positivo de equivalência patrimonial 200.000 
Com base nesse levantamento, julgue o item a seguir. 
46. (CEBRASPE/ANATEL/Contabilidade/2014) As atividades de financiamento e de investimento 
consumiram, no referido exercício, mais de R$ 405 milhões. 
47. (CEBRASPE/ANATEL/Contabilidade/2014) No final do período, o saldo da conta caixa e 
equivalentes de caixa foi menor que no início do período. 
48. (CEBRASPE/ANATEL/Contabilidade/2014) O caixa gerado pelas atividades operacionais é 
superior a R$ 275 milhões. 
 
Acerca da elaboração de demonstrações contábeis, julgue o item. 
49. (CEBRASPE/ANTAQ/Ciências Contábeis/2014) Os juros pagos, os dividendos e os juros sobre 
o capital próprio devem integrar, por determinação do CPC, o fluxo de atividades de 
financiamento. 
 
No que se refere aos fundamentos de contabilidade, à contabilidade geral e às normas 
internacionais de contabilidade, julgue o item a seguir. 
50. (CEBRASPE/Câmara dos Deputados/Consultor Legislativo/2014) Conforme o setor de atuação 
e o porte da entidade, a demonstração dos fluxos de caixa pode ser divulgada por três 
métodos distintos: o método do valor presente, o método direto e o método indireto. 
51. (CEBRASPE/Contador/UNIPAMPA/2013) Se determinada sociedade empresária apresentou, 
no exercício de 2012, saldos de caixa e equivalentes de caixa — inicial e final — no valor de R$ 
2.339 mil e de R$ 2.224 mil, respectivamente, e, no mesmo exercício, a aplicação de caixa em 
investimentos foi de R$ 2.178 mil e o caixa gerado pelas operações foi de R$ 1.584 mil, então, 
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na demonstração do fluxo de caixa deverá ser demonstrada a geração de caixa em 
financiamentos no valor de R$ 479 mil. 
52. (CEBRASPE/Analista Judiciário/Contabilidade/TRT/10ª/2013) Na demonstração dos fluxos de 
caixa, os juros pagos e recebidos sobre capital próprio devem ser classificados como fluxos de 
caixa das atividades de financiamento de instituições financeiras. 
53. (CEBRASPE/Especialista/Telebrás/2013) A conversão de debêntures em ações deve ser 
apresentada como atividade de financiamento na demonstração dos fluxos de caixa da 
sociedade que as emitiu. 
54. (CEBRASPE/Especialista/Telebrás/2013) A redução do saldo da conta fornecedores, do 
passivo circulante, decorrente do pagamento de bens e serviços adquiridos a prazo, trará 
reflexos no valor do caixa líquido das atividades de financiamento. 
55. (CEBRASPE/Especialista/Telebrás/2013) Os fluxos de caixa decorrentes de imposto de renda 
se classificam como fluxos de caixa operacionais e jamais se admite outra classificação para 
essas movimentações. 
56. (CEBRASPE/Especialista/Telebrás/2013) O pagamento, em dinheiro, de empréstimo obtido 
por instituição não financeira, cujo valor inclua o principal e os juros, pode ser classificado em 
duas atividades distintas: a parte dos juros, como atividade operacional; e a parte do valor 
principal, como atividade de financiamento. 
57. (CEBRASPE/Especialista/Telebrás/2013) Nas instituições financeiras, os juros recebidos são 
geralmente classificados como fluxos de caixa operacional, enquanto nas instituições não 
financeiras esses juros podem ser classificados como fluxos de caixa operacional ou como 
fluxos de caixa de investimento. 
 
 R$ 
Acréscimos no ativo circulante 30.000,00 
Alienação do intangível 3.000,00 
Aquisição de imobilizado 60.000,00 
Decréscimo no passivo circulante 12.000,00 
Depreciação/amortização do período 20.000,00 
Lucro líquido 80.000,00 
Pagamento de empréstimo longo prazo 50.000,00 
Tomada de financiamentos 40.000,00 
58. (CEBRASPE/TRE-MS/Técnico Judiciário–Contabilidade/2013) De acordo com dados da tabela 
acima, levantados para a elaboração da demonstração do fluxo de caixa de determinada 
empresa, o caixa líquido 
A) gerado pelas atividades operacionais foi de R$ 58.000,00. 
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==245596==
 
B) gerado pelas atividades operacionais foi de R$ 160.000,00. 
C) consumido pelas atividades de financiamento foi de R$ 50.000,00. 
D) consumido pelas atividades de financiamento foi de R$110.000,00. 
E) consumido pelas atividades de investimento foi de R$ 37.000,00. 
 
Em relação à demonstração do fluxo de caixa (DFC), julgue os itens subsequentes. 
59. (CEBRASPE/TJ-AC/Contador/2012) O aumento do valor de contas a receber de clientes no 
final do período em relação ao valor do início do período implica redução no fluxo de caixa 
operacional. 
60. (CEBRASPE/TJ-AC/Contador/2012) As operações de pagamento de empréstimos e compra 
de imobilizados geram, respectivamente, reduções nos fluxos de caixa de investimento e de 
financiamento. 
61. (CEBRASPE/TJ-AC/Contador/2012) Na elaboração do fluxo de caixa operacional pelo método 
indireto, o valor das depreciações e amortizações do período é acrescentado ao saldo do lucro 
líquido. 
 
Com base nos princípios fundamentais de contabilidade, nos pronunciamentos contábeis do CPC, 
na Lei n.º 6.404/1976, suas alterações posteriores e legislação complementar, assinale a opção 
correta. 
62. (CEBRASPE/TJ-AL/Analista – Contabilidade/2012/Adaptada) A demonstração do fluxo de 
caixa (DFC) não é obrigatória para as sociedades anônimas com faturamento bruto anual 
inferior a dois milhões de reais. 
 
Acerca da elaboração da demonstração do fluxo de caixa, de acordo com a legislação societária 
e os pronunciamentos do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), julgue os itens que se 
seguem. 
63. (CEBRASPE/TJ-RR/Contador/2012) O resgate do principal de aplicações financeiras não 
classificadas como equivalentes de caixa e os desembolsos de empréstimos concedidos pela 
empresa constituem saídas de caixa classificadas nas atividades de investimento e evidenciadas 
na demonstração do fluxo de caixa. 
64. (CEBRASPE/TJ-RR/Contador/2012) As vendas de ações emitidas e os empréstimos obtidos no 
mercado mediante emissão de debêntures ou outros instrumentos de dívida de curto ou longo 
prazo são exemplos de entradas de caixa classificados nas atividades de financiamento e 
evidenciados na demonstração do fluxo de caixa. 
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Saldo inicial 1.500 
Entradas 
 
Recebimentos de vendas 9.500 
Empréstimos bancários 470 
Aumento de capital 1.500 
Saídas 
 
Compra de veículos 300 
Compra de imóveis 1.000 
Aquisição de participações 2.140 
Compras do período 5.000 
Despesas operacionais 880 
Despesas financeiras 500 
Dividendos pagos 850 
A tabela acima, com valores em reais, apresenta os dados relativos a todas as movimentações de 
caixa e equivalentes de caixa de uma empresa em dado período. Com base nessas informações, 
julgue os itens, relativos à demonstração de fluxo de caixa (DFC) da referida empresa. 
65. (CEBRASPE/SSP-CE/Perito/Ciências Contábeis/2012) A variação no saldo de caixa do período 
foi positiva. 
66. (CEBRASPE/SSP-CE/Perito/Ciências Contábeis/2012) O caixa gerado pelas atividades 
operacionais foi menor do que o gerado pelas atividades de financiamento. 
67. (CEBRASPE/SSP-CE/Perito/CiênciasContábeis/2012) As atividades de investimento geraram 
uma redução de caixa superior a R$ 3.500,00. 
68. (CEBRASPE/SSP-CE/Perito/Ciências Contábeis/2012) Para construir a DFC pelo método 
indireto, além das informações acima, a empresa necessitará também de informações sobre o 
resultado do exercício e sobre a variação do saldo de alguns itens do ativo e do passivo. 
 
Acerca da demonstração dos fluxos de caixa (DFC), conforme Pronunciamento CPC n.º 3, julgue 
os próximos itens. 
69. (CEBRASPE/MP-PI/Analista Controle Interno/2012) Para as entidades obrigadas à 
apresentação da DFC que optarem pelo uso do método direto, é recomendável a 
apresentação da conciliação entre o lucro líquido e o fluxo de caixa líquido das atividades 
operacionais. 
70. (CEBRASPE/MP-PI/Analista Controle Interno/2012) A forma de divulgação da DFC das 
atividades operacionais depende do método empregado - se direto ou indireto. 
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71. (CEBRASPE/MP-PI/Analista Controle Interno/2012) A aquisição de um veículo deve ser 
representada na seção relativa às atividades de financiamento. 
72. (CEBRASPE/MP-PI/Analista Controle Interno/2012) Recebimentos e pagamentos de prêmios e 
sinistros, anuidades e outros benefícios da apólice feitos por seguradora são exemplos de 
atividades operacionais. 
73. (CEBRASPE/Analista Judiciário/Contabilidade/CNJ/2013) Os recursos recebidos pela emissão 
de debêntures são classificados como oriundos da atividade operacional ao se elaborar o fluxo 
de caixa da empresa. 
 
evento/transação R$ mil 
ajuste negativo para reconciliar o lucro líquido 918.292 
aquisição de ações para tesouraria 71.956 
aquisição de empresas, líquido do caixa 155.000 
aquisição de imobilizados 678.862 
lucro líquido do exercício 1.367.409 
obtenção de financiamentos 1.815.957 
pagamento de financiamentos 1.315.193 
pagamento de juros sobre o capital próprio 501.644 
recebimento pela venda de imobilizado 8.579 
resgate de aplicações financeiras de títulos mantidos até o vencimento 20 
variação positiva nos ativos e passivos circulantes 392.962 
Considere que, para elaborar a demonstração do fluxo de caixa, de acordo com a legislação 
societária, determinada companhia de capital aberto tenha apurado as operações que afetaram o 
caixa e seus respectivos valores, referentes ao ano de 2011, conforme mostra a tabela acima. 
Considere, ainda, que o saldo de caixa e equivalentes de caixa, no início do exercício de 2011, 
tenha sido igual a R$ 211.159 mil e que a variação cambial tenha gerado um efeito positivo nas 
disponibilidades na ordem de R$ 1.340 mil. 
Com base nessas informações e na tabela apresentada, julgue o item subsequente. 
74. (CEBRASPE/DPF/Perito Criminal Federal/Área 01/2013) Durante o exercício de 2011, as 
atividades operacionais e de investimento geraram caixa, porém as atividades de 
financiamento consumiram um valor superior ao gerado. Em consequência disso, o saldo de 
caixa e equivalentes de caixa, no final do exercício de 2011, ficou inferior a R$ 160.000. 
 
 
 
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GABARITO – DFC - CEBRASPE 
 
 
1 E 
2 ERRADO 
3 CERTO 
4 ERRADO 
5 CERTO 
6 CERTO 
7 CERTO 
8 CERTO 
9 A 
10 E 
11 B 
12 A 
13 CERTO 
14 ERRADO 
15 CERTO 
16 ERRADO 
17 CERTO 
18 ERRADO 
19 E 
20 E 
21 ERRADO 
22 A 
23 B 
24 ERRADO 
25 ERRADO 
26 CERTO 
27 ERRADO 
28 ERRADO 
29 C 
30 E 
31 CERTO 
32 CERTO 
33 ERRADO 
34 CERTO 
35 ERRADO 
36 ERRADO 
37 C 
38 CERTO 
39 ERRADO 
40 CERTO 
41 ERRADO 
42 ERRADO 
43 CERTO 
44 ERRADO 
45 ERRADO 
46 ERRADO 
47 ERRADO 
48 CERTO 
49 ERRADO 
50 ERRADO 
51 CERTO 
52 ERRADO 
53 ERRADO 
54 ERRADO 
55 ERRADO 
56 CERTO 
57 CERTO 
58 A 
59 CERTO 
60 CERTO 
61 CERTO 
62 ERRADO 
63 ERRADO 
64 CERTO 
65 CERTO 
66 ERRADO 
67 ERRADO 
68 CERTO 
69 ERRADO 
70 CERTO 
71 ERRADO 
72 CERTO 
73 ERRADO 
74 ERRADO 
 
 
 
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