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Engenharia de obras - Etapa da construção pt1 aula 30-03

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Engenharia de obras - Etapas da construção - parte 1
Introdução
Sejam bem-vindos a mais uma aula da nossa disciplina de “Engenharia de Obras”. Aqui iremos abordar de forma resumida o tópico Etapas da construção, onde serão apresentadas as fases de uma obra, dos serviços preliminares ao intermediário. Mas antes, vamos começar com a seguinte questão problema:  Quais as diferenças entre os termos Obras de Infraestrutura e Obras civis?”
Pegando como base o livro de Construção Civil dos autores Cunha et all (2017, p. 13 a 14), podemos sintetizar estes termos da seguinte forma
· Obras civis: São casas, prédios, habitações em geral e demais edificações (comercial, industrial, cultural, esportiva, de assistência média e social, etc) sejam elas públicas ou privadas.
· Obras de infraestrutura (OI):  São obras e/ou serviços que envolvem uma boa parte da sociedade, normalmente, oferecendo uma melhora na qualidade de vida para os cidadãos. Podem ser divididas em: Obras de transporte (rodovias, ferrovias, pontes, viadutos, aeroportos, etc.), obras de urbanização (ruas, calçadas, praça, parques, etc), obras de saneamento básico (coleta e tratamento de água, distribuição, manejo de resíduos, etc), sistemas de energia (barragens e usinas geradoras de energia elétrica) e obras de grandes movimentações de terra (servindo de apoio para outras infraestruturas). Podem ser destacadas de acordo com o quadro 1.
Desta forma, pode ser destacado que obras de infraestrutura melhoram os serviços para população, possui caráter social, promove o bem-estar e a qualidade de vida para a sociedade;
No geral, as OI são obras de médio a grande porte, normalmente, envolvendo diferentes tipos de profissionais técnicos por um intervalo maior de tempo. Dependendo do tipo de infraestrutura a ser instalada, é uma obra de grande porte, com custo elevado, de gerenciamento mais complexo, com equipamentos e maquinários mais robustos, e, proporciona um grande impacto ao meio ambiente durante e após a sua execução, além do impacto na vizinhança. Por conta da sua complexidade, diversos estudos e relatórios devem ser realizados a fim de identificar e avaliar os benefícios e os impactos gerados pelo empreendimento, assim como verificar as medidas mitigadoras e de controle que devem ser tomadas. Este conjunto de estudos e relatórios é denominado de EIA/RIMA, devendo ser elaborado por profissionais qualificados nas diversas áreas de abrangência do projeto e deve nortear a obtenção das licenças, já citadas na aula 1.
 
Independente da classificação da construção proposta acima, todas as obras podem ser divididas em três grandes fases, sendo elas: fase inicial, fase intermediária e fase de acabamento; podendo essas serem subdivididas em diversas etapas. Vamos ver nessa e na próxima aula algumas destas etapas.
Etapas da obra
Aqui iremos recordar algumas etapas que fazem parte do conteúdo programado de disciplinas da área da construção civil dos cursos de graduação em Arquitetura e Engenharia Civil.
a) Fase inicial: contempla os primeiros serviços em uma obra, desde os estudos preliminares (a viabilidade da construção), limpeza do terreno, serviços de topografia e sondagem e a implantação do canteiro de obras.
 
b) Locação de obra:
A locação é a primeira etapa do processo de transferência entre o projeto e o terreno, onde serão marcados os principais elementos construtivos da obra, seus afastamentos e diferenças de níveis em uma escala natural de 1:1.
Os principais equipamentos usados são: trena, teodolito, estação total, gps, nível de mão, prumo, esquadro, fio de náilon, guias de madeira (tábua), mangueira de nível, nível a laser, pontaletes, prego, martelo, serrote, etc.
As obras devem ser locadas por meio de eixos alinhados, e, de acordo com o tipo e o tamanho da obra, podem ser usados os seguintes processos de locação: por piquetes, por cavaletes e, um dos mais executados, a tábua corrida (ou gabarito ou tabeira), conforme apresentação na figura 1.
Figura 1: Construção de tabeira em terreno plano
c) Serviços de demolição
Consiste na ação de aniquilar, destruir, retirar de uma forma projetada uma construção, tendo como propósito gerar outro destino a área ocupada por ela. Toda demolição deve ser programada e dirigida por um profissional legalmente habilitado e, antes da sua execução, de acordo com a NR-18, deve-se:
· Desligar, retirar, proteger e/ou isolar as diversas linhas de fornecimento local (energia, água, esgoto, inflamáveis e substâncias tóxicas);
· Examinar, de forma prévia e periódica os edifícios vizinhos e todo o entorno da obra;
· Isolar e proteger a infraestrutura do entorno, a zona de trabalho e implementar os sistemas de sinalização (visual e sonoro) e proteção.
 
O engenheiro deve escolher o tipo de demolição (manual, mecânica ou o uso de explosivos) em função do que será desconstruído, sua localização, complexidade, controle e a precisão a ser adotada nesta etapa de serviço.
d) Movimentação de terra, escoramentos
A terraplanagem é uma técnica construtiva que visa preparar o terreno para ser executada a obra, ou seja, ela faz a adequação nos níveis do terreno por meio da movimentação de terra. A quantidade de solo/rocha a ser retirada é chamada de corte e a porção de material a ser depositada para preencher uma área chama-se aterro.
A maioria das obras de terraplenagem engloba as etapas a seguir:
· desmonte (ou corte) – manual, mecânico, hidráulico e a fogo;
· transporte;
aterro e compactação em camadas de 20cm a 30cm. Veja as dicas na figura 2.
Figura 2: Dicas sobre a etapa de movimentação de terra
e) Fundações
Após os serviços de terraplanagem, as aberturas de valas, as contenções e as drenagens, quando necessárias, as fundações da construção devem ser confeccionadas para sustentar toda a estrutura do empreendimento, distribuindo todos os esforços mecânicos para o solo. De posse do relatório de sondagem, o engenheiro deve escolher o tipo de fundação conforme o quadro 1.
Quadro 1: Tipos de fundações
As fundações diretas são empregadas onde as camadas do solo, logo abaixo da estrutura assentada, são capazes de suportar as cargas. Podem ser divididas em rasas, em que a cota de apoio está até 2 metros de profundidade, e profundas, com cota de apoio abaixo de 2 metros.
As fundações indiretas trabalham transmitindo a carga da estrutura por meio de pressões sob a base e por atrito ao longo da superfície lateral da fundação (estaca).
 
f) Serviços de impermeabilização
Podemos definir o sistema de impermeabilização como um conjunto de produtos e serviços destinados a conferir estanqueidade a partes de uma construção, visando atender três grandes aspectos: durabilidade da construção, conforto/usabilidade e proteção ao meio ambiente.
O custo desta etapa, dependendo do tipo de obra e do elemento construtivo a se proteger, fica em torno de 2% a 3% do custo do empreendimento, e, quando não executado, ou realizado incorretamente, pode gerar um custo de reparo de até 20% do valor da obra. É importante destacar que em torno de 50% dos problemas encontrados em obras de edificação, são provenientes da ausência de um sistema de impermeabilização.
Para garantir a qualidade da impermeabilização, os produtos impermeabilizantes escolhidos devem ser aplicados por uma mão de obra especializada. As principais recomendações para aquisição destes produtos são:
● Sempre que possível, consultar o fabricante;
● Ler atentamente os critérios, os procedimentos de aplicação e a dosagem recomendada;
● Nem todos os materiais destinados à impermeabilização podem ser aplicados em superfícies úmidas;
● Ser criterioso na impermeabilização escolhendo um tipo de sistema: Rígido ou flexível. 
 
Os impermeabilizantes do tipo rígido atuam no sistema capilar, preenchem todos os vazios dos poros e impedem a percolação da água. Normalmente, são misturados aos concretos e às argamassas destinadas ao assentamento de elementos de alvenaria e revestimentos. Os usos mais comuns são para impermeabilização de vigas baldrames; argamassas, concretos e revestimentos; tratamento de subsolos,túneis; revestimento em piscinas, caixas d’água e reservatórios.
Os sistemas flexíveis são os que possuem em sua composição materiais que modificam as características elásticas do produto, pois recebem adição de polímeros, elastômeros etc., podendo absorver considerável movimentação estrutural. São divididos em dois grupos: Membranas/Emulsões e Mantas.
Finalizamos esta aula por aqui, assista o vídeo do professor para ver de forma mais detalhado o conteúdo aqui apresentado.
 
 
 
Atividade Extra
 
A figura abaixo ilustra um problema de infiltração na parte inferior da alvenaria provocando arranchamento da película da tinta e a desagregação do emboço, manifestação patológica muito comum em casas térreas.
Para evitar este tipo de patologia, a água infiltrada deve ser eliminada, desta forma, faça o que se pede.
a) Pesquise os tipos de nomenclaturas usados ​​para água na NBR 9575- Impermeabilização: Seleção e Projeto, e responda a pergunta. Qual o nome do tipo de água detectada nesta manifestação?
b) Qual tipo de sistema de impermeabilização deve ser desencadeado para o não aparecimento desta patologia?
c) O que você recomendaria de tratamento para solucionar o problema ilustrado abaixo?
 
 
 
Referência Bibliográfica
 
AMBROZEWICZ, P. H. L. Construção de edifícios – do início ao fim da obra. 1. ed. São Paulo: Ed. PINI, 2015.
CUNHA, A. M.; ABITANTE, A. L.; LUCIO, C. S.; ESPARTEL, L.; STEIN, R. T.; SIMIONATO, V.   Construção Civil. Porto Alegre: SAGAH, 2017.
GONÇALVES, G. P. Edificações. Itaperuna/RJ: Instituto Begni Ltda, 2018.
SALGADO, J. C. P. Técnicas e práticas construtivas: da implantação ao acabamento. 1. ed. São Paulo: Érica, 2014.

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