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INTERPRETAÇÃO DE EXAMES BIOQUÍMICOS Professora Thaline Milany da Silva Dias Teresina-PI 2021Licenciado para - Mayara Linhares Victor medeiros - 02549974301 - Protegido por Eduzz.com SOLICITAÇÃO DE EXAMES LABORATORIAIS ALIADA DO NUTRICIONISTA Licenciado para - Mayara Linhares Victor medeiros - 02549974301 - Protegido por Eduzz.com Apresentador Notas de apresentação A solicitação de exames laboratoriais é uma das grandes aliadas do nutricionista para que seja realizada a prescrição dietética fidedigna e para acompanhamento clínico dos pacientes, de acordo com a Lei Federal nº 8.234/1991 e com a Res CFN nº306/2003. A solicitação de exames laboratoriais pelo nutricionista é extremamente importante para o acompanhamento do paciente. Sem os resultados dos exames não é possível adequar o tratamento dietético, verificar a adesão à dieta prescrita, tampouco monitorar as evoluções metabólicas dopaciente Exames complementares que possibilitam averiguar a individualidade bioquímica de cada indivíduo, em conjunto com os sinais clínicos e avaliação dietética EXAMES BIOQUÍMICOS Licenciado para - Mayara Linhares Victor medeiros - 02549974301 - Protegido por Eduzz.com Os indicadores bioquímicos fornecem medidas objetivas das alterações orgânicas e do estado nutricional, tendo como vantagens principais: EXAMES BIOQUÍMICOS Confirmação das deficiências nutricionais; Identificação precoce de problemas nutricionais antes que qualquer sinal e/ou sintoma clínico nutricional de deficiência e/ou excesso de nutrientes seja percebido pelo indivíduo ou nutricionista; E monitoramento clínico do indivíduo em tratamento dietoterápico. Licenciado para - Mayara Linhares Victor medeiros - 02549974301 - Protegido por Eduzz.com O NUTRICIONISTA PODE PRESCREVER EXAMES? Licenciado para - Mayara Linhares Victor medeiros - 02549974301 - Protegido por Eduzz.com Apresentador Notas de apresentação Como atividade privativa do nutricionista, a assistência dietoterápica hospitalar, ambulatorial e a nível de consultórios de nutrição e dietética, prescrevendo, planejando, analisando, supervisionando e avaliando dietas para enfermos, o CFN atribuiu também ao nutricionista, competência para a solicitação de exames laboratoriais necessários ao acompanhamento dietoterápico. Sim. A competência legal do Nutricionista para solicitar exames laboratoriais necessários ao diagnóstico nutricional, à prescrição dietética e ao acompanhamento da evolução nutricional do cliente/paciente está prevista nas seguintes normatizações: Lei Federal 8.234/91, artigo 4º, inciso VIII, Resolução CFN nº 306/03, Resolução CFN nº 600/18 e Resolução CFN nº 417/08. O nutricionista pode solicitar exames laboratoriais? Licenciado para - Mayara Linhares Victor medeiros - 02549974301 - Protegido por Eduzz.com Apresentador Notas de apresentação “Art. 4º. Atribuem-se , também , aos Nutricionistas as seguintes atividades, desde que relacionadas com alimentação e nutrição humanas: Inciso VIII. Solicitação de exames laboratoriais necessários ao acompanhamento dietoterápico;” da, a Resolução CFN nº 306/2003, que dispõe sobre critérios para solicitação de exames laboratoriais (mas não lista exames); a Resolução CFN nº 600/2018, que dispõe sobre a definição das áreas de atuação do Nutricionista e suas atribuições, onde na área de nutrição clínica fica definida, como atividade complementar, a solicitação de exames laboratoriais necessários à avaliação nutricional, à prescrição dietética e à evolução nutricional do cliente/paciente; e a Resolução CFN nº 417/2008, que dispõe sobre procedimentos nutricionais dos Nutricionistas. O nutricionista pode solicitar exames laboratoriais?O nutricionista pode solicitar exames laboratoriais? Licenciado para - Mayara Linhares Victor medeiros - 02549974301 - Protegido por Eduzz.com Apresentador Notas de apresentação Compete ao nutricionista a solicitação de exames laboratoriais necessários à avaliação, à prescrição e à evolução nutricional do cliente-paciente, lembrando que o nutricionista, ao solicitar exames laboratoriais, deve avaliar adequadamente os critérios técnicos e científicos de sua conduta, estando ciente de sua responsabilidade frente aos questionamentos técnicos decorrentes. � No entanto, a Lei Federal nº. 9.656/1998, que dispõe sobre planos e seguros de assistência à saúde, no art. 12, faculta a oferta, a contratação e a vigência dos produtos definidos no plano-referência. O nutricionista pode solicitar exames laboratoriais?O nutricionista pode solicitar exames laboratoriais? Licenciado para - Mayara Linhares Victor medeiros - 02549974301 - Protegido por Eduzz.com Apresentador Notas de apresentação . O que posso fazer se o laboratório negar-se a aceitar a solicitação de exames laboratoriais? A solicitação dos exames laboratoriais necessários ao acompanhamento dietoterápico é atividade do Nutricionista, estabelecida na Lei Federal nº 8.234/1991 (art. 4º, inciso VIII). No entanto, a Lei Federal nº 9.656/1998 que dispõe sobre planos e seguros de assistência à saúde, no art. 12. faculta a oferta, a contratação e a vigência dos produtos definidos no plano-referência com a exigência do inciso I, alínea “b” de que a cobertura de serviços de apoio diagnóstico, tratamentos e demais procedimentos ambulatórias, sejam solicitados pelo médico assistente. A divergência estabelecida entre as empresas operadoras dos planos e seguros de assistência, os prestadores de serviço (no caso, o nutricionista) e o usuário consumidor da assistência suplementar é que as empresas não querem pagar os exames laboratoriais necessários para complementar o adequado atendimento. No início do atendimento nutricional, sejam esclarecidas essas condições a seus clientes/pacientes, de acordo com cada plano de saúde, com a patologia ou situação nutricional do indivíduo. O nutricionista pode solicitar exames laboratoriais?O nutricionista pode solicitar exames laboratoriais? Licenciado para - Mayara Linhares Victor medeiros - 02549974301 - Protegido por Eduzz.com A Justiça Federal julgou procedente o pedido do CFN feito na Ação Civil Pública, para que a ANS atualize o Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde, a fim de que conste que o Nutricionista pode solicitar exames laboratoriais necessários ao acompanhamento dietoterápico, com a consequente cobertura de pagamento pelos planos de saúde. Essa decisão assegura que todas as operadoras de plano de saúde devem cobrir os exames laboratoriais necessários ao acompanhamento dietoterápico prescrito por Nutricionistas. Essa decisão ainda está pendente do julgamento final. O nutricionista pode solicitar exames laboratoriais? Licenciado para - Mayara Linhares Victor medeiros - 02549974301 - Protegido por Eduzz.com De acordo com o Conselho Federal de Nutricionistas, não cabe ao cabe ao CFN ou ao CRN o estabelecimento de um rol de exames laboratoriais que o nutricionista pode prescrever, entretanto, reforça-se que é de responsabilidade do nutricionista fundamentar tais solicitações em seus aspectos técnico e legal, quando necessários. O nutricionista pode solicitar exames laboratoriais? Licenciado para - Mayara Linhares Victor medeiros - 02549974301 - Protegido por Eduzz.com As principais fontes de variação nos ensaios bioquímicos podem ser atribuídas a eventos pré-analíticos e analíticos. Os fatores pré-analíticos são os principais responsáveis pela variação dos resultados. As fontes de variação pré-analíticas incluem variáveis fisiológicas, idade, gênero, uso de medicamentos e bebidas alcoólicas, alimentação, horário da coleta e tempo de jejum, variações sazonais, altitude, menstruação, gravidez, estilo de vida, exercício físico, acondicionamento da amostra, transporte da amostra, entre outros.2 Interpretação As variáveis analíticas são aquelas que interferem no resultado em decorrência da metodologia empregada, dos reagentes e do sistema de calibração dos aparelhos utilizados. Licenciado para - Mayara Linhares Victormedeiros - 02549974301 - Protegido por Eduzz.com Apresentador Notas de apresentação A correta interpretação dos dados laboratoriais deve levar em conta as variáveis que podem modificar o resultado. Formulário de Solicitação Nome do paciente Exames solicitados Data Carimbo e assinatura do profissional solicitante (com número de inscrição no Conselho Regional de Nutricionistas – CRN e respectiva jurisdição) Formulário de Solicitação Licenciado para - Mayara Linhares Victor medeiros - 02549974301 - Protegido por Eduzz.com Formulário de Solicitação 08/05/2021 THALINE MILANY DA SILVA DIAS Nutricionista CRN 17011 Formulário de SolicitaçãoFormulário de Solicitação Licenciado para - Mayara Linhares Victor medeiros - 02549974301 - Protegido por Eduzz.com Exames Diagnóstico Nutricional Exames laboratoriais utilizados em desnutrição proteica: hemograma completo, proteínas totais. Exames bioquímicos para avaliação e acompanhamento de doenças cardiovasculares: triglicérides, colesterol total, HDL, LDL, VLDL. Exames utilizados para acompanhamento de doenças endócrinas: glicemia, teste oral de tolerância à glicose, insulina, peptídeo C, hemoglobina glicada. Exames Diagnóstico Nutricional Licenciado para - Mayara Linhares Victor medeiros - 02549974301 - Protegido por Eduzz.com http://www.cookie.com.br/mitos-verdades-colesterol/#.Vb99FflViko http://www.cookie.com.br/dia-mundial-diabetes/#.Vb980flViko Exames Diagnóstico Nutricional Exames para avaliação da tireoide: tiroxina (total e livre), triiodotironina, globulina ligadora de tiroxina (TGB), hormônio estimulador da tireóide (TSH). Exames utilizados para acompanhamento de doenças renais: gasometria, uréia, creatinina, sódio, cálcio (total e iônico), potássio sérico. Exames Diagnóstico Nutricional Licenciado para - Mayara Linhares Victor medeiros - 02549974301 - Protegido por Eduzz.com Exames Diagnóstico Nutricional Exames laboratoriais para acompanhamento de doenças hepáticas: alanina aminotransferase (ALT); aspartato aminotransferase (AST), gama glutamiltransferase (GGT), bilirrubina. Exames laboratoriais para acompanhamento de anemia: ferro, transferrina, ferritina, capacidade total de ligação do ferro. Exames Diagnóstico Nutricional Licenciado para - Mayara Linhares Victor medeiros - 02549974301 - Protegido por Eduzz.com Exames Diagnóstico Nutricional Acompanhamento laboratorial de carências específicas advindas de cirurgia bariátrica e/ou outras desordens: vitamina B12, ácido fólico, cálcio total, cálcio iônico, ferro, zinco, sódio, fósforo, selênio, cloro, vitamina A, vitamina C, vitamina E, vitamina K, vitamina B6, vitamina B2, vitamina D3. Outros hormônios: ACTH, ADH, calcitonina, cortisol, FSH, GH, progesterona, prolactina, testosterona. Exames Diagnóstico Nutricional Licenciado para - Mayara Linhares Victor medeiros - 02549974301 - Protegido por Eduzz.com AMOSTRAS UTILIZADAS PARA ANÁLISES BIOQUÍMICAS Amostras Sangue venoso (soro, plasma ou eritrócitos) Sangue arterial Sangue capilar Fezes Urina Líquido cerebroespinal Catarro e saliva Tecido e células Aspirados (líquidos pleural, sinovial, intestinal) Cálculos renais AMOSTRAS UTILIZADAS PARA ANÁLISES BIOQUÍMICAS Licenciado para - Mayara Linhares Victor medeiros - 02549974301 - Protegido por Eduzz.com Apresentador Notas de apresentação Essas amostras podem ser provenientes • Produção de hemácias, leucócitos e plaquetas é feita na medula óssea • Todas as células se originam das células tronco (stem cell) que são totipotentes Formação de células Licenciado para - Mayara Linhares Victor medeiros - 02549974301 - Protegido por Eduzz.com Apresentador Notas de apresentação Células-tronco totipotentes: são capazes de formar células de qualquer tecido do corpo, inclusive tecidos embrionários e extraembrionários. Costuma-se dizer que esse tipo de célula é capaz de originar um organismo por inteiro. Como exemplo de células-tronco totipotentes, podemos citar o zigoto e as células provenientes de seu desenvolvimento até a fase de mórula; � SEPARAÇÃO DOS COMPONENTES DO SANGUE No plasma, estão presentes fatores de coagulação. Licenciado para - Mayara Linhares Victor medeiros - 02549974301 - Protegido por Eduzz.com Apresentador Notas de apresentação A amostra de sangue, se coletada em tubo simples, coagula no seu interior e após centrifugação obtém-se o soro; a amostra de sangue, se coletada em tubo contendo anticoagulante (ácido etilenodiaminotetracético, heparina, oxalato de flúor), não coagula e após centrifugação obtém-se o plasma. Soro e plasma não diferem no aspecto e sim por conter ou não fatores de coagulação: enquanto o plasma contém os fatores da coagulação, o soro não. Algumas análises bioquímicas podem ser realizadas em amostras de soro ou plasma, entretanto outras requerem apenas o plasma, principalmente quando são analisadas substâncias instáveis HEMOGRAMA Licenciado para - Mayara Linhares Victor medeiros - 02549974301 - Protegido por Eduzz.com HEMOGRAMA O sangue é composto por células (eritrócitos, leucócitos e plaquetas) e plasma Utilizado para avaliar os eritrócitos (série vermelha), os leucócitos (série branca) e as plaquetas Anticoagulante Licenciado para - Mayara Linhares Victor medeiros - 02549974301 - Protegido por Eduzz.com Apresentador Notas de apresentação O sangue é composto por células (eritrócitos, leucócitos e plaquetas) e plasma. O hemograma é um exame utilizado para avaliar os eritrócitos (série vermelha), os leucócitos (série branca) e as plaquetas. Para esse exame, utiliza-se a coleta de sangue com anticoagulante, geralmente ácido etilenodiaminotetracético (EDTA, ethyl-enediaminetetraacetic acid),4,5 conforme Figura 7.1.3 . As células do sangue geralmente são estudadas em esfregaços preparados pelo espalhamento de uma gota de sangue sobre uma lâmina, onde as células ficam estiradas e separadas, o que facilita a observação ao microscópio óptico. Métodos de EstudoHEMOGRAMA Licenciado para - Mayara Linhares Victor medeiros - 02549974301 - Protegido por Eduzz.com HEMOGRAMA Avalia: Anemia; Infecções; Inflamações; Leucemias; Distúrbios de coagulação. Licenciado para - Mayara Linhares Victor medeiros - 02549974301 - Protegido por Eduzz.com Apresentador Notas de apresentação A análise deste exame compreende o conjunto de informações sobre anemias, infecções, inflamações, leucemias e alguns distúrbios da coagulação Como interpretar cada elemento do hemograma série vermelha? Licenciado para - Mayara Linhares Victor medeiros - 02549974301 - Protegido por Eduzz.com Na avaliação da série vermelha, observamos: Alterações quantitativas da contagem dos eritrócitos através da hematimetria; Concentração da hemoglobina; Relação entre a massa eritrocitária e o volume total de sangue (hematócrito); Índices hematimétricos: VCM, HCM, CHCM e RDW; Alterações qualitativas dos eritrócitos quanto ao tamanho,cor e forma. Série Vermelha Licenciado para - Mayara Linhares Victor medeiros - 02549974301 - Protegido por Eduzz.com Licenciado para - Mayara Linhares Victor medeiros - 02549974301 - Protegido por Eduzz.com HEMOGRAMA ERITRÓCITOS OU HEMÁCIAS Mais numerosos dos elementos figurados; Número e aspecto dos eritrócitos; Em estados patológicos, podem apresentar alterações de tamanho, formato e coloração. Licenciado para - Mayara Linhares Victor medeiros - 02549974301 - Protegido por Eduzz.com Apresentador Notas de apresentação Dos elementos figurados do sangue, os eritrócitos, ou hemácias são os mais numerosos – para 500 eritrócitos presentes, há um leucócito e cerca de 30 plaquetas. Os eritrócitos maduros têm cerca de 7 μm de diâmetro e o formato de um disco bicôncavo destituído de núcleo e rico em hemoglobina, que perfaz 32% do seu peso. No hemograma, avaliam-se o número e o aspecto dos eritrócitos, que, em estados patológicos, podem apresentar alterações de tamanho, formato e coloração HEMOGRAMA (ROSSI; CARUSO; GALANTE, 2015)HEMOGRAMA Licenciado para - Mayara Linhares Victor medeiros - 02549974301 - Protegido por Eduzz.com HEMOGRAMA (ROSSI; CARUSO; GALANTE, 2015) Licenciado para - Mayara Linhares Victor medeiros - 02549974301 - Protegido por Eduzz.com Apresentador Notas de apresentação o número e o aspecto dos eritrócitos, que, em estados patológicos, podem apresentar alterações de tamanho, formato e coloração HEMOGRAMA HEMOGLOBINA Responsável pelo transporte de O2; Pode ser utilizada como marcador do EN; Marcador que pode fornecer dados sobre a presença de doenças Hb baixa: Anemia Leucemia Hipotireoidismo Deficiência de ferro e vitaminas Hemorragia Hb alta: Uso de tabaco Desidratação Enfisema pulmonar Fibrose pulmonar Tumor nos rins Uso de anabolizantes ou eritropoeitina (ROSSI; CARUSO; GALANTE, 2015) HEMOGRAMA Licenciado para - Mayara Linhares Victor medeiros - 02549974301 - Protegido por Eduzz.com Apresentador Notas de apresentação O O2 é necessário para o metabolismo das células aeróbias, mas é insolúvel no sangue. A hemoglobina é uma proteína presente nos eritrócitos e responsável pelo transporte de O2. Assim, a hemoglobina aumenta em muitas vezes a capacidade do sangue em transportar o O2. Um litro de sangue contém cerca de 15 g de hemoglobina; 1 g de hemoglobina pode transportar 1,34 mℓ, de O2, ou seja, 1 ℓ, de sangue pode transportar cerca de 200 mℓ, de O2. A concentração de hemoglobina no sangue varia entre gênero e idade e define a condição de anemia (ferropriva, talassêmica etc.) HEMOGRAMA HEMATÓCRITO Indica a massa total de células sanguíneas por unidade de volume; Depende do volume ocupado pelos eritrócitos; Avalia a porcentagem das hemácias que pode estar diminuída por redução da síntese (doença renal, hemorragias) e/ou por perdas (hemólise, queimadura, hemorragia) (ROSSI; CARUSO; GALANTE, 2015) HEMOGRAMA Licenciado para - Mayara Linhares Victor medeiros - 02549974301 - Protegido por Eduzz.com Apresentador Notas de apresentação O hematócrito, ou volume globular, indica a massa total de células sanguíneas por unidade de volume. O hematócrito depende do volume ocupado pelos eritrócitos, pois eles são mais numerosos. que os leucócitos e as plaquetas, além de estas últimas apresentarem diâmetro muito menor. É difícil estipular um valor ótimo para o hematócrito. HEMOGRAMA (ROSSI; CARUSO; GALANTE, 2015) HEMOGRAMA Licenciado para - Mayara Linhares Victor medeiros - 02549974301 - Protegido por Eduzz.com Apresentador Notas de apresentação A dosagem (g/100mℓ) de hemoglobina poderá ser utilizada para identificação do estado nutricional por ser uma proteína intracelular, embora menos sensível que as demais proteínas para análise nutricional. Os dados referidos no Quadro 7.11 contribuem para uma visão holística do metabolismo proteico durante o acompanhamento do estado nutricional, porém, os fatores limitantes para o uso destes valores são: desidratação, choque, hemoconcentração e hemorragia. HEMOGRAMA INDICES HEMATIMÉTRICOS Os índices hematimétricos definem o tamanho e o conteúdo de hemoglobina das hemácias e são utilizados para diferenciar os vários tipos de anemias; Não devem ser avaliados isoladamente; Principais: (ROSSI; CARUSO; GALANTE, 2015) HEMOGRAMA Licenciado para - Mayara Linhares Victor medeiros - 02549974301 - Protegido por Eduzz.com Apresentador Notas de apresentação Esses índices não devem ser avaliados isoladamente, mas sim em conjunto com hemoglobina e hematócrito. Os principais índices utilizados são descritos a seguir HEMOGRAMA INDICES HEMATIMÉTRICOS Volume corpuscular médio: Representa o tamanho individual das hemácias e é o melhor índice para classificar as anemias. Hemoglobina corpuscular média: Representa a média da hemoglobina por eritrócito, que pode estar reduzida na microcitose e aumentada na macrocitose. HEMOGRAMA Licenciado para - Mayara Linhares Victor medeiros - 02549974301 - Protegido por Eduzz.com HEMOGRAMA INDICES HEMATIMÉTRICOS Concentração da hemoglobina corpuscular média: Representa a concentração de hemoglobina presente em 100 ml de hemácias, possibilitando a avaliação do grau de saturação de hemoglobina no eritrócito. A saturação da hemoglobina normal indica a presença de hemácias ditas normocrômicas. Quando diminuída, têm-se hemácias denominadas hipocrômicas e, quando aumentada, hemácias hipercrômicas; Índice de variação de volume de células dentro da população de eritrócitos: É um índice que indica a anisocitose (variação de tamanho) de hemácias e representa a porcentagem de variação dos volumes obtidos HEMOGRAMA Licenciado para - Mayara Linhares Victor medeiros - 02549974301 - Protegido por Eduzz.com HEMOGRAMA Volume corpuscular médio: Representa o tamanho individual das hemácias e é o melhor índice para classificar as anemias HEMOGRAMA Licenciado para - Mayara Linhares Victor medeiros - 02549974301 - Protegido por Eduzz.com HEMOGRAMA (ROSSI; CARUSO; GALANTE, 2015) HEMOGRAMA Licenciado para - Mayara Linhares Victor medeiros - 02549974301 - Protegido por Eduzz.com HEMOGRAMA Hemoglobina corpuscular média: Representa a média da hemoglobina por eritrócito, que pode estar reduzida na microcitose e aumentada na macrocitose (ROSSI; CARUSO; GALANTE, 2015) HEMOGRAMA Licenciado para - Mayara Linhares Victor medeiros - 02549974301 - Protegido por Eduzz.com HEMOGRAMA Concentração da hemoglobina corpuscular média: Representa a concentração de hemoglobina presente em 100 ml de hemácias, possibilitando a avaliação do grau de saturação de hemoglobina no eritrócito. A saturação da hemoglobina normal indica a presença de hemácias ditas normocrômicas. Quando diminuída, têm-se hemácias denominadas hipocrômicas e, quando aumentada, hemácias hipercrômicas; (ROSSI; CARUSO; GALANTE, 2015)Licenciado para - Mayara Linhares Victor medeiros - 02549974301 - Protegido por Eduzz.com HEMOGRAMA Índice de variação de volume de células dentro da população de eritrócitos: É um índice que indica a anisocitose (variação de tamanho) de hemácias e representa a porcentagem de variação dos volumes obtidos; Em um estudo que avaliou o índice hematimétrico no diagnóstico diferencial de anemias microcíticas, determinou-se a elevação da variação na distribuição do volume dos eritrócitos (acima de 16%) como melhor índice discriminador de anemia ferropriva, o que é explicado pela coexistência de eritrócitos no sangue periférico produzidos em estágios progressivos da deficiência de ferro, causando mistura de células normocíticas e progressivamente microcíticas. Licenciado para - Mayara Linhares Victor medeiros - 02549974301 - Protegido por Eduzz.com Apresentador Notas de apresentação O diagnóstico diferencial das anemias microcíticas é complexo e sua investigação laboratorial tem custo elevado. O uso de índices hematimétricos para racionalizar a abordagem diagnóstica tem sido proposto para contornar essa problemática. Em um estudo que avaliou o índice hematimétrico no diagnóstico diferencial de anemias microcíticas, determinou-se a elevação da variação na distribuição do volume dos eritrócitos (RDW, red cell distribution width) (acima de 16%) como melhor índice discriminador de anemia ferropriva, o que é explicado pela coexistência de eritrócitos no sangue periférico produzidos em estágios progressivos da deficiência de ferro, causando mistura de células normocíticas e progressivamente microcíticas HEMOGRAMA SÉRIE BRANCA Licenciado para - Mayara Linhares Victor medeiros - 02549974301 - Protegido por Eduzz.com HEMOGRAMA SÉRIE BRANCA Leucócitos – responsáveis pela defesa do organismo; Únicas células completas presentes no sangue; 3 tipos: Granulócitos (neutrófilos, basófilos e eosinófilos), Linfócitos e Monócitos. O leucograma é um exame obtido pela contagem dos diferentes tipos de leucócitos, em uma lâmina, por meio do microscópio. Essa lâmina é preparada fazendo-se um esfregaço com uma gota de sangue, que é posteriormente corado. (ROSSI; CARUSO; GALANTE, 2015)Licenciado para - Mayara Linhares Victor medeiros - 02549974301 - Protegido por Eduzz.com Apresentador Notas de apresentação Os leucócitos são as células presentes no sangue responsáveis pela defesa do organismo contra toxinas, vírus e bactérias. Os leucócitos são as únicas células completas presentes no sangue, pois possuem núcleo. São classificados em três grupos: granulócitos (neutrófilos, basófilos e eosinófilos), linfócitos e monócitos.9 Leucocitose: Elevação do número de leucócitos acima de 9000/mm³ Pode apresentar aumento de um único tipo de célula, de dois, três ou até todas ao mesmo tempo Pode ocorrer nas infecções (neutrofilia), verminoses (eosinofilia) e nos processos crônicos (leucocitose linfocítica) Leve: 9000 – 11000/ mm³ Moderada: 11000 – 13000/ mm³ Acentuada: 13000 – 18000/ mm³ Muito acentuada: > 18000/ mm³ Desvios do LeucogramaHEMOGRAMA Licenciado para - Mayara Linhares Victor medeiros - 02549974301 - Protegido por Eduzz.com Apresentador Notas de apresentação A série leucocitária (leucócitos) é indicada para diagnóstico ou acompanhamento de infecções e inflamações, alérgicas ou leucêmicas, porém situações de estresse, gravidez, exercício físico, alimentação e uso de medicamentos como corticosteroides podem alterar os resultados. A contagem total de linfócitos (CTL) indica a defesa celular e as reservas imunológicas momentâneas do organismo. Neutrofilia – aumento do numero de neutrófilos , eosinofilia – aumento de eosinófilos Neutrofilia: Processo que produz leucocitose por aumento dos neutrófilos Aumento superior a 70% ou 6.000/ mm³ Causas Aumento da produção pela M.O. Doenças mieloprolifaretivas Aumento reacional infecção, inflamação, necrose. Liberação acelerada pelo compartimento de reserva Infecção, inflamação, necrose, corticoides. Desvios do LeucogramaHEMOGRAMA Licenciado para - Mayara Linhares Victor medeiros - 02549974301 - Protegido por Eduzz.com Leucopenia: Diminuição do número total de leucócitos < 6000/ mm³ Geralmente é provocada pela neutropenia Abaixo de 6000/ mm³ Significado clínico < 4000/ mm³ Desvios do LeucogramaHEMOGRAMA Licenciado para - Mayara Linhares Victor medeiros - 02549974301 - Protegido por Eduzz.com Neutropenia: Diminuição do número de neutrófilos Ocorre quando houver inibição da medula (aplasia medular) Causas: Menor produção Insuficiência proliferativa da medula óssea Hematopoese ineficiente Mielodisplasia, deficiências de vitamina B12 e folatos Diminuição da liberação da medula para o sangue Defeito de maturação ou deficiência de estímulo Desvios do LeucogramaHEMOGRAMA Licenciado para - Mayara Linhares Victor medeiros - 02549974301 - Protegido por Eduzz.com HEMOGRAMA CONTAGEM TOTAL DE LINFÓCITOS Indica a defesa celular e as reservas imunológicas momentâneas do organismo; A CTL é um indicador do estado nutricional que evidencia alterações bioquímicas precocemente, anterior às lesões celulares e/ou orgânicas; Pode estar aumentada nas infecções virais, agudas e doenças colagenosas e diminuída com o uso de corticosteroides e em doenças relacionadas com a deficiência do sistema imunológico; Valores inferiores a 1.200 mm³ podem ser significativos na doença renal crônica Depleção leve: de 1.200 a 2.000/mm³ Depleção moderada: de 800 a 1.199/mm³ Depleção grave: < 800/mm³. (ROSSI; CARUSO; GALANTE, 2015) 𝐶𝐶𝐶𝐶𝐶𝐶 = % 𝐶𝐶𝐿𝐿𝐿𝐿𝐿𝐿𝐿𝐶𝐶𝐿𝐿𝐶𝐶𝐿𝐿𝐿𝐿 𝑋𝑋 𝐶𝐶𝐿𝐿𝐿𝐿𝐶𝐶𝐿𝐶𝐶𝐿𝐿𝐶𝐶𝐿𝐿𝐿𝐿 100 Licenciado para - Mayara Linhares Victor medeiros - 02549974301 - Protegido por Eduzz.com HEMOGRAMA PLAQUETAS O estudo da série plaquetária inclui a contagem de plaquetas (trombócitos) e sua avaliação morfológica; A trombocitopenia pode ser consequência da redução da produção de plaquetas, do aumento de sua utilização ou destruição ou de hiperesplenismo. podem ter causas hereditárias (síndrome de Bernard- Soulier) ou adquiridas, como nos casos de púrpura trombocitopênica e anemia megaloblástica. As trombocitoses ocorrem em doenças mieloproliferativas, como a leucemia mieloide aguda, trombocitemia essencial, inflamatória ou maligna, hemorragia, anemia ferropriva, inflamação ou esplenectomia; As alterações do número de plaquetas estão associadas a diversas condições, como alterações medulares, aterosclerose, diabetes, hiperlipidemias, tabagismo etc.; Os valores de referência para adultos são de 150.000 a 450.000/mm³ (ROSSI; CARUSO; GALANTE, 2015) Licenciado para - Mayara Linhares Victor medeiros - 02549974301 - Protegido por Eduzz.com Principal barreira do hospedeiro contra as infecções, e tem a capacidade de realizar uma resposta rápida e efetiva contra os patógenos invasores. Imunidade inata – células rapidamente disponíveis para resposta imune Imunidadeadaptativa – células tem memória, exigem exposiçãoprévia à antígenos, tardia Leucócitos Sistema Imunológico Licenciado para - Mayara Linhares Victor medeiros - 02549974301 - Protegido por Eduzz.com Sistema Imunológico Licenciado para - Mayara Linhares Victor medeiros - 02549974301 - Protegido por Eduzz.com Estudo das anemias Licenciado para - Mayara Linhares Victor medeiros - 02549974301 - Protegido por Eduzz.com A anemia caracteriza-se por uma deficiência no tamanho e número de eritrócitos (hemácias) ou na quantidade de hemoglobina que eles contém. Esta deficiência prejudica a função básica dos eritrócitos que é a troca gasosa (entrega de O2 e retirada de CO2) deles com os tecidos corporais. Licenciado para - Mayara Linhares Victor medeiros - 02549974301 - Protegido por Eduzz.com Licenciado para - Mayara Linhares Victor medeiros - 02549974301 - Protegido por Eduzz.com As anemias podem resultar da deficiência de nutrientes (anemias nutricionais), sendo o ferro, B12 e ácido fólico os principais envolvidos, ou de condições como hemorragias, anormalidades genéticas, doenças crônicas ou intoxicação por drogas (anemias não nutricionais). Licenciado para - Mayara Linhares Victor medeiros - 02549974301 - Protegido por Eduzz.com Caracterizada pela produção de eritrócitos pequenos (microcítica) e com menos hemoglobina (hipocrômica) e representa o último estágio de um período prolongado de privação de ferro Anemia Ferropriva Anemia ferropriva = microcitose + hipocromia Licenciado para - Mayara Linhares Victor medeiros - 02549974301 - Protegido por Eduzz.com Apresentador Notas de apresentação Note como os eritrócitos normais apresentam uma uniformidade de tamanho e coloração. Já os hipocrômicos e microcíticos, apresentam-se bem menores, de tamanhos irregulares (anisocitose) e com o centro da célula hipocorado. Ferritina Indicador mais sensível para a quantidade de ferro armazenada no organismo – proteína de reserva do ferro. Valores de ferritina abaixo do normal indicam diagnóstico de anemia. Valores baixos indicam carência crônica e valores elevados indicam sobrecarga de Fe Atenção: depleção orgânica acontece antes mesmo se o indivíduo apresentar diminuição dos níveis de hematócrito, hemoglobina, VCM e HCM. Valores de referência: Homem: 36–262 μg/L. Mulher: 20 - 110 μg/L. Mulher pós-menopausa: 24–155 μg/L Ferritina Licenciado para - Mayara Linhares Victor medeiros - 02549974301 - Protegido por Eduzz.com Considerações importantes: É uma proteína de fase aguda positiva - está elevada em casos de estresse metabólico, podendo mascarar diagnóstico de anemia ferropriva Só interromper a suplementação de ferro após normalização da ferritina que indica repleção das reservas. Não usar hematócrito , Hb, VCM e CHCM sozinhos para parâmetro de avaliação do tratamento FerritinaFerritinaFerritina Licenciado para - Mayara Linhares Victor medeiros - 02549974301 - Protegido por Eduzz.com Considerações importantes: Suplementação de ferro não elevou ferritina? paciente pode não estar tomando adequadamente a medicação presença de sangramento mais rápido que a reposição de hemácias pela medulaóssea ferro suplementar não está sendo absorvido (esteatorréia?; doença celíaca?; hemodiálise?) Indicação de suplementação endovenosa: conduta médica! FerritinaFerritinaFerritinaFerritina Licenciado para - Mayara Linhares Victor medeiros - 02549974301 - Protegido por Eduzz.com Fe circula no sangue ligado a uma proteína denominada TRANSFERRINA (ou siderofilina); Constituída de uma única cadeia polipeptídica com dois locais de ligação, quimicamente distintos, para o ferro; Está reduzida em fase aguda por ser PTN de fase aguda negativa; Está elevada na anemia ferropriva. Transferrina Valores de referência (capacidade total de fixação) Total: 250–450 µg/dL Livre: 150–340 µg/dL. FerritinaFerritinaTransferrina Licenciado para - Mayara Linhares Victor medeiros - 02549974301 - Protegido por Eduzz.com TIBC ou CTLF Total iron bind capacity ou capacidade total de ligação do ferro Representa a porção total de ferro ligado à transferrina Referência: 250 a 450g/dl C TBI Saturação da transferrina % = ferro sérico TIBC -em indivíduos normais, apenas 1/3 dessa capacidade é aproveitada Fe plasma nunca é suficiente para saturar toda transferrina Referencia: 20 a 50% TransferrinaFerritinaFerritinaTransferrinaFerritinaFerritinaTransferrina Licenciado para - Mayara Linhares Victor medeiros - 02549974301 - Protegido por Eduzz.com A dosagem de Transferrina exige a dosagem de Fe sérico, além da dosagem do Fe capaz de fixar-se à transferrina livre (determinação da capacidade latente de fixação) Importante na anemia ferropriva e hemocromatose Ferro sérico < 50 g/dL + saturação da transferrina <16%, há diminuição da eritropoiese antes do aparecimento de microcitose e hipocromia! Ferro Sérico e Transferrina Valores de referência para ferro sérico: Homem: 60–170 g/dL. Mulher: 50–160 g/dL TransferrinaFerritinaFerritinaTransferrina Licenciado para - Mayara Linhares Victor medeiros - 02549974301 - Protegido por Eduzz.com 1º Estágio – Depleção nos depósitos de ferro: ferritina Ferro sérico, saturação da transferrina e hemoglobina normais. 2º Estágio – Alteração no transporte e hemácias: diminuição na saturação da transferrina, redução do Fe sérico e CTLF aumentada. 3º Estágio – Anemia estabelecida: microcítica e hipocrômica. Deficiência em Ferro Licenciado para - Mayara Linhares Victor medeiros - 02549974301 - Protegido por Eduzz.com Deficiência em Ferro Licenciado para - Mayara Linhares Victor medeiros - 02549974301 - Protegido por Eduzz.com Apresentador Notas de apresentação A capacidade total de ligação d o ferro (TIBC, Manifestações iniciais - Função muscular inadequada: menor desempenho ocupacional e tolerância à exercícios - envolvimento neurológico: fadiga, anorexia e pica (principalmente pagofagia – ingestão de gelo) - anormalidades de crescimento em crianças - alteração cognitiva em crianças: essa alteração pode preceder a anemia evidente - distúrbios epiteliais - redução na acidez gástrica - redução da imunocompetência: especialmente prejuízo na função de células fagocitárias (neutrófilos), que podem induzir infecção. Manifestações Clínicas da Anemia Ferropriva Licenciado para - Mayara Linhares Victor medeiros - 02549974301 - Protegido por Eduzz.com Diagnóstico diferencial A forma mais comum de se detectar a anemia é por meio da medida do valor da concentração da hemoglobina no sangue Ferritina: avalia as reservas de ferro. È o parâmetro mais sensível já que se altera antes da saturação de transferrina Licenciado para - Mayara Linhares Victor medeiros - 02549974301 - Protegido por Eduzz.com Apresentador Notas de apresentação A capacidade total de ligação d o ferro (TIBC, diagnóstico da anemia ferropriva énecessária a associação de parâmetros bioquímicos e de morfologia celular (tamanho e coloração). Os Os pontos de corte de hemoglobina para diagnóstico da anemia, definidos pela Organização Mundial da Saúde em 1968, ainda são utilizados para populações que vivem ao nível do mar Licenciado para - Mayara Linhares Victor medeiros - 02549974301 - Protegido por Eduzz.com Deve ser focado no tratamento da doença de base ou na extinção da causa da anemia, devendo ser o principal objetivo a repleção das reservas de ferro. Tratamento da Anemia Ferropriva O tratamento consiste na: Suplementação medicamentosa de ferro + intervenção nutricional. Licenciado para - Mayara Linhares Victor medeiros - 02549974301 - Protegido por Eduzz.com Tratamento da Anemia Ferropriva Ferropriva 1º momento: normo/normo 2º momento: micro/hipo Fe sérico baixo Ferritina baixa TIBC alto Saturação transferrina baixa Tratamento: dieta + suplementação - sulfato ferroso 200 a 300mg 3x/dia ou ou gluconato ferroso - 0,3g 3x/dia após refeições Resposta: -Reticulocitose a partir do 4º dia tto - Hb e Ht ↑ em 2 semanas e normalizam em 4 a 6 semanas - continuar TTO por mais 4 meses Licenciado para - Mayara Linhares Victor medeiros - 02549974301 - Protegido por Eduzz.com Apresentador Notas de apresentação A capacidade total de ligação do ferro (TIBC, Uma boa fonte de ferro contém quantidade significativa desse nutriente com relação ao seu conteúdo calórico (alta densidade de nutriente) e contribui para pelo menos 10% das metas da ingestão diária recomendada para consumo de ferro. Fígado, rim, carne bovina, frutas secas, ervilhas secas e feijões, castanhas, vegetais de folhas verdes, pães com grãos integrais fortificados estão entre os alimentos que apresentam índice mais elevado de ferro Estima-se que 1,8 mg de ferro deva ser absorvido diariamente para suprir as necessidades de 80% a 90% das mulheres adultas e de adolescentes dos sexos masculino e feminino Tratamento da Anemia Ferropriva Além da suplementação de ferro, deve-se atentar para a quantidade de sua ingestão durante a alimentação. Licenciado para - Mayara Linhares Victor medeiros - 02549974301 - Protegido por Eduzz.com Características da dieta para anemia ferropriva são: hiperférrica, hiperproteica, rica em vitamina C e isenta de alimentos de dificil digestão e flatulentos Licenciado para - Mayara Linhares Victor medeiros - 02549974301 - Protegido por Eduzz.com Anemias Megaloblásticas A deficiência de vitamina B12 e/ou folato. Essas vitaminas são indispensáveis na síntese de timidina, nucleotídeos que compõem o DNA. É considerada como anemia macrocítica (eritrócitos grandes).. • Principais causas: Def.B12 e ácido fólico B12 folato A alterações hematológicas são as mesmas para deficiência de B12 ou folato Licenciado para - Mayara Linhares Victor medeiros - 02549974301 - Protegido por Eduzz.com Anemias Megaloblásticas B12 ou ácido fólico - são essenciais à síntese de nucleoproteínas (DNA celular), de maneira que sua ausência gera distúrbios nesta síntese com consequente alteração morfológica e funcional em eritrócitos, leucócitos e plaquetas. A anemia megaloblástica causada pela deficiência da vitamina B12 secundária à ausência de fator intrínseco é denominada Anemia perniciosa Uma glicoproteína secretada pelas células parietais da mucosa gástrica, necessária para a absorção da B12 em íleo terminal. Logo, mesmo que a ingestão dietética seja satisfatória, a anemia ocorrerá, pois a absorção não ocorre. Licenciado para - Mayara Linhares Victor medeiros - 02549974301 - Protegido por Eduzz.com Apresentador Notas de apresentação Como é uma anemia causada pela falta de B12, é macrocítica (hemácias grandes) e megaloblástica (hemácias imaturas) Anemias Megaloblásticas Apesar das manifestações hematológicas da anemia por B12 ou folato serem as mesmas, os sintomas neurológicos da anemia por deficiência de B12 a destinguem da anemia por acido fólico. Os sintomas são fruto do acometimento do sistema nervoso periférico e central, devido à inadequada mielinização dos nervos. Dentre os mais evidentes estão: Parestesia (formigamento) em mão e pés Má coordenação muscular Memória precária Alucinações Se a deficiênciaperdurar por muito tempo pode causar lesão irreversível no sistema nervoso, mesmo se repuser a B12 Licenciado para - Mayara Linhares Victor medeiros - 02549974301 - Protegido por Eduzz.com Apresentador Notas de apresentação Como é uma anemia causada pela falta de B12, é macrocítica (hemácias grandes) e megaloblástica (hemácias imaturas) Anemias Megaloblásticas Administração oral: doses orais grandes (1000 microgramas) de B12 são eficazes mesmo sem o FI, visto que 1% será absorvido por difusão Tratamento médico da anemia perniciosa Injeção intramuscular ou subcutânea de B12 : 100 microgramas por semana. Posteriormente, a frequência de administração vai se reduzindo até chegar a injeções mensais. Licenciado para - Mayara Linhares Victor medeiros - 02549974301 - Protegido por Eduzz.com Dieta hiperproteica (1,5g/kg/dia) Aumentar ingestão de vegetais verdes, pois contem ferro e ácido fólico Incluir fígado com frequência, carnes bovina e suína Considerar maior ingestão de ovos, leite e derivados, mas considerar o conteúdo de colesterol alto. Tratamento Nutricional Anemias Megaloblásticas Licenciado para - Mayara Linhares Victor medeiros - 02549974301 - Protegido por Eduzz.com Anemia por deficiência de Ácido Fólico Anemias Megaloblásticas Grupos de risco: adolescentes, grávidas, alto consumo de bebidas alcoólicas, terceira idade, consumo crônico de anticonvulsivante e contraceptivos orais além de dieta inadequada. Deficiência de B12 gera deficiência funcional de ácido fólico, ou seja, mesmo se ele estiver em concentrações adequadas, não consegue se tornar ativo para exercer sua função. Licenciado para - Mayara Linhares Victor medeiros - 02549974301 - Protegido por Eduzz.com Anemia por deficiência de Ácido Fólico Anemias Megaloblásticas As reservas corporais de ácido fólico esgotam-se em 2 a 4 meses A anemia por deficiência de folato é diagnosticada por: Folato sérico < 3ng/ml Folato nas hemácias (eritrocitário) < 140ng/ml => reflete as reservas corporais de folato, sendo portanto superior ao folato sérico para determinar o estado nutricional de folato (indicador PRÍMÁRIO DOS ESTOQUES NOS TECIDOS) Homocisteína sérica > 16mcmol/l podem refletir inadequação de folato Licenciado para - Mayara Linhares Victor medeiros - 02549974301 - Protegido por Eduzz.com Anemia por deficiência de Ácido Fólico Anemias Megaloblásticas 1 a 5mg via oral/dia por 2 a 3 semanas Tratamento médico Iniciado o tratamento, ocorre melhora sintomática em 24 a 48h, pouco antes da normalização dos valores hematológicos, que leva aproximadamente 1mês. Licenciado para - Mayara Linhares Victor medeiros - 02549974301 - Protegido por Eduzz.com Instruir o paciente a consumir ao menos 1 fruta crua, ou vegetal cozido ou 1 copo de suco de fruta diariamente As frutas e vegetais devem ser crus, já que o folato é facilmente destruído pelo calor Dieta hiperproteica, hipervitamínica (folato, B12 e vit C), hiperférrica, hipercúprica (rica em cobre) com restante ajustado às necessidades. Tratamento Nutricional Anemias Megaloblásticas Anemia por deficiência de Ácido Fólico Licenciado para - Mayara Linhares Victor medeiros - 02549974301 - Protegido por Eduzz.com Perfil glicídico Licenciado para - Mayara Linhares Victor medeiros - 02549974301 - Protegido por Eduzz.com Metabolismo da glicose Licenciado para - Mayara Linhares Victor medeiros - 02549974301 - Protegido por Eduzz.com Apresentador Notas de apresentação A glicose é o principal, mas não o único monossacarídio proveniente da digestão dos principais carboidratos da dieta: amido (polissacarídio de glicose), lactose (dissacarídio formado por galactose e glicose) e sacarose (dissacarídio formado por glicose e frutose).3,9 A glicose plasmática também pode ser proveniente da degradação do glicogênio hepático (glicogenólise) durante o período de jejum ou ser produzida pelo fígado (gliconeogênese) no jejum prolongado.9 Assim, o nível de glicose no sangue depende do estado jejum e da alimentação do indivíduo, sendo regulado por vários hormônios, como insulina, glucagon, epinefrina, cortisol e outros.4 Sequência de Sinalização para Secreção de Insulina Licenciado para - Mayara Linhares Victor medeiros - 02549974301 - Protegido por Eduzz.com Apresentador Notas de apresentação Insulina= Hormônio proteico produzido pelas células beta do pâncreas e secretado na corrente sanguínea quando há aumento do nível de glicose no sangue, ou seja, logo após a ingestão de carboidratos. As células β-pancreáticas respondem a diversos nutrientes na circulação sanguínea. As células β-pancreáticas não contêm receptores de membrana para glicose, mas estão equipadas com diversos dispositivos de detecção que percebem sua elevação sérica. O GLUT-2, constitutivamente expresso nas células β, são os primeiros sensores de glicose encontrados. Esse transportador é o único expresso na membrana das células β e realiza o processo através de difusão facilitada. Também está presente em outros tecidos, como fígado, rins e intestino. Diferente do GLUT-4, presente no músculo e nos adipócitos, a mobilização do GLUT-2 na membrana plasmática é insulinoindependente, garantindo alto influxo de glicose para a célula21. Via de sinalização da insulina. Licenciado para - Mayara Linhares Victor medeiros - 02549974301 - Protegido por Eduzz.com Apresentador Notas de apresentação A insulina estimula a captação de glicose pelos tecidos insulinodependentes (tecido adiposo e músculo esquelético) via GLUT4 e sua utilização de acordo com o tecido: oxidação para produção de energia, síntese de glicogênio e síntese de TAG. DIABETES MELLITUS Licenciado para - Mayara Linhares Victor medeiros - 02549974301 - Protegido por Eduzz.com Etiologia múltipla, caracterizada por hiperglicemia crônica decorrente da secreção inadequada de insulina e/ou resposta menor dos tecidos à insulina, ou ainda de uma combinação de ambas. Fatores de Risco Não-Modificáveis • Influência genética • Senilidade Fatores de Risco Modificáveis • Estilo de vida • Hábitos alimentares CONCEITO E ETIOLOGIA Licenciado para - Mayara Linhares Victor medeiros - 02549974301 - Protegido por Eduzz.com Apresentador Notas de apresentação De acordo com as últimas observações da Organização Mundial da Saúde (OMS), o diabetes melito (DM) é considerado um dos principais responsáveis por mortalidade precoce em todo o mundo. O diabetes melito é uma síndrome de etiologia múltipla, caracterizada por hiperglicemia crônica decorrente da secreção inadequada de insulina e/ou resposta menor dos tecidos à insulina, ou ainda de uma combinação de ambas. O DM pode apresentar sintomas característicos, tais como poliúria, polidipsia, perda de peso, algumas vezes polifagia e visão embaçada. Dentre os fatores biológicos não modificáveis implicados na etiologia do diabetes melito tipo 2 (DM2), encontram-se a forte influência genética e a senilidade. Já o desenvolvimento de resistência à insulina, hiperinsulinemia e intolerância à glicose está relacionado a fatores modificáveis, ou seja, com alterações do estilo de vida e hábitos alimentares, o indivíduo pode ser grandemente beneficiado. Diabetes Mellitus tipo 1: Deficiência absoluta de insulina Destruição seletiva das células β das ilhotas de Langerhans do pâncreas 5-10% dos pacientes diabéticos Infância ou adolescência Diabetes Mellitus tipo 2: Produção excessiva de glicose hepática Diminuição da secreção de insulina Resistência à insulina (diversos fatores) CLASSIFICAÇÃO Licenciado para - Mayara Linhares Victor medeiros - 02549974301 - Protegido por Eduzz.com Apresentador Notas de apresentação O diabetes melito tipo 1 (DM1) caracteriza-se por deficiência absoluta de insulina. Em grande parte dos casos, resulta primariamente da destruição seletiva de grande parte das células β das ilhotas de Langerhans do pâncreas, mediada pelo sistema imune e por marcadores genéticos. Somente 5 a 10% dos pacientes com diabetes possuem o DM1.Essa doença desenvolve-se mais comumente na infância ou na adolescência, não estando associada à obesidade. Os indivíduos portadores de DM1 são vulneráveis à cetoacidose diabética, caracterizada por hiperglicemia e cetonemia. O DM2 é caracterizado por produção excessiva de glicose hepática, diminuição da secreção de insulina e resistência à insulina. A resistência à insulina, em geral, precede o surgimento do DM2 em muitos anos e está presente em uma grande parcela da população. Resulta da interação entre predisposição genética e fatores de risco comportamentais e ambientais. • Indicação principal diagnóstico de Diabetes Mellitus • Exame útil também para: • Monitoramento terapêutico do diabetes. • Avaliação de distúrbios do metabolismo dos carboidratos. • Diagnóstico diferencial das hipoglicemias (insulinomas, diabetes). GLICOSE PLASMÁTICA 142Licenciado para - Mayara Linhares Victor medeiros - 02549974301 - Protegido por Eduzz.com Apresentador Notas de apresentação Coleta de sangue venoso e dosagem de glicose no soro ou plasma realizada após um período de jejum de 8 a 12 h, para adultos, de 6 h, para crianças de 1 a 6 anos, e de 3 h, para crianças com menos de 1 ano.7 Atualmente, a maioria dos laboratórios utiliza o método enzimático da glicose oxidase ou hexoquinase. (agentes Valor plasmático: Jejum limites bastante estreitos Regulação hormonal extremamente sensível: Insulina (agente hipoglicemiante) Glucagon, cortisol e catecolaminas hiperglicemiantes) GLICOSE PLASMÁTICAGLICOSE PLASMÁTICA Licenciado para - Mayara Linhares Victor medeiros - 02549974301 - Protegido por Eduzz.com Glicose plasmática Hipoglicemia Hiperglicemia 148 GLICOSE PLASMÁTICA Licenciado para - Mayara Linhares Victor medeiros - 02549974301 - Protegido por Eduzz.com 149Licenciado para - Mayara Linhares Victor medeiros - 02549974301 - Protegido por Eduzz.com 149 DIAGNÓSTICO Licenciado para - Mayara Linhares Victor medeiros - 02549974301 - Protegido por Eduzz.com Apresentador Notas de apresentação O jejum é definido como a falta de ingestão calórica por no mínimo 8h. ** Glicemia plasmática casual é aquela realizada a qualquer hora do dia, sem se observar o intervalo desde a última refeição. Nota: o diagnóstico do DM deve sempre ser confirmado pela repetição do teste em outro dia, a menos que haja hiperglicemia inequívoca com descompensação metabólica aguda ou sintomas óbvios de DM. Teste de Tolerância Oral a Glicose Coleta: Glicemia jejum e 2h após a ingestão de 75g de glicose anidra dissolvida em água (250-300ml) ingerido em aproximadamente 5 min. Crianças: Se houver indicação do TOTG usa-se 1,75 grama/kg de glicose (máximo 75 gramas) 153Licenciado para - Mayara Linhares Victor medeiros - 02549974301 - Protegido por Eduzz.com Apresentador Notas de apresentação Teste oral de tolerância à glicose a tolerância à glicose reflete a eficiência com que o organismo metaboliza a glicose após uma carga oral. Padronização para o teste: Alimentação com pelo menos 150g de HC nos 3 dias que antecedem o exame; Atividade física habitual; No dia do teste jejum de 8-12h (permite-se ingerir água); Não fumar ou caminhar durante o teste; Medicações e intercorrências que podem alterar o teste devem ser controladas 154 Teste de Tolerância Oral a GlicoseTeste de Tolerância Oral a Glicose Licenciado para - Mayara Linhares Victor medeiros - 02549974301 - Protegido por Eduzz.com Indivíduos com glicemia de jejum entre 100 e 125 mg/dl. Indivíduos com glicemia normal mas com pelo menos dois fatores de risco. Diabetes gestacional prévio, com glicemia de jejum normal. 154 Indicações doTeste de Tolerância Oral a Glicose Licenciado para - Mayara Linhares Victor medeiros - 02549974301 - Protegido por Eduzz.com Valores (método enzimático): Normal < 140 mg/dl Intolerância à glicose 140 - 199 mg/dl Diabetes Mellitus ≥ 200 mg/dl 15 5 Teste de Tolerância Oral a Glicose Licenciado para - Mayara Linhares Victor medeiros - 02549974301 - Protegido por Eduzz.com Semelhante ao TOTG, porém, com tempo de observação fracionado e aumentado – usadas para estudo do metabolismo glicose. Curva glicêmica clássica: Glicemia jejum e 30/60/90/120/180 minutos após a ingestão de 75g de glicose anidra dissolvida em água (250-300ml) ingerido em aproximadamente 5 min. Subtipos: simplificada jejum, 30, 60, 90 e 120 min ou prolongada de 4 horas jejum, 30, 60, 90, 120, 180 e 240 min. CURVA GLICÊMICA 156Licenciado para - Mayara Linhares Victor medeiros - 02549974301 - Protegido por Eduzz.com CURVA GLICÊMICA 156Licenciado para - Mayara Linhares Victor medeiros - 02549974301 - Protegido por Eduzz.com DIAGNÓSTICO 156Licenciado para - Mayara Linhares Victor medeiros - 02549974301 - Protegido por Eduzz.com HEMOGLOBINA GLICADA 156Licenciado para - Mayara Linhares Victor medeiros - 02549974301 - Protegido por Eduzz.com É um marcador metabólico de longo prazo. Reflete glicemia média durante 2 a 4 meses anteriores a realização do teste. Serve para diagnóstico e acompanhamento de DM. 162 HEMOGLOBINA GLICADA Licenciado para - Mayara Linhares Victor medeiros - 02549974301 - Protegido por Eduzz.com 162 HEMOGLOBINA GLICADA Licenciado para - Mayara Linhares Victor medeiros - 02549974301 - Protegido por Eduzz.com Exame usado para avaliação do controle do DM. Mede a glicação das proteínas séricas de um modo geral, das quais a principal é a albumina. Como a albumina tem um turnover de 2 semanas, a frutosamina reflete o controle glicêmico ao longo deste período. Demonstra adesão ao tratamento. Não substitui a Hemoglobina glicosilada É utilizada principalmente no monitoramento do controle glicêmico em curto prazo e no diabetes gestacional FRUTOSAMINA 165Licenciado para - Mayara Linhares Victor medeiros - 02549974301 - Protegido por Eduzz.com Apresentador Notas de apresentação Como a albumina tem um turnover de 2 semanas, a frutosamina reflete o controle glicêmico ao longo deste período. É uma alternativa útil nos casos em que a confiabilidade da dosagem de HbA1c é comprometida por fatores que interferem neste parâmetro. O nível de frutosamina se correlaciona melhor com os níveis médios de glicose nos últimos 10 a 14 dias. É utilizada principalmente no monitoramento do controle glicêmico em curto prazo e no diabetes gestacional. FRUTOSAMINA 165 Relação frutosamina-albumina normal: 54 a 86 mcmol/g Licenciado para - Mayara Linhares Victor medeiros - 02549974301 - Protegido por Eduzz.com Apresentador Notas de apresentação Como a albumina tem um turnover de 2 semanas, a frutosamina reflete o controle glicêmico ao longo deste período. É uma alternativa útil nos casos em que a confiabilidade da dosagem de HbA1c é comprometida por fatores que interferem neste parâmetro. O nível de frutosamina se correlaciona melhor com os níveis médios de glicose nos últimos 10 a 14 dias. É utilizada principalmente no monitoramento do controle glicêmico em curto prazo e no diabetes gestacional. MARCADORES GLICÊMICOS 165Licenciado para - Mayara Linhares Victor medeiros - 02549974301 - Protegido por Eduzz.com Resistência à insulina • É surpreendente o quanto a RI é prevalente na população (25 a 30%), sendo componente de condições fisiológicas como puberdade e gravidez, e de condições patológicas como DM2 (em mais de 90% dos pacientes), obesidade, hipertensão arterial, síndrome metabólica, alterações do metabolismo da glicose, dislipidemia, síndrome do ovário policístico, esteato-hepatite não alcoólica (NASH), entre outras. • Nesses casos, a RI é uma alteração fisiopatológica de base, precedendo (mesmo por vários anos) e/ou contribuindo para o surgimento da respectiva condição patológica. Diretriz SBD, 2015-2016 Licenciado para - Mayara Linhares Victor medeiros - 02549974301 - Protegido por Eduzz.com • A hiperglicemia crônica é capaz de inibir tanto a secreção de insulina induzida por glicose quanto a sensibilidade celularà insulina. A deterioração da função da célula beta e da ação insulínica inicia-se anos antes do diagnóstico do diabetes, e, comumente, a hiperglicemia crônica está associada à secreção insulínica deficiente e à RI Diretriz SBD, 2015-2016 Resistência à insulina Licenciado para - Mayara Linhares Victor medeiros - 02549974301 - Protegido por Eduzz.com Insulina É um peptídeo sintetizado pelas células beta das ilhotas de Langerhans do pâncreas Sua secreção é controlada pelos níveis de glicemia, estímulos nervosos e hormonais. Resistência à insulina Licenciado para - Mayara Linhares Victor medeiros - 02549974301 - Protegido por Eduzz.com Índice HOMA HOMA (Homeostasis Model Assesment) avalia a resistência a insulina, porém não tem indicações clara na prática clínica. HOMA beta = 20 x insulinemia (mU/ml) Glicemia (mMol/l) -3,5 HOMA IR = insulinemia (mU/ml) x Glicemia (mMol/l) 22,5 176Licenciado para - Mayara Linhares Victor medeiros - 02549974301 - Protegido por Eduzz.com Apresentador Notas de apresentação O modelo matemático de avaliação da homeostase para resistência à insulina (homeostasis model assessment of insulin resistance, HOMA IR). O índice HOMA IR baseia-se na relação de retroalimentação que existe entre produção hepática de glicose e produção de insulina pelas células β para manutenção da homeostase glicêmica no estado de jejum. O Índice de Homa é uma medida que aparece no resultado do exame de sangue que serve para avaliar a resistência à insulina (HOMA-IR) e atividade do pâncreas (HOMA-BETA) e, assim, auxiliar no diagnóstico da diabetes A palavra Homa, significa Modelo de Avaliação da Homeostase e, geralmente, quando os resultados estão acima dos valores de referência, quer dizer que existe maior chance de desenvolver doenças cardiovasculares, síndrome metabólica ou diabetes tipo 2, por exemplo. O Índice de Homa deve ser realizado com jejum de pelo menos 8 horas, é feito a partir da coleta de uma pequena amostra de sangue que é enviada ao laboratório para análise e leva em consideração a concentração de glicose em jejum bem como a quantidade de insulina produzida pelo organismo. Síntese de insulina pela célula beta: Valores séricos de referência: 2,6 a 25 mcU/mL INSULINA 177Licenciado para - Mayara Linhares Victor medeiros - 02549974301 - Protegido por Eduzz.com Apresentador Notas de apresentação A insulina é produzida pelas células beta do pâncreas a partir de um precursor inativo denominado pré-pró-insulina. A remoção de 24 aminoácidos a partir da extremidade amina terminal e a formação de três pontes dissulfeto produzem a pré-pró-insulina. A proinsulina consiste em uma cadeia alfa e uma cadeia beta unidas pelo peptídio C. A dosagem da insulina é realizada pelo método de radioimunoensaio (RIE) no soro ou plasma após jejum de 8 a 10 h. É importante no diagnóstico de insulinoma, tumor das células beta das ilhotas de Langerhans. Os insulinomas normalmente produzem quadro de hipoglicemia. A dosagem de insulina não é utilizada para o estabelecimento do diagnóstico de diabetes. A insulina é expressa em microunidades por mililitro Após a clivagem da pró-insulina, o peptídeo C é secretado em proporção equimolar, junto com a insulina Sua dosagem não se altera na presença de anticorpos anti-insulina, refletindo, nestes casos, melhor que a insulina, a capacidade secretória das células beta. Principal utilização -> avaliação da reserva de insulina endógena, auxiliando na orientação terapêutica. Peptídeo C 178 Valores séricos de referência: 510 a 2.700 pg/dl Licenciado para - Mayara Linhares Victor medeiros - 02549974301 - Protegido por Eduzz.com Apresentador Notas de apresentação Uma clivagem posterior ainda no interior das células beta remove o peptídio C, liberando na corrente sanguínea quantidades equimolares de insulina e peptídeo C. A determinação da insulina por RIE inclui tanto a proinsulina como a insulina ativa.4,10 Detectar ou comprovar a hipoglicemia induzida pelo uso de insulina exógena. Nos pacientes diabéticos tratados com insulina, a secreção de insulina endógena não pode ser avaliada por meio de dosagem plasmática de insulina, pois a insulina administrada terapeuticamente também será dosada no teste. Assim, a dosagem do peptídio C pode avaliar a função das células beta3,6 Obtenção do sangue capilar e colocação em fitas reagentes acopladas em aparelhos que fornecem os resultados em poucos segundos. Usado para auto-monitorização Aparelhos, em geral, bastante acurados Avaliação Glicêmica - Hemoglucoteste 180Licenciado para - Mayara Linhares Victor medeiros - 02549974301 - Protegido por Eduzz.com Apresentador Notas de apresentação método de medição de glicose no sangue. Também é conhecido como teste de glicemia capilar ou simplesmente glicometria. A quantificação da glicemia no sangue requer um dispositivo conhecido como glicosímetro, rápido e fácil de usar. Geralmente ocorre quando a glicose sanguínea encontra-se em valores superiores a 160 ou 200 mg/dl Glicosúria é influenciado não só pela glicemia, mas também: pela taxa de filtração glomerular, pela taxa de reabsorção tubular e pelo fluxo urinário Glicosúria depende de um rim normal Glicosúria 181 Presença de glicose na urina, o que pode indicar a presença de diabetes até doenças renais, por exemplo Licenciado para - Mayara Linhares Victor medeiros - 02549974301 - Protegido por Eduzz.com Outras situações patológicas como queimaduras, infecções, doenças neurológicas e terapia oral com esteróides podem, também, causar glicosúria. Não se faz diagnóstico de diabetes pela glicosúria Valores de referência: níveis indetectáveis até 100 mg/dl Glicosúria 182Licenciado para - Mayara Linhares Victor medeiros - 02549974301 - Protegido por Eduzz.com Intervenções dietéticas eficazes Licenciado para - Mayara Linhares Victor medeiros - 02549974301 - Protegido por Eduzz.com Evidências científicas demonstram que a intervenção nutricional tem impacto significativo na redução da hemoglobina glicada (HbA1c) no diabetes mellitus tipo 1 (DM1) e no diabetes mellitus tipo 2 (DM2), após 3 a 6 meses de seguimento com profissional especialista, independentemente do tempo de diagnóstico da doença. Intervenções dietéticas eficazes Além disso, quando associado a outros componentes do cuidado em DM, o acompanhamento nutricional pode favorecer ainda mais os parâmetros clínicos e metabólicos decorrentes de uma melhor aderência ao plano alimentar prescrito. Licenciado para - Mayara Linhares Victor medeiros - 02549974301 - Protegido por Eduzz.com Apresentador Notas de apresentação Ao contrário do DM1, que não pode ser evitado, o DM2 pode ser retardado ou evitado por meio de modificações do estilo de vida, que incluem alimentação saudável e atividade física. O alerta mundial para a prevenção do DM2 é reforçado pelo substancial aumento da sua prevalência nas últimas década. Acompanhamento e avaliações contínuas apoiam mudanças de estilo de vida em longo prazo, bem como possibilitam analisar resultados e modificar intervenções, quando necessário. É necessário conhecer alguns aspectos relacionados aos alimentos, como cultura, regionalidade, composição de nutrientes e preparo de refeições. Esse cenário justifica a recomendação do nutricionista como profissional habilitado para implementar intervenções e educação nutricional para indivíduos com diabetes. Intervenções dietéticas eficazes Abordagem nutricional individualizada requer mudanças no estilo de vida e objetivos que podem resultar em intervenções dietéticas complexas Licenciado para - Mayara Linhares Victor medeiros - 02549974301 - Protegido por Eduzz.com Apresentador Notas de apresentação . Para essa individualização A orientação nutricional tem como alicerce uma alimentação variada e equilibrada cujo foco é atender às necessidades nutricionais em todas as fases da vida. Intervenções dietéticas eficazes Essa terapia tem como objetivos, ainda, manutenção/obtençãode peso saudável, alcance das metas de controle da glicemia (tanto em jejum como pré e pós-prandial) e adequação dos níveis pressóricos e dos níveis séricos de lipídios, considerando-se o uso de fármacos para prevenir complicações de curto e médio prazos Licenciado para - Mayara Linhares Victor medeiros - 02549974301 - Protegido por Eduzz.com Intervenções dietéticas eficazes A ingestão dietética em pacientes com DM segue recomendações semelhantes àquelas definidas para a população geral, considerando-se todas as faixas etárias (SBD, 2017) Licenciado para - Mayara Linhares Victor medeiros - 02549974301 - Protegido por Eduzz.com Apresentador Notas de apresentação Embora diversos estudos tenham tentado identificar a melhor combinação de nutrientes para indivíduos com DM, uma revisão sistemática mostrou que não há proporção ideal aplicável e que, portanto, macro e micronutrientes devem ser prescritos de forma individualizada.17 A ingestão dietética em pacientes com DM (Tabela 1) segue recomendações semelhantes àquelas definidas para a população geral, considerando-se todas as faixas etárias Intervenções dietéticas eficazes Fibras dietéticas podem atenuar a resposta à insulina e, assim, auxiliar na prevenção contra o DM2. As principais fontes alimentares são frutas, verduras, legumes, farelo de aveia e de cevada, semente de linhaça, além de leguminosas. As fibras solúveis, presente em produtos como aveia, feijões, cevada, psyllium, entre outros, auxiliam no retardo do esvaziamento gástrico, contribuindo positivamente para o controle glicêmico pós-prandial Licenciado para - Mayara Linhares Victor medeiros - 02549974301 - Protegido por Eduzz.com Apresentador Notas de apresentação Algumas fibras dietéticas podem atenuar a resposta à insulina e, assim, auxiliar na prevenção contra o DM2. As fibras consumidas atuam de maneira diversa no controle do diabetes e são encontradas nos vegetais, principalmente em folhas, raízes, talos, sementes e bagaços. As principais fontes alimentares são frutas, verduras, legumes, farelo de aveia e de cevada, semente de linhaça, além de leguminosas. Além dos efeitos mencionados na imagem, as fibras solúveis, presente em produtos como aveia, feijões, cevada, psyllium, entre outros, auxiliam no retardo do esvaziamento gástrico, contribuindo positivamente para o controle glicêmico pósprandial. Devido aos efeitos benéficos e cientificamente comprovados do consumo de fibras, recomenda-se cerca de 30 a 50 g por dia para DM2. A recomendação mínima é de 14 g/1.000 kcal. Os principais objetivos da intervenção intensiva, comportamental e de estilo de vida resumem-se em alcançar e manter no mínimo 7% de perda de peso e 150 minutos de atividade física por semana, semelhantemente à intensidade de uma caminhada rápida. Intervenções dietéticas eficazes Cada quilograma perdido esteve associado a uma redução de 16% do risco de DM2. Estabeleceu-se a meta de redução de peso de 7% por ser um valor factível e possível de manter. Os participantes foram encorajados a atingir essa meta durante os primeiros 6 meses da intervenção, com perda de peso estimada em 0,5 a 1,0 kg por semana Diabetes Prevention Program (DPP) Licenciado para - Mayara Linhares Victor medeiros - 02549974301 - Protegido por Eduzz.com Apresentador Notas de apresentação A evidência mais relevante para a prevenção do DM2 pertence ao Diabetes Prevention Program (DP Considerando que hábitos alimentares saudáveis devem ser incentivados, existem evidências de que alguns alimentos têm impacto positivo na prevenção do DM2. Alguns estudos sugerem que os cereais integrais podem ajudar a prevenir o DM2. A maior ingestão de nozes, frutas vermelhas, iogurte, café e chá está associada a risco reduzido de diabetes. Por sua vez, o alto consumo de carnes vermelhas e bebidas açucaradas relaciona-se a um risco aumentado de desenvolvimento de DM Intervenções dietéticas eficazes Licenciado para - Mayara Linhares Victor medeiros - 02549974301 - Protegido por Eduzz.com Associação com a manutenção do peso corporal e com uma alimentação saudável, a melhor estratégia para diminuir o risco de diabetes, especialmente se as recomendações dietéticas levam em conta as preferências individuais, permitindo, assim, a adesão ao tratamento nutricional a longo prazo Não existe uma estratégia alimentar universal para prevenir o diabetes ou retardar o seu início, uma vez que a individualidade bioquímica deve ser considerada Intervenções dietéticas eficazes Licenciado para - Mayara Linhares Victor medeiros - 02549974301 - Protegido por Eduzz.com Apresentador Notas de apresentação caracterizada por ingestão maior de grupos de alimentos geralmente recomendados para a promoção da saúde, particularmente aqueles à base de plantas, e ingestão menor de carne vermelha ou um padrão alimentar mediterrânico rico em azeite, frutas e legumes, incluindo cereais integrais, leguminosas e frutas in natura, produtos lácteos com baixo teor de gordura e consumo moderado de álcool thalinemilany@Hotmail.com Licenciado para - Mayara Linhares Victor medeiros - 02549974301 - Protegido por Eduzz.com INTERPRETAÇÃO DE EXAMES BIOQUÍMICOS Número do slide 2 Número do slide 3 Número do slide 4 Número do slide 5 Número do slide 6 Número do slide 7 Número do slide 8 Número do slide 9 Número do slide 10 Número do slide 11 Número do slide 12 Número do slide 13 Número do slide 14 Número do slide 15 Número do slide 16 Número do slide 17 Número do slide 18 Número do slide 19 Formação de células Número do slide 21 Número do slide 22 Número do slide 23 Métodos de Estudo Número do slide 25 Como interpretar cada elemento do hemograma série vermelha? Série Vermelha Número do slide 28 Número do slide 29 Número do slide 30 Número do slide 31 Número do slide 32 Número do slide 33 Número do slide 34 Número do slide 35 Número do slide 36 Número do slide 37 Número do slide 38 Número do slide 39 Número do slide 40 Número do slide 41 Número do slide 42 Número do slide 43 Número do slide 44 Desvios do Leucograma Número do slide 46 Número do slide 47 Desvios do Leucograma Número do slide 49 Número do slide 50 Sistema Imunológico Sistema Imunológico Número do slide 53 Número do slide 54 Número do slide 55 Número do slide 56 Número do slide 57 Ferritina Ferritina Ferritina Transferrina TIBC ou CTLF Ferro Sérico e Transferrina Número do slide 64 Número do slide 65 Número do slide 66 Número do slide 67 Número do slide 68 Número do slide 69 Número do slide 70 Número do slide 71 Número do slide 72 Anemias Megaloblásticas Anemias Megaloblásticas Anemias Megaloblásticas Anemias Megaloblásticas Número do slide 77 Número do slide 78 Número do slide 79 Número do slide 80 Número do slide 81 Número do slide 82 Metabolismo da glicose Número do slide 84 Número do slide 85 Número do slide 86 Número do slide 87 Número do slide 88 GLICOSE PLASMÁTICA GLICOSE PLASMÁTICA Glicose plasmática Número do slide 92 Número do slide 93 Teste de Tolerância Oral a Glicose Teste de Tolerância Oral a Glicose Número do slide 96 Número do slide 97 CURVA GLICÊMICA CURVA GLICÊMICA DIAGNÓSTICO HEMOGLOBINA GLICADA Número do slide 102 Número do slide 103 FRUTOSAMINA FRUTOSAMINA MARCADORES GLICÊMICOS Resistência à insulina Número do slide 108 Número do slide 109 Índice HOMA INSULINA Peptídeo C Avaliação Glicêmica - Hemoglucoteste Glicosúria Glicosúria Número do slide 116 Número do slide 117 Número do slide 118 Número do slide 119 Número do slide 120 Número do slide 121 Número do slide 122 Número do slide 123 Número do slide 124 thalinemilany@Hotmail.com