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1 77 1 Prof.ª Dayse Mendes Gestão da Qualidade Aula 5 77 2 Conversa Inicial 77 3 Nesta aula, temos como objetivo geral compreender a possibilidade de gerir serviços sob a ótica da qualidade 77 4 Como objetivos específicos, estudaremos Os serviços e a qualidade Características dos serviços e qualidade Tipologia dos serviços e qualidade Dimensões da qualidade em serviços Modelos da qualidade em serviços 77 5 Os Serviços e a Qualidade 77 6 Nas últimas décadas, o setor econômico de serviços vem demonstrando um expressivo crescimento e responde, hoje, pela maior parcela do produto interno bruto (PIB) de várias nações, incluindo o Brasil Importância dos serviços https://blog.abcbrasil.com.br/radar-da-economia-44/ 61% 18% 6% 14% Serviços Indústria Agricultura Imposto 1 2 3 4 5 6 2 77 7 Ainda há dificuldade em se reconhecer que os métodos e as ferramentas que foram criados essencialmente para o setor industrial, ou seja, para as fábricas, não são totalmente adequados para uso em serviços Na verdade, é necessário desenvolver uma gestão da qualidade específica para esse setor 77 8 Serviços são um conjunto de atividades realizadas para atender às necessidades de um determinado consumidor O que são serviços Andrey_popov/Shutterstock 77 9 Dessa forma, serviço é um produto, mas um produto que se distingue do bem, pois tem características específicas, que tornam sua produção e seu consumo diferentes em relação ao produto físico Mas essa ainda é uma visão que compara serviços com bens 77 10 Conforme Toledo et al. (2014) O serviço é uma atividade ou um conjunto de atividades de natureza mais ou menos intangível que, normalmente, acontece durante as interações entre clientes e empregados de serviços e/ou com recursos físicos e/ou com sistemas do fornecedor de serviços Os serviços são os resultados de pelo menos uma atividade desempenhada, necessariamente, pela interface entre o fornecedor e o cliente e é, geralmente, intangível 77 11 Serviço é imaterial, intangível e tem seu consumo acontecendo de forma simultânea à sua produção Trueffelpix/Shutterstock Notificação Experiência Suporte Competências Qualidade Desempenho Satisfação Suporte Serviço 77 12 É complexo definir qualidade em serviço, já que ela diz respeito à experiência que cada pessoa teve em relação à situação (se ela se sentiu satisfeita, se ela percebeu que o serviço agregou valor) Como cada situação é individual e depende da forma como se percebeu o serviço prestado, há maior complexidade na determinação do controle da qualidade em serviços Qualidade em serviço 7 8 9 10 11 12 3 77 13 Deve-se considerar as necessidades dos clientes quando se trata de gestão da qualidade em serviços Tais necessidades precisam ser conhecidas, entendidas e atendidas É preciso considerar também que grande parte da insatisfação de clientes no que diz respeito aos serviços está relacionada à forma de tratamento recebida quando da interação entre a empresa e o cliente 77 14 Vê-se aí a importância de entender como os serviços acontecem e como seus consumidores o recebem. Quanto mais conhecimento desse processo, maior será a facilidade em gerenciar sua qualidade 77 15 Características dos Serviços e Qualidade 77 16 Ao buscar gerir a qualidade de um produto, é necessário observar que o termo “produto” é genérico e se refere tanto a bens quanto a serviços que satisfarão algum tipo de necessidade do consumidor Diferenças entre bem e serviço Insta_photos/Shutterstock 77 17 Em especial, duas características distinguem a produção de um bem da produção de um serviço Simultaneidade Intangibilidade 77 18 Os serviços não podem ser estocados, pois são produzidos e consumidos ao mesmo tempo. O mais próximo que se chega da ideia de estoque em serviços é a espera do cliente, ou seja, a fila Simultaneidade Mentalmind/Shutterstock 13 14 15 16 17 18 4 77 19 Em um serviço, a operação acontece como um sistema produtivo aberto, em que se sofre todo o impacto das variações de demanda Dessa forma, também se denomina essa característica por inseparabilidade, já que não se pode separar produção de consumo 77 20 A inseparabilidade faz com que a qualidade do serviço dependa, em grande medida, da interação do cliente com o processo Toledo et al. (2014, p. 180) sugerem que a empresa treine o cliente “dando-lhes informações sobre as tarefas que ele deve desempenhar e como realiza-las” Assim se evitaria uma avaliação negativa do serviço somente pelo desconhecimento do cliente em relação ao processo Dificuldades na inseparabilidade 77 21 Outra atividade importante para a gestão da qualidade, a inspeção, não é possível de ser realizada de forma tradicional Nesse sentido, a empresa deve investir em controle de processos para garantir a qualidade do serviço 77 22 A intangibilidade diz respeito ao fato de o consumidor não poder tocar o produto adquirido, pois o serviço é imaterial, ou seja, não pode ser provado, tocado, sentido, ouvido ou cheirado antes de a experiência acontecer Intangibilidade Dmitrijs Bindemanis/Shutterstock 77 23 Há níveis distintos de intangibilidade nos produtos, desde aqueles totalmente tangíveis (um bem físico puro) até aqueles totalmente intangíveis (um serviço puro), passando por várias situações intermediárias, mais comuns, em que o consumidor tem acesso a um mix de bem + serviço Exemplos: compra de um carro, ida a um restaurante, viagem aérea, todos com graus intermediários de intangibilidade Níveis de intangibilidade 77 24 Outras características que podem ser citadas quanto aos serviços são Heterogeneidade: dois serviços nunca serão iguais, pois cada consumidor terá uma experiência diferente, mesmo que o serviço, em tese, seja o mesmo Perecibilidade: um serviço precisa ser consumido no momento da produção Não propriedade do serviço pelo consumidor: quando se adquire um serviço, tem-se somente o direito de recebê-lo Outras características 19 20 21 22 23 24 5 77 25 Cada serviço é um serviço único, mesmo que padronizado, pois ele depende de quem o executa, de onde está sendo executado e de quem o está recebendo Essa variabilidade pode ser atribuída à influência do fator humano durante a produção do serviço Heterogeneidade 77 26 Para reduzir a variabilidade e tentar manter um padrão, as empresas têm investido na automatização dos seus serviços, utilizando, para tanto, equipamentos, tecnologias e sistemas que substituem a mão de obra humana Há também a possibilidade de padronização do atendimento, muito comum em redes de fast-food, por exemplo, em que se seguem procedimentos predeterminados Redução da heterogeneidade 77 27 Se, por um lado, reduzir a variabilidade aumenta o controle, por outro, diminui a possibilidade de customizar o serviço Lado positivo da heterogeneidade Yuriy Golub/Shutterstock 77 28 Ao se manter a heterogeneidade, é possível alavancar uma vantagem competitiva em relação ao serviço, já que este poderá se adaptar a nichos específicos de mercado Visual Generation/Shutterstock 77 29 A perecibilidade, característica ligada à simultaneidade, não diz respeito somente a serviços, ela pode ser encontrada também em bens físicos Ela é mais difícil de gerenciar nas atividades de serviço porque os serviços nunca podem ser estocados Perecibilidade 77 30 Gera-se dificuldade no equilíbrio entre oferta e demanda, já que não é possível usar de estratégias de uso de estoques para atendê- la Encontrar o ponto ótimo entre a oferta e a demanda é fundamental para ter condições de se atender tanto o excesso quanto a falta de demanda Não atender grandes demandas pode fazer com que se perca clientes e baixa demanda pode resultar em altos custos para a empresa 25 26 27 28 29 30 6 77 31 Todas as características precisam ser bem definidas pelas empresas que oferecem osserviços para que não sejam geradas dificuldades ainda maiores do que as preexistentes na gestão da qualidade dos serviços em questão 77 32 Tipologias dos Serviços e Qualidade 77 33 Existem as mais variadas formas de se oferecer serviço, e cada uma delas terá também uma maneira de tratar as questões da qualidade Para melhor compreender os serviços e como tratá-los, é possível lançar mão de uma matriz que os classifica com base em duas dimensões: o volume e a variedade Classificação 77 34 O volume diz respeito à quantidade de consumidores que podem ser atendidos por unidade de prestação de serviços Volume Nik_nadal/Shutterstock 77 35 Toledo et al. (2014) Foco em pessoas ou equipamentos Grau de contato com o cliente Grau de personalização do serviço Grau de autonomia Foco no produto ou no processo Variabilidade 77 36 Matriz de categorização de serviços Fonte: Fitzsimmons e Fitzsimmons, 2014, p. 25 Fábrica de serviços: Companhias aéreas Transportadoras Hotéis Resorts e recreação Loja de serviços: Hospitais Mecânicas Outros serviços de manutenção Serviços de massa: Varejista Atacadista Escolas Aspectos de varejo dos bancos comerciais Serviços profissionais: Médicos Advogados Contadores Arquitetos Grau de integração e customização Baixo Alto G ra u d e i n te g ra çã o e c u st o m iz a çã o A lt o B a ix o 31 32 33 34 35 36 7 77 37 Oferece serviços com pouca intensidade de trabalho e baixo grau de customização, podendo então atender um número razoável de clientes já que seus serviços são razoavelmente padronizados Fábrica de serviços 77 38 A expectativa é de receber serviços em conformidade com esse padrão Macrovector/Shutterstock 77 39 Atende também um número razoável de clientes, mas seus serviços são baseados no atendimento pessoal e em processos que utilizam de equipamentos Loja de serviços 77 40 Nesse caso, os clientes estão preocupados tanto com o resultado do serviço quanto com o processo de atendimento em si Amitali/Shutterstock 77 41 Acontecem, como o próprio nome demonstra, um grande número de clientes ao mesmo tempo e com um baixo grau de personalização dos serviços, ou seja, os serviços são padrão para todos os clientes Serviços de massa 77 42 Nesse caso, espera-se que não haja diferenciação entre clientes Kakigori Studio/Shutterstock 37 38 39 40 41 42 8 77 43 Podem ser caracterizados pelo alto grau de interação com os clientes, num processo baseado em cada um desses clientes, gerando uma expectativa de personalização dos serviços Serviços profissionais 77 44 Possuem maior complexidade, o que resulta em um número pequeno de clientes atendidos por vez Unitone Vector/Shutterstock 77 45 É possível dividir a prestação de serviços em duas partes distintas, aquela na qual existe interação direta do cliente com a empresa e aquela na qual não existe essa interação Sistemas de prestação de serviços 77 46 A primeira diz respeito à linha de frente, ou front office, e a segunda é denominada de retaguarda, ou back office Elenabsl/Shutterstock 77 47 A qualidade do serviço oferecida ao cliente depende tanto do front office quanto do back office, já que, embora o contato se dê na linha frente, a retaguarda atua como uma espécie de suporte que oferece serviços internos à linha de frente 77 48 Dimensões da Qualidade em Serviços 43 44 45 46 47 48 9 77 49 Assim como o conceito de qualidade, de um modo geral, é difícil de precisar, quando se fala em qualidade em serviços essa dificuldade aumenta significativamente A qualidade de um serviço é subjetiva, pois a percepção do que seja qualidade muda de pessoa a pessoa Conceito de qualidade 77 50 Faz-se necessário distinguir a qualidade em serviços em diferentes dimensões, de forma parecida com o que Garvin (2002) faz para conceituar qualidade de bens 77 51 Uma forma de trabalhar com essas dimensões é agrupá-las por similaridade, de acordo com suas características e sua contribuição para a qualidade dos serviços Nesse sentido, Toledo et al. (2014) apresentam nove dimensões distintas que podem ser analisadas para a qualidade em serviços Dimensões da qualidade em serviços 77 52 Fonte: Toledo et al., 2014, p.188 Dimensões ou critérios de avaliação da qualidade em serviços Consistência Canais Custo Tangíveis Tempo de atendimentoAtmosfera Competência Segurança Flexibilidade 77 53 Representa a capacidade da empresa de repetir o processo de prestação e, consequentemente, seu resultado, isento de grandes variações Assim, cria-se um padrão de atendimento que resulta na conformidade dos serviços produzidos É importante relembrar que a consistência é um fator determinante para se conseguir a fidelidade do cliente (expectativa de experiência passada) Consistência 77 54 Refere-se à habilidade da empresa em atender seus clientes no tempo apropriado Os clientes são colocados em situações altamente estressantes quando são obrigados a esperar demasiadamente pelo atendimento, o que contribui para a formação de uma imagem negativa Em contrapartida, para alguns serviços, a rapidez de atendimento pode ser interpretada como um fator negativo Tempo de atendimento 49 50 51 52 53 54 10 77 55 Esta dimensão não se preocupa com o fator tempo, mas com a cordialidade do atendimento Nos serviços de alto contato, principalmente a amabilidade, a educação e a presteza dos empregados são fundamentais para dar segurança e prazer ao cliente Atmosfera 77 56 Avaliam a facilidade que o cliente tem para entrar em contato com a empresa de serviço As possibilidades de acesso são amplas, não se restringindo à própria presença do cliente na empresa, podendo ser efetuada através de contato telefônico, serviços de entrega e sistemas informatizados Canais de atendimento 77 57 Corresponde ao gasto financeiro do cliente ao adquirir o serviço Custo 77 58 Propiciam o fornecimento de evidências físicas do serviço ou do sistema de operações (instalações físicas, equipamentos, pessoal e outros consumidores) Tangíveis 77 59 Como os clientes sentem um alto risco ao comprar um serviço, essa dimensão representa a capacidade da empresa de baixar essa percepção de risco e a sua habilidade de transmitir confiança aos consumidores Segurança 77 60 Consiste na habilidade e no conhecimento da empresa de serviços Geralmente, esse critério é bastante valorizado pelo cliente, que busca no fornecedor um know-how de que não dispõe Esse critério tem um peso maior na avaliação dos serviços prestados por consultorias, escritórios jurídicos, assistência médica, oficinas de reparos, etc. Competência 55 56 57 58 59 60 11 77 61 Representa a habilidade de adaptar-se rapidamente a novas configurações ambientais, como mudanças nas necessidades dos clientes, a introdução de inovações tecnológicas no processo e nos estilos de gerenciamento Um aspecto importante nessa dimensão é a flexibilidade de recuperação de erros Flexibilidade 77 62 Acessibilidade: indica o fácil acesso de contato (localização, horários, comunicação) Comunicação: está relacionada com manter os clientes informados sobre os serviços, numa linguagem que eles possam entender Competência: está relacionada com as habilidades necessárias para prestar o serviço Cortesia: envolve tratar os clientes com respeito, educação, consideração e cordialidade Credibilidade: implica ser confiável e honesto Outras dimensões 77 63 Confiabilidade envolve cumprir com o que foi prometido, nos termos em que foi prometido Prestatibilidade compreende a demonstração de vontade em prestar o serviço Segurança: refere-se à tentativa de livrar os clientes de perigos, riscos ou dúvidas nos âmbitos físico, financeiro e confidencial Aspectos tangíveis: são representados pelaevidência física do serviço Conhecimento do cliente: implica os esforços para compreender as necessidades dos clientes 77 64 É importante ressaltar que cada serviço pode apresentar dimensões da qualidade distintas Assim, faz-se necessário analisar cada organização e cada serviço oferecido por essas organizações de acordo com suas especificidades, seja em relação ao seu setor de atuação, seja em relação aos seus diferentes tipos de clientes 77 65 Modelos da Qualidade em Serviços 77 66 No intuito de trabalhar a gestão da qualidade em serviços de forma mais consistente surgiram, ao longo do tempo, alguns modelos para a mensuração da qualidade Atualmente, é possível identificar três tipos de modelos que se sobressaem tanto no uso quanto na análise de literatura pertinente: o modelo de Grönroos, o Servperf e o Servqual Modelos 61 62 63 64 65 66 12 77 67 O modelo proposto por Grönroos, em 1984, trata da qualidade do serviço a partir do resultado da comparação entre o serviço esperado e o serviço percebido por quem o consome, associando essas duas dimensões à imagem da organização que produz o serviço A qualidade em serviços deveria ser mensurada sob a ótica das dimensões: qualidade técnica, qualidade funcional e imagem Modelo de Grönroos 77 68 A qualidade técnica é a qualidade do que o consumidor realmente recebe como resultado da interação com a empresa de serviços e o que é importante para o consumidor na avaliação da qualidade do serviço A qualidade funcional é como o consumidor recebe o resultado técnico A imagem é criada pela qualidade técnica e pela qualidade funcional, além de outros fatores: tradição, ideologia, política de preços, reputação e relações públicas (Mondo; Fiates, 2013) Dimensões do modelo de Grönroos 77 69 O serviço esperado pode sofrer influência das mais diferentes variáveis, tais como as necessidades dos consumidores, suas experiências anteriores em relação ao serviço a ser adquirido, as políticas de vendas da organização, entre outras atividades tradicionais de marketing que as empresas costumam utilizar Já o serviço percebido depende da experiência vivenciada com a aquisição do serviço Nível de qualidade para Grönroos 77 70 Grönroos (1984) conclui que o nível de qualidade percebida no serviço é determinado pelo nível da qualidade técnica e da qualidade funcional e pelas diferenças que existem entre o serviço esperado e o experimentado Mas o autor alerta que, se as expectativas dos consumidores forem baixas, a qualidade percebida também será baixa, mesmo que a qualidade experimentada seja adequada 77 71 Um modelo bastante conhecido e utilizado pelas organizações é o Servqual, desenvolvido em 1988, por Parasuraman, Zeithaml e Berry Os autores definem cinco dimensões da qualidade e, a partir delas, propõem uma escala de medição da qualidade em serviço, denominada de Service Quality Gap Analysis (Servqual) O modelo avalia a satisfação ao verificar a diferença entre a expectativa do cliente e o desempenho obtido Servqual 77 72 As dimensões consideradas para o Servqual são a confiabilidade, a tangibilidade, a segurança, a empatia e a responsabilidade A ferramenta em si se constitui por um questionário com 22 perguntas a serem respondidas por meio de uma escala Likert de sete pontos Ferramenta do Servqual 67 68 69 70 71 72 13 77 73 O questionário possui duas seções, uma referente às expectativas do cliente e outra referente à percepção em relação ao serviço adquirido A operacionalização da escala é feita pelo cálculo da diferença entre as percepções de desempenho e as expectativas de serviço. Para cada par de itens, obtém-se um índice, que é definido como a diferença entre o serviço percebido e o serviço desejado (Mondo; Fiate, 2013) 77 74 Esse índice é denominado de Medida da Superioridade do Serviço (MSS) Quanto maior for o MSS, maior é a superioridade do serviço Keigo Yasuda/Shutterstock 77 75 Um terceiro modelo reconhecido para a análise da qualidade em serviços é o Servperf, desenvolvido em 1992 por Cronin e Taylor Os autores analisaram que o modelo Servqual era inadequado para as suas necessidades e desenvolveram seu próprio modelo, justificando-o ao afirmar que a qualidade não resulta da diferença entre as percepções e as expectativas Servperf 77 76 Os autores desenvolveram uma ferramenta parecida com o Servqual, na medida em que se utilizam também de um questionário com as mesmas 22 perguntas utilizadas no modelo anterior, mas disponibilizando somente as questões de percepção em relação ao serviço adquirido, abordando apenas o desempenho real 77 77 Esses modelos são estáticos, pois verificam a qualidade em um determinado ponto do tempo Mondo e Fiates (2013) dizem ser necessário desenvolver ferramentas específicas que considerem questões dinâmicas relevantes, tais como a expectativa de mudanças e a história do serviço 77 78 73 74 75 76 77 78
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