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DISCIPLINA: PERÍCIA AGRÍCOLA E AMBIENTAL
PROFESSORES: MAICON F. e PAULO PIRES
ALUNOS: ALEXANDRE FERRETTI DOUGLAS BACKES
1
 PROJETO DE RECUPERAÇÃO DE ÁREA DEGRADADA
TÉCNICA UTILIZADA: PLANTIO ADENSADO
2
PLANTIO ADENSADO
Adensamento: é o plantio de novas espécies através de mudas ou sementes visando o recobrimento do solo.
O plantio ocorre nos “espaços vazios” (com falhas de vegetação) para acelerar a cobertura por espécies nativas e aumentar a chance da regeneração natural para eliminar espécies indesejáveis.
O adensamento é usado em situações em que é constatada a ocorrência de regeneração natural na área a ser restaurada, geralmente de indivíduos de espécies nativas das fases iniciais da sucessão.
3
Essa ocorrência pode ser na forma de indivíduos remanescentes ou de banco de sementes, que são aproveitados na recuperação; no caso de indivíduos remanescentes deve-se preencher os vazios sem indivíduos remanescentes, através do plantio de espécies iniciais denominando-se esta prática de adensamento. 
Outra situação é quando estas espécies estão presentes na área, na condição de banco de sementes.
Nessa situação o banco de sementes é induzido ou conduzido e os vazios, onde não havia sementes no solo ou essas sementes não foram adequadamente induzidas, são preenchidas com o plantio de espécies iniciais também recebendo o nome de adensamento. 
4
O adensamento com mudas, há uma introdução de novos indivíduos das espécies pioneiras/secundárias iniciais já existentes no local e cuja densidade encontra-se abaixo do esperado em função de poucos indivíduos remanescentes na área ou de germinação espacialmente regular do banco. Esse procedimento é recomendado para suprir eventuais falhas da regeneração natural ou para o plantio em áreas de borda ou grandes clareiras dos fragmentos em estádio inicial de sucessão, visando controlar a expansão de espécies agressivas através do sombreamento.
5
O adensamento com mudas de espécies pioneiras e/ou secundárias iniciais também devem ser usado em casos em que a germinação do banco não recobre a área de modo satisfatório, para um rápido recobrimento e proteção do solo como em áreas instáveis sujeitas à erosão. 
No que se refere à escolha de espécies para adensamento, devem ser espécies de crescimento vigoroso e que possuam sombra frondosa, capazes de competir com espécies em desequilíbrio e espécies invasoras. Para as áreas mais internas do remanescente, devem ser usadas as espécies de borda acrescidas de espécies de rápido crescimento e com grande interação com a fauna. 
6
O enriquecimento representa a introdução de espécies dos estádios finais de sucessão que não foram encontradas entre os indivíduos remanescentes ou germinados do banco de sementes da área que está sendo recuperada. Dessa forma sua introdução é desejável para garantir a restauração dos processos ecológicos.
Sendo um modelo desenvolvido para ser utilizado em áreas, nas quais temos problemas de invasão com plantas herbáceas (por exemplo, gramíneas invasoras), que competem, grandemente, com as mudas arbóreas plantadas e onde não queremos aplicação de herbicidas.
7
Pina-Rodrigues et al. (1997) aplicaram este método para áreas cobertas com capim colonião (Panicum maximum), utilizando o espaçamento 1,0 x 1,0 metro (10.000 plantas por hectare), com linhas de espécies pioneiras alternadas com linhas de espécies pioneiras e não pioneiras alternadas, visando obter rápido recobrimento (e sombreamento) do solo, reduzindo assim os custos de manutenção
Com o espaçamento reduzido, temos igualmente um rápido recobrimento do solo, controlando a ocorrência das espécies herbáceas invasoras, porém, devido à alta densidade de mudas por hectare, o custo de implantação deste modelo é elevado.
Portanto este modelo somente deverá ser utilizado, quando temos sérios problemas com plantas invasoras ou quando temos necessidade de promover uma cobertura rápida, conferindo grande proteção a alguma área degradada (problemas relacionados à grave erosão no solo - voçoroca ou sulco - ou áreas degradadas com solo exposto). 
8
IMPLANTAÇÃO DO PROJETO
O Plano/Projeto de Recuperação de Áreas Degradadas (PRAD) tem como objetivo criar um roteiro sistemático, com informações e especificações técnicas organizadas em etapas lógicas, para nortear a tecnologia de recuperação ambiental de áreas degradadas ou perturbadas para alcançar resultados esperados. 
A Instrução normativa de número 4/2011/IBAMA determina que o “PRAD deve reunir informações, diagnósticos, levantamentos e estudos que permitam a avaliação da degradação ou alteração e a consequente definição de medidas adequadas à recuperação da área”.
O PRAD tem grande relevância por possibilitar inúmeras possibilidades de uso do solo, segurança, saúde e produtividade do meio ambiente, além disso, evita consequências indesejadas, como a esterilidade do solo e degradações de alto impacto, mantendo a diversidade ambiental e garantindo a qualidade dos recursos renováveis. 
9
A recuperação destas áreas degradadas deve ser fundamentada em três preocupações principais
Estabelecimento de ações de recuperação, com atenção para o potencial de autorecuperação ainda existente nas próprias áreas degradadas ou que possam ser fornecidas pelos ecossistemas do entorno; para os aspectos definidos pelo histórico de degradação da área e; para as características do local;
Resultar na formação da cobertura vegetal com elevada diversidade florestal, garantindo a perpetuação dessas iniciativas e, portanto, a restauração da diversidade local e; 
Planejamento de ações para favorecer a constituição de uma recuperação espontânea após o enriquecimento da área, incorporando o componente ambiental na estrutura de decisão desse empreendimento, inibindo assim que outras ações de degradação venham a surgir.
10
De forma mais específica, os objetivos
Proteger o solo contra a erosão superficial; 
Criar condições para germinação de sementes; 
Aumentar a capacidade de troca catiônica do solo; 
Reduzir a erodibilidade e incorporar matéria orgânica no solo; 
Utilizar elementos degradáveis e assimiláveis pelo meio ambiente; 
Reduzir a evaporação da água do solo; 
Reduzir a insolação direta sobre o solo; 
Ancorar sementes e fertilizantes; 
11
DESCRIÇÃO DA ÁREA
A área degradada utilizada para a elaboração do Plano de Recuperação de Área Degradada, a qual está sendo contemplada neste estudo, é classificada por práticas agrícolas, com uma bacia de contribuição menor que 10,0 ha. A técnica para a recuperação escolhida foi a de enriquecimento de mudas e plantio adensado, com o devido controle de ataque de formigas, animais e espécies indesejadas. 
A área de implantação do projeto de recuperação do local degradado se localiza em Águas Frias, no município de Vidal Ramos, região do alto vale situado no estado de Santa Catarina. A área está inserida no Bioma de Mata Atlântica, com área total de 476 hectares, e degradado 5 hecteres sendo considerada uma Área de Reserva Legal - ARL. O local onde anteriormente era utilizado para atividades agrícolas e de produção animal, tem presença de espécies indesejáveis e vegetação nativa, porém com baixa diversidade de espécies.
12
ÁREA
13
14
15
IMPLANTAÇÃO
Isolamento da área
Análise de solo
Combate a formigas
Limpeza da área
Preparo inicial do solo
Adubação
Abertura de covas e coroamento
16
O reflorestamento terá base os princípios da sucessão secundária, que tem como premissa o uso de espécies florestais pertencentes a estágios distintos, manejados de forma que favoreça a dinâmica da sucessão ecológica das comunidades florestais. 
Grupos de mudas com exigências complementares, principalmente quanto à necessidade de luz, serão associadas de tal forma que as espécies pioneiras sejam sombreadas pelas espécies secundárias.
Tomados os devidos cuidados para que as espécies pioneiras e secundárias sejam distribuídas de maneira que não ocorra concentração em um ponto de espécies de um mesmo hábito de crescimento (reboleiras). 
17
RECUPERAÇÃODO LOCAL
A recuperação se dará com o enriquecimento de mudas e plantio adensado, com o uso de espécies nativas, em disposição pré-estabelecida (2x2), de forma que as linhas de plantio não apresentem plantas paralelas de mesma espécie e sim, intercaladas. 
A muda deverá ser colocada na cova de maneira a ficar o colo da planta no mesmo nível da superfície do terreno; sendo tutoradas para melhor fixação. A seguir a cova será completada com a mistura de terra e adubo (orgânico) disposta ao redor, onde cada uma será adequadamente compactada. 
18
DISTRIBUIÇÃO DAS MUDAS
2m
ESPÉCIES PIONEIRAS
SECUNDÁRIAS INICIAIS
SECUNDÁRIAS TARDIAS
PLANTA DE COBERTURA
PLANTA DE COBERTURA
PLANTAS ALTERNADAS
19
PROJETO
 
Cobertura será utilizado tremoço, grama amendoim (rasteiro) juntas, terão densidade total de 6 sementes/m² (6.000 sem./ha) na densidade de 6 sementes/m² (6.000 sem./ha).
Grama amendoim são fixadoras de N
Como o espaçamento das plantas será utilizado 2x2 em linhas paralelas, assim totalizando 2,5 mil covas\plantas por hectare (total para área 13,750). 
Abertura das covas será realizado com o trator, e adubadas para posteriormente ocorrer o plantio espécies\plantas em toda a área
20
ESPÉCIES UTILIZADAS 
Espécies Pioneiras
Alta tolerância à luz e intolerantes à sombra.
Pequeno ciclo de vida (10-20 anos).
Árvores de pequeno porte (geralmente menores que 10 metros de altura).
21
Secundárias iniciais
São plantas que se desenvolvem em locais totalmente abertos e semiabertos.
Árvores de tamanho variado entre 12-20 metros.
Rápido crescimento vegetativo.
Ciclo de vida médio (15-30 anos).
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Secundárias Tardias
• Em sua fase adulta, ocupam quase sempre os estratos superiores da floresta.
• Suas mudas vão compor o banco de plântulas da floresta.
• Iniciam sua presença em estágios médios de sucessão.
• As árvores deste grupo são geralmente de grande porte.
• Ciclo de vida longo.
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Manutenção 
Substituição de mudas mortas
Capinas manuais
Adubação cobertura
Controle de plantas invasoras
Monitoramento das formigas
Prevenção contra incêndios
Visitas periódicas
24
Custos
Cálculo da área: 5,00 ha
Isolamento da área com cerca: 80 metros
Quantidade de arame farpado: Cerca com 5 fios, metragem total dos fios 400 metros
Custo do arame farpado: Custo de 1 rolo de 500 metros R$ 550.00
Quantidade de palanques: 1 palanque a cada 3,00 metros, total para os 80 metros, 26 palanques e 8 escoras
Custo dos palanques e escoras: Um palanque R$ 20.00, uma escora R$ 10.00, totas de palanques R$ 520.00 e escoras R$ 80.00
25
Quantidade e custo dos grampos para cerca: Custo dos grampos: R$ 18.00/ kg de grampos, total para 2 kg de grampos R$ 36.00
Custo de mão-de-obra para construção da cerca: Abertura dos buracos com trator e maquinário próprio, 2 capatazes para fazer a cerca, 1 diarista cobra R$ 200.00/dia, total R$ 400.00 (em um dia fazem a cerca)
Quantidade de mudas e sementes necessárias: 1 muda a cada 4 m2 (espaçamento 2mx2m), total para a área 13.750 mil mudas. Sementes total de 100 kg por hectare, total 500 kg para a área.
Custo das mudas e sementes: 1 muda (ambas) R$ 3.50, custo total para a área R$ 48.125 mil. Custo das sementes R$ 500.00 por hectare, total R$ 2.500
26
Custo do coveamento das mudas (preparo e coveamento):Preparo do solo inicial com trator e maquinário próprio, coveamento com trator e maquinário próprio. Coroamento, um diarista faz 500 coroamentos / dia durante 8hs de trabalho, custo diarista R$ 200,00/dia, para o coroamento em todas as plantas custa R$ 5.500;
Custo do preparo das covas, adubação e plantio das mudas: um diarista planta 500 mudas/dia, o custo para o plantio R$ 5.500;
Custo tratos culturais: Roçadas tratorizada entre linhas com maquinário próprio, cuidados com formigas, aquisição de formicida R$ 1.200;
 Custo do maquinário: Com os trabalhos necessários, o custo gira em torno de R$ 10.000 para todas as etapas necessárias;
Adubação: Realizada com adubo orgânico, feito em área total e cerca de 2 toneladas por hectare sendo adquirido 10 toneladas, custo da tonelada R$ 450.00, para a área total R$ 2.250;
27
Totalização dos Custos
Isolamento da área com cerca: R$ 1.656
Plantio das mudas e sementes: R$ 50.625
Tratos culturais: R$ 5.200
Adubação: R$ 2.250
Maquinário: R$ 15.000
Mão-de-obra: R$ 11.400
Total: R$ 86.131
28
Cronograma
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O sucesso do PRAD será medido de acordo com a sobrevivência e desenvolvimento das mudas plantadas ou que estejam em processo de condução da regeneração natural.
Caso os objetivos e metas propostos pelo PRAD não sejam alcançados, o projeto será reavaliado e adequações técnicas pertinentes deverão ser adotadas. Assim, o intuito do trabalho foi apresentar as etapas necessárias para a execução do Projeto de Recuperação de Área Degradada. 
Logo mais um estudo aprofundado, com os recursos necessários, seria uma complementação muito útil para a colocação em prática do PRAD.
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