Buscar

revisao-direito-penal-i-av1

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 6 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 6 páginas

Prévia do material em texto

A Studocu não é patrocinada ou endossada por nenhuma faculdade ou universidade
Revisão - Direito Penal I - AV1
DIREITO PENAL APLICADO I (Universidade Estácio de Sá)
A Studocu não é patrocinada ou endossada por nenhuma faculdade ou universidade
Revisão - Direito Penal I - AV1
DIREITO PENAL APLICADO I (Universidade Estácio de Sá)
Baixado por Iago Alves (lealiago45@gmail.com)
lOMoARcPSD|30034005
https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=revisao-direito-penal-i-av1
https://www.studocu.com/pt-br/document/universidade-estacio-de-sa/direito-penal-aplicado-i/revisao-direito-penal-i-av1/4447278?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=revisao-direito-penal-i-av1
https://www.studocu.com/pt-br/course/universidade-estacio-de-sa/direito-penal-aplicado-i/3010346?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=revisao-direito-penal-i-av1
https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=revisao-direito-penal-i-av1
https://www.studocu.com/pt-br/document/universidade-estacio-de-sa/direito-penal-aplicado-i/revisao-direito-penal-i-av1/4447278?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=revisao-direito-penal-i-av1
https://www.studocu.com/pt-br/course/universidade-estacio-de-sa/direito-penal-aplicado-i/3010346?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=revisao-direito-penal-i-av1
Revisão – Direito Penal I – AV1
Características do Direito Penal
- Público: regula o exercício punitivo do Estado como monopolizador da violência
legal.
- Normativo: é formado por um conjunto de normas jurídicas que definem os crimes e
suas devidas sanções.
- Valorativo: valora negativamente as condutas tipificadas no Direito Penal como crime.
- Preventivo: a sua mera existência acarreta uma caráter de coibir possíveis crimes
devido ao receio às sanções que seriam postas. 
- Sancionador: sancionador porque protege a ordem jurídica cominando sanções, penas.
Sancionador no sentido que não cria bens jurídicos, mas acrescenta a tutela aos já
existentes.
- Finalista: porque visa a proteção dos bens jurídicos fundamentais, como garantia de
sobrevivência da ordem jurídica.
Fontes do Direito Penal
- Material: art. 22º da CF/88 – compete à união legislar sobre o Direito Penal.
- Formal: é o modo como as normas são reveladas à sociedade.
 > Mediata: a doutrina (costumes).
 > Imediata: leis, CF/88, tratados internacionais, jurisprudência, princípios e atos
administrativos.
Princípios Constitucionais 
- Dignidade da Pessoa Humana
- Humanidade das Penas
- Legalidade
- Irretroatividade da Lei Penal
- Personalidade das Penas
- Individualização das Penas
- Anterioridade de Lei Penal
- Presunção da Inocência 
Norma Penal em Branco
- Norma que necessita de complementação legal.
 > Heterogênea: complementada por dois tipos de normas. ex: Lei e Portaria
Baixado por Iago Alves (lealiago45@gmail.com)
lOMoARcPSD|30034005
https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=revisao-direito-penal-i-av1
 > Homogênea: complementada por tipos equivalentes de normas. ex: Lei e Lei
Complementar
Interpretação da Lei Penal
1. Quanto ao Sujeito que Elabora
a. Autêntica/Legislativa: é aquela fornecida pela própria lei. ex: funcionário
público
b. Doutrinária : é aquela feita pelos estudiosos.
c. Jurisprudencial : é aquela feita nos tribunais e que podem ter efeitos vinculantes.
2. Quanto aos Meios Empregados
d. Literal : considera o sentido literal das palavras.
e. Lógica 
f. Teleológica : leva em consideração a finalidade da lei.
3. Quanto aos Resultados
g. Declarativa : está completamente disposto na lei.
h. Restritiva : limita a letra da lei a fim de cumprir sua finalidade.
i. Extensiva : amplia a letra da lei a fim de cumprir sua finalidade.
Conflito Aparente de Normas
- Princípio da Vedação à Dupla Valoração: somente poderá ser valorado um crime por
ação cometida.
Soluções: 
- Especialidade: prevalece a norma especial ou mais específica perante a geral. ex:
infanticídio
- Subsidiariedade: a lei mais abrangente se sobressai sobre a lei abrangida. ex: extorsão
sobre ameaça de violência
- Consunção: a infração final se sobressai sobre a anterior que levou à ela. ex: homicídio
culposo sobre direção perigosa
Aplicação da Lei Penal no Tempo
- Regra geral: irretroatividade, exceto para beneficiar o réu.
Conflitos:
“ABOLITIO CRIMINIS” – Haverá abolição de crime quando a lei nova deixa de
considerar crime/contravenção penal o fato anteriormente tipificado como ilícito penal.
Nesse caso, o legislador retira a ilicitude da conduta, descriminalizando o ato que
outrora era considerado como delito.
“NOVATIO LEGIS IN MELLIUS” – Ocorre quando a lei posterior que traz um
benefício, de certa forma, para o agente do fato, retroagindo, assim, a lei revogada.
Baixado por Iago Alves (lealiago45@gmail.com)
lOMoARcPSD|30034005
“NOVATIO LEGIS INCRIMINADORA” – Aplica-se a regra geral da irretroatividade
penal.
“NOVATIO LEGIS IN PEJUS” – Aplicando-se o critério supracitado, a lei nova que
prejudica o agente não retroage, isto é, deve ser mantida a lei revogada.
Teoria do Delito
1. Conceito de Crime
a. Formal: fato típico e antijurídico (ou ilícito). É a própria conduta descrita em lei,
com preceito primário e secundário, que, em regra, considera-se uma ofensa ao
ordenamento jurídico.
Obs.: quando existem exceções, a lei as determina de maneira expressa (vide
princípio da legalidade). ex: legítima defesa
b. Material : ofensa a um bem juridicamente protegido. Realça o aspecto danoso da
conduta e sua relevância social. Fato humano lesivo ou perigoso a interesse
relevante.
c. Analítico : Fato típico (formal), antijurídico (material) praticado por sujeito
culpável.
FATO TÍPICO
Conduta + Relação de Causalidade + Resultado + Tipicidade
ANTIJURIDICIDADE (exceções)
1. Estado de Perigo
2. Legítima Defesa
3. Estrito cumprimento de dever legal
4. Exercício regular do direito
CULPABILIDADE
Imputabilidade + Exigibilidade de Conduta Diversa + Potencial Consciência da Ilicitude
Classificação Doutrinária dos Crimes
a. Doloso/Culposo/Preterdoloso
DOLOSO – quando há a intenção voluntária de praticar a ação;
CULPOSO – promovido por omissão, imprudência ou imperícia;
PRETERDOLOSO – que levou ao resultado mais grave, embora a vontade do
criminoso fosse dirigida à prática menos grave;
b. Comissivo/Omissivo
COMISSIVO – praticados mediante ação – sujeito faz alguma coisa;
OMISSIVO – mediante inação – sujeito deixa de fazer alguma coisa ou permite
a produção de um resultado mediante a omissão;
c. Instantâneo/Permanente
INSTANTÂNEO – é aquele que se consuma num único instante;
PERMANENTE – é aquele que a consumação se prolonga no tempo.
INSTANTÂNEO DE EF. PERMANENTE – é aquele que se consuma num
único instante, porém seus efeitos se prolongam no tempo;
d. Simples/Complexo
Baixado por Iago Alves (lealiago45@gmail.com)
lOMoARcPSD|30034005
https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=revisao-direito-penal-i-av1
SIMPLES – é o que possui tipo penal único, protegendo apenas um bem
jurídico. Podemos citar como exemplo o crime de homicídio, que protege o bem
jurídico vida;
COMPLEXO – é a fusão de dois ou mais tipos penais, protegendo dois ou mais
bens jurídicos. O latrocínio é um exemplo de crime complexo, pois protege os
bens jurídicos patrimônio e vida;
e. De dano/De perigo
DE DANO – é aquele que exige que o bem jurídico protegido pela norma seja
efetivamente lesado;
DE PERIGO – para se consumar,basta a real possibilidade do dano ou a
presunção de um dano ao bem jurídico tutelado (perigo concreto e abstrato,
respectivamente);
f. Material/Formal/De mera conduta
MATERIAL – só se consuma com a produção do resultado naturalístico, como a
morte no homicídio;
FORMAL – não exige a produção do resultado para a consumação do crime,
ainda que possível que ele ocorra;
DE MERA CONDUTA – resultado naturalístico não só não precisa ocorrer para
a consumação do delito, como ele é mesmo impossível, ou seja, não há dano
concreto ao bem jurídico, é uma presunção de um perigo abstrato;
g. Unissubjetivo/Plurissubjetivo 
UNISSUBJETIVO – aquele que, para que seja praticado, não exige mais de um
agente, porém admite-se pluralidade em concurso eventual;
PLURISSUBJETIVO – é aquele que, para que seja praticado, exige mais de um
agente, ou pluralidade de agentes;
h. Comum/Próprio/De mão própria
COMUM – aquele que pode ser praticado por qualquer pessoa, não se exigindo
uma qualidade especial do agente;
PRÓPRIO – aquele que exige uma qualidade especial do agente. Admite co-
autoria e participação;
DE MÃO PRÓPRIA – é aquele que só pode ser praticado por uma única pessoa.
Não admite co-autoria, mas admite participação;
Crimes Comissivos
- É regra geral do Código Penal, praticados mediante ação – sujeito faz alguma coisa;
Crimes Omissivos
a. Próprios : há somente a omissão de um dever de agir, imposto normativamente,
dispensando, via de regra, a investigação sobre a relação de causalidade
naturalística (são delitos de mera conduta).
b. Impróprios : Trata-se da análise que envolve um crime de resultado material,
exigindo, consequentemente, a presença de nexo causal entre conduta omitida e
o resultado. Nesse caso, o agente se omitiu perante um especial dever de agir
que lhe conferia a condição de garantidor.
Baixado por Iago Alves (lealiago45@gmail.com)
lOMoARcPSD|30034005
Dolo
Teorias:
- Da vontade: há dolo direto quando há vontade consciente de querer praticar a infração
penal;
- Do assentimento: há dolo (eventual) quando o agente prevê o resultado como possível
e ainda assim continua na prática assumindo o risco de produzi-lo;
Tipos:
1. Direto - configura-se quando o agente prevê um resultado, dirigindo sua conduta
na busca de realizá-lo.
2. Indireto - o agente, com a sua conduta, não busca resultado certo e determinado.
i) Eventual - o agente prevê pluralidade de resultados, dirige sua conduta na
busca de realizar um deles, porém assume o risco de produzir os demais.
ii) Alternativo - o agente prevê pluralidade de resultados e dirige sua conduta na
busca de realizar qualquer um deles indistintamente.
Culpa 
- Descumprimento do dever de cuidado.
a. negligência - 
b. imprudência - 
c. imperícia – 
Resultado não desejado:
1. Inconsciente – o agente não prevê o resultado, que, entretanto, era objetiva e
subjetivamente previsível.
2. Consciente – o agente prevê o resultado, mas espera que ele não ocorra, supondo
poder evitá-lo com a sua habilidade.
Baixado por Iago Alves (lealiago45@gmail.com)
lOMoARcPSD|30034005
https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=revisao-direito-penal-i-av1

Continue navegando