Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
A Studocu não é patrocinada ou endossada por nenhuma faculdade ou universidade Revisão - Direito Penal I - AV1 DIREITO PENAL APLICADO I (Universidade Estácio de Sá) A Studocu não é patrocinada ou endossada por nenhuma faculdade ou universidade Revisão - Direito Penal I - AV1 DIREITO PENAL APLICADO I (Universidade Estácio de Sá) Baixado por Iago Alves (lealiago45@gmail.com) lOMoARcPSD|30034005 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=revisao-direito-penal-i-av1 https://www.studocu.com/pt-br/document/universidade-estacio-de-sa/direito-penal-aplicado-i/revisao-direito-penal-i-av1/4447278?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=revisao-direito-penal-i-av1 https://www.studocu.com/pt-br/course/universidade-estacio-de-sa/direito-penal-aplicado-i/3010346?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=revisao-direito-penal-i-av1 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=revisao-direito-penal-i-av1 https://www.studocu.com/pt-br/document/universidade-estacio-de-sa/direito-penal-aplicado-i/revisao-direito-penal-i-av1/4447278?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=revisao-direito-penal-i-av1 https://www.studocu.com/pt-br/course/universidade-estacio-de-sa/direito-penal-aplicado-i/3010346?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=revisao-direito-penal-i-av1 Revisão – Direito Penal I – AV1 Características do Direito Penal - Público: regula o exercício punitivo do Estado como monopolizador da violência legal. - Normativo: é formado por um conjunto de normas jurídicas que definem os crimes e suas devidas sanções. - Valorativo: valora negativamente as condutas tipificadas no Direito Penal como crime. - Preventivo: a sua mera existência acarreta uma caráter de coibir possíveis crimes devido ao receio às sanções que seriam postas. - Sancionador: sancionador porque protege a ordem jurídica cominando sanções, penas. Sancionador no sentido que não cria bens jurídicos, mas acrescenta a tutela aos já existentes. - Finalista: porque visa a proteção dos bens jurídicos fundamentais, como garantia de sobrevivência da ordem jurídica. Fontes do Direito Penal - Material: art. 22º da CF/88 – compete à união legislar sobre o Direito Penal. - Formal: é o modo como as normas são reveladas à sociedade. > Mediata: a doutrina (costumes). > Imediata: leis, CF/88, tratados internacionais, jurisprudência, princípios e atos administrativos. Princípios Constitucionais - Dignidade da Pessoa Humana - Humanidade das Penas - Legalidade - Irretroatividade da Lei Penal - Personalidade das Penas - Individualização das Penas - Anterioridade de Lei Penal - Presunção da Inocência Norma Penal em Branco - Norma que necessita de complementação legal. > Heterogênea: complementada por dois tipos de normas. ex: Lei e Portaria Baixado por Iago Alves (lealiago45@gmail.com) lOMoARcPSD|30034005 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=revisao-direito-penal-i-av1 > Homogênea: complementada por tipos equivalentes de normas. ex: Lei e Lei Complementar Interpretação da Lei Penal 1. Quanto ao Sujeito que Elabora a. Autêntica/Legislativa: é aquela fornecida pela própria lei. ex: funcionário público b. Doutrinária : é aquela feita pelos estudiosos. c. Jurisprudencial : é aquela feita nos tribunais e que podem ter efeitos vinculantes. 2. Quanto aos Meios Empregados d. Literal : considera o sentido literal das palavras. e. Lógica f. Teleológica : leva em consideração a finalidade da lei. 3. Quanto aos Resultados g. Declarativa : está completamente disposto na lei. h. Restritiva : limita a letra da lei a fim de cumprir sua finalidade. i. Extensiva : amplia a letra da lei a fim de cumprir sua finalidade. Conflito Aparente de Normas - Princípio da Vedação à Dupla Valoração: somente poderá ser valorado um crime por ação cometida. Soluções: - Especialidade: prevalece a norma especial ou mais específica perante a geral. ex: infanticídio - Subsidiariedade: a lei mais abrangente se sobressai sobre a lei abrangida. ex: extorsão sobre ameaça de violência - Consunção: a infração final se sobressai sobre a anterior que levou à ela. ex: homicídio culposo sobre direção perigosa Aplicação da Lei Penal no Tempo - Regra geral: irretroatividade, exceto para beneficiar o réu. Conflitos: “ABOLITIO CRIMINIS” – Haverá abolição de crime quando a lei nova deixa de considerar crime/contravenção penal o fato anteriormente tipificado como ilícito penal. Nesse caso, o legislador retira a ilicitude da conduta, descriminalizando o ato que outrora era considerado como delito. “NOVATIO LEGIS IN MELLIUS” – Ocorre quando a lei posterior que traz um benefício, de certa forma, para o agente do fato, retroagindo, assim, a lei revogada. Baixado por Iago Alves (lealiago45@gmail.com) lOMoARcPSD|30034005 “NOVATIO LEGIS INCRIMINADORA” – Aplica-se a regra geral da irretroatividade penal. “NOVATIO LEGIS IN PEJUS” – Aplicando-se o critério supracitado, a lei nova que prejudica o agente não retroage, isto é, deve ser mantida a lei revogada. Teoria do Delito 1. Conceito de Crime a. Formal: fato típico e antijurídico (ou ilícito). É a própria conduta descrita em lei, com preceito primário e secundário, que, em regra, considera-se uma ofensa ao ordenamento jurídico. Obs.: quando existem exceções, a lei as determina de maneira expressa (vide princípio da legalidade). ex: legítima defesa b. Material : ofensa a um bem juridicamente protegido. Realça o aspecto danoso da conduta e sua relevância social. Fato humano lesivo ou perigoso a interesse relevante. c. Analítico : Fato típico (formal), antijurídico (material) praticado por sujeito culpável. FATO TÍPICO Conduta + Relação de Causalidade + Resultado + Tipicidade ANTIJURIDICIDADE (exceções) 1. Estado de Perigo 2. Legítima Defesa 3. Estrito cumprimento de dever legal 4. Exercício regular do direito CULPABILIDADE Imputabilidade + Exigibilidade de Conduta Diversa + Potencial Consciência da Ilicitude Classificação Doutrinária dos Crimes a. Doloso/Culposo/Preterdoloso DOLOSO – quando há a intenção voluntária de praticar a ação; CULPOSO – promovido por omissão, imprudência ou imperícia; PRETERDOLOSO – que levou ao resultado mais grave, embora a vontade do criminoso fosse dirigida à prática menos grave; b. Comissivo/Omissivo COMISSIVO – praticados mediante ação – sujeito faz alguma coisa; OMISSIVO – mediante inação – sujeito deixa de fazer alguma coisa ou permite a produção de um resultado mediante a omissão; c. Instantâneo/Permanente INSTANTÂNEO – é aquele que se consuma num único instante; PERMANENTE – é aquele que a consumação se prolonga no tempo. INSTANTÂNEO DE EF. PERMANENTE – é aquele que se consuma num único instante, porém seus efeitos se prolongam no tempo; d. Simples/Complexo Baixado por Iago Alves (lealiago45@gmail.com) lOMoARcPSD|30034005 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=revisao-direito-penal-i-av1 SIMPLES – é o que possui tipo penal único, protegendo apenas um bem jurídico. Podemos citar como exemplo o crime de homicídio, que protege o bem jurídico vida; COMPLEXO – é a fusão de dois ou mais tipos penais, protegendo dois ou mais bens jurídicos. O latrocínio é um exemplo de crime complexo, pois protege os bens jurídicos patrimônio e vida; e. De dano/De perigo DE DANO – é aquele que exige que o bem jurídico protegido pela norma seja efetivamente lesado; DE PERIGO – para se consumar,basta a real possibilidade do dano ou a presunção de um dano ao bem jurídico tutelado (perigo concreto e abstrato, respectivamente); f. Material/Formal/De mera conduta MATERIAL – só se consuma com a produção do resultado naturalístico, como a morte no homicídio; FORMAL – não exige a produção do resultado para a consumação do crime, ainda que possível que ele ocorra; DE MERA CONDUTA – resultado naturalístico não só não precisa ocorrer para a consumação do delito, como ele é mesmo impossível, ou seja, não há dano concreto ao bem jurídico, é uma presunção de um perigo abstrato; g. Unissubjetivo/Plurissubjetivo UNISSUBJETIVO – aquele que, para que seja praticado, não exige mais de um agente, porém admite-se pluralidade em concurso eventual; PLURISSUBJETIVO – é aquele que, para que seja praticado, exige mais de um agente, ou pluralidade de agentes; h. Comum/Próprio/De mão própria COMUM – aquele que pode ser praticado por qualquer pessoa, não se exigindo uma qualidade especial do agente; PRÓPRIO – aquele que exige uma qualidade especial do agente. Admite co- autoria e participação; DE MÃO PRÓPRIA – é aquele que só pode ser praticado por uma única pessoa. Não admite co-autoria, mas admite participação; Crimes Comissivos - É regra geral do Código Penal, praticados mediante ação – sujeito faz alguma coisa; Crimes Omissivos a. Próprios : há somente a omissão de um dever de agir, imposto normativamente, dispensando, via de regra, a investigação sobre a relação de causalidade naturalística (são delitos de mera conduta). b. Impróprios : Trata-se da análise que envolve um crime de resultado material, exigindo, consequentemente, a presença de nexo causal entre conduta omitida e o resultado. Nesse caso, o agente se omitiu perante um especial dever de agir que lhe conferia a condição de garantidor. Baixado por Iago Alves (lealiago45@gmail.com) lOMoARcPSD|30034005 Dolo Teorias: - Da vontade: há dolo direto quando há vontade consciente de querer praticar a infração penal; - Do assentimento: há dolo (eventual) quando o agente prevê o resultado como possível e ainda assim continua na prática assumindo o risco de produzi-lo; Tipos: 1. Direto - configura-se quando o agente prevê um resultado, dirigindo sua conduta na busca de realizá-lo. 2. Indireto - o agente, com a sua conduta, não busca resultado certo e determinado. i) Eventual - o agente prevê pluralidade de resultados, dirige sua conduta na busca de realizar um deles, porém assume o risco de produzir os demais. ii) Alternativo - o agente prevê pluralidade de resultados e dirige sua conduta na busca de realizar qualquer um deles indistintamente. Culpa - Descumprimento do dever de cuidado. a. negligência - b. imprudência - c. imperícia – Resultado não desejado: 1. Inconsciente – o agente não prevê o resultado, que, entretanto, era objetiva e subjetivamente previsível. 2. Consciente – o agente prevê o resultado, mas espera que ele não ocorra, supondo poder evitá-lo com a sua habilidade. Baixado por Iago Alves (lealiago45@gmail.com) lOMoARcPSD|30034005 https://www.studocu.com/pt-br?utm_campaign=shared-document&utm_source=studocu-document&utm_medium=social_sharing&utm_content=revisao-direito-penal-i-av1
Compartilhar