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SISTEMA_RESPIRATÓRIO_GRANDES_ANIMAIS

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Sumário
1	INTRODUÇÃO	1
2	DESENVOLVIMENTO	1
2.1.	Inspeção do Sistema Respiratório	1
2.2.	Palpação do Sistema Respiratório	3
2.3.	Percussão e Auscultação do Sistema Respiratório	3
2.4.	Exame Auxiliares ao Diagnóstico	3
PALPAÇÃO DO SISTEMA RESPIRATÓRIO (EXAME FÍSICO) *Ana paula e celia
- Palpação da laringe e traqueia – espéculo (inspeção manual da cavidade oral)
- Frequência respiratória
- Odor da respiração 
EXAMES AUXILIARES AO DIAGNÓSTICO *Yasmin e Karol
- Exames laboratoriais: aspirados para citologia – swab – cultura em inchaços – biópsias para histopatologia – sorologia – parasitológico – hemograma - colheita de muco traqueal. cultura bacteriana, análise bioquímica, isolamento viral e testes moleculares. (Métodos de coleta destaca-se a utilização das técnicas transtraqueais, entre elas, a lavagem e aspiração transtraqueal percutânea (lpp), a aspiração transtraqueal percutânea (atp) e a lavagem e aspiração transtraqueal endoscópica (lte).
- Lavado traqueobrônquico e broncoalveolar –hemogasometria –biópsia pulmonar –toracocentese –necropsia
- Diagnóstico por imagem: radiografia torácica –ultrassonografia torácica –endoscopia (escore de muco traqueal), Perfuração sinusal diagnostica
1 INTRODUÇÃO
Esse trabalho será uma breve introdução à semiologia do sistema respiratório de grandes animais. Serão discutidas as definições, anamnese, método de exame físico e métodos complementares de diagnóstico. 
A semiologia do sistema respiratório inclui os aspectos do exame físico geral pertinentes ao aparelho respiratório, como alterações da coloração da pele e mucosas, formato do tórax, tipo de respiração, ritmo e amplitude da respiração, utilização de musculatura acessória, expansibilidade, palpação, percussão e ausculta do tórax.
Temos como objetivo ao final desse trabalho desenvolver raciocínio para elaboração do exame clínico levando ao diagnóstico e dedução do prognóstico da enfermidade que acomete os animais de grande porte como os bovinos e equídeos. 
2 DESENVOLVIMENTO
2.1. Inspeção do Sistema Respiratório
A inspeção é o método semiológico em que se faz a observação do animal como um todo. Deve-se observar o animal, preferencialmente sem tocá-lo e sem excitá-lo, pois, isso poderá provocar modificações na frequência respiratória e até no tipo de respiração. Na realização do exame em animal de grande porte, o examinador deve olhá-lo obliquamente, colocando-se de preferência na parte posterior ou na dianteira do animal, de maneira que possa observar o ponto de transição costo abdominal.
Embora a temperatura do ar seja frequentemente considerada como uma variável climática isolada de maior importância sobre a produção animal, seus efeitos estão intimamente ligados e dependentes do nível de umidade atmosférica. A umidade significa, em termos simplificados, quanto de água na forma de vapor existe na atmosfera no momento com relação ao total máximo que poderia existir, na temperatura observada.
Quando os animais permanecem por períodos prolongados no frio, aumenta à assimilação de alimentos, a secreção de tiroxina e a extensão dos processos de combustão também aumentam. Os ruminantes possuem uma boa adaptação a baixas temperaturas caso as necessidades energéticas sejam supridas por meio de uma administração suficiente de alimentos. Mesmo com queda de temperatura a zero grau havendo alimentos, não ocorre redução na capacidade de produção de leite.
Na inspeção das narinas, o corrimento nasal pode fornecer informações sugestivas da localização do processo mórbido. O corrimento nasal pode ser oriundo do trato respiratório anterior ou posterior. Se ele é unilateral, pode indicar alterações na narina correspondente com os processos mais comuns são corpos estranhos, úlceras e ferimentos locais. Se ele é bilateral, pode representar comprometimento de ambas as narinas, especialmente em processos inflamatórios que aumentam a secreção nasal, ou pode se originar de locais situados posteriormente à narina, tais como laringe, traqueia e brônquios, acometidos por afecções que aumentam a quantidade de secreções inflamatórias nessas vias aéreas. O corrimento nasal deve ser analisado quanto ao tipo: classificado como seroso, mucoso, purulento e hemorrágico ou suas combinações. O tipo seroso é observado normalmente nos bovinos, que lambem constantemente as narinas. Esse tipo de corrimento é mais intenso em animais deprimidos e sempre está relacionado a afecções do sistema respiratório.
A tosse é um dos mecanismos de limpeza do sistema respiratório e ocorre quando há irritação das terminações nervosas da laringe e traqueia provocada pela inflamação da mucosa, seja por ação direta do agente agressor sobre a mucosa ou pela produção excessiva de muco. Tosse seca e constante geralmente indica alteração inflamatória nas vias aéreas superiores, como na faringite e na laringite, podendo estar presente também nas traqueítes. Tosse úmida ou produtiva, relacionada ao aumento de exsudato bronco pulmonar, como nas broncopneumonias, pois o líquido inflamatório se movimenta nas vias aéreas com a respiração, estimulando a tosse.
A anamnese é importante para confirmar a informação recebida do acompanhante do animal e assim para verificar o tipo de tosse, deve-se fazer o reflexo de tosse que, nos grandes animais, pode ser realizado de duas maneiras, beliscando-se ou esfregando-se os primeiros anéis traqueais logo abaixo da glote ou, como feito principalmente nos adultos por problemas de enrijecimento dos anéis cartilaginosos e por sua difícil compressão, pela obliteração do ar inalado até que o animal comece a reagir, soltando-se em seguida. O animal irá inspirar uma grande quantidade de ar rapidamente, tendendo a tossir se houver inflamação das vias aéreas. Nos grandes animais o reflexo de tosse é estimulado por compressão e movimentos de fricção ou pelo beliscar dos primeiros anéis traqueais.
2.2. Palpação do Sistema Respiratório
2.3. Percussão e Auscultação do Sistema Respiratório
A percussão é um dos métodos semiológicos que fornece informações a respeito do estado físico do sistema respiratório. Deve ser realizada desde os seios paranasais até a porção posterior, o profissional utiliza seus dedos ou uma baqueta de percussão para produzir sons ao tocar a área torácica do animal. Nos seios paranasais (frontal, lacrimal e maxilar) a percussão deve ser feita com o cabo do martelo de percussão e de forma comparativa entre o lado esquerdo e direito da cara do animal. A principal alteração que se consegue ouvir é a modificação do som normal (claro) para maciço, indicando que uma cavidade, antes vazia, está sendo preenchida por alguma substância, por exemplo, pus. Esse sinal sugere sinusite ou tumorações em seio paranasal, ou seja, lesões que ocupam espaço. Por outro lado, se houver acúmulo de gás, o som pode se modificar para timpânico como, por exemplo, nos casos de infecção da cavidade sinusal por bactérias anaeróbicas, produtoras de gás.
O objetivo é avaliar a sonoridade dessa região, podendo identificar áreas anormalmente densas, como acúmulo de secreções, consolidamento pulmonar ou até mesmo a presença de líquido no tórax.
Na ausculta, o profissional utiliza um estetoscópio para escutar os sons produzidos pelo sistema respiratório do animal, avaliando toda área pulmonar da parte ventral para a parte dorsal, com atenção especial à parte encoberta pelo membro anterior direito. A interpretação correta dos ruídos respiratórios pressupõe conhecimentos sobre a produção de som e sua transmissão no trato respiratório, bem como dos efeitos que modificam o padrão normal dos ruídos produzidos. Deve-se auscultar as vias aéreas superiores e a região torácica separadamente, embora não se deva esquecer que pode haver interferência da auscultação de uma área sobre a outra, especialmente dos ruídos produzidos nas vias aéreas anteriores, que podem interferir na ausculta dos pulmões. Em vista disso, é bom lembrar que o local no qual se ouve o ruído com maior intensidade corresponde à origem provável de sua produção. 
Os ruídos normais são produzidos pelaturbulência do fluxo de ar nas vias aéreas com diâmetro superior a 2mm, podendo variar na qualidade, dependendo da localização do estetoscópio, da velocidade do ar durante a respiração e da quantidade de tecido sobre a área que se está ouvindo. Hoje há tendências de se denominar os sons ouvidos à auscultação pelos locais de produção desses ruídos. Assim temos:
· Ruído laringotraqueal: o ruído provocado pela vibração das paredes da laringe e da traqueia, sendo ouvido sobre a região da traqueia cervical, no momento da passagem do ar. 
· Ruído traqueobrônquico: Antigamente chamado ruído bronquial, sopro glótico ou tubário. Ouvido na área torácica, produzido pela passagem do ar pelos grandes brônquios e porção final da traqueia, com vibração de suas paredes.
· Ruído bronco-bronquiolar: Antigamente chamado de murmúrio vesicular. Ruído respiratório é produzido pela vibração das paredes de brônquios menores e bronquíolos. É um ruído suave, ouvido nos dois terços posteriores do tórax, durante a inspiração.
2.4. Exame Auxiliares ao Diagnóstico 
Bibliografia
https://consultadogvet.files.wordpress.com/2017/02/7-semiologia-do-sistema-respiratc3b3rio.pdf 
https://acrobat.adobe.com/link/review?uri=urn:aaid:scds:US:8795ecb2-4179-3427-9ecc-2b820a60c65c

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