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TCC - PSICOPEDAGOGIA - AUTISMO E RETARDAMENTO INTELECTUAL

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FACULDADE FARESE
AUTISMO E RETARDAMENTO INTELECTUAL
ARACRUZ
2020
FACULDADE FARESE
AUTISMO E RETARDAMENTO INTELECTUAL
Trabalho de conclusão de curso apresentado como requisito parcial à obtenção do título especialista em PSICOPEDAGOGIA.
ARACRUZ
2020
AUTISMO E RETARDAMENTO INTELECTUAL
Declaro que sou autor (a)¹ deste Trabalho de Conclusão de Curso. Declaro também que o mesmo foi por mim elaborado e integralmente redigido, não tendo sido copiado ou extraído, seja parcial ou integralmente, de forma ilícita de nenhuma fonte além daquelas públicas consultadas e corretamente referenciadas ao longo do trabalho ou daqueles cujos dados resultaram de investigações empíricas por mim realizadas para fins de produção deste trabalho. 
Assim, declaro, demonstrando minha plena consciência dos seus efeitos civis, penais e administrativos, e assumindo total responsabilidade caso se configure o crime de plágio ou violação aos direitos autorais. 
RESUMO- Para entender com mais perspicácia sobre os indivíduos com Autismo e Retardamento Intelectual dentro de uma escola regular salienta-se no vigente estudo, a averiguação e observação do seu cotidiano, se eles são bem aceitos pela família, sociedade com certeza o desenvolvimento deles será bem mais produtivo, é necessário também docentes aptos a trabalhar com eles. No entanto, antes de abordar sobre os históricos desses indivíduos é importante comentar momentaneamente sobre os mesmos. Atualmente apresenta-se grandes obstáculos para assegurar os direitos básicos a estes alunos, portanto, isso se deve ao acontecimento que no decorrer de séculos a situação de indivíduos que tinha que ter seus direitos e deveres, no entanto foram lhes negados. Por causa da deficiência ficavam considerados como incapacitados, não conseguiam produzir, no entanto eram inválidos. Antigamente essas crianças eram exterminadas por sua tribo assim que nasciam, ou com o decorrer de sua vida, em razão da sobrevivência. Já no Egito Antigo a deformidade relacionava-se com a presença de espíritos malignos e sendo assim, eram logo colocados como castigo. É extremamente importante que o docente não tenha medo desses alunos, pois ele é peça fundamental para o desenvolvimento deles e sua inclusão com os demais.
PALAVRAS-CHAVE: Integração. Professores. Escola.
 
¹ 
1	INTRODUÇÃO
O atual trabalho tem como meta a finalidade de compreender as teorias metodológicas das limitações, neste caso em especial do autismo e do retardamento intelectual. A Educação Especial assegura o acolhimento educacional especializado aos indivíduos que apresentam com necessidades educacionais especializados (NEE). Aqui no Brasil na década de 90 foram determinadas algumas leis e decretos com a finalidade de constituir normas para essa categoria de ensino.
O ensinamento oferecido a estas crianças possibilita uma maneira de ensino a elas, ofertando oportunidades de aprendizagens educacionais dentro do contexto do desenvolvimento de escolas inclusivas para todas.
É extremamente necessário identificar as particularidades que as crianças apresentam, pois assim, a escola será capaz de organizar com eficiência o trabalho pedagógico, que vai ser desenvolvido com elas, logo, precisam de acompanhamento educacional especializado, propiciando, tarefas lúdicas conforme o método de ensino e aprendizado da educação. Portanto, por intermédio de análise das restrições constatadas é provável a estruturação e a evolução de um esboço global de trabalhos, através de uma equipe multidisciplinar, que conta com a assistência de docentes, educador pedagógico, assistentes sociais, psicólogos, entre outros profissionais, procurando soluções para dar apoio ao aluno em sua aprendizagem. Perante esse posicionamento pedagógico os docentes e as famílias deverão priorizar e utilizar estratégias que possibilitam aos discentes com essas deformidades a crescer suas capacidades e independências.
Antes que o discente inicie seus estudos na instituição, é importante marcar uma reunião com a equipe pedagógica da Instituição escolar, com o comparecimento do diretor, docente, e todos os funcionários desta escola. É um momento que provavelmente vai ser indelicado, desconfortável, pois envolve várias pessoas, porém é imprescindível que seja feito esse encontro. Entretanto, é bom sugerir que leve um parente próximo ou alguém confiável para fazer possíveis anotações, perguntas, e fornecer informações que possam ser úteis. Fazer uma explicação fácil e descomplicada do que é o transtorno do espectro autista e falar dos alimentos que são prejudiciais ao seu filho (a), entre outros.
No caso do retardamento intelectual a família precisa procurar a escola também, apresentar os laudos médicos para que se torne mais fácil a inserção e o engajamento do aluno com os demais. Este primeiro contato é extremamente necessário para que o ele não se torne vítima de bullyng dentro da escola. Pois assim fica mais difícil de lidar coma a situação.
 
2 DESENVOLVIMENTO
Esse trabalho teve como método, a investigação através de pesquisa bibliográfica, a busca em livros, artigos lançados na internet e o suporte teórico. 
 	No delineamento por esse estudo identifica-se que as investigações que alongaram com o passar do tempo por diversos especialistas, ampara o alegamento de pesquisa no sentido desta tese.
2.1 	Percurso da Educação Especial
A Educação Especial é dirigida a todos os indivíduos com necessidades especiais educativas, ou seja, todos que precisam de métodos, procedimentos, técnicas, meios e mecanismos específicos diante de suas estratégias de ensino-aprendizagem, pessoas com alguma deficiência seja ela qual for, devem ser respeitadas e ter seus direitos garantidos.
Anteriormente não tinha consideração pelos indivíduos com necessidades educacionais especiais, eram tratados com desatenção, descaso, frieza, dentre outros, não estavam nem aí para as suas deficiências, tanto intelectual, ou, física.
Eles sobreviviam em situações piedosas, o que naturalmente conduziam-as ao afastamento. Nenhuma pessoa se importava com a inserção deles.
Na Idade Moderna só era permitido princípios da igreja por intermédio dos teólogos e clero. Dizia-se que se uma criança nascesse apresentando alguma deficiência era castigo divino. Portanto, nessa época é que as crianças com necessidades especiais saíram do anonimato e eram recebidas e acolhidas pelas igrejas diante da caridade da humanidade. Essas crianças eram obrigadas a morar em orfanatos completamente afastadas de suas famílias e da sociedade, para serem escondidas as impotentes, incapacitadas e inválidas. 
Os indivíduos que têm alguma deficiência tem a garantia de sua inserção nas escolas regulares e são amparados por lei. No entanto, mesmo com tudo isso, na atualidade, cada dia mais as peculiaridades das instituições deixam de aguardar pelo interesse de indivíduos em espaços de inserção. Diante disto, a exclusão ocorre igualmente através da “inclusão” no ensino regular. Portanto, discriminados ou não em locais fechados, esses indivíduos habitam o espaço de uma prisão que os fundamentos técnicos denotam para eles.
De acordo com ZIMMERMANN (2008, p. 01): 
A luta pela escola inclusiva, embora seja contestada e tenha até mesmo assustado a comunidade escolar, pois exige mudança de hábitos e atitudes, pela sua lógica e ética nos remete a refletir e reconhecer, que se trata de um posicionamento social, que garante a vida com igualdade, pautada pelo respeito às diferenças (ZIMMERMANN, 2008, p. 01).
A raça humana se distingue de tudo no mundo pelo vocábulo, também dos teus comportamentos. É fundamental que a inclusão de qualquer ser humano que tenha necessidades educacionais especiais ou não, seja educado através do seu enquadramento de vida, ou assim dizendo, baseiam-se em circunstâncias sociais, cultural e financeiras da família e também da sociedade. 
Buscando na história da educação conhecimentos sobre a receptividade educacionaldessas pessoas com necessidades especiais, consegue-se analisar que, até o século XVIII, os princípios no tocante da deformidade ficavam presos ao ocultismos e misticismo, no entanto, não possuía base tecnológica para o desenvolvimento de noções realísticas. Deste modo, a ausência de entendimento a respeito das diferenças ajudou muito para que esses seres humanos com suas limitações conseguissem ser ignorados, desprezados e excluídos. A crença, mesmo com força total educacional, ao colocar os indivíduos como imagem e semelhança de Deus, um ser totalmente perfeito, impecável, confirmava o conhecimento da situação humana como adicionando perfeição física e mental. E quando não pareciam com Deus, as crianças que apresentavam imperfeições, eram colocadas à mercê das circunstâncias humanas, porque não eram perfeitas.
2.2	Autismo e retardamento Intelectual: história e aspectos
 	 O que é Retardamento Intelectual, características, motivos, e qual a expectativa de vida? A deficiência é uma condição, habitualmente inconvertível, é qualificada por uma habilidade emocional inferior à normal com muitas adversidades de aprendizagem bem como a adequação social, que normalmente está presente a contar do nascimento, ou que se demonstra logo nos primeiros anos da criança.
	As causas do retardamento intelectual na maioria dos casos é desconhecida, porém algumas situações que ocorre no período da gestação pode causar, ou até mesmo colaborar para que esta doença afete a criança, dentre elas, encontram-se o uso de algumas drogas, a radioterapia, a má alimentação, a injestão de álcool em abundância, dentre outras. 
	Os obstáculos conectados ao parto prematuro, o traumatismo-encefálico são razões desta deficiência também. Anomalias cromossômicas, como na síndrome de Down, pode ser também causas comum do retardamento intelectual, entretanto, tudo isso é capaz de ser uma possível repercussão de doenças hereditárias que pode ser reparado antes que possa acontecer o retardamento intelectual.
	De que maneira é possível detectar essa deficiência? Por intermédio dos testes intelectual (QI). As crianças com QI de 69 a 84 possivelmente irá manifestar complexidade de aprendizados, naturalmente não são tidas como intelectualmente deficientes, mas sim, com um leve transtorno cognitivo. As que manifestam QI de 52 a 68, embora apresente dificuldades para ler, mas, conseguem aprender as competências educacionais essenciais importantes no seu dia a dia.
	As principais peculiaridades dessa deformidade podem ser consideradas como um leve distúrbio cognitivo, que é determinado pelo teste de quociente intelectual (QI) entre 52 a 68. As crianças que apresentam um grau leve dessa doença costumam atingir um ponto de leitura compatível com os alunos do 4° e 5° ano escolar, aprendem o básico no seu cotidiano. Elas habitualmente não tem deficiências físicas evidentes, mas, costumam ter epilepsia e precisam de supervisão dos estabelecimentos educacionais especiais, porque são bastante imaturas e tem pouca civilização, portanto, possui pouca competência para relacionar-se socialmente.
	A estrutura de raciocínio dessas crianças é exclusiva e de maneiral global, elas são incapazes de popularizar-se. Possuem grandes dificuldades de adequarem-se a novos acontecimentos e, dessa forma, podem manifestar um mal julgamento, a falta de precaução e sua inocência intensa, no entanto, nessa situação elas são capazes de praticar faltas impulsivas. 
	O retardamento intelectual moderado é alcançado por meio do teste quociente de inteligência (QI) entre 36 e 51. Manifestam lentidão na aprendizagem, fala, no sentar, porém se tiver treinamento eficiente podem sobreviver em com um pouco de autonomia. Entretanto o retardo mental grave também proporcionado através de teste de quociente de inteligência (QI) que está entre 20 e 35 evidencia-se uma insuficiência de aprendizado se comparada com um indivíduo com uma deformidade menos intensiva, especialmente nos casos quando o (QI) for abaixo de 19. Portanto, Nesses fatos de maneira geral o indivíduo não consegue falar, entender, e não compreende também, aí vai precisar de um profissional experiente.
	A perspectiva de vida desse indivíduo com essa deficiência é pequena.
	Conforme Mazzotta (2005), quando procura referências eficazes referente ao atendimento educacional dos indivíduos com deficiências consta-se que até o século XVIII, os princípios a respeito da deformação estavam interligados ao hesoterismo e o misticismo. Desse modo, a falta de discernimento sobre essas deformidades colaborou muito para que estas pessoas, por serem desiguais, fossem desconhecidas, ignoradas e excluídas da sociedade. Realmente o que se observa é que as instituições não estão preparadas para atendimento de maneira heterogêna.
De acordo com Cunha (2014, p. 101), ele afirma que:
Não há como falar em inclusão sem mencionar o papel do professor. É necessário que ele tenha condições de trabalhar com a inclusão e na inclusão. Será infrutífero para o educador aprender sobre dificuldades de aprendizagem e modos de intervenção psicopedagógica se não conseguir incluir o aluno. (CUNHA, 2014, p.101)
	Dessa forma, ficou determinado pela Lei de Diretrizes e Bases (LDB) que a Educação Especial é a modalidade de educação escolar oferecida preferencialmente na rede de ensino, para educandos portadores de necessidades especiais. Portanto este atendimento educacional deve ser praticado em classes, escolas, ou em serviços personalizados.
	Em conformidade com Gomez & Terán (2014) em referência ao termo Autismo, afirmam que:
O termo “Autismo” foi nomeado pelo psiquiatra Leo Kanner tendo como base a terminologia originalmente concebida por seu colega suíço Eugene Bleuler em 1911. Bleuler utilizou o termo “autismo” para descrever o afastamento do mundo exterior observado em adultos com esquizofrenia, que tendem a mergulhar em suas próprias fantasias e pensamentos. (GOMEZ & TERÁN, 2014, p. 447)
			Baseado no envolvimento da investigação a começar do englobamento da nomenclatura sobre autismo, foi que Kanner denominou, que os aprendizados fossem encaminhando-se através de outros investigadores e estudiosos, que tinham interesses em descobrir mais conhecimentos sobre prováveis origens e intervenções, dentre outros pontos que movem suas averiguações. 
		Em 1943, Kanner obteve a chance de fazer um estudo com 11 crianças que demonstravam o quadro autístico onde fez um editorial com o tema “Os distúrbios autísticos do contato afetivo”, portanto estas crianças analisadas através dele, não demonstravam esquizofrenia, porque naquela época considerava autista as pessoas psicóticas e esquizofrênicas.
	No entanto através dos conhecimentos de Kanner consegue-se então a primeira definição de autismo. Essa palavra vem do grego “autos”, que tem significado “próprio”, alguém retraído a si mesmo.
	Em 1947, Bender fez utilização do termo esquizofrenia infantil, ele e outros investigadores acreditavam que o autismo era uma maneira precoce da esquizofrenia, não concordando com o que Kanner sugeria.
	Observando a conduta do discente autista para ter desenvolvimento no processo de ensino e aprendizado com competência e eficiência. é necessário observar-se como o mesmo se desenvolve. 
 2.3 Autismo e retardamento Intelectual: Integração e formação dos professores nas escolas
Para que a integração aconteça de fato dentro da instituição, é preciso a formação, organização, atenção e carinho dos professores. Portanto, Santos (2010) declara que, “a formação dos professores para atuação do trabalho com a diversidade é de grande importância, pois é essencial para a inclusão efetiva”. A função do docente. É importante ter possibilidades para trabalhar com a integraçaõ. Será improdutivo para o docente assimilar sobre as adversidades de aprendizado e procedimento de interferência psicopedagógica se o mesmo não conseguir inserir o discente.
A função do professor é extremamente relevante para a inserção do aluno, porque se esse profissional não realizar seu trabalho corretamente, a integraçãoserá simplesmente mais uma palavra e não um desempenho.
Consta-se que, a formação do responsável da Educação só é eficiente se o mesmo estiver interligado em reconhecer a realidade que dá a oportunidade de conhecer a si mesmo e ao outro, cercado de tarefas que colabore para aprender através de suas experiências próprias, e além disso que o torna comprometido. 
Perante essa afirmação, entende-se que, saber e reconhecer a real situação do indivíduo e de todo o procedimento para que possa ser inclusivo é que possibilita a formação do professor eficaz, porque além de empenhar-se em trabalhar as competências do aluno o profissional procura expor as suas próprias habilidades e a estruturação do seu discernimento.
A complexidade dos problemas que hoje se colocam à escola não encontra soluções previamente talhadas e rotineiramente aplicadas. Exige, ao contrário, uma capacidade de leitura atentada dos acontecimentos e sua interpretação como meio de encontrar a solução estratégica mais adequada para elas. Esse processo, pela sua complexidade, exige cooperação, olhares multidimensionais e uma atitude de investigação na ação e pela ação. Por outro lado, exige do professor a consciência de que a sua formação nunca está terminada e das chefias e do governo, a assunção do princípio da formação continuada (ALARCÃO, 2001, p. 24).
Ao contrário, requer uma habilidade de leitura concentrada das ocorrências e de sua explicação como um jeito de achar uma forma programada mais apropopriadas para eles. Este método, pela sua dificuldade, requer colaboração, olhares múltiplos e uma conduta de averiguação na ação e pela atuação.
Em contrapartida, conforme Alarcão (2001, p.24), solicita-se do docente a compreensão e o entendimento de que a sua formação em nenhum momento está acabada, das lideranças e do governo, presunção da formação continuada. 
Portanto, não existe uma “receita pronta” de como o educador precisa agir diante das dificuldades quem venham acontecer, são indispensáveis leituras sobre a educação inclusiva e os indivíduos com que se trabalha em sala de aula, tendo em consideração as singularidades no contexto escolar no qual está introduzido. 
2.3.1 Inclusão do aluno com autismo e retardamento intelectual na escola
	
	A integração desses alunos com necessidades especiais educacionais nas escolas regulares de ensino é bastante útil, tanto para eles quanto para os que se dizem normais, a partir dos discentes até mesmo do corpo docente e administrativo da insstituição, pois ele carrega contigo o libertamento dos princípios morais e também o respeito pelas diferenças. 
Portanto, a integração destes indivíduos nas escolas públicas é essencial, porque fomenta nos alunos comportamentos de companheirismo, visto que, este despertar inicia-se na instituição, em que o educando é direcionado a empenhar suas condutas perante a comunidade.
Incluir não é só integrar [...] Não é estar dentro de uma sala onde a inexistência de consciencialização de valores e a aceitação não existem. É aceitar integralmente e incondicionalmente as diferenças de todos, em uma valorização do ser enquanto semelhante a nós com igualdade de direitos e oportunidades. É mais do que desenvolver comportamentos, é uma questão de consciencialização e de atitudes (CAVACO, 2014, p. 31).
Perante esta afirmativa de que a atitude de inserir é permissível observar que a inserção abrange todo um método, a contar da aceitação da matrícula até o andamento da conscientização da relevância da integração, sendo da compreensão de todos. 
Para que possa existir a integração de maneira eficiente e não simplesmente incluir, precisa-se estar pronto para acolher e trabalhar com esses alunos, para que eles sejam respeitados no espaço em que se encontra. Além disso, o recinto escolar que admite esses discentes, ao fazer a matrícula, precisa dar garantia de toda a organização dos profissionais de forma geral, precisa ver a estrutura do estabelecimento escolar, para que eles possam ser aceitos e acolhidos de acordo com toda a metodologia incisiva proposta, afastando as ações que marginalizam os discentes com estas deficiências, porque, estas atitudes não vão ajudar em nada, pelo contrário só prejudicará.
2.3.2 Relação escola e família
A integração não é dever só da instituição, tendo em vista que a mesma não cresce sozinha, é extremamente importante a ajuda e compreensão da família. 
É importante que todos se unam, principalmente os que estão envolvidos diretamente com os alunos autistas e com retardamento intelectual, para observar-se o máximo que puder os resultados positivos possíveis para com esses alunos, caso contrário, poderá acabar os prejudicando.
Certos motivos são capazes de estimular a atitude desses indivíduos, tanto dos que tem retardamento intelectual quanto os que têm autismo, entretanto, eventualmente irá proporcionar em seu possível desenvolvimento, tanto na família quanto na escola.
Essa tarefa não pode ser individual, porque se trata de alunos com deficiências e seu melhor aprendizado e crescimento. Portanto, para que tudo isso transcorra da melhor forma, é de suma importância o trabalho em equipe. A família e escola juntas e os demais envolvidos, para que dessa maneira obtenham oportunidades de ajustamentos no que realizar com esses alunos, em ambos os casos. 
 	Batista e Bosa (2002, p. 36):
Os indivíduos com autismo são ainda muito sensíveis a mudanças de humor das pessoas com as quais convivem, talvez porque estejam atentos mudanças sutis como: o tom de voz, a expressão facial ou a pressão do toque, mesmo que não saibam “interpretar” o significado de toda essa gama de comportamento não verbal. (BATISTA & BOSA, 2002, p. 36)
No entanto, seja qual for o ligamento, necessita-se ser levado em avaliação referente às suas ações, ou seja, da maneira dele se expressar, pois, suas condutas, diante das circunstâncias vividas deixam de se apresentar como uma característica do transtorno do espectro autista, tais atitudes podem estar intimamente ligadas ao convívio social no qual ele está imerso. 
É indispensável reunir todos os indivíduos que estão de certa forma em contato com o aluno autista, pois é preciso a obtenção de vários resultados positivos prováveis, caso contrário, o indivíduo vai acabar não se sobressaindo. 
Já no caso do aluno com deficiência intelectual para que se consiga trabalhar a partir de uma orientação integrativa, e que obtenha resultados positivos, o docente precisa contar com o apoio de todos os profissionais da instituição e principalmente de sua família.
3 CONCLUSÃO
Concluindo sobre o estudo do autismo e retardamento intelectual, viabilizou uma compreensão bem razoável desde a sua história até as peculiaridades da conduta dessas pessoas, visto que, é uma adversidade que engloba obscuridade em todos os espaços sociais, em especial no ambiente escolar. A integração destes discentes na escola regular é um enorme obstáculo para a inclusão acontecer, é necessário que haja uma organização especial dos professores e também de todos os profissionais da instituição. A inserção desses indivíduos que apresentam alguns transtornos nas escolas regulares de ensino é um progresso assegurado por Lei, visto que em conformidade com a literatura a convivência social ajudou e muito para o progresso deles.
E com tudo isso essa inclusão pode ser realizada de maneira gratuita através da instituição pública, que no caso é bem melhor para as famílias que não têm estrutura financeira exorbitante. Em conformidade com as averiguações bibliográficas abordadas para que o procedimento de inserção aconteça da melhor forma possível, é indispensável o trabalho tanto com os habilitados no atendimento educacional especializado quanto ao trabalho do docente que rege a sala de aula.
O trabalho na escola inclusiva não tem de focar somente nas complexidades apontadas pelas pessoas, porém, em suas competências, conforme as mesmas propiciem maior repercussão para o trabalho e seu crescimento.
A convivência entre a família e a escola é extremamente importantepara a inclusão acontecer, porque o diálogo ajuda no entrosamento entre ambos, se torna importante e contribui dessa forma para o progresso social em conjunto.
Independentemente de os professores serem capacitados na área, é essencial a relevância que o estabelecimento oportuniza e a qualificação deles, através de formações continuadas apropriadas conforme as carências, tendo em vista a função do educador, pois é fundamental para o processo de integração institucional. 
4 REFERÊNCIAS
ALARCÃO, I. (org.). Escola reflexiva e nova racionalidade. Porto Alegre: Artmed Editora, 2001.
BATISTA, C. R., BOSA, C. e cols. Autismo e Educação: reflexões e proposta de intervenção. Porto Alegre: Artmed, 2002.
CAVACO, N. Minha criança é diferente? Diagnóstico, prevenção e estratégia de intervenção e inclusão das crianças autistas e com necessidades educacionais especiais. Rio de Janeiro: Wak Editora, 2014.
CUNHA, E. Autismo e inclusão: psicopedagogia práticas educativas na escola e na família. 5ª ed. RJ: Wak Ed., 2014.
GÓMEZ, A. M. S., TERÁN, N. E. Transtornos de aprendizagem e autismo. Cultural, S.A, 2014.
MAZZOTTA, Marcos J. S. Educação Especial no Brasil: História e políticas públicas. 5ª ed., São Paulo: Cortez Editora, 2005.
SANTOS, J. I. F. Educação especial: inclusão escolar da criança. São Paulo: All Print, 2010.
ZIMMERMANN ?

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