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LEGISLAÇÃO-APLICADA-AO-PROJETO-DE-EDIFICAÇÕES-ESCOLARES

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3 
 
 
Legislação Aplicada ao Projeto de Edificações Escolares 
LEGISLAÇÃO APLICADA AO PROJETO 
DE EDIFICAÇÕES ESCOLARES 
4 
 
 
 
 
 
Sumário 
Unidade 1: Desempenho de Edificações Escolares ............................................... 6 
Seção 1.1: Considerações gerais .............................................................. 6 
Seção 1.2: Requisitos e critérios de desempenho ................................... 6 
Seção 1.3: Habitabilidade ......................................................................... 15 
Seção 1.4: Sustentabilidade ..................................................................... 27 
Unidade 2: Parâmetros para o Projeto de Edificação para a Educação 
Fundamental ............................................................................................................ 30 
Seção 2.1: Considerações gerais ............................................................ 30 
Seção 2.2: Diretrizes de projeto ............................................................... 31 
Seção 2.3: Parametros de implantação do edifício ................................ 32 
Seção 2.4: Parâmetros funcionais e estéticos ....................................... 34 
Unidade 3: Acessibilidade Espacial em Escolas Municipais .............................. 38 
Seção 3.1: A inclusão escolar no Brasil .................................................. 38 
Seção 3.2: Acessibilidade física aliada a inclusão escolar ................... 41 
Seção 3.3: Legislação ............................................................................... 44 
Referências .............................................................................................................. 64 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
 
 
 
 
 
NOSSA HISTÓRIA 
 
 
A nossa história inicia com a realização do sonho de um grupo de empresários, 
em atender à crescente demanda de alunos para cursos de Graduação e Pós-
Graduação. Com isso foi criado a nossa instituição, como entidade oferecendo 
serviços educacionais em nível superior. 
A instituição tem por objetivo formar diplomados nas diferentes áreas de 
conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a participação 
no desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua formação contínua. 
Além de promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que 
constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino, de 
publicação ou outras normas de comunicação. 
A nossa missão é oferecer qualidade em conhecimento e cultura de forma 
confiável e eficiente para que o aluno tenha oportunidade de construir uma base 
profissional e ética. Dessa forma, conquistando o espaço de uma das instituições 
modelo no país na oferta de cursos, primando sempre pela inovação tecnológica, 
excelência no atendimento e valor do serviço oferecido. 
 
 
 
 
6 
 
 
Unidade 1: Desempenho de Edificações Escolares 
 
Seção 1.1: Considerações gerais 
O desempenho das edificações se refere ao comportamento do edifício e seus 
sistemas quando em uso. O estabelecimento de normas de desempenho, que avaliam 
o comportamento das edificações e seus sistemas com base em requisitos do usuário, 
independentemente da sua forma ou materiais constituintes, representa uma inovação 
em relação às normas prescritivas, conjunto de requisitos e critérios estabelecidos 
para um produto ou procedimento com base na consagração de seu uso ao longo do 
tempo. Essa nova perspectiva de avaliação, se consolida com o estabelecimento da 
denominada Norma de Desempenho para Edificações, NBR15575, que, a partir do 
ano de 2013, passou a ser compulsória para a elaboração e execução de projetos. 
Com base na ABNT NBR 15575, o FNDE elaborou os Cadernos Técnicos de 
Desempenho de Edificações Escolares de Ensino Público, aos quais, este manual se 
referencia, passando a adotar o atendimento a esses Cadernos como balizador para 
a elaboração de seus projetos padrão bem como para a análise de projetos 
submetidos à aprovação da autarquia. Esta nova sistemática de análise visa sempre 
o atendimento às exigências dos usuários para a ocupação das tipologias escolares, 
tendo como objeto sistemas que compõem edifícios voltados para estabelecimentos 
de ensino público, independentemente do sistema construtivo utilizado e de seus 
materiais constituintes. 
Visando uma orientação prática para a elaboração de projetos de edificações 
escolares, o presente Manual resume os requisitos e critérios de desempenho 
previstos nos Cadernos Técnicos supracitados. Para uma orientação mais 
aprofundada sobre o assunto, os cadernos estão disponíveis para consulta. 
 
Seção 1.2: Requisitos e critérios de desempenho 
O desempenho da edificação é estabelecido por meio da definição de requisitos 
(qualitativos), critérios (quantitativos e/ou premissas) e métodos de avaliação, que 
permitem mensurar o seu cumprimento. 
Os requisitos e critérios presentes neste documento visam incentivar e balizar 
o desenvolvimento tecnológico, bem como providenciar orientação para a avaliação 
técnica de tecnologias construtivas utilizadas em projetos propostos pelos Entes 
7 
 
 
Federados. Esse Manual estabelece requisitos e critérios de desempenho que 
complementam as normas prescritivas em vigor, e portanto, deve ser observadas e 
utilizadas de forma complementar as duas fontes de referências normativas. 
A abordagem deste documento explora conceitualmente exigências de 
desempenho no âmbito da segurança, da habitabilidade e da sustentabilidade. Tais 
critérios e sua organização categorizada destinam-se a assegurar o conforto, a saúde 
e a segurança dos usuários da edificação, através de soluções tecnicamente 
adequadas e independem das técnicas construtivas e materiais aplicados. 
Apresentamos abaixo, de forma resumida, o conteúdo normativo dos Cadernos 
Técnicos de Desempenho de Edificações Escolares de Ensino Público, na forma dos 
principais requisitos e critérios aplicáveis. 
Tabela 1 — Conteúdo dos cadernos técnicos de desempenho 
 
Segurança 
Dentro de segurança, três são as disciplinas avaliadas: o desempenho 
estrutural da edificação, a segurança quanto ao incêndio, a segurança no uso e na 
operação da edificação. 
Desempenho Estrutural 
8 
 
 
O Desempenho estrutural da edificação deve ser avaliado do ponto de vista da 
segurança, ou seja, do estado limite último, e do ponto de vista da utilização, ou seja, 
do estado limite de serviço, considerando-se o deslocamento dos elementos, 
fissuração e demais falhas que possam comprometer outras exigências, tais como, 
estanqueidade à água e durabilidade. Para isso, devem ser consideradas as ações 
de caráter permanente passíveis de atuar na edificação, conforme a ABNT NBR 8681 
- Ações e segurança nas estruturas - Procedimento, além de outros esforços 
mecânicos devido ao uso, como impactos, peças suspensas e solicitações 
transmitidas por portas. 
O Estado-limite último é o estado crítico em que a edificação ou o sistema 
específico não mais satisfaz os critérios de desempenho relativos à segurança, ou 
seja, é o momento a partir do qual ocorre perigoso rebaixamento dos níveis de 
segurança, com risco de colapso ou ruína da edificação ou do sistema específico. A 
ruína pode ser caracterizada pela ruptura, pela perda de estabilidade, por 
deformações ou fissuração excessivas. 
O Estado-limite de serviço é o estado de solicitação da edificação ou do sistema 
específico a partir do qual começa a ser prejudicada a funcionalidade, a utilização e/ou 
a durabilidade do sistema, configurando-se, em geral, pela presença de 
deslocamentos acima de limites pré-estabelecidos, aparecimento de fissuras e outras 
falhas. 
Essa avaliação deve ser feita por meio da elaboração cuidadosa e da análise 
do projeto estrutural da edificação, que deve atender às normas prescritivas 
pertinentes para o tipo de estrutura utilizadae consequentemente aos requisitos e 
critérios da Norma de Desempenho. A seguir citamos dois dos mais importantes 
requisitos e critérios estabelecidos: 
Requisito – Estado-limite último 
A edificação e seus sistemas específicos devem ser projetados, construídos e 
mantidos de forma a não atingir o Estado Limite Último ao longo de sua vida útil de 
projeto, considerando requisitos relativos à estabilidade, à resistência estrutural, a 
estados inaceitáveis de fissuração e deformação. 
Critério – Estado-limite último 
Atender às disposições aplicáveis das normas que abordam a estabilidade e a 
segurança estrutural para todos os componentes estruturais da edificação e seus 
sistemas específicos. Para tal, devem ser necessariamente consideradas nos projetos 
9 
 
 
as cargas permanentes, acidentais (sobrecargas de utilização), devidas ao vento e a 
deformações impostas (variação de temperatura e umidade, recalques das 
fundações), conforme ABNT NBR 8681, ABNT NBR 6120, ABNT NBR 6122 e ABNT 
NBR 6123. 
Métodos de avaliação 
Para a avaliação do atendimento aos critérios da norma de desempenho, deve 
ser considerado o atendimento as seguintes Normas prescritivas, que regem os 
sistemas estruturais. 
 ABNT NBR 6118, para estruturas de concreto; 
 ABNT NBR 6122, para fundações; 
 ABNT NBR 7190, para estruturas de madeira; 
 ABNT NBR 8800, para estruturas de aço ou mistas; 
 ABNT NBR 9062, para estruturas de concreto pré-moldado; 
 ABNT NBR 10837, para alvenaria estrutural de blocos vazados de concreto; 
 ABNT NBR 15812, para alvenaria estrutural de blocos cerâmicos; 
 ABNT NBR 14762, para estruturas de aço constituídas por perfis formados 
a frio; 
 ABNT NBR 16055, para parede de concreto moldada no local para a 
construção de edificações; 
 Outras Normas Brasileiras de projeto estrutural vigente. 
Requisito – Estado limite de serviço (deslocamentos, fissurações e 
ocorrências de outras falhas). 
Circunscrever os deslocamentos resultantes das cargas de serviço e as 
deformações impostas ao edifício escolar ou aos sistemas específicos a valores que 
não causem prejuízos ao desempenho de outros sistemas e não causem 
comprometimento da durabilidade da edificação e dos próprios sistemas. 
Critério – Estado limites de serviço 
A edificação ou os sistemas específicos devem ser projetados, construídos e 
mantidos de forma a atender aos critérios abaixo descritos. 
 Não ocasionar deslocamentos ou fissuras excessivas aos elementos de 
construção vinculados ao sistema estrutural, levando-se em consideração 
as ações permanentes e de utilização; 
10 
 
 
 Não impedir o livre funcionamento de elementos e componentes do edifício, 
tais como portas e janelas; 
 Não repercutir no funcionamento das instalações; 
 Sob a ação de cargas gravitacionais, de temperatura, de vento (ABNT NBR 
6123), recalques diferenciais das fundações (ABNT NBR 6122) ou 
quaisquer outras solicitações passíveis de atuarem sobre a construção, 
conforme ABNT NBR 8681, os componentes estruturais não devem 
apresentar: 
- Deslocamentos maiores que os estabelecidos nas normas de projeto 
estrutural (ABNT NBR 6118, ABNT NBR 7190, ABNT NBR 8800, ABNT NBR 
9062, ABNT NBR 10837 e ABNT NBR 14762); 
- Fissuras com aberturas maiores que os limites indicados nas normas 
específicas da ABNT. 
Métodos de Avaliação 
Atendimento aos valores das Normas Brasileiras específicas. 
Segurança contra Incêndio 
Considerando que a segurança está associada à probabilidade de risco de 
ocorrência de determinados eventos que proporcionam perigo às pessoas e aos bens, 
percebe-se que ela pode ser obtida por meio da isenção desses riscos. Dessa forma, 
pode-se entender a segurança contra incêndio como o conjunto de vários níveis de 
proteção contra tais riscos. 
Pode-se assumir que as categorias básicas de riscos associados ao incêndio 
resumem-se em: risco de início de incêndio; risco do crescimento do incêndio; risco 
da propagação do incêndio; risco à vida humana e risco à propriedade. O nível de 
segurança contra incêndio obtido para uma edificação está diretamente ligado ao 
controle das categorias de risco, tanto no processo produtivo dessa edificação como 
na sua utilização. 
Adicionalmente, os requisitos funcionais a serem atendidos por uma edificação 
segura estão ligados à sequência de etapas de um incêndio, as quais se desenvolvem 
no seguinte fluxo: início do incêndio, crescimento do incêndio no local de origem, 
combate, propagação para outros ambientes, evacuação da edificação, propagação 
para outras edificações e ruína parcial e/ou total da edificação. 
Estabelecida a sequência de etapas de um incêndio, pode-se considerar que 
os requisitos funcionais atendidos pelas edificações consistem em: 
11 
 
 
a) Dificultar a ocorrência do princípio de incêndio; 
b) Ocorrido o princípio de incêndio, dificultar a ocorrência da inflamação 
generalizada do ambiente; 
c) Possibilitar a extinção do incêndio no ambiente de origem, antes que a 
inflamação generalizada ocorra; 
d) Instalada a inflamação generalizada no ambiente de origem do incêndio, 
dificultar a propagação do mesmo para outros ambientes; 
e) Permitir a fuga dos usuários da edificação; 
f) Dificultar a propagação do incêndio para edificações adjacentes; 
g) Manter a edificação íntegra, sem danos, sem ruína parcial e/ou total; 
h) Permitir operações de natureza de combate ao fogo e de 
resgate/salvamento de vítimas. 
A tabela a seguir, apresenta a lista dos principais requisitos e critérios aplicáveis 
a projetos e a especificações de materiais e sistemas para a Edificação Escolar, no 
qua tange a segurança contra incêndio: 
Tabela 2 — Principais requisitos e critérios para a segurança contra incêndio 
12 
 
 
 
13 
 
 
* Inflamação superficial num mesmo instante de todos os materiais combustíveis, 
contidos no ambiente, submetidos a uma radiação. 
 
Segurança no Uso e Operação 
A segurança no uso e na operação dos sistemas e componentes da edificação 
deve ser considerada em projeto, especialmente as que dizem respeito a agentes 
agressivos a integridade dos usuários (exemplo: proteção contra queimaduras e 
pontos e bordas perfurantes e/ou cortantes). 
A seguir, resumimos os requisitos e critérios utilizados para a avaliação da 
segurança de uso e operação da edificação escolar: 
Tabela 3 — Principais requisitos e critérios para a segurança de uso e 
operação da edificação 
 
 
14 
 
 
 
 
 
15 
 
 
 
 
Seção 1.3: Habitabilidade 
Estanqueidade 
A água é o principal agente de degradação de um amplo grupo de materiais de 
construção, acelerando os mecanismos de deterioração e acarretando a perda das 
condições de habitabilidade e de higiene do ambiente. Ela encontra-se presente no 
solo, na atmosfera, bem como nos procedimentos de higiene da edificação, ou seja, 
em permanente contato com alguns dos seus elementos ou sistemas. Por isso, o 
adequado controle da umidade em uma edificação ou sistema é indispensável para 
evitar manifestações patológicas que impactam em sua vida útil. 
16 
 
 
Portanto, a exposição à água de chuva, à umidade proveniente do solo e àquela 
proveniente do uso da edificação escolar devem ser consideradas em projeto. 
A Estanqueidade à água é a propriedade de um elemento (ou de um conjunto 
de componentes) de impedir a penetração ou passagem de água através de si. A sua 
determinação está associada a uma pressão-limite de utilização (a que se relaciona 
com as condições de exposição do elemento à água). 
Tabela 4 — Principais requisitos e critérios para a estanqueidade 
17 
 
 
 
 
 
 
 
 
18 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
19 
 
 
 
Desempenho Térmico 
A edificação escolar deve reunir características que atendam às exigências de 
desempenho térmico, considerando-se as zonas bioclimáticas definidas na ABNT 
NBR 15220-3. O mapa abaixo ilustra as zonas definidas pela Norma:20 
 
 
Figura 1 — Zoneamento bioclimático brasileiro. 
Fonte: ABNT NBR 15220 - Parte 3:2005 
 
A análise é realizada considerando-se a resposta de desempenho global da 
edificação e não exclusivamente do comportamento térmico de elementos de vedação 
tratados isoladamente. 
Em nosso país predomina a busca de desempenho no verão, sem o uso de 
sistemas de condicionamento térmico e considerando-se variações de temperatura 
significativamente elevadas. Ressalta-se que para a avaliação de edificações 
escolares assume-se o nível de desempenho intermediário (I), para as condições de 
verão, e mínimo (M), para as condições de inverno, constantes da ABNT NBR 15575-
1, pautado nas exigências do usuário e na natureza das atividades desenvolvidas, em 
especial para as salas de aula (creches, pré-escola e multiuso). Esta avaliação em 
projeto, pode ser alcançada por meio de simulações computacionais utilizando-se 
softwares específicos. 
Desempenho Acústico 
Acústica em ambientes escolares é uma exigência que deve ser destacada 
dentre as demais existentes. Como é sabido, a exposição ao ruído tem efeito direto 
sobre o estado mental dos alunos e professores, podendo apresentar impactos quais 
sejam: baixo nível de compreensão da fala, perda da atenção e concentração, 
instabilidade psicológica e comportamento agressivo. Assim, os requisitos e critérios 
abaixo descritos têm como objetivo: 
 Providenciar a compreensão da fala; 
21 
 
 
 Providenciar a correta transmissão da fala; 
 Restringir ruídos provenientes do exterior e áreas adjacentes; 
 Providenciar boas condições acústicas dentro do próprio ambiente. 
Dessa forma, as vedações verticais e a cobertura da edificação escolar devem 
apresentar isolamento acústico adequado, no que se refere aos ruídos aéreos 
provenientes do exterior da edificação e ruídos aéreos gerados no interior da 
edificação (isolação entre ambientes). 
Através de ensaios de materiais e medições em campo, é possível constatar a 
atendimento aos seguintes requisitos e critérios. Portanto, na fase de projeto, devem 
ser especificados sistemas e componentes que possuam em suas características de 
fabricação, o atendimento aos critérios abaixo definidos. 
Para essas medições, podem ser utilizados o método de engenharia, realizado 
em campo ou o método simplificado de campo. 
Tabela 5 — Principais requisitos e critérios para o desempenho acústico 
 
 
22 
 
 
 
Desempenho Lumínico 
O conforto visual está ligado diretamente ao nível de iluminamento do 
ambiente, quer seja natural ou artificial. Leva-se em consideração que a iluminação 
23 
 
 
permite que os ambientes estejam aptos ao desenvolvimento das atividades para os 
quais foram projetados. Desta forma, tratando-se de especificação voltada para 
edificações escolares, os ambientes, especialmente salas de aulas, laboratórios e 
bibliotecas, devem proporcionar conforto lumínico suficiente para o desenvolvimento 
de atividades didáticas. 
Abaixo apresentamos a tabela resumo com os principais requisitos e critérios 
aplicáveis: 
Tabela 6 — Principais requisitos e critérios para o desempenho lumínico 
 
Tabela 7 — Níveis mínimos de iluminamento natural 
24 
 
 
 
 
25 
 
 
 
Tabela 8 — Níveis de iluminamento mínimo para iluminação artificial 
 
26 
 
 
 
 
27 
 
 
 
 
Seção 1.4: Sustentabilidade 
Durabilidade e Manutenibilidade 
A durabilidade da edificação escolar e de seus sistemas é uma exigência 
econômica, pois está diretamente associada ao custo global do bem imóvel. A 
durabilidade de um produto se extingue quando ele deixa de cumprir as funções que 
lhe forem atribuídas, quer seja pela degradação que o conduz a um estado 
insatisfatório de desempenho, quer seja por obsolescência funcional. O período de 
tempo compreendido entre o início de operação ou uso de um produto e o momento 
em que o seu desempenho deixa de atender às exigências do usuário 
préestabelecidas é denominado vida útil. 
A vida útil da edificação é influenciada por fatores como o correto uso e 
operação do edifício e de suas partes, a constância e efetividade das operações de 
limpeza e de manutenção, alterações climáticas, níveis de poluição no local e 
mudanças no entorno ao longo do tempo (trânsito de veículos, rebaixamento do nível 
do lençol freático, obras de infraestrutura, expansão urbana, etc.). 
28 
 
 
A manutenibilidade é o grau de facilidade de um sistema, elemento ou 
componente de ser mantido ou recolocado no estado no qual possa executar suas 
funções requeridas, sob condições de uso especificadas, quando a manutenção é 
executada sob condições determinadas, procedimentos e meios prescritos. 
Tabela 9 — Requisitos e critérios para a durabilidade e manutenibilidade 
 
29 
 
 
Adequação Ambiental 
Os empreendimentos e sua infraestrutura (arruamento, drenagem, rede de 
água, gás, esgoto, telefonia, energia) devem ser projetados, construídos e mantidos 
de forma a minimizar as alterações no ambiente. 
A implantação do empreendimento deve considerar os riscos de 
desconfinamento do solo, deslizamentos de taludes, enchentes, erosões, 
assoreamento de vales ou cursos d’água, lançamentos de esgoto a céu aberto, 
contaminação do solo ou da água por efluentes ou outras substâncias, além de outros 
riscos similares. 
Recomenda-se que os empreendimentos sejam construídos mediante 
exploração e consumo racionalizado de recursos naturais, objetivando a menor 
degradação ambiental, menor consumo de água, de energia e de matérias-primas. Na 
medida das possibilidades, devem ser privilegiados os materiais que causem menor 
impacto ambiental, desde as fases de exploração dos recursos naturais à sua 
utilização final. 
As águas servidas provenientes dos sistemas hidrossanitários devem ser 
encaminhadas às redes públicas de coleta e, na indisponibilidade destas, deve-se 
utilizar sistemas que evitem a contaminação do ambiente local. 
As instalações elétricas devem privilegiar a adoção de soluções, caso a caso, 
que minimizem o consumo de energia, entre elas a utilização de iluminação e 
ventilação natural e de sistemas de aquecimento baseados em energia alternativa. 
Tais recomendações devem também ser aplicadas aos aparelhos e 
equipamentos utilizados durante a execução da obra e no uso do imóvel (guinchos, 
serras, gruas, aparelhos de iluminação, eletrodomésticos, dispositivos para 
aquecimento de água, entre outros). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
30 
 
 
Unidade 2: Parâmetros para o Projeto de Edificação 
para a Educação Fundamental 
 
Seção 2.1: Considerações gerais 
A constante preocupação com a qualidade da educação demanda ações 
recorrentes na busca de melhores resultados educacionais. A qualidade do ambiente 
construído escolar figura entre os principais fatores que afetam e influenciam os 
índices de desempenho acadêmico. 
O espaço físico é fundamental para o bom funcionamento da escola, e se 
relaciona diretamente com o cotidiano dos usuários e com as atividades intelectuais, 
físicas e sócio educacionais. A unidade escolar deve permitir um bom ambiente entre 
os alunos, professores, técnicos, funcionários, comunidade e outros, e deve oferecer 
um espaço adequado e de qualidade, que desperte a criatividade, estimule o 
aprendizado, e permita o pleno desenvolvimento do aluno ao integrar espaços e 
ações. 
Nesse sentido, a preocupação com a infraestrutura física torna-se imperativa, 
e esta deve ser capaz de oferecer espaços e ambientes adequados para todos os 
tipos de atividades de ensino e aprendizagem, como também recreativas, esportivas 
e de serviços, otimizando as diversas demandas atendidas pela escola pública. 
Desta maneira, o estudo integrado sobre o ambiente construído e o incentivo 
às melhorias no desenvolvimento do processo do projeto arquitetônico e da 
construção destes edifícios, propõem uma atuação qualificada, que resulte na 
integração entre arquiteturae qualidade do ensino público. 
A elaboração de projeto e construção de uma unidade escolar demanda 
planejamento, envolvendo, desde estudos de viabilidade e das características 
ambientais, até a efetiva elaboração do projeto arquitetônico. Nessa perspectiva, a 
concepção do projeto deve contemplar processos participativos e interdisciplinares, 
que envolvam tanto a comunidade educacional – alunos, professores, funcionários, 
familiares e administrações municipais – quanto uma equipe interdisciplinar de 
profissionais: pedagogos, arquitetos, engenheiros, profissionais de educação e saúde, 
administradores e etc. 
Após a importante etapa de discussões, o projeto deve ser elaborado de acordo 
com as políticas e práticas pedagógicas locais, levando isso em consideração para a 
31 
 
 
elaboração de um programa de necessidades e para a definição do partido 
arquitetônico. Nesta seção apresentamos alguns parâmetros – referentes à edificação 
e à implantação da mesma – a serem considerados no momento da elaboração de 
estudos preliminares que levarão a definição do projeto básico para a Unidade de 
Educação Fundamental. 
Sabendo que a dinâmica de funcionamento do edifício depende da gestão 
escolar local, entendemos que os diferentes ciclos do ensino fundamental, os anos 
inicias e os anos finais, podem ser atendidas no mesmo local ou em prédios 
separados. Este manual contem parâmetros e orientações para o projeto que atenda 
a ambos os ciclos, e, para facilitar o entendimento e a consulta, agrupamos o público 
em questão da seguinte forma: 
Tabela 12 — Divisão dos grupos por idade 
 
 
 
Agrupamento baseado na classificação dos parâmetros educacionais do Ministério 
da Educação. 
 
Seção 2.2: Diretrizes de projeto 
A concepção do edifício deve ser fundamentalmente baseada nas 
necessidades de desenvolvimento e parâmetros pedagógicos dos alunos, tanto no 
aspecto físico, psicológico, como no intelectual e social. Para tal, o projeto deve 
integrar as características dos ambientes internos e externos (volumetria, formas, 
materiais, cores, texturas) com as práticas pedagógicas, culturais e sociais. 
Os espaços externos devem ser amplos, tanto para usos recreativos como para 
a organização de fluxos entre as diversas áreas. Devem permitir permeabilidade visual 
e física, e apresentar espaços diversificados, sombreados e descobertos, possuir 
equipamentos, bancos, e áreas permeáveis. Nestes espaços devem ser previstos 
pátios, eixos de circulação e os elementos conectores dos conjuntos funcionais. 
A distribuição do programa deve ser realizada através de uma setorização dos 
conjuntos funcionais (Administrativo, Serviços, Esportivo e Pedagógico) e previsão 
dos principais fluxos e circulações. A setorização prevê tanto espaços para atividades 
32 
 
 
particulares, restritas a faixa etária e ao grupo específicos, como espaços para a 
interação do aluno em atividades coletivas. 
O projeto de edificação escolar deve atender integralmente à norma ABNT NBR 
9050/2015 ‒ Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos 
urbanos ‒ prevendo além dos espaços com dimensionamentos adequados, todos os 
equipamentos de acordo com o especificado na norma. 
Os edifícios projetados devem apresentar condições de conforto ambiental 
adequados, buscando otimizar o conforto térmico, acústico e luminoso. Devem ser 
adotados instalações, materiais e elementos arquitetônicos que busquem o melhor 
funcionamento dos aspectos construtivos na perspectiva da construção de edificações 
com maior racionalidade construtiva e pouco impacto ambiental. 
 
Seção 2.3: Parametros de implantação do edifício 
Apesar de existir Manual do FNDE que trata especificamente dos critérios de 
seleção de terrenos para edificações escolares, listamos aqui, alguns parâmetros de 
implantação relevantes para as escolas de educação fundamental: 
 Localização do terreno: privilegiar localização próxima à demanda 
existente, com vias de acesso fácil, evitando localização próxima a zonas 
industriais, a vias de grande tráfico ou a zonas de ruído. Garantir a relação 
harmoniosa da construção com o entorno, visando o conforto dos seus 
usuários (conforto higrotérmico, visual, acústico, olfativo/qualidade do ar); 
 Características do terreno: avaliar dimensões, forma e topografia do 
terreno, existência de vegetação, mananciais de água e etc, para a 
determinação da implantação; 
 Adequação da edificação aos parâmetros ambientais e ao clima 
regional: observar a adequação térmica, permitindo iluminação natural e 
ventilação adequadas aos ambientes, de acordo com as recomendações de 
conforto para a Zona Bioclimática onde se insere o terreno. Considerar 
também características climáticas em função da cobertura vegetal do 
terreno, das superfícies de água, dos ventos, do sol e de outros elementos 
componentes da paisagem e microclima, que interfiram no conforto dos 
usuários do edifício; 
33 
 
 
 Orientação da edificação: buscar a orientação ótima da edificação, 
atendendo tanto aos requisitos de conforto ambiental – iluminação de 
qualidade ao ambiente interno – e à dinâmica de utilização da Escola quanto 
à minimização da carga térmica, e consequente redução do consumo de 
energia elétrica. 
A orientação deve permitir a entrada de iluminação natural em ambientes 
internos, especialmente nas salas de aula. A correta orientação deve levar em 
consideração o direcionamento dos ventos favoráveis, brisas refrescantes, levando-
se em conta a temperatura média no verão e inverno, características de cada 
Município; 
A radiação solar direta deve ser bloqueada para evitar ofuscamento direto ou 
refletido; no caso de impossibilidade, elementos de proteção solar externos devem ser 
utilizados e projetados com dimensionamento, materiais e geometria adequados; 
recomenda-se nesses casos o uso de prateleiras de luz, beirais, cobogós, iluminação 
zenital, brises, ou outros elementos de proteção solar, desde que apresentem 
detalhamento ou especificações que demonstrem sua eficácia de atuação; elementos 
internos móveis, como cortinas e persianas são indicados para escurecer os 
ambientes internos quando necessário. A orientação deve ser estudada de acordo 
com cada localidade, e os componentes das esquadrias devem ser adaptados para 
se adequar as características da família bioclimática da macro região que pertence; 
 Topografia: realizar o levantamento topográfico do terreno observando 
atentamente suas características procurando identificar as prováveis 
influências do relevo sobre a edificação, sobre os aspectos de fundações, 
conforto ambiental, assim como influência no escoamento das águas 
superficiais. 
 Desníveis: escola deve ser acessível a todos os usuários. Adotar, quando 
necessário, rampas como solução de desníveis entre ambientes e as áreas 
de circulação em observância as normas de acessibilidade (ABNT NBR 
9050). As rampas permitem adaptar a implantação da Unidade de 
Educação aos diferentes terrenos e desníveis e permitem realizar a 
conexão dos diversos conjuntos em diferentes níveis, de modo que todos 
os conjuntos funcionais sejam acessíveis; 
 Características do solo: conhecer o tipo de solo existente no terreno 
possibilitando escolher e dimensionar corretamente as fundações para 
34 
 
 
garantir segurança e economia na construção do edifício. Para tal, é 
necessário conhecer as características mecânicas e de composição do 
solo, mediante ensaios de pesquisas e sondagem de solo. 
 Localização da Infraestrutura: avaliar a melhor localização da edificação 
com relação aos alimentadores das redes públicas de água, energia elétrica 
e esgoto, preservando-se a salubridade das águas dos mananciais e 
utilizando fossas sépticas, quando necessárias. A edificação deve ser 
localizada distante dos cursos d´água, em distância definida na Lei 12.651 
de 25 de Maio de 2012 ou lei pertinente mais restritiva,sendo que a maioria 
dos casos se enquadra na distância mínima de 30m dos cursos de água. 
 
Seção 2.4: Parâmetros funcionais e estéticos 
 Programa de necessidades – é o conjunto sistematizado de necessidades 
para um determinado uso de uma construção. Deve ser elaborado com base 
no número de usuários e nas necessidades operacionais cotidianas da 
unidade, proporcionando uma vivência completa da experiência 
educacional adequada à faixa etária em questão. Este documento deve 
descrever as funções que serão abrigadas na escola, os ambientes 
necessários, os prédimensionamentos dos espaços, padrões de qualidade 
desejados, recursos disponíveis, prazos desejados, entre outros. 
 Setorização – a distribuição do programa de necessidades deve seguir 
uma setorização eficiente dos conjuntos funcionais com previsão dos 
principais fluxos e circulações. A setorização deve prever tanto espaços 
para atividades particulares, restritas à faixa etária, como a interação dos 
alunos em atividades coletivas e com o ambiente natural. Deve prever ainda 
espaços de serviços e de apoio administrativo, necessários ao 
funcionamento da unidade. Observar organograma constante no item 4. 
As atividades devem ser distribuídas de acordo com sua função principal. Os 
conjuntos funcionais devem ser implantados respeitando a criação de espaços 
externos abertos e cobertos para a realização das diversas atividades. 
A setorização no terreno deve evitar o acesso de alunos pelas vias de maio 
tráfego, e o acesso dos pedestres deve ser realizado de modo independente. Deve 
ser previsto estacionamento quando possível, e preferencialmente no interior do 
35 
 
 
terreno. Área de manobra e acesso de carga e descarga de materiais também deve 
ser previstos de modo isolado dos demais conjuntos. 
As atividades de serviço (cozinha, refeitório, depósitos, vestiários) devem ser 
implantadas de modo que a localização destas atividades facilite a carga e descarga 
de materiais, alimentos, gás e lixo, concentrando os acessos e fluxos. 
O edifício administrativo deve ser implantado preferencialmente na frente do 
terreno para melhor controle do acesso à escola e consequentemente o controle do 
estacionamento e da carga e descarga. A previsão de controle em relação ao acesso 
à escola pelo público externo é essencial, e este deve ser realizado inicialmente pela 
administração, (secretaria, diretoria, coordenador) e não diretamente ao restante da 
escola. 
 Elementos arquitetônicos de identidade visual – elementos marcantes 
do partido arquitetônico como pórticos, volumes, molduras, que destaquem 
a edificação no contexto circundante, revelando sua importância e 
significado como edifício destinado à educação, com imagem reconhecida 
e compartilhada pela comunidade. Alguns elementos visuais podem ser 
trabalhados para despertar os sentidos, tendo papel na educação dos 
alunos e exercitando o imaginário individual e coletivo. 
 Áreas e proporções dos ambientes internos – os ambientes internos 
devem ser pensados sob o ponto de vista do usuário. No setor pedagógico 
devem ser previstas salas de atividades amplas que permitam diversos 
arranjos internos em função das atividades realizadas, e que ampliem as 
possibilidades de práticas pedagógicas. Recomenda-se que os edifícios 
sejam compactos e que a área construída se aproxime a área prevista no 
programa de necessidades. 
 Layout – o dimensionamento dos ambientes internos e conjuntos funcionais 
da escola deve prever a instalação de mobiliário e equipamentos 
adequados à faixa etária específica e ao bom funcionamento do edifício, 
favorecendo o processo de desenvolvimento do aluno a partir da sua 
interação com o meio físico. A organização do layout deve permitir a 
circulação adequada dos professores e a livre movimentação de alunos no 
ambiente possibilitando que os mesmos se vejam e que estejam sob o olhar 
dos educadores. Destaque: os layouts e perspectivas apresentadas nesse 
36 
 
 
Manual são esquemáticos e se configuram como sugestões no 
desenvolvimento do projeto dos ambientes. 
 Esquadrias – devem ser dimensionadas levando em consideração a 
qualidade espacial, e os requisitos de iluminação e ventilação natural em 
ambientes escolares. Sempre que possível, as janelas devem proporcionar 
a integração e contato visual com o ambiente externo, de modo a permitir 
descanso visual aos usuários. 
 Aproveitamento da Iluminação e Ventilação Naturais – a implantação do 
projeto deve privilegiar a melhor orientação solar de acordo com a região. A 
iluminação natural tem extrema importância nos ambientes escolares, 
especialmente nos ambientes de permanência dos alunos e que abrigam 
tarefas que requerem maior acuidade visual, como a leitura e a escrita. 
A iluminação natural reduz a necessidade de iluminação artificial e do consumo 
de energia. A iluminação natural vem acompanhada de ganho de calor, que em certas 
regiões deve ser minimizado e em outras aproveitado. Para cada zona bioclimática, e 
cada estação do ano, a iluminação natural deve ser avaliada apropriadamente e os 
tamanhos de aberturas devem ser apropriados. As aberturas dos conjuntos funcionais 
e especialmente dos blocos pedagógicos, devem preferencialmente ser localizadas 
em alturas diferentes para promover a passagem do vento por todo o ambiente. 
 Funcionalidade dos materiais de acabamentos – os materiais 
especificados devem levar consideração os requisitos de uso e aplicação: 
intensidade e característica do uso, conforto antropodinâmico, exposição a 
agentes e intempéries. Deve ser dada atenção especial à prevenção de 
acidentes, utilizando pisos antiderrapantes onde for necessário e cantos 
arredondados nos equipamentos. 
 Especificações das cores de acabamentos – as cores têm importância 
fundamental para os ambientes escolares, pois reforçam o caráter lúdico e 
didático, despertando os sentidos e a criatividade. O uso da cor, além do 
papel estimulante ao desenvolvimento do aluno, pode ser também um 
instrumento eficaz de comunicação visual, identificando ambientes e 
setores.Como regra geral, nos espaços em que é necessária maior 
concentração, como as salas de atividades e espaços de leitura, por 
exemplo, devem ser evitadas as cores quentes, mais fortes e excitantes, 
destinando essas cores para elementos e detalhes da construção. Nesses 
37 
 
 
ambientes, recomenda-se o emprego de tons mais suaves, em nuanças 
pastéis, como, o bege, o marfim, o verde para as paredes e o branco para 
o teto. Nos ambientes de recreação e vivência, as cores primárias, em tons 
mais fortes, podem ser usadas para enfatizar o caráter lúdico, marcando 
setores de atividades e destacando-se na paisagem natural. 
 Especificações das louças e metais – devem ser observadas as 
características físicas, durabilidade, racionalidade construtiva e facilidade 
de manutenção. Nos sanitários devem ser utilizadas louças adequadas ao 
público específico. 
 Vegetação – a implantação do projeto deve prever espaços abertos, 
vegetação variada, com plantio de árvores de pequeno e médio porte, 
configurando espaços de qualidade ambiental. Recomenda-se pluralidade 
de usos nestes espaços externos, e quando possível, deve prever área para 
jardim, pomar e horta, estimulando o envolvimento da comunidade escolar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
38 
 
 
Unidade 3: Acessibilidade Espacial em Escolas 
Municipais 
 
Seção 3.1: A inclusão escolar no Brasil 
Muitos estudos e pesquisas versam sobre Educação Inclusiva e Inclusão 
Escolar. Embora existam muitas bibliografias e referenciais teóricos sobre o tema, há 
diversos aspectos que são necessários considerar: paradigma, currículo, espaço 
físico, acessibilidade, rede de apoio, sala de atendimento especializado, e todos 
precisam ser esclarecidos para que se possa compreender a Inclusão. (CARNEIRO, 
2016). 
Questionar, indagar, buscar esclarecimento,procurar saber a respeito da 
inclusão, e dos alunos e suas experiências na escola é algo essencial para a formação 
desses alunos. Estamos sempre pensando, retificando, agindo, excluindo 
paradigmas. O paradigma, segundo uma concepção moderna, é entendido como um 
conjunto de regras, normas, crenças, valores e princípios que são partilhados por um 
grupo em um dado momento histórico e que norteiam o nosso comportamento. E 
quando precisamos incluir o novo, o inusitado, isso torna-se um problema à medida 
que não compreendemos que vivemos em um meio de mutações constantes. 
(MANTOAN, 2003). 
Os velhos paradigmas da modernidade estão sendo contestados, mesmo que 
em passos lentos. As diversas formas culturais, étnicas, sociais, religiosas e de gênero 
estão sendo destacadas e sendo condição para se entender como aprendemos e 
como compreendemos o mundo e a nós mesmos. 
O modelo de educação que ainda persiste, apresenta sinais de esgotamento. 
Um modelo educacional burocratizado, formalista, preocupando-se cada vez mais 
com a padronização do conhecimento e da aprendizagem, aproximando os 
estudantes de uma homogeneidade forçada, muitas vezes desconsiderando suas 
particularidades. O saber fica cada vez mais científico, cumpridor de programas para 
atender expectativas. É a valorização de um caminho pré-estabelecido, de conteúdo 
estanque, onde se espera que a criança se enquadre, e não que desenvolva suas 
potencialidades. (CARNEIRO, 2016). 
39 
 
 
A perspectiva inclusiva é resultado de um processo histórico. Em meio a todo 
esse processo, surge a questão: como desenvolver um trabalho cognitivo, pedagógico 
e educacional a pessoa com deficiência? 
A inclusão, portanto, implica mudança desse atual paradigma educacional, 
para que se encaixe num modelo de educação que vá além de entender a inclusão 
como algo fora do contexto, solto, como se fosse parte da educação e não inserida 
nela. 
Embora muitos ainda, dizem que a inclusão é uma prática recente nas escolas, 
precisamos questionar que ética ilumina as ações na direção de uma escola para 
todos ou ainda, se as propostas e políticas educacionais estão considerando as 
diferenças na escola e se essas propostas reconhecem e valorizam as diferenças 
como condição para um bom desenvolvimento da educação escolar. (MANTOAN, 
2003). 
A lógica escolar valoriza a rota preestabelecida, o conteúdo, o bom 
comportamento, a forma, os corpos imóveis, em ordem, contidos em uma 
metodologia, muitas vezes sem sentido e significado. Se não está na apostila ou livro 
não existe ou, de alguma maneira, prejudica o bom andamento desse material. A 
criança é suprimida nesse enquadre, porque a regra é seguir a instituição. 
(CARNEIRO, 2016). 
Parafraseando Larrosa (2014), estamos vivendo uma sociedade prática e 
imediatista, onde cada um é sujeito do estímulo, da vivência pontual, tudo o atravessa, 
tudo o excita, tudo o agita, tudo o choca, mas nada lhe acontece, provocando a falta 
de silêncio e de memória. 
O acontecimento nos é dado na forma de choque, do estímulo, da sensação 
pura, na forma da vivência instantânea, pontual e fragmentada. A velocidade 
com que nos são dados os acontecimentos e a obsessão pela novidade, pelo 
novo, que caracteriza o mundo moderno, impendem a conexão significativa 
entre acontecimentos. Impedem também a memória, já que cada 
acontecimento é imediatamente substituído por outro que igualmente nos 
excita por um momento, mas sem deixar qualquer vestígio. LARROSA (2014, 
p. 22) 
 
Experiência como parte do processo do conhecimento, que foi refutada em 
nome de uma ciência e de ideias racionais, culminando em seu desprestígio em 
práticas educativas. 
Nesse sentido, é preciso rever e repensar as concepções nas quais a inclusão 
tem sido usualmente referenciada. Tal processo implica abrirmos mão do que 
40 
 
 
pensamos saber sobre inclusão. Assim, será possível lançar, sobre ela, um olhar 
menos ensinante e mais aprendente, mais receptivo à história que cada um traz 
consigo, independente se tem ou não deficiência e independente da deficiência que 
tenha. (CARNEIRO, 2016). 
Um caminho possível seria lançar outros olhares sobre a inclusão e buscar seu 
lugar na sociedade. E nesse sentido, inserem-se as pesquisas que apontam outros 
caminhos para refletir o fazer docente. A realidade brasileira, tanto do professor 
quanto do aluno encerram particularidades e necessidades únicas, extremamente 
complexas e que trazem necessidades peculiares. (MANTOAN, 2003). 
Mantoan, (2003), ainda explica que a questão que nos é colocada vai além do 
acolhimento e inserção dos alunos com deficiência, requer, além da quebra de 
paradigma, a garantia de uma proposta pedagógica que abranja as especificidades, 
subjetividades e demandas desses alunos que chegam às escolas e nelas 
permanecem por um tempo significativo de suas vidas. 
Nas palavras de Mantoan (2003, p. 21), nem todas as diferenças 
necessariamente inferiorizam as pessoas. Há diferenças e igualdades – nem tudo 
deve ser igual, assim como nem tudo deve ser diferente. 
O aluno sobre o qual lançamos o olhar é aquele em que vemos como a que se 
constrói diariamente por meio das influências que sofre, do meio em que vive. É 
aquele que se permitiu e se permite construir sistematicamente por meio de suas 
experiências, que decorrem de diversos campos, mas que guardam, na experiência 
escolar, a forte influência das relações que estabelece, não apenas professor-aluno, 
mas de aluno-professor, de aluno-aluno. Como relação humana que é, guarda a 
impossibilidade de ser previsível e é justamente onde está sua beleza. (MANTOAN, 
2003). 
E a escola, por sua vez, precisa ser lugar de encontro de pessoas diferentes, 
então podemos pensar a escola não como um lugar homogêneo, onde a 
aprendizagem precisa ser colocada de forma igual para todos. Precisamos conhecer 
e reconhecer as diferenças para, assim, pensar uma escola heterogênea, sem excluir 
o diferente. (CARNEIRO, 2016). 
De acordo com os estudos referenciados compreende-se que as mudanças 
são imprescindíveis e dentre elas estão: recursos e tecnologias assistivas, formação 
continuada, quebra de paradigma, atendimento educacional especializado, projeto 
41 
 
 
pedagógico e reestruturação física adequada à acessibilidade. Sendo essa última o 
objeto do estudo desenvolvido pelo autor. 
 
Seção 3.2: Acessibilidade física aliada a inclusão escolar 
A acessibilidade é direito fundamental da pessoa com ou sem deficiências, é 
um direito civil, político, econômico e social, assim como a moradia, a saúde e o lazer. 
A inclusão se manifesta pela transformação das atitudes, do comportamento, 
da administração, do atendimento e da organização físico-espacial ao longo 
do tempo. Inclusão se manifesta, então, através da acessibilidade. 
(GUIMARÃES, 2002, s/p). 
 
De acordo com Guimarães (2002), a inclusão só é completa a partir do 
momento em que tudo a seu redor se torna acessível, quando o deficiente consegue 
sair de sua casa sem obstáculos pelos caminhos conseguindo chegar ao seu destino 
final de uma forma igualitária. 
Acessibilidade vai muito além de uma rampa, ou de banheiros adaptados, é 
quando o indivíduo seja ele deficiente ou não consegue locomover-se e atingir uma 
meta necessária sem depender do outro. O Quadro 1 mostra a diferença de 
mobilidade e acessibilidade. 
Quadro 1 - Os conceitos de mobilidade, acessibilidade e suas dimensões. 
Fonte: Araújo, (2002) 
 
De acordo com a quadro 1, compreendemos a importância de condicionar ao 
indivíduo recursos acessíveis para que assim possa desenvolver sua locomoção, seus 
movimentos dentro de suas peculiaridades sem necessitar, muitas vezes, da ajuda de 
outros. 
42 
 
 
Ao planejar-se um espaço deve-se levar em conta a diversidade humana e as 
necessidades de cada indivíduo independente da condição física. A acessibilidade 
deve ser afrontada como elemento fundamental para inclusãoa partir do 
“reconhecimento social sobre a deficiência, como resultado do grau de maturidade de 
um povo para atender os direitos sociais da cidadania plena”. (GUIMARÃES, 2002). 
Embora o Brasil seja um país novo em relação aos países da Europa como 
exemplo, a maior parte das dificuldades encontradas nas escolas, é que grande 
maioria são construções antigas, e na época em que foram planejadas, não existia 
ainda uma norma regulamentadora, e não havia também grande preocupação com os 
alunos especiais, até porque estes não frequentavam as escolas de Educação Básica. 
De acordo com o Plano Nacional de Educação, existem 20 metas nacionais, 
para que sejam cumpridas ao longo de uma década, partindo do ano de 2014. O Plano 
traz algumas análises e dados de acordo com cada uma das metas nacionais, e tem 
como objetivo, aproximar ainda mais, agentes públicos e sociedade em geral nos 
debates e desafios. (PLANEJANDO A PRÓXIMA DÉCADA, 2014). 
Em destaque a Meta 4, que fala sobre a inclusão, deficiências e acessibilidade. 
Meta 4: universalizar, para a população de 4 (quatro) a 17 (dezessete) anos 
com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades 
ou superdotação, o acesso à educação básica e ao atendimento educacional 
especializado, preferencialmente na rede regular de ensino, com a garantia 
de sistema educacional inclusivo, de salas de recursos multifuncionais, 
classes, escolas ou serviços especializados, públicos ou conveniados. 
(PLANEJANDO A PRÓXIMA DÉCADA, 2014, p 24). 
 
Na perspectiva da educação inclusiva, surge a necessidade dos estados e 
municípios fazerem um planejamento eficaz para ampliação e a reestruturação de 
suas escolas, pois o molde de escola que temos atualmente, prevalece o modelo 
muito antigo (escolástica). Esses padrões que ainda encontramos são muito intensos, 
dominado por um sistema burocratizado, e sendo lentamente observadas mudanças 
em seus vários aspectos, dentro de um contexto geral. 
A organização de escolas e classes especiais passa a ser repensada, a partir 
dos referenciais para a construção de sistemas educacionais inclusivos, sugerindo 
uma mudança estrutural e cultural da escola para que todos os alunos tenham suas 
especificidades atendidas. (MEC, 2008). 
A Constituição Federal de 1988, define em seu artigo 205, a educação como 
um direito de todos, e no artigo 206, inciso I, estabelece a “igualdade de condições de 
acesso e permanência na escola” como um dos princípios para o ensino e garante, 
43 
 
 
como dever do Estado, a oferta do atendimento educacional especializado, 
preferencialmente na rede regular de ensino (art. 208). 
As escolas, por obrigatoriedade e direito do aluno, enfrentam muitas barreiras 
para manter a permanência do aluno com deficiência. Não é só fazer a matricula do 
aluno. Terá que oferecer recursos para que ele possa, além de permanecer, se 
desenvolver em todas suas dimensões, seja ela moral, intelectual e física, elevando 
esse direito como prioridade de políticas públicas e não somente como um dever do 
estado. Porque quando nos referimos em “dever”, dar-se-á impressão de coações, 
imposições, tornando a situação cada vez mais excludente, e o que buscamos é muito 
maior do que isso. 
Compreender essa realidade é algo sublime! Compreender que a 
acessibilidade é também para todos e não somente para uma porcentagem de 
pessoas, porque hoje posso não precisar de uma rampa, mais posso precisar em um 
dado momento da vida. E para isso, não só as escolas tem que apresentar um modelo 
de acessibilidade, e sim, todos os espaços públicos que necessitamos trilhar. 
A Figura 1 informa os três melhores e os três piores estados do Brasil no quesito 
escolas acessíveis. 
Figura 1 - Escolas Acessíveis 
Fonte: Fundação Lemann e Meritt, (2015) 
 
Conforme obrserva-se na Figura 1 fica evidente a necessidade das escolas de 
nosso país de se adequarem às necessidades de todos os alunos, tornando-os 
inclusos do sistema de educação básica, fazendo com o que estes se sintam como 
todos, não havendo diferenças e nem dificuldades. Assim teremos um país melhor, 
44 
 
 
diminuindo o número de desigualdade social, pois se a igualdade for praticada desde 
a escola, o mundo com certeza será muito melhor. 
 
Seção 3.3: Legislação 
Nos próximos itens serão apresentados as Legislações referente a 
acessibilidade espacial. 
NBR 9050: acessibilidade em edificações, mobiliário, espaços e 
equipamentos urbanos 
A NBR 9050 foi criada em 1985, com o título “Acessibilidade de pessoas 
portadoras de deficiências a edificações, espaços, mobiliários e equipamentos 
urbanos” e contou com a ajuda de diversos profissionais de diferentes áreas e com 
pessoas com deficiências. (CALADO, 2006). 
Segundo a norma, a criação de uma NBR exclusiva para a acessibilidade se 
deu ao fato de que havia carência de referenciais técnicos na área da acessibilidade, 
que até então eram apenas abordados em pequenos artigos de revistas 
especializadas em reabilitação, que se limitavam apenas para a verificação de 
barreiras. Porém, a mesma apresentava falhas e necessitava de revisão. 
A primeira atualização se deu no ano de 1993, onde a ABNT com o apoio e 
iniciativa do Governo de São Paulo criou uma comissão de estudos para que fossem 
possíveis a revisão e a atualização da norma existente, ocorrendo em 2004, (11 anos 
após a primeira atualização), nova revisão, alterando seu título original para o atual 
“acessibilidade em edificações, mobiliários, espaços e equipamentos urbanos”. Esta 
revisão incluiu também o ambiente escolar em sua norma, criando adequações nos 
espaços físicos e especificações para ajudar na inclusão de pessoas com deficiências. 
(NBR 9050, 2004). 
Após a consolidação da NBR 9050, verificou-se a grande aceitação por parte 
dos profissionais, embora ainda existam dúvidas em alguns pontos. Em decorrência 
da credibilidade da norma, esta vem sendo utilizada para complementar legislações 
municipais que regulam a atividade construtiva, visando à padronização do 
planejamento e execução de edificações públicas e privadas em nível nacional. 
(CALADO, 2006). 
A NBR 9050 é uma norma extensa que tem função de padronizar as condições 
de acessibilidade no meio urbano e rural, estabelecendo critérios e parâmetros 
45 
 
 
técnicos a serem observados tanto quanto ao projeto, como as construções, 
instalações e adaptações ao meio urbano e rural, mobiliário, e de edificações às 
condições de acessibilidade. (NBR 9050, 2004). 
Ao estabelecer esses parâmetros e critérios inclui-se diversas condições de 
mobilidade para que qualquer indivíduo se sinta adaptado e não venha a ter alguma 
dificuldade de locomoção, sendo este indivíduo portador ou não de aparelhos 
específicos, como próteses, aparelhos de apoio, cadeira de rodas, bengalas de 
rastreamento, ou qualquer outro que complemente a necessidade de cada um com o 
espaço físico. (NBR 9050, 2004). 
Recentemente revisada, a NBR 9050 (ABNT, 2015), traz Nova abordagem 
sobre acessibilidade em escolas: 
a) Escolas 
A entrada de alunos na escola deve estar sempre localizada na via de menor 
fluxo de tráfego de veículos e deve existir pelo menos uma rota acessível que permita 
o acesso de pessoas às áreas administrativas, prática de esportes, alimentação, sala 
de aulas, laboratórios, bibliotecas e demais ambientes pedagógicos. Orienta-se que 
os mobiliários internos sejam acessíveis e que existam áreas de aproximação e 
manobra e as faixas de comunicação, conforme especificações das Seções 4, 5, 8 e 
9 da NBR 9050. As lousas devem ser acessíveis e instaladas a uma altura inferior 
máxima de 0,90 m do piso. 
b) Pontos de embarque e desembarque de transporte público 
No ponto de embarque e desembarque de transporte público, devem ser 
preservadas suas faixas de livre circulação de pessoas, sem apresentar qualquer tipo 
de obstáculo. 
c) Bebedouros 
Toda escola deve ter bebedouros, e estesdevem ter no mínimo duas alturas 
de bica, sendo uma com 0,90 m e outra entre 1,00 m ou 1,10 m, sendo o de 0,90 m 
com altura livre inferior de no mínimo 0,73 m. A bica deve ser do tipo jato inclinado e 
estar localizada no lado frontal do bebedouro. No caso de bebedouros de garrafão e 
outros modelos o acionamento e a posição de manuseios dos copos devem situar-se 
entre 0,80 m e 1,20 m e de fácil acesso para P.C.R. (Portadores de cadeiras de rodas). 
Todas as alturas são em relação ao piso acabado. 
d) Bibliotecas e centros de leitura 
46 
 
 
Nas bibliotecas e centros de leitura, todo o mobiliário deve atender as normas 
de acessibilidade, pelo menos 5%, ou no mínimo umas das mesas, devem ser 
acessíveis. A largura livre nos corredores entre estantes de livros deve ser de no 
mínimo 0,90m, conforme pode ser observado na Figura 2 e a cada 15m deve haver 
uma área de manobra, os fichários devem ficar a uma altura que permita alcance 
manual e visual. 
Figura 2 - Estantes em bibliotecas - Exemplo - Vista frontal 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: NBR 9050, (2015). 
 
As bibliotecas devem garantir material com recursos audiovisuais, publicações 
e texto digital acessível e em Braile como também serviços de apoio. Conforme pode 
ser observado na Figura 3, pelo menos 5% ou no mínimo um dos terminais de consulta 
por meio de computadores deve ser acessível. 
Figura 3 - Terminais de consulta - Vista lateral - 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: NBR 9050, (2015) 
 
e) Corredores 
Os corredores deverão ser dimensionados de acordo com o fluxo de pessoas, 
proporcionando uma faixa livre. As larguras mínimas para os corredores de uso 
47 
 
 
comum são: 0,90m para corredores com extensão de até 4,00m; 1,20m para 
corredores com extensão de 10,00m e, 1,50m para corredores com extensão superior 
a 10,00m. 
f) Portas 
As portas quando abertas deverão ter um vão livre de no mínimo 0,80 m de 
largura e 2,10 m de altura. Para portas de duas ou mais folhas, uma delas deve ter no 
mínimo 0,80m e em caso de portas de correr ou sanfonadas o vão livre de 0,80m deve 
ser mantido. Apenas em locais de práticas esportivas o vão livre da porta deve ter 
1,00 m. 
As portas devem ter condições de serem abertas com uma única ação, e suas 
maçanetas devem ser do tipo alavanca com alturas de 0,80 e 1,10 m do chão. 
Aconselha-se o revestimento resistente a impactos na sua parte inferior a uma altura 
de até 0,40 m a partir do piso. 
Conforme Figura 4, os sanitários e vestiários devem ter no lado oposto ao lado 
da abertura da porta, um puxador horizontal associado a maçaneta, que deve estar 
localizado a uma distância de 0,10m do eixo da porta e possuir comprimento mínimo 
de 0,40m com diâmetro de 35 mm a 25 mm, instalado a 0,90 m do piso. 
Figura 4 - Portas com revestimento e puxador horizontal 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: NBR 9050, (2015) 
 
Portas e paredes envidraçadas devem ser claramente identificadas com 
sinalização visual que deve ser contínua e composta por uma faixa de no mínimo 50 
mm de espessura, e deve estar instalada a uma altura de 0,90 m e 1,00 m em relação 
ao piso, conforme pode ser observado na figura 5. 
 
48 
 
 
Figura 5 - Sinalização nas portas e paredes de vidro 
 
Fonte: NBR 9050, (2015) 
 
g) Rampas 
São consideradas rampas as superfícies de piso com inclinação igual ou maior 
que 5% (cinco por cento). Para que a rampa seja acessível são definidos limites 
máximos de inclinação, desníveis a serem vencidos e número máximo de segmentos. 
A inclinação da rampa deve ser calculada conforme a equação 1 a seguir, estando 
demonstradas na Figura 6. 
 
Onde: 
i é a inclinação, em porcentagem; 
h é a altura do desnível; 
c é o comprimento da projeção horizontal. 
Figura 6 - Dimensionamento de rampas 
 
 
 
 
 
49 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: NBR 9050, (2015) 
 
A tabela 1 informas as medidas padrões de acordo com a NBR 9050 (ABNT, 
2015), para o dimensionamento de rampas. 
Tabela 1 - Dimensionamento de Rampas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: NBR 9050, (2015) 
 
Para inclinações entre 6,25% e 8,33% é necessário criar áreas de descanso 
nos patamares a cada 50 m. Em caso de reformas, quando impossibilitadas soluções 
50 
 
 
que atendam a A tabela 1 informas as medidas padrões de acordo com a NBR 9050 
(ABNT, 2015), para o dimensionamento de rampas. 
Tabela 1, podem ser usadas inclinações superiores a 8,33% até 12,5%, 
conforme Tabela 2. 
Tabela 2 - Dimensionamento de rampas para situações excepcionais 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: NBR 9050, (2015). 
 
Para rampas em curva, a inclinação máxima admissível é de 8,33% (1:12) e 
raio mínimo de 3,00m, conforme apresentado na figura 7. 
 
51 
 
 
Figura 7 - Rampa em curva – Planta 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: NBR 9050, (2015) 
 
A largura mínima para as rampas é estabelecida de acordo com o fluxo de 
pessoas, porém é recomendável utilizar 1,50 m, sendo o mínimo admissível 1,20 m. 
Toda rampa deve ter corrimão de duas alturas em cada lado, conforme a Figura 8. 
Em caso de reformas quando não há a possibilidade de se instalar a largura 
padrão, as rampas podem ser executadas com 0,90 m de largura mínima e com 
segmentos de no máximo 4,00 m de comprimento, respeitando as tabelas 1 e 2. 
Quando não houver paredes laterais, deverão ser implantados elementos de 
segurança como guarda corpos e corrimãos. 
A guia de balizamento pode ser de alvenaria ou material alternativo, e com 
altura mínima de 5 cm. Deve atender as especificações indicadas na Figura 8. 
Figura 8 - Guia de balizamento 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: NBR 9050, (2015) 
52 
 
 
 
h) Área de circulação e manobra 
A Figura 9 mostra dimensões de referências para deslocamentos em linha reta 
de pessoas em cadeiras de rodas. 
Figura 9 - Largura para deslocamento em linha reta 
 
 
 
Fonte: NBR 9050, (2015) 
 
A Figura 10 mostra as distâncias necessárias para a transposição de objetos 
isolados por pessoas em cadeiras de rodas. A largura mínima para transposição de 
objetos com no máximo extensão de 0,40m deve ser de 0,80 m, quando o objeto 
estiver em uma extensão acima da largura deve ser de 0,90 m. 
Figura 10 - Transposição de obstáculos isolados 
Fonte: NBR 9050, (2015) 
 
Mobiliários com alturas entre 0,60 m até 1,20m podem representar riscos para 
pessoas com deficiências visuais, caso esteja com mais de 0,10 m de profundidade. 
53 
 
 
Quando impossível instalação dentro das medidas citadas anteriormente, deve-se ser 
projetado para que seja possível identificar com bengala longa. 
A Figura 11 apresenta a possibilidade que dispensam a instalação de 
sinalização tátil e visual alerta. 
Figura 11 - Mobiliários na rota acessível 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: NBR 9050, (2015) 
 
As medidas imprescindíveis para a manobra da cadeira de rodas sem 
deslocamento apresentam-se na Figura 12. 
54 
 
 
Figura 12 - Área para manobra de cadeira de rodas sem deslocamento 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: NBR 9050, (2015) 
 
Já a Figura 13 demonstra as condições para manobra de cadeiras de rodas 
com deslocamentos. 
Para que o deslocamento seja feito de uma maneira fácil e sem obstáculos, é 
necessário que os corredores tenham uma dimensão que é estipulada na norma e 
identificada na figura abaixo, facilitando a vida do cadeirante e eliminando certos 
constrangimentos. 
55 
 
 
Figura 13 - Área para manobra de cadeiras de rodas com deslocamento 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: NBR 9050, (2015) 
 
A Figura 14 demonstra condições para posicionamento de cadeiras de rodas 
em nichos ou espaços confinados. 
Os nichos ou espaços confinados servem para que o cadeirante consiga se 
posicionar fora da rota de caminho, no momento em que esteja aguardando algo ou 
alguém, deixando assim ocaminho livre para circulação, sem obstruir passagens. Os 
tamanhos necessários para estes nichos, são determinados pela norma, e 
demonstrados na figura 14. 
56 
 
 
Figura 14 - Espaços para cadeiras de rodas em áreas confinadas 
Fonte: NBR 9050, (2015) 
 
i) Sanitários 
Os sanitários, banheiros e vestiários deverão localizar-se em rotas acessíveis, 
próximos da circulação principal, evitando estarem isolados para o caso de situações 
de emergência ou auxílio, e devem ser corretamente sinalizados. É recomendado que 
as distâncias máximas de qualquer ponto da edificação aos sanitários sejam de até 
50 m. 
Os banheiros, sanitários e vestiários acessíveis devem possuir entrada 
individual, para que as pessoas com deficiência possam utilizar as instalações 
acompanhadas de outra pessoa. 
As instalações sanitárias acessíveis devem atender a quantidade determinada 
no quadro seguinte. 
 
 
 
 
 
 
 
 
57 
 
 
Quadro 2 - Número mínimo de sanitários acessíveis 
 
 
Fonte: NBR 9050, (2015) 
 
Em estabelecimentos como shopping, terminais de transportes, clubes, arenas, 
locais de show ou outros edifícios públicos ou de uso coletivo, independente de 
banheiros fixos ou provisórios, independente de atender a condição mínima de 5%, 
deve ter um sanitário para cada sexo, junto aos demais sanitários. 
Recomenda-se que nos banheiros sejam instaladas uma bacia infantil para uso 
de pessoas com baixa estatura e de crianças. 
As dimensões dos sanitários devem garantir o posicionamento das peças 
sanitárias e atender aos parâmetros de acessibilidade, conforme seguem: 
• Circulação com giro de 360º; 
• Os lavatórios instalados devem ser sem coluna ou coluna suspensa; 
58 
 
 
• Quando a porta for de eixo vertical, deve conter abertura para o lado 
externo; 
• Alcance manual para acionamento de válvula sanitária, torneira, barras, 
puxadores e trincos; 
• Alcance visual do espelho; 
• Em caso de reformas em edificações existentes, quando não existir 
possibilidade de acatar as medidas mínimas da Figura 15, deverá utilizar as 
medidas da Figura 17; 
Figura 15 - Área de transferência e manobra para o uso da bacia sanitária 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: NBR 9050, (2015) 
 
59 
 
 
Figura 16 - Área de aproximação para uso do lavatório 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: NBR 9050, (2015) 
 
Figura 17 - Medidas mínimas de um sanitário acessível em caso de reforma 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: NBR 9050, (2015) 
 
60 
 
 
Figura 18 - Áreas de transferências para a bacia sanitária 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: NBR 9050, (2015) 
 
As bacias sanitárias acessíveis deverão estar a uma altura de 0,43 e 0,45 m do 
piso, medidas a partir da borda superior sem o assento. Com o assento essa medida 
deve ser de até 0,46 m para bacias adultas e 0,36 m para bacias infantis, conforme 
Figura 19. 
Figura 19 - Altura da bacia - Vista lateral 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: NBR 9050, (2015) 
61 
 
 
 
j) Elevador 
Para elevadores do tipo vertical existe a NBR NM 313 (ABNT, 2007), que 
atende somente o mesmo, porém ainda assim a NBR 9050 (ABNT, 2015) traz 
algumas especificações para que atendam a acessibilidade. 
Áreas externas e internas dos elevadores devem ter sinalização tátil e visual, 
como instrução de uso, indicação para embarque e desembarque, indicação dos 
pavimentos atendidos e dispositivo de chamada ao alcance das mãos. 
Em caso de reformas e que não seja possível atender as medidas mínimas do 
poço do elevador previstas na norma, o elevador deverá atender todas as outras 
exigências para ser acessível, previstas na NBR NM 313 (ABNT, 2007). 
k) Sinalização 
As informações presentes nas sinalizações devem ser completas, precisas e 
claras, podem ser transmitidas por meio de sinalizações visuais, táteis e sonoras, e 
devem ocorrer em no mínimo dois sentidos: visual e tátil ou visual e sonoro. 
Os sinais podem ser classificados como sinais de localização, sinais de 
advertência e sinais de instrução, que podem ser utilizados individualmente ou 
combinados. Quanto as categorias podem ser classificadas em informativa, direcional 
ou emergência, e quanto aos tipos podem ser, visual, sonora e tátil. 
A localização das sinalizações deve ser de forma que facilite a identificação e 
devem ser fixadas em uma sequência lógica de orientação, de um ponto de partida 
ao ponto de chegada. A sinalização deve estar disposta em locais acessíveis para 
que pessoas em cadeiras de rodas, deficientes visuais e outros usuários possam 
compreender. 
Quanto aos símbolos estes são representações gráficas, que através de figuras 
ou imagens conseguem estabelecer uma analogia entre o objeto e a informação. 
Devem ser legíveis e de fácil compreensão, atendendo pessoas estrangeiras, 
analfabetas e com baixa visão ou cegas, quando em relevo. 
O símbolo internacional de acesso indicado na Figura 20, demonstra a 
acessibilidade aos serviços e indica edificações, espaços, mobiliários e equipamentos 
urbanos que necessitem de acessibilidade. Assim, como também representadas pelas 
Figuras 21 e 22, para pessoas com deficiências visuais ou aditivas. É aplicado para 
entradas, locais para vagas de estacionamento de veículos, áreas de embarque e 
desembarque, sanitários, áreas para assistência de resgate, áreas reservadas para 
62 
 
 
pessoas em cadeira de rodas e equipamentos e mobiliários preferenciais para 
pessoas com deficiência. 
Figura 20 - Símbolo internacional de acesso 
Fonte: NBR 9050, (2015) 
Figura 21 - Símbolo internacional de pessoas com deficiência visual 
Fonte: NBR 9050, (2015) 
Figura 22 - Símbolo internacional de pessoas com deficiência auditiva 
 
 
 
 
Fonte: NBR 9050, (2015) 
Portas e passagens devem conter sinalização visual, associada a tátil ou 
sonora. Essa sinalização deve estar localizada na faixa de alcance de 1,20m a 1,60m 
em plano vertical, quando instalada entre 0,90m e 1,20m, deve estar ao lado da 
maçaneta. A sinalização quando instalada nas portas, deve ser centralizada, e não 
pode conter informações táteis, e para complementar a sinalização deve ter 
63 
 
 
informação tátil ou sonora, na parede adjacente ao batente, como apresenta a figura 
seguinte. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
64 
 
 
Referências 
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escolas, - 2 ed. São Paulo, 2009. 
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Brasil. Ministério da Educação. Secretária de Educação Básica. Parâmetros básicos 
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SEB, 2006. 
Brasil. Ministério da Educação. Secretária de Educação Básica. Parâmetros nacionais 
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