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HISTÓRICO DE ALTERAÇÕES
 
 
Data Versão Descrição Autor 
16/03/2016 01.00 Elaboração do documento 
Luís Carnielo; Dra. 
Ivanete Minotto 
21/01/2021 02.00 Revisão e atualização do 
documento. 
Barbara Jenotti; 
Ivanete Minotto; 
Thais Sewaybrick 
 
 
LISTA DE APROVADORES
 
 
Nome Cargo 
Luis Carnielo Gerente de Imagenologia 
Dr. Luis Tibana Superintendente Médico 
 
SUMÁRIO 
 
1 INTRODUÇÃO ........................................................................................... 9 
2 RESSONÂNCIA MAGNÉTICA ................................................................... 9 
2.1 Física na Ressonância Magnética .......................................................... 9 
2.1.1 Formação de Imagens ......................................................................... 9 
3 SEGURANÇA EM RM .............................................................................. 14 
3.1 Tipos de Acidentes ................................................................................ 15 
3.1.1 Efeito Projétil ...................................................................................... 15 
3.1.2 Queimaduras por Acúmulo de Energia (SAR) / Temperatura ............ 17 
3.2 Condições da Sala de Exame ............................................................... 18 
3.2.1 Como reduzir o SAR? ........................................................................ 18 
3.2.2 Queimaduras por Contato .................................................................. 20 
3.2.3 Limpeza da Sala, Equipamento, Bobinas e Acessórios ..................... 23 
3.2.4 Cuidados com equipamentos e bobinas ............................................ 24 
3.2.5 Acidente com Gás Hélio .................................................................... 26 
3.2.6 Proteção Contra Incêndio .................................................................. 26 
4 SEGURANÇA DO PACIENTE EM RM ..................................................... 27 
4.1.1 Ruído Acústico ................................................................................... 27 
4.1.2 Tatuagens, Maquiagens e Implantes de Cílios na Ressonância ....... 27 
5 CONTRASTE NA RM ............................................................................... 28 
5.1 Risco de Fibrose Nefrogênica Sistêmica e Necessidade do Cálculo da 
Taxa de Filtração Glomerular ......................................................................... 29 
5.2 Contraindicações absolutas ao meio de contraste (gadolínio) .............. 31 
5.3 Interações Medicamentosas ................................................................. 31 
5.4 Intervalo entre Administração de Contraste .......................................... 31 
5.5 Utilização Injetora Automatizada de Contraste na RM .......................... 32 
 
5.5.2 Indicações do uso de injetora automatizada de contraste ................. 32 
5.5.3 Velocidade de injeção ........................................................................ 33 
5.5.4 Considerações importantes antes do uso do contraste IV ................. 33 
5.6 Acesso Venoso Central ......................................................................... 33 
5.6.1 Resumo das orientações ................................................................... 35 
5.7 Acesso Jugular Externa ........................................................................ 35 
5.8 Acesso Venoso Periférico Não Recomendado ..................................... 36 
5.8.1 Considerações finais após uso de contrastes .................................... 37 
6 GESTANTES EM RM ............................................................................... 37 
6.1 Realização de Ressonância Magnética sem Contraste IV .................... 37 
6.2 Realização de Ressonância Magnética com Contraste IV .................... 38 
6.3 Amamentação na RM ........................................................................... 38 
7 JEJUM PARA PACIENTES AMBULATORIAIS E INTERNADOS ............ 38 
8 ANESTESIA NA RM ................................................................................. 38 
9 RESTRIÇÕES .......................................................................................... 39 
9.1 Material Metálico na Ressonância Magnética ....................................... 39 
9.2 Contraindicações .................................................................................. 40 
9.2.1 Contraindicações Absoluta ................................................................ 40 
9.2.2 Contraindicações Relativa ................................................................. 41 
9.2.3 Sem Contraindicações ....................................................................... 43 
10 PROTOCOLOS ..................................................................................... 44 
10.1 Neuroradiologia.................................................................................. 44 
10.1.1 Crânio Rotina .................................................................................. 44 
10.1.2 Crânio MAV .................................................................................... 46 
10.1.3 Angiorressonância de Crânio Arterial ............................................. 47 
10.1.4 Angiorressonância de Crânio Venosa ............................................ 48 
 
10.1.5 Apneia do sono ............................................................................... 50 
10.1.6 Crânio Epilepsia ............................................................................. 51 
10.1.7 Crânio Convulsivo .......................................................................... 52 
10.1.8 Crânio Esclerose Múltipla ............................................................... 53 
10.1.9 Crânio Parkinson ............................................................................ 54 
10.1.10 Crânio Degenerativo ....................................................................... 55 
10.1.11 Crânio ELA (Esclerose Lateral Amiotrófica ou Doença do Neurônio 
Motor) 56 
10.1.12 Crânio Chiari ................................................................................... 57 
10.1.13 Órbita .............................................................................................. 58 
10.1.14 Hipófise Microadenoma .................................................................. 59 
10.1.15 Hipófise Macroadenoma/ Craniofaringoma .................................... 60 
10.1.16 Face ................................................................................................ 61 
10.1.17 Seios da Face ................................................................................. 62 
10.1.18 Trigêmeos - Base do Crânio ........................................................... 63 
10.1.19 Conduto Auditivo Interno (CAI) ....................................................... 64 
10.1.20 Articulação Temporomandibular (ATM) .......................................... 65 
10.1.21 Crânio Fluxo Liquórico .................................................................... 66 
10.1.22 Crânio Perfusão .............................................................................. 68 
10.1.23 Crânio Espectroscopia .................................................................... 70 
10.1.24 Crânio Tractografia ......................................................................... 71 
10.1.25 Pescoço .......................................................................................... 72 
10.1.26 Angiorressonância de Carótidas ..................................................... 73 
10.1.27 Coluna cervical ............................................................................... 74 
10.1.28 Coluna Cervical com contraste ....................................................... 75 
10.1.29 Coluna Torácica Rotina .................................................................. 76 
10.1.30 Coluna Torácica com Contraste .....................................................77 
 
10.1.31 Coluna Lombar Rotina .................................................................... 78 
10.1.32 Coluna Lombar com Contraste ....................................................... 79 
10.1.33 Sacrococcix .................................................................................... 80 
10.2 Medicina Interna ................................................................................ 81 
10.2.1 Tórax .............................................................................................. 81 
10.2.2 Síndrome do desfiladeiro ................................................................ 82 
10.2.3 Mamas ............................................................................................ 83 
10.2.3.1 Mamas Nódulos e Próteses ........................................................... 83 
10.2.3.2 Mamas Nódulos ............................................................................. 84 
10.2.3.3 Mamas Próteses ............................................................................ 85 
10.2.4 Coração .......................................................................................... 86 
10.2.4.1 Coração Viabilidade ....................................................................... 90 
10.2.4.2 Coração Viabilidade com Estresse ................................................ 93 
10.2.4.3 Coração Displasia .......................................................................... 96 
10.2.5 Abdome e pelve .............................................................................. 99 
10.2.5.1 Abdome superior .......................................................................... 100 
10.2.5.2 Colangiorressonância .................................................................. 102 
10.2.5.3 Adrenais ....................................................................................... 104 
10.2.5.4 Pelve Feminina Rotina ................................................................. 105 
10.2.5.5 Pelve (Placenta Prévia) ................................................................ 107 
10.2.5.6 Acretismo Placentário .................................................................. 108 
10.2.5.7 Pelve Masculina Rotina ................................................................ 109 
10.2.5.8 Pelve Fístula ................................................................................ 110 
10.2.5.9 Pelve Próstata .............................................................................. 111 
10.2.5.10 Pelve Reto HR ........................................................................... 113 
10.2.5.11 Pênis .......................................................................................... 115 
 
10.2.5.12 Bolsa Escrotal ............................................................................ 116 
10.2.5.13 Abdome Total Feminino ............................................................. 118 
10.2.5.14 Abdome Total Masculino ............................................................ 120 
10.2.5.15 Urorressonância ......................................................................... 122 
10.2.5.16 Enterorressonância .................................................................... 125 
10.2.5.17 Defeco RM ................................................................................. 127 
10.2.5.18 Angiorressonância de Artérias Renais ....................................... 129 
10.2.5.19 Angiorressonância Abdominal.................................................... 130 
10.2.5.20 Angiorressonância de Aorta Ilíacas e Membros Inferiores ......... 131 
10.3 Musculoesquelético ......................................................................... 133 
10.3.1 Ombro Rotina ............................................................................... 133 
10.3.2 Ombro com Metal ......................................................................... 135 
10.3.3 Esterno – músculo ........................................................................ 136 
10.3.4 Plexo Braquial .............................................................................. 137 
10.3.5 Braço ............................................................................................ 139 
10.3.6 Cotovelo ....................................................................................... 140 
10.3.7 Antebraço ..................................................................................... 142 
10.3.8 Punhos ......................................................................................... 143 
10.3.9 Mãos ............................................................................................. 145 
10.3.10 Dedos ........................................................................................... 146 
10.3.11 Parede Torácica ........................................................................... 147 
10.3.12 Bacia Rotina ................................................................................. 148 
10.3.13 Bacia com Metal ........................................................................... 149 
10.3.14 Quadril .......................................................................................... 150 
10.3.15 Sacro-ilíacas ................................................................................. 152 
10.3.16 Coccix ........................................................................................... 153 
 
10.3.17 Sínfise Púbica ............................................................................... 154 
10.3.18 Plexo Lombar ............................................................................... 155 
10.3.19 Plexo Sacral ................................................................................. 156 
10.3.20 Coxa ............................................................................................. 157 
10.3.21 Joelho ........................................................................................... 159 
10.3.22 Joelho com Metal ......................................................................... 161 
10.3.23 Perna ............................................................................................ 162 
10.3.24 Pé ................................................................................................. 164 
10.3.25 Antepé .......................................................................................... 165 
10.3.26 Médiopé ........................................................................................ 167 
10.3.27 Tornozelo/Retropé ........................................................................ 168 
10.3.28 Angiorressonância de Membros Inferiores ................................... 170 
11 ANEXOS ............................................................................................. 171 
11.1 Equipamentos FIDI .......................................................................... 171 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ÍNDICE DE FIGURAS 
 
 
Figura 1 - Spin Magnético .............................................................................. 10 
Figura 2 – Exemplo de imagens ponderadas ................................................. 13 
Figura 3 - Espectroscopia .............................................................................. 14 
Figura 4 - Linha de 5 Gauss ........................................................................... 15 
Figura 5 – Níveis de SAR ............................................................................... 17 
Figura 6 – Posicionamento com separadores ................................................ 20 
Figura 7 – Posicionamento do paciente ......................................................... 21 
Figura 8 - Posicionamento correto de cabos ................................................. 21 
Figura 9 – Posicionamento corretos de cabos ............................................... 22 
Figura 10 – Posicionamentocom separador .................................................. 22 
Figura 11 - Planejamento de Cortes ............................................................... 86 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Manual de Procedimentos Ressonância Magnética 
Código: RM - 001 – Versão: 2.0 – 21.01.2021 
9 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
Este manual tem a finalidade de proporcionar as informações necessárias 
para a execução dos exames realizados nos equipamentos de alto campo de 1.5 T. 
As orientações e características de cada exame são descritas a fim de 
proporcionar o melhor entendimento do procedimento. 
 
2 RESSONÂNCIA MAGNÉTICA 
 
A ressonância magnética (RM) é um método de diagnóstico por imagem que 
utiliza ondas de radiofrequência em um forte campo magnético para obter 
informações detalhadas dos órgãos e tecidos internos do corpo, sem a utilização de 
radiação ionizante. 
As primeiras imagens fornecidas por esta técnica foram produzidas há mais 
de 20 anos e desde então vem ocorrendo um crescimento no desenvolvimento e 
comercialização de produtos e softwares, que resultaram em exames com imagens 
de alta resolução anatômica. 
O método apresenta grande potencial diagnóstico, poucos efeitos deletérios e 
muitos benefícios por fornecer informações precisas em qualquer plano anatômico 
com bom contraste e resolução espacial. 
 
2.1 Física na Ressonância Magnética 
 
2.1.1 Formação de Imagens 
 
Na técnica de ressonância magnética aplicada à medicina trabalha-se 
principalmente com as propriedades magnéticas do núcleo de hidrogênio (H+), que é 
o menor núcleo que existe e consta de um próton. 
O próton tem carga positiva, e devido ao movimento giratório deste em torno 
do seu próprio eixo, gera-se um pequeno campo magnético, isto é, para cada próton 
temos também o que chamamos de um spin magnético. 
 
 
Manual de Procedimentos Ressonância Magnética 
Código: RM - 001 – Versão: 2.0 – 21.01.2021 
10 
 
Como descrito acima, a imagem de ressonância magnética baseia-se no sinal 
proporcionado pelo núcleo de hidrogênio por duas razões: 
▪ o sinal magnético do seu núcleo é bem superior ao de outros núcleos 
magnéticos. 
▪ é o átomo mais abundante no corpo humano, devido à sua alta 
concentração da água. 
No corpo humano temos milhões e milhões de prótons. Quando os prótons 
não se encontram sob a influência de nenhum campo magnético exterior, o spin 
magnético de cada um deles está apontando para uma direção diferente, de maneira 
que a soma vetorial de todos eles são iguais a zero. 
 
Figura 1 - Spin Magnético 
 
 
 
 
 
 
 
 
Para a obtenção de imagens pelo método, o paciente é submetido a um forte 
campo magnético (B0), gerado pela corrente elétrica de um supercondutor, 
continuamente refrigerado por uma temperatura de até 4K (Kelvin), por meio de hélio 
líquido, a fim de manter as características supercondutoras do magneto. 
O campo magnético é maior e mais homogêneo no centro do magneto, onde 
o paciente será posicionado, mas não devemos esquecer que também existe um 
campo magnético externo, o suficientemente forte para causar acidentes. 
 
 
Manual de Procedimentos Ressonância Magnética 
Código: RM - 001 – Versão: 2.0 – 21.01.2021 
11 
 
Após o paciente ser exposto ao campo magnético, os spins alinham-se em 
paralelo ou antiparalelo ao B0. Para que os prótons sejam orientados em antiparalelo 
ao B0, é necessário apresentar maior energia potencial. Por isso, no estado de 
equilíbrio, temos um pequeno número de spins em paralelo ao B0. 
O movimento realizado pelo próton é denominado precessão, cujo movimento 
consiste na mudança de eixo de rotação de um objeto. A velocidade deste 
movimento pode ser caracterizada através da frequência de precessão do próton 
(o), que representa o número de vezes que o próton realiza o movimento de 
precessão por segundo. Esta frequência não é constante, ela depende diretamente 
da intensidade do campo magnético onde o próton se encontra. A equação de 
Larmor permite calcular a frequência de precessão, sendo a equação representada 
por: o =  . B0. No qual  é a constante giromagnética e B0 é a intensidade do 
campo magnético externo (em tesla). Por exemplo, em um campo magnético de 
1.5T a frequência de precessão é aproximadamente 63 MHz, isto é, o spin dá 63 
milhões de voltas em torno do B0 por segundo. 
Embora exista uma magnetização diferente de zero, ela ainda não pode ser 
medida, para isso precisamos deslocar a magnetização para um eixo perpendicular 
ao B0, o qual chamamos de eixo transversal (xy). Para passar a magnetização do 
eixo longitudinal (z) ao transversal, precisamos emitir uma onda eletromagnética da 
mesma frequência que , o que chamamos de onda de radiofrequência (RF) com 
campo magnético de B1 (que corresponde à amplitude da onda) e perpendicular ao 
B0. 
Como a frequência do B1 corresponde a  temos o que se descreve 
classicamente como efeito de ressonância, no qual o B0 é anulado e a magnetização 
somente sofre o efeito do B1 e com isso, passa a fazer um movimento de precessão 
em torno de B1, no eixo transversal, sem deixar de girar em torno de B0. 
Quando a magnetização estiver sobre o eixo transversal, a onda de RF é 
desligada e podemos começar medir a magnetização com o receptor neste eixo. O 
que nosso receptor registra é uma voltagem induzida pelo movimento de precessão 
da magnetização transversal em torno ao B0, que oscila com  e cuja amplitude vai 
diminuindo exponencialmente. 
 
 
Manual de Procedimentos Ressonância Magnética 
Código: RM - 001 – Versão: 2.0 – 21.01.2021 
12 
 
Este sinal é o que se chama de free induction decay (FID) ou decaimento de 
indução livre (DIL). A amplitude do FID diminui com o tempo por causa do processo 
de relaxamento, que é o mecanismo pelo qual a magnetização vai retornar 
lentamente ao estado inicial de equilíbrio. 
A velocidade do retorno ao estado de equilíbrio varia de acordo com o tipo de 
tecido. Lembre-se que no estado de equilíbrio o vetor de magnetização total está 
apontando na direção z do campo magnético externo B0 e não há nenhum 
componente de magnetização transversal. 
O processo de relaxamento pode ser distinguido através de dois tipos: 
relaxamento longitudinal e relaxamento transversal, os quais são descritos pelas 
constantes de tempo T1 e T2, respectivamente. Quanto mais longo o T1 e o T2 mais 
tempo demora o processo de relaxamento. T2 é sempre menor (ou igual) a T1, isto é, 
para retornarem aos seus valores iniciais, a magnetização transversal decresce mais 
rapidamente do que a magnetização longitudinal. O valor de T1 e T2 depende da 
intensidade das interações entre os spins magnéticos e da frequência com que estas 
interações estão sendo moduladas. Pode se falar que T1 e T2 dependem das 
propriedades moleculares de cada tecido, e assim podemos diferenciar a gordura, a 
substância branca, a substância cinzenta, o edema ou o líquor através de seus 
diferentes tempos de relaxamento, já que T1 e T2 aumentam nesta ordem. 
Na hora de registrar o “FID” nós podemos escolher certos parâmetros que vão 
determinar se o contraste da imagem final vai ser ponderado em T1, T2 ou 
densidade de prótons (DP). 
Na imagem com ponderação em T1, os tecidos com tempo de repetição longo 
aparecem com hipossinal e tecidos com tempo curto com hipersinal. Na imagem 
ponderada em T2, os tecidos apresentam tempo curto com hipossinal e tecidos com 
tempo longo aparecem com hipersinal. 
Na imagem ponderada em DP, o T1 e T2 é minimizado de tal maneira que o 
contraste final da imagem representa a densidade de prótons no tecido. Por isso, em 
lugares onde temos acúmulo de água (por exemplo, em edemas) podemos observar 
hipersinal. 
 
 
Manual de Procedimentos Ressonância Magnética 
Código: RM - 001 – Versão: 2.0 – 21.01.2021 
13 
 
Na RM é possível utilizar contraste paramagnético, em geral derivados de 
gadolínio, cuja função é diminuir os tempos de relaxamentodos tecidos com os 
quais entram em contato. 
Os elétrons do gadolínio podem interagir intensamente com os spins 
magnéticos dos nossos prótons, fazendo com que relaxem rapidamente, ou seja, 
reduz o T1 e T2 dos nossos tecidos. Por isso, se obtivemos imagens ponderadas em 
T1 após injeção do contraste, podemos observar hipersinal nas regiões onde o 
contraste paramagnético percorre, por exemplo no cérebro, nas regiões onde temos 
quebra de barreira hematoencefálica. 
A seguir podemos observar exemplos de imagens ponderadas em T2, FLAIR 
e T1 pré e pós contraste paramagnético. 
 
Figura 2 – Exemplo de imagens ponderadas 
T1 pré T1 pós 
 
T2 Flair 
 
Além destas imagens morfológicas, também é possível adquirir imagens 
pesadas em fluxo (angiografias), difusão, perfusão ou imagens funcionais (através 
das quais pode se estudar a ativação cerebral). 
Outra aplicação da RM é a espectroscopia que representa uma análise 
bioquímica do tecido “in vivo” (conforme imagem abaixo). 
 
 
Manual de Procedimentos Ressonância Magnética 
Código: RM - 001 – Versão: 2.0 – 21.01.2021 
14 
 
Figura 3 – Espectroscopia 
 
 
 
 
] 
 
3 SEGURANÇA EM RM 
 
Os incidentes e acidentes relacionados a este tipo de método têm aumentado 
exponencialmente, isto se deve a vários fatores como o aumento de potência dos 
campos magnéticos, das bobinas de gradiente e do aumento no número de canais 
das bobinas. 
A maioria dos acidentes decorrem do aparente descumprimento de princípios 
de segurança ou do uso de informações equivocadas e desatualizadas, 
principalmente no que diz respeito aos diversos tipos de metais e aparelhos 
implantáveis. 
Devemos nos atentar aos riscos e acidentes relacionados a atração exercida 
pelo magneto sobre materiais ferrosos, as queimaduras provocadas por acúmulo de 
energia (SAR) e aos critérios de utilização do contraste a base de Gadolínio. 
Desta forma é necessário um minucioso rastreamento a respeito dos 
aspectos de segurança, através do correto preenchimento dos questionários, da 
sinalização do ambiente de trabalho, da utilização dos equipamentos de segurança, 
do correto posicionamento dos pacientes, do treinamento dos profissionais 
envolvidos na operação do serviço e do conhecimento da natureza dos aparelhos e 
materiais cirúrgicos, compatíveis com o método. 
 
 
 
 
Manual de Procedimentos Ressonância Magnética 
Código: RM - 001 – Versão: 2.0 – 21.01.2021 
15 
 
3.1 Tipos de Acidentes 
 
3.1.1 Efeito Projétil 
 
Grande parte dos acidentes ocorridos com equipamentos de ressonância 
magnética está relacionada ao chamado “efeito projétil”, ou seja, à atração exercida 
pelo magneto sobre materiais ferrosos. O campo magnético produzido por um 
equipamento de ressonância magnética é cerca de 30.000 vezes maior do que o da 
Terra (isto é válido para magnetos de 1,5 Teslas). 
Este campo magnético atrai objetos ferromagnéticos com uma força 
diretamente proporcional à sua massa, ou seja, quando maior o objeto, maior a força 
de atração. Muito embora a força de atração exercida pelo magneto seja muito 
grande, este campo é restrito às proximidades do equipamento. Uma potência de 
campo considerada segura para marcapassos, desfibriladores, clipes de aneurisma 
e outros dispositivos implantáveis é de 5 Gauss (1Tesla = 10.000 gauss), portanto, é 
de extrema importância que você saiba a que distância do magneto se encontra a 
“linha de 5 gauss” do seu equipamento. 
O esquema a seguir exemplifica como se comportam as linhas de atração e 
mostra a posição da linha de 5 gauss de um magneto típico de 1,5 Tesla. 
 
Figura 4 - Linha de 5 Gauss 
 
 
 
 
 
É importante observar que esta linha pode variar de posição de uma 
instalação para outra, mesmo para magnetos de mesma potência e do mesmo 
fabricante. 
 
 
Manual de Procedimentos Ressonância Magnética 
Código: RM - 001 – Versão: 2.0 – 21.01.2021 
16 
 
Consulte o projeto de instalação para conhecer melhor o seu equipamento. 
Os cuidados com a força de atração do campo magnético devem ser os 
seguintes: 
▪ Trocar a roupa de todos os pacientes por vestimenta adequada; 
▪ Retirar todos os acessórios (brincos, pulseiras, relógios, piercings etc.) 
do paciente/acompanhante; 
▪ Não permitir que macas, cadeiras de roda e cilindro de oxigênio não 
compatíveis com ressonância permaneçam no setor. Caso não seja 
possível, identificar de modo bem visível os itens que não forem 
compatíveis; 
▪ Não permitir tesouras, bisturis ou outros objetos perfuro cortantes de 
metal no setor, mesmo fora da sala de exames; 
▪ Os extintores de incêndio, mesmo que fiquem fora da sala de exames, 
devem ser compatíveis com ressonância; 
▪ Os laringoscópios e outros materiais de intubação e/ou emergência 
também devem ser compatíveis com ressonância; 
▪ Deve ser elaborado um checklist (preenchimento e assinatura do 
questionário de segurança por todos os colaboradores envolvidos no 
procedimento) para ser efetuado com todos os pacientes e 
acompanhantes imediatamente antes de entrarem na sala de exames; 
▪ Toda equipe que trabalha no setor (enfermagem, manutenção, limpeza, 
CIPA, bombeiros e médicos) deve ser treinada e mantida atualizada; 
▪ O acesso ao setor de ressonância magnética deve ser sempre 
controlado e supervisionado; 
▪ A sinalização deve ser sempre mantida em lugar visível; 
▪ Caso aconteça um acidente com material de grande massa (maca, 
torpedo, enceradeira etc.), não envolvendo risco de vida, não tente 
retirar o objeto. Entre em contato com a supervisão técnica 
imediatamente. 
 
 
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▪ Em caso de incêndio ou acidentes com material de grande massa, que 
envolvam risco de vida, o botão de quench (localizado dentro da sala 
de comando) deverá ser acionado imediatamente; 
▪ A responsabilidade por permitir ou não o acesso à sala de exames é do 
operador, portanto, este deve assegurar-se de que todos os 
procedimentos de segurança foram seguidos; 
 
3.1.2 Queimaduras por Acúmulo de Energia (SAR) / Temperatura 
 
O SAR (specific absorption rate) é definido como sendo a potência de 
radiofrequência absorvida por unidade de massa por um objeto (ou corpo) e é 
medido em Watts por quilograma (W/kg). 
O SAR pode ser entendido como o potencial de aquecimento de um tecido 
por deposição de rádio frequência (RF). A falta de homogeneidade do campo de RF 
leva a uma deposição também não homogênea do SAR, o que faz com que 
diferentes valores máximos permitidos sejam definidos para cada parte do corpo. 
Os níveis permitidos pelo FDA são divididos em três modos de operação 
conforme a intensidade e diversos subgrupos baseados na região anatômica: 
 
 
Figura 5 – Níveis de SAR 
 
 
 
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O depósito exagerado de SAR em um determinado tecido pode levar a 
queimaduras graves. 
A fim de evitar estes efeitos, os equipamentos de ressonância magnética 
possuem alguns recursos automatizados que impedem que os limites máximos 
sejam ultrapassados, porém, em algumas condições especiais, mesmo estes limites 
já são demasiadamente elevados (ex.: pacientes com febre ou anestesiados; 
obesos; mau funcionamento do sistema de ar condicionado; etc.). 
 
3.2 Condições da Sala de Exame 
 
Alguns cuidados devem ser tomados em relação a temperatura e umidade 
da sala: 
▪ Manter a temperatura da sala entre 18 ºC e 22 ºC e a umidade entre 
40% e 60%; 
▪ Não utilizar cobertores; 
▪ Deixar o sistema de ventilação do gantry sempre ligado; 
 
 
 
 
3.2.1 Como reduzir o SAR? 
 
Durante o manuseio dos parâmetros técnicos de uma sequência, é possível 
controlar o nível de SAR através de diversos recursos. 
Os parâmetros que influenciam no SAR são: 
 
a) Tempo de repetição TR 
Conforme já vimos, o SAR éo valor que representa a quantidade de 
radiofrequência que um corpo absorve e que esta energia se transforma em calor; 
portanto, com um incremento nos valores de tempo de repetição, este corpo terá 
Caso a temperatura da sala chegue em 27 graus e a umidade alcance 70%, a 
rotina deve ser interrompida até a normalização dos valores. 
 
 
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intervalos maiores entre os pulsos de RF dissipando esta energia, resultando em 
uma menor quantidade de calor acumulado. 
 
b) Número de cortes 
Se um menor número de cortes for feito, menos pulsos de radiofrequência 
serão aplicados, reduzindo o valor do SAR. 
 
c) Flip Angle 
É o ângulo aplicado ao vetor de magnetização pelo pulso de RF durante a 
excitação dos prótons. Valores maiores de flip angle, necessitam de maior energia 
para vencer o alinhamento ao campo principal. 
O valor usualmente utilizado nas sequências SE e TSE é 90º, porém em 
algumas circunstâncias especiais este valor pode ser alterado; estas mudanças 
levam a alterações no contraste das imagens e na relação entre sinal vs ruído 
(SNR). 
 
d) Fator Turbo 
Nas sequências TSE (turbo spin echo) além do pulso de excitação de 90º são 
aplicados “n” pulsos de 180º (sendo n = fator turbo). Para levarmos os spins para um 
alinhamento antiparalelo, a quantidade de energia que deve ser aplicada é muito 
maior do que a necessária para levá-los a uma posição de 90º, portanto, através da 
redução do número de “fator turbo” também se reduz o SAR. 
 
e) Banda de Saturação 
A utilização de bandas de saturação (REST) aumentará a quantidade de 
energia transmitida ao paciente, elevando o nível de SAR, especialmente em 
equipamentos de 3,0T, onde o sinal intrínseco é bastante elevado e para anulá-lo é 
necessário um pulso de intensidade maior. 
Portanto, somente devemos utilizar bandas de saturação quando estas forem 
absolutamente necessárias. 
 
 
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3.2.2 Queimaduras por Contato 
 
Este é o tipo de acidente mais frequente nos serviços de ressonância 
magnética. Isso se deve ao significativo aumento de potência dos gradientes e o 
consequente aumento da corrente que passa pelos cabos. 
Qualquer material condutivo (cabos das bobinas ou mesmo a pele do 
paciente) pode gerar corrente elétrica quando a bobina de gradientes (campo de b1) 
começa a trabalhar. O princípio de funcionamento é o mesmo do alternador de um 
carro: um campo magnético que se move ao redor de condutores elétricos gera uma 
corrente elétrica e no caso do corpo humano, esta corrente gera calor ao encontrar a 
resistividade da pele. 
O SAR não tem relação direta com este tipo de queimadura, portanto, de 
nada adianta reduzir os níveis de radiofrequência de um exame se o paciente estiver 
posicionado de modo errado. 
Os seguintes cuidados devem SEMPRE ser seguidos: 
▪ O paciente não deve nunca manter contato direto com os cabos das 
bobinas, do VCG, ou qualquer outro dispositivo conectado no 
equipamento da Ressonância Magnética ou dos equipamentos de 
sedação. 
▪ Ao posicionar o paciente utilize sempre espumas ou separadores 
conforme ilustrações abaixo: 
 
 
Figura 6 – Posicionamento com separadores 
 
 
 
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▪ O paciente deve ser posicionado de modo que não mantenha contato 
pele; 
 
Figura 7 – Posicionamento do paciente 
 
▪ Não permita que os cabos fiquem encostados na bobina de corpo (Q-
body) 
 
Figura 8 - Posicionamento correto de cabos 
 
▪ Os cabos nunca podem formar um arco (loop) 
 
 
 
 
 
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Figura 9 – Posicionamento corretos de cabos 
 
▪ A pele do paciente não deve entrar em contato direto com a bobina 
(especialmente a Q-body), para este fim existem diversos tipos de 
espumas e separadores. 
Figura 10 – Posicionamento com separador 
 
▪ Nunca utilize nenhum equipamento cujo cabo ou seu isolamento 
estejam danificados. 
▪ Nunca utilize combinações de bobinas que não estejam previstas no 
manual do equipamento. 
 
 
 
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3.2.3 Limpeza da Sala, Equipamento, Bobinas e Acessórios 
 
Após atendimento de casos que exijam precaução de contato e/ou 
respiratório, deverá ser feita uma limpeza terminal na sala, que deverá ser feita pela 
equipe de higienização dedicada ao setor. 
Após atendimentos de pacientes que não ofereçam nenhum risco de 
contaminação, deverá ser feita uma limpeza concorrente. 
Para limpeza da mesa de exames, superfícies, equipamento e campainha, 
devemos utilizar um pano macio, umedecido em quaternário de amônio (Lapseptic®). 
Caso o desinfetante seja em spray, NUNCA borrifar direto na superfície a ser limpa e 
não adentrar com a embalagem dentro do campo magnético, pois o vapor pode 
causar incêndio, lesões corporais e até mesmo danos ao equipamento, como 
corrosão. 
Para a limpeza de colchonetes, sacos de areia e almofadas, devemos seguir 
a mesma orientação acima, porém, só reutilizá-los quando estiverem completamente 
secos. 
A limpeza de bobinas exige cuidados especiais: 
1º) desconectar a bobina do equipamento; 
2º) apoiar a bobina em uma superfície estável, como a mesa de exames. 
Evitar retirar a bobina da sala de exames, para minimizar o risco de quedas e 
contaminação ao ambiente externo; 
3º) utilizar um pano macio, umedecido em quaternário de amônio 
(LabSeptic®); 
4º) limpar toda a superfície da bobina, com exceção de pinos e conectores; 
para a limpeza das superfícies internas, utilizar a parte do pano que ainda não foi 
umedecida; 
5º) NUNCA borrifar a solução diretamente na bobina! Elas possuem 
componentes eletrônicos sensíveis que podem ser danificados. 
6º) Utilize um pano seco e macio para retirar o excesso de produto – a bobina 
só deverá ser reutilizada quando estiver completamente seca. 
 
 
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IMPORTANTE: observar os cuidados relacionados à segurança no ambiente 
da ressonância magnética no que se refere à proibição de entrada de objetos 
incompatíveis com o campo magnético. Somente pessoas autorizadas e treinadas 
devem atuar no local, incluindo profissionais de limpeza e manutenção. 
Para a limpeza de colchonetes, sacos de areia e almofadas, devemos seguir 
a mesma orientação acima, porém, só reutilizá-los quando estiverem completamente 
secos. 
A limpeza de bobinas exige cuidados especiais: 
1º) desconectar a bobina do equipamento; 
2º) apoiar a bobina em uma superfície estável, como a mesa de exames. 
Evitar retirar a bobina da sala de exames, para minimizar o risco de quedas e 
contaminação ao ambiente externo; 
3º) utilizar um pano macio, umedecido em quaternário de amônio 
(LabSeptic®); 
4º) limpar toda a superfície da bobina, com exceção de pinos e conectores; 
para a limpeza das superfícies internas, utilizar a parte do pano que ainda não foi 
umedecida; 
5º) NUNCA borrifar a solução diretamente na bobina! Elas possuem 
componentes eletrônicos sensíveis que podem ser danificados. 
6º) Utilize um pano seco e macio para retirar o excesso de produto – a bobina 
só deverá ser reutilizada quando estiver completamente seca. 
IMPORTANTE: observar os cuidados relacionados à segurança no ambiente 
da ressonância magnética no que se refere à proibição de entrada de objetos 
incompatíveis com o campo magnético. Somente pessoas autorizadas e treinadas 
devem atuar no local, incluindo profissionais de limpeza e manutenção. 
 
3.2.4 Cuidados com equipamentos e bobinas 
 
O cuidado com o equipamento e bobinas é uma das atribuições técnicas.Manual de Procedimentos Ressonância Magnética 
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Em caso de problemas técnicos ou mau funcionamento das bobinas, 
imediatamente a supervisão deve ser comunicada para abertura de chamado junto 
ao fabricante. 
Para evitarmos que falhas, acidentes e quebras sejam evitados, seguem 
alguns cuidados a serem tomados: 
▪ A montagem/desmontagem de bobinas é de responsabilidade técnica, sendo 
assim, primeiro realize toda a desmontagem, limpeza e guarda da bobina já 
utilizada antes da colocação da próxima bobina a ser utilizada; 
▪ Desconecte os cabos da bobina ao término do exame, antes da retirada da 
mesa e paciente; 
▪ Sempre mantenha os pinos do conector preservados: após o uso da bobina 
coloque a tampa protetora e a encaixe corretamente; não é recomendado 
pelos fabricantes que os pinos fiquem expostos a poeira, podendo danificar 
as conexões; 
▪ Em caso de bobinas que possuam duas peças ou mais, sempre verifique se 
todas as partes estão bem encaixadas, ou as transporte separadamente, sem 
risco de quedas; 
▪ Ao guardar as bobinas nos armários, avalie o sentido em que os cabos estão 
enrolados e respeite este posicionamento, evitando desta forma o estresse do 
cabo em sua base; se estiver em sentido horário, evite a guarda no sentido 
oposto. 
▪ Ao realizar o transporte de bobinas grandes e/ou pesadas, evite realizá-lo 
sozinho (a), visando uma ação ergonomicamente correta; 
▪ Para realizar a higienização, nunca retire as bobinas de dentro da sala de 
exames e sempre as deixe em cima de uma superfície fixa e segura (como e 
própria mesa de exames); 
▪ Nunca higienize as bobinas borrifando ou aplicando o desinfetante 
diretamente nelas; sempre utilize um pano macio (Perfex®) e não encharcado; 
▪ Em caso de trincas, rasgos ou quebra de alguma parte da bobina, comunique 
imediatamente a supervisão – além de oferecer riscos aos pacientes, pode 
 
 
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26 
 
haver uma piora do dano caso seja continuado seu uso sem avaliação técnica 
do fabricante. 
 
3.2.5 Acidente com Gás Hélio 
 
O gás hélio é inerte e não tóxico, porém, está armazenado a uma temperatura 
muito baixa dentro do magneto e pode causar queimaduras graves caso entre em 
contato direto com a pele. Por este motivo, nunca tente bloquear a saída do gás 
hélio no caso de um quench. 
Um magneto contém cerca de 1650 litros de hélio líquido sob pressão em seu 
interior. Quando a válvula de alívio é liberada, este líquido evapora e cada litro passa 
a ocupar cerca de 0.76 metros cúbicos (760 litros), substituindo desta forma parte do 
ar da sala e podendo asfixiar paciente, acompanhantes ou operadores. Para que 
isso não ocorra, o sistema é dotado de uma bomba que suga o ar de dentro da sala 
de exames e o leva até o ambiente externo. 
O software checa o funcionamento desta bomba a cada instante e bloqueia o 
sistema caso não exista pressão de sucção suficiente na tubulação de gás (quench 
pipe) para fora do prédio. Neste caso a equipe de manutenção deverá ser acionada. 
 
3.2.6 Proteção Contra Incêndio 
 
Em casos de sinistros em salas de ressonância magnética, devemos atentar 
para o tipo de extintor adequado a ser utilizado no local. Para estes locais, o extintor 
de incêndio portátil indicado deve possuir carga de gás halogenado Fe-36 (HFC - 
236 fa) de acordo com a norma ABNT NBR 15808 e deve ser fabricado em aço inox. 
Esse tipo de extintor não danifica equipamentos eletrônicos sensíveis, não contém 
material ferroso e são aplicáveis para as classes de fogo A, B e C, no entanto, por 
tratar-se de produto químico, o uso requer conhecimento prévio de seus perigos aos 
usuários, bem como treinamento para utilização correta do equipamento. 
 
 
 
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4 SEGURANÇA DO PACIENTE EM RM 
 
4.1.1 Ruído Acústico 
 
Os equipamentos de ressonância magnética produzem um ruído acústico 
bastante forte devido ao chaveamento das bobinas de gradiente. Quanto maior a 
potência, maior será o ruído. O FDA estipula 140 dB como limite máximo permitido, 
desde que as pessoas envolvidas estejam utilizando protetores específicos para 
este fim. As crianças e os pacientes sedados são os mais susceptíveis a danos 
causados por ruídos elevados, portanto, os cuidados devem ser dobrados com este 
tipo de pacientes. 
Existe um recurso de software (Soft Tone) que permite uma redução nos 
níveis de ruído acústico, porém, não pode ser utilizado com o gradiente em modo 
“maximum”, sendo necessário a utilização de protetor auditivo (tipo concha, 
disponibilizado pelo fabricante, ou de silicone). 
 
4.1.2 Tatuagens, Maquiagens e Implantes de Cílios na Ressonância 
 
Pacientes com tatuagens ou maquiagem definitiva devem ser orientados 
sobre possível risco de aquecimento no local e ou distorção do desenho. 
Deve se evitar a realização de RM nos primeiros 30 dias após a realização da 
tatuagem ou maquiagem, exceto em casos em que o exame é imprescindível para 
diagnóstico, tratamentos e condutas rápidas. 
Em paciente sob anestesia ou rebaixamento do nível de consciência o 
responsável pelo paciente deve ser orientado sobre os riscos de aquecimento e 
distorção do desenho. Nestes casos quando a tatuagem for realizada em menos de 
30 dias também deve ser avaliado o risco benefício para a realização do exame 
juntamente com a equipe médica. 
 
 
Sempre solicitar ao paciente ou responsável a assinatura do termo de 
consentimento de realização de exame em paciente com tatuagem. 
 
 
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Em caso de a tatuagem ser no mesmo local de estudo ou no maior campo 
magnético, o técnico deve realizar o exame no menor tempo possível, evitando 
exames múltiplos, e observar a tatuagem entre os intervalos das sequências. 
Pacientes com cílios postiços (magnéticos ou colados) ou com fios colados fio 
a fio deverão retirar os mesmos antes de qualquer ressonância magnética. Na 
impossibilidade de retirada ou recusa do paciente o exame deve ser cancelado ou 
remarcado. 
Em casos em que o exame é imprescindível para diagnostico, tratamentos e 
condutas rápidas (exemplo trauma raquimedular/compressão medular e AVC 
agudo), primeiramente verificar a possibilidade de retirar os cílios, não sendo 
possível, realizar o exame somente em cílios colocados fio a fio. 
 
5 CONTRASTE NA RM 
 
A utilização do contraste na RM deve seguir alguns critérios de segurança 
com o objetivo de evitar o surgimento da Fibrose Sistêmica Nefrogênica (FSN) em 
pacientes com disfunção renal. 
A Fibrose sistêmica nefrogênica (FSN), também conhecida como dermopatia 
fibrosante nefrogênica (DFN), é uma condição que pode ocorrer em pacientes com 
disfunção renal. Além das lesões cutâneas, esta síndrome inclui fibrose de músculo 
esquelético, articulações, fígado, pulmão, coração e pode ser fatal. 
Todo paciente com alterações no resultado de creatinina sérica ou com risco 
de algum grau de insuficiência renal (exemplo: idosos, diabéticos e hipertensos) 
deve ter sua função renal avaliada através do cálculo do clearance de creatinina, 
visando à segurança na administração do contraste. O resultado da taxa de filtração 
glomerular no caso destes pacientes deverá ser avaliado pelo médico responsável 
para determinação de conduta. 
O paciente de ambulatório do grupo de risco (paciente com mais de 60 anos, 
DM, HAS tratada com medicamento e paciente com disfunção renal, insuficiência 
renal, cirurgia renal), deve apresentar o exame de creatinina com o tempo inferior ou 
igual a 30 dias. Para pacientes internados, o prazo de exame a ser considerado 
 
 
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deve ser inferiora 2 dias, utilizar o exame mais recente disponível no prontuário do 
paciente. Cada caso deverá ser avaliado com a equipe médica. 
 
5.1 Risco de Fibrose Nefrogênica Sistêmica e Necessidade do Cálculo da 
Taxa de Filtração Glomerular 
 
A FSN pode em pacientes com insuficiência renal, cuja taxa de filtração 
glomerular calculada seja ≤ 30ml/min, envolvendo pacientes em hemodiálise, diálise 
peritoneal, receptores de transplante renal doença renal crônica avançada e com 
insuficiência renal aguda sem necessidade de diálise. 
O tempo de jejum para a administração do meio de contraste é de 02 (duas) 
horas e o cálculo da dose final de contraste pode ser consultado na tabela em anexo 
e deverá ser prescrito pelo médico responsável. 
Para a solicitação de creatinina sérica, é necessário avaliar os critérios abaixo: 
 
▪ Diálise 
▪ Transplante de rim 
▪ Rim único 
▪ Cirurgia renal 
▪ Doença renal 
▪ História de câncer conhecido envolvendo rim (s) 
▪ Proteína na urina 
▪ Transplante hepático 
▪ Insuficiência hepática 
▪ Gota 
▪ Hipertensão arterial 
▪ Diabetes mellitus 
▪ Lúpus eritematoso sistêmico 
▪ Mieloma múltiplo 
▪ Insuficiência cardíaca congestiva 
▪ Idade igual ou superior a 60 anos 
 
 
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Nos demais pacientes, não é necessária a solicitação da creatinina sérica. 
 
 
 
 
A estimativa da filtração glomerular é feita através da seguinte fórmula: 
[((140-Idade) x Peso (kg)) / (Creatinina Plasmática (em mg/dL) x 72)] 
Masculino: Valor multiplicado por 1.00 = resultado (mL/min) 
Feminino: Valor multiplicado por 0.85 = resultado (mL/min) 
 Crianças: para calcular a taxa de função renal em crianças, utilizar a 
equação Schwartz. Conforme descrito abaixo: 
TFG (mL / min / 1,73 m 2) = (0,41 × altura*) / creatinina sérica 
 
 
 
 
 
*Altura em cm 
 
 
 
 
 
Do resultado dos cálculos acima serão considerados os valores de 
clearance: 
▪ Maior que 60 = realizar o exame normalmente 
▪ Entre 30 e 60 = o exame pode ser realizado, com a menor dose 
possível de contraste, avaliando o risco benefício 
▪ Menor que 30 = não injetar. 
▪ Crianças: considerar mesmo critério do adulto, todavia utilizar outra 
forma para cálculo da TFG. 
 
Atenção: 
 Pacientes em tratamento de hemodiálise não devem ser submetidos a 
injeção de contraste com gadolínio em hipótese alguma. 
Nota: para maiores informações, consultar o Manual de Proteção Renal - 
contraste paramagnético. 
 
 
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5.2 Contraindicações absolutas ao meio de contraste (gadolínio) 
 
▪ Taxa de filtração glomerular inferior a 30; 
▪ Antecedentes alérgicos graves ao uso de meio de contraste (Ex.: 
broncoespasmo, edema de glote, parada cardiorrespiratória); 
▪ Asma (sempre alinhar com o médico radiologista); 
▪ Avaliação de estado clínico atual pelo médico do setor; 
▪ Pacientes em tratamento de hemodiálise; 
▪ Gestantes. 
 
5.3 Interações Medicamentosas 
 
Não é necessário suspender o uso da Metformina para os exames de RM 
que necessitam de contraste endovenoso. 
 
5.4 Intervalo entre Administração de Contraste 
 
▪ Gadolínio x Gadolínio: Intervalo de 48 horas entre as administrações 
intravenosas. 
▪ Gadolínio x Iodado: Não é necessário intervalo, porém a tomografia 
com contraste deve ser realizada antes da ressonância com contraste - 
caso necessário repetir um dos exames, respeitar o prazo de 48 horas 
para a injeção de contraste. 
 
Observação: Em caso da necessidade de repetir o exame com contraste em 
intervalo menor do que 48 horas, sendo o exame imprescindível ao diagnóstico do 
paciente, este intervalo pode ser menor desde que a sua taxa de filtração glomerular 
esteja dentro dos limites da normalidade e/ou avaliados os riscos/benefícios com o 
médico do paciente. 
 
 
 
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5.5 Utilização Injetora Automatizada de Contraste na RM 
 
O volume de contraste utilizado dependerá do estudo a ser realizado e da 
marca do contraste utilizado conforme especificado na tabela em anexo. O contraste 
deve ser prescrito pelo médico responsável. 
 
5.5.1 Cuidados com o acesso venoso X injetora automatizada de contraste 
 
▪ Veia antecubital calibrosa preferencialmente 
▪ Cateter compatível com o fluxo de injeção necessário ao protocolo e 
condição clínica/etária do paciente (22GA, 20GA, 18 GA) 
▪ Monitorização no início da injeção pela auxiliar de enfermagem 
(prevenção de extravasamento de contraste) 
▪ NÃO usar veia já cateterizada há mais de 24 horas 
▪ NÃO usar butterfly 
▪ NÃO usar acesso venoso central 
▪ NÃO usar veia da mão, pé ou tornozelo 
 
 
 
 
5.5.2 Indicações do uso de injetora automatizada de contraste 
 
▪ Angioressonância 
▪ Estudos dinâmicos (exames de mamas, abdome superior e viabilidade 
cardíaca) 
▪ Perfusões 
 
 
 
Nota: para maiores informações consultar o Manual de Acesso Venoso para 
administração de contraste 
Nota: em unidades que não possuem injetora de contraste na RM, consultar 
assistente de imagem para orientações sobre a injeção manual nos protocolos 
acima 
 
 
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5.5.3 Velocidade de injeção 
 
▪ Injetora automatizada de contraste 
o Angioressonância: 2 - 3 ml/s 
o Estudo dinâmico: 2 - 3 ml/s 
o Perfusão em T1 do crânio: 5 ml/s 
o Perfusão em T2 do crânio: 5ml/s 
o Perfusão da próstata: 3 ml/s 
o Perfusão cardíaca: 3,5 ml/s 
 
▪ Injeção manual 
o Demais exames sem indicação específica de injetora 
automatizada de contraste 
5.5.4 Considerações importantes antes do uso do contraste IV 
 
▪ Usar a injetora de contraste nos protocolos que tiver indicação para uso 
e nas situações sinalizadas pelo assistente de imagem. 
▪ Nunca administrar contraste em acesso venoso puncionado há mais de 
24 horas. 
▪ Não usar acesso venoso central. 
▪ Não usar acesso jugular externa 
 
5.6 Acesso Venoso Central 
 
O uso de acesso venoso central pode ser realizado em casos em que o 
fabricante do cateter autoriza a sua utilização, como por exemplo cateteres Powers, 
após seguir todos os cuidados de enfermagem antes da realização do exame. Para 
os demais casos o uso é reservado somente para situações de urgência onde a 
necessidade do exame supera os riscos envolvidos no procedimento. 
Antes do procedimento devem ser observados os seguintes critérios para a 
utilização do acesso venoso central: 
 
 
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▪ Sempre tentar primeiramente um acesso venoso periférico; 
▪ O médico solicitante do exame deve assinar o Termo de Consentimento 
Livre e Esclarecido para uso do acesso venoso central, e o exame deve 
ter acompanhamento médico. 
▪ O setor de origem do paciente deve certificar o correto posicionamento da 
linha; 
▪ Cortes tomográficos preliminares direcionados ou RX simples devem ser 
realizados para determinação da localização exata da extremidade distal 
do cateter central. 
▪ Antes de realizar a administração do contraste, verificar se o cateter está 
pérvio, necessário realizar o teste de refluxo venoso; 
▪ Nota: O enfermeiro/enfermagem deve saber identificar o tipo de cateter 
que o paciente possui, e conhecer a forma correta da manipulação deste 
cateter, evitando danos ao paciente, exemplo: administração de solução 
de heparina usada na manutenção da via do cateter. 
▪ Para reduzir os riscos de infecção, perda do cateter e outros riscos, a FIDI 
recomenda que a manipulação do cateter central deve ser realizada pela 
enfermagem do hospital ou profissional capacitado/experiente para 
manipulação do cateter (médico, enfermagem). 
▪ Se o meio de contrastea ser utilizado for o iodado (tomografia), este deve 
ser previamente aquecido à 37°C com o objetivo de se reduzir a sua 
viscosidade; 
▪ A infusão deve ser feita por bomba injetora com fluxo de até 1,5 ml/s e nos 
casos de exames angiográficos de até 2,5 ml/s. A pressão máxima da 
bomba injetora deve ser reduzida para 150 psi (10,3 bar); O setor 
solicitante deve estar ciente das limitações do uso desta técnica e que a 
qualidade diagnóstica poderá ser prejudicada, especialmente nos exames 
angiográficos; 
▪ Não utilizar uma velocidade de infusão acima de 1,5 ml/s ou realizar 
injeção manual do contraste quando possível (pediatria, volumes 
pequenos de contraste, Port-a-cath). 
 
 
Manual de Procedimentos Ressonância Magnética 
Código: RM - 001 – Versão: 2.0 – 21.01.2021 
35 
 
5.6.1 Resumo das orientações 
 
1. O uso de cateter venoso central é contraindicado para administração de 
contraste. 
2. Utilizar esta via somente quando a necessidade ou os benefícios superam 
o risco do seu uso. 
3. Seguir todas as orientações de cuidado prévio ao uso do cateter. 
4. Sempre consultar o manual do fabricante do cateter para confirmar 
velocidade e fluxo indicados. 
5. Cateteres Powers, Dignity- Medcomp, PowerPort, Picc Power – Bard cujo 
fabricante autoriza o uso com alto fluxo/ alta pressão a FIDI orienta usar a 
velocidade máxima de 3,5 ml/s para exames angiográficos e TEP. 
6. Demais cateteres cujo fabricante não autoriza o uso com alto fluxo/alta 
pressão, orienta-se usar velocidade máxima de 2,5 ml/s para exames 
angiográficos e TEP e 1,5 ml/s para demais exames. 
 
5.7 Acesso Jugular Externa 
 
A injeção do meio de contraste intravenoso pela veia jugular externa é a 
princípio contraindicada. O risco de extravasamento pode ocasionar dissecção de 
espaços cervicais, síndrome compartimental com risco de morte, hematomas 
cervicais e extravasamento do contraste para o mediastino. Entretanto, há casos 
excepcionais em que os pacientes não possuem outro acesso venoso periférico 
adequado e a necessidade / benefício do exame com contraste supera os riscos 
acima descritos. 
 
Antes do procedimento devem ser observados os seguintes critérios: 
 
▪ Sempre tentar primeiramente um acesso venoso periférico; 
 
 
Manual de Procedimentos Ressonância Magnética 
Código: RM - 001 – Versão: 2.0 – 21.01.2021 
36 
 
▪ O médico solicitante do exame deve assinar o Termo de Consentimento 
Livre e Esclarecido para uso do acesso venoso jugular, e o exame deve 
ter acompanhamento médico. 
▪ O setor de origem do paciente deve certificar o correto posicionamento da 
linha; 
▪ Antes de realizar a administração do contraste, verificar se o cateter está 
pérvio, sendo necessário realizar o teste de refluxo venoso; 
 
▪ Se o meio de contraste a ser utilizado for o iodado (tomografia), este deve 
ser previamente aquecido à 37°C com o objetivo de se reduzir a sua 
viscosidade; 
▪ A infusão deve ser feita por bomba injetora com fluxo de até 1,5 ml/s e nos 
casos de exames angiográficos de até 2,5 ml/s. A pressão máxima da 
bomba injetora deve ser reduzida para 150 psi (10,3 bar); O setor 
solicitante deve estar ciente das limitações do uso desta técnica e que a 
qualidade diagnóstica poderá ser prejudicada, especialmente nos exames 
angiográficos; 
▪ Com o protocolo acima descrito, os riscos decorrentes do uso de cateter 
de veia jugular externa para a infusão do meio de contraste devem ser 
conhecidos e autorizados pelo médico responsável do setor de origem 
(com assinatura de termo de autorização de procedimento com riscos 
conhecidos); 
 
Para maiores informações, consultar o Manual de Acesso Venoso. 
 
5.8 Acesso Venoso Periférico Não Recomendado 
 
Para exame que o paciente possua acesso venoso periférico não 
recomendado para meio de contraste (acesso anômalo, exemplo: cerebral) é 
 
 
Manual de Procedimentos Ressonância Magnética 
Código: RM - 001 – Versão: 2.0 – 21.01.2021 
37 
 
necessário a autorização do médico solicitante e assinatura do “termo de 
consentimento médico livre e esclarecido para administração de contraste via 
acesso venoso periférico não recomendados para meios de contraste” 
O uso é reservado somente para situações de urgência onde a necessidade 
do exame supera os riscos envolvidos no procedimento e não está disponível outro 
acesso venoso periférico, preferencialmente puncionados nos membros superiores. 
Nesses casos, deve ser realizado o teste do refluxo venoso, injeção de solução 
salina através do cateter para verificar a presença de obstrução e desconforto do 
paciente. A administração do contraste deve obedecer à taxa de fluxo máxima de 
1,5ml/s, a fim de evitar o extravasamento de contraste na região. 
 
 
5.8.1 Considerações finais após uso de contrastes 
 
▪ Verificar o estado geral do paciente 
▪ Manter em observação na sala de recuperação por 30 minutos após a 
injeção. 
▪ Dar alta ao paciente após anamnese, com orientações gerais. 
 
6 GESTANTES EM RM 
 
6.1 Realização de Ressonância Magnética sem Contraste IV 
 
Em caso da necessidade de realização de ressonância magnética no primeiro 
trimestre de gravidez, a paciente deverá trazer carta do médico solicitante 
explicando a necessidade do exame e se ele preenche todos os seguintes critérios: 
1) as informações diagnósticas não podem ser obtidas através de outro 
método diagnóstico (exemplo ultrassom); 
2) a realização da RM é fundamental para a saúde materno-fetal; 
3) o exame não pode ser adiado para o segundo trimestre. 
Exames de RM no segundo e terceiro trimestres podem ser realizados 
normalmente sem a administração de contraste endovenoso. 
 
 
Manual de Procedimentos Ressonância Magnética 
Código: RM - 001 – Versão: 2.0 – 21.01.2021 
38 
 
6.2 Realização de Ressonância Magnética com Contraste IV 
 
Não deve ser administrado o contraste IV em gestantes em qualquer 
idade gestacional. Em situações em que há risco de vida materna ou em que o 
exame é indispensável para o diagnóstico de patologia materna, sendo o uso de 
contraste imprescindível, deve-se conversar com o médico solicitante sobre os riscos 
e benefícios e obter termos de consentimento do médico solicitante e da paciente ou 
responsável assinados. 
Levar em consideração os itens abaixo: 
 
▪ O resultado do exame altera conduta materno-fetal? 
▪ A realização do exame não pode esperar o pós-parto? 
▪ O diagnostico não pode ser conclusivo sem contraste? 
 
6.3 Amamentação na RM 
 
A literatura atual define que é seguro para a mãe e lactente manter a 
amamentação mesmo depois de realizar estudo com contraste, pois a quantidade de 
contraste excretada no leite materno é muito pequena. 
 
7 JEJUM PARA PACIENTES AMBULATORIAIS E INTERNADOS 
 
Jejum necessário para realização do exame de abdome e pelve: Mínimo de 4 
horas, para os demais exames Mínimo de 2 horas, exceto para exames com 
sedação (ver item 8). 
 
 
8 ANESTESIA NA RM 
 
Para a realização dos exames em pacientes sedados devemos redobrar a 
atenção em virtude da incomunicabilidade do mesmo, observando com mais critérios 
os aspectos de segurança envolvidos no método, limitando o tempo de realização do 
 
 
Manual de Procedimentos Ressonância Magnética 
Código: RM - 001 – Versão: 2.0 – 21.01.2021 
39 
 
procedimento em 2 horas, minimizando desta forma o risco de queimaduras por 
excesso de SAR. 
Deve-se sempre programar a realização dos exames para que sejam feitos de 
forma completa, respeitando as recomendações descritas acima para evitar a 
necessidade de nova anestesia. 
O procedimento de anestesia exige um tempo de jejum maior para reduzir 
riscos relacionados à broncoaspiração. Na FIDI o tempo de jejum preconizado para 
RM sob sedação: 
▪ Lactentes: 4 horas de jejum para leite materno e 6 horas de jejum para 
leite não humanos e fórmulas; 
▪ Não lactentes, crianças e adolescentes: 8 horas de jejum; 
▪ Adulto: 8 horas dejejum e 2 horas para jejum de água. 
Durante toda a execução do exame a equipe de enfermagem e o 
anestesiologista devem permanecer na sala de comando acompanhando o paciente 
de forma que enxergue monitores com parâmetros vitais do paciente permitindo 
assistência imediata em caso de descompensação clínica ou intercorrências 
diversas. 
 
9 RESTRIÇÕES 
 
9.1 Material Metálico na Ressonância Magnética 
 
Na ausência de informações a respeito do material utilizado, sempre solicitar 
carta do médico solicitante antes da realização do exame. 
Abaixo seguem listas resumidas dos dispositivos e implantes que podem ser 
corriqueiramente encontrados na prática médica com suas respectivas 
recomendações a respeito da compatibilidade com o campo magnético 
As dúvidas relativas à compatibilidade do material ou acessórios na RM, 
podem ser discutidas com os médicos radiologistas da FIDI e consultadas nas 
especificações do fabricante. 
 
 
Manual de Procedimentos Ressonância Magnética 
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40 
 
9.2 Contraindicações 
9.2.1 Contraindicações Absoluta 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Em caso de dúvida consultar: http://www.mrisafety.com/TMDL_list.php 
 
▪ Marcapasso (Cardíaco e outros); 
▪ Cápsula endoscópica e monitor de medida de ph (phmetria); 
▪ Cateter de Swan-Ganz ou cateter com eletrodos ou dispositivo 
eletrônico; 
▪ Clamp carotídeo; 
▪ Clipes de aneurisma cerebral ferromagnético (antes de 1995 todos são 
contraindicados) e os modelos em aço inox 17-7PH e 405; após 1995 
somente com carta do médico solicitante informando material e 
compatibilidade com RM); 
▪ Desfibrilador implantável; 
▪ Fios Guias intravascular; 
▪ Fios metálicos de localização pré cirúrgica; 
▪ Halos Cranianos; 
▪ Holter; 
▪ Monitor de PIC (pressão intracraniana); 
▪ Prótese coclear metálica, implantes otológicos e aparelhos não 
removíveis; 
▪ Fixadores ortopédicos externos; 
▪ Prótese ortopédica unilateral ou bilateral em pacientes sedados ou com 
rebaixamento do nível de consciência; 
▪ Cânula de traqueostomia metálica. 
▪ Aparelho de infusão interno ou externo (medicamento, insulina, 
neuroestimulador) 
▪ Filtro de veia cava (Zenith AAA) 
▪ 
http://www.mrisafety.com/TMDL_list.php
 
 
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41 
 
9.2.2 Contraindicações Relativa 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
▪ Pulseiras de identificação 
o Conduta: devem ser retiradas antes do exame e recolocadas 
após o término do exame pela equipe do hospital para a 
realização do exame. 
▪ Expansor mamário 
o Conduta: desde que feita a consulta no manual de especificações 
do fabricante e/ou carta declarando compatibilidade com 
ressonância. 
▪ Gestante 
o Conduta: consultar item 6 do manual. 
▪ Implantes de aparelhos oculares 
o Conduta: desde que feita a consulta no manual de especificações 
do fabricante e/ou carta declarando compatibilidade com 
ressonância. 
▪ Válvula mitral metálica 
o Conduta: o exame pode ser realizado desde que em aparelho de 
até 1,5T. 
▪ Prótese peniana 
o Conduta: desde que feita a consulta no manual de especificações 
do fabricante e/ou carta declarando compatibilidade com 
ressonância. 
▪ Prótese ortopédica 
o Conduta: Contraindicadas em caso de exames com sedação ou 
paciente confuso não contactuantes. 
▪ Projétil arma de fogo. 
o Conduta: consultar radiologista ou médico responsável pelo 
paciente e solicitar RX/scout prévios ao exame para afastar 
proximidade de estruturas e/ou vasos importantes. 
 
 
 
Manual de Procedimentos Ressonância Magnética 
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Em caso de dúvida consultar: http://www.mrisafety.com/TMDL_list.php 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
▪ Fragmento metálico ou corpo estranho. 
o Conduta: consultar radiologista ou médico responsável pelo 
paciente e solicitar RX/scout prévios ao exame para afastar 
proximidade de estruturas e/ou vasos importantes. 
▪ Fio guia metálico de localização pré cirúrgica mamária (exceto 
compatível) 
o Conduta: desde que feita a consulta no manual de especificações 
do fabricante e/ou carta declarando compatibilidade com 
ressonância. 
▪ Tatuagem e Maquiagem permanente 
o Deve se evitar a realização de RM nos primeiros 30 dias após a 
realização da tatuagem ou maquiagem, exceto em casos em que 
o exame é imprescindível para diagnóstico, tratamentos e 
condutas rápidas. 
▪ Implante de Cílios 
Pacientes com cílios postiços (magnéticos ou colados) ou com 
fios colados fio a fio deverão retirar os mesmos antes de qualquer 
ressonância magnética. Na impossibilidade de retirada ou recusa 
do paciente o exame deve ser cancelado ou remarcado 
http://www.mrisafety.com/TMDL_list.php
 
 
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43 
 
9.2.3 Sem Contraindicações 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Em caso de dúvida consultar: http://www.mrisafety.com/TMDL_list.php 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
▪ Cateter implantado (conhecido como: port-o-cath, Hickman e gabiport), 
exceto Swan-Ganz ou com eletrodos; 
▪ Aparelhos ortodônticos; 
▪ Cateteres urinários ¨duplo J¨; 
▪ Diafragma contraceptivo; 
▪ DIU e oclusor tubário ¨Essure¨; 
▪ Esternorrafia inclusive em exames com anestesia; 
▪ Material de osteossíntese (fixação) de craniotomia; 
▪ Implantes dentários; 
▪ Próteses internas ortopédicas independente do tempo de instalação do 
material, exceto em pacientes sedados ou inconscientes; 
▪ Válvula cardíaca biológica (exemplo: Amplatzer®); 
▪ Stent cardíaco; 
▪ Molas de embolização. 
 
http://www.mrisafety.com/TMDL_list.php
 
 
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44 
 
10 PROTOCOLOS 
10.1 Neuroradiologia 
 
10.1.1 Crânio Rotina 
 
Nos exames de rotina de crânio, independente da clínica do paciente, deve-se 
realizar as sequências T1, T2, Flair, T2 Gradiente ou SWI e Difusão. 
Na difusão faz-se necessário gerar o mapa ADC e, no caso de haver imagem 
compatível com infartos agudos, caracterizados por restrição a difusão das 
moléculas de água, comunicar a equipe médica de plantão. 
Para evidenciar sinais de degradação da hemoglobina, utilizamos a sequência 
SWI ou T2 Gradiente nos casos abaixo: 
a) TCE independente do tempo da ocorrência; 
b) Pós-operatório 
c) Infartos cerebrais recentes para diferenciação e caracterização de 
etiologia isquêmica ou hemorrágica. 
d) Doença degenerativa, buscando caracterizar angiopatia amiloide pela 
presença de hemossiderina. 
HD
Ponto de referência 
anatômica
Plano Sequência Espessura FOV
Número de 
Cortes
Documentação 
dos Filmes
SAG T1 5 mm 200 20 X
AX FLAIR 5 mm 220 23 X
AX DIFUSÃO 5 mm 220 30
AX FAT T2 5 mm 220 23
COR T2 5 mm 220 23 X
AX SWI ou GRE 2 mm 220 120
SAG 3D CRÂNIO T1 1 mm 220 120 X
Cefaléia, trauma, 
malformações, 
doenças vasculares 
(AVC) e etc.
Abrangendo toda a 
região do encéfalo, 
incluindo toda a 
extensão do cerebelo.
CONTRASTE SE NECESSÁRIO
 
 
 
 
 
 
Observação: 
▪ Reformatar a sequência sagital 3D pós nos planos coronal e axial 
 
 
 
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45 
 
Programação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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46 
 
10.1.2 Crânio MAV 
 
As malformações arteriovenosas (MAV´s) são um grupo heterogêneo de 
anomalias vasculares do cérebro ligadas ao desenvolvimento. 
HD
Ponto de referência 
anatômica
Plano Sequência Espessura FOV
Número de 
Cortes
Documentação 
dos Filmes
SAG T1 5 mm 200 20 X
AX FLAIR 5 mm 22023 X
AX DIFUSÃO 5 mm 220 30
AX FAT T2 5 mm 220 23
COR T2 5 mm 220 23 X
AX SWI 2 mm 220 120
CONTRASTE
SAG 3D CRÂNIO T1 1 mm 220 120 X
MAV
Abrangendo toda a 
região do encéfalo, 
sem cortar a região do 
cerebelo
 
 
 
 
 
Programação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Observação: 
▪ Não realizar angiorressonância sem solicitação médica. 
 
 
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Código: RM - 001 – Versão: 2.0 – 21.01.2021 
47 
 
10.1.3 Angiorressonância de Crânio Arterial 
 
Neste exame a principal sequência realizada é a 3D TOF. A programação 
deve iniciar acima das artérias pericalosas e terminar na base de C1. Após a 
aquisição realizar as reconstruções angiográficas separando as carótidas e a basilar. 
Enviar o exame completo para o PACS. 
HD
Ponto de referência 
anatômica
Plano Sequência Espessura FOV
Número de 
Cortes
Documentação dos 
Filmes
AX FLAIR 5 mm 200 23 X
AX DIFUSÃO 5 mm 220 30
AX 3D TOF 2 mm 200 160 X
Lesões vasculares, 
Aneurisma, MAV
Abrangendo toda a 
região do encéfalo
 
 
 
 
 
Programação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Observação: 
▪ Se o pedido médico for apenas Angio RM de Crânio, não especificando se é 
arterial ou venoso e o HD for inconclusivo, deve realizar apenas Angio RM 
Arterial. 
 
 
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48 
 
10.1.4 Angiorressonância de Crânio Venosa 
 
Este protocolo deve ser realizado quando há suspeita de trombose venosa, 
DVA ou quando o médico solicitar somente angiorressonância venosa. Realiza-se a 
sequência Sagital 3D como máscara e repete- se esta sequência 30 segundos após 
injeção do contraste. Processam-se a subtração e as reconstruções angiográficas. 
 
HD
Ponto de referência 
anatômica
Plano Sequência Espessura FOV
Número de 
Cortes
Documentação 
dos Filmes
SAG T1 5 mm 220 20 X
AX FLAIR 5 mm 220 23 X
AX SWI 2 mm 220 30
SAG PRÉ FFE 2 mm 230 183
SAG PÓS FFE 2 mm 230 183 X
COR 2D TOF 2 mm 230 183 X
SAG 2D TOF 2 mm 230 183 X
QUANDO REALIZADO SEM CONTRASTE
CONTRASTE
Abrangendo toda a 
região do encéfalo
Avaliação dos Vasos, 
Aneurisma, MAV e 
Trombose Venosa
 
 
 
 
Programação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Observações: 
▪ Caso o paciente não autorize a injeção do contraste ou esta for 
contraindicada, realizar COR e SAG 2D TOF. 
 
 
 
Manual de Procedimentos Ressonância Magnética 
Código: RM - 001 – Versão: 2.0 – 21.01.2021 
49 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Reconstrução 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Manual de Procedimentos Ressonância Magnética 
Código: RM - 001 – Versão: 2.0 – 21.01.2021 
50 
 
10.1.5 Apneia do sono 
 
Além dos cortes axiais habituais, é importante realizar as sequências 
dinâmicas nos planos sagital e axial nas áreas de afilamento do canal aéreo ou ao 
nível do palato e base da língua. 
As prescrições para o estudo dinâmico do canal aéreo devem ser realizadas 
tanto em repouso, como durante a realização da manobra de Muller (Inspiração com 
contenção mecânica por fechamento das vias aéreas superiores). 
HD
Ponto de referência 
anatômica
Plano Sequência Espessura FOV
Número de 
Cortes
Documentação dos 
Filmes
SAG T2 5 mm
260 20 X
SAG T1 5 mm
260 20 X
AX 3D FFE 1 mm
224 180
COR T1 5 mm
260 20 X
AX SUP T2 5 mm
19 159
AX INF T2 5 mm
19 150
Apnéia do sono
Abrangendo toda a 
região do encéfalo, 
sem cortar a região do 
cerebelo
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Manual de Procedimentos Ressonância Magnética 
Código: RM - 001 – Versão: 2.0 – 21.01.2021 
51 
 
10.1.6 Crânio Epilepsia 
 
A doença é caracterizada pela ocorrência de crises epilépticas, que se 
repetem a intervalos variáveis. Essas crises são as manifestações clínicas de uma 
descarga anormal de neurônios, que são as células que compõem o cérebro. 
A epilepsia do lobo temporal é a principal causa de epilepsias refratárias e 
associa-se à atrofia e à esclerose do hipocampo, por este motivo, a sequência de 
orientação coronal deve ser realizada de forma perpendicular ao plano do lobo 
temporal, incluindo toda a região do hipocampo. 
HD
Ponto de referência 
anatômica
Plano Sequência Espessura FOV
Número de 
Cortes
Documentação 
dos Filmes
AXIAL 3D FLAIR - VOLUME 1 mm 220 170 X
AXIAL DIFUSÃO 5 mm 220 30
AXIAL FAT T2 5 mm 220 23
AXIAL SWI 2 mm 220 120
COR HIPOCAMPO T2 3 mm 160 20 X
AXIAL 3D T1 - VOLUME 1 mm 160 170 X
SAG 3D CRÂNIO T1 1 mm 220 120 X
Abrangendo toda a 
região do encéfalo, 
incluindo toda a região 
do cerebelo
Epilepsia
CONTRASTE SOMENTE SE NECESSÁRIO
 
 
Programação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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52 
 
10.1.7 Crânio Convulsivo 
Convulsão é a contratura involuntária da musculatura, que provoca 
movimentos desordenados. Geralmente é acompanhada pela perda da consciência. 
As convulsões acontecem quando há a excitação da camada externa do cérebro. 
A sequência 3D isotrópica deverá ser realizada neste protocolo com a 
finalidade de se realizar as reformatações em diferentes planos, na menor 
espessura, para melhor estudo do hipocampo. 
HD
Ponto de referência 
anatômica
Plano Sequência Espessura FOV
Número de 
Cortes
Documentação 
dos Filmes
SAG T1 5 mm 200 20 X
AX FLAIR 5 mm 220 23 X
AX DIFUSÃO 5 mm 220 30
AX FAT T2 5 mm 220 23
COR T2 5 mm 220 23 X
AX SWI 2 mm 220 120
SAG 3D CRÂNIO T1 1 mm 220 120 X
Abrangendo toda a 
região do encéfalo, 
incluindo toda a região 
do cerebelo.
Crises Convulsivas
CONTRASTE
 
 
 
 
 
Programação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Observação: 
▪ Independente da injeção do contraste, sempre realizar uma sequência 
Sagital T1 volumétrica. 
 
 
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53 
 
10.1.8 Crânio Esclerose Múltipla 
 
Neste exame realiza-se a sequência MTC (transferência de magnetização), 
que aumenta a sensibilidade na detecção de placas de desmielinização na fase 
aguda, e tem impacto decisivo na abordagem terapêutica da doença. Neste exame, 
a injeção de contraste deve ser realizada precocemente. 
HD
Ponto de referência 
anatômica
Plano Sequência Espessura FOV
Número de 
Cortes
Documentação dos 
Filmes
SAG 3D FLAIR 1 mm 230 250 X
AX MTC T1 5 mm 220 23 X
AX T2 FINO NA FP 1 mm 220 23
AX DIFUSÃO 5 mm 220 30
AX MTC T1 1 mm 220 23 X
AX T2 FINO NA FP 1 mm 220 23
AX DIFUSÃO 5 mm 220 30
AX MTC T1 1 mm 220 23 X
AXIAL 3D T1 1 mm 230 250 X
CONTRASTE
Esclerose múltipla
Abrangendo toda a 
região do encéfalo, 
sem cortar a região do 
cerebelo
 
 
Programação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Manual de Procedimentos Ressonância Magnética 
Código: RM - 001 – Versão: 2.0 – 21.01.2021 
54 
 
10.1.9 Crânio Parkinson 
 
Neste protocolo realiza-se a sequência SE DP/T2 para evidenciar alterações 
nos núcleos da base. 
HD
Ponto de referência 
anatômica
Plano Sequência Espessura FOV
Número de 
Cortes
Documentação dos 
Filmes
SAG T1 5 mm 200 20 X
AX FLAIR 5 mm 220 23 X
AX DIFUSÃO 5 mm 220 30
AX T1 5 mm 220 23
COR T2 5 mm 220 23 X
AX SWI / GRE 2 mm 220 120
AX DP T2 5 mm 220 23
Histórico com Doença 
de Parkison
Abrangendo toda a 
região do encéfalo, 
sem cortar a região do 
cerebelo
 
 
 
 
Programação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Observação: 
▪ Se possível, fazer um SWI com 1mm. 
 
 
Manual de Procedimentos Ressonância Magnética 
Código: RM - 001 – Versão: 2.0 – 21.01.2021 
55 
 
10.1.10 Crânio Degenerativo 
 
 
Para pacientes com história de doença degenerativa ou perda de memória, 
são realizados o protocolo de rotina mais a sequência Cor T2 fino, perpendicular ao 
plano do lobo temporal. 
HD
Ponto de referência 
anatômica
Plano Sequência Espessura FOV
Número de 
Cortes
Documentação dos 
Filmes
SAG T1 5 mm 200 20 X
AX FLAIR 5 mm 220 23 X
AX DIFUSÃO 5 mm 220 30
AX FATT2 5 mm 220 23
AX SWI 2 mm 220 120
COR FAT T2 HIPOC 3 mm 220 28 X
SAG 3D CRÂNIO T1 1 mm 220 120 X
Abrangendo toda a 
região do encéfalo, 
sem cortar a região do 
cerebelo
Histórico de doença 
degenerativa; perda 
de memória
CONTRASTE SE NECESSÁRIO
 
Programação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Manual de Procedimentos Ressonância Magnética 
Código: RM - 001 – Versão: 2.0 – 21.01.2021 
56 
 
10.1.11 Crânio ELA (Esclerose Lateral Amiotrófica ou Doença do Neurônio 
Motor) 
 
Nessa doença, as células nervosas se quebram, o que reduz a funcionalidade 
dos músculos aos quais dão suporte. A causa é desconhecida. O principal sintoma é 
a fraqueza muscular. 
HD
Ponto de referência 
anatômica
Plano Sequência Espessura FOV
Número de 
Cortes
Documentação dos 
Filmes
SAG T1 5 mm 220 20 X
AX FLAIR 5 mm 220 23 X
AX MTC T1 5 mm 220 23
COR T2 2 mm 220 25 X
AX DIFUSÃO 5 mm 220 30
AX SWI ou GRE 2 mm 220 25
Esclerose Lateral 
Amiotrófica (ELA)
Abrangendo toda a 
região do 
encéfalo,incluindo toda 
a extensão do 
cerebelo.
 
 
Programação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Manual de Procedimentos Ressonância Magnética 
Código: RM - 001 – Versão: 2.0 – 21.01.2021 
57 
 
10.1.12 Crânio Chiari 
 
A síndrome de Arnold Chiari consiste em uma malformação rara e congênita 
do sistema nervoso central localizada na fossa posterior da base cerebral e para 
estes casos será realizada a sequência Sagital 3D Drive, para um estudo mais 
detalhado da porção baixa do cerebelo e do tronco cerebral. 
HD
Ponto de referência 
anatômica
Plano Sequência Espessura FOV
Número de 
Cortes
Documentação dos 
Filmes
SAG T1 5 mm 200 20 X
AX FLAIR 5 mm 220 23 X
AX DIFUSÃO 5 mm 220 30
AX T2 5 mm 220 23
COR T2 5 mm 220 23 X
AX SWI 2 mm 220 120
AX T1 5 mm 220 23
SAG 3D T2 2 mm 200 20
Síndrome de Chiari
Abrangendo toda a 
região do encéfalo, 
incluindo toda a 
extensão do cerebelo 
e transição crânio-
cervical.
 
Programação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Manual de Procedimentos Ressonância Magnética 
Código: RM - 001 – Versão: 2.0 – 21.01.2021 
58 
 
10.1.13 Órbita 
 
Orientar o paciente para não movimentar o globo ocular durante o exame 
para não prejudicar a avaliação da musculatura peri-orbitária. Os cortes axiais 
devem seguir a angulação no nervo óptico, e os coronais perpendiculares ao mesmo 
HD
Ponto de referência 
anatômica
Plano Sequência Espessura FOV Número de Cortes
Documentação dos 
Filmes
AX T1 3mm
150 16
AX FAT T2 3mm 150 16
COR T1 4 mm 150 20 X
COR FAT T2 4 mm 150 20 X
CONTRASTE
COR FAT T1 4 mm 150 20 X
AX FAT T1 3 mm 150 16 X
Abcesso Orbital, 
Distúrbio Visual, 
Glaucoma, Doença de 
Graves, Quiasma 
óptico, Processo 
Inflamatório/Infeccioso,
Tumores e etc.
Os cortes axiais 
devem seguir a 
angulação no nervo 
óptico, e os coronais 
perpendiculares ao 
mesmo.
 
 
 
 
 
Programação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Observação: 
▪ Exame com HD de Neurite, Doença Desmielinizante / Esclerose Múltipla 
deve ser realizada o AX DIFUSÃO 
 
 
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Código: RM - 001 – Versão: 2.0 – 21.01.2021 
59 
 
10.1.14 Hipófise Microadenoma 
Neste exame são realizados cortes finos nos planos sagitais e coronais, estes 
orientados paralelamente ao dorso selar. Realiza-se, ainda, neste exame, a injeção 
de contraste de forma dinâmica. 
HD
Ponto de referência 
anatômica
Plano Sequência Espessura FOV Número de Cortes
Documentação dos 
Filmes
SAG T1 3 mm 100 9 X
COR T1 3 mm 100 9 X
COR FAT T2 3 mm 100 9
CONTRASTE
COR DINÂMICO T1 3 mm 140 6 X
SAG T1 3 mm 100 9
COR T1 3 mm 100 9
Microadenoma, 
Alterações da 
Prolactina, Doença de 
Cushing, Acromegalia, 
GH, Processos 
Inflamatórios/Infeccios
os e Tumores
 Abrangendo toda 
região da cavidade 
selar, seios 
cavernosos e 
esfenoidal e
cisterna supra-selar
 
Programação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Manual de Procedimentos Ressonância Magnética 
Código: RM - 001 – Versão: 2.0 – 21.01.2021 
60 
 
10.1.15 Hipófise Macroadenoma/ Craniofaringoma 
 
Neste exame são realizados cortes finos nos planos sagitais e coronais, estes 
orientados paralelamente ao dorso selar. Para esta HD não há necessidade do 
estudo dinâmico, somente realizar este protocolo quando no pedido médico a 
hipótese diagnostica for macroadenoma. 
HD
Ponto de referência 
anatômica
Plano Sequência Espessura FOV Número de Cortes
Documentação dos 
Filmes
AX CRÂNIO FLAIR 5 mm 220 23 X
SAG SELA T1 4 mm 100 12
COR SELA T1 4 mm 100 12
COR SELA T2 4 mm 100 12 X
CONTRASTE
SAG 3D CRÂNIO T1 1.0 mm 220 160 X
COR SELA T1 4 mm 12 100
Macroadenoma e 
Faringeoma
 Abrangendo toda 
região da cavidade 
selar, seios 
cavernosos e 
esfenoidal e
cisterna supra-selar
 
Programação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Manual de Procedimentos Ressonância Magnética 
Código: RM - 001 – Versão: 2.0 – 21.01.2021 
61 
 
10.1.16 Face 
 
HD
Ponto de referência 
anatômica
Plano Sequência Espessura FOV Número de Cortes
Documentação dos 
Filmes
SAG T1 3D 5 mm 150 75 X
AX T1 5 mm 150 19
AX FAT T2 5 mm 150 19 X
COR FAT T2 5 mm 150 19
CONTRASTE
AX FAT T1 5 mm 150 19 X
COR FAT T1 5 mm 150 19
Sinusopatia, Desvio 
de Septo, Glândulas 
Salivaes, Palato, 
Língua, Nasofaringe, 
Processos 
Inflamatórios/Infeccios
os e Tumores
Abrange toda a área 
da face: do seio frontal 
ao mento
 
 
 
 
 
 
Programação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Observação: 
▪ Nos casos de aparelho ortodôntico ou implantes metálicos substituir a 
sequência T2 com saturação de gordura pela sequência IR. 
 
 
Manual de Procedimentos Ressonância Magnética 
Código: RM - 001 – Versão: 2.0 – 21.01.2021 
62 
 
10.1.17 Seios da Face 
 
HD
Ponto de referência 
anatômica
Plano Sequência Espessura FOV
Número de 
Cortes
Documentação 
dos Filmes
SAG T1 3D 5 mm 150 75 X
AX T1 5 mm 150 19
AX FAT T2 5 mm 150 19 X
COR FAT T2 5 mm 150 19
CONTRASTE
AX FAT T1 5 mm 150 19 X
COR FAT T1 5 mm 150 19
Sinusopatia, Desvio 
de Septo, Glândulas 
Salivaes, Palato, 
Língua, Nasofaringe, 
Processos 
Inflamatórios/Infeccios
os e Tumores
Abrange desde o seio 
frontal ao palato
 
 
 
 
 
Programação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Observação: 
▪ Nos casos de aparelho ortodôntico ou implantes metálicos substituir a 
sequência T2 com saturação de gordura pela sequência IR. 
 
 
Manual de Procedimentos Ressonância Magnética 
Código: RM - 001 – Versão: 2.0 – 21.01.2021 
63 
 
10.1.18 Trigêmeos - Base do Crânio 
 
HD
Ponto de referência 
anatômica
Plano Sequência Espessura FOV
Número de 
Cortes
Documentação 
dos Filmes
COR FAT T2 3mm 140 12
AX T2 3mm 140 12
AX
3D 
BALLANCE/CISS/FIESTA
1.1 mm 140 75 X
AX T1 3 mm 140 14 X
CONTRASTE
AX FAT T1 3 mm 140 14 X
COR FAT T1 3 mm 140 12
Nevralgia do Trigêmio
Abrando toda a raiz 
dos nervos.
 
 
Programação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Manual de Procedimentos Ressonância Magnética 
Código: RM - 001 – Versão: 2.0 – 21.01.2021 
64 
 
10.1.19 Conduto Auditivo Interno (CAI) 
 
Neste exame são realizados cortes finos e volumétricos com a finalidade de 
estudar todo o trajeto do nervo-vestíbulo coclear (oitavo par) e ângulo ponto-
cerebelar, nos planos axiais e coronais. 
HD
Ponto de referência 
anatômica
Plano Sequência Espessura FOV
Número de 
Cortes
Documentação 
dos Filmes
AX CAI DIFUSÃO 3mm 180 12
AX T2 3mm 140 12
AX
3D 
BALLANCE/CISS/FIESTA
1.1 mm
140 75 X
AX T1 3 mm 140 14 X
CONTRASTE
AX FAT T1 3 mm 140 14 X
COR FAT T1 3 mm
140 12
Colesteatoma, 
Zumbido, Cisto 
Epidermóide/Aracnoid
e, Vertigem, 
Neurinoma do 
acústico, 
Schwannoma, Estudo 
do VII e VIII Par 
Craniano, Síndrome 
do Vestíbulo Coclear , 
Processos 
Inflamatórios/Infeccios
os e Tumores.
Abragendo toda a 
região do conduto 
auditivo interno
 
ProgramaçãoManual de Procedimentos Ressonância Magnética 
Código: RM - 001 – Versão: 2.0 – 21.01.2021 
65 
 
10.1.20 Articulação Temporomandibular (ATM) 
 
Realizar cortes sagitais e coronais com a boca fechada e em abertura 
máxima. 
HD
Ponto de referência 
anatômica
Plano Sequência Espessura FOV
Número de 
Cortes
Documentação dos 
Filmes
SAG FECHADO DP 2.5 mm 80 18 X
SAG FAT FECHADO T2 2.5 mm 80 18
COR FAT FECHADO DP 3.0 mm 80 12 X
SAG ABERTO DP 2.5 mm 80 18 X
Disfunção Articular, 
Oclusão, Protusão, 
Retração, Bruxismo, 
Dor Articular, 
Processos 
Degenerativos, Artrite, 
Processos 
Inflamatórios/Infeccios
os e Tumores
Abrangendo toda a 
região da Articulação 
Temporomandibular
 
 
 
 
 
 
 
Programação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Observações: 
▪ Nos casos de aparelho ortodôntico ou implantes metálicos substituir a 
sequência T2 com saturação de gordura pela sequência IR. 
▪ Na sequência que solicita a boca aberta, deve ser realizada abertura 
máxima. 
▪ Medir abertura máxima bucal e deixar anotado no questionário do 
paciente. 
 
 
Manual de Procedimentos Ressonância Magnética 
Código: RM - 001 – Versão: 2.0 – 21.01.2021 
66 
 
10.1.21 Crânio Fluxo Liquórico 
 
 
Para este exame é necessária a utilização do VCG, a série em axial obliquo 
deve ser programada perpendicularmente a região do aqueduto para a quantificação 
do fluxo liquórico. Neste protocolo realizam-se ainda, a sequência DP sem 
compensação de fluxo, para caracterização do sinal do aqueduto. 
A sequência 3D T2 servirá para avaliação do aqueduto de Sylvius e III e IV 
ventrículos. 
HD
Ponto de referência 
anatômica
Plano Sequência Espessura FOV
Número de 
Cortes
Documentação dos 
Filmes
SAG T2 BALLANCE 1 mm 140 50 X
AX FLAIR 5 mm 220 23 X
AX DIFUSÃO 5 mm 220 30
AX DP T2 5 mm 220 23 X
AX FLUXO - VENC 
10ml/s
AX FFE 4 mm
80 1
AX FLUXO - VENC 
15ml/s
AX FFE 4 mm
80 1
SAG FLUXO PC 10 mm 220 1
Hidrocefalia
A região de interesse 
do estudo é o 
aqueduto de Silvyus, 
onde as sequencias 
Axial e Sagital FFE 
devem ser 
programadas.
 
Programação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Manual de Procedimentos Ressonância Magnética 
Código: RM - 001 – Versão: 2.0 – 21.01.2021 
67 
 
Pós Processamento 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Manual de Procedimentos Ressonância Magnética 
Código: RM - 001 – Versão: 2.0 – 21.01.2021 
68 
 
10.1.22 Crânio Perfusão 
 
Para esta modalidade de exame é necessário um acesso venoso de boa 
qualidade para suportar a infusão do contraste a 5ml/s. O início do contraste é 
realizado durante a aquisição da 2ª fase de cortes. Após a aquisição completa, a 
série é processada para avaliar a curva de decaimento e os gráficos coloridos. 
HD
Ponto de referência 
anatômica
Plano Sequência Espessura FOV
Número de 
Cortes
Documentação 
dos Filmes
PERFUSÃO EM T1
COR T2 5 mm 220 30
AX FAT T2 5 mm
220 30
PERFUSÃO EM T2
AX 3D - T1 1 mm 220 20 X
CONTRASTE - BOMBA INJETORA 5 ML -SEG
CONTRASTE - BOMBA INJETORA 5 ML-SEG
Varia de acordo com 
a localização da lesão.
 Todos os exames pré-
operatórios com 
suspeita de tumor e 
pós operatório apenas 
de tumor glial
LOCALIZADOR
 
 
 
 
 
Programação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Observações: 
▪ A programação varia de acordo com a localização lesão. 
▪ Devem ser processados todos os gráficos coloridos. 
 
 
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69 
 
Exemplos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Exemplo de Gráfico da Perfusão 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Código: RM - 001 – Versão: 2.0 – 21.01.2021 
70 
 
10.1.23 Crânio Espectroscopia 
 
A espectroscopia é uma técnica de pesquisa que estuda as propriedades 
magnéticas de certos núcleos atômicos para avaliar as propriedades físicas ou 
químicas de átomos ou moléculas nos quais eles estão contidos. 
Os principais metabólitos identificados pela espectroscopia são: N-acetil-
aspartato, colina, creatina total, mio-inositol, glutamato/glutamina, lactato e lipídios. 
HD
Ponto de referência 
anatômica
Plano Sequência ROI
SV PRESS - TE 144 20X20X20
SV PRESS - TE 30 20X20X20
Tumores, Doenças 
Degenerativas e 
mitocondriais, 
Encefalopatia 
hepática e etc
Colocar o ROI em 
cima da lesão e/ou 
região afetada.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pós Processamento 
 
 
 
 
 
Observações: 
▪ Geralmente, realizar a espectroscopia após contraste garante uma melhor 
amostragem na região de maior atividade tumoral. 
▪ Sempre colocar os ROIs em uma área sadia e na outra área lesionada. Evitar 
calota craniana, sulcos, cisternas e ventrículos com a finalidade de mitigar a 
geração de artefatos. 
▪ Utilizar Espectro com TE baixo de 30 ms para o estudo de doenças 
degenerativas como Alzheimer. Programar o voxel no giro do cíngulo 
posteriormente e na região mesial de um dos lobos temporais. 
▪ Nos casos de massa tumoral, processo inflamatório/infeccioso utilizar 
sequências com TE intermediário - em torno de 135 ms. 
 
 
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71 
 
10.1.24 Crânio Tractografia 
 
 
A tractografia por ressonância magnética é realizada a partir do tensor de 
difusão, que possibilita delimitar fascículos e tratos nervosos por meio da 
anisotropia. Tem importante utilidade no planejamento cirúrgico de tumores e no 
seguimento de doenças neurodegenerativas. 
 Programar os cortes em Axial 3D da base do crânio até o ápice, realizar as 
reconstruções do tracto corticoespinhal e mensurar o fator de anisotropia. 
 
HD
Ponto de referência 
anatômica
Plano Sequência Espessura FOV
Número de 
Cortes
Documentação 
dos Filmes
AX 3D 1 mm 240 170
AX DTI 2 mm 240 50
Abrangendo toda a 
região do encéfalo, 
incluindo toda a área 
lesionada.
Tumor, Lesão 
Expansiva
 
 
Programação 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pós Processamento 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Manual de Procedimentos Ressonância Magnética 
Código: RM - 001 – Versão: 2.0 – 21.01.2021 
72 
 
10.1.25 Pescoço 
 
HD
Ponto de referência 
anatômica
Plano Sequência Espessura FOV
Número de 
Cortes
Documentação 
dos Filmes
AX DIFUSÃO 5 mm 210 25
AX T1 SUP 4 mm 210 25
AX T1 INF 4 mm 210 25
AX STIR SUP 4 mm 210 25 X
AX STIR INF 4 mm 210 25 X
COR STIR 4 mm 250 25
CONTRASTE
AX FAT T1 SUP 4 mm
210 25 X
AX FAT T1 INF 4 mm 
210 25 X
COR FAT T1 4 mm 250 24
Glândulas (Parótidas, 
Submandibular, 
Sublingual); Tireóide, 
Orofaringe, Laringe, 
Processos 
Inflamatórios/Infeccios
os e Tumores
 Abrangendo desde 
seio esfenoidal ao 
ápice pulmonar 
 
 
 
 
 
Programação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Observação: 
▪ Solicitar para o paciente evitar engolir a saliva durante a aquisição da 
sequência. 
 
 
Manual de Procedimentos Ressonância Magnética 
Código: RM - 001 – Versão: 2.0 – 21.01.2021 
73 
 
10.1.26 Angiorressonância de Carótidas 
 
Para a realização deste exame faz-se necessário a realização de uma série 
máscara para a subtração da série pós contraste, garantindo assim uma melhor 
qualidade ao modelo 3D. 
Neste exame utiliza-se a bomba injetora a uma velocidade de 3ml/s; a 
monitorização da chegada do contraste nos vasos cervicais é feita através da série 
2D Bolustrack. O estudo deverá conter toda a carótida desde o arco aórtico até a 
porção intracraniana, a emergência das vertebrais na artéria basilar é que determina 
o limite superior no estudo. 
HD
Ponto de referência 
anatômica
Plano Sequência Espessura FOV
Número de 
Cortes
Documentação dos 
Filmes
SURV PC VEL 50 50 mm 300 2
AX FAT T1 5 mm 200 24 X
COR PRE 1.2 mm 350 130 X
BOLUSTRAK 2D FFE 80 mm 450 1
CONTRASTE
COR PÓS 3D FFE 1.2 mm 350 130 X
Estenose, Alterações 
Vasculares
Abrangendo toda 
região da carótida 
desde o arco aórtico 
atéa porção 
intracraniana
 
 
 
 
 
Reconstrução 
 
 
 
 
 
 
Observação: 
▪ Se o paciente não autorizar o contraste ou esta for contraindicada, realizar 
o 2D TOF ou 3D TOF nos bulbos carotídeos. 
 
 
Manual de Procedimentos Ressonância Magnética 
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74 
 
10.1.27 Coluna cervical 
 
Os cortes axiais devem ser orientados paralelamente ao disco intervertebral 
iniciado em C2/C3 até C7/T1. 
HD
Ponto de referência 
anatômica
Plano Sequência Espessura FOV
Número de 
Cortes
Documentação dos 
Filmes
SAG T2 3 mm 200 20 X
SAG T1 3 mm 220 23 X
SAG IR 3 mm 220 30
AX T2 3 mm 220 23
AX FFE 3 mm 220 23 X
Hérnia discal, Trauma, 
Protusão discal e etc.
Abrangendo a região 
do C2 a T1
 
Programação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Manual de Procedimentos Ressonância Magnética 
Código: RM - 001 – Versão: 2.0 – 21.01.2021 
75 
 
10.1.28 Coluna Cervical com contraste 
 
HD
Ponto de referência 
anatômica
Plano Sequência Espessura FOV
Número de 
Cortes
Documentação dos 
Filmes
SAG T2 3 mm 238 12 X
SAG T1 3 mm 238 12
AX T2 3 mm 150 27
AX T1 3 mm 150 27 X
SAG FAT T1 3 mm 238 12
AX FAT T1 3 mm 150 27 X
SAG SEM FAT T1 3 mm 238 12
AX SEM FAT T1 3 mm 150 27 X
CONTRASTE - SE NÃO HOUVER METAL
CONTRASTE - SE NÃO HOUVER METAL
Tumor, Compressão 
Medular, Pós 
Operatório, Esclerose 
Múltipla e etc
Abrangendo toda a 
região C2 ao T1
 
 
 
 
 
 
Programação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Observações: 
▪ Em casos pós cirúrgicos, realizar o contraste somente se a cirurgia for por 
via posterior/e ou suspeita de infecção no sítio cirúrgico. 
▪ Além disso, injetar contraste para os pacientes com história cirúrgica com 
período igual ou inferior a três anos. 
 
 
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76 
 
10.1.29 Coluna Torácica Rotina 
 
Os cortes axiais devem ser orientados paralelamente ao disco intervertebral. 
Nas colunas com cifose acentuada realizar até três blocos paralelos aos discos 
intervertebrais de C7/T1 até T12/L1. É imprescindível a realização de uma sequência 
sagital localizadora, que comtemple os níveis cervicais. 
HD
Ponto de referência 
anatômica
Plano Sequência Espessura FOV
Número de 
Cortes
Documentação dos 
Filmes
SAG T2 3 mm 330 12
SAG T1 3 mm 330 12 X
SAG FAT T2 3 mm 330 12 X
AX SUPERIOR T2 3 mm 150 22 X
AX INFERIOR T2 3 mm 150 22 X
Hérnia discal, Trauma, 
Protusão discal e etc.
Abrangendo a região 
do C7 a L1
 
Programação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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77 
 
10.1.30 Coluna Torácica com Contraste 
 
HD
Ponto de referência 
anatômica
Plano Sequência Espessura FOV
Número de 
Cortes
Documentação 
dos Filmes
SAG T2 3 mm 330 12 X
SAG T1 3 mm 330 12
SAG FAT T2 3 mm 330 12
AX SUPERIOR T2 5 mm 150 22
AX INFERIOR T2 5 mm 150 22
AX SUPERIOR T1 5 mm 150 22 X
AX INFERIOR T1 5 mm 150 22 X
AX T1 5 mm 150 44
SAG FAT T1 3 mm 330 12 X
AX SUPERIOR SEM 
SATURAÇÃO
T1 5 mm
150 22 X
AX INFERIOR SEM 
SATURAÇÃO
T1 5 mm
150 22 X
SAG SEM 
SATURAÇÃO
T1 3 mm
330 12 X
AX SUPERIOR COM 
SATURAÇÃO
T1 5 mm
150 22 X
AX INFERIOR COM 
SATURAÇÃO
T1 5 mm
150 22 X
SAG COM 
SATURAÇÃO
T1 3 mm
330 12 X
CONTRASTE - SE HOUVER METAL
CONTRASTE - SE NÃO HOUVER METAL
Tumor, Compressão 
Medular, Pós 
Operatório e etc
Abrangendo toda a 
região C7 a L1
 
 
 
 
 
 
Programação 
 
 
 
 
 
 
 
 
Observação: 
▪ Injetar contraste para os pacientes com história cirúrgica com período igual 
ou inferior a três anos. 
 
 
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78 
 
10.1.31 Coluna Lombar Rotina 
 
HD
Ponto de referência 
anatômica
Plano Sequência Espessura FOV
Número de 
Cortes
Documentação dos Filmes
COR STIR 4 mm 160 12 X
SAG FAT T2 4 mm 160 12 X
SAG T2 4 mm 160 12
SAG T1 4 mm 160 12
AX - BLOCO 
INFERIOR
T2 4 mm 150 22 X
AX - BLOCO 
SUPERIOR
T2 4 mm 150 20 X
Hérnia discal, Trauma, 
Protusão discal e etc.
Abrangendo a região 
do T12 a S1
 
 
 
 
 
 
Programação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Observação: 
▪ Nos exames de coluna com presença de material metálico com potencial de 
distorção devemos substituir as sequências T2 com Fat-Sat por sequências 
IR. 
 
 
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79 
 
10.1.32 Coluna Lombar com Contraste 
 
HD
Ponto de referência 
anatômica
Plano Sequência Espessura FOV
Número de 
Cortes
Documentação 
dos Filmes
SAG FAT T2 4 mm
160 12 X
SAG T2 4 mm 160 12
SAG T1 4 mm 160 12
AX BLOCO INFERIOR T2 4 mm 180 22
AX BLOCO 
SUPERIOR
T2 4 mm 180 20
AX T1 4 mm 180 22 X
AXIAL SEM 
SATURAÇÃO
T1 3 mm
180 22 X
SAGITAL SEM 
SATURAÇÃO
T1 3 mm
160 12
AXIAL COM 
SATURAÇAO
T1 3 mm
180 22 X
SAGITAL COM 
SATURAÇÃO
T1 3 mm
160 12
Tumor, Compressão 
Medular, Pós 
Operatório e etc
Abrangendo toda a 
região T12 ao S1
CONTRASTE - QUANDO HOUVER METAL
CONTRASTE - SEM METAL
 
 
 
 
 
 
Programação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Observação: 
▪ Injetar contraste para os pacientes com história cirúrgica com período igual 
ou inferior a três anos. 
 
 
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10.1.33 Sacrococcix 
 
HD
Ponto de referência 
anatômica
Plano Sequência Espessura FOV
Número de 
Cortes
Documentação 
dos Filmes
SAG FAT T2 4 mm 150 12 X
SAG T2 4 mm 150 12
SAG T1 4 mm 150 12
AX SUP FAT T2 3 mm 120 22 X
AX INF FAT T2 3 mm 120 22 X
COR FAT T2 4 mm 150 14 X
CONTRASTE
SAG FAT T1 4 mm 150 12
AX FAT T1 3 mm 120 22 X
AX FAT T1 3 mm 120 22
Trauma, Tumor, Dor 
não especificada
Abrangendo toda a 
região do sacro coccix
 
 
 
 
 
 
Programação 
 
 
 
Observações: 
▪ Dentro das possibilidades, a utilização do marcador auxilia no 
planejamento do exame. 
▪ O contraste é necessário para este estudo. 
 
 
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81 
 
10.2 Medicina Interna 
10.2.1 Tórax 
O estudo de tórax pela ressonância magnética é extremamente limitado 
devido à pouca concentração de hidrogênio, portanto nos casos de estudo para 
nódulo pulmonar, interstício pulmonar, bronquiectasia e outras indicações o estudo 
não é indicado. 
 A utilização de marcadores é altamente recomendável para facilitar o 
planejamento dos cortes nos casos de parede torácica ou de arcos costais. Nos 
exames de tórax é necessária a utilização de monitorização cardíaca com a 
utilização do VCG/ECG ou o pulso periférico (PPU), juntamente com o trigger 
respiratório, para o acompanhamento das apneias expiratórias. 
 
HD
Ponto de referência 
anatômica
Plano Sequência Espessura FOV
Número de 
Cortes
Documentação dos 
Filmes
COR T2 5 mm
450 36 X
AX T1 FREE 5 mm 380 25
AX T2 80 5 mm 380 25
AX T2 210 5 mm 380 25
AX FAT T2 5 mm 380 23 X
DIFUSÃO EPI 5 mm 380 28
AX 3D FFE 3.6 mm 330 126
AX 3D FFE 3.6 mm 330 126 X
COR T1 FAT 5 mm
450 36 X
Trauma, Tumor, Dor 
não especificada
Desde as clavículas 
até o término do último 
par de costelas e dos 
pulmões.
CONTRASTE
 
Programação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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82 
 
10.2.2 Síndrome do desfiladeiro 
 
Para os exames com hipótese diagnóstica de síndrome do desfiladeiro, 
devemos realizar o exame em duas etapas a primeira com a programação da 
sequência sagital T1 com o braço ao longo do corpo do lado da queixa , depois 
reprogramar o exame com o braço em abdução, realizar a sequência angiográfica 
da artéria subclávia e repetir sequencia sagital T1 com o braço em abdução e a 
cabeça virada para o lado oposto ao lado da queixa 
 
HD
Ponto de referência 
anatômica
PlanoSequência Espessura FOV
Número de 
Cortes
Documentação 
dos Filmes
SAG PLEXO 
(BRAÇO P/ BAIXO)
T1 3 mm 280 20
COR 3D FFE 2.2 mm 320 75
BOLUSTRACKER 2D FFE 80 530 1
CONTRASTE
COR 3D FFE 2.2 mm 320 75 X
SAG PLEXO 
(BRAÇO EM 
ABDUÇÃO)
T1 3 mm 280 20
Síndrome do 
Desfiladeiro Toracico
Abrangendo toda 
região da abertura do 
tórax (delimitado 
desde a primeira 
costela, e pela borda 
superior do
manúbrio esternal) até 
a região axilar
 
Programação 
 
 
 
 
Manual de Procedimentos Ressonância Magnética 
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83 
 
10.2.3 Mamas 
 
A presença da prótese de silicone torna-se um dificultador para a saturação 
homogênea da gordura, sendo às vezes necessário realizar calibração manual, 
ajustando os picos da água, gordura e silicone. 
O estudo dinâmico das mamas tem como propósito caracterizar as eventuais 
áreas de realces e incluí-las no critério BIRADS®. São estudadas as curvas e realce 
(ascendente, platô, wash-out). 
10.2.3.1 Mamas Nódulos e Próteses 
HD
Ponto de referência 
anatômica
Plano Sequência Espessura FOV
Número de 
Cortes
Documentação dos 
Filmes
AX FAT T2 3 mm 320 55 X
AX SILICONE ONLY BILATERAL T2 3 mm 320 150 X
SAG SILICONE ONLY BILATERAL T2 3 mm 320 150
SAG SEM FAT BILATERAL T2 3 mm
320 150
SAG SEM FAT BILATERAL T1 GRADIENTE 3 mm
220 36 X
AX DIN PRÉ 3D FFE 2 mm 320 150
CONTRASTE
AX DIN PÓS 3D FFE 2 mm 320 150
AX HR 3D FFE 1.6 mm 320 187 X
Avaliar nodulações em 
mamas com próteses
Desde a região das 
axilas até o fim das 
pregas mamárias.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Observações: 
▪ O AX dinâmico deverá ser 6 fases (pré + 5 fases) com 1.30 segundos cada 
subtração e a aquisição todas separadas. 
▪ O exame deverá ser realizado entre o 7° e 14° dia do ciclo menstrual. Caso 
a paciente esteja fora deste período, o exame poderá ser realizado 
mediante anotação no sistema e prontuário. 
▪ Devem ser interrompidos reposições hormonais nos 30 dias que 
antecedem o exame. 
▪ Levar todos os exames anteriores (US e Mamografia). 
 
 
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Programação 
 
 
 
 
 
 
10.2.3.2 Mamas Nódulos 
 
HD
Ponto de referência 
anatômica
Plano Sequência Espessura FOV
Número de 
Cortes
Documentação dos 
Filmes
AX FAT T2 3 mm 320 55 X
AX SEM FAT T1 DIR 3 mm 220 36 X
AX SEM FAT T1 ESQ 3 mm 220 36 X
AX DIN PRÉ 3D FFE 2 mm 320 150
CONTRASTE
AX DIN PÓS 3D FFE 2 mm 320 150
AX HR 3D FFE 1.6 mm 320 187 X
Nódulo
Desde a região das 
axilas até o fim das 
pregas mamárias.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Observações: 
▪ O AX dinâmico deverá ser 6 fases (pré + 5 fases) com 1.30 segundos cada 
subtração e a aquisição todas separadas. 
▪ O exame deverá ser realizado entre o 7° e 14° dia do ciclo menstrual. Caso 
a paciente esteja fora deste período, o exame poderá ser realizado 
mediante anotação no sistema e prontuário. 
▪ Levar todos os exames anteriores (US e Mamografia). 
 
 
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85 
 
Programação 
 
 
 
 
 
 
10.2.3.3 Mamas Próteses 
 
HD
Ponto de referência 
anatômica
Plano Sequência Espessura FOV
Número de 
Cortes
Documentação dos 
Filmes
AX FAT T2 3 mm 320 55 X
AX SILICONE ONLY BILATERAL T2 3 mm 320 150 X
SAG SILICONE 
ONLY
BILATERAL T2 3 mm 320 150
SAG SEM FAT BILATERAL T2 3 mm 320 150
SAG SEM FAT BILATERAL T1 GRADIENTE 3 mm 220 36
LER A OBSERVAÇÃO
Avaliar a prótese 
mamária
Desde a região das 
axilas até o fim das 
pregas mamárias.
 
 
 
 
 
 
Programação 
 
 
 
 
 
Observações: 
▪ Em caso de contratura com seroma, injetar contraste e realizar o axial 
dinâmico. 
▪ O exame não precisa ser realizado de acordo com o ciclo menstrual e não 
há necessidade de suspender os tratamentos hormonais. 
▪ Levar todos os exames anteriores (US e Mamografia). 
 
 
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Código: RM - 001 – Versão: 2.0 – 21.01.2021 
86 
 
10.2.4 Coração 
No estudo do coração o ECG/VCG é condição fundamental para a realização 
do exame, portanto é imprescindível que a onda QRS apresente um bom traçado 
sem interferências. 
Deve-se garantir o melhor contato possível dos eletrodos com a pele; a 
limpeza do local com solução adstringente melhora o contato. A tricotomia deverá 
ser realizada quando houver excesso de pelos. Umedecer os eletrodos com uma 
gota de gel favorece a transmissão dos pulsos elétricos. A utilização do trigger 
respiratório é importante para o acompanhamento das apneias expiratórias, 
manobra necessária para a aquisição dos cortes. 
É indispensável um bom conhecimento da anatomia cardíaca. Basicamente é 
necessário estabelecer cortes evidenciando as quatro câmaras (4CH longitudinal – 
Long Axis), duas câmaras (2CH axial –short axis), e via de saída do VE (VSVE). 
 
Figura 11 - Planejamento de Cortes 
 
Em todos os estudos do coração é necessária a utilização do contraste. Como 
regra tem-se o emprego de 0,4 ml/Kg de gadolínio. Nos estudos de perfusão do 
miocárdio, o fluxo de injeção deverá ser de 5 ml/s. 
 
 
Manual de Procedimentos Ressonância Magnética 
Código: RM - 001 – Versão: 2.0 – 21.01.2021 
87 
 
HD
Ponto de referência 
anatômica
Plano Sequência Espessura FOV
Número de 
Cortes
Documentação dos 
Filmes
AX T2 8 mm 350 28 X
LOC 2 CH - FFE 8 mm 320 1
LOC 4 CH - FFE 8 mm 320 1
AX IAL EC - FFE 8 mm 280 10
4 CH 2D -FFE 8 mm 280 1
2 CH 2D -FFE 8 mm 280 1 X
VSVE 2D -FFE 8 mm
280 1
AX 3D PSIR 8 mm
320 10
4 CH PSIR 8 mm
320 1 X
2 CH PSIR 8 mm
320 1 X
VSVE PSIR 8 mm
320 1
Aneurisma, 
Dissecação da Aorta, 
Planejamento de 
Stent, Úlcera Aórticas, 
Arritmia, Infarto
Abrangendo toda a 
região do coração
 
Programação 
• Passar uma linha na imagem do plano coronal que inclua VD, VE e o SIV 
para obter a imagem axial do tórax. Passar uma linha no VE que atravesse a 
V. Mitral e ápice VE. 
 
 
Eixo longo vertical 
 
 
Eixo Longo Horizontal - 4 câmeras 
• Utilizando a imagem de 2CH passar uma linha através do ápice ao AE. 
 
 
Manual de Procedimentos Ressonância Magnética 
Código: RM - 001 – Versão: 2.0 – 21.01.2021 
88 
 
 
Eixo curto 
• Sempre de forma ortogonal ao VE, e da base até o ápice, podendo em alguns 
casos ser estendido aos átrios. Utilizando a imagem 4CH passar uma linha 
perpendicular ao SIV e paralelo ao plano da v. mitral. 
 
Plano Longo Radial – 4 Câmeras 
• Utlizando o EC, passar uma linha perpendicular ao SIV. Em geral a linha 
atravessa a margem aguda da parede livre do VE, logo acima do diafragma 
(em paralelo) e no EL vertical atravessa o ponto médio da v. Mitral até o 
ápice. 
 
 
 
 
 
 
Manual de Procedimentos Ressonância Magnética 
Código: RM - 001 – Versão: 2.0 – 21.01.2021 
89 
 
Eixo Longo Radial – VSVE- 3 câmeras 
• Utlizando o EC na base cardíaca, passar uma linha através da V. Mitral e V. 
Aórtica. 
 
 
Eixo Longo Radial – 2 câmeras 
• A linha é o planejamento do eixo longo 2CH verdadeiro. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Manual de Procedimentos Ressonância Magnética 
Código: RM - 001 – Versão: 2.0 – 21.01.2021 
90 
 
10.2.4.1 Coração Viabilidade 
 
Busca-se com o estudo analisar áreas de necrose e sua interferência na 
dinâmica do músculo cardíaco. 
No estudo Morfofuncional é realizado o protocolo de viabilidade acrescido de 
sequências específicas para o estudo da morfologia cardíaca. 
HD
Ponto de referência 
anatômica
Plano Sequência Espessura FOV
Número de 
Cortes
Documentação 
dos Filmes
AX T2 8 mm 350 28 X
LOC 2 CH - FFE 8 mm 320 1
LOC 4 CH - FFE 8 mm 320 1
AX IAL EC - FFE 8 mm 280 10 X
4 CH 2D -FFE 8 mm 280 1
2 CH 2D -FFE 8 mm 280 1
VSVE 2D -FFE 8 mm 280 1
AX 3D PSIR 8 mm 320 10 X
4 CH PSIR 8 mm
320 1
2 CH PSIR 8 mm
320 1
VSVE PSIR 8 mm
320 1
Estudo de Viabilidade; 
Necrose
Abrangendo toda a 
região do coração
 
 
 
 
 
 
 
Programação• Passar uma linha na imagem do plano coronal que inclua VD, VE e o SIV 
para obter a imagem axial do tórax. Passar uma linha no VE que atravesse a 
V. Mitral e ápice VE. 
 
Observações: 
▪ Em todos os estudos do coração é necessária a utilização do contraste. 
Como regra tem-se o emprego de 0,4 ml/Kg de gadolínio. 
▪ Nos estudos de perfusão do miocárdio, o fluxo de injeção deverá ser de 5 
ml/sg. 
 
 
Manual de Procedimentos Ressonância Magnética 
Código: RM - 001 – Versão: 2.0 – 21.01.2021 
91 
 
Eixo longo vertical 
 
 
Eixo Longo Horizontal - 4 câmeras 
• Utilizando a imagem de 2CH passar uma linha através do ápice ao AE. 
 
 
Eixo curto 
• Sempre de forma ortogonal ao VE, e da base até o ápice, podendo em alguns 
casos ser estendido aos átrios. Utilizando a imagem 4CH passar uma linha 
perpendicular ao SIV e paralelo ao plano da v. mitral. 
 
 
Plano Longo Radial – 4 Câmeras 
• Utlizando o EC, passar uma linha perpendicular ao SIV. Em geral a linha 
atravessa a margem aguda da parede livre do VE, logo acima do diafragma 
 
 
Manual de Procedimentos Ressonância Magnética 
Código: RM - 001 – Versão: 2.0 – 21.01.2021 
92 
 
(em paralelo) e no EL vertical atravessa o ponto médio da v. Mitral até o 
ápice. 
 
 
Eixo Longo Radial – VSVE- 3 câmeras 
• Utlizando o EC na base cardíaca, passar uma linha através da V. Mitral e V. 
Aórtica. 
 
Eixo Longo Radial – 2 câmeras 
• A linha é o planejamento do eixo longo 2CH verdadeiro. 
 
 
 
 
 
Manual de Procedimentos Ressonância Magnética 
Código: RM - 001 – Versão: 2.0 – 21.01.2021 
93 
 
10.2.4.2 Coração Viabilidade com Estresse 
 
Busca-se com este estudo, além da avaliação de possíveis áreas de necrose, 
também aquelas com potencial risco de infarto sob condição de estresse. 
HD
Ponto de referência 
anatômica
Plano Sequência Espessura FOV
Número de 
Cortes
Documentação dos 
Filmes
AX T2 8 mm 350 28 X
LOC 2 CH - FFE 8 mm 320 1
LOC 4 CH - FFE 8 mm 320 1
AX IAL EC - FFE 8 mm 280 10 X
4 CH 2D -FFE 8 mm 280 1
2 CH 2D -FFE 8 mm 280 1
VSVE 2D -FFE 8 mm 280 1
PERFUSÃO/ 
ESTRESSE
EPI 8 mm
350 1
PERFUSÃO/ 
REPOUSO
EPI 8 mm
350 1
AX 3D PSIR 8 mm 320 10 X
4 CH PSIR 8 mm
320 1
2 CH PSIR 8 mm
320 1
VSVE PSIR 8 mm
320 1
Estudo de Viabilidade 
com Estresse
Abrangendo toda a 
região do coração
 
 
 
 
 
 
 
 
Programação 
• Passar uma linha na imagem do plano coronal que inclua VD, VE e o SIV 
para obter a imagem axial do tórax. Passar uma linha no VE que atravesse a 
V. Mitral e ápice VE. 
 
Observações: 
▪ Em todos os estudos do coração é necessária a utilização do contraste. 
Como regra tem-se o emprego de 0,4 ml/Kg de gadolínio. 
▪ Nos estudos de perfusão do miocárdio, o fluxo de injeção deverá ser de 5 
ml/sg. 
 
 
Manual de Procedimentos Ressonância Magnética 
Código: RM - 001 – Versão: 2.0 – 21.01.2021 
94 
 
Eixo longo vertical 
 
 
Eixo Longo Horizontal - 4 câmeras 
• Utilizando a imagem de 2CH passar uma linha através do ápice ao AE. 
 
Eixo curto 
• Sempre de forma ortogonal ao VE, e da base até o ápice, podendo em alguns 
casos ser estendido aos átrios. Utilizando a imagem 4CH passar uma linha 
perpendicular ao SIV e paralelo ao plano da v. mitral. 
 
 
Plano Longo Radial – 4 Câmeras 
• Utlizando o EC, passar uma linha perpendicular ao SIV. Em geral a linha 
atravessa a margem aguda da parede livre do VE, logo acima do diafragma 
 
 
Manual de Procedimentos Ressonância Magnética 
Código: RM - 001 – Versão: 2.0 – 21.01.2021 
95 
 
(em paralelo) e no EL vertical atravessa o ponto médio da v. Mitral até o 
ápice. 
 
 
Eixo Longo Radial – VSVE- 3 câmeras 
• Utlizando o EC na base cardíaca, passar uma linha através da V. Mitral e V. 
Aórtica. 
 
 
Eixo Longo Radial – 2 câmeras 
• A linha é o planejamento do eixo longo 2CH verdadeiro. 
 
 
 
 
Manual de Procedimentos Ressonância Magnética 
Código: RM - 001 – Versão: 2.0 – 21.01.2021 
96 
 
10.2.4.3 Coração Displasia 
 
Entre outras indicações serve para avaliar áreas de depósito de gordura na 
parede do VD. 
HD
Ponto de referência 
anatômica
Plano Sequência Espessura FOV
Número de 
Cortes
Documentação 
dos Filmes
AX T2 8 mm 350 28 X
LOC 2 CH - FFE 8 mm 320 1
LOC 4 CH - FFE 8 mm 320 1
AX IAL EC - FFE 8 mm 280 10 X
4 CH 2D -FFE 8 mm 280 1
2 CH 2D -FFE 8 mm 280 1
RVOT 2D -FFE 8 mm 280 1
4CH T1 8 mm 320 6
4CH FAT T1 8 mm 320 6
AX 3D PSIR 8 mm 320 10 X
4 CH 3D PSIR 8 mm
320 10
RVOT 3D PSIR 8 mm
320 10
Displasia
Abrangendo toda a 
região do coração
 
 
 
 
 
 
 
Programação 
• Passar uma linha na imagem do plano coronal que inclua VD, VE e o SIV 
para obter a imagem axial do tórax. Passar uma linha no VE que atravesse a 
V. Mitral e ápice VE. 
 
 
 
Observações: 
▪ Em todos os estudos do coração é necessária a utilização do contraste. 
Como regra tem-se o emprego de 0,4 ml/Kg de gadolínio, com exceção do 
Gadovist®, onde a dose se torna 0,2ml/Kg. 
▪ Apenas nos estudos de perfusão do miocárdio, o fluxo de injeção deverá ser 
de 5 ml/sg. 
 
 
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Código: RM - 001 – Versão: 2.0 – 21.01.2021 
97 
 
Eixo longo vertical 
 
 
Eixo Longo Horizontal - 4 câmeras 
• Utilizando a imagem de 2CH passar uma linha através do ápice ao AE. 
 
 
 
Eixo curto 
• Sempre de forma ortogonal ao VE, e da base até o ápice, podendo em alguns 
casos ser estendido aos átrios. Utilizando a imagem 4CH passar uma linha 
perpendicular ao SIV e paralelo ao plano da v. mitral. 
 
Plano Longo Radial – 4 Câmeras 
• Utlizando o EC, passar uma linha perpendicular ao SIV. Em geral a linha 
atravessa a margem aguda da parede livre do VE, logo acima do diafragma 
 
 
Manual de Procedimentos Ressonância Magnética 
Código: RM - 001 – Versão: 2.0 – 21.01.2021 
98 
 
(em paralelo) e no EL vertical atravessa o ponto médio da v. Mitral até o 
ápice. 
 
 
Eixo Longo Radial – VSVE- 3 câmeras 
• Utlizando o EC na base cardíaca, passar uma linha através da V. Mitral e V. 
Aórtica. 
 
 
Eixo Longo Radial – 2 câmeras 
• A linha é o planejamento do eixo longo 2CH verdadeiro. 
 
 
 
 
 
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Código: RM - 001 – Versão: 2.0 – 21.01.2021 
99 
 
10.2.5 Abdome e pelve 
 
Os exames de abdome sofrem grande influência dos movimentos 
respiratórios e do peristaltismo intestinal, o que pode causar artefatos. Para 
minimizar os movimentos peristálticos intestinais utiliza-se Buscopan® simples, que 
tem duração aproximada de 15 minutos quando injetado por via endovenosa. 
Para minimizar os artefatos gerados pelos movimentos respiratórios 
utilizamos o “trigger respiratório”. 
Nas sequências em apneia, o paciente deverá ser orientado adequadamente 
para realizar as apneias em inspiração e, caso necessário, o tempo das séries 
devem ser ajustados para a capacidade (tempo de apneia) de cada paciente. 
A utilização da bomba injetora faz-se importante na realização dos exames de 
angiorressonância para garantir a velocidade constante do bolus. 
Na sequência de difusão do fígado devemos utilizar os seguintes valores de 
b: 50, 800 
 
Tempo de intervalo para a aquisição das imagens no protocolo 
 
▪ Abdome fase arterial: 30s, após o início da injeção 
▪ Abdome fase portal: 60s. 
▪ Abdome fase de equilibro: entre 2 e 3 minutos 
▪ Abdome fase tardia: 05 minutos 
 
Nos exames da pelve não se utiliza o trigger respiratório, portanto para 
minimizar os artefatos de respiração utilizar a fase RL (direito-esquerdo) no plano 
axial e SI (superior-inferior) no plano sagital. Para as hipóteses diagnósticas de 
fistula perianal, angular os cortes axiais perpendiculares ao plano do reto e o coronal 
perpendicular ao plano axial. Para os casos de tumor de reto não utilizar gel retal. 
Na sequência de difusão da pelve devemos utilizar os seguintes valores de b:50 e 
800. 
▪ Indicações de gel vaginal: Endometriose e pacientes com mais de 60 
anosManual de Procedimentos Ressonância Magnética 
Código: RM - 001 – Versão: 2.0 – 21.01.2021 
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▪ Indicações de gel retal: Endometriose 
Obs.: Nos exames para avaliação e controle de endometriose é necessária a 
utilização do gel endovaginal 60 ml e retal 180 ml para melhor caracterizar possíveis 
implantes na região do fundo de saco, e a bexiga deve estar em média repleção. 
Cuidado: não administrar gel endovaginal em pacientes virgens e menores de 
idade. 
 
10.2.5.1 Abdome superior 
 
Neste protocolo estudamos do fígado ao pólo inferior dos rins conforme 
orientações gerais do item 10.2.5 
HD
Ponto de referência 
anatômica
Plano Sequência Espessura FOV
Número de 
Cortes
Documentação 
dos Filmes
DIFUSÃO EPI 5 mm 350 36
AX FAT T2 5 mm 350 36 X
AX T2 160 7 mm 350 36
COR T2 6 mm 450 24 X
AX FINO T2 4 mm 350 48
AX DUAL IN OUT 6 mm 350 28
COR BALLANCE 4 mm 350 28
AX DINAMICO 3D FFE 3.6 mm 350 126
CONTRASTE
COR 3D FFE 3 mm 450 120 X
Avaliar alterações do 
fígado, pâncreas, 
baço, rins, supra-
renais, retroperitônio
Antes do início do 
figado até o término 
do polo inferior dos 
rins.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Observações: 
▪ Buscopan®- utilizar 2 ampolas. 
o A primeira injeção de Buscopan® deve ser feita após a realização do 
localizador. 
o A segunda ampola do Buscopan® deve ser realizada antes das 
aquisições pós contraste. 
▪ Os valores da difusão devem ser B50 e B800. 
▪ Grajaú com 6 mm de espessura na Difusão. 
 
 
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Programação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Manual de Procedimentos Ressonância Magnética 
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102 
 
10.2.5.2 Colangiorressonância 
 
O estudo das vias biliares e dos ductos pancreáticos pode ser prejudicado 
pela presença de conteúdo líquido no estômago e duodeno, ocasionando a 
superposição do sinal do líquido sobre as estruturas de interesse. 
HD
Ponto de referência 
anatômica
Plano Sequência Espessura FOV
Número de 
Cortes
Documentação 
dos Filmes
AX T2 160 5 mm 350 36
COR T2 T2 6 mm 450 24 X
AX FINO NO DPP T2 3 mm 350 15 X
AX FINO NO DPP T2 3 mm 350 15 X
AX DUAL IN OUT 6 mm 350 28
COR BALLANCE 4 mm 350 28
COR HASTE 4 mm 350 28
COR 3D SE 1.6 mm 300 120
RADIAL 2D SE 40 mm 300 9 X
Estudos de vias 
biliares e ductos 
pancreáticos
Antes do início do 
fígado até o final do 
polo inferior do rim. As 
sequencias 
especificas são 
focadas na vesícula, 
pâncreas e vias 
biliares.
 
 
 
 
 
 
 
 
Programação 
 
 
 
 
 
 
 
Observações: 
▪ Buscopan®- utilizar 2 ampolas. 
o A primeira injeção de Buscopan® deve ser feita após a realização do 
localizador. 
o A segunda ampola do Buscopan® deve ser diluída em 100ml de 
solução fisiológica, e ficará em gotejamento contínuo durante a 
realização do exame. 
▪ Os valores da difusão são de B50 e B800. 
 
 
 
Manual de Procedimentos Ressonância Magnética 
Código: RM - 001 – Versão: 2.0 – 21.01.2021 
103 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Manual de Procedimentos Ressonância Magnética 
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104 
 
10.2.5.3 Adrenais 
 
 
Este estudo é indicado para a avaliação de massas ou nódulos na região das 
supra renais. Os adenomas das adrenais possuem gordura intracelular, e são 
caracterizados pela constatação da queda de sinal na sequência out-phase. Os 
adenomas estão localizados na topografia das suprarrenais. 
HD
Ponto de referência 
anatômica
Plano Sequência Espessura FOV
Número de 
Cortes
Documentação 
dos Filmes
DIFUSÃO EPI 5 mm 350 36
AX FAT T2 80 5 mm 350 36
COR T2 80 4 mm 250 20
AX FINO T2 80 4 mm 350 36 X
COR IN OUT 4 mm 350 48
AX IN OUT 5 mm 350 28
AX ABD DINAMICO 3D FFE 3.6 mm 330 160
CONTRASTE
AX ABD 3D FFE 3.6 mm 330 126 X
Avaliação de massas 
ou nódulos na regiao 
das supra renais
Meio do fígado até o 
meio dos rins 
 
Programação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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105 
 
10.2.5.4 Pelve Feminina Rotina 
HD
Ponto de referência 
anatômica
Plano Sequência Espessura FOV
Número de 
Cortes
Documentação 
dos Filmes
DIFUSÃO EPI 5 mm 350 36
COR T2 5 mm 250 36 X
AX T1 5 mm 200 36 X
AX T2 5 mm 200 36
AX FAT T1 5 mm 200 36
AX DUAL IN OUT 5 mm 200 36
SAG T2 5 mm 200 36 X
SAG FAT T2 5 mm 200 36
SAG DIN PRÉ 3D FFE 3.6mm 330 126
CONTRASTE
SAG DIN POS 3D FFE 3.6 mm 330 126 X
AX GRADIENTE T1 5 mm 200 36 X
Endometriose, Cisto, 
Mioma, Tumores, Dor 
não especificada
Incluindo toda a 
cavidade pélvica até o 
fechamento da sinfise 
púbica.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Observações: 
▪ Indicações do Gel Vaginal (60 ml): Endometriose e pacientes com mais de 
60 anos. 
▪ Indicações do Gel Retal (180 ml): Endometriose. 
▪ Não administrar gel endovaginal em pacientes virgens, menores de idade 
e/ou que não autorizem o seu uso. 
▪ Buscopan® - utilizar 2 ampolas. 
o A primeira injeção de Buscopan®: deve ser feita após a realização 
do localizador. 
o A segunda ampola do Buscopan®: deve ser realizada antes da 
injeção do contraste. 
 
 
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Código: RM - 001 – Versão: 2.0 – 21.01.2021 
106 
 
Programação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Manual de Procedimentos Ressonância Magnética 
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107 
 
10.2.5.5 Pelve (Placenta Prévia) 
 
A placenta prévia é a implantação da placenta na porção mais baixa da 
cavidade uterina, recobrindo o orifício interno do colo do útero (canal do parto) ou 
perto deste. A placenta é uma estrutura que fornece alimentos e oxigênio ao bebê, 
além de remover os resíduos no sangue do feto. 
Durante a gravidez, a placenta se move conforme o útero se estende e 
cresce. No geral, a placenta está mais baixa no início da gravidez, mas tende a se 
movimentar para cima conforme a gravidez progride. No terceiro trimestre, a 
placenta deve estar perto do topo do útero, de modo que o colo do útero tenha um 
caminho claro para o parto. Se a placenta está muito próxima ao orifício interno do 
colo uterino ou então implantada parcialmente ou totalmente sobre ele, essa é uma 
condição conhecida como placenta prévia ou placenta baixa, e pode aumentar o 
risco de hemorragia grave antes ou durante o parto. 
Para a realização deste exame utilizamos sequências rápidas para evitar 
artefatos de respiração e movimento fetal. 
HD
Ponto de referência 
anatômica
Plano Sequência Espessura FOV
Número de 
Cortes
Documentação 
dos Filmes
AX SUP T2 5 mm 350 20 X
AX INF T2 5 mm 350 20 X
COR SUP T2 5 mm 350 20 X
COR INF T2 5 mm 350 20 X
SAG SUP T2 5 mm 350 20 X
SAG INF T2 5 mm 350 20 X
AX SUP T1 5 mm 350 20
AX INF T1 5 mm 350 20
SAG BALANCE T2 5 mm 350 40
Placenta Prévia
Abrangendo toda 
região do colo do 
útero, até o 
fechamento da sinfise 
pubica
 
 
 
 
 
Programação 
 
 
Observações: 
▪ Não utilizar o contraste neste exame. 
▪ Tomar cuidado com a programação para não cortar a região pélvica baixa 
 
 
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108 
 
10.2.5.6 Acretismo Placentário 
 
Acretismo placentário é quando a placenta se fixa profundamente na parede 
uterina, ultrapassando o limite normal de fixação. Ela pode ser classificada em 
acreta (quando está inserida profundamente na decídua – camada interna do útero), 
increta (quando chega a musculatura uterina) ou percreta (quando ultrapassa a 
musculatura uterina podendo invadir até órgãos adjacentes, como a bexiga). 
HD
Ponto de referência 
anatômica
Plano Sequência Espessura FOV Número de Cortes
Documentação dos 
Filmes
AX HASTE E TRUFFI 
- PLACENTA
T2 5 mm 350 32 X
CORHASTE E 
TRUFFI
T2 5 mm 350 32
SAG HASTE E 
TRUFFI
T1 5 mm 350 32 X
MAIOR EIXO COLO 
UTERINO
TRUFFI 3 mm 250 28
MENOR EIXO COLO 
UTERINO
TRUFFI 3mm 250 28
SAG TRIVE 3D T1 2 mm 350 120
Acretismo Placentário
Deve incluir todo o 
útero até o fechamento 
da sinfise púbica.
 
 
 
Programação 
 
 
 
 
 
 
Observação: 
▪ Gel vaginal - 60 ml 
 
 
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Código: RM - 001 – Versão: 2.0 – 21.01.2021 
109 
 
10.2.5.7 Pelve Masculina Rotina 
 
HD
Ponto de referência 
anatômica
Plano Sequência Espessura FOV
Número de 
Cortes
Documentaçã
o dos Filmes
DIFUSÃO EPI 5 mm 350 36
COR T2 5 mm 200 25 X
AX T1 5 mm 200 36 X
AX T2 5 mm 200 36
AX DUAL IN OUT 5 mm 200 36
AX LARGE FOV T2 5 mm 350 36
SAG T2 5 mm 200 25 X
CONTRASTE
AX FAT T1 5 mm 200 36 X
Pelve Masculina
Incluindo toda a 
cavidade pelvica até o 
fechamento da sinfise 
púbica
 
 
 
 
 
 
Programação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Observações: 
▪ Buscopan® - utilizar 2 ampolas. 
o A primeira injeção de Buscopan®: deve ser feita após a realização 
do localizador. 
o A segunda ampola do Buscopan®: deve ser realizada antes da 
injeção do contraste. 
 
 
Manual de Procedimentos Ressonância Magnética 
Código: RM - 001 – Versão: 2.0 – 21.01.2021 
110 
 
10.2.5.8 Pelve Fístula 
 
HD
Ponto de referência 
anatômica
Plano Sequência Espessura FOV Número de Cortes
Documentação 
dos Filmes
COR FINO T2 4 mm 200 20
COR FINO T2 FAT 4 mm 200 20 X
AX FINO T2 4 mm 200 27
AX FINO T2 FAT 4 mm 200 27 X
AX LARGE FOV T2 5 mm 350 32
AX DIN PRÉ 3D FFE 3.6 mm 330 126
CONTRASTE
AX DIN PÓS 3D FFE 3.6 mm 330 126 X
COR FAT T1 4 mm 250 20 X
Fistula
Incluindo toda a 
cavidade pélvica até o 
termino do trajeto da 
fistula.
 
 
 
 
 
 
Programação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Observações: 
▪ Buscopan® - utilizar 2 ampolas. 
o A primeira injeção de Buscopan®: deve ser feita após a realização 
do localizador. 
o A segunda ampola do Buscopan® deve ser realizada antes da 
injeção do contraste. 
 
 
Manual de Procedimentos Ressonância Magnética 
Código: RM - 001 – Versão: 2.0 – 21.01.2021 
111 
 
10.2.5.9 Pelve Próstata 
 
Este exame tem indicação específica para a avaliação da cápsula prostática 
nos casos de CA de próstata. A caracterização do seu acometimento muda 
significativamente a abordagem da doença. O tempo decorrido desde a realização 
da biópsia deverá ser relatado, pois auxilia na melhor caracterização das áreas de 
hemorragia devidas ao procedimento. Para o estadiamento e avaliação da cápsula 
não é necessária a utilização do contraste EV. Nas prostatectomias radicais com 
aumento de PSA, o contraste é importante para surpreender eventuais áreas de 
recidiva. Incluir na programação as vesículas seminais. 
 
 
 
HD
Ponto de referência 
anatômica
Plano Sequência Espessura FOV
Número de 
Cortes
Documentação 
dos Filmes
DIFUSÃO EPI 4 mm 300 30
COR T2 4 mm 150 20 X
AX LARGE FOV T2 4 mm 350 36 X
AX T1 4 mm 150 20 X
AX T2 4 mm 150 20
AX DUAL IN OUT 4 mm 150 20
SAG T2 4 mm 300 20
CONTRASTE
PERFUSÃO EPI 3 mm 300 16
AX FAT T1 4 mm 200 20 X
Avaliação de Cápsula 
Prostática; elevação 
de PSA; CA de 
Próstata
Incluindo toda a 
cavidade pélvica até o 
fechamento da sínfise 
pubica.
 
 
 
 
 
 
 
Programação 
Observações: 
▪ Buscopan® - utilizar 2 ampolas. 
o A primeira injeção de Buscopan® deve ser feita após a realização do 
localizador. 
o A segunda ampola do Buscopan® deve ser realizada antes da 
injeção do contraste. 
▪ Para avaliação e estadiamento da cápsula não é necessário o uso do 
contraste. 
▪ Perfusão: quantidade de contraste 0,4 ml/kg, com exceção do Gadovist® 
que a dose é de 0,2ml/kg. 
Preparo com Minilax® (sorbitol + laurilsulfato de sódio) 
 
▪ O uso do Minilax® visa o esvaziamento da ampola retal para otimizar o 
estudo. 
▪ O preparo deverá ser realizado em casa conforme orientação previa. 
▪ O paciente deverá aplicar todo o conteúdo de uma bisnaga por via retal, 4 
horas antes do exame. Espera-se que o efeito laxativo se dê entre 5 a 40 
minutos após a aplicação. 
▪ Caso o paciente não evacue, presume-se que a ampola retal já esteja 
vazia. Nestes casos, o exame será iniciado pela difusão, pois será a 
sequência que mostrará se o preparo está de fato adequado. 
 
 
Manual de Procedimentos Ressonância Magnética 
Código: RM - 001 – Versão: 2.0 – 21.01.2021 
112 
 
Programação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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113 
 
10.2.5.10 Pelve Reto HR 
HD
Ponto de referência 
anatômica
Plano Sequência Espessura FOV
Número de 
Cortes
Documentação 
dos Filmes
COR T2 5 mm 200 25 X
AX T1 5 mm 200 28
AX T2 5 mm 200 28
AX LARGE FOV T2 5 mm 350 32
AX FAT T1 5 mm 200 28 X
SAG T2 5 mm 200 25
SAG FAT T2 5 mm 200 25 X
AX RETO T2 3 mm 160 40
SAG RETO T2 3 mm 160 28
AX DUAL FFE 5 mm 200 28
AX PELVE 3D FFE 4 mm 295 126
CONTRASTE
AX FAT 3D FFE 4.5 mm 295 126 X
Endometriose, Cisto, 
Mioma, Tumores, Dor 
não especificada
Abrangendo toda 
região pelve, com 
aquisições específicas 
para o reto
 
 
 
 
 
 
 
 
Programação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Observações: 
▪ O AX T2 deve ser programado em perpendicular ao maior eixo do reto. 
▪ Buscopan® - utilizar 2 ampolas. 
o A primeira injeção de Buscopan® deve ser feita após a realização do 
localizador. 
o A segunda ampola do Buscopan® deve ser realizada antes da 
injeção do contraste. 
▪ Caso seja visualizado fístula, corte sempre angulado ao canal anal. 
 
 
Manual de Procedimentos Ressonância Magnética 
Código: RM - 001 – Versão: 2.0 – 21.01.2021 
114 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Manual de Procedimentos Ressonância Magnética 
Código: RM - 001 – Versão: 2.0 – 21.01.2021 
115 
 
10.2.5.11 Pênis 
 
Para este exame, sempre que possível, utilize a bobina de superfície para 
melhorar a relação sinal ruído. 
Um ponto de atenção refere-se à respiração, que deverá ser a mais 
superficial possível para não promover artefatos de movimento. 
Posicionamento: Paciente em decúbito dorsal, preferencialmente na posição 
head-first, com o pênis posto sobre a parede pélvica. Solicitar que o pênis seja 
fixado com fita adesiva pelo paciente; não retirar a roupa íntima para auxiliar a 
manter o posicionamento. 
HD
Ponto de referência 
anatômica
Plano Sequência Espessura FOV
Número de 
Cortes
Documentação 
dos Filmes
COR FINO T2 3 mm 200 20 X
SAG FINO T2 3 mm 200 20 X
AX FINO T2 3 mm 200 20 X
AX FINO FAT SAT T2 3 mm 200 20
AX DUAL IN OUT 5 mm 200 20
CONTRASTE
COR FINO T1 3 mm 200 20 X
SAG FINO T1 3 mm 200 20 X
AX FINO T1 3 mm 200 20 X
Avaliação de prótese; 
PSA
Abrangendo toda 
região do pênis
 
 
Programação 
 
 
 
 
 
 
 
Manual de Procedimentos Ressonância Magnética 
Código: RM - 001 – Versão: 2.0 – 21.01.2021 
116 
 
10.2.5.12 Bolsa Escrotal 
 
O exame de bolsa escrotal tem a função de avaliar testículos e epididimos, e 
será solicitado para estudo das estruturas da região. As principais indicações 
clínicas são: 
▪ avaliação de nódulos e tumores; 
▪ avaliação de doenças inflamatórias e infecciosas; 
▪ avaliação de trauma e torção do testículo; 
▪ avaliação de causas de aumento da bolsa testicular. 
Comumente, o estudo é realizado com a administração de contraste. 
Devemos sempre nos atentar quanto a solicitação médica; quando for solicitada RM 
Pélvica e RM de Bolsa Testicular, serão dois exames; quando for para estadiamento 
tumoral e houver somente a solicitação de RM de bolsa testicular, devemos 
acrescentar sequencias da pelve para complementação de estudo (acrescentar os 
três planos T2 e um Axial pós contraste). 
HD
Ponto de referência 
anatômica
Plano Sequência
Espessur
a
FOV
Número de 
Cortes
Documentação 
dos Filmes
AX T2 4 mm 20020
COR T2 4 mm 200 20
COR FAT OU STIR T2 4 mm 200 20 X
SAG T2 4 mm 200 20
DIFUSÃO EPI 5 mm 200 20
AX FAT T1 4 mm 200 20 X
AX DINÂMICO 3DFFE 3 mm 300 90
CONTRASTE
AX DINÂMICO 3DFFE 3 mm 300 90
COR FAT T1 4 mm 200 20
Nódulos; tumores; 
doenças inflamatórias 
e infecciosas; 
aumento da bolsa 
testicular
 Final da sínfise púbica 
até o fim da bolsa 
testicular; incluir a 
fáscia retrovesical e 
toda a bolsa testicular.
 
 
Programação 
 
 
 
 
 
 
 
Manual de Procedimentos Ressonância Magnética 
Código: RM - 001 – Versão: 2.0 – 21.01.2021 
117 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Manual de Procedimentos Ressonância Magnética 
Código: RM - 001 – Versão: 2.0 – 21.01.2021 
118 
 
10.2.5.13 Abdome Total Feminino 
 
HD
Ponto de referência 
anatômica
Plano Sequência Espessura FOV
Número de 
Cortes
Documentação 
dos Filmes
DIFUSÃO EPI 5 mm 350 40
AX FAT T2 5 mm 350 40 X
AX T2 160 7 mm 350 40
COR T2 6 mm 450 28 X
AX FINO T2 4 mm 350 30
AX DUAL IN OUT 6 mm 350 28
COR BALLANCE 4 mm 350 28
AX INTERMEDIÁRIO T2 5 mm 250 25
AX PELVE T2 5 mm 200 36 X
AX LARGE FOV T2 5 mm 350 36
AX PELVE T1 5 mm 200 36
AX PELVE T1 FAT 5 mm 200 36
COR PELVE T2 5 mm 200 25
SAG PELVE T2 5 mm 200 25 X
AX PELVE DUAL IN OUT 5 mm 200 36
DIFUSÃO EPI 5 mm 350 36
AX DINAMICO 3D FFE 3.6 mm 330 126
CONTRASTE
SAG PELVE 3D FFE 3.6 mm 330 126 X
AX PELVE T1 FAT 5 mm 200 28 X
Avaliação Estudo do 
fígado, vesícula biliar, 
baço, rins, pâncreas, 
glândulas supra-
renais, estômago, 
intestino, delgado, 
intestino grosso, 
órgãos reprodutivos e 
reto
Antes do inicio do 
fígado até o 
fechamento da sinfise 
pubica
 
 
 
 
 
 
 
Programação 
 
 
 
 
 
 
Observações: 
▪ Buscopan® - utilizar 2 ampolas. 
o A primeira injeção de Buscopan®: deve ser feita após a realização 
do localizador. 
o A segunda ampola do Buscopan®: deve ser realizada antes da 
injeção do contraste. 
▪ Os valores da difusão são de B50 e B800. 
 
 
Manual de Procedimentos Ressonância Magnética 
Código: RM - 001 – Versão: 2.0 – 21.01.2021 
119 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Manual de Procedimentos Ressonância Magnética 
Código: RM - 001 – Versão: 2.0 – 21.01.2021 
120 
 
10.2.5.14 Abdome Total Masculino 
 
HD
Ponto de referência 
anatômica
Plano Sequência Espessura FOV
Número de 
Cortes
Documentação 
dos Filmes
DIFUSÃO EPI 5 mm 350 36
AX FAT T2 5 mm 350 36 X
AX T2 160 7 mm 350 36
COR T2 6 mm 450 24 X
AX FINO T2 4 mm 350 48
AX DUAL IN OUT 6 mm 350 28
COR BALLANCE 4 mm 350 28
AX INTERMEDIÁRIO T2 6 mm 250 24
AX PELVE T2 5 mm 200 36 X
AX LARGE FOV T2 5 mm 350 36
AX PELVE T1 5 mm 200 36
AX DUAL IN OUT 5 mm 200 36
COR PELVE T2 5 mm 200 25
SAG PELVE T2 5 mm 200 25 X
AX PELVE DUAL 5 mm 200 36
DIFUSÃO EPI 5 mm 350 36
AX DINAMICO 3D FFE 3.6 mm 330 126
CONTRASTE
COR PELVE 3D FFE 3.6 mm 330 126 X
Avaliação Estudo do 
fígado, vesícula biliar, 
baço, rins, pâncreas, 
glândulas supra-
renais, estômago, 
intestino delgado, 
intestino grosso e reto
Antes do inicio do 
fígado até o 
fechamento da sinfise 
pubica.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Observações: 
▪ Buscopan® - utilizar 2 ampolas. 
o A primeira injeção de Buscopan® deve ser feita após a realização do 
localizador 
o A segunda ampola do Buscopan® deve ser realizada antes da 
realização do contraste 
▪ Os valores da difusão são de B50 e B800. 
 
 
Manual de Procedimentos Ressonância Magnética 
Código: RM - 001 – Versão: 2.0 – 21.01.2021 
121 
 
Programação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Manual de Procedimentos Ressonância Magnética 
Código: RM - 001 – Versão: 2.0 – 21.01.2021 
122 
 
10.2.5.15 Urorressonância 
 
Este estudo é dirigido para a avaliação do sistema excretor e vias urinárias do 
pólo superior dos rins até a bexiga, conforme as orientações gerais do item 9.2.6 
Preparo: 
▪ Fazer abdome começando pela pelve com moderada repleção vesical. 
Em casos de tumores vesicais, é necessária a realização do dinâmico 
na pelve. 
▪ Lasix em gotejamento quando for começar o abdome superior – 1 
ampola para 250 ml de soro, em gotejamento, não deve ser rápida. 
▪ Injetar e fazer 6 dinâmicos, e depois pós da pelve. 
▪ Após, axial em 3 blocos, iniciando no polo superior do rim, sem 
nenhuma perda de segmento, até a uretra. 
▪ FOV coronal pequeno abdome e pelve na fase excretora. 
▪ FOV coronal grande fase excretora. 
▪ Se não tiver excreção retirar paciente, fazer outro exame e depois 
realizar nova fase excretora. 
 
HD
Ponto de referência 
anatômica
Plano Sequência Espessura FOV
Número de 
Cortes
Documentação 
dos Filmes
DIFUSÃO EPI 5 mm 350 36
AX FAT T2 5 mm 350 36 X
AX T2 80 5 mm 350 28
AX DUAL IN OUT 6 mm 350 24
COR T2 6 mm
450 28 X
COR BALLANCE 4 mm 350 36
AX PELVE T2 5 mm
200 28 X
AX PELVE T1 5 mm 350 28
AX ABD PELVE 3D FFE 3.6 mm 330 126
CONTRASTE
AX ABD PELVE 3D FFE 3.6 mm 330 126 X
URO 3D FFE 3 mm 200 70
AX PELVE T1 FAT 5 mm 200 28 X
Avaliação do sistema 
excretor e vias 
urinárias
Antes do início do polo 
superior dos rins até o 
término bexiga
 
 
 
 
 
 
Manual de Procedimentos Ressonância Magnética 
Código: RM - 001 – Versão: 2.0 – 21.01.2021 
123 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Programação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Observações: 
▪ Buscopan® - utilizar 2 ampolas. 
o A primeira injeção de Buscopan® deve ser feita após a realização do 
localizador. 
o A segunda ampola do Buscopan® deve ser realizada antes de injetar 
o contraste. 
▪ Lasix em gotejamento quando for começar o abdome superior – 1 ampola 
para 250 ml de soro, em gotejamento, não deve ser rápida. 
▪ AX T1 FAT PÓS GD em 3 blocos, iniciando no polo superior do rim, sem 
nenhuma perda de segmento, até a uretra. 
▪ Se não tiver excreção retirar paciente, fazer outro exame e depois realizar 
nova fase excretora. 
▪ Se for sem contraste, realizar as mesmas fases com inclusão da sequência 
da colangio. 
 
 
Manual de Procedimentos Ressonância Magnética 
Código: RM - 001 – Versão: 2.0 – 21.01.2021 
124 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Manual de Procedimentos Ressonância Magnética 
Código: RM - 001 – Versão: 2.0 – 21.01.2021 
125 
 
10.2.5.16 Enterorressonância 
 
O exame de enterorressonância é um excelente método de imagem e permite 
a avaliação dinâmica das alças intestinais através das sequências CINE, e 
frequentemente é solicitado para o diagnóstico e acompanhamento da doença de 
Crohn. Para o sucesso deste exame é necessário o preparo adequado. 
HD
Ponto de referência 
anatômica
Plano Sequência Espessura FOV
Número de 
Cortes
Documentação dos 
Filmes
DIFUSÃO EPI 5 mm 350 36
AX FAT T2 5 mm 350 36 X
AX T2 160 5 mm 350 36
AX DUAL IN OUT 6 mm 350 28
COR T2 6 mm 450 24 X
COR BALLANCE 4 mm
350 28
AX PELVE T2 5 mm
200 36 X
SAG PELVE T2 5 mm 240 28
COR CINE POSTERIOR 10 mm 330 20
COR CINE MEDIANO 10 mm 330 1
COR CINE ANTERIOR 10 mm 330 1
COR PRE 3D FFE 3.6 mm 330 126
CONTRASTE
COR DINAMICO 3D FFE 3.6 mm 330 126 X
Doença de Crohn
Inclusão de todo o 
abdome com enfase 
no intestino delgado.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Manual de Procedimentos Ressonância Magnética 
Código: RM - 001 – Versão: 2.0 – 21.01.2021 
126 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Programação 
 
 
Observações: 
▪ A ampola do Buscopan® é administrada antes da realização do contraste. 
▪ Paciente deve ser orientado a permanecer em jejum de 4 horas, não há 
necessidade de preparo na véspera do exame. 
▪ Diluir 7 envelopes de Muvinlax® em 2 litros de água, orientar o paciente a 
ingerir o volume em 40 minutos e logo em seguida iniciar o exame. 
▪ A ingestão do Muvinlax® deve ser fracionada, de 5 em 5 minutos, não deve 
ser tomado todo o conteúdode uma vez. 
▪ O paciente deve ser colocado em sala até 45 minutos após o início da 
ingestão do Muvinlax®. Fazer uma aquisição coronal para avaliar a 
distensão das alças. 
▪ Atenção: o exame é para avaliação do intestino delgado que deve estar 
adequadamente distendido, e não do colón. 
▪ Caso não esteja adequada a distensão, administrar mais 1 litro de água 
com 5 saches de Muvinlax® em 15 a 20 minutos. 
 
 
Manual de Procedimentos Ressonância Magnética 
Código: RM - 001 – Versão: 2.0 – 21.01.2021 
127 
 
10.2.5.17 Defeco RM 
 
As desordens do assoalho pélvico são comuns e de etiologia complexa e 
multifatorial, manifestando- se como incontinência urinária ou fecal, constipação e 
prolapso de órgãos pélvicos, afetando notadamente a população feminina acima dos 
60 anos. Atualmente acredita-se que mais de 15% das pacientes multíparas sofram 
de algum tipo de disfunção pélvica sendo previsto um aumento do número de casos 
tendo em vista o aumento da expectativa de vida da população. Outros fatores de 
risco em questão incluem lesão neuromuscular por parto vaginal, esforço 
evacuatório crônico, DPOC, histerectomia, trauma e aumento crônico da pressão 
intra-abdominal. 
O preparo deste exame consiste em jejum de 04 horas, administração do 
Buscopan® 15 minutos antes do início do exame e orientação do paciente para o 
movimento de esforço (Valsalva) durante a sequência dinâmica. 
 
Ponto de referência 
anatômica
Plano Sequência Espessura FOV
Número de 
Cortes
Documentação 
dos Filmes
DIFUSÃO EPI 5 mm 350 36
SAG T2 T2 5 mm 350 25 X
COR T2 5 mm 450 25 X
AX T1 5 mm 350 32
AX T2 5 mm 350 32 X
REPOUSO DINAMICO FFE 5 mm 240 1
FASE EVACUATORIA DINAMICO FFE 5 mm 240 1
Abrangendo o 
assoalho pélvico
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Observações: 
▪ Buscopan® – utilizar 2 ampolas. 
o A primeira injeção de Buscopan® deve ser feita após a realização do 
localizador. 
o A segunda ampola do Buscopan® deve ser realizada antes do 
contraste. 
▪ Orientação do paciente para o movimento de esforço (Valsalva) durante a 
sequência dinâmica. 
▪ As fases dinâmicas devem possuir 30 fases. 
 
 
Manual de Procedimentos Ressonância Magnética 
Código: RM - 001 – Versão: 2.0 – 21.01.2021 
128 
 
Programação 
 
 
 
 
Axial 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Manual de Procedimentos Ressonância Magnética 
Código: RM - 001 – Versão: 2.0 – 21.01.2021 
129 
 
10.2.5.18 Angiorressonância de Artérias Renais 
 
HD
Ponto de referência 
anatômica
Plano Sequência Espessura FOV
Número de 
Cortes
Documentação 
dos Filmes
COR BALLANCE/FIESTA/CISS 4 mm 350 28 X
AX BALLANCE/FIESTA/CISS 4 mm 375 36 X
SAG BALLANCE/FIESTA/CISS 4 mm 375 25 X
AX FFE T1 4 mm 330 126
COR 3D FFE 2 mm 320 75
BOLUS TRACKER 2D FFE 80 mm 530 1
CONTRASTE
COR 3D FFE 2 mm 320 75
AX FFE T1 4 mm 330 126 X
Estenose, Alterações 
Vasculares
Incluir toda a extensão 
renal.
 
 
Programação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pós Processamento 
 
 
 
 
 
 
 
 
Manual de Procedimentos Ressonância Magnética 
Código: RM - 001 – Versão: 2.0 – 21.01.2021 
130 
 
10.2.5.19 Angiorressonância Abdominal 
 
HD
Ponto de referência 
anatômica
Plano Sequência Espessura FOV
Número de 
Cortes
Documentação 
dos Filmes
COR BALLANCE/FIESTA/CISS 4 mm 350 28 X
AX BALLANCE/FIESTA/CISS 4 mm 375 36 X
SAG BALLANCE/FIESTA/CISS 4 mm 375 25 X
AX PRÉ FFE T1 4 mm 330 126
COR 3D FFE 3 mm 320 75
BOLUS TRACKING 2D FFE 80 mm 530 1
CONTRASTE
COR 3D FFE 3 mm 320 75
AX PÓS FFE T1 4 mm 330 126 X
Estenose, Alterações 
Vasculares
Incluir toda a região da 
aorta abdominal e 
artérias ilíacas
 
 
Programação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Manual de Procedimentos Ressonância Magnética 
Código: RM - 001 – Versão: 2.0 – 21.01.2021 
131 
 
10.2.5.20 Angiorressonância de Aorta Ilíacas e Membros Inferiores 
 
 
O estudo da aorta e seus ramos deve ser realizado, preferencialmente, com 
as bobinas de abdome. O monitoramento da chegada do contraste é feito através do 
flúor trigger, para os exames de angiorressonância abdominal ilíacas e membros 
inferiores, o estudo deve ser feito também em cortes axiais T2 e axial 3D T1 pré e 
axial pós contraste para o estudo da luz do vazo. Nestes exames a bomba de 
infusão deverá ser utilizada com velocidade de 3ml/s com dose máxima de 40 ml de 
contraste e 40 ml de soro. 
HD
Ponto de referência 
anatômica
Plano Sequência Espessura FOV
Número de 
Cortes
Documentação 
dos Filmes
COR BALLANCE/FIESTA/CISS 4 mm 350 28 X
AX BALLANCE/FIESTA/CISS 4 mm 375 36 X
SAG BALLANCE/FIESTA/CISS 4 mm 375 25 X
AX PRÉ FFE T1 4 mm 330 126
COR 3D FFE 2.2 mm 330 90
BOLUS TRACKING 2D FFE 4 mm 530 1
CONTRASTE
COR 3D FFE 2.2 mm 330 90
AX PÓS FFE T1 4 mm 330 126 X
Estenose, Alterações 
Vasculares
Incluir toda a aorta 
ilíaca até articulação 
tibio-társica
 
Programação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Manual de Procedimentos Ressonância Magnética 
Código: RM - 001 – Versão: 2.0 – 21.01.2021 
132 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Manual de Procedimentos Ressonância Magnética 
Código: RM - 001 – Versão: 2.0 – 21.01.2021 
133 
 
10.3 Musculoesquelético 
 
Nos exames dos segmentos apendiculares será estudado, exclusivamente, o 
sistema musculoesquelético. Buscar sempre evidenciar a área de interesse, 
adotando a bobina adequada para o estudo pretendido, bem como espessura e 
espaçamento dos cortes adaptados àquilo que se pretende. 
Utilizar marcadores para indicar ponto doloroso, quando aplicável. 
Especialmente nos tumores ósseos, a avaliação da capa de cartilagem é importante 
para sua caracterização. 
 
10.3.1 Ombro Rotina 
 
Quanto à programação dos cortes, nos planejamentos coronais, quando o 
ângulo for superior a 45º a imagem aparecerá invertida (isto é, no lado esquerdo o 
úmero aparece à direita e vice-versa). Neste caso, é preciso inverter a imagem, 
corrigindo a lateralidade. 
O posicionamento do braço deverá ser em rotação externa durante a 
realização do exame. Rotineiramente, não é necessária a injeção do contraste. Esta 
se faz necessária somente nos casos de tumores, capsulite adesiva e artrite 
reumatoide 
HD
Ponto de referência 
anatômica
Plano Sequência Espessura FOV Número de Cortes
Documentação 
dos Filmes
AX DP SPAIR 3.5 mm
140 19 X
COR T2 OU DP SPIR 3.5 mm 140 14 X
SAG DP SPIR 3 mm 140 19 X
SAG T1 3 mm 140 19
COR T1 3.5 mm 140 14
Trauma, Dor não 
especificada e 
Ruptura do Manguito 
Rotador
Abrangendo o plano 
capsular glenoumeral 
 
 
 
 
 
 
 
 
Manual de Procedimentos Ressonância Magnética 
Código: RM - 001 – Versão: 2.0 – 21.01.2021 
134 
 
 
 
 
 
 
 
 
Programação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Observações: 
▪ Rotineiramente, não é necessária a injeção do contraste, exceto em casos 
de tumores, capsulite adesiva e artrite reumatoide. 
▪ Atenção quanto ao posicionamento e programação dos cortes - o ombro 
deve estar em rotação externa e a angulação deve ser correta. 
▪ Os cortes do plano Sagital devem se estender até os ventres musculares do 
manguito rotador para avaliação do seu trofismo. 
▪ Se for necessário contraste, deve ser realizado AX FAT T1 e COR FAT T1. 
 
 
Manual de Procedimentos Ressonância Magnética 
Código: RM - 001 – Versão: 2.0 – 21.01.2021 
135 
 
10.3.2 Ombro com Metal 
HD
Ponto de referência 
anatômica
Plano Sequência Espessura FOV
Número de 
Cortes
Documentação 
dos Filmes
AX IR 3.5 mm
140 19 X
COR T1 3 mm
120 19
COR IR 3 mm
120 19 X
SAG DP 3 mm
140 23
SAG IR 3 mm
140 23 X
Ombro com metal
Abrangendo o plano 
capsular glenoumeral 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Programação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Observações: 
▪ Rotineiramente, não é necessária a injeção do contraste, exceto em casos 
de tumores, capsulite adesiva e artrite reumatoide. 
▪ Atenção quanto ao posicionamento e programação dos cortes - o ombrodeve estar em rotação externa e a angulação deve ser correta. 
▪ Os cortes do plano Sagital devem se estender até os ventres musculares 
do manguito rotador para avaliação do seu trofismo. 
▪ Se for necessário contraste, deve ser realizado AX T1 e COR T1 sem 
saturação de gordura. 
 
 
 
Manual de Procedimentos Ressonância Magnética 
Código: RM - 001 – Versão: 2.0 – 21.01.2021 
136 
 
10.3.3 Esterno – músculo 
 
Para este estudo o paciente deverá permanecer em decúbito ventral, o que 
praticamente anula o efeito do artefato respiratório sobre a região de interesse. A 
utilização de bandas de saturação é importante para minimizar os artefatos. Para 
este exame podemos utilizar a bobina de Abdome ou ainda a bobina de coluna. 
HD
Ponto de referência 
anatômica
Plano Sequência Espessura FOV
Número de 
Cortes
Documentação 
dos Filmes
COR FAT T2 3 mm
280 19 X
AX FAT T2 6 mm 160 32 X
AX T1 6 mm 160 32
SAG T1 3 mm 280 23 X
SAG FAT T2 3 mm 280 23
CONTRASTE
AX FAT T1 6 mm 160 32 X
SAG FAT T1 3 mm 260 23
Trauma, Tumor, Dor 
não especificada
Abrangendo toda a 
região do esterno
 
Programação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Manual de Procedimentos Ressonância Magnética 
Código: RM - 001 – Versão: 2.0 – 21.01.2021 
137 
 
10.3.4 Plexo Braquial 
 
O estudo do Plexo Braquial compreende a realização de sequências dirigidas 
para a coluna cervical; os cortes axiais deverão abranger desde C2 até T3, sendo 
realizada sequência 3D volumétrica com alta resolução. Traumas cervicais com 
suspeita de avulsão de raiz, tumores de fossa supra clavicular, alterações pós 
actínicas, são as indicações mais frequentes para este tipo de exame. Os cortes 
sagitais do plexo devem iniciar na metade do canal medular, seguindo lateralmente 
até o y da escápula. Para este exame a bobina mais adequada é a neurovascular, 
sendo possível também utilizar a bobina de abdome. 
HD
Ponto de referência 
anatômica
Plano Sequência Espessura FOV
Número de 
Cortes
Documentação 
dos Filmes
SAG CERVICAL T2 3 mm
130 12
DIFUSÃO IR 2 mm 300 75
AX FAT VISTA 3 mm 90 36
AX FAT VISTA 3 mm 90 36
COR PLEXO T1 2 mm 200 9 X
COR STIR 2 mm 200 9
AX STIR 4 mm 150 23 X
SAG T1 3 mm 150 24 X
SAG STIR 4 mm 150 23
Trauma, Tumor, Dor 
não especificada
Abrangendo toda a 
região do plexo 
braquial. No axial 
deverão abranger C2 
até T3
 
Programação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Manual de Procedimentos Ressonância Magnética 
Código: RM - 001 – Versão: 2.0 – 21.01.2021 
138 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Manual de Procedimentos Ressonância Magnética 
Código: RM - 001 – Versão: 2.0 – 21.01.2021 
139 
 
10.3.5 Braço 
 
HD
Ponto de referência 
anatômica
Plano Sequência Espessura FOV
Número de 
Cortes
Documentação 
dos Filmes
COR T1 5 mm 300 20
SAG FAT T2 5 mm 280 20 X
SAG T1 5 mm 280 20
AX FAT T2 5 mm 160 23
AX FAT T1 5 mm 160 23 X
CONTRASTE
AX FAT T1 5 mm 160 23 X
COR FAT T1 5 mm 300 20
Abrangendo a região 
do braço
Trauma, Dor não 
especificada e Tumor
 
 
 
 
 
Programação 
 
 
Observações: 
▪ Indicações ao uso de contraste: tumores, abcessos, processos 
inflamatórios/infecciosos, coleções, fasceite necrotizante e síndrome 
compartimental. 
 
 
Manual de Procedimentos Ressonância Magnética 
Código: RM - 001 – Versão: 2.0 – 21.01.2021 
140 
 
10.3.6 Cotovelo 
 
O posicionamento para este exame poderá ser realizado de duas maneiras: 
1. Em decúbito ventral com extensão do braço para frente (posição de 
nadador) 
2. Em decúbito dorsal, lateralizando ao máximo o paciente para que o 
cotovelo fique o mais central possível. 
Os cortes axiais deverão estender-se desde 2 cm acima dos epicôndilos e 
inferiormente até 1 cm após a tuberosidade radial, na região da aponeurose dos 
tendões do bíceps. 
A utilização do contraste fica restrita apenas para os casos de processo 
expansivo e artrite reumatoide. 
HD
Ponto de referência 
anatômica
Plano Sequência Espessura FOV
Número de 
Cortes
Documentação dos 
Filmes
AX T1 4 mm 120 19 X
AX FAT T2 4 mm 120 19
COR FAT T2 3 mm 120 15 X
COR T1 3.5 mm 120 12
SAG FAT T2 3 mm 120 19
CONTRASTE
AX FAT T1 4 mm 120 120 X
COR FAT T1 3 mm 120 120
Trauma, Dor não 
especificada e Tumor
Abrangendo a região 
do cotovelo
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Observação: 
▪ A utilização do contraste fica restrita apenas para os casos de processo 
expansivo e tumores. 
▪ O FoV deve incluir à inserção do tendão do bíceps distal. 
 
 
Manual de Procedimentos Ressonância Magnética 
Código: RM - 001 – Versão: 2.0 – 21.01.2021 
141 
 
Programação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Manual de Procedimentos Ressonância Magnética 
Código: RM - 001 – Versão: 2.0 – 21.01.2021 
142 
 
10.3.7 Antebraço 
 
O posicionamento deve ser em decúbito ventral, na posição mediana da 
mesa. Em casos de abcessos e tumores, proceder a injeção do contraste. Nos 
tumores de bainha nervosa, como oschwannoma, abcessos com alto conteúdo 
proteico e naqueles tumores com áreas hemorrágicas, a sequência T1 com 
saturação de gordura, previamente à injeção do contraste, é importante para melhor 
caracterização do eventual realce. Sempre prescrever os três planos na sequência 
T2 com saturação de gordura. 
 
HD
Ponto de referência 
anatômica
Plano Sequência Espessura FOV
Número de 
Cortes
Documentação dos 
Filmes
AX T1 5 mm 110 36 X
AX FAT T2 5 mm 110 36
COR T1 4 mm 300 15
COR IR 4 mm 300 15
SAG T1 4 mm 300 15
SAG FAT T2 4 mm 300 15 X
CONTRASTE
AX FAT T1 5 mm 110 36 X
COR FAT T1 4 mm 300 15
Trauma, Dor não 
especificada e Tumor
Abrangendo a região 
do antebraço
 
 
 
 
 
Programação 
 
 
Observações: 
▪ Indicações ao uso de contraste: tumores, abcessos, processos 
inflamatórios/infecciosos, coleções, fasceite necrotizante e síndrome 
compartimental. 
 
 
Manual de Procedimentos Ressonância Magnética 
Código: RM - 001 – Versão: 2.0 – 21.01.2021 
143 
 
10.3.8 Punhos 
 
Pacientes obesos devem ser posicionados em decúbito ventral com o punho 
na posição mediana da mesa. Os demais poderão realizar o exame em decúbito 
dorsal com o braço estendido ao longo do tronco. No entanto, posicionar o paciente 
o quanto possível para o lado contrário ao estudo, buscando com isso trazer a 
região de interesse mais próxima ao centro do magneto. Para este estudo pode-se 
utilizar as seguintes bobinas: bobina de Punho (Wrist de 4 e 8 canais), bobina de 
Joelho (Knee), bobina Flex S.Os cortes coronais deverão ser orientados 
paralelamente a linha rádio- ulnar, os axiais deverão estender-se desde o processo 
estilóide do rádio/ulnar até a porção proximal dos metatarsos. 
A utilização do contraste fica restrita apenas para os casos de processo 
expansivo e artrite reumatoide 
HD
Ponto de referência 
anatômica
Plano Sequência Espessura FOV
Número de 
Cortes
Documentação dos 
Filmes
COR DP SPIR 2 mm 70 15
COR T1 2 mm 70 15 X
SAG DP SPIR 2.5 mm 70 23 X
AX T1 2.5 mm 70 23 X
AX DP STIR 2.5 mm 70 23
CONTRASTE
AX FAT T1 2.5 mm 70 23
COR FAT T1 2 mm 70 15
Trauma, Dor não 
especificada, Artrite 
Reumatóide, Tumor e 
Abcesso
 Referencia proximal: 
rádio 
distancial,incluindo a 
intersecção proximal 
dos compartimentos 
extensores 
 
Programação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Manual de Procedimentos Ressonância Magnética 
Código: RM - 001 – Versão: 2.0 – 21.01.2021 
144 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Manual de Procedimentos Ressonância Magnética 
Código: RM - 001 – Versão: 2.0 – 21.01.2021 
145 
 
10.3.9 Mãos 
 
Realizar o exame em decúbito ventral com o braço estendido ao longo do 
tronco, no entanto posicionar o paciente o quanto possível para o lado contrário ao 
estudo, buscando, com isso trazer a região de interesse mais próxima ao centro do 
magneto. Nos casos de artrite reumatoide,realizar os cortes axiais até a falange 
distal dos dedos. Coronal e Sagital T1 em FOV único se possível. 
A utilização do contraste fica restrita apenas para os casos de processo 
expansivo e artrite reumatoide 
HD
Ponto de referência 
anatômica
Plano Sequência Espessura FOV
Número de 
Cortes
Documentação dos 
Filmes
COR DP SPIR 3 mm 200 12
COR T1 3 mm 200 12 X
SAG FAT DP 3 mm 200 19 X
AX T1 3 mm 132 20 X
AX FAT DP 3 mm 132 20
CONTRASTE
AX FAT T1 3 mm 132 20 X
SAG FAT T1 3 mm 200 19
Trauma, Dor não 
especificada, Artrite 
Reumatóide, Tumor e 
Abcesso
 Abrangendo toda a 
mão até região da 
falange distal
 
Programação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Manual de Procedimentos Ressonância Magnética 
Código: RM - 001 – Versão: 2.0 – 21.01.2021 
146 
 
10.3.10 Dedos 
 
Realizar o exame em decúbito ventral com o braço estendido ao longo do 
tronco, no entanto posicionar o paciente o quanto possível para o lado contrário ao 
estudo, buscando, com isso trazer a região de interesse mais próxima ao centro do 
magneto. Caso o pedido médico especifique, haja queixa localizada ou outro exame 
que indique problema localizado, fazer cortes interessando a região com menor 
espessura e cobertura. 
HD
Ponto de referência 
anatômica
Plano Sequência Espessura FOV
Número de 
Cortes
Documentação dos 
Filmes
COR T1 3 mm 150 9
COR FAT DP 3 mm 150 9 X
SAG FAT DP 3 mm 150 9 X
AX FAT DP 3 mm 100 24 X
AX T1 T1 3 mm 100 24
CONTRASTE
AX FAT T1 3 mm 100 24 X
SAG FAT T1 3 mm 150 9
Trauma, Dor não 
especificada, Artrite 
Reumatóide, Tumor e 
Abcesso
 Abrangendo toda a 
falange desde a 
porção proximal até 
distal
 
Programação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Manual de Procedimentos Ressonância Magnética 
Código: RM - 001 – Versão: 2.0 – 21.01.2021 
147 
 
10.3.11 Parede Torácica 
 
Parede torácica anterior: Paciente preferencialmente na posição head first e 
em decúbito ventral, a fim de minimizar os artefatos de respiração. Utilizar marcador 
(cápsula de vitamina E) para sinalizar o local da queixa de dor e/lesão palpável. Para 
este exame devemos utilizar a bobina de abdômen. 
Parede torácica posterior: Paciente preferencialmente na posição head first e 
em decúbito dorsal. Utilizar marcador (cápsula de vitamina E) para sinalizar o local 
da queixa de dor e/lesão palpável. A barra de saturação posicionada anteriormente, 
serve como ferramenta de auxílio para minimizar artefatos de respiração. Para este 
exame devemos utilizar a bobina de abdômen. 
 
HD
Ponto de referência 
anatômica
Plano Sequência Espessura FOV
Número de 
Cortes
Documentação 
dos Filmes
COR FAT T2 4 mm
310 19 X
AX FAT T2 6 mm 380 32 X
AX T1 6 mm 380 32
SAG T1 4.5 mm 260 23 X
SAG FAT T2 4.5 mm 260 23
CONTRASTE
AX FAT T1 6 mm 380 32 X
SAG FAT T1 4.5 mm 260 23
Trauma, Tumor, Dor 
não especificada
Abrangendo toda a 
região da parede 
toracica
 
Programação 
 
 
 
 
 
 
Manual de Procedimentos Ressonância Magnética 
Código: RM - 001 – Versão: 2.0 – 21.01.2021 
148 
 
10.3.12 Bacia Rotina 
 
Individualizar a orientação da fase para cada estudo. Avaliação de alterações 
na crista-ilíaca pode ser prejudicada por artefatos de peristalse. Quando o 
direcionamento da fase for LR, alterações na região sacral tem prejuízo pela adoção 
da fase AP. Na bacia, nas suspeitas de síndrome do pririforme, os cortes axiais 
devem conter toda a tuberosidade isquiática. 
HD
Ponto de referência 
anatômica
Plano Sequência Espessura FOV
Número de 
Cortes
Documentação dos 
Filmes
COR T2 SPIR 5 mm 300 25 X
COR T1 5 mm 300 25
AX T2 SPAIR 7 mm 350 23 X
AX T1 7 mm 350 23
CONTRASTE
AX FAT T1 7 mm 350 23 X
COR FAT T1 5 mm 300 25
Necrose, Edema, 
Abcesso, Trauma, 
Tumor, Tendinite e 
Úlcera
Abrangendo toda a 
região da bacia
 
Programação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Manual de Procedimentos Ressonância Magnética 
Código: RM - 001 – Versão: 2.0 – 21.01.2021 
149 
 
10.3.13 Bacia com Metal 
 
HD
Ponto de referência 
anatômica
Plano Sequência Espessura FOV
Número de 
Cortes
Documentação dos 
Filmes
COR STIR 5 mm 300 25 X
COR T1 5 mm 300 25
AX STIR 7 mm 350 23 X
AX T1 7 mm 350 23
CONTRASTE
AX T1 7 mm 350 23 X
COR T1 5 mm 300 25
Bacia com prótese
Abrangendo toda a 
região da bacia
 
Programação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Manual de Procedimentos Ressonância Magnética 
Código: RM - 001 – Versão: 2.0 – 21.01.2021 
150 
 
10.3.14 Quadril 
 
O estudo é sempre unilateral. Nos planos axiais incluir sínfise púbica e bursa 
trocantérica. O estudo off Center traz prejuízo tanto ao sinal como também a 
saturação de gordura, portanto o quadril em estudo deverá estar o mais próximo 
possível do centro do magneto. 
HD
Ponto de referência 
anatômica
Plano Sequência Espessura FOV
Número de 
Cortes
Documentação dos 
Filmes
AX DP SPAIR 4 mm 160 19
AX T1 4 mm 160 19 X
COR DP SPIR 4 mm 150 14 X
SAG DP SP 4 mm 150 16 X
OBLÍQUO T1 4 mm 150 16
Trauma, Tumor, Dor 
não especificada, 
Alteração no 
acetábulo, 
Osteocondromatose e 
Lesão de Labrum
Abrangendo todo o 
plano articular do 
quadril
 
 
 
 
 
 
Programação 
 
 
 
 
 
 
 
 
Observações: 
▪ O estudo é sempre unilateral. Nos planos axiais incluir sínfise púbica e 
bursa trocantérica. 
▪ O contraste é necessário apenas em processos expansivos. 
▪ Se for necessário o contraste, realizar AX T1 e COR T1 pós gadolíneo. 
 
 
Manual de Procedimentos Ressonância Magnética 
Código: RM - 001 – Versão: 2.0 – 21.01.2021 
151 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Manual de Procedimentos Ressonância Magnética 
Código: RM - 001 – Versão: 2.0 – 21.01.2021 
152 
 
10.3.15 Sacro-ilíacas 
HD
Ponto de referência 
anatômica
Plano Sequência Espessura FOV
Número de 
Cortes
Documentação 
dos Filmes
SAG T2 3mm 150 12 X
COR T2 3mm 150 16
COR T1 3 mm 150 16 X
COR T2 SPAIR 3 mm 150 16
AX T2 SPIR 3 mm 120 12
AX T1 3 mm 120 12 X
CONTRASTE
AX FAT T1 3 mm 120 12 X
COR FAT T1 3 mm 150 16
Sacroiliíte; alterações 
na articulação sacro-
ilíacas
Abragendo toda a 
região sacro-ilíaca
 
 
 
 
 
 
 
Programação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Observações: 
▪ O contraste é necessário para este estudo. 
▪ As aquisições dos planos coronal e axial devem ser oblíquos no eixo da 
articulação sacroiliaca 
 
▪ 
 
 
Manual de Procedimentos Ressonância Magnética 
Código: RM - 001 – Versão: 2.0 – 21.01.2021 
153 
 
10.3.16 Coccix 
 
HD
Ponto de referência 
anatômica
Plano Sequência Espessura FOV
Número de 
Cortes
Documentação 
dos Filmes
SAG FAT T2 4 mm
130 12 X
SAG T2 4 mm 130 12
SAG T1 4 mm 130 12
AX T1 3 mm 100 28
AX FAT T2 3 mm 12 100 X
COR FAT T2 4 mm 12 12 X
CONTRASTE
SAG FAT T1 4 mm 130 12
AX FAT T1 3 mm 100 28
Trauma, Tumor, Dor 
não especificada
Abrangendo toda a 
região do coccix
 
Programação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Manual de Procedimentos Ressonância Magnética 
Código: RM - 001 – Versão: 2.0 – 21.01.2021 
154 
 
10.3.17 Sínfise Púbica 
 
Necessário abranger tanto a inserção da fáscia da musculatura reto-
abdominal, como aquela dos adutores, tanto no plano axial como no coronal 
O contraste é necessário para este estudo. 
 
HD
Ponto de referência 
anatômica
Plano Sequência Espessura FOV
Número de 
Cortes
Documentação 
dos Filmes
COR FAT T2 3 mm 180 16
COR T1 3 mm 180 16 X
AX FAT T2 4 mm 200 20
AX T1 4 mm 200 20 X
SAG FAT T2 3 mm 200 12 X
CONTRASTE
AX T1 4 mm 200 20 X
COR T1 3 mm 200 16
Trauma, Dor não 
especificada e Tumor 
 Abrangendo toda 
inserção da fascia da 
musculatura reto-
abdominal
 
Programação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Manual de Procedimentos Ressonância Magnética 
Código: RM - 001 – Versão: 2.0 – 21.01.2021 
155 
 
10.3.18 Plexo Lombar 
 
HD
Ponto de referência 
anatômica
Plano Sequência Espessura FOV
Número de 
Cortes
Documentação 
dos FilmesCOR LOMBAR T2 4 mm
160 12
SAG LOMBAR T2 4 mm 160 12 X
AX PLEXO T1 4 mm 150 20 X
AX PLEXO T2 4 mm 150 20
COR PLEXO STIR 4 mm 160 12 X
DIFUSÃO PLEXO AX 3 mm 150 140
CONTRASTE
AX PÓS TRIVE 4 mm 150 20 X
COR PÓS TRIVE 4 mm 160 12
SAG FAT LOMBAR T1 4 mm 160 12
Plexo lombar Abragendo da L3 a S5
 
Programação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Manual de Procedimentos Ressonância Magnética 
Código: RM - 001 – Versão: 2.0 – 21.01.2021 
156 
 
10.3.19 Plexo Sacral 
 
HD
Ponto de referência 
anatômica
Plano Sequência Espessura FOV
Número de 
Cortes
Documentação dos 
Filmes
SAG T1 4 mm 150 15
SAG FAT T2 4 mm 150 15 X
SAG T2 4 mm 150 15
COR T1 4 mm 150 23
COR FAT T2 4 mm 150 23
AX SUP T2 4 mm 180 27 X
AX INF T2 4 mm 180 22 X
AX SUP T1 4 mm 180 22
AX INF T1 4 mm 180 22
 Abrangendo toda 
região do sacro
Trauma, Dor não 
especificada e Tumor 
 
Programação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Manual de Procedimentos Ressonância Magnética 
Código: RM - 001 – Versão: 2.0 – 21.01.2021 
157 
 
10.3.20 Coxa 
 
No estudo de lesões musculares da coxa, utilizar marcador para identificar o 
ponto doloroso. Como o quadro álgico pontual pode ser dor referida, incluir no 
estudo a inserção dos feixes musculares na espinha ilíaca e região isquiática.Nos 
casos de abcessos e tumores, proceder à injeção do contraste. Nos tumores de 
bainha nervosa, como o schwannomaabcessos com alto conteúdo proteico e 
naqueles tumores com áreas hemorrágicas, a sequência T1 com saturação de 
gordura previamente à injeção do contraste é importante para melhor caracterização 
do eventual realce. Sempre prescrever os três planos T2 com saturação de gordura. 
HD
Ponto de referência 
anatômica
Plano Sequência Espessura FOV
Número de 
Cortes
Documentação 
dos Filmes
COR T2 SPAIR 6 mm 400 20
AX T2 SPAIR 8 mm 280 36
COR T1 6 mm 400 20 X
SAG T2 SPAIR 6 mm 400 20 X
AX T1 8 mm 280 36 X
CONTRASTE
AX T1 8 mm 280 36 X
COR T1 6 mm 400 20
Necrose, Edema, 
Abcesso, Trauma, 
Tumor, Tendinite e 
Úlcera
Abrangendo toda a 
região da coxa
 
 
 
 
 
 
Programação 
 
 
 
 
Observações: 
▪ No estudo de lesões musculares da coxa, utilizar marcador para identificar 
o ponto doloroso. 
▪ Indicações ao uso de contraste: tumores, abcessos, processos 
inflamatórios/infecciosos, coleções, fasceite necrotizante e síndrome 
compartimental. 
 
 
Manual de Procedimentos Ressonância Magnética 
Código: RM - 001 – Versão: 2.0 – 21.01.2021 
158 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Manual de Procedimentos Ressonância Magnética 
Código: RM - 001 – Versão: 2.0 – 21.01.2021 
159 
 
10.3.21 Joelho 
 
O plano sagital seguirá a orientação da esquerda para a direita em ambos os 
joelhos. 
Rotineiramente o contraste não é utilizado. Nos casos de clínica de sinovite 
(dor, edema e hiperemia local), com aumento da bursa articular, pós-operatórios 
recentes com sinais flogísticos, pacientes portadores de artrite reumatoide e tumores 
sempre proceder à injeção do meio de contraste. 
 
HD
Ponto de referência 
anatômica
Plano Sequência Espessura FOV
Número de 
Cortes
Documentação 
dos Filmes
SAG DP SPAIR 4 mm
150 15 X
COR T1 3.5 mm 130 19 X
COR DP 3.5 mm 130 19
AX T2 SPAIR 3 mm 160 23 X
Condromalacia 
patelar, trauma, artrite 
reumatóide, tumor, 
osteocondrite e etc
Abrangendo todo 
plano articular do 
joelho
 
 
 
 
 
 
 
 
Programação 
 
 
 
 
 
 
Observações: 
▪ Rotineiramente o contraste não é utilizado. 
▪ Nos casos de clínica de sinovite (dor, edema e hiperemia local), com 
aumento da bursa articular, pós-operatórios recentes com sinais flogísticos, 
pacientes portadores de artrite reumatoide e tumores sempre proceder à 
injeção do meio de contraste. 
▪ Caso seja necessário o contraste, deve realizar AX FAT T1 e COR FAT T1. 
 
 
Manual de Procedimentos Ressonância Magnética 
Código: RM - 001 – Versão: 2.0 – 21.01.2021 
160 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Manual de Procedimentos Ressonância Magnética 
Código: RM - 001 – Versão: 2.0 – 21.01.2021 
161 
 
10.3.22 Joelho com Metal 
 
HD
Ponto de referência 
anatômica
Plano Sequência Espessura FOV
Número de 
Cortes
Documentação dos 
Filmes
SAG STIR 4 mm
160 19 X
SAG T1 3 mm 160 19
COR T1 3 mm 130 19 X
COR FAT DP 3 mm 130 19
AX STIR 3 mm 140 19 X
Joelho com prótese
Abrangendo todo 
plano articular do 
joelho
 
Programação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Manual de Procedimentos Ressonância Magnética 
Código: RM - 001 – Versão: 2.0 – 21.01.2021 
162 
 
10.3.23 Perna 
 
 Nos casos de abscessos e tumores, proceder à injeção do contraste. 
Nas suspeitas de fratura de estresse, para melhor visualização das lesões 
periosteais, uma boa resolução espacial é desejada. Isso é possível através de um 
FOV pequeno e menor espessura de corte, na ordem de 4 mm. A utilização do 
marcador é importante nestes casos. 
Nos tumores de bainha nervosa, como o schwannoma, abscessos com alto 
conteúdo proteico e naqueles tumores com áreas hemorrágicas, a sequência T1 
com saturação de gordura é importante para melhor caracterização do eventual 
realce. Este pode ser superestimado, haja vista nestes casos o hipersinal, na 
sequência T1 com pulso de saturação de gordura, pode estar presente na ausência 
do gadolínio. 
Sempre prescrever os três planos na sequência T2 com pulso de saturação 
de gordura. 
HD
Ponto de referência 
anatômica
Plano Sequência Espessura FOV
Número de 
Cortes
Documentação 
dos Filmes
COR T2 SPAIR 6 mm 420 15
AX T2 SPAIR 8 mm 140 20
COR T1 6 mm 420 15 X
SAG T2 SPAIR 6 mm 420 20 X
AX T1 8 mm 140 20 X
CONTRASTE
AX T1 8 mm 140 15 X
COR T1 6 mm 420 15
Necrose, Edema, 
Abcesso, Trauma, 
Tumor, Tendinite e 
Úlcera
Abrangendo toda a 
região da perna
 
 
 
 
 
 
 
 
Observações: 
▪ No estudo de lesões musculares, utilizar marcador para identificar o ponto 
doloroso. 
▪ Indicações ao uso de contraste: tumores, abcessos, processos 
inflamatórios/infecciosos, coleções, fasceite necrotizante e síndrome 
compartimental. 
▪ 
 
 
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Código: RM - 001 – Versão: 2.0 – 21.01.2021 
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Programação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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10.3.24 Pé 
 
HD
Ponto de referência 
anatômica
Plano Sequência Espessura FOV
Número de 
Cortes
Documentação 
dos Filmes
SAG DP SPAIR 3 mm 240 19
SAG T1 3 mm 240 19 X
AX DP SPAIR 3.5 mm 240 24
AX T1 3.5 mm 240 24 X
COR T1 3 mm 140 22
COR DP SPAIR 3 mm
140 22 X
CONTRASTE
SAG FAT T1 3 mm 240 19 X
AX FAT T1 3 mm 240 24
Trauma, Tumor, 
Osteomelite e Ruptura 
de Ligamento
Abrangendo todo o pé
 
 
 
 
 
 
 
 
Programação 
 
 
 
 
 
 
 
 
Observações: 
▪ Quando o pedido médico solicita RM PÉ, sugerimos ao 
Tecnólogo/Biomédico escolher entre os protocolos de antepé ou tornozelo 
conforme a hipótese diagnóstica/indicação clínica. 
▪ Para os casos de pé diabético / osteomielite, podemos utilizar um FoV 
abrangendo toda a extensão do pé, que permite uma avaliação mais global 
do processo e não há necessidade de avaliação de pequenas estruturas 
ligamentares. 
 
 
 
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10.3.25 Antepé 
 
O posicionamento em decúbito ventral melhora a sensibilidade para a 
detecção das lesões. O plano axial deverá ser paralelo aos metatarsos, os cortes 
coronais perpendiculares aos metatarsos. Já o plano sagital segue o modelo da 
esquerda para a direita. 
O contraste é rotineiramente utilizado. 
Para o médio pé o paciente poderá ser posicionado em decúbito dorsal; 
orientar os planos axial, coronal e sagital em relação ao metatarso. Focar estudo noplanejamento dos cortes para a região de interesse. 
 
HD
Ponto de referência 
anatômica
Plano Sequência Espessura FOV
Número de 
Cortes
Documentação dos 
Filmes
SAG DP SPAIR 3 mm 140 15
SAG T1 3 mm 140 15 X
AX DP SPAIR 3 mm 140 23
AX T1 3 mm 140 23 X
COR T1 3 mm 140 23
COR DP SPAIR 3 mm 140 23 X
CONTRASTE
COR FAT DP 3 mm 140 15 X
AX FAT T1 3 mm 140 15
Neuroma
Abrangendo toda 
região do antepé
 
 
 
 
 
 
 
 
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Programação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Manual de Procedimentos Ressonância Magnética 
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167 
 
10.3.26 Médiopé 
 
HD
Ponto de referência 
anatômica
Plano Sequência Espessura FOV
Número de 
Cortes
Documentação dos 
Filmes
SAG DP SPAIR 3 mm 160 19
SAG T1 3 mm 160 19 X
AX DP SPAIR 3.5 mm 150 20
AX T1 3.5 mm 150 20 X
COR T1 3 mm 150 20
COR DP SPAIR 3 mm
150 20 X
Dor na região do 
médio pé; Fratura de 
Lisfranc
Abrangendo todo o 
médio pé
 
Programação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Manual de Procedimentos Ressonância Magnética 
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168 
 
10.3.27 Tornozelo/Retropé 
 
O plano sagital seguirá a orientação da esquerda para a direita, o plano axial 
deverá iniciar acima da interlínea tíbio-talar no plano coronal, deverá iniciar no 
calcâneo e terminar no navicular, junto à inserção do tendão tibial posterior. 
Nas entorses de repetição, em que não haja caracterização de lesão dos 
tendões dos compartimentos medial e lateral, executar a sequência obliqua, com o 
objetivo de conseguir cortes axiais na porção de maior curvatura dos tendões dos 
compartimentos lateral e medial. 
Rotineiramente o contraste não é utilizado, com exceção de tumores e artrite 
reumatoide. 
HD
Ponto de referência 
anatômica
Plano Sequência Espessura FOV
Número de 
Cortes
Documentação 
dos Filmes
SAG DP SPAIR 3 mm
160 15
SAG T1 3 mm 160 19 X
AX DP SPAIR 3.5 mm
150 19
AX T1 3.5 mm 150 23 X
COR DP SPAIR 3 mm
150 23 X
Trauma, Tumor, 
Osteomelite e Ruptura 
de Ligamento
incluindo desde o 
tendão calcâneo até a 
base dpo V metatarso
 
 
 
 
 
 
 
Programação 
 
 
 
 
Observações: 
▪ Em casos de suspeita de fasciite plantar o contraste não é necessário. 
▪ Tumor e Osteomielite devem-se injetar contraste; realizar SAG FAT T1 e 
COR FAT T1 Pós Contraste 
▪ Nas entorses de repetição, executar a sequência coronal obliqua, com a 
programação dos cortes relacionada ao eixo do ligamento calcâneo-fibular. 
 
 
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170 
 
10.3.28 Angiorressonância de Membros Inferiores 
 
HD
Ponto de referência 
anatômica
Plano Sequência Espessura FOV
Número de 
Cortes
Documentação 
dos Filmes
3 SURV'S 2D FFE 30 mm 450 31
PERNAS 3D FFE 1.7 mm 430 102 X
COXAS 3D FFE 3 mm 430 60 X
PELVE 3D FFE 3.2 mm 430 60 X
BOLUS TRACKER 2D FFE 80 mm 530 1
CONTRASTE
PERNAS 3D FFE 1.7 mm 430 102 X
COXAS 3D FFE 3 mm 430 60 X
PELVE 3D FFE 3.2 mm 430 60 X
Estenose, Alterações 
Vasculares
Incluir toda a região 
ilíacas comum até 
articulação tíbio 
társica
 
Programação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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171 
 
11 ANEXOS 
 
11.1 Equipamentos FIDI 
 
Unidade Equipamento
H. Regional de Presidente Prudente Philips Ingenia 1,5 T
Conjunto Hospitalar do Mandaqui Philips Ingenia 1,5 T
IAMSPE - Inst. Ass. Méd. Serv. Publ. Est. Philips Achieva 1,5 T
H. Geral Grajaú GE LX Gold Seal 1,5T
H. Guilherme Alvaro Philips Achieva 1,5 T
C. Limpo - H M Dr. Fernando M. P. Rocha Philips Intera 1.5 T Pulsar
Ermelino - HM Pf. Dr. Alípio Correa Neto GE Brivo MR3 1,5T 
H. Regional de Osasco GE Óptima 450 1,5T

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