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1 - Introdução a Biologia forense e aplicações

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Introdução a Biologia forense e
aplicações
DAR BASE PARA O CONHECIMENTO DAS CIÊNCIAS FORENSES
AUTOR(A): PROF. MARIA ANTONIETTA LEITAO ZAJAC
AUTOR(A): PROF. CLEBER DA SILVA COSTA
A atuação das forças policiais no combate ao crime no Brasil dá-se de um modo
geral em três vias concomitantes: 1) o policiamento ostensivo, realizado pelas
forças policiais militares de cada Estado, o qual compreende o confronto físico
direto com os criminosos; 2) a investigação policial, realizada pela polícia civil;
3) a pesquisa de vestígios em cenas de crime, realizada pela polícia científica.
Neste terceiro setor, a coleta e análise de vestígios encontrados em cenas de
crime é de responsabilidade do perito criminal, um policial atuante junto ao
instituto de criminalística de cada Estado. Em locais de crimes contra a pessoa,
onde existe a presença de cadáveres (homicídio, suicídio etc.), cabe também ao
perito criminal a análise superficial dos corpos, visando a coleta de possíveis
elementos que forneçam correlação com o fato criminoso, sendo tais exames
conhecidos por perinecroscópicos. A causa mortis, bem como a descrição
detalhada dos ferimentos internos presentes no cadáver, é de responsabilidade
do médico legista, o qual é subordinado ao Instituto Médico Legal   (de
Oliveira,2006).
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Num local de crime, as respostas devem ser rápidas para permitir o
prosseguimento da interpretação dos demais vestígios ali presentes. “O tempo
que passa é a verdade que foge”, diria Edmund Locard (apud Vieira, 2005, p. 6),
um dos precursores da criminalística francesa. Quanto mais rápido se extrair
informações do local de crime, maior a probabilidade de elucidar o caso. Logo,
não se pode utilizar de tempo para coletar uma amostra, encaminhá-la ao
laboratório para, então, saber se se trata de sangue ou não (Dias Filho e
Antedomênico,2010)
QUESTõES EM BIOLOGIA FORENSE
Como estimar há quanto tempo a vítima morreu verificando temperatura
corporal? Essas são apenas algumas das questões que permeiam os meios
periciais e podem aglutinar conhecimentos de maneira interdisciplinar.
Respostas a essas perguntas podem ser dadas respectivamente por meio
de princípios químicos, biológicos e físicos: os testes presuntivos para
constatação de sangue têm por base processos catalíticos e de
oxirredução; a relação da mancha de sangue com a vítima pode ser
solucionada pelo exame de DNA; e a estimativa do tempo de morte com
base na temperatura corporal é uma mera aplicação do princípio da troca
de calor entre o corpo e o ambiente (Dias Filho e Antedomênico,2010).
Estudos realizados por Costa (1998) demonstraram que, em ambientes
com temperatura variável entre 20 e 30ºC, a queda média da temperatura
corporal, observada na primeira hora após a morte, situou-se na faixa de
0,9 a 1,0ºC e nas horas subsequentes entre 0,6 a 0,7ºC. Assim, quando
um perito criminal chega a um local de crime que envolva um cadáver,
como um homicídio, ele pode aferir a temperatura do cadáver e ter uma
noção do tempo post mortem. Como exemplo, se a temperatura aferida
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for de aproximadamente 33ºC, considerando-se a temperatura corporal
média de 36,6ºC e a faixa da temperatura ambiente por volta dos 25o C, o
tempo de morte estimado estará entre 4,5 e 5,5 horas    (Dias Filho e
Antedomênico,2010).
ATIVIDADE FINAL
Quais seriam as aplicações da Biologia forense dentre as interfaces
apresentadas:
I Pesquisas de vestígios
II Dinamização de processos
III Dar prosseguimento rápido aos processo de investigação
Está(riam) correta(s)
A. I,II e III
B. Apenas I e II
C. Apenas I
D. Apenas II eIII
REFERÊNCIA
De Oliveira M.F. Quimica Forense. A Utilização da Quimica na Pesquisa de
Vestígio de Crime.QUÍMICA NOVA NA ESCOLAN° 24, NOVEMBRO 2006
Dias Filho C e Antedômenico E. A Perícia Criminal e a Interdisciplinaridade no
Ensino de Ciências Naturais.QUÍMICA NOVA NA ESCOLA.Vol. 32, N° 2 , MAIO
2010
VIEIRA, M. Tecnologia não é tudo. Prova Material, v. 2, n. 6, dez. 2005, Salvador:
Departamento de Polícia Técnica 
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