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18/11/2022 14:57 AVA UNINOVE https://ava.uninove.br/seu/AVA/topico/container_impressao.php 1/5 Introdução a Biologia forense e aplicações DAR BASE PARA O CONHECIMENTO DAS CIÊNCIAS FORENSES AUTOR(A): PROF. MARIA ANTONIETTA LEITAO ZAJAC AUTOR(A): PROF. CLEBER DA SILVA COSTA A atuação das forças policiais no combate ao crime no Brasil dá-se de um modo geral em três vias concomitantes: 1) o policiamento ostensivo, realizado pelas forças policiais militares de cada Estado, o qual compreende o confronto físico direto com os criminosos; 2) a investigação policial, realizada pela polícia civil; 3) a pesquisa de vestígios em cenas de crime, realizada pela polícia científica. Neste terceiro setor, a coleta e análise de vestígios encontrados em cenas de crime é de responsabilidade do perito criminal, um policial atuante junto ao instituto de criminalística de cada Estado. Em locais de crimes contra a pessoa, onde existe a presença de cadáveres (homicídio, suicídio etc.), cabe também ao perito criminal a análise superficial dos corpos, visando a coleta de possíveis elementos que forneçam correlação com o fato criminoso, sendo tais exames conhecidos por perinecroscópicos. A causa mortis, bem como a descrição detalhada dos ferimentos internos presentes no cadáver, é de responsabilidade do médico legista, o qual é subordinado ao Instituto Médico Legal (de Oliveira,2006). 18/11/2022 14:57 AVA UNINOVE https://ava.uninove.br/seu/AVA/topico/container_impressao.php 2/5 Num local de crime, as respostas devem ser rápidas para permitir o prosseguimento da interpretação dos demais vestígios ali presentes. “O tempo que passa é a verdade que foge”, diria Edmund Locard (apud Vieira, 2005, p. 6), um dos precursores da criminalística francesa. Quanto mais rápido se extrair informações do local de crime, maior a probabilidade de elucidar o caso. Logo, não se pode utilizar de tempo para coletar uma amostra, encaminhá-la ao laboratório para, então, saber se se trata de sangue ou não (Dias Filho e Antedomênico,2010) QUESTõES EM BIOLOGIA FORENSE Como estimar há quanto tempo a vítima morreu verificando temperatura corporal? Essas são apenas algumas das questões que permeiam os meios periciais e podem aglutinar conhecimentos de maneira interdisciplinar. Respostas a essas perguntas podem ser dadas respectivamente por meio de princípios químicos, biológicos e físicos: os testes presuntivos para constatação de sangue têm por base processos catalíticos e de oxirredução; a relação da mancha de sangue com a vítima pode ser solucionada pelo exame de DNA; e a estimativa do tempo de morte com base na temperatura corporal é uma mera aplicação do princípio da troca de calor entre o corpo e o ambiente (Dias Filho e Antedomênico,2010). Estudos realizados por Costa (1998) demonstraram que, em ambientes com temperatura variável entre 20 e 30ºC, a queda média da temperatura corporal, observada na primeira hora após a morte, situou-se na faixa de 0,9 a 1,0ºC e nas horas subsequentes entre 0,6 a 0,7ºC. Assim, quando um perito criminal chega a um local de crime que envolva um cadáver, como um homicídio, ele pode aferir a temperatura do cadáver e ter uma noção do tempo post mortem. Como exemplo, se a temperatura aferida 18/11/2022 14:57 AVA UNINOVE https://ava.uninove.br/seu/AVA/topico/container_impressao.php 3/5 for de aproximadamente 33ºC, considerando-se a temperatura corporal média de 36,6ºC e a faixa da temperatura ambiente por volta dos 25o C, o tempo de morte estimado estará entre 4,5 e 5,5 horas (Dias Filho e Antedomênico,2010). ATIVIDADE FINAL Quais seriam as aplicações da Biologia forense dentre as interfaces apresentadas: I Pesquisas de vestígios II Dinamização de processos III Dar prosseguimento rápido aos processo de investigação Está(riam) correta(s) A. I,II e III B. Apenas I e II C. Apenas I D. Apenas II eIII REFERÊNCIA De Oliveira M.F. Quimica Forense. A Utilização da Quimica na Pesquisa de Vestígio de Crime.QUÍMICA NOVA NA ESCOLAN° 24, NOVEMBRO 2006 Dias Filho C e Antedômenico E. A Perícia Criminal e a Interdisciplinaridade no Ensino de Ciências Naturais.QUÍMICA NOVA NA ESCOLA.Vol. 32, N° 2 , MAIO 2010 VIEIRA, M. Tecnologia não é tudo. Prova Material, v. 2, n. 6, dez. 2005, Salvador: Departamento de Polícia Técnica 18/11/2022 14:57 AVA UNINOVE https://ava.uninove.br/seu/AVA/topico/container_impressao.php 4/5 18/11/2022 14:57 AVA UNINOVE https://ava.uninove.br/seu/AVA/topico/container_impressao.php 5/5
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