Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
1 FP101 – TEORIAS DA APRENDIZAGEM E BASES METODOLÓGICAS NA FORMAÇÃO TRABALHO CONV. ORDINÁRIA Trabalho Nomes e sobrenomes dos estudantes: Adriana Coelho Esteves Idamy Cordeiro Murta Moraes Vívian Christiane Ataíde Moraes Zulmira Barreto Bentes Usuários: BRFPMME5263559 BRFPMME5346246 BRFPMME5348553 BRFPMME4640614 Grupo 28: 2023-06 ACoelho, ICordeiro, VChristiane e ZBarreto TABMF Data: 25/08/2023 Formação docente: o uso das TICs - Tecnologias da Informação e da Comunicação como ferramenta de qualificação para professores de Física e Química da Universidade X. 2 TRABALHO CONV. ORDINÁRIA Índice 1 Os objetivos da ação formativa.........................................................................................03 2 O modelo de formação do professorado. .........................................................................04 3 Os tipos de modalidades formativas.................................................................................06 4 Os conteúdos da formação...................... ........................................................................08 5 A duração da ação da formativa.......................................................................................09 6 Bibliografia........................................................................................................................10 3 TRABALHO CONV. ORDINÁRIA 1 Os objetivos da ação formativa 1.1 Objetivo geral: • Demostrar possibilidades do uso das TICs como ferramenta de qualificação dos Professores de Física e Química da Universidade X. 1.2 Objetivos Específicos: • Possibilitar a compreensão a respeito da importância das TICs para a melhoria das práticas docente; • Relacionar teoria e prática sobre as diversas possibilidades que as TICs oferecem no campo educacional. • Avaliar os resultados desta nova metodologia e sua aplicabilidade nas práticas docentes dos sujeitos envolvidos. 4 TRABALHO CONV. ORDINÁRIA 2 O modelo de formação do professorado TARDIF (2008), descreve que palavras como: “mudanças”, “transformações” e “novos paradigmas”, tornaram-se comuns na educação. “Essas mudanças ou transformações decorrem do pensamento baseado na experimentação e de suas aplicações às atividades do homem”. O mesmo autor afirma ainda que o trabalho dos professores é fazer uma crítica sobre as visões normativas do processo histórico, que tem suas origens na ética religiosa, ou seja, a profissão vista como sacerdócio. No século XVIII, com o advento da modernidade, essa visão foi retomada. No entanto, com atribuições de uma educação livre, laica, o que não retira a marca registrada de uma missão quase religiosa do docente em formar cidadãos. Nessa concepção, a educação é entendida como um agente social repleto de missões estabelecidas de acordo com o contexto político e econômico que se sobrepõe a determinado momento da história social. No mundo atual, as atividades e ritmos acelerados do desenvolvimento provocam constantes conflitos no professor na realização de suas atividades. O professor se vê em constante contato com novos modelos de aprendizagens e introdução de tecnologías. Segundo Peña Jimenez (1999): Várias pesquisas têm demonstrado a inoperância das reformas que têm se preo-cupado com a introdução de práticas de ensino modernas, voltadas para a apren-dizagem ativa e cooperativa, quando impostas aos professores de forma acrítica, isto é, desconsiderando o saber docente, construído na prática, bem como suas crenças e convicções (1999, p. 02) Para o autor, a escola sustentava o pensamento que defendia a absorção quantitativa do conteúdo, ou seja, quanto mais conteúdo o aluno adquirisse, maior seria o seu desenvolvimento. A formação continuada, segundo Mizukami (2002), acontece durante toda a vida, não sendo interrompida. Podemos constatar que nas universidades são encontradas várias experiências de ensino virtual e projetos. É preciso uma participação ativa e motivacional dos profesores e um enganjamento da instituição. 5 TRABALHO CONV. ORDINÁRIA Quando falamos em rede cibernética, estamos falando também em tecnologias e é nesse contexto que devemos elencar as projeções e anceios que os educadores tem em relação ao uso desses recursos integrando ao seu dia a dia na Universidade. Para os professores de química e física da Universidade X serão utilizadas tecnologías nas aulas laboratoriais, uma vez que durante a realização dessas atividades os alunos realizam tarefas que os motivam para a aprendizagem. Segundo Kenski (2015), as particularidades de cada modelo podem ajudar os alunos e professores a iniciarem a diversificação de práticas e procedimentos que enriquecem o aprendizado coletivo. Considerando o cenário atual, da grande necessidade de formação do professorado propomos um modelo tecnicista-eficientista, que venha estimular e apoiar os profesores quanto ao uso das Tecnologias da Informação e Comunicação e o modelo didático que auxilie na produção de materiais didáticos inovadores de acordo com as experiências que os mesmo já possuem. Imbernón (2011), descreve que a forma abrangente e a formação permanente apresenta-se como uma formação ideal mais recente, pois a mesma nasce nas próprias práticas docentes com a integração dos saberes prévios, próprios ou de estudiosos na área educacional. É preciso ter um espirito aberto às mudanças rápidas do mundo porque o professor está em contato permanente com jovens de várias realidades, de diversas experiências e extremamente atualizados. Contudo, faz-se necessário que o educador busque formação permanente, domine as ferramentas digitais, experimentem, troquem experiências e envolva os discentes em suas ações educativas, pois eles têm muito a ensinar. Neste sentido, iremos utilizar a Formação Permanente para com os professores de física e química, pois ela concede maior autonomia na prática pedagógica dos docentes e lhes oportuniza maior integração entre sua teoria e vivência cotidiana. 6 TRABALHO CONV. ORDINÁRIA 3 Os tipos de modalidades formativas Os estudos de Kenski (2015) aponta para a urgência de propostas inovadoras para formação de professores em todos os níveis de ensino. Considera a necessidade primordial da formação de bons professores para a educação básica e a necessidades de rever a formação e a atuação de professores do ensino fundamental adequadas aos novos tempos. O caminho natural está na incorporação de propostas educacionais que têm acesso e uso fluente dos múltiplos meios digitais de comu- nicação a possibilidade de transpor os limites físicos e temporais das salas de aula e alcançar as pessoas que querem, têm interesse e estão conectadas na mesma sintonia, independente do tempo e do espaço em que encontram. (KENSKI, 2015, p.427) Diantedo contexto apresentado para esta proposta de aperfeiçoamento e atualização da ação docente, entende-se que diversificadas modalidades formativas, como as oficinas, congressos e conferências, podem ser empreendidas em busca de novos caminhos para fomentar as aprendizagens tão desejáveis ao saber fazer do professor através da formação continuada. Entretanto, dentre as modalidades dos processos de formação permanente, o Projeto de Inovação, é o que mais harmoniza-se com as necessidades apresentadas nessa proposta de intervenção educacional, mediante a necessidade de romper com uma concepção de formação tradicional. Um Projeto de Inovação emerge de uma cultura de inovação. Emerge da reflexão conjunta e dialogada das experiências vivenciadas pelos próprios professores sobre o currículo, a didática , as políticas educacionais e gera indagações persistentes sobre estas questões citadas no objeto de estudo. Nesse encaminhamento, vale ressaltar o que nos dizem os documentos oficiais sobre a incorporação das tecnologias digitais da informação e comunicação. Dentre os principais documentos que orientam a Educação Nacional, cito a Base Nacional Comum Curricular – BNCC (2018), documento contemporâneo, que estabelece o uso das TDICS em sua quinta competência: “Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares) para se comunicar, acessar e disseminar informações , produzir conhecimentos, resolver 7 TRABALHO CONV. ORDINÁRIA problemas e exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva.” (BNCC, 2018) Em consonância ao que foi, acima mencionado, um Projeto de Inovação pensado para formação docente, situado em um contexto de interações múltiplas e alinhado em um contexto de apropriação da cultura digital, oportunizará a melhoria das práticas docente. 8 TRABALHO CONV. ORDINÁRIA 4 Os conteúdos da formação As práticas de formação de professores ao longo de anos vem sendo alvo de estudos, pois as mudanças deste século (XXI) requer um perfil profissional que esteja atualizado e preparado para o mercado tecnológico da informação e comunicação. Por este motivo, a necessidade de se fomentar cursos de qualificação para trabalhar com as Tecnologia de Informação e Comunicação - TIC, em especial o público de Professores das áreas de física e química da Universidade (X). Esta proposta deverá provocar mudanças nos modos de ver e pensar dos sujeitos, influenciando a transformação no seu fazer pedagógico. É como cita Castro (2004, p.39) “não basta que tenha conhecimento em sua área, mas que seja capaz de transpor esse conhecimento para situações educativas de aprendizagem permitindo a interação entre os alunos e o conhecimento”. Sendo assim, as atividades do curso serão divididas em sete áreas de estudo e prática, sendo: 1 – O uso da tecnología no cotidiano escolar; 2 – Navegação, pesquisa na internet e segurança; 3 – Correio eletrônico; 4 – bate-papo, lista e fórum de discussão; 5 – Edição de texto; 6 – Criação de sala de aula virtual; 7 – Interação em rede. A aplicação das práticas de ensino serão pautadas nos objetivos definidos nesta proposta, sendo ocupados por discussão e análise coletiva das produções a serem realizadas durante o curso. 9 TRABALHO CONV. ORDINÁRIA 5 A duração da ação da formativa A duração será de 40 horas, onde cada área abordada nesta formação deverá buscar o envolvimento de conceitos, procedimentos, reflexões e práticas, a serem distribuídas no período de 4 horas semanais, levando em consideração o ensino hibrido, que pode ser distribuído em: encontros presenciais semanais de no mínimo 2h; estudo a distância de no máximo 2h semanais. As ações pedagógicas podem ser realizadas em laboratórios de informática, de acordo com as condições do espaço de formação. A dinâmica de aplicação de atividades será através de oficinas, trabalhos em grupo, apresentação em fóruns de discussão no ambiente virtual. 10 TRABALHO CONV. ORDINÁRIA 6 Bibliografia BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC, 2018. IMBERNÓN, Francisco. Formação docente e profissional: formar-se a mudança e a incerteza. Tradução Silvana Cobucci Leite. 9. Ed.2011. KENSKI, V. M. A urgência de propostas inovadoras para a formação de professores para todos os níveis de ensino. Revista Diálogo Educacional, v. 15, n. 45, 2015. MIZUKAMI, M. G. N. Escola e aprendizagem da docência: processos de investigação e formação. EdUFSCar, 2002. PEÑA JIMENEZ, Maria de los Dolores. Formação Continuada de Professores na Escola: O desafio da mudança a partir da avaliação de aprendizagem. Tese de Doutoramento, 1999. SACRISTÁN, J. G.; GÓMEZ, A.I.P. Compreender e transformar o ensino. Tradução Ernani F. da Fonseca Rosa-4.ed.Editora Artmed, 2010. TARDIF, M. Saberes docentes e formação profissional. Vozes, 2008.
Compartilhar