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Administração de Recursos Materiais para ABIN - Aula 4

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ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS PARA ABIN 
PROFESSORA: CAROLINA TEIXEIRA 
AULA 4 
 
Olá a todos! 
Chegamos à nossa última aula de ARM para este concurso da ABIN. 
Nesta aula de hoje, veremos os tópicos restantes e faremos, 
também, vários exercícios de 2010. 
Em relação à correção dos itens do concurso do MPU/2010, vamos 
fazer uma pequena alteração. Quem fez a prova do MPU sabe que o 
resultado (e, portanto, o gabarito definitivo) estava previsto para sair 
nessa última sexta-feira, dia 08. Quando eu fiz o calendário deste 
curso (e como, desde o início, eu prometi a correção dos itens deste 
concurso do MPU), levei este fato em consideração. 
O CESPE, entretanto, adiou a divulgação do resultado e, com isso, a 
divulgação, também, do gabarito oficial das questões. A previsão é 
que, na próxima sexta-feira, dia 15, saiam, finalmente, estes dados. 
Portanto, vou combinar com vocês que, na próxima quarta-feira, 
dia 20, eu publico um material extra, com a resolução destes 
itens, com o gabarito definitivo dado pela banca examinadora. 
Você, concursando, sabe da importância de se estudar pelo gabarito 
definitivo da banca (e não pelo preliminar), porque, muitas vezes, a 
banca comete deslizes impressionantes. Então, como o nosso 
concurso da ABIN ainda será dentro de alguns dias, prefiro esperar o 
gabarito definitivo, para lhe fornecer um material totalmente correto, 
que lhe servirá, inclusive, para seus estudos futuros. 
Combinado assim? 
Vamos, então, à nossa aula de hoje. 
1. (CESPE – UEPA – 2008) Materiais escassos no mercado, 
de alto custo de aquisição, armazenagem ou transporte e 
de difícil previsão são classificados como materiais 
críticos. 
 
Item certo. 
 
Por meio deste item, vamos começar a estudar as classificações dos 
materiais. A classificação de materiais nada mais é do que o 
agrupamento de materiais com características semelhantes. 
 
ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS PARA ABIN 
PROFESSORA: CAROLINA TEIXEIRA 
AULA 4 
 
Existem diversas formas de classificar os materiais. A questão 
pergunta sobre os materiais críticos: 
 
Materiais críticos são aqueles materiais que a empresa só desejará 
utilizar em momentos críticos, delicados. Em situações normais, a 
empresa prefere não fazer uso desses materiais, pois eles geralmente 
requerem cuidados especiais. 
 
Existem certas razões que podem fazer com que o material seja 
classificado como crítico. Veja algumas dessas razões: 
 
– existência de único fornecedor; 
 
– escassez no mercado; 
 
– material de difícil fabricação ou obtenção; 
 
– material de elevado valor; 
 
– material de elevado custo de armazenagem; 
 
– material de difícil transporte; 
 
– material de elevado custo de transporte; 
 
– material perecível; 
 
– material de alta periculosidade; 
 
– material de grandes dimensões; 
 
O próprio conceito implica que deve haver, em uma organização, 
poucos materiais críticos. Afinal, não é razoável que uma organização 
possua muitos materiais que exigem esforços extras. Ou seja, a 
empresa sempre vai preferir utilizar o menor número de materiais 
críticos possível. 
 
Voltando ao nosso item: materiais críticos são aqueles que exigem 
cuidados especiais da empresa, como, por exemplo, os materiais 
escassos no mercado, de alto custo de produção, armazenagem ou 
transporte e de difícil previsão. 
 
Note que não são só esses os materiais críticos, mas, nem por isso, o 
item deixa de estar correto. 
 
ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS PARA ABIN 
PROFESSORA: CAROLINA TEIXEIRA 
AULA 4 
 
2. (CESPE – TSE – 2006) Materiais que requerem cuidados 
especiais na armazenagem e no transporte são 
classificados como materiais críticos. 
 
Item certo. 
 
Agora ficou fácil responder ao item, não é mesmo? Ele é 
praticamente igual ao item anterior. 
 
Materiais críticos, como você já sabe, são aqueles que exigem 
cuidados especiais da empresa, como, por exemplo, os materiais que 
requerem cuidados especiais na armazenagem e no transporte. Mais 
uma vez, não são só esses os materiais críticos, mas, nem por isso, o 
item deixa de estar correto. 
 
3. (CESPE – TJPA – 2006) Quanto ao tipo de demanda, os 
materiais são classificados em materiais de estoque e 
não de estoque. 
 
Item certo. 
Vamos aproveitar a questão, que é bem simples, para destrinchar 
essa classificação quanto ao tipo de demanda. 
Quanto ao tipo de demanda, os materiais podem ser classificados em 
de estoque ou não de estoque. 
 
MATERIAIS DE ESTOQUE 
 
São os materiais para os quais são estabelecidos parâmetros de 
ressuprimento automático, independentemente da participação do 
usuário. 
 
São os materiais que devem existir em estoque. 
 
O ressuprimento automático dos materiais de estoque leva em conta 
a participação desses materiais no processo produtivo e a demanda 
deles prevista. 
 
De acordo com o professor João José Viana, os materiais de estoque 
também podem sofrer algumas classificações, a saber: 
 
a) Quanto à aplicação: 
 
a.1) Matérias-primas: materiais básicos e insumos que constituem os 
itens iniciais e fazem parte do processo produtivo da empresa; 
ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS PARA ABIN 
PROFESSORA: CAROLINA TEIXEIRA 
AULA 4 
 
 
a.2) Produtos em fabricação: são os que estão sendo processados ao 
longo da produção; 
 
a.3) Produtos acabados: são os produtos já prontos, constituintes do 
estágio final do processo produtivo; 
 
a.4) Materiais de manutenção: materiais de consumo aplicados em 
manutenção, usados repetidas vezes; 
 
a.5) Materiais de consumo: materiais de consumo, usados repetidas 
vezes, desde que não aplicado em manutenção. 
 
a) Quanto à importância operacional: 
 
b.1) Materiais X: de aplicação não importante, há um material de uso 
similar na empresa; 
 
b.2) Materiais Y: podem ter ou não similar na empresa, mas sua 
importância é mediana; 
 
b.3) Materiais Z: materiais essenciais; não existem similares na 
empresa. 
 
MATERIAIS DE NÃO ESTOQUE 
 
São, ao contrário dos materiais de estoque, materiais que necessitam 
de solicitação direta do usuário para provocar a sua aquisição (leia-
se: seu ressuprimento não é automático). 
 
A questão em análise está duplamente correta: primeiro, ao afirmar 
que os materiais são classificados em materiais de estoque e não de 
estoque; segundo, ao afirmar que esta classificação é relacionada ao 
tipo de demanda. 
 
4. (CESPE – IPOJUCA – 2009) A classificação XYZ é um 
método de análise qualitativa que determina a criticidade 
dos materiais e dos medicamentos no hospital. Os itens X 
são aqueles considerados vitais ou críticos para a 
produção, sem similar no hospital. 
 
Item errado. 
Aproveitando a explicação acima, acerca da importância operacional 
dos materiais de estoque, vamos resolver este item. 
 
ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS PARA ABIN 
PROFESSORA: CAROLINA TEIXEIRA 
AULA 4 
 
Na classificação XYZ, os itens X são aqueles de aplicação não 
importante, em que há um material de uso similar na empresa. 
 
Os materiais vitais ou críticos para a produção, sem similar no 
hospital, são, por sua vez, os materiais Z. 
 
5. (CESPE – DETRAN PA – 2006) Tintas pretas para fazer 
retoques na pintura de um automóvel, ao serem 
estocadas, são consideradas estoque de produto 
acabado. 
 
Item errado. 
 
As tintas utilizadas no retoque da pintura de um automóvel são uma 
das matérias-primas utilizadas na sua fabricação. 
 
Este item é importante para a gente desenvolver um raciocínio muito 
útil ao concursando. Aprenda a gastar bem o seu tempo na hora da 
prova e limite-se a responder àquilo que o item está perguntando. 
 
Veja só, o examinador quer saber se tintas pretas, utilizadas para 
fazer retoques na pintura de um automóvel, são consideradas 
produto acabado. O que é um produtoacabado? 
 
É aquele produto já pronto, constituinte do estágio final do processo 
produtivo. Ora, no caso em análise, se tem uma coisa que a tinta não 
é é produto acabado, concorda? 
 
Em verdade, a tinta só é produto acabado, de forma geral, em uma 
loja que vende tintas. Lá, sim, ela é o produto acabado, pronto para 
ser vendido. 
 
O que eu quero dizer é que, nesta questão, você só precisa saber se 
a tinta é, ou não, produto acabado, mas não precisa saber o que ela 
é, de fato. Entende? 
 
Você possui dois caminhos para resolver a questão: 
 
O primeiro deles é saber o que a tinta é, de fato, no processo 
produtivo. Sabendo que ela é matéria-prima utilizada na fabricação 
de um carro, fica fácil saber que ela não é produto acabado. 
 
O segundo caminho é simplesmente saber que a tinta não é produto 
acabado – e esta informação já é suficiente para marcar o item como 
errado. 
ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS PARA ABIN 
PROFESSORA: CAROLINA TEIXEIRA 
AULA 4 
 
 
Pode ser que alguns alunos tenham acertado este item no concurso 
do DETRAN sem sequer saber que a tinta, no caso, era classificada 
como matéria-prima. Bastava saber que ela não era produto acabado. 
 
Então, não perca tempo, na hora da prova, pensando o que a tinta é 
(se é matéria-prima, se é material de manutenção, de consumo...). 
Gaste os seus minutos avaliando apenas aquilo que é necessário à 
correta resolução do item. 
 
Uma vez, um professor meu de física me disse algo que eu nunca 
mais vou esquecer na vida. Tanto é que, à época, eu tinha 15 anos e 
nunca mais esqueci (convenhamos que não se passaram tantos anos 
assim, né, rs...). 
 
Faça um teste aí onde você está. Imagine que você está com uma 
coceirinha atrás da orelha direita. Para coçar a orelha direita, você 
tem duas opções: utilizar a mão direita (coce aí, para você ver) ou a 
mão esquerda. 
 
Ao utilizar a mão esquerda, você precisará fazer um movimento 
muito amplo, desajeitado, mas, ainda assim, alcançará o seu 
objetivo. 
 
Em uma prova de concurso público (a cada item, em verdade), você 
está fazendo um teste desse. Ao perder tempo imaginando qual a 
classificação correta da tinta, você está coçando a orelha direita com 
a mão esquerda, mas, ainda assim, acertará ao item. 
 
Ao pensar objetivamente que a tinta não é produto acabado e esta 
informação já lhe basta, você está coçando a orelha direita com a 
mão direita. 
 
Caramba, de tanto falar em orelha coçando, aposto que a sua 
começou a coçar, de verdade, não foi? rs. Bom, me empolguei na 
análise aqui, mas acho que este raciocínio pode te ajudar, na hora da 
prova. 
 
Espero que, como eu, você nunca mais se esqueça dessa historinha e 
que isto lhe sirva, não só em ARM, mas em todas matérias que você 
precisar estudar. Passemos ao próximo item. 
 
6. (CESPE – DETRAN PA – 2006) Se um carro, em fase final 
do processo de restauração, sai da referida unidade 
passa a ser considerado peça de manutenção. 
ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS PARA ABIN 
PROFESSORA: CAROLINA TEIXEIRA 
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Item errado. 
 
Um carro, em fase final do processo de restauração, é já considerado 
produto acabado. 
 
Em verdade, o carro, neste caso, nada tem a ver com peça de 
manutenção, né? 
 
Materiais de manutenção são, como o nome indica, materiais de 
consumo aplicados em manutenção, usados repetidas vezes. 
 
7. (CESPE – DETRAN PA – 2006) Os vidros à prova de bala 
utilizados no processo de blindagem de um carro oficial 
são considerados matéria-prima. 
 
Item certo. 
 
Os vidros à prova de bola são uma das matérias-primas, dos insumos 
utilizadas na blindagem de um carro oficial. 
 
8. (CESPE – TJPA – 2006) Material deteriorado pelo tempo 
de uso e sem qualquer outra utilização é chamado de 
material obsoleto. 
 
Item errado. 
 
Existe alguma confusão entre os materiais obsoletos e inservíveis: 
 
Um material obsoleto é aquele antigo, ultrapassado. Hoje, um vídeo 
cassete é já obsoleto, pois a maioria das pessoas tem, em suas 
casas, aparelhos de DVD. Isso não significa, entretanto, que o vídeo 
cassete não possua qualquer outra utilização. Ele ainda possui suas 
funções, apesar de ultrapassado. 
 
Material inservível, por sua vez, é o material que já não possui mais 
utilidade, que está deteriorado, danificado e sua recuperação é 
economicamente inviável. 
 
Um aparelho de DVD danificado pode ser inservível, se o seu concerto 
for mais caro do que um aparelho novo, por exemplo. 
 
O item define o material inservível, aquele deteriorado pelo tempo e 
sem qualquer outra utilização. Fique atento a esta diferença! 
 
ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS PARA ABIN 
PROFESSORA: CAROLINA TEIXEIRA 
AULA 4 
 
 
9. (CESPE – SERPRO – 2010) O inventário anual se 
caracteriza como aquele destinado a comprovar a 
existência da quantidade e do valor dos itens previstos 
no patrimônio de cada unidade gestora, existente em 31 
de dezembro de cada exercício, constituído do inventário 
anterior e das variações patrimoniais ocorridas durante o 
exercício. 
 
Item certo. 
 
Inventário é um tema que tem sido muito cobrado pelo CESPE em 
suas provas recentes. Tanto é que os próximos 6 itens falam sobre o 
tema e são todos de 2009 ou 2010. A maioria deles, cobrando a 
diferença entre os dois tipos de inventário. 
 
Inventário é, pois, a contagem física dos itens de um estoque. É 
realizado para verificar se os sistemas contábeis da empresa estão 
refletindo a realidade. Como resultado, o inventário fornece as 
quantidades reais em prateleira de cada produto e, como 
consequência, o valor do estoque. 
 
Quem já trabalha em certas repartições públicas sabe bem o que é o 
inventário. É que é comum, no final do ano, a realização deles e, 
geralmente, é aquela loucura: “alguém sabe cadê aquela fita que 
estava sob a responsabilidade da nossa seção?”, rs. 
 
São dois os tipos de inventários: 
 
INVENTÁRIOS ANUAIS 
 
Também chamados de inventários gerais. 
 
São os inventários realizados em períodos determinados; no caso, ao 
final do exercício fiscal. Abrangem todos os itens de estoque de uma 
só vez e, por isso, são de longa duração. 
 
INVENTÁRIOS ROTATIVOS 
 
São aqueles realizados mais de uma vez ao ano, geralmente a cada 
saída ou entrada do material. 
 
É o tipo de inventário aconselhável para produtos de alto valor. 
 
ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS PARA ABIN 
PROFESSORA: CAROLINA TEIXEIRA 
AULA 4 
 
Uma loja de jóias caras não fará, por óbvio, somente inventários 
anuais; fará inventários rotativos, com maior frequência. Por outro 
lado, uma papelaria não possui condições de fazer um novo 
inventário a cada entrada ou saída de um simples lápis; por isso, faz 
inventários anuais. Deu pra entender a diferença? 
 
Voltando ao item, o inventário anual é aquele realizado ao final do 
exercício fiscal, que abrange todos os itens do estoque. 
 
Os inventários anuais e rotativos (e não só os anuais) são destinados 
a comprovar a existência da quantidade e do valor dos itens previstos 
no patrimônio de cada unidade gestora. 
 
Afirmação correta, portanto. 
 
10. (CESPE – CEHAP-PB – 2009) Os inventários gerais 
compreendem a contagem do estoque de todos os 
materiais de uma empresa. 
 
Item certo. 
 
Os inventários gerais (ou anuais) compreendem, de fato, todos os 
itens de uma empresa. Por esta razão, costumam ser demorados. 
 
Mais uma vez: esta diferença entre os dois tipos de inventários deve 
ficar muito clara na sua cabeça. Você já viu que, nos últimos anos, o 
CESPE tem adorado este tema! 
 
11. (CESPE – AGU – 2010) Os inventários rotativos são 
efetuados no final de cada exercício fiscal da empresa e 
incluem a totalidade dos itens de estoque de uma só vez. 
 
Item errado. 
 
Esta é a definição de inventários anuais – e não de rotativos! 
 
Os inventáriosrotativos são realizados com mais frequência – em 
algumas empresas, realizados a cada entrada ou saída de produtos 
em estoque – e realizados somente em determinados itens. 
 
12. (CESPE – CEHAP-PB – 2009) Inventários rotativos 
são uma modalidade aplicada apenas em empresas 
automobilísticas. 
 
Item errado. 
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PROFESSORA: CAROLINA TEIXEIRA 
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Toda vez que eu revejo esta questão eu fico me perguntando de onde 
o examinador tirou tanta criatividade para elaborá-la! rs. 
 
Inventários rotativos são, também, aplicados em empresas 
automobilísticas (seus produtos, os carros, são produtos de alto 
valor), mas não só nelas. Uma loja de jóias caras também o faz. 
 
Aliás, está relação não existe, viu? Toda vez que o examinador quiser 
te confundir, dizendo que algum inventário é realizado somente em 
determinado tipo de empresa, o item estará errado. 
 
A análise que você, na hora da prova, precisa fazer é: “será que, 
economicamente falando, é mais vantajoso para a empresa controlar 
a entrada e saída de materiais a cada nova movimentação ou 
somente depois de certo período de tempo”? Entendido? 
 
Vamos, para fechar este tema, fazer um quadro bem simples 
apontando a diferença entre os tipos de inventário? 
 
ANUAL (ou geral) ROTATIVO 
Realizado em períodos 
determinados 
Realizado mais de uma vez ao 
ano 
Geralmente, ao final do exercício 
fiscal (por razões legais) 
Geralmente, a cada entrada ou 
saída de material 
Abrange todos os itens do 
estoque de uma só vez 
Aconselhável para produtos de 
alto valor 
Demorados Costumam ser mais rápidos 
 
13. (CESPE – CEHAP-PB – 2009) Para um bom 
planejamento da operação de inventário, devem-se 
prever duas equipes, sendo uma para a contagem e outra 
para a revisão. 
 
Item certo. 
 
Em relação aos inventários, você precisa saber, além da diferença 
entre eles, alguns cuidados que precisam ser tomados no 
planejamento, para garantir a eficiência deles: 
 
ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS PARA ABIN 
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AULA 4 
 
É recomendável que haja duas equipes para o levantamento. A 
primeira equipe será responsável pela primeira contagem 
(reconhecedores), a segunda cuidará da segunda contagem, que 
funcionará como uma revisão. 
 
Todos os equipamentos necessários devem ser providenciados com 
antecedência, como balanças e equipamentos de movimentação. Os 
itens a ser inventariados também devem ser dispostos da melhor 
forma possível, facilitando a identificação e a movimentação. 
 
Desse modo, como nós falamos acima, a literatura recomenda que, 
para um bom planejamento da operação de inventário, existam duas 
equipes: a primeira, que fará a contagem, e a segunda, que fará a 
revisão. 
 
14. (CESPE – CEHAP-PB – 2009) Cut-off pode ser 
definido como o ponto de corte a partir do qual as 
equipes de inventário trabalharão. 
 
Item certo. 
 
Conceito importante relacionado aos inventários, para concurso 
público, é o de cut-off. Por isso, vou, aqui, reproduzir todo o breve 
conteúdo relacionado ao tema, do livro de Marco Aurélio Dias (as 
informações completas estão na bibliografia) – o livro que o CESPE 
adota. 
 
“É um dos procedimentos mais importantes do inventário; se a sua 
organização não for benfeita, corre-se o risco de o inventário não 
corresponder à realidade. Poderá insistir em um mapa com todos os 
detalhes dos três últimos documentos emitidos antes da contagem 
(notas fiscais, notas de entrada, requisição de materiais, devolução 
de materiais). Não se recomenda que haja movimentação de 
materiais na data da contagem e que o departamento de compras 
instrua os fornecedores para que não sejam entregues materiais 
nesta data. O departamento de produção deverá requisitar com 
antecedência os suprimentos necessários à produção do dia do 
inventário e também a transferência, em tempo hábil, de produtos 
acabados para o almoxarifado. A expedição deverá também ser 
instruída para que os produtos faturados e não entregues sejam 
isolados dos demais itens que serão inventariados. 
 
Existem situações em que deverão ser feitos inventários sem parar a 
linha de produção, sem parar a expedição e o recebimento de 
materiais de fornecedores; neste caso, o controle de cut-off necessita 
ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS PARA ABIN 
PROFESSORA: CAROLINA TEIXEIRA 
AULA 4 
 
ser mais rígido ainda, para não correr o risco de existência de itens 
contados duas vezes ou não contados.” 
 
Resumindo: o cut-off realiza o confronto entre os documentos 
representativos das aquisições e vendas de mercadorias ou produtos 
(notas fiscais de entrada e de saída) com os respectivos registros 
contábeis e com o inventário físico. 
 
Além disso, o cut-off mostra o ponto em que, a partir do qual, os 
itens não serão inventariados. Esta é, pois, a definição de cut-off, o 
ponto a partir do qual os itens não serão mais inventariados. 
 
Ou, como disse o item, o ponto a partir do qual as equipes 
trabalharão. Seria mais ou menos assim: no último inventário, nós 
começamos a contar a partir do produto “x”; agora, neste inventário, 
retomaremos as contas a partir do próximo produto, depois do “x”. 
 
Eu sei que este conceito é meio abstrato e os alunos geralmente têm 
dificuldade nele. Então, se você não está conseguindo entender muito 
bem o que eu estou dizendo, não se preocupe, é difícil mesmo. 
 
Tanto é que recorri ao livro do Dias (no qual o CESPE se baseia) para 
tentar ajudar na explicação. Mas uma coisa é certa: eu já falei para 
você que acredito, de verdade, naquele método de estudar pelos 
itens corretos da banca examinadora. 
 
Pois, agora, estamos diante de um item bastante útil aos nossos 
estudos: a definição do CESPE sobre cut-off. Veja que não é esta a 
única definição do conceito, já que o próprio examinador escolheu 
muito bem as palavras, ao dizer: “pode ser definido como”. 
 
Então, se você precisar fazer uma revisão rápida antes da prova, 
sugiro que, neste tópico, tome como base o nosso maior doutrinador: 
a banca examinadora! Para ela, cut-off pode ser definido como o 
ponto de corte a partir do qual as equipes de inventário trabalharão. 
Guarde isto! 
 
15. (CESPE – FUB – 2008) Em geral, os materiais de 
consumo devem ser armazenados de forma que os mais 
antigos possam ser utilizados primeiro. 
 
Item certo. 
 
Vamos aproveitar este item para ver os principais tópicos sobre 
almoxarifado? 
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PROFESSORA: CAROLINA TEIXEIRA 
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Almoxarifado é, em poucas palavras, o local destinado à guarda e 
conservação de materiais. Está diretamente ligado à movimentação e 
ao transporte interno de cargas. 
 
O almoxarifado pode ser chamado de armazém ou depósito e, 
independente da denominação, é muito útil às atividades da empresa. 
Procedimentos adequados de estocagem dos mais diferentes 
materiais permitem à empresa diminuir alguns custos operacionais, 
acelerar o processo produtivo e, em alguns casos, até diminuir etapas 
na fabricação do produto final. 
 
Um parêntese aqui: antes que você me pergunte, existe muita 
discussão acerca da diferença entre almoxarifado, armazém ou 
depósito. Inclusive, o CESPE não tem muita posição muito clara sobre 
o assunto. Vamos aos fatos: 
 
O livro do Dias, utilizado pelo CESPE em suas provas, diz, no capítulo 
referente às operações de almoxarifado, já no seu primeiro parágrafo, 
que “o almoxarifado, armazém ou depósito, não importa qual a sua 
denominação, está diretamente ligado à movimentação e transporte 
interno de cargas, e não se pode separá-lo”. 
 
Você concorda comigo que, por este primeiro parágrafo do Dias, ele 
(o autor) deixa claro que não faz distinção entre os termos, certo? 
Pois é, acontece que, em um item antigo, de 2005,o CESPE 
considerou o seguinte item, abaixo, como errado, o que deu a 
entender que ele faria distinção entre os termos. 
 
(CESPE - TRT 16° Região – 2005) O Depósito pode ser conceituado 
como o setor que tem por missão receber, conferir, armazenar, 
conservar e distribuir tudo o que é adquirido por setor de compras. 
 
A literatura, de forma geral, faz a seguinte distinção: almoxarifado é 
o local onde são armazenadas as matérias-primas e depósito e o local 
onde são armazenados os produtos acabados. Eu acredito que o 
CESPE, neste item, tenha feito essa distinção. 
 
O que você deve fazer, portanto, na hora da prova? Pergunta difícil 
essa, rs. A minha função como professora é alertá-lo para os 
possíveis entendimentos da banca e ajudá-lo a formar a sua opinião, 
para, na hora da prova, tomar a atitude correta. 
 
O que eu, Carolina, faria, pessoalmente, na hora da prova, é tentar 
seguir a recomendação da literatura, pois, neste caso, você poderá 
entrar com recurso, caso o gabarito esteja duvidoso. De toda forma, 
ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS PARA ABIN 
PROFESSORA: CAROLINA TEIXEIRA 
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isto é o que eu, Carolina, faria. Você, não necessariamente, precisa 
pensar assim. 
 
Eu, se tivesse feito a prova do TRT 16ª Região, entraria com recurso 
na questão, com base no livro do Dias, mas aposto que recursos não 
faltaram e, ainda assim, a banca não mudou a sua posição. 
 
No mundo ideal, as bancas examinadoras nunca errariam e seguiriam 
sempre uma mesma linha, clara e sem contradições. Infelizmente (ou 
felizmente, vai saber...), o mundo não é ideal e, na “vida real”, nem 
tudo o que acontece é estritamente linear. 
 
Fechado este parêntese, podemos voltar ao estudo do almoxarifado. 
 
Um almoxarifado adequado evita, ainda, acidentes de trabalho, 
desgastes desnecessários nos equipamentos de movimentação e 
fornece mais segurança àqueles que dele se utilizam. 
 
A empresa moderna se deu conta de todas essas vantagens obtidas 
ao se utilizar corretamente um almoxarifado e, hoje, possui sistemas 
bem sofisticados de manuseio e de armazenagem de materiais. Nem 
sempre foi assim, todavia. Os depósitos, há alguns anos, eram o pior 
local dentro da empresa, onde os materiais eram irresponsavelmente 
acumulados – o que gerava custos e esforços absolutamente 
desnecessários. 
 
Imagine como um sistema correto de armazenagem faz a diferença, 
especialmente em relação aos materiais críticos (lembra-se deles, do 
começo da nossa aula?), que podem exigir condições especiais de 
temperatura, de iluminação, de umidade, etc. 
 
São funções do almoxarifado: 
 
• Receber e conferir os materiais adquiridos pela empresa, para 
guarda e proteção; 
 
• Fornecer os materiais a outras áreas da empresa e aos 
usuários, quando requerido; 
 
• Atualizar e manter os registros necessários. 
 
O recebimento do material envolve algumas fases, a saber: entrada 
de materiais, em que os materiais chegam à empresa; conferência 
quantitativa e qualitativa, em que o responsável confere se o número 
de itens recebidos é igual ao requisitado e se esses itens estão 
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adequados; por fim, a regularização da compra, nos sistemas 
contábeis da empresa. 
 
A armazenagem compreende cinco fases, de acordo com o professor 
João José Viana: 
 
• Verificação das condições nas quais o material foi recebido, no 
tocante à proteção e embalagem; 
 
• Identificação dos materiais; 
 
• Guarda na localização adequada; 
 
• Informação da localização física de guarda ao controle; 
 
• Verificação periódica das condições de proteção e 
armazenamento; 
 
• Separação para distribuição. 
 
Voltando ao nosso item: os materiais de consumo mais antigos 
devem, de fato, de maneira geral, ser utilizados primeiro, já que 
possuem prazo de validade, não é mesmo? 
 
Perceba que, em algumas questões desse tema, você precisará 
utilizar o seu bom-senso também, aliado à teoria. Vimos, acima, que 
um correto sistema de armazenagem evita desperdícios, retrabalhos 
e faz a diferença, ao se valer de procedimentos corretos e eficazes. 
 
Vamos trazer o exemplo para a nossa casa (em vez de uma 
empresa), para facilitar o entendimento. Imagine que você compre 
um produto de limpeza (um “Pinho Sol”, por exemplo – está vendo 
que eu entendo tudo de limpeza, né? rs) neste mês e que, por algum 
motivo qualquer, não o utilize. Aí, no mês que vem, você compra 
outro Pinho Sol, como de costume. 
 
Se você utilizar sempre o Pinho Sol mais novo, o mais antigo, que 
não foi utilizado naquele mês determinado, acabará ficando velho, 
perdendo o prazo de validade e, assim, tornando-se inutilizável. 
 
Se você, por outro lado, como sugere a questão, utilizar o mais 
antigo, estará evitando estes problemas. 
 
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Portanto, com este exemplo super simples e valendo-se do seu bom-
senso, fica claro que os materiais de consumo mais antigos devem, 
sim, ser utilizados primeiro. 
 
16. (CESPE – FUNDAC – 2008) A armazenagem de 
materiais perigosos deve ser feita no almoxarifado 
comum, sem qualquer tipo de proteção especial. 
 
Item errado. 
 
Essa questão também foi bem fácil. Se alguém que não sabia o que é 
o almoxarifado (e materiais críticos, por conseqüência) fez esta 
prova, provavelmente acertou este item, porque ele não exigiu muito 
além de intuição. 
 
Entretanto, nós não estamos aqui, neste curso, para aprender a 
acertar os itens fáceis, não é mesmo? Existem itens difíceis sobre o 
tema e é por isto que estamos aqui! De toda forma, vamos resolvê-
lo. 
 
Não restam dúvidas de que materiais perigosos devem receber 
atenção e proteção especiais, a fim de salvaguardar a segurança e 
integridade das pessoas que trabalham no almoxarifado. 
 
17. (CESPE – UEPA – 2008) Melhores condições de 
compra de determinado bem são proporcionadas por 
situações nas quais existam materiais similares com a 
mesma qualidade do bem a ser adquirido, vários 
fornecedores para o mesmo bem e quantidades a serem 
adquiridas superiores às quantidades habituais. 
 
Item certo. 
 
Com este item, iniciamos nosso estudo sobre as compras na ARM. 
 
Situações que permitem melhorar as condições de compra são 
aquelas que permitem uma maior “barganha” no mercado, seja em 
relação ao preço, às condições de pagamento, ao prazo de entrega, 
etc. 
 
Para analisar, uma a uma, as situações descritas pelo item, vamos 
nos valer de alguns conceitos econômicos muito simples: 
 
Imagine a seguinte situação: só há, em um determinado momento no 
tempo, um fornecedor para certo material. Algum tempo depois, 
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surgem novos fornecedores para esse mesmo material. Os 
fornecedores irão concorrer entre si e, em regra, aquele que fornecer 
um material de mesma qualidade com preço inferior terá vantagem 
sobre os outros. 
 
Para o mercado, a situação descrita é bastante vantajosa: o 
monopólio deixa de existir e as empresas procuram adaptar os seus 
preços, para ganhar competitividade. Não há dúvidas de que o 
surgimento de novos fornecedores para o mesmo bem implica em 
melhores condições de compra. 
 
Aumento da quantidade a ser adquirida é outra situação que propicia 
melhores condições de compra. Pode-se trazer uma ilustração 
prática, do dia a dia. Se você vai à feira e compra uma cadeira de 
balanço para a sua avó, o preço é “X”. Se você decidir comprar duas 
cadeiras de balanço, uma para cada avó, você tem condições de levar 
cada uma por um preço menor que “X”, se souber negociar com o 
vendedor. Isso se chama economia de escala. 
 
Por fim, o surgimento de materiais similares com a mesmaqualidade 
também permite melhores condições de compra. Se, agora, após o 
surgimento desses materiais, o consumidor pode optar por qual 
material adquirir, resta óbvio que possui, em regra, melhores 
condições para negociar sua compra. Certo? 
 
18. (CESPE – TJPA – 2006) Surgimento de novos 
fornecedores para o mesmo bem, aumento da 
quantidade a ser adquirida, surgimento de materiais 
similares com a mesma qualidade são situações que 
permitem melhorar as condições de compra. 
 
Item certo. 
 
Este item é exatamente igual ao anterior. Veja que ele está apenas 
reescrito com outras palavras (daí, mais uma vez, a importância de 
se fazer exercícios anteriores da banca examinadora, no estudo para 
concursos públicos). 
 
Todas as situações listadas no item podem proporcionar melhores 
condições de compra à empresa, como já vimos. 
 
19. (CESPE – ANCINE – 2006) Atualmente, o 
responsável pelas compras deve buscar, nas negociações 
com fornecedores tradicionais, obter o máximo de 
vantagens para sua organização, estabelecendo uma 
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disputa na qual ele saia vencedor e a outra parte, 
perdedora. 
 
Item errado. 
 
O responsável pelas compras deve, sim, buscar, nas negociações com 
fornecedores tradicionais, obter o máximo de vantagens para sua 
organização. Afinal, não há nada de errado em obter vantagens, 
desde que lícitas, é claro. 
 
O erro da questão está em afirmar que, para obter tais vantagens, 
uma disputa em que uma parte saia vencedora e outra perdedora é 
necessária. Isto não é verdade. As negociações modernas envolvem o 
conceito de “ganha-ganha”, em que as duas partes deixam a 
negociação satisfeitas com os resultados que obtiveram. 
 
Se um lado da negociação está lucrando, não necessariamente o 
outro lado está sendo prejudicado. Pelo contrário, o ideal é que as 
duas partes saiam satisfeitas do negócio, e daí vem o nome: uma 
parte ganha e a outra também ganha. Bacana, né? 
 
Desse modo, a administração de compras deve prezar por relações 
“ganha-ganha” com todos os seus parceiros, sejam eles os 
fornecedores, os clientes, os colaboradores. 
 
Esse conceito, de “win-win” ou, em português, de “ganha-ganha”, 
apesar de não ser exigido em concursos públicos de forma nominal 
(leia-se: com o nome expressamente escrito no enunciado), tem sido 
muito cobrado em questões recentes. 
 
20. (CESPE – MPETO – 2006) Embora elementos de 
competição estejam presentes em uma negociação de 
compras, ela não é uma disputa em que deva haver 
necessariamente um ganhador e um perdedor. 
 
Item certo. 
 
Correto, acabamos de ver isto. Nas negociações modernas, as duas 
partes devem ser ganhadoras. Não é necessário haver um perdedor. 
 
21. (CESPE – ANCINE – 2006) Planejamento 
inadequado, falta de controle no consumo e má 
administração dos estoques são fatores que podem levar 
a unidade responsável por compras a tomar atitudes 
prejudiciais à empresa. 
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Item certo. 
 
A função compra é de fundamental importância à gestão de materiais 
e envolve uma série de atividades que, juntas, suprirão as 
necessidades de materiais da empresa. 
 
No início do processo de fabricação de um produto, as matérias-
primas e os insumos devem estar disponíveis, para se garantir a 
continuidade do fluxo. O departamento de compras é responsável por 
providenciar esses insumos e, portanto, obter um fluxo contínuo de 
suprimentos, a fim de atender aos programas de produção e seus 
objetivos. 
 
Na compra desses insumos e matérias-primas, é necessária atuação 
direta do setor de compras, com o objetivo de minimizar os gastos 
nessas operações. Afinal, quanto menores forem os preços das 
compras, mais lucro a empresa obterá e isso favorecerá a sua 
competitividade no mercado. 
 
Vale destacar que o objetivo do departamento não é tão somente 
conseguir os menores preços, mas aliá-los à qualidade dos produtos 
adquiridos, a boas condições de pagamentos, etc. Isso tudo, é claro, 
em uma negociação justa e digna para a empresa, em que a busca, 
lícita, dos seus objetivos seja atingida, sem que isso signifique 
prejuízo para os fornecedores (como vimos, no item acima). 
 
Uma correta gestão de compras é tão necessária à competitividade 
da empresa quanto uma correta gestão de estoques, que nós já 
estudamos. Ora, se os preços de venda são competitivos, a empresa 
pode melhorar seus resultados por meio do aumento da 
produtividade, de uma melhor gestão do material e de compras mais 
econômicas. Todas essas alternativas incluem, direta ou 
indiretamente, a administração de compras. 
 
A relação com o fornecedor é, também, de suma importância para 
uma adequada gestão de compras. Manter um cadastro atualizado e 
completo de possíveis fornecedores é recomendável e evita muitos 
problemas. 
 
O nosso item está, assim, corretíssimo. Uma unidade de compras 
deve prezar por um planejamento adequado, por um controle no 
consumo e por uma correta administração de estoques. 
 
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22. (CESPE – TSE – 2006) Na seleção de fornecedores, 
além do preço, outros critérios devem ser considerados, 
como capacidade produtiva, prazo de entrega e 
condições de pagamento. 
 
Item certo. 
 
Como nós já vimos, não é só o preço que interessa aos compradores. 
Além dele, há, também, outros fatores que devem ser levados em 
conta: a capacidade produtiva, o prazo de entrega, as condições de 
pagamento, a qualidade, etc. 
 
23. (CESPE – TJPA – 2006) No processo de escolha dos 
fornecedores, deve-se procurar aquele que atenda aos 
requisitos de preço, mas também de qualidade, 
capacidade operacional, serviços pós-venda, condições 
de pagamento e postura ética na negociação. 
 
Item certo. 
 
Item muito parecido com o anterior, do mesmo ano, mas mais 
completo. 
 
A escolha dos fornecedores não é tão fácil como se imagina e envolve 
a ponderação de diversos aspectos, como preço, qualidade, 
capacidade operacional, serviços pós-venda, condições de 
pagamento, postura ética na negociação e muitos outros. 
 
24. (CESPE – TSE – 2006) Com o aumento da 
competitividade entre as empresas, a negociação de 
compras moderna é caracterizada pela disputa acirrada 
entre comprador e vendedor com a vitória de apenas um 
deles. 
 
Item errado. 
 
Como diria minha avó, “valei-me”! De novo, uma questão assim? Já 
até ficou chato estudar esses itens, né? rs. Você já está cansado de 
saber que, na negociação de compras moderna, não é preciso que 
uma parta saia perdendo. 
 
A negociação de compras moderna é norteada pelo conceito de 
“ganha-ganha”, em que as duas partes da negociação saem 
vitoriosas. O erro da questão está no trecho: “com a vitória de 
apenas um deles”. 
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25. (CESPE – TJPA – 2006) As modernas estratégias de 
negociação requerem que o negociador procure 
alternativas criativas que atendam não só os interesses 
de sua organização, mas também as necessidades do 
fornecedor. 
 
Item certo. 
 
As modernas estratégias de negociação consideram o fornecedor não 
mais um inimigo da empresa, mas um parceiro, colaborador. 
 
Portanto, o administrador de compras deve procurar alternativas 
criativas para atender aos interesses de todos os envolvidos no 
processo, inclusive do fornecedor. 
 
26. (CESPE – FCPTN PA – 2006) Condições de 
pagamento, prazo de atendimento do pedido, capacidade 
técnica, tempo de estabelecimento no mercado e preço 
são fatores a serem considerados na escolha de 
fornecedores. 
 
Item certo. 
 
Condições de pagamento, prazo deatendimento do pedido, 
capacidade técnica, tempo de estabelecimento no mercado e preço 
são alguns dos fatores a serem considerados na escolha de 
fornecedores. 
 
27. (CESPE – GESTOR AC – 2006) A inadequada escolha 
de fornecedores pode gerar problemas em toda a cadeia 
de produção da empresa. Apesar disso, a área de 
compras não pode abrir mão do critério do menor preço 
no momento da seleção, pois altos custos podem 
comprometer a competitividade do produto final. 
 
Item errado. 
 
A primeira parte do item está correta. O erro da questão está em 
dizer que a área de compras não pode abrir mão do critério de menor 
preço em sua decisão. 
 
Ora, se tantos fatores são importantes na decisão (como vimos nos 
itens anteriores), o critério do menor preço pode não ser o 
determinante, em uma ponderação. 
 
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Pode ser outros critérios sejam, naquele momento, mais relevantes 
para a organização, como o prazo de entrega, a qualidade, as 
condições de pagamento, por exemplo. 
 
28. (CESPE – GESTOR AC – 2006) Compras em 
emergência podem ser lesivas à empresa por 
dificultarem a concorrência e a escolha adequada do 
fornecedor. 
 
Item certo. 
 
Mais uma vez, itens que exigem da gente bom-senso. Ora, tudo que 
é feito sob caráter emergencial pode ser lesivo, concorda? 
 
É só trazer a situação para o seu dia-a-dia. Imagine que você precise 
vender o seu carro simplesmente para comprar um carro melhor, 
mais ano, sem pressa alguma. Ou, em outro caso, que você precise 
vender logo seu carro para conseguir dinheiro para uma viagem, por 
exemplo. 
 
É claro que, na primeira situação, você terá melhores condições de 
fazer uma boa compra, sem pressa, negociando com calma com as 
partes envolvidas. 
 
Na ARM, não é diferente não. Em uma situação de emergência, a 
empresa pode ser levada a realizar compras que, em situação 
normal, não realizaria. 
 
29. (CESPE – IPAJM ES – 2006) O moderno negociador 
de compras deve sempre procurar vencer a negociação, 
extraindo o maior número possível de concessões dos 
fornecedores. 
 
Item errado. 
 
Ó, céus! Se você errar essa questão na hora da prova, eu não vou 
gostar muito não, rs. 
 
Negociador de compras e fornecedores são parceiros, na visão 
moderna de administração. Não há motivo para um deles se 
preocupar em “vencer” a negociação, pois ambos podem sair 
ganhadores. 
 
30. (CESPE – SGA/AC – 2008) A atividade de compras 
possui tarefas relacionadas tanto com a administração 
financeira quanto com a administração de materiais. 
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Item certo. 
 
Para responder a esta questão, vamos, primeiro, descobrir as tarefas 
da atividade de compras. 
 
Para coordenar tantas atividades e atingir a todos esses requisitos, a 
seção de compras e, consequentemente, o administrador de compras 
possuem duro trabalho pelo frente. São atividades típicas da seção de 
compras, dentre outras: 
 
• Fazer um estudo de mercado; 
 
• Cuidar das relações comerciais com os fornecedores; 
 
• Realizar uma análise dos custos; 
 
• Selecionar mão-de-obra qualificada para vender os produtos; 
 
• Decidir em que quantidade e em que época comprar; 
 
• Encomendar as compras; 
 
• Acompanhar o recebimento de insumos e matérias-primas; 
 
• Providenciar armazenamento; 
 
• Manter os estoques mínimos no nível estabelecido; 
 
Este rol de atividades típicas do departamento de compras não é 
taxativo, o que significa dizer que, além dessas, existem, também, 
outras atividades que podem ser designadas ao setor de compras. 
Vale a observação de que as atividades citadas acima podem não ser, 
eventualmente, realizadas pelo setor de compras de uma empresa 
específica, dependendo da sua realidade. 
 
Portanto, a atividade de compras possui, além de suas atividades 
próprias, aquelas atividades que se relacionam com outras áreas da 
empresa, como a administração de estoques, administração da 
produção, administração financeira e de materiais. 
 
Na obtenção de um desconto, por exemplo, a atividade de compras e 
a administração financeira estão envolvidas. Na compra de insumos 
necessários à fabricação do produto final, a atividade de compras se 
relaciona com a administração de materiais. Ficou claro? 
 
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31. (CESPE – DFTRANS – 2008) Quantidade, preço e 
exigências funcionais são fatores a serem considerados 
na especificação de itens da relação de compras. 
 
Item certo. 
 
A relação de compras nada mais é do que a relação de itens que 
devem ser adquiridos. Nesta relação, é razoável constar, na 
especificação dos itens, as exigências funcionais desses materiais 
(leia-se: que atributos os materiais deverão ter para servir às 
funcionalidades da organização), a quantidade que deve ser adquirida 
e o preço estabelecido. 
 
 
32. (CESPE – UEPA – 2008) O departamento de 
compras deve selecionar fornecedor que apresente os 
menores preços entre todos os concorrentes. 
 
Item errado. 
 
O departamento de compras poderá selecionar fornecedor que 
apresente os menores preços, mas isso não é uma necessidade (nós 
já vimos isto, em itens anteriores). 
 
Além do atributo preço, os fornecedores precisam ter, também, várias 
outras condições favoráveis à compra (como a qualidade do produto, 
o serviço pós-venda, o prazo de entrega). 
 
O departamento de compras pondera esses requisitos de acordo com 
as suas necessidades e, às vezes, compra de fornecedor que não 
apresenta o menor preço, mas que, em contrapartida, é satisfatório 
nos outros requisitos analisados. 
 
33. (CESPE – CEHAP-PB – 2009) A qualificação dos 
fornecedores não se torna relevante para a análise, visto 
que o menor preço sempre é o que melhor atenderá os 
interesses da empresa compradora. 
 
Item errado. 
 
Ai, meu Jesus Cristinho! O menor preço é sempre o que melhor 
atenderá os interesses da empresa compradora? Já vimos, mais de 
uma vez, que não! 
 
Pode ser que o menor preço seja aquilo que atenderá os interesses 
da empresa compradora, mas isso não é uma verdade absoluta. 
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Em alguns casos, outros critérios são analisados (prazo de entrega, 
condições de pagamento) e levados mais em consideração pela 
empresa compradora. 
 
34. (CESPE – CEHAP-PB – 2009) Atualmente, a função 
de comprador não é mais a de anotador de pedidos, mas 
sim a de um conhecedor das mercadorias e dos 
fornecedores e um bom negociador. 
 
Item certo. 
 
Perfeita a colocação do examinador. Antigamente, o comprador era 
simplesmente um anotador de pedidos, mas, hoje, a tarefa está 
revestida de responsabilidades e, para exercê-la, é preciso conhecer 
com profundidade as mercadorias desejadas e ser um bom 
negociador. 
 
 
Agora, por fim, para encerrar a aula de hoje, vou falar um pouco 
sobre um tema relacionado à compras e outro à movimentação de 
materiais. Sobre estes temas, não encontrei exercícios recentes, mas, 
por desencargo de consciência, vou dar a teoria, de forma rápida e 
objetiva. 
 
A definição de uma estratégia correta de compras pode dar à 
empresa uma grande vantagem competitiva. 
 
Para concursos públicos, duas são as estratégias operacionais que 
definirão a forma de aquisição de recursos materiais: a 
horizontalização e a verticalização. Ambas têm vantagens e 
desvantagens e, em geral, o que é vantagem em uma estratégia é 
desvantagem na outra. 
 
VERTICALIZAÇÃO 
 
A empresa tentará produzir internamente tudo o que ela puder, ou 
seja, comprará a menor quantidadepossível de materiais e produzirá 
o máximo. 
 
Foi predominante no início do século XX, mas, hoje, não o é mais. 
Fazendo uma comparação simplificada, observe que, há alguns anos, 
era comum que uma família produzisse, em sua horta, todos os 
materiais de que precisava para manter uma alimentação equilibrada. 
Hoje, é mais fácil encontrar famílias produzindo batatas em grande 
quantidade e comprando os outros alimentos de que necessita. 
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As principais vantagens da verticalização advêm da independência de 
terceiros. Produzindo grande parte do que necessita, a empresa 
adquire grandes vantagens. 
 
Não fica refém de terceiros e, por isso, tem maior liberdade e 
autonomia nas suas decisões de quando produzir, como produzir, em 
que quantidades. 
 
Muitas vezes, a empresa não consegue encontrar, no mercado, 
insumo que atenda de forma plena às suas necessidades. A 
verticalização elimina esse problema, já que a empresa poderá 
produzir produtos que vão totalmente ao encontro de seus anseios. 
 
Além disso, a organização mantém o domínio sobre a tecnologia 
própria – que, certamente, não será repassada aos concorrentes – e 
absorve os lucros que seria repassado aos fornecedores. 
 
Há, contudo, desvantagens na verticalização. Produzir tudo 
internamente não é fácil e exige, além de altos investimentos, 
aumento considerável da estrutura da empresa. 
 
Imagine quantos funcionários, quantos equipamentos a mais serão 
necessários para atender a toda essa demanda. E, com isso, a 
organização perde o foco, já que a atenção dos dirigentes estará 
difusa entre tantos processos e procedimentos. 
 
HORIZONTALIZAÇÃO 
 
A horizontalização é a estratégia oposta à verticalização: comprar, de 
terceiros, o máximo possível dos itens que compõem o produto final. 
 
É a estratégia preferida das empresas modernas, devido ao novo 
conceito de parceiras estratégicas nos negócios, que vem sendo 
desenvolvidas. É a tendência atual. 
 
As vantagens aqui são as desvantagens estudadas no método 
anterior, a saber: necessidade de menores investimentos, de menor 
estrutura; manutenção do foco da empresa em seu negócio principal; 
uso do conhecimento dos fornecedores para agregar valor aos seus 
produtos. 
 
As desvantagens da horizontalização são: dependência de terceiros, 
lucros menores (parte do lucro do processo como um todo vai para o 
fornecedor), menor autonomia e menor domínio sobre tecnologia. 
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Uma política adequada de movimentação dos materiais é muito 
benéfica à empresa, ao reduzir custos, aumentar a capacidade 
produtiva e oferecer melhores condições de trabalho aos 
colaboradores da empresa. 
 
MOVIMENTAÇÃO DE MATERIAIS 
 
Livros acadêmicos de administração de recursos materiais exploram 
os equipamentos utilizados nessa movimentação, um a um, 
apresentando as vantagens e desvantagens da utilização de cada um. 
 
Em provas de concursos públicos, é suficiente saber o conceito de 
paletização. O palete tem sido muito usado nos últimos anos e facilita 
sobremaneira o transporte e a movimentação de materiais. 
 
 
Palete 
 
As técnicas de estocagem devem adequar os seus equipamentos e 
modos de estocagem às dimensões e características dos materiais e 
produtos. 
 
Sobre movimentação de materiais, é preciso saber que, além de ser 
uma ferramenta a ser explorada pela empresa (para reduzir custos, 
aumentar a capacidade produtiva, etc), ela, por si só, não agrega 
valor ao produto. 
 
O fato de um produto estar sendo movimentado de um local para o 
outro não agrega valor a ele; simplesmente prepara-o para o próximo 
passo da cadeia produtiva que, esta sim, agregará algum valor. 
 
 
Bom, acabamos, aqui, a nossa quarta e última aula. Em relação à 
resolução dos itens do MPU, na próxima quarta-feira, dia 20, eles 
estarão disponíveis no site. Isto, é claro, se o CESPE não adiar a 
divulgação do gabarito, mais uma vez. Eu, particularmente, acho que 
não vá haver adiamento, não... 
 
Peço desculpas pela frustração da sua expectativa de estudar os itens 
resolvidos já hoje, mas expliquei, no início desta aula, que a mudança 
foi gerada por um adiamento do resultado do gabarito definitivo pelo 
próprio CESPE. 
 
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Obrigada a todos pela atenção e paciência durante o nosso curso. 
Espero que tenham gostado e eu continuo ativa no fórum de dúvidas. 
 
Continuem estudando firme para este concurso da ABIN. Estou 
torcendo por vocês! 
 
Um abraço e força na peruca nos estudos, 
Carol. 
carolina@pontodosconcursos.com.br 
 
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LISTA DAS QUESTÕES COMENTADAS NESTA AULA 
 
 
1) (CESPE – UEPA – 2008) Materiais escassos no mercado, de 
alto custo de aquisição, armazenagem ou transporte e de 
difícil previsão são classificados como materiais críticos. 
 
2) (CESPE – TSE – 2006) Materiais que requerem cuidados 
especiais na armazenagem e no transporte são 
classificados como materiais críticos. 
 
3) (CESPE – TJPA – 2006) Quanto ao tipo de demanda, os 
materiais são classificados em materiais de estoque e não 
de estoque. 
 
4) (CESPE – IPOJUCA – 2009) A classificação XYZ é um 
método de análise qualitativa que determina a criticidade 
dos materiais e dos medicamentos no hospital. Os itens X 
são aqueles considerados vitais ou críticos para a produção, 
sem similar no hospital. 
 
5) (CESPE – DETRAN PA – 2006) Tintas pretas para fazer 
retoques na pintura de um automóvel, ao serem estocadas, 
são consideradas estoque de produto acabado. 
 
6) (CESPE – DETRAN PA – 2006) Se um carro, em fase final do 
processo de restauração, sai da referida unidade passa a 
ser considerado peça de manutenção. 
 
7) (CESPE – DETRAN PA – 2006) Os vidros à prova de bala 
utilizados no processo de blindagem de um carro oficial são 
considerados matéria-prima. 
 
8) (CESPE – TJPA – 2006) Material deteriorado pelo tempo de 
uso e sem qualquer outra utilização é chamado de material 
obsoleto. 
 
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9) (CESPE – SERPRO – 2010) O inventário anual se caracteriza 
como aquele destinado a comprovar a existência da 
quantidade e do valor dos itens previstos no patrimônio de 
cada unidade gestora, existente em 31 de dezembro de 
cada exercício, constituído do inventário anterior e das 
variações patrimoniais ocorridas durante o exercício. 
 
10) (CESPE – CEHAP-PB – 2009) Os inventários gerais 
compreendem a contagem do estoque de todos os materiais 
de uma empresa. 
 
11) (CESPE – AGU – 2010) Os inventários rotativos são 
efetuados no final de cada exercício fiscal da empresa e 
incluem a totalidade dos itens de estoque de uma só vez. 
 
12) (CESPE – CEHAP-PB – 2009) Inventários rotativos são 
uma modalidade aplicada apenas em empresas 
automobilísticas. 
 
13) (CESPE – CEHAP-PB – 2009) Para um bom planejamento 
da operação de inventário, devem-se prever duas equipes, 
sendo uma para a contagem e outra para a revisão. 
 
14) (CESPE – CEHAP-PB – 2009) Cut-off pode ser definido 
como o ponto de corte a partir do qual as equipes de 
inventário trabalharão. 
 
15) (CESPE – FUB – 2008) Em geral, os materiais de 
consumo devem ser armazenados de forma que os mais 
antigos possam ser utilizados primeiro. 
 
16) (CESPE – FUNDAC – 2008) A armazenagem de materiais 
perigosos deve ser feita no almoxarifado comum, sem 
qualquer tipo de proteção especial. 
 
17) (CESPE – UEPA – 2008) Melhores condições de comprade determinado bem são proporcionadas por situações nas 
quais existam materiais similares com a mesma qualidade 
do bem a ser adquirido, vários fornecedores para o mesmo 
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bem e quantidades a serem adquiridas superiores às 
quantidades habituais. 
 
18) (CESPE – TJPA – 2006) Surgimento de novos 
fornecedores para o mesmo bem, aumento da quantidade a 
ser adquirida, surgimento de materiais similares com a 
mesma qualidade são situações que permitem melhorar as 
condições de compra. 
 
19) (CESPE – ANCINE – 2006) Atualmente, o responsável 
pelas compras deve buscar, nas negociações com 
fornecedores tradicionais, obter o máximo de vantagens 
para sua organização, estabelecendo uma disputa na qual 
ele saia vencedor e a outra parte, perdedora. 
 
20) (CESPE – MPETO – 2006) Embora elementos de 
competição estejam presentes em uma negociação de 
compras, ela não é uma disputa em que deva haver 
necessariamente um ganhador e um perdedor. 
 
21) (CESPE – ANCINE – 2006) Planejamento inadequado, 
falta de controle no consumo e má administração dos 
estoques são fatores que podem levar a unidade 
responsável por compras a tomar atitudes prejudiciais à 
empresa. 
 
22) (CESPE – TSE – 2006) Na seleção de fornecedores, além 
do preço, outros critérios devem ser considerados, como 
capacidade produtiva, prazo de entrega e condições de 
pagamento. 
 
23) (CESPE – TJPA – 2006) No processo de escolha dos 
fornecedores, deve-se procurar aquele que atenda aos 
requisitos de preço, mas também de qualidade, capacidade 
operacional, serviços pós-venda, condições de pagamento e 
postura ética na negociação. 
 
24) (CESPE – TSE – 2006) Com o aumento da 
competitividade entre as empresas, a negociação de 
compras moderna é caracterizada pela disputa acirrada 
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entre comprador e vendedor com a vitória de apenas um 
deles. 
 
 
25) (CESPE – TJPA – 2006) As modernas estratégias de 
negociação requerem que o negociador procure alternativas 
criativas que atendam não só os interesses de sua 
organização, mas também as necessidades do fornecedor. 
 
26) (CESPE – FCPTN PA – 2006) Condições de pagamento, 
prazo de atendimento do pedido, capacidade técnica, tempo 
de estabelecimento no mercado e preço são fatores a serem 
considerados na escolha de fornecedores. 
 
27) (CESPE – GESTOR AC – 2006) A inadequada escolha de 
fornecedores pode gerar problemas em toda a cadeia de 
produção da empresa. Apesar disso, a área de compras não 
pode abrir mão do critério do menor preço no momento da 
seleção, pois altos custos podem comprometer a 
competitividade do produto final. 
 
28) (CESPE – GESTOR AC – 2006) Compras em emergência 
podem ser lesivas à empresa por dificultarem a 
concorrência e a escolha adequada do fornecedor. 
 
29) (CESPE – IPAJM ES – 2006) O moderno negociador de 
compras deve sempre procurar vencer a negociação, 
extraindo o maior número possível de concessões dos 
fornecedores. 
30) (CESPE – SGA/AC – 2008) A atividade de compras possui 
tarefas relacionadas tanto com a administração financeira 
quanto com a administração de materiais. 
31) (CESPE – DFTRANS – 2008) Quantidade, preço e 
exigências funcionais são fatores a serem considerados na 
especificação de itens da relação de compras. 
32) (CESPE – UEPA – 2008) O departamento de compras 
deve selecionar fornecedor que apresente os menores 
preços entre todos os concorrentes. 
 
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33) (CESPE – CEHAP-PB – 2009) A qualificação dos 
fornecedores não se torna relevante para a análise, visto 
que o menor preço sempre é o que melhor atenderá os 
interesses da empresa compradora. 
34) (CESPE – CEHAP-PB – 2009) Atualmente, a função de 
comprador não é mais a de anotador de pedidos, mas sim a 
de um conhecedor das mercadorias e dos fornecedores e 
um bom negociador. 
 
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GABARITO DAS QUESTÕES COMENTADAS NESTA AULA 
 
1 C 
2 C 
3 C 
4 E 
5 E 
6 E 
7 C 
8 E 
9 C 
10 C 
11 E 
12 E 
13 C 
14 C 
15 C 
16 E 
17 C 
18 C 
19 E 
20 C 
21 C 
22 C 
23 C 
24 E 
25 C 
26 C 
27 E 
28 C 
29 E 
30 C 
31 C 
32 E 
33 E 
34 C

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