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CURSO ON-LINE – DIREITO ADMINISTRATIVO – ABIN PROFESSORES: CYONIL, ELAINE E SANDRO 1 www.pontodosconcursos.com.br Pessoal, nosso curso chega ao fim, agora mais do que nunca é hora de total concentração e de rever as dúvidas. Como prometido a aula de hoje será básica! Pouca teoria e poucas questões. O mais importante será ler e reler o código de ética, isso porque o código de ética é simples e claro, e ele costuma aparecer de forma literal na prova.. Claro que é importante “decorar” o decreto, mas entender alguns conceitos ajuda na resolução dos “casos hipotéticos” que a banca possa vir a sugerir. Assim, teremos algumas questões comentadas que considero ótimas, além de clássicas. Vamos começar a aula revendo a parte teórica relativa ao princípio da moralidade, depois disso vamos ver as tais questões comentadas acerca do tal princípio e logo após vamos ao Decreto (curtinho!) e depois vamos às questões da aula em si, combinado? Antes de entrar na aula, um conselho, pensem em um mundo ideal, mágico, onde todos fazem a coisa certa, justa. Vistam os olhos do cidadão, do pagador de impostos, e aí pense na resposta à pergunta. Esse é o nosso segredo! O Código de Ética é nosso “mundo ideal”. CURSO ON-LINE – DIREITO ADMINISTRATIVO – ABIN PROFESSORES: CYONIL, ELAINE E SANDRO 2 www.pontodosconcursos.com.br Moralidade O princípio da moralidade é “velho” conhecido, no entanto, explícito no texto constitucional a partir de 1988. Na doutrina francesa, Maurice Hauriou, depois de diferenciar a moral comum da moral jurídica, define a moralidade jurídica como o conjunto de regras de conduta tiradas da disciplina interior da Administração. Portanto, a conduta da Administração deve ser mais exigente do que simples cumprimento da frieza das leis, deve-se divisar o justo do injusto, o lícito do ilícito, o honorável do desonorável, o conveniente do inconveniente. A moralidade passa a ser pressuposto de validados dos atos do Estado, em toda nossa atuação estão presentes princípios da lealdade, da boa-fé, da fidelidade funcional. Lúcia de Figueiredo esclarece que a anulação de atos provenientes do excesso de poder é fundada tanto na noção de moralidade administrativa quanto na legalidade, de tal sorte que a Administração é ligada, em certa medida, pela moral jurídica, particularmente no que concerne ao desvio de poder. Lealdade, boa-fé, honestidade são preceitos éticos desejados pela sociedade que nos remunera direta ou indiretamente. Por isso, o princípio da moralidade pode ser considerado a um só tempo dever do administrador e direito público subjetivo. O legislador constitucional, sensibilizado com a moralidade, traz algumas aplicações práticas, a seguir: Art. 5º, LXXIII (ação popular); Art. 37, § 4º, e 85, V, (atos de improbidade administrativa) A probidade é um aspecto da moralidade. De acordo com o Dicionário Aurélio (eletrônico), probidade diz respeito à integridade de caráter, honradez, ou seja, conceito estreitamente correlacionado com o de moralidade administrativa, tal como afirmado pelo examinador. De fato, a Constituição Federal dispensou trato diferenciado à probidade. Vejamos o que prevê o §4º do art. 37: Os atos de improbidade administrativa importarão a suspensão dos direitos políticos, a perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento CURSO ON-LINE – DIREITO ADMINISTRATIVO – ABIN PROFESSORES: CYONIL, ELAINE E SANDRO 3 www.pontodosconcursos.com.br ao erário, na forma e gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível. O assunto improbidade é tão importante na ordem jurídica brasileira, a ponto de contar com norma própria: a Lei de Improbidade Administrativa (Lei 8.429/1992), a ser tratada em tópico específico. À semelhança do LIMPE, o §4º do art. 37 da CF/1988, ao traduzir o princípio da probidade administrativa, também deve ser observado por toda a Administração Pública, construído pela seguinte ótica: é dever do Administrador Público agir de forma proba, honesta, leal, de boa-fé. A violação de tais deveres importa em ato de improbidade, punido na forma e gradação prevista na Constituição, e, de modo mais específico, de acordo com Lei 8.429/1992. Art. 70 (princípios da legitimidade e economicidade, das quais irradia a moralidade). Os amigos são sabedores de que a Constituição Federal vigente consagra os controles interno e externo, este a cargo do Congresso Nacional com o auxílio dos Tribunais de Contas (controle parlamentar). O controle parlamentar está previsto, ainda, no art. 50 e seus parágrafos, além do § 3º do art. 58, que dá poderes de investigação próprios das autoridades judiciais às Comissões Parlamentares de Inquérito – CPIs. A esses órgãos incumbe controlar os atos da Administração, inclusive sob o aspecto da moralidade. Art. 129, III (ação civil pública) A CF/1988 indica ser uma das funções institucionais do Ministério Público, estando regulamentada pela Lei 7.347/1985, como outro dos instrumentos de proteção à moralidade administrativa. Então, prontos para definir moralidade administrativa? O conceito talvez não, mas as aplicações vocês já estão treinados. O conceito de moralidade é um conceito jurídico indeterminado, tais como “bem comum” e “interesse público”. De fato, o Direito contém um sem-número de conceitos indeterminados, elásticos, plurissignificativos, os quais levam à loucura alguns, sobretudo aqueles da área das ciências mais precisas (as ditas “exatas”). CURSO ON-LINE – DIREITO ADMINISTRATIVO – ABIN PROFESSORES: CYONIL, ELAINE E SANDRO 4 www.pontodosconcursos.com.br Nós temos amigos de engenharia, matemática e outras, que sempre dizem assim: mas que ciência ‘doida’ esse tal de direito, ein? Como é que pode uma situação concreta ter um moooonte de interpretações? Nossa resposta: o Direito é uma ciência do social, e suas interpretações irão mudar junto com a sociedade, resultando essa “multiplicidade” de interpretações. Com a mudança social, muda-se a interpretação... Realmente, a moralidade é um conceito indeterminado, como muitos outros. Mas qual seria a razão para que o legislador utilizasse essa “técnica” de conceitos indeterminados? Quando o legislador lança mão de conceitos vagos, indeterminados, faz com que uma norma tenha maior “longevidade”, ou seja, viva por mais tempo. Um exemplo torna mais claro. O art. 1º da Lei 10.520/2002 diz que o pregão, uma das modalidades de licitação, serve à aquisição de bens e serviços “comuns”. Vem a indagação: mas o que são ‘bens e serviços comuns’? Esse conceito é vago demais! De fato, o conceito é bastante “aberto”, ou, abstrato. Porém, isso é positivo, faz com que a norma “viva” mais tempo. Por exemplo, o pregão, há trinta anos, não serviria à aquisição de bens e serviços de informática, pois não eram comuns (no sentido de padronizados). Hoje, no entanto, o pregão servirá, sim, para boa parte destas aquisições, uma vez que muitos bens e serviços de informática são padronizados no mercado. É isso que queremos dizer com “a norma vive mais tempo”, ao se utilizar conceitos indeterminados. Apesar de tratar-se de um conceito vago, não está imune ao controle judicial. Basta ver o que diz o inc. XXXV do art. 5º da CF/1988 para chegar a essa conclusão. Relembremos o dispositivo: a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito. Notem, nem mesmo a lei excluirá da apreciação judicial um ato que, ao menos potencialmente, possa causar prejuízos. A simples utilização de um conceito indeterminado, como a moralidade, não impede a atuação do Poder Judiciário de exercer o legítimo controle do ato. Mesmo que tal conceito seja empregado em sua “acepção pura”, ou seja, em seu sentido filosófico, entendida, portanto, como um conjunto de regras de conduta consideradas como válidas, querCURSO ON-LINE – DIREITO ADMINISTRATIVO – ABIN PROFESSORES: CYONIL, ELAINE E SANDRO 5 www.pontodosconcursos.com.br de modo absoluto para qualquer tempo ou lugar, quer para grupo ou pessoa determinada (conceito extraído do Dicionário Aurélio Eletrônico), estará a salvo do controle judicial. E, agora, prontos para separar a moralidade da legalidade? E a moralidade comum da jurídica? É de interesse a distinção entre a legalidade e moralidade, enquanto princípios, os quais, por razões óbvias, não podem ser entendidos como sinônimos perfeitos. Pelo princípio da legalidade, a Administração Pública só pode atuar de acordo com o que a lei estabelece ou autoriza. Já a moralidade é um dos conceitos que conta com um dos maiores graus de abstração no mundo jurídico: o que seria a “moral”? Ainda que o conceito seja passível de inúmeras interpretações, é claro que sua definição perpassa por uma noção muito subjetiva, influenciada, ainda, pelo momento histórico vivido. Exemplo disso é o nepotismo. Há dez, vinte anos, seria impensável alguma autoridade judicial dizer que a prática do nepotismo não se alinhava ao princípio da moralidade. Hoje, felizmente, nosso direito evoluiu, e a nomeação de parentes para cargos de chefia passou a ser refutada pela sociedade, bem como por tribunais judiciais. O princípio da moralidade tem profunda relação com o “padrão de comportamento” desejável dos agentes públicos, estreitando-se com o que poderia nominar, sinteticamente, por ética. Por dizer respeito a “comportamento”, nota-se extrema dificuldade em tentar se “isolar” uma moral essencialmente administrativa, ou seja, do Estado. De fato, para se chegar ao conceito de padrão, o intérprete da lei será certamente influenciado pela noção de moral “comum”, que prevalece no seio da sociedade em determinado momento histórico. Em síntese: a “moralidade” administrativa e a comum são indissociáveis, não havendo como se falar de uma sem se abordar a outra. Breves exemplificações a título elucidativo. O servidor “X” é dono de restaurante, para tanto, no lugar de empregar particulares, contrata parentes próximos. Pergunto: houve ofensa à moralidade administrativa e a moralidade comum? CURSO ON-LINE – DIREITO ADMINISTRATIVO – ABIN PROFESSORES: CYONIL, ELAINE E SANDRO 6 www.pontodosconcursos.com.br Obviamente que não, no presente caso, sua conduta particular em nada denigre a imagem como servidor da Administração. Agora, o servidor “X”, ao chegar a casa, bate em seu filho, em razão de pirraças sucessivas. Pergunto: há ofensa a moralidade administrativa e a comum? Logicamente que a moralidade comum fica afetada, o que não implica dizer que o servidor deixará de ser um bom administrador, portanto, evidência de que a moralidade comum nem sempre atingirá a administrativa, o que significa dizer que a moralidade administrativa nem sempre coincide com a moralidade comum. Por fim, o servidor “X” contrata um parente para assumir um cargo comissionado. Pergunto: a moralidade administrativa e a moralidade comum ficam ofendidas? Nesse caso sim, isso porque os cidadãos, em geral, entendem como sendo imoral o favorecimento de parentes (nepotismo), sendo, igualmente, prática repelida internamente (por ofensiva à moralidade administrativa), portanto, determinados comportamentos administrativos ofensivos à moral comum podem mesmo ensejar a invalidação do ato. Com outras palavras, o princípio da moralidade administrativa se vincula a uma noção de moral jurídica, que não se confunde, necessariamente, com a moral comum. Por isso, é pacífico que a ofensa à moral comum pode vir a implicar, a depender da situação concreta, ofensa ao princípio da moralidade administrativa. É fácil observar a consagração do princípio da moralidade administrativa, mesmo em âmbito constitucional. Dessa maneira, cabe aos órgãos competentes e aos cidadãos em geral diligenciar aos órgãos judiciais para que invalidem atos ofensivos à moral, com a consequente aplicação das devidas punições aos responsáveis. Nesse contexto, cabe ao Judiciário o controle do ato administrativo, tanto sob o aspecto da legalidade quanto sob o aspecto da moralidade. Exemplo disso é a prática do nepotismo, a qual é vista como imoral por diversos tribunais judiciais, como o próprio STF. Por fim, ressaltamos que legal e moral são qualificativos próximos, mas não idênticos. Ambos têm origem em um mesmo conceito: a conduta, mas possuem círculos de abrangência diferenciados. Vejamos um exemplo concreto. Imagine-se que um servidor da Receita Federal passe a namorar a filha do Ministro da Fazenda, que é muito ciumento. Tão CURSO ON-LINE – DIREITO ADMINISTRATIVO – ABIN PROFESSORES: CYONIL, ELAINE E SANDRO 7 www.pontodosconcursos.com.br logo descobre o relacionamento, o Ministro remove o servidor, transferindo-o para um distante rincão de nosso país, no intuito de separar o casal. Pergunta-se: a conduta da autoridade seria legal? A princípio, sim. Todavia, no aspecto do comportamento esperado da autoridade, o ato não se alinharia à moral, daí porque deveria ser anulado, uma vez que conteria um desvio de finalidade, ou seja, praticado visando a fins outros, que não o interesse público. Ainda que se trate de conceitos concêntricos (origem no mesmo conceito: a conduta), moralidade e legalidade distinguem-se: cumprir aparentemente a lei não implica necessariamente a observância da moral. Vamos trabalhar, agora, as regras sobre o nepotismo, tema de maior incidência nos últimos concursos, especialmente organizados pelo Cespe, logo, toda a atenção. Nepotismo funciona como uma espécie de favoritismo, preferência, por alguns. No direito administrativo brasileiro, o nepotismo tem sido identificado pela nomeação de parentes para cargos de chefia. Não há uma LEI que vede, expressamente, o nepotismo no âmbito de todas as esferas federativas. Não obstante prática indesejável, o nepotismo não seria, então, uma ilegalidade explícita, por falta de lei que assim estabeleça. Todavia, além do princípio da legalidade, cabe observar e aplicar outros princípios constitucionais na produção de atos administrativos. O nepotismo precisa ser combatido, integrando todos os princípios constitucionais, o que, por sorte da moralidade e da eficiência, já foi feito pelo Supremo Tribunal Federal - STF. Ao apreciar a Ação Declaratória de Constitucionalidade 12/2006 – ADC 12, em que se discutia Resolução do CNJ, a qual vedava a nomeação de parentes dentro do Poder Judiciário, a Corte Constitucional entendeu que o nepotismo é uma afronta a princípios de Administração Pública constantes do art. 37 da CF/1988, principalmente aos princípios da impessoalidade, moralidade, eficiência e igualdade. Os amigos concursandos mais atualizados se questionam: é verdade que só o Poder Judiciário está sujeito à vedação do nepotismo? Não é verdade! Vejamos. CURSO ON-LINE – DIREITO ADMINISTRATIVO – ABIN PROFESSORES: CYONIL, ELAINE E SANDRO 8 www.pontodosconcursos.com.br Com base no princípio da eficiência, da moralidade, e em outros fundamentos constitucionais, o STF, por meio da Súmula Vinculante 13, entendeu que viola a Constituição a nomeação de cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade, até o terceiro grau, inclusive, da autoridade nomeante ou de servidor da mesma pessoa jurídica investido em cargo de direção, chefia ou assessoramento, para o exercício de cargo em comissão ou de confiança ou, ainda, de função gratificada na administração pública direta e indireta. A presente Súmula só faz reafirmar o entendimento do STF: a vedação ao nepotismo não exige edição de lei formal, visto que a proibição é extraída diretamente dos princípios constitucionais que norteiam a atuação administrativa. Com a edição dessa Súmula, a regra do nepotismo, antes só existenteno Poder Judiciário (Resolução do CNJ), foi estendida para qualquer dos poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, compreendido o ajuste mediante designações recíprocas (o que a doutrina chama de nepotismo cruzado). No entanto, duas exceções à Súmula merecem destaques. A primeira diz respeito aos servidores já admitidos via concurso público, os quais, na visão do STF, não podem ser prejudicados em razão do grau de parentesco, inclusive porque tais servidores passaram por rigorosos concursos públicos, tendo, portanto, o mérito de assumir um cargo de chefia, de direção. Se entendêssemos diferente disso, alguns servidores seriam punidos eternamente, apesar de competentes para galgarem postos mais elevados. A segunda exceção foi cobrada pelo Cespe. Na Reclamação 6650 – PR, o STF reafirmou seu posicionamento no sentido de que a Súmula 13 não se aplica às nomeações para cargos de natureza política (Secretário Estadual de Transporte, no caso da decisão). Relativamente aos membros dos Tribunais de Contas, o STF recentemente afirmou, categoricamente, que os tais agentes são simples auxiliares do Legislativo (os legítimos políticos), não podendo, portanto, serem enquadrados como políticos (são cargos administrativos, de natureza técnica). Logo, a nomeação de parentes não constituirá exceção à vedação do nepotismo (fiquem de olho!). CURSO ON-LINE – DIREITO ADMINISTRATIVO – ABIN PROFESSORES: CYONIL, ELAINE E SANDRO 9 www.pontodosconcursos.com.br Por todo o exposto, fácil observar que não faltam instrumentos de combate a condutas e atos ofensivos ao princípio da moralidade administrativa. Cabe aos órgãos competentes e aos cidadãos em geral diligenciar para que todos estejam realmente mais envolvidos com os valores morais que devem inspirar uma sociedade justa e igualitária. 1) (2007/Esaf – Procurador do Distrito Federal) Considerando que o Direito Administrativo Brasileiro encontra-se informado por princípios, examine os itens a seguir: I. Em atenção à necessidade de se preservar os padrões de moralidade no serviço público, sublinha-se a disciplina aprovada pelo Conselho Nacional de Justiça, em resolução regulamentadora de dispositivo constitucional, pela qual ficou expressamente vedada a condenável prática do nepotismo; II. O princípio da supremacia do interesse público sobre o interesse privado é princípio geral de Direito. Nesse diapasão, como expressão dessa supremacia, a Administração, por representar o interesse público, tem a possibilidade, nos termos da lei, de constituir terceiros em obrigações mediante atos unilaterais; III. O princípio da impessoalidade aparece expressamente mencionado na Lei n. 9.784/99, abrangendo a presunção de verdade e de legalidade que devem nortear os atos praticados pela Administração Pública; IV. Quanto ao princípio da continuidade do serviço público, entende- se a possibilidade, para quem contrata com a Administração, de invocar a exceptio non adimpleti contractus nos contratos que tenham por objeto a execução de serviço público; V. O princípio da Segurança Jurídica, disposto na Lei n. 9.784/99, justifica-se pelo fato de ser comum, na esfera administrativa, haver mudança de interpretação de determinadas normas legais, com a conseqüente mudança de orientação, em caráter normativo, vedando, assim, aplicação retroativa. A quantidade de itens incorretos é igual a: a) 1 b) 5 c) 3 d) 4 e) 2 Comentários: Vamos direto às análises. CURSO ON-LINE – DIREITO ADMINISTRATIVO – ABIN PROFESSORES: CYONIL, ELAINE E SANDRO 10 www.pontodosconcursos.com.br Item I – CORRETO. A Resolução 7/2005 do CNJ vedou a prática de nepotismo no Poder Judiciário. Os amigos concursandos mais atualizados se questionam: é verdade que só o Poder Judiciário está sujeito à vedação do nepotismo? Não é bem assim! Vejamos. Com base no princípio da eficiência, da moralidade, e em outros fundamentos constitucionais, o STF, por meio da Súmula Vinculante 13, entendeu que viola a Constituição a nomeação de cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade, até o terceiro grau, inclusive, da autoridade nomeante ou de servidor da mesma pessoa jurídica investido em cargo de direção, chefia ou assessoramento, para o exercício de cargo em comissão ou de confiança ou, ainda, de função gratificada na administração pública direta e indireta. A presente Súmula só faz reafirmar o entendimento do STF: a vedação ao nepotismo (prescinde) não exige edição de lei formal, visto que a proibição é extraída diretamente dos princípios constitucionais que norteiam a atuação administrativa. Com a edição dessa Súmula, a regra do nepotismo, antes só existente no Poder Judiciário (Resolução do CNJ), foi estendida para qualquer dos poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, compreendido o ajuste mediante designações recíprocas (o que a doutrina chama de nepotismo cruzado). No entanto, duas exceções à Súmula merecem destaques. A primeira diz respeito aos servidores já admitidos via concurso público, os quais, na visão do STF, não podem ser prejudicados em razão do grau de parentesco, inclusive porque tais servidores passaram por rigorosos concursos públicos, tendo, portanto, o mérito de assumir um cargo de chefia, de direção. Se entendêssemos diferente disso, alguns servidores seriam punidos eternamente, apesar de competentes para galgarem postos mais elevados. A segunda exceção pode ser extraída da Reclamação 6650 – PR, em que o STF reafirmou seu posicionamento no sentido de que a Súmula 13 não seja aplicável às nomeações para cargos de natureza política (Secretário Estadual de Transporte, no caso da decisão). CURSO ON-LINE – DIREITO ADMINISTRATIVO – ABIN PROFESSORES: CYONIL, ELAINE E SANDRO 11 www.pontodosconcursos.com.br Item II – CORRETO. A supremacia é a prerrogativa (poder) que detém o Estado para fazer valer o interesse público, como, por exemplo, o ato expropriatório. Nesse caso, é plenamente cabível a unilateralidade (a verticalidade) sobre os destinatários. Item III – INCORRETO. Item perverso! Ao lermos a Lei n. 9.784/1999 e compará-lo com o caput do art. 37 do texto constitucional, percebemos que os princípios da publicidade e da impessoalidade não foram reproduzidos expressamente, apenas implicitamente, daí a incorreção do quesito. E mais: não é correto afirmar que o referido princípio engloba a presunção de legalidade e de verdade, enfim, a impessoalidade não é maior ou menor que a legalidade, possuindo, assim, campo autônomo de aplicação. Item IV – INCORRETO. Pura maldade. Um bom candidato sabe que, depois de 90 dias, o contratado pode suspender a execução dos serviços, a considerar, obviamente, o inadimplemento do Estado. Contudo, essa regra é válida tão-somente para contratos administrativos regidos pela Lei n. 8.666/1993, isso porque, tratando-se de serviços públicos, a interrupção dar-se-á só com o trânsito em julgado da sentença judicial, daí a incorreção do quesito. Outras aplicações do princípio da continuidade são: a suplência, a substituição e a restrição (e não proibição) ao direito de greve. Item V – CORRETO. O item está perfeito, o princípio da segurança impede o caráter retroativo das interpretações não- benéficas. Gabarito: item E. 2) (2007/FGV – TJ/PA - Juiz Substituto) Analise as afirmativas a seguir: I. A conduta do administrador público em desrespeito ao princípio da moralidade administrativa enquadra-se nos denominados “atos de improbidade”. Tal conduta poderá ser sancionada com a suspensão dos direitos políticos, a perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na forma e gradação prevista em lei, sem prejuízo da ação penal cabível. II. O princípio da democracia participativa é instrumento para a efetividade dos princípiosda eficiência e da probidade administrativa. CURSO ON-LINE – DIREITO ADMINISTRATIVO – ABIN PROFESSORES: CYONIL, ELAINE E SANDRO 12 www.pontodosconcursos.com.br III. Além dos agentes públicos, terceiros podem ser sujeitos ativos de improbidade administrativa. O terceiro, quando beneficiário direto ou indireto do ato de improbidade, só pode ser responsabilizado por ação dolosa, ou seja, quando tiver ciência da origem ilícita da vantagem. Assinale: a) se nenhuma afirmativa estiver correta. b) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas. c) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas. d) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas. e) se todas as afirmativas estiverem corretas. Comentários: O Professor agradece! Todos os itens estão corretos, logo, por que comentá-los?! Teimosia é nossa retórica! Vamos apreender o Direito Administrativo nem que seja por osmose! Item I – CORRETO. Bom, esse item é para dar uma “palhinha” (não é o jogador de futebol, viu!) leve no tema improbidade administrativa. Os atos de improbidade podem importar em (§4º do art. 37 da CF/1988): - suspensão dos direitos políticos; - perda da função pública; - indisponibilidade dos bens; e - ressarcimento ao erário, na forma e gradação previstas em lei. O grifo é para que os amigos notem que as punições decorrentes dos atos de improbidade deverão ser graduadas, na forma prevista em Lei. A Lei de Improbidade – Lei n. 8.429/1992 – fixa três tipos de improbidade, estabelecendo punições correspondentes, que levam em conta a disposição constitucional (as punições devem ser proporcionais): enriquecimento ilícito, os que acarretem prejuízo ao erário, e lesão a princípios da Administração. Por exemplo: a suspensão dos direitos políticos para a prática de enriquecimento ilícito varia de 8 a 10 anos e a multa CURSO ON-LINE – DIREITO ADMINISTRATIVO – ABIN PROFESSORES: CYONIL, ELAINE E SANDRO 13 www.pontodosconcursos.com.br civil aplicada pode chegar até três vezes o valor do enriquecimento. Já para as lesões aos princípios, a suspensão dos direitos políticos varia de três a cinco anos e a multa civil é de até 100 vezes o valor da remuneração do agente. Notamos, portanto, que há “gradação” nas punições aplicáveis às condutas de improbidade. O enriquecimento ilícito, por se tratar de hipótese mais gravosa, é punido mais duramente pela Lei. Sem dúvida, é correto que as punições decorrentes de atos de improbidade administrativa devem ser tanto mais duras quanto mais graves forem as infrações cometidas. A proporcionalidade das penas vale não só para as condutas caracterizadas como ímprobas, mas para toda sorte de punições a serem aplicadas em nossa ordem jurídica, as quais, portanto, precisam ser “dosadas” de acordo com a gravidade da conduta do infrator. Item II – CORRETO. Democracia representativa é coisa do passado, a onda do momento é namorar pelado, ops...(que baixaria! ☺), a onda do momento é a democracia participativa, em que os cidadãos participam dos e fiscalizam os atos da Administração Pública, exemplo das reclamações dos usuários dos serviços públicos e das denúncias aos órgãos de controle. Item III – CORRETO. Os atos de improbidade administrativa também alcançam terceiros, desde que tenham agido em conluio, daí a correção do item. Gabarito: alternativa E. 3) (2005/Cespe – TJBA/Juiz Substituto) A moralidade administrativa possui conteúdo específico, que não coincide, necessariamente, com a moral comum da sociedade, em determinado momento histórico; não obstante, determinados comportamentos administrativos ofensivos à moral comum podem ensejar a invalidação do ato, por afronta concomitante à moralidade administrativa. Comentários: A questão é bem interessante, vejamos. O servidor “X” é dono de restaurante, para tanto, no lugar de empregar particulares, contrata parentes próximos. Pergunto: houve ofensa à moralidade administrativa e a moralidade comum? Obviamente que não, no CURSO ON-LINE – DIREITO ADMINISTRATIVO – ABIN PROFESSORES: CYONIL, ELAINE E SANDRO 14 www.pontodosconcursos.com.br presente caso, sua conduta particular em nada denigre a imagem como servidor da Administração. Agora, o servidor “X”, ao chegar em casa, bate em seu filho, em razão de pirraças sucessivas. Pergunto: há ofensa as moralidades administrativa e a comum? Logicamente que a moralidade comum fica afetada, o que não implica dizer que o servidor deixará de ser um bom administrador, portanto, evidência de que a moralidade comum nem sempre atingirá a administrativa, o que significa dizer que a moralidade administrativa nem sempre coincide com a moralidade comum. Por fim, o servidor “X” contrata um parente para assumir um cargo comissionado. Pergunto: ficam ofendidas as moralidades administrativa e a comum? Nesse caso sim, isso porque os cidadãos, em geral, entendem como sendo imoral o favorecimento de parentes (nepotismo), sendo, igualmente, prática repelida internamente (por ofensiva à moralidade administrativa), portanto, determinados comportamentos administrativos ofensivos à moral comum podem mesmo ensejar a invalidação do ato. Com outras palavras, o princípio da moralidade administrativa se vincula a uma noção de moral jurídica, que não se confunde, necessariamente, com a moral comum. Por isso, é pacífico que a ofensa à moral comum pode vir a implicar, a depender da situação concreta, ofensa ao princípio da moralidade administrativa. Gabarito: CERTO. 4) (2008/Esaf – APO) O servidor público não poderá jamais desprezar o elemento ético de sua conduta. Assim, não terá que decidir somente entre o legal e o ilegal, o justo e o injusto, o conveniente e o inconveniente, o oportuno e o inoportuno, mas principalmente entre o honesto e o desonesto, consoante as regras contidas no art. 37, caput, e § 4º, da Constituição Federal. De acordo com o Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal, estão corretos todos os enunciados abaixo, exceto: a) a função pública deve ser tida como exercício profissional e, portanto, não se confunde com a vida particular de cada servidor público. Assim, os fatos e atos verificados na conduta do dia a dia em CURSO ON-LINE – DIREITO ADMINISTRATIVO – ABIN PROFESSORES: CYONIL, ELAINE E SANDRO 15 www.pontodosconcursos.com.br sua vida privada em nada poderão acrescer ou diminuir o seu bom conceito na vida funcional. b) é dever do servidor público resistir a todas as pressões de superiores hierárquicos, de contratantes, de interessados e de outros que visem obter quaisquer favores, benesses ou vantagens indevidas em decorrência de ações imorais, ilegais ou aéticas e denunciá-las. c) toda pessoa tem direito à verdade. O servidor não pode omiti-la ou falseá-la, ainda que contrária aos interesses da própria pessoa interessada ou da Administração Pública. d) é dever do servidor público cumprir, de acordo com as normas do serviço e as instruções superiores, as tarefas de seu cargo ou função, tanto quanto possível, com critério, segurança e rapidez, mantendo tudo sempre em boa ordem. e) a moralidade da Administração Pública não se limita à distinção entre o bem e o mal, devendo ser acrescida da ideia de que o fim é sempre o bem comum. O equilíbrio entre a legalidade e a finalidade, na conduta do servidor público, é que poderá consolidar a moralidade do ato administrativo. Comentários: Fatos e atos verificados na conduta do dia a dia (na vida privada do servidor) podem sim acrescer ou diminuir o seu bom conceito na vida funcional, como por exemplo, a conduta escandalosa, daí a incorreção do item “A”. Gabarito: item A. 5) (2006/Esaf – Estado/CE – Aud. Fiscal Receita Estadual) Selecione a opção que apresenta corretamente princípios constitucionaisde natureza ética. a) Eficiência é um princípio ético e moral que se acentua a partir da década de 70, associado à reivindicação geral de democracia administrativa, e significa dar transparência às ações de governo. b) O princípio da publicidade diz respeito ao direito do cidadão de receber dos órgãos públicos informações do seu interesse particular ou de interesse coletivo e geral. CURSO ON-LINE – DIREITO ADMINISTRATIVO – ABIN PROFESSORES: CYONIL, ELAINE E SANDRO 16 www.pontodosconcursos.com.br c) O princípio da continuidade justifica a proibição de greve dos servidores públicos, conforme Constituição de 1988 que remete à lei específica as punições e penalidades advindas da greve. d) Segundo o princípio da impessoalidade, o órgão público pode agir por fatores pessoais e subjetivos, dando cumprimento aos princípios da legalidade e isonomia que rege o direito administrativo. e) O princípio da moralidade administrativa obriga que todo funcionário público aja conforme a lei, utilizando eficazmente o erário público proveniente de impostos pagos pelo cidadão. Comentários: Questão excelente! Saudosa Esaf! Decorar é importante, isso é indiscutível, contudo, se primeiro aprendermos, o processo de decorar fica mais fácil. Vejamos. O princípio da publicidade vai ao encontro da democracia, permitindo o controle da gestão, trazendo às claras o que é feito da coisa pública. A transparência, portanto, é um dos fins objetivados por intermédio do princípio da publicidade. Além disso, a publicidade é da essência da República, que demanda transparência. Por outro lado, o devido processo legal (art. 5º, inciso LV, da Constituição Federal), com suas consequências naturais (ampla defesa e contraditório), só pode se concretizar se existente a publicidade. A publicidade não é elemento de formação do ato, mas sim requisito de sua moralidade e eficácia, entendida esta última como aptidão do ato para produção dos seus efeitos, daí a correção da alternativa B. Como assim publicidade não é elemento de formação? São cinco os elementos do ato administrativo, a serem examinados no tópico pertinente ao assunto. Apenas para registro, vejamos desde logo os mencionados elementos: competência (sujeito, agente); finalidade; forma; motivo; e objeto (conteúdo). Não há elemento publicidade, sinal de que não é elemento formativo, mas sim requisito de eficácia e não de validade. Podem ser listados, ainda, os seguintes objetivos cumpridos por intermédio do princípio da publicidade: I) permitir o controle dos atos da Administração Pública, dando, inclusive, oportunidade ao controle social, assim entendido aquele realizado pela própria coletividade. Esse fim possui estreita CURSO ON-LINE – DIREITO ADMINISTRATIVO – ABIN PROFESSORES: CYONIL, ELAINE E SANDRO 17 www.pontodosconcursos.com.br correlação com a transparência e com o princípio democrático: compreendendo-se democracia como governo do povo, é preciso que o povo saiba o que é feito com os recursos entregues à Administração Pública, por meio dos tributos que paga. II) desencadear o decurso dos prazos de interposição de recursos, que são contados a partir do momento em que o ato se torna público. Lembramos que se o ato alcança estranhos aos quadros da Administração deverá, salvo exceções, ser publicado; III) marcar o início dos prazos de decadência e prescrição administrativas. No entanto, há exceções ao dever de a Administração tornar públicos seus atos, desde que assim necessário. Nesse sentido, a CF/1988 estabelece no inc. XXXIII do art. 5º: “todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado”. Os critérios para definição das informações essenciais à segurança da sociedade encontram-se regulamentados pela Lei n. 11.111/2005. Outro dispositivo do texto constitucional que permite certa restrição à necessidade de a Administração dar publicidade a seus atos é o inc. LX do art. 5º, com a seguinte redação: a lei só poderá restringir a publicidade dos atos processuais quando a defesa da intimidade ou o interesse social o exigirem. Em síntese: ainda que a publicidade (não a publicação) seja um princípio para os atos da Administração Pública (como requisito de eficácia e de moralidade), não se reveste de caráter absoluto, encontrando exceções no próprio texto da CF/1988. Vamos entrar agora no Código de ética propriamente dito. Atentem principalmente para as regras deontológicas. O estudo do código de ética é muito tranquilo, ele tem apenas 4 páginas e recomendo a leitura a todos vocês, visto que sempre encontramos questões literais nas provas. Optei por não apagar o texto antigo, sempre tem curiosos que querem saber como era antes ... por isso o CURSO ON-LINE – DIREITO ADMINISTRATIVO – ABIN PROFESSORES: CYONIL, ELAINE E SANDRO 18 www.pontodosconcursos.com.br texto antigo está apenas tachado, ok? Aliás, as bancas adoram trazer regras antigas para confundir candidatos, de olho nisso! O tamanho da letra do código está normal, nada de letrinha muito pequena, assim a leitura não fica muito cansativa. DECRETO Nº 1.171, DE 22 DE JUNHO DE 1994 0 PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso das atribuições que lhe confere o art. 84, incisos IV e VI, e ainda tendo em vista o disposto no art. 37 da Constituição, bem como nos arts. 116 e 117 da Lei n° 8.112, de 11 de dezembro de 1990, e nos arts. 10, 11 e 12 da Lei n° 8.429, de 2 de junho de 1992, DECRETA: Art. 1° Fica aprovado o Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal, que com este baixa. Art. 2° Os órgãos e entidades da Administração Pública Federal direta e indireta implementarão, em sessenta dias, as providências necessárias à plena vigência do Código de Ética, inclusive mediante a Constituição da respectiva Comissão de Ética, integrada por três servidores ou empregados titulares de cargo efetivo ou emprego permanente. Parágrafo único. A constituição da Comissão de Ética será comunicada à Secretaria da Administração Federal da Presidência da República, com a indicação dos respectivos membros titulares e suplentes. CAPÍTULO I Seção I Das Regras Deontológicas I - A dignidade, o decoro, o zelo, a eficácia e a consciência dos princípios morais são primados maiores que devem nortear o servidor público, seja no exercício do cargo ou função, ou fora dele, já que refletirá o exercício da vocação do próprio poder estatal. Seus atos, comportamentos e atitudes serão direcionados para a preservação da honra e da tradição dos serviços públicos. II - O servidor público não poderá jamais desprezar o elemento ético de sua conduta. Assim, não terá que decidir somente entre o legal e o ilegal, o justo e o injusto, o conveniente e o inconveniente, o CURSO ON-LINE – DIREITO ADMINISTRATIVO – ABIN PROFESSORES: CYONIL, ELAINE E SANDRO 19 www.pontodosconcursos.com.br oportuno e o inoportuno, mas principalmente entre o honesto e o desonesto, consoante as regras contidas no art. 37, caput, e § 4°, da Constituição Federal. Esse dispositivo confirma que não pode o ato ser legal e não moral, se não for moral será ilícito. III - A moralidade da Administração Pública não se limita à distinção entre o bem e o mal, devendo ser acrescida da idéia de que o fim é sempre o bem comum. O equilíbrio entre a legalidade e a finalidade, na conduta do servidor público, é que poderá consolidar a moralidade do ato administrativo. Atentem para a expressão “bem comum” . IV- A remuneração do servidor público é custeada pelos tributos pagos direta ouindiretamente por todos, até por ele próprio, e por isso se exige, como contrapartida, que a moralidade administrativa se integre no Direito, como elemento indissociável de sua aplicação e de sua finalidade, erigindo-se, como conseqüência, em fator de legalidade. V - O trabalho desenvolvido pelo servidor público perante a comunidade deve ser entendido como acréscimo ao seu próprio bem- estar, já que, como cidadão, integrante da sociedade, o êxito desse trabalho pode ser considerado como seu maior patrimônio. VI - A função pública deve ser tida como exercício profissional e, portanto, se integra na vida particular de cada servidor público. Assim, os fatos e atos verificados na conduta do dia-a-dia em sua vida privada poderão acrescer ou diminuir o seu bom conceito na vida funcional. VII - Salvo os casos de segurança nacional, investigações policiais ou interesse superior do Estado e da Administração Pública, a serem preservados em processo previamente declarado sigiloso, nos termos da lei, a publicidade de qualquer ato administrativo constitui requisito de eficácia e moralidade, ensejando sua omissão comprometimento ético contra o bem comum, imputável a quem a negar. As possibilidades de sigilo são 3. VIII - Toda pessoa tem direito à verdade. O servidor não pode omiti-la ou falseá-la, ainda que contrária aos interesses da própria pessoa interessada ou da Administração Pública. Nenhum Estado CURSO ON-LINE – DIREITO ADMINISTRATIVO – ABIN PROFESSORES: CYONIL, ELAINE E SANDRO 20 www.pontodosconcursos.com.br pode crescer ou estabilizar-se sobre o poder corruptivo do hábito do erro, da opressão ou da mentira, que sempre aniquilam até mesmo a dignidade humana quanto mais a de uma Nação. IX - A cortesia, a boa vontade, o cuidado e o tempo dedicados ao serviço público caracterizam o esforço pela disciplina. Tratar mal uma pessoa que paga seus tributos direta ou indiretamente significa causar-lhe dano moral. Da mesma forma, causar dano a qualquer bem pertencente ao patrimônio público, deteriorando-o, por descuido ou má vontade, não constitui apenas uma ofensa ao equipamento e às instalações ou ao Estado, mas a todos os homens de boa vontade que dedicaram sua inteligência, seu tempo, suas esperanças e seus esforços para construí-los. X - Deixar o servidor público qualquer pessoa à espera de solução que compete ao setor em que exerça suas funções, permitindo a formação de longas filas, ou qualquer outra espécie de atraso na prestação do serviço, não caracteriza apenas atitude contra a ética ou ato de desumanidade, mas principalmente grave dano moral aos usuários dos serviços públicos. XI - 0 servidor deve prestar toda a sua atenção às ordens legais de seus superiores, velando atentamente por seu cumprimento, e, assim, evitando a conduta negligente. Os repetidos erros, o descaso e o acúmulo de desvios tornam-se, às vezes, difíceis de corrigir e caracterizam até mesmo imprudência no desempenho da função pública. XII - Toda ausência injustificada do servidor de seu local de trabalho é fator de desmoralização do serviço público, o que quase sempre conduz à desordem nas relações humanas. XIII - 0 servidor que trabalha em harmonia com a estrutura organizacional, respeitando seus colegas e cada concidadão, colabora e de todos pode receber colaboração, pois sua atividade pública é a grande oportunidade para o crescimento e o engrandecimento da Nação. Seção II Dos Principais Deveres do Servidor Público XIV - São deveres fundamentais do servidor público: a) desempenhar, a tempo, as atribuições do cargo, função ou emprego público de que seja titular; CURSO ON-LINE – DIREITO ADMINISTRATIVO – ABIN PROFESSORES: CYONIL, ELAINE E SANDRO 21 www.pontodosconcursos.com.br b) exercer suas atribuições com rapidez, perfeição e rendimento, pondo fim ou procurando prioritariamente resolver situações procrastinatórias, principalmente diante de filas ou de qualquer outra espécie de atraso na prestação dos serviços pelo setor em que exerça suas atribuições, com o fim de evitar dano moral ao usuário; c) ser probo, reto, leal e justo, demonstrando toda a integridade do seu caráter, escolhendo sempre, quando estiver diante de duas opções, a melhor e a mais vantajosa para o bem comum; d) jamais retardar qualquer prestação de contas, condição essencial da gestão dos bens, direitos e serviços da coletividade a seu cargo; e) tratar cuidadosamente os usuários dos serviços aperfeiçoando o processo de comunicação e contato com o público; f) ter consciência de que seu trabalho é regido por princípios éticos que se materializam na adequada prestação dos serviços públicos; g) ser cortês, ter urbanidade, disponibilidade e atenção, respeitando a capacidade e as limitações individuais de todos os usuários do serviço público, sem qualquer espécie de preconceito ou distinção de raça, sexo, nacionalidade, cor, idade, religião, cunho político e posição social, abstendo-se, dessa forma, de causar-lhes dano moral; h) ter respeito à hierarquia, porém sem nenhum temor de representar contra qualquer comprometimento indevido da estrutura em que se funda o Poder Estatal; i) resistir a todas as pressões de superiores hierárquicos, de contratantes, interessados e outros que visem obter quaisquer favores, benesses ou vantagens indevidas em decorrência de ações imorais, ilegais ou aéticas e denunciá-las; j) zelar, no exercício do direito de greve, pelas exigências específicas da defesa da vida e da segurança coletiva; l) ser assíduo e freqüente ao serviço, na certeza de que sua ausência provoca danos ao trabalho ordenado, refletindo negativamente em todo o sistema; m) comunicar imediatamente a seus superiores todo e qualquer ato ou fato contrário ao interesse público, exigindo as providências cabíveis; CURSO ON-LINE – DIREITO ADMINISTRATIVO – ABIN PROFESSORES: CYONIL, ELAINE E SANDRO 22 www.pontodosconcursos.com.br n) manter limpo e em perfeita ordem o local de trabalho, seguindo os métodos mais adequados à sua organização e distribuição; o) participar dos movimentos e estudos que se relacionem com a melhoria do exercício de suas funções, tendo por escopo a realização do bem comum; p) apresentar-se ao trabalho com vestimentas adequadas ao exercício da função; q) manter-se atualizado com as instruções, as normas de serviço e a legislação pertinentes ao órgão onde exerce suas funções; r) cumprir, de acordo com as normas do serviço e as instruções superiores, as tarefas de seu cargo ou função, tanto quanto possível, com critério, segurança e rapidez, mantendo tudo sempre em boa ordem. s) facilitar a fiscalização de todos atos ou serviços por quem de direito; t) exercer com estrita moderação as prerrogativas funcionais que lhe sejam atribuídas, abstendo-se de fazê-lo contrariamente aos legítimos interesses dos usuários do serviço público e dos jurisdicionados administrativos; u) abster-se, de forma absoluta, de exercer sua função, poder ou autoridade com finalidade estranha ao interesse público, mesmo que observando as formalidades legais e não cometendo qualquer violação expressa à lei; v) divulgar e informar a todos os integrantes da sua classe sobre a existência deste Código de Ética, estimulando o seu integral cumprimento. Seção III Das Vedações ao Servidor Público XV - E vedado ao servidor público; a) o uso do cargo ou função, facilidades, amizades, tempo, posição e influências, para obter qualquer favorecimento, para si ou para outrem; b) prejudicar deliberadamente a reputação de outros servidores ou de cidadãos que deles dependam;CURSO ON-LINE – DIREITO ADMINISTRATIVO – ABIN PROFESSORES: CYONIL, ELAINE E SANDRO 23 www.pontodosconcursos.com.br c) ser, em função de seu espírito de solidariedade, conivente com erro ou infração a este Código de Ética ou ao Código de Ética de sua profissão; d) usar de artifícios para procrastinar ou dificultar o exercício regular de direito por qualquer pessoa, causando-lhe dano moral ou material; e) deixar de utilizar os avanços técnicos e científicos ao seu alcance ou do seu conhecimento para atendimento do seu mister; f) permitir que perseguições, simpatias, antipatias, caprichos, paixões ou interesses de ordem pessoal interfiram no trato com o público, com os jurisdicionados administrativos ou com colegas hierarquicamente superiores ou inferiores; g) pleitear, solicitar, provocar, sugerir ou receber qualquer tipo de ajuda financeira, gratificação, prêmio, comissão, doação ou vantagem de qualquer espécie, para si, familiares ou qualquer pessoa, para o cumprimento da sua missão ou para influenciar outro servidor para o mesmo fim; h) alterar ou deturpar o teor de documentos que deva encaminhar para providências; i) iludir ou tentar iludir qualquer pessoa que necessite do atendimento em serviços públicos; j) desviar servidor público para atendimento a interesse particular; l) retirar da repartição pública, sem estar legalmente autorizado, qualquer documento, livro ou bem pertencente ao patrimônio público; m) fazer uso de informações privilegiadas obtidas no âmbito interno de seu serviço, em benefício próprio, de parentes, de amigos ou de terceiros; n) apresentar-se embriagado no serviço ou fora dele habitualmente; o) dar o seu concurso a qualquer instituição que atente contra a moral, a honestidade ou a dignidade da pessoa humana; p) exercer atividade profissional aética ou ligar o seu nome a empreendimentos de cunho duvidoso. CAPÍTULO II DAS COMISSÕES DE ÉTICA CURSO ON-LINE – DIREITO ADMINISTRATIVO – ABIN PROFESSORES: CYONIL, ELAINE E SANDRO 24 www.pontodosconcursos.com.br XVI - Em todos os órgãos e entidades da Administração Pública Federal direta, indireta autárquica e fundacional, ou em qualquer órgão ou entidade que exerça atribuições delegadas pelo poder público, deverá ser criada uma Comissão de Ética, encarregada de orientar e aconselhar sobre a ética profissional do servidor, no tratamento com as pessoas e com o patrimônio público, competindo- lhe conhecer concretamente de imputação ou de procedimento susceptível de censura. XVII -- Cada Comissão de Ética, integrada por três servidores públicos e respectivos suplentes, poderá instaurar, de ofício, processo sobre ato, fato ou conduta que considerar passível de infringência a princípio ou norma ético-profissional, podendo ainda conhecer de consultas, denúncias ou representações formuladas contra o servidor público, a repartição ou o setor em que haja ocorrido a falta, cuja análise e deliberação forem recomendáveis para atender ou resguardar o exercício do cargo ou função pública, desde que formuladas por autoridade, servidor, jurisdicionados administrativos, qualquer cidadão que se identifique ou quaisquer entidades associativas regularmente constituídas. (Revogado pelo Decreto nº 6.029, de 2007) XVIII - À Comissão de Ética incumbe fornecer, aos organismos encarregados da execução do quadro de carreira dos servidores, os registros sobre sua conduta ética, para o efeito de instruir e fundamentar promoções e para todos os demais procedimentos próprios da carreira do servidor público. XIX - Os procedimentos a serem adotados pela Comissão de Ética, para a apuração de fato ou ato que, em princípio, se apresente contrário à ética, em conformidade com este Código, terão o rito sumário, ouvidos apenas o queixoso e o servidor, ou apenas este, se a apuração decorrer de conhecimento de ofício, cabendo sempre recurso ao respectivo Ministro de Estado. (Revogado pelo Decreto nº 6.029, de 2007) XX - Dada a eventual gravidade da conduta do servidor ou sua reincidência, poderá a Comissão de Ética encaminhar a sua decisão e respectivo expediente para a Comissão Permanente de Processo Disciplinar do respectivo órgão, se houver, e, cumulativamente, se for o caso, à entidade em que, por exercício profissional, o servidor público esteja inscrito, para as providências disciplinares cabíveis. O retardamento dos procedimentos aqui prescritos implicará comprometimento ético da própria Comissão, cabe ndo à Comissão de CURSO ON-LINE – DIREITO ADMINISTRATIVO – ABIN PROFESSORES: CYONIL, ELAINE E SANDRO 25 www.pontodosconcursos.com.br Ética do órgão hierarquicamente superior o seu conhecimento e providências. (Revogado pelo Decreto nº 6.029, de 2007) XXI - As decisões da Comissão de Ética, na análise de qualquer fato ou ato submetido à sua apreciação ou por ela levantado, serão resumidas em ementa e, com a omissão dos nomes dos interessados, divulgadas no próprio órgão, bem como remetidas às demais Comissões de Éti ca, criadas com o fito de formação da consciência ética na prestação de serviços públicos. Uma cópia completa de todo o expediente deverá ser remetida à Secretaria da Administração Federal da Presidência da República. (Revogado pelo Decreto nº 6.029, de 2007) XXII - A pena aplicável ao servidor público pela Comissão de Ética é a de censura e sua fundamentação constará do respectivo parecer, assinado por todos os seus integrantes, com ciência do faltoso. XXIII - A Comissão de Ética não poderá se eximir de fundamentar o julgamento da falta de ética do servidor público ou do prestador de serviços contratado, alegando a falta de previsão neste Código, cabendo-lhe recorrer à analogia, aos costumes e aos princípios éticos e morais conhecidos em outras profissões; (Revogado pelo Decreto nº 6.029, de 2007) XXIV - Para fins de apuração do comprometimento ético, entende-se por servidor público todo aquele que, por força de lei, contrato ou de qualquer ato jurídico, preste serviços de natureza permanente, temporária ou excepcional, ainda que sem retribuição financeira, desde que ligado direta ou indiretamente a qualquer órgão do poder estatal, como as autarquias, as fundações públicas, as entidades paraestatais, as empresas públicas e as sociedades de economia mista, ou em qualquer setor onde prevaleça o interesse do Estado. XXV - Em cada órgão do Poder Executivo Federal em que qualquer cidadão houver de tomar posse ou ser investido em função pública, deverá ser prestado, perante a respectiva Comissão de Ética, um compromisso solene de acatamento e observância das regras estabelecidas por este Código de Ética e de todos os princípios éticos e morais estabelecidos pela tradição e pelos bons costumes. (Revogado pelo Decreto nº 6.029, de 2007) LISTA DE QUESTÕES DE ÉTICA CURSO ON-LINE – DIREITO ADMINISTRATIVO – ABIN PROFESSORES: CYONIL, ELAINE E SANDRO 26 www.pontodosconcursos.com.br (Cespe – ANAC/CF/2009) Com relação às regras atinentes ao Código de Ética do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal, julgue os itens a seguir. 1. A comissão de ética de cada órgão ou entidade deve ser composta por cinco titulares e respectivos suplentes, podendo integrá-la qualquer detentor de cargo público, seja este efetivo ou comissionado. (Certo/Errado) 2. A conduta de um chefe de repartição de aliciar servidores subordinados para participar de reuniões de partido político com o nítido propósito de obter a filiação destes é expressamente vedada pela Lei n.º 8.112/1990. (Certo/Errado) 3. Os atos de improbidade administrativa importarão a suspensão dos direitos políticos, a perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na forma egradação previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível. (Certo/Errado) 4. Entre as penas estipuladas na Lei n.º 8.429/1992, que trata dos atos de improbidade administrativa que causam prejuízo ao erário, consta a mais gravosa, que estipula a perda permanente dos direitos políticos. (Certo/Errado) 5. Os preceitos básicos expressamente consignados no Código de Ética do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal incluem a recomendação de cortesia e boa vontade com o público. (Certo/Errado) 6. (2007/CESPE/SEAD/Polícia Civil-PA- Assistente Administrativo) Acerca dos princípios de ética e cidadania que devem pautar a conduta da população e, em especial, dos servidores públicos, assinale a opção correta. A. Os princípios da ética e da cidadania têm por base o respeito às pessoas e a defesa de valores socialmente aceitos e justificáveis, tais como solidariedade, responsabilidade e justiça. CURSO ON-LINE – DIREITO ADMINISTRATIVO – ABIN PROFESSORES: CYONIL, ELAINE E SANDRO 27 www.pontodosconcursos.com.br B. Embora tanto ética como moral possuam características positivas, ambas representam valores distintos e seus princípios não estão diretamente relacionados. C. Desde que não seja contrário à lei, todo tipo de comportamento de um cidadão deve ser considerado ético. D. O comprometimento com a realidade da comunidade e do país é dispensável para o exercício pleno da cidadania. 7. (2009/CESPE – ANATEL - nível superior) A publicidade de qualquer ato administrativo constitui requisito de eficácia e moralidade, ensejando sua omissão comprometimento ético contra o bem comum, imputável a quem a negar, sendo ressalvados, apenas, os casos de segurança nacional e investigações policiais. (Certo/Errado) 8. (2009/ CESPE – ANATEL – nível superior) O trabalho que o servidor público desenvolve perante a comunidade é um acréscimo ao seu próprio bem-estar, já que este é também um cidadão, integrante da sociedade. Em decorrência, o êxito desse trabalho pode ser considerado como seu maior patrimônio, e sua remuneração, custeada pelos tributos pagos direta ou indiretamente por todos, exige, como contrapartida, que a moralidade administrativa se integre no direito, como elemento indissociável de sua aplicação e de sua finalidade, erigindo-se, como consequência, em fator de legalidade. (Certo/Errado) 9. (2009/ CESPE – ANATEL – nível superior) O servidor público deve saber que causará dano moral quando tratar mal uma pessoa que paga tributos direta ou indiretamente, bem como quando deixar qualquer pessoa à espera de solução que compita ao setor em que exerça suas funções, permitindo a formação de longas filas, ou qualquer outra espécie de atraso na prestação do serviço. Isso não caracteriza apenas atitude contra a ética ou ato de desumanidade, mas principalmente grave dano moral aos usuários dos serviços públicos. (Certo/Errado) 10. (2009/ CESPE – ANATEL – nível superior) O servidor público deve abster-se, de forma absoluta, de exercer sua função, poder ou autoridade com finalidade estranha ao interesse público, ainda que observando as formalidades legais e não cometendo qualquer violação expressa à lei. Deve, isto sim, exercer as prerrogativas funcionais que lhe sejam atribuídas, com estrita moderação, CURSO ON-LINE – DIREITO ADMINISTRATIVO – ABIN PROFESSORES: CYONIL, ELAINE E SANDRO 28 www.pontodosconcursos.com.br abstendo-se de fazê-lo contrariamente aos legítimos interesses dos usuários do serviço público e dos jurisdicionados administrativos. (Certo/Errado) 11. (2008/ CESPE – ANATEL - adaptada) O servidor deve ter consciência de que seu trabalho é regido por princípios éticos que se materializam na adequada prestação dos serviços públicos. Para que isso ocorra, deve ele ser probo, reto, leal, justo e cortês, respeitando a capacidade e as limitações individuais de todos os usuários do serviço público, sem qualquer espécie de preconceito ou distinção de raça, sexo, nacionalidade, cor, idade, religião, cunho político e posição social, escolhendo sempre, quando estiver diante de duas opções, a melhor e mais vantajosa para o Estado, aperfeiçoando, com isso, o processo de comunicação corporativa. (Certo/Errado) 12. (2008/CESPE – MMA – ANALISTA DE CONCENTRAÇÃO I) 92 No termos do Código de Ética Profissional do servidor público civil do Poder Executivo Federal, é vedado ao servidor público deixar de utilizar os avanços técnicos e científicos ao seu alcance, ou do seu conhecimento, para atendimento do seu mister. (Certo/Errado) (2009/CESPE – INSS - Atividade Técnica de Suporte) A respeito da ética no serviço público, julgue os itens que se seguem. 13. A comissão de ética de um órgão da administração pública pode aplicar penalidade de suspensão a um servidor, dependendo da gravidade da infração cometida por ele. (Certo/Errado) 14. (2010/CESPE – DPU – AGENTE ADMINISTRATIVO) A comissão de ética, ao apurar que um servidor público cometeu um delito ético, pode aplicar, no máximo, a pena de a) censura. b) demissão do servidor estável. c) exoneração do servidor comissionado. d) remoção do servidor. e) suspensão dos vencimentos por um período não superior a trinta dias. 15. (2009/CESPE – INSS - Atividade Técnica de Suporte) Para fins de apuração do comprometimento ético, entende-se como servidor público todo aquele que ocupa cargo efetivo na administração pública. (Certo/Errado) CURSO ON-LINE – DIREITO ADMINISTRATIVO – ABIN PROFESSORES: CYONIL, ELAINE E SANDRO 29 www.pontodosconcursos.com.br 16. (2010/CESPE – DPU – ANALISTA Técnico Administrativo) Determinado órgão público federal realizou reunião para definir a destinação de recursos financeiros para educação básica — complementação da União. A fim de subsidiar a decisão, um servidor público responsável pelos cálculos para a referida destinação apresentou slides contendo os seguintes dados por municípios: demanda populacional pelo serviço (isto é, o tamanho da população em idade escolar); oferta das instituições públicas de educação básica; recursos financeiros destinados no ano anterior; e, em função da relação demanda-oferta, projeção de recursos financeiros a serem destinados no ano seguinte. Após a apresentação, constatou-se que determinado município fora privilegiado com relação ao montante de recursos financeiros a serem destinados, em detrimento de outros municípios. Questionado, o servidor explicou que se baseara somente no critério populacional para elaborar a projeção de distribuição dos recursos financeiros e que, na realidade, não houve necessidade de considerar os outros dados. Após averiguação, a equipe comprovou que o município privilegiado realmente apresentava o maior contingente populacional, mas não aquele em idade escolar, conforme a apresentação dos slides. Verificou-se, posteriormente, que o município privilegiado era a localidade de origem do servidor, onde residia sua família. Considerando a situação hipotética apresentada acima, assinale a opção correta de acordo com o Código de Ética do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal (DL n.º 1.171/1994). a) A situação descrita caracterizou a utilização do cargo ou função para obtenção de favorecimentos para si ou para outrem, conduta esta que é vedada pelo código de ética em questão. b) A atitude do servidor obedeceu aos princípios da impessoalidade e da verdade, uma vez que ele utilizou o critério do maior contingente populacional ao destinar recursos financeiros ao município. c) Como o trabalho desenvolvido pelo servidor público perante a comunidade deve ser entendido como acréscimo ao seu próprio bem- estar, porque, como integrante da sociedade, o êxito desse trabalho pode ser considerado como seu maior patrimônio, o servidor em questão agiu em consonância com o exercício de sua função pública. d) A apresentação do servidor cumpriuo dever de participar dos movimentos e estudos que se relacionem com a melhoria do exercício de suas funções, tendo por escopo a realização do bem comum. e) A conduta do servidor constituiu erro técnico. CURSO ON-LINE – DIREITO ADMINISTRATIVO – ABIN PROFESSORES: CYONIL, ELAINE E SANDRO 30 www.pontodosconcursos.com.br 17. (2010/CESPE – DPU – AGENTE ADMINISTRATIVO) Assinale a opção correta acerca da comissão de ética prevista no Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal. a) As ações de ética não devem guardar correlação com outros procedimentos administrativos da organização, como, por exemplo, a promoção de servidores. b) Para fins de apuração de comprometimento ético entende-se como servidor apenas o concursado, mesmo que ainda não estável. c) A comissão de ética deve ser formada, preferencialmente, pelos dirigentes da organização. d) À comissão de ética é vedado fornecer informações acerca dos registros da conduta ética dos servidores. e) Qualquer órgão ou entidade que exerça atribuições delegadas pelo poder público deverá criar uma comissão de ética. 18. (2010/CESPE – UERN - TÉCNICO DE NÍVEL SUPERIOR) A respeito do comportamento profissional e da atitude do servidor no desempenho de suas funções, assinale a opção correta. a) O servidor deve ser probo e demonstrar integridade de caráter no desempenho de suas funções, todavia, pode escolher, entre duas opções, aquela que melhor atenda a seu interesse. b) O servidor deve ter consciência de que seu trabalho é regido por princípios éticos que se materializam na adequada prestação de serviços públicos. c) Não constitui conduta eticamente reprovável o retardamento, pelo servidor, da prestação de contas, por não se tratar a referida prestação de condição essencial da gestão dos bens e serviços que estejam a seu cargo. d) O servidor tem o dever de resistir a todas as pressões de superiores hierárquicos que visem obter favores ou vantagens indevidas em decorrência de ações imorais, ilegais ou aéticas, porém, não tem o dever de denunciá-las. e) O servidor deve ser assíduo no serviço, pois sua ausência, apesar de não gerar danos ao desenvolvimento do trabalho, provoca prejuízos diretos a seus interesses pessoais, com reflexos em sua situação funcional. 19. (2009/CESPE - MCT-FINEP - JURÍDICA) Quanto aos deveres dos titulares de entidade ou órgão da administração pública federal, CURSO ON-LINE – DIREITO ADMINISTRATIVO – ABIN PROFESSORES: CYONIL, ELAINE E SANDRO 31 www.pontodosconcursos.com.br direta e indireta, no que tange às comissões de ética, julgue os itens que se seguem. I - É seu dever assegurar as condições de trabalho para que a comissão de ética cumpra suas funções, até mesmo para que do exercício das atribuições de seus integrantes não lhes resulte qualquer prejuízo ou dano. II - É seu dever conduzir, em seu âmbito, a avaliação da gestão da ética, conforme processo coordenado pela Comissão de Ética Pública. III - É seu dever processar e julgar todos os infratores, bem como executar as penas cabíveis. Assinale a opção correta. a) Apenas o item I está certo. b) Apenas o item II está certo. c) Apenas o item III está certo. d) Apenas os itens I e II estão certos. e) Apenas os itens II e III estão certos. 20. (2009/CESPE - MCT-FINEP – JURÍDICA) Com relação à conduta profissional do servidor público em suas relações com seus superiores, com os usuários dos serviços públicos e com a própria administração, assinale a opção correta. a) O servidor só pode omitir a verdade quando esta for contrária aos interesses da administração pública. b) Deve o servidor voltar toda a sua atenção às ordens legais de seus superiores, velando atentamente por seu cumprimento, evitando, assim, a conduta negligente, pois os repetidos erros, o descaso e o acúmulo de desvios só são justificados durante o movimento de greve. c) Toda ausência injustificada do servidor de seu local de trabalho é fator de desmoralização do serviço público, o que quase sempre conduz à desordem nas relações humanas. d) Considerando o primado da excelência no atendimento aos usuários dos serviços públicos, é dever fundamental do servidor atender ao público, a tempo, nas atribuições do cargo ou função de que seja titular, ainda que isso prejudique seu rendimento nas demais tarefas que lhe cabem na prestação dos serviços públicos. e) O servidor deve estar consciente de que seu trabalho é regido por princípios éticos que se materializam no adequado atendimento ao CURSO ON-LINE – DIREITO ADMINISTRATIVO – ABIN PROFESSORES: CYONIL, ELAINE E SANDRO 32 www.pontodosconcursos.com.br público. Deve, portanto, aperfeiçoar o processo de comunicação, evitando o uso da língua portuguesa culta. 21. (2009/CESPE - MCT-FINEP – JURÍDICA) Quanto à conduta profissional do servidor público, em suas relações com seus colegas, com os usuários dos serviços públicos e com o patrimônio público, assinale a opção correta. a) A cortesia, a boa vontade, o cuidado e o tempo dedicados ao serviço público caracterizam o esforço pela disciplina e são fundamentais para amenizar os contratempos causados pela falta de estrutura organizacional do Estado e pelos entraves burocráticos que, de uma forma ou de outra, não podem ser superados na administração pública e que se materializam na prestação de serviços do servidor. b) O servidor que trabalha em harmonia com a estrutura organizacional, respeitando seus colegas e cada concidadão, colabora e de todos pode receber colaboração. c) O servidor deve saber que seus vencimentos são suportados pelos cidadãos que pagam tributos ao Estado. Por conseguinte, deve o servidor periodizar o atendimento dado a esses cidadãos, em detrimento dos hipossuficientes. d) O servidor que causar dano a qualquer bem pertencente ao patrimônio público, deteriorando-o, por descuido ou má vontade, deverá arcar com os custos de sua reposição, pagar a multa devida e submeter-se a prisão domiciliar pelo tempo que for arbitrado pelo Conselho de Ética. e) Caracteriza desacato à autoridade o fato de o usuário insistir em encarar o servidor com olhar desafiador. Em tais circunstâncias, é permitido ao servidor interromper o atendimento e convocar a presença da polícia. Com referência ao Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal ( Decreto n.º 1.171/1994 ), julgue os itens seguintes. 22. (2009/CESPE - MEC-FUB – ADMINISTRADOR) Os fatos e atos verificados na conduta do dia a dia do servidor em sua vida privada poderão acrescer ou diminuir o seu bom conceito na vida funcional. (Certo/Errado) CURSO ON-LINE – DIREITO ADMINISTRATIVO – ABIN PROFESSORES: CYONIL, ELAINE E SANDRO 33 www.pontodosconcursos.com.br 23.(2009/CESPE - MEC-FUB – ADMINISTRADOR) À comissão de ética incumbe fornecer aos organismos encarregados da execução do quadro de carreira dos servidores os registros acerca da conduta ética, para o efeito de instruir e fundamentar promoções e para todos os demais procedimentos próprios da carreira do servidor público. (Certo/Errado) 24. (2009/CESPE - MEC-FUB – ADMINISTRADOR) A pena aplicável ao servidor público pela comissão de ética é a de censura, advertência ou suspensão até trinta dias, e sua fundamentação constará do respectivo parecer, assinado por todos os seus integrantes, com ciência do faltoso. (Certo/Errado) 25. (2009/CESPE - MEC-FUB – ADMINISTRADOR) Para fins de apuração do comprometimento ético, entende-se por servidor público apenas aquele que ocupa cargo efetivo ou em comissão, no âmbito da administração pública federal direta, autárquica ou fundacional. (Certo/Errado) 26. (2009/CESPE - MEC-FUB – ADMINISTRADOR) Os procedimentos administrativos a serem adotados pela comissão de ética para a apuração de fato ou ato que se apresentecontrário à ética devem ser públicos, não podendo, portanto, receber o rótulo de reservados. (Certo/Errado) 27. (2009/CESPE - MEC-FUB – ADMINISTRADOR) É dever do servidor comunicar a seus superiores todo e qualquer ato ou fato contrário ao interesse público, exigindo as providências cabíveis, salvo se envolverem a segurança nacional, investigações policiais ou interesse superior da administração pública. (Certo/Errado) Julgue os itens em harmonia com as disposições do Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal. 28. (2008/CESPE – HEMOBRÁS – ANALISTA DE GESTÃO CORPORATIVA/ADMINISTRADOR) Não apenas a preocupação acerca do legal e do ilegal, do justo e do injusto, do conveniente e do inconveniente deve nortear as decisões do servidor público, mas, principalmente, a preocupação com o honesto e o desonesto, de acordo com os parâmetros constitucionais. (Certo/Errado) CURSO ON-LINE – DIREITO ADMINISTRATIVO – ABIN PROFESSORES: CYONIL, ELAINE E SANDRO 34 www.pontodosconcursos.com.br 29. (2008/CESPE – HEMOBRÁS – ANALISTA DE GESTÃO CORPORATIVA/ADMINISTRADOR) Salvo os casos de segurança nacional, investigações policiais ou interesse superior do Estado e da administração pública, a serem preservados em processo previamente declarado sigiloso, nos termos da lei, a publicidade de qualquer ato administrativo constitui regra que deve ser seguida, sob pena de comprometimento ético contra o bem comum. (Certo/Errado) 30. (2008/CESPE – HEMOBRÁS – ANALISTA DE GESTÃO CORPORATIVA/ADMINISTRADOR) A função pública deve ser tida como exercício profissional e, portanto, os fatos e atos verificados na conduta do dia-a-dia do servidor, em sua vida privada, não poderão acrescer ou diminuir o seu bom conceito na vida funcional. (Certo/Errado) 31. (2008/CESPE – HEMOBRÁS – ANALISTA DE GESTÃO CORPORATIVA/ADMINISTRADOR) Em todos os órgãos e entidades da administração pública federal direta, indireta autárquica e fundacional, ou em qualquer órgão ou entidade que exerça atribuições delegadas pelo poder público, deverá ser criada uma comissão de ética, que pode instaurar procedimento do qual, ao seu fim, pode resultar pena de censura ou suspensão. (Certo/Errado) Julgue os itens a seguir de acordo com o Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo federal 32. (2008/CESPE – ABIN - AGENTE DE INTELIGÊNCIA) O servidor deve comportar-se com base na conduta ética, ainda que essa conduta venha a violar dispositivo legal. (Certo/Errado) 33. (2008/CESPE – ABIN - AGENTE DE INTELIGÊNCIA) Os fatos e atos verificados na conduta do dia-a-dia do servidor em sua vida privada poderão acrescer ou diminuir o seu bom conceito na vida funcional, podendo caracterizar, inclusive, violação ao Código de Ética, o que será passível de censura. (Certo/Errado) Com base no Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal - Decreto n.º 1.171/1994 -, julgue os itens que se seguem 34. (2008/CESPE – ABIN - AGENTE DE INTELIGÊNCIA) Salvo os casos de segurança nacional, investigações policiais ou interesse superior do Estado e da administração pública, a serem preservados em processo previamente declarado sigiloso, nos termos da lei, a publicidade de qualquer ato administrativo constitui requisito de CURSO ON-LINE – DIREITO ADMINISTRATIVO – ABIN PROFESSORES: CYONIL, ELAINE E SANDRO 35 www.pontodosconcursos.com.br eficácia e moralidade, ensejando sua omissão um comprometimento ético contra o bem comum, imputável a quem a negar. (Certo/Errado) 35. (2008/CESPE – ABIN - AGENTE DE INTELIGÊNCIA) A comissão de ética tem competência para aplicar a pena de censura ou advertência. (Certo/Errado) Considerando os preceitos do Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal, julgue o item que se segue. 36. (2008/CESPE – TEM – ADMINISTRADOR) As ordens de superiores hierárquicos devem ser sempre atendidas, sem questionamento, em respeito à hierarquia nas relações de trabalho. (Certo/Errado) Acerca do Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal, julgue os próximos itens. 37. (2008/CESPE – INSS – ANALISTA DO SEGURO SOCIAL) Órgãos que exercem atribuições delegadas do poder público devem criar comissões de ética. (Certo/Errado) 38. (2008/CESPE – INSS – ANALISTA DO SEGURO SOCIAL) Age de modo equivocado o servidor público que, ao reunir documentos para fundamentar seu pedido de promoção, solicita a seu chefe uma declaração que ateste a lisura de sua conduta profissional. O equívoco refere-se ao fato de que, nessa situação, o pedido deveria ser feito não ao chefe, mas à comissão de ética, que tem a incumbência de fornecer registros acerca da conduta ética de servidor para instruir sua promoção. (Certo/Errado) 39. (2008/CESPE – INSS – ANALISTA DO SEGURO SOCIAL) Na estrutura da administração, os integrantes de comissão de ética pública têm cargo equivalente ao de ministro de Estado no que se refere a hierarquia e remuneração. (Certo/Errado) 40. (2008/CESPE – INSS – ANALISTA DO SEGURO SOCIAL) Caso um servidor público tenha cometido pequenos deslizes de conduta comprovados por comissão de sindicância que recomende a pena de censura, o relatório da comissão de sindicância deve ser encaminhado para a comissão de ética, pois é esta que tem competência para aplicar tal pena ao servidor. (Certo/Errado) Marque seu Gabarito CURSO ON-LINE – DIREITO ADMINISTRATIVO – ABIN PROFESSORES: CYONIL, ELAINE E SANDRO 36 www.pontodosconcursos.com.br 1 11 21 31 2 12 22 32 3 13 23 33 4 14 24 34 5 15 25 35 6 16 26 36 7 17 27 37 8 18 28 38 9 19 29 39 10 20 30 40 Confira o Gabarito 1 E 11 E 21 B 31 E 2 C 12 C 22 C 32 E 3 C 13 E 23 C 33 C 4 E 14 A 24 E 34 C 5 C 15 E 25 E 35 E 6 A 16 A 26 E 36 E 7 E 17 E 27 E 37 C 8 C 18 B 28 C 38 C 9 C 19 D 29 C 39 E 10 C 20 C 30 E 40 C QUESTÕES COMENTADAS (Cespe – ANAC/CF/2009) Com relação às regras atinentes ao Código de Ética do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal, julgue os itens a seguir. 1. A comissão de ética de cada órgão ou entidade deve ser composta por cinco titulares e respectivos suplentes, podendo integrá-la qualquer detentor de cargo público, seja este efetivo ou comissionado. (Certo/Errado) Comentários: A Comissão de Ética deverá ser integrada por três servidores ou empregados titulares de cargo efetivo ou emprego permanente. Gabarito: Errado 2. A conduta de um chefe de repartição de aliciar servidores subordinados para participar de reuniões de partido político com o CURSO ON-LINE – DIREITO ADMINISTRATIVO – ABIN PROFESSORES: CYONIL, ELAINE E SANDRO 37 www.pontodosconcursos.com.br nítido propósito de obter a filiação destes é expressamente vedada pela Lei n.º 8.112/1990. (Certo/Errado) Comentários: É verdade. A lei traz entre suas proibições previstas no seu artigo 117: VII - coagir ou aliciar subordinados no sentido de filiarem-se a associação profissional ou sindical, ou a partido político; Gabarito: Certo 3. Os atos de improbidade administrativa importarão a suspensão dos direitos políticos, a perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na forma e gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível. (Certo/Errado) Comentários: Essas são as sanções previstas na lei 8429, percebam que o título, lá no caput, fala em Código de Ética do Servidor Público, assim, devemos ter em mente a interdisciplinaridade dessas leis. Gabarito: Certo 4. Entre as penas estipuladas na Lei n.º 8.429/1992, que trata dos atos de improbidade administrativa que causam prejuízo ao erário, consta a mais gravosa, que estipula a perda permanente dos direitos políticos. (Certo/Errado) Comentários: A perda dos
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