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1www.grancursosonline.com.br Viu algum erro neste material? Contate-nos em: degravacoes@grancursosonline.com.br A N O TA ÇÕ E S Estudo Intensivo – Inquérito Policial V 1ª FASE OAB – ESTUDO INTENSIVO ESTUDO INTENSIVO – INQUÉRITO POLICIAL V Notícia crime Aquele que quer noticiar o fato criminoso com a esperança de que o inquérito inicie pode formular a notícia crime ao Delegado, ao Ministério Público ou ao Juiz, sendo que quando a notícia crime for formulada ao promotor ou ao juiz, será requisitado ao Delegado que instaure o inquérito. II – 1- Conceito: é a comunicação do fato com o objetivo de que seja iniciado o inquérito. II – 2- Destinatários da notícia: • Delegado; • MP; • juiz. Obs.: Normalmente, a vítima ou o representante legal, caso a vítima seja incapaz, noticiam o fato criminoso. Essa notícia crime apresentada pela vítima ou pelo representante legal é realizada por meio de um requerimento, ou seja, a vítima requer ao delegado que ele instaure o inquérito. II – 3- Legitimidade ativa: a) Vítima/representante legal: a notícia é feita por meio de um REQUERIMENTO. Obs. 1: Diante da negativa em instaurar o inquérito, caberá RECURSO ADMINISTRATIVO ao Chefe de Polícia (art. 5º, §2º, CPP). Obs.: A instauração do inquérito de alguns crimes que ofendem a intimidade, dependem da prévia manifestação de vontade do legitimo interessado. Obs. 2: Nos crimes de AÇÃO PRIVADA ou de AÇÃO PÚBLICA CONDICIONADA a instaura- ção do IP depende da prévia manifestação de vontade do legitimo interessado (art. 5º, §§4º e 5º, CPP). 5m www.grancursosonline.com.br 2www.grancursosonline.com.br Viu algum erro neste material? Contate-nos em: degravacoes@grancursosonline.com.br A N O TA ÇÕ E S Estudo Intensivo – Inquérito Policial V 1ª FASE OAB – ESTUDO INTENSIVO Obs.: Além da vítima, o Ministério Público e o juiz poderão requerer que o inquérito seja instaurado, devendo oficiar ao delegado por meio de uma requisição. b) MP/juiz- a notícia é feita por meio de REQUISIÇÃO, devendo o delegado atender, por imposição da lei, mesmo inexistindo vínculo de hierarquia (art. 5º, II, CP). Obs.: Qualquer pessoa do povo pode noticiar o crime por meio de uma delação. É importante destacar que a delação é cabível nos crimes de ação pública incondicio- nada, ou seja, crimes que ofendem o interesse público fazendo com que o Delegado instaure o inquérito de ofício. c) Qualquer pessoa do povo- a notícia é formulada por meio de uma DELAÇÃO (art. 5º, §3º, CPP). Conclusão: ela é cabível nos crimes de AÇÃO PÚBLICA INCONDICIONADA, já que o delegado de instaurar o inquérito de ofício (art 5º, I, CPP). Obs.: A notícia crime apócrifa corresponde a uma notícia anônima. A Constituição Federal assegura a livre manifestação de pensamento, no entanto, veda o anonimato. O STF consignou que uma notícia anônima não autoriza a imediata instauração de inqué- rito, logo, diante de uma notícia anônima, o delegado deverá produzir diligências para verifi- car se a notícia é pertinente, caso haja credibilidade, poderá instaurar o inquérito. d) Notícia crime APÓCRIFA – é a notícia ANÔNIMA. Todavia, de acordo com o STF, deve PRIMEIRO o delegado analisar se ela é pertinente e se existe credibilidade, para só então instaurar, se for o caso, o inquérito. Obs.: O inquérito irá evoluir por meio do cumprimento de diligências que serão realizadas de maneira discricionária. 7.2- 2º ETAPA- EVOLUÇÃO- O INQUÉRITO AVANÇA por meio da realização de diligên- cias, cumpridas de forma discricionária, tendo como referência os arts. 6ºe 7º do CPP. 10m 15m www.grancursosonline.com.br 3www.grancursosonline.com.br Viu algum erro neste material? Contate-nos em: degravacoes@grancursosonline.com.br A N O TA ÇÕ E S Estudo Intensivo – Inquérito Policial V 1ª FASE OAB – ESTUDO INTENSIVO Obs.: Vale ressaltar que o inquérito é um procedimento escrito, logo, é necessário que uma peça escrita indique que o relatório acabou. Essa peça escrita é denominada de relatório. No relatório, o delegado irá descrever as diligências realizadas e, eventualmente, irá jus- tificar as diligências que não foram realizadas por motivos relevantes. Obs.: O delegado não pode emitir opinião no relatório. Ex.: Uma testemunha estava viajando até o momento da conclusão do inquérito. Nesse caso, o delegado deverá colocar o nome e o endereço da testemunha no relatório. 7.2- 3º ETAPA- ENCERRAMENTO- temos o encerramento por meio do RELATÓRIO. I – Conceito: é a peça essencialmente DESCRITIVA que aponta as diligências realizadas e eventualmente justificar as que não foram feitas por algum motivo (art. 10, §§ 1º e 2º, CPP). 7.2- Desdobramento do procedimento: a) Autos do IP com o RELATÓRIO Obs.: De acordo com o Código de Processo Penal, o delegado remeterá os autos do inqué- rito com o relatório para o juiz. b) Teremos a remessa ao JUIZ (art. 23, CPP). Obs.: Com a remessa ao juiz, caberá abrir vistas ao Ministério Público, tendo em vista que o promotor é o titular da ação penal ordinariamente. c) Cabe ao juiz abrir vistas ao MP d) Diante do inquérito, o MP terá as seguintes alternativas: d.1) 1º alternativa: Havendo indícios de autoria, da materialidade e das circunstâncias da infração, caberá ao MP OFERECER A DENÚNCIA (petição inicial), com o objetivo de defla- gração do processo (art. 24, CPP). 20m 25m www.grancursosonline.com.br 4www.grancursosonline.com.br Viu algum erro neste material? Contate-nos em: degravacoes@grancursosonline.com.br A N O TA ÇÕ E S Estudo Intensivo – Inquérito Policial V 1ª FASE OAB – ESTUDO INTENSIVO Obs.: Se o crime praticado possui pena mínima menor do que quatro anos, foi implemen- tado sem violência ou grave ameaça contra a pessoa e está fora do contexto da Lei Maria da Penha, o promotor poderá oferecer o acordo de não persecução pe- nal (ANPP). O acordo de não persecução penal é formulado pelo promotor ao autor do crime que, caso aceite, deverá confessar o fato. Esse acordo será submetido à homologação do juiz e, se o sujeito cumprir integralmente o acordo, haverá extinção da punibilidade. Obs. 1: Nos crimes com PENA MÍNIMA inferior a 4 anos (x < 4 anos), praticados SEM vio- lência ou grave ameaça contra a pessoa e fora do contexto da Lei Maria da Penha, caberá o ANPP- acordo de não persecução penal (art. 28-A, CPP). 30m ��Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Online, de acordo com a aula prepa- rada e ministrada pelo professor Nestor Távora. A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do conteúdo ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela leitura exclu- siva deste material. www.grancursosonline.com.br
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