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Ginástica
Professor Esp. Diego Fernandes Rodrigues
EduFatecie
E D I T O R A
Reitor
Prof Ms. 
Diretor de Ensino 
Prof Ms. 
Diretor Financeiro
Prof
Diretor Administrativo 
Secretário Acadêmico 
Prof
Coordenação Adjunta de Ensino 
Prof a
Coordenação Adjunta de 
Pesquisa 
Prof
Coordenação Adjunta de 
Extensão 
Coordenador NEAD - Núcleo de 
Educação a Distância 
Web Designer
Revisão Textual
e Diagramação
UNIFATECIE Unidade 1 
UNIFATECIE Unidade 2 
(
UNIFATECIE Unidade 3 
UNIFATECIE Unidade 4 
www.unifatecie.edu.br/site/
As imagens utilizadas neste 
livro foram obtidas a partir 
do site ShutterStock
20 by Editora EduFatecie 
Copyright do Texto © 20 Os autores 
Copyright © Edição 20 Editora EduFatecie
o download da obra e o compartilhamento desde que sejam atribuídos créditos aos autores, mas sem a 
EQUIPE EXECUTIVA
Editora-Chefe 
Prof
 Sbardeloto
Tatiane Viturino de
Oliveira
André Dudatt
www.unifatecie.edu.br/
editora-edufatecie
edufatecie@fatecie.edu.br
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação - CIP 
R696g Rodrigues, Diego Fernandes 
 Ginástica / Diego Fernandes Rodrigues. Paranavaí: EduFatecie, 
 2021. 
 78 p. : il. Color. 
 ISBN 978-65-87911-59-5 
1. Ginástica. I. Centro Universitário UniFatecie. II. Núcleo de
Educação a Distância. III. Título.
 CDD : 23 ed. 796.4 
 Catalogação na publicação: Zineide Pereira dos Santos – CRB 9/1577 
AUTOR
Professor Diego Fernando Rodrigues
● Licenciado	em	Educação	Física	(UNESPAR)
● Bacharel	em	Educação	Física	(UNIASSELVI)
● Especialista	em	Docência	no	Ensino	Superior	(UNIASSELVI)
● Especialista	em	Educação	5.0	(UniFatecie)
● Docente	do	curso	de	Educação	Física	(UniFatecie)
● Professor	Tutor	de	Cursos	EAD	(UniFatecie)
● Supervisor	de	Tutores	EAD	(UniFatecie)
● Coordenador	do	curso	de	Gerontologia	EAD	na	UniFatecie.
● Coordenador	do	curso	de	Biblioteconomia	EAD	na	UniFatecie.
● Coordenador	do	curso	de	Terapia	Ocupacional	EAD	na	UniFatecie.
● Coordenador	do	curso	de	Psicopedagogia	EAD	na	UniFatecie.
Com	grande	conhecimento	na	área	de	Ginástica	e	Dança	em	academias,	atuando	a	
mais	de	20	anos	como	professor,	e	legalmente	registrado	no	Conselho	Regional	de	Educação	
Física	do	Estado	do	Paraná,	atuo	como	Docente	no	Ensino	Superior	do	Colegiado	de	Edu-
cação	Física	da	UniFatecie,	e	também	coordenando	alguns	cursos	ligados	à	área	da	saúde.
Lattes:	http://lattes.cnpq.br/2839377452460491
APRESENTAÇÃO DO MATERIAL
Olá,	caro(a)	acadêmico(a)!	Seja	muito	bem-vindo(a)!
Espero	auxiliar	com	esta	disciplina	na	amplitude	de	seu	conhecimento	e	adquirindo	
novas	experiências	nesta	modalidade.
Estaremos	juntos	trilhando	esse	caminho	a	partir	de	agora,	conhecendo	um	pouco	
mais	sobre	as	modalidades	da	Ginástica	pelo	Brasil	e	pelo	mundo.
Na	Unidade	 I	 vamos	 conhecer	 um	 pouco	 da	 história	 da	Ginástica	 desde	 o	 seu	
surgimento	até	os	dias	atuais.
Com	a	Unidade	II	teremos	uma	apresentação	das	suas	modalidades	e	objetivos.
Como	 aprender	 a	 ginástica	 e	 principalmente	 como	 ensinar,	 estará	 presente	 na	
terceira	unidade.
E	para	finalizar,	na	Unidade	IV,	vamos	entender	o	funcionamento	da	ginástica	no	
âmbito	escolar,	na	manutenção	da	saúde	e	em	eventos	escolares	e	competitivos.
Agora	sim,	esteja	preparado(a)	para	conhecer	essa	modalidade	fascinante!
Muito obrigado e bons estudos!
SUMÁRIO
UNIDADE	I	...................................................................................................... 6
Introduçao à Ginástica
UNIDADE	II	................................................................................................... 21
Ginástica e sua Classificação
UNIDADE	III	.................................................................................................. 38
Ginástica: Viés Procedimental e Pedagógico
UNIDADE	IV	.................................................................................................. 54
Ginástica em Diferentes Contextos
3
Plano de Estudo:
● Conhecimentos	conceituais,	históricos	e	culturais	da	ginástica	ao	longo	do	tempo;
● Ginástica	na	atualidade;
● Organização	da	ginástica:	instituições	e	organizações	que	a	regulamentam;
● Movimentos	ginásticos:	formas	básicas,	possibilidades	e	sistematização	dos	movimentos.
Objetivos da Aprendizagem:
● Conceituar	os	momentos	históricos	da	
Ginástica;	
● Contextualizar	a	importância	da	Ginástica	nos	dias	
atuais.	
UNIDADE I 
Introdução à Ginástica
Professor Esp. Diego Fernandes Rodrigues
4UNIDADE I Introdução à Ginástica
INTRODUÇÃO
Caro(a)	aluno(a),	durante	este	estudo	vamos	conhecer	a	história	da	Ginástica	e	
observar	qual	a	importância	dela	em	nossas	vidas.
Durante	esta	primeira	unidade	iremos	identificar	os	momentos	históricos	que	nos	
levaram	à	prática	da	atividade	 física,	que	permanece	cada	vez	mais	presente	no	nosso	
cotidiano.
Também	observamos	o	porquê	de,	durante	a	evolução	das	civilizações,	os	objeti-
vos	da	Ginástica	foram	se	alterando	e	se	adequando	aos	tempos,	culturas	e	momentos	que	
estávamos	vivendo.
Com	seus	estudos	vamos	nos	aprofundar	nos	meios	que	nos	levaram	a	estar	cada	
vez	mais	ativos	e	perpetuarmos	a	atividade	física	cada	vez	mais	no	nosso	dia	a	dia,	ofere-
cendo	qualidade	de	vida,	saúde	e	bem-estar	a	todos	que	praticam.
Agora bons estudos!
5UNIDADE I Introdução à Ginástica
1. CONHECIMENTOS CONCEITUAIS, HISTÓRICOS E CULTURAIS DA
GINÁSTICA AO LONGO DO TEMPO
Para	 analisar	 a	Ginástica	 num	 contexto	 histórico,	 devemos	 considerar	 todos	 os	
pontos	que	levaram	a	sua	evolução	até	os	dias	de	hoje,	começando	pela	sua	transformação	
através	das	necessidades	do	povo	e	seus	momentos	históricos.
Durante	o	período	pré-histórico,	 sua	prática	era	considerada	uma	 fonte	de	vida,	
com	uma	única	finalidade,	manter	o	homem	saudável	para	as	atividades	do	seu	cotidiano,	
ao	passar	dos	tempos	percebeu-se	que	seus	movimentos	poderiam	ter	ações	interdepen-
dentes	do	que	somente	uma	prática	estruturada.	Foram	os	gregos	que	criaram	o	 termo	
Ginástica,	e	também	as	primeiras	sistematizações	de	atividades	físicas,	utilizando-se	delas	
para	benefício	físico	e	mental.
Essa	evolução	 tão	 importante	para	a	Ginástica,	 com	a	percepção	da	civilização	
grega,	e	seus	estudiosos,	obteve	um	marco	no	aspecto	histórico-evolutivo.	Tornando	a	for-
mação	do	jovem	grego	e	seu	gosto	pelo	desporto	atlético	um	traço	dominante	da	civilização	
grega	(FIGUEIREDO,	2010).
6UNIDADE I Introdução à Ginástica
FIGURA 1 - A CRIAÇÃO DA GINÁSTICA NA GRÉCIA
A	visão	que	tinham	naquela	época	sobre	a	Ginástica	perdurou	durante	muito	tempo	
entre	as	civilizações,	eram	consideradas	Ginásticas,	até	século	XVIII:
● atletismo;
● natação;
● hipismo.	
Com	a	chegada	do	iluminismo,	os	filósofos	e	os	pedagogos,	também	acompanha-
dos	pelos	médicos	daquela	época,	consideravam	que	a	Ginástica	era	fundamental	para	a	
formação	do	homem	intelectual	e	fisicamente	saudável,	levando	a	ascensão	da	sua	prática.
Surgindo	 ainda	 no	 século	 XVIII,	 os	 primeiros	 sistematizadores	 das	 Ginásticas,	
formando	as	Escolas	ou	Métodos	Ginásticos.	Os	métodos	que	tiveram	maiores	influências	
na	Europa	e	demais	continentes	foram	os	Métodos	Alemão,	Sueco,	Francês	e	Inglês,	cau-
sando	um	aspecto	higiênico	em	seus	praticantes	e	melhorando	as	capacidades	físicas	dos	
jovens,	eficazes	para	as	guerras	que	enfrentavam	na	época.
Já	na	Antiguidade	nota-se	a	existência	do	‘educador	de	Ginástica	ou	física’,	o	
chamado	‘paidotribé’	que,	segundo	Marrou	(1966)	tratava-se	de	um	educador	
que	deveria	“reunir	conhecimento	das	leis	da	higiene	e	de	tudo	o	que	a	ciên-
cia	médica	grega	elaborará	quanto	a	observações	e	prescrições	relativas	ao	
desenvolvimento	do	corpo,	aos	efeitos	dos	diversos	exercícios,	aos	regimes	
convenientes,	aos	diversos	temperamentos”	(FIGUEIREDO,	2010,	p.	2).
Já	os	que	se	apropriaram	da	ginástica,	naquela	época,	deveriam	se	apropriar	su-
periormente	sobre	seu	corpo	e	mente,	dominando	o	empirismo	grego,	considerando	um	
pensamento	dominante,	e	exigindo	minuciosos	movimentos	durante	seus	exercícios.7UNIDADE I Introdução à Ginástica
FIGURA 2 - A GINÁSTICA COMO DEFESA 
O	salto	da	antiguidade	até	a	Idade	Contemporânea	leva	a	Europa	a	criar	suas	primei-
ras	escolas	e	institutos	voltados	a	educadores	para	formação	da	Ginástica	tão	praticada	por	
sua	civilização	naquele	momento.	O	dinamarquês	Franz	Netchegal	foi	quem	influenciou	os	
educadores	da	ginástica	e	seus	processos	pedagógicos.	Inaugurando,	em	1808,	um	Instituto	
Civil	de	Ginástica	voltado	à	formação	desses	professores	e	a	incluindo	no	contexto	escolar.
Outro	estudioso	francês	da	área	da	ginástica	que	criou	a	Escola	Normal	de	Ginástica	
de	Joinville-le-Pont,	em	1855,	com	o	apoio	do	ministro	da	Guerra,	foi	Francisco	Amoros.	Com	
uma	metodologia	profunda	e	minuciosa,	tal	qual	dos	gregos,	associavam	a	formação	no	cam-
po	da	Filosofia	junto	ao	canto	e	a	expressão	musical,	acreditando	obter	melhores	resultados.	
As	 prerrogativas	 políticas,	 militares	 e	 higiênicas	 dos	 Métodos	 Ginásticos	
acompanharam	o	desenvolvimento	da	Educação	Física	pelo	mundo.	Ayoub	
(2003)	destaca	que	“durante	todo	o	séc.	XIX	e	início	do	séc.	XX,	as	Ginásti-
cas	[...]	eram	o	conteúdo	de	ensino	da	Educação	Física	Escolar”	(FIGUEIRE-
DO,	2010,	p.	03).
Outro	fato	marcante	aconteceu	no	século	XIX	na	França,	onde	a	derrota	da	guerra	
franco-prussiana,	entre	o	 Império	Francês	e	o	Reino	da	Prússia,	quando	as	autoridades	
associaram	à	degeneração	física	e	moral,	culpada	pela	derrota	nacional.	Por	esse	motivo	
é	 implantado	o	método	de	Amorós	em	 todas	as	escolas	da	França,	contribuindo	para	a	
melhoria	física	do	seu	povo	e	obrigatória	para	os	estudantes.
8UNIDADE I Introdução à Ginástica
1.1 Ginástica no Brasil
Foi	por	volta	do	século	XVIII,	que	as	Ginásticas	vão	se	inserindo	na	Corte	Brasileira	
com	o	mesmo	objetivo,	preparar	os	soldados	para	a	guerra.	Utilizando	do	Método	Alemão,	
introduzindo-se	através	dos	imigrantes	refugiados	da	guerra	que	tinham	tal	hábito	de	ma-
nifestação	corporal.
Esse	Método	Alemão,	em	1860,	é	consagrado	como	o	oficial	do	exército	brasileiro.	
Rui	Barbosa,	que	foi	um	político,	diplomata,	advogado	e	jurista	brasileiro	(Representou	o	Brasil	
na	Conferência	de	Haia,	sendo	reconhecido	como	“O	Águia	de	Haia”),	e	também	defensor	da	
prática	de	atividades	físicas	nas	escolas,	realizou,	em	1882,	uma	reforma	em	que	a	Ginástica	
se	torna	obrigatória	para	ambos	os	sexos,	sendo	também	oferecida	nas	“Escolas	Normais”.
Assim,	esse	método	 foi	utilizado	até	o	ano	de	1912	nas	Escolas	Militares	e	nas	
Escolas	Brasileiras	quando	é	substituído	pelo	Método	Francês,	tornando-se	obrigatório	até	
o ano	de	1960,	quando	o	esporte	passa	a	ser	inserido	nas	escolas,	alimentado	pela	força
dos	títulos	conquistados	em	campeonatos	de	Futebol	em	Mundiais	(DARIDO,	2004).
FIGURA 3 - O ESPORTE COMO GINÁSTICA 
Costa,	Perelli	e	Santos	(2016)	citam	que	a	Ginástica	se	torna	um	importante	com-
ponente	da	Cultura	Corporal	da	atualidade,	sendo	 incluída	nos	Parâmetros	Curriculares	
Nacionais	(PCNs)	(BRASIL,	1997),	tendo	em	suas	origens	o	próprio	significado	da	Educa-
ção	Física.	Foi	introduzida	no	Brasil	intimamente	e	ligada	às	Instituições	Militares:	Marinha,	
Exército	e	Polícia	Militar,	dando	início	em	sua	sistematização	com	frutos	a	influências	cul-
turais,	políticas,	econômicas	e	científicas,	ampliando	seu	acervo	de	expressões	e	objetivos	
durante	sua	trajetória.
9UNIDADE I Introdução à Ginástica
2. GINÁSTICA NA ATUALIDADE
As	ginásticas	da	academia	têm	se	destacado	cada	vez	mais,	pois	compreendem	
várias	formas	de	se	exercitar	e	movimentar.	Dentre	essas	modalidades	algumas	se	des-
tacam	pela	utilização	de	movimentos	sistematizados	e	ritmados	junto	com	musicais,	com	
diversos	objetivos	(FLORES,	2015).
Ao	passar	do	tempo,	o	homem	evoluiu,	e	com	ele	as	formas	de	exercitar-se	tam-
bém,	sendo	essa	mudança	devida	ao	ajuste	do	meio	em	que	se	vive,	ao	tempo,	aos	equi-
pamentos	e	aos	objetos	de	treinamento	cada	vez	mais	capazes	de	produzir	resultados	mais	
eficazes	e	com	mais	precisão.	Assim,	as	aulas	foram	se	transformando	entre	treinamentos	
individuais	ou	em	grupo.
Compreendendo	essa	evolução,	 identificamos	práticas	corporais	que	sempre	es-
tiveram	presentes	em	nossas	vidas,	porém	com	objetivos	diferentes,	ganhando	sentido	e	
formas,	conforme	o	seu	caminhar	histórico.
Para	 tanto,	num	primeiro	momento,	apresentaremos	uma	compreensão	da	ginás-
tica,	 conceituada	como	uma	prática	 corporal,	 que	une	movimentos,	 que	são	do	natural	 e	
espontâneo,	aos	sistematizados,	utilizando	de	múltiplas	formas	de	execução,	com	objetivos	
variados,	com	as	mais	diversas	formas	de	organização	e	com	o	uso	ou	não	de	equipamentos.	
As	músicas,	nesse	processo,	são	muito	presentes	e	a	prática	desenvolvida	nos	mais	diversos	
locais	ganham	o	gosto	popular,	deixando	evidente	a	cultura	e	os	aspectos	locais	e	globais.	
10UNIDADE I Introdução à Ginástica
FIGURA 4 - A GINÁSTICA NAS ACADEMIAS
Contudo	entendemos	que	a	ginástica,	independentemente	do	tipo,	traz	uma	cons-
trução	e	significados	com	elementos	que	margeiam	as	culturas	locais	e	até	mesmo	num	
processo	de	hibridização	cultural,	causando	uma	construção/reconstrução	a	partir	de	um	
diálogo	ou	mesmo	expondo	algo	que	é	imposto,	fazendo	uma	revelação	de	feições	diversas,	
apagando	aquilo	que	é	óbvio,	podendo	ser	chamada	de	circularidade	cultural.
Queremos	assumir	aqui	a	compreensão	de	que	a	ginástica,	em	suas	várias	
formas,	traz	em	si	padrões	de	construção	que	são	as	representações	de	as-
pectos	culturais,	que	num	dado	momento	pode	ser	local	e	noutros,	expres-
sam	esse	processo	de	multiplicidade	da	cultura,	justo	por	compreendermos	
que	ao	longo	da	trajetória	histórica	humana,	a	atividade	ginástica	representou	
interesses	e	demandas	diferentes.	Se	em	um	momento	de	sua	organização	
ela	foi	de	cunho	militar,	em	15	outro	assumiu	fins	estéticos.	Num	ponto	incor-
porou	papel	pedagógico,	mas	noutro	também	se	caracterizou	como	esporti-
va.	Assim,	aqui,	mais	do	que	descrever	o	percurso	histórico	da	ginástica,	nos	
interessa	afirmar	que	para	nós	ela	é	uma	prática	humana	e	que,	portanto,	
incorpora	em	si	as	construções	e	significações	de	cada	momento	histórico	
vivido	pelo	homem,	em	sociedade	(FLORES,	2015,	p.	14).
Assim,	vamos	conhecer	os	mais	diversos	tipos	de	ginásticas	hoje	praticadas	nas	
academias,	e	nos	envolver	nos	seus	conceitos	e	objetivos	de	aplicabilidade,	para	que	se	
tornem	cada	vez	mais	prazerosas	e,	acima	de	tudo,	eficazes	no	desenvolver	motor	e	físico	
dos	seus	adeptos.
11UNIDADE I Introdução à Ginástica
3. ORGANIZAÇÃO DA GINÁSTICA: INSTITUIÇÕES E ORGANIZAÇÕES
QUE A REGULAMENTAM
Neste	tópico	vamos	verificar	quais	as	instituições	organizadoras	que	regulamentam	
a	Ginástica,	seguindo	de	seus	estatutos	e	formas	de	apresentação	para	a	organização	de	
eventos	e	campeonatos	de	Ginástica	Artística	que	compõem	uma	confederação	(CONFE-
DERAÇÃO	BRASILEIRA	DE	GINÁSTICA,	2016).
CONFEDERAÇÃO	BRASILEIRA	DE	GINÁSTICA	
ESTATUTO	CBG	–	2016	1	ESTATUTO	CONFEDERAÇÃO	BRASILEIRA	DE	GINÁSTICA	
TÍTULO	I	DA	ENTIDADE	E	DOS	SEUS	FINS	CAPÍTULO	I	DA	
DENOMINAÇÃO,	NATUREZA	E	DURAÇÃO.	
ART.	1º	A	presente	associação	doravante	denominada	CONFEDERAÇÃO	BRASI-
LEIRA	DE	GINÁSTICA	(C.B.G.)	fundada	em	25	de	novembro	de	1978,	é	uma	associação	de	
caráter	desportivo	sem	fins	lucrativos	ou	econômicos;	constituída	neste	ato	pelas	Entidades	
Estaduais	de	Administração	de	Ginástica	(Federações)	filiadas	e	tem	como	fim	desenvolver	
a	prática	da	Ginástica	em	todo	território	nacional,	regendo	se	por	este	Estatuto,	com	arrimo	
na	Lei	nº	9.615,	de	24	de	março	de	1998	e	Decreto	Federal	nº	7.984/2013.	
12UNIDADE I Introdução à Ginástica
1º	A	CONFEDERAÇÃO	BRASILEIRA	DE	GINÁSTICA	 resultou	 da	 emancipação	
desta	modalidade	desportiva	da	Confederação	Brasileira	de	Desportos,	com	completa	in-
dependência	e	autonomia	fora	de	qualquer	influência	política,	religiosa,	racial	e	econômica.	
2º	São	fundadoras	da	CONFEDERAÇÃO	BRASILEIRA	DE	GINÁSTICA,	as	seguin-
tes	entidades:	
- Federação	Maranhense	de	Desportos;
-Federação	Pernambucana	de	Ginástica;
- Federação	Desportiva	Espírito-santense;
- Federação	Carioca	de	Ginástica;
- Federação	Paulista	de	Ginástica;
- Federação	Riograndense	de	Ginástica;
- Federação	Mineira	de	Ginástica.
ART.	2º	A	Confederação	Brasileira	de	Ginástica	se	rege	ainda	pelo	seguinte:	§	1º
A	Confederação	Brasileira	de	Ginástica	será	representada,	ativa	e	passivamente,	judicial	e	
extrajudicialmente,	por	seu	Presidente.	
2°	A	Confederação	Brasileira	de	Ginástica,	compreendendo	todos	os	seus	poderes,	
órgãos	e	dirigentes,	não	exerce	nenhuma	função	delegada	do	Poder	Público	nem	se	carac-
teriza	como	entidade	ou	autoridade	pública.	
3º	A	Confederação	Brasileira	de	Ginástica,	nos	termos	do	art.	217,	I	da	Constituição	
da	República	Federativa	do	Brasil	de	1988,	goza	de	autonomia	administrativa	quanto	à	sua	
organização	e	funcionamento.	
4º	A	Confederação	Brasileira	de	Ginástica,	nos	termos	do	art.	1°	da	 lei	9615,	de	
24	de	março	de	1998,	reconhece	que	a	prática	desportiva	formal	é	regulada	por	normas	
nacionais	e	internacionais	e	pelas	regras	de	prática	desportiva	de	cada	modalidade,	aceitas	
pelas	respectivas	entidades	nacionais	de	administração	do	desporto.	
5º	A	Confederação	Brasileira	de	Ginástica	será	administrada	por	seu	Presidente,	
que	será	eleito	na	forma	deste	Estatuto.	ART.	3º	A	Confederação	Brasileira	de	Ginástica	
tem	sede	e	foro	na	cidade	de	Aracaju,	Estado	de	Sergipe,	na	Av.	Edésio	Vieira	de	Melo,	n°	
419	–	Bairro	Suissa,	CEP	49050-	240,	sendo	ilimitado	o	tempo	de	sua	duração.	
ART.	4º	A	personalidade	jurídica	da	Confederação	Brasileira	de	Ginástica	é	distinta	
das	Entidades	que	a	compõem,	sendo	que	as	mesmas	não	respondem	pelas	obrigações	
sociais,	subsidiariamente.	
ART.	5º	Este	Estatuto	poderá	ser	 reformado	no	seu	 todo	ou	em	parte,	 inclusive	
quanto	à	sua	administração,	na	forma	abaixo	prescrita,	e	de	acordo	com	a	Lei.
ART.	6º	A	Confederação	Brasileira	de	Ginástica,	durará	por	tempo	indeterminado.	
Parágrafo	Único:	A	 extinção	 da	Confederação	Brasileira	 de	Ginástica	 se	 dará	 na	 forma	
prescrita	no	Título	VI	deste	Estatuto.	
13UNIDADE I Introdução à Ginástica
4. MOVIMENTOS GINÁSTICOS: FORMAS BÁSICAS, POSSIBILIDADES E
SISTEMATIZAÇÃO DOS MOVIMENTOS
O	Movimento	Ginástico	Europeu	ocorreu	no	século	XIX,	e	abrangeu	estilos	de	traba-
lho	com	ginástica	na	escola,	propostos	pela	Suécia,	Inglaterra,	França,	Dinamarca,	Áustria	
e	Alemanha.	O	contexto	de	nascimento	desse	movimento	é	o	mais	interessante,	pois,	uma	
vez	o	conhecendo,	entende-se	como	se	deu	a	emergência	da	ginástica	na	Europa.
O	século	XIX	europeu	foi	marcado	pela	imensa	crença	na	ciência.	Logo,	objetivi-
dade	e	neutralidade	foram	valores	que	se	espalharam	pela	sociedade	e	que	conquistaram	
a	 confiança	 da	 população.	 Imersos	 nesse	 quadro,	 foram	 aprimorados	 cientificamente	
métodos	de	disciplina	corporal	e	de	trabalho	com	o	corpo,	cujos	objetivos	eram	fortalecer,	
embelezar,	corrigir	e	tornar	saudáveis	os	corpos	da	população	europeia.	Para	tanto,	foram	
desenvolvidos	 tipos	 de	 exercícios	 específicos	 para	 cada	 parte	 do	 corpo,	método	 ainda	
bastante	utilizado	hoje	em	academias	de	musculação.
A	grande	finalidade	do	Movimento	Ginástico	Europeu	era	a	melhora	da	saúde	da	
sociedade.	Em	um	momento	marcado	pelos	problemas	sociais	que	resultaram	da	Revo-
lução	Industrial,	associado	à	necessidade	de	fortalecer	o	trabalhador	para	aguentar	a	alta	
carga	de	suas	tarefas,	o	movimento	fez	com	que	se	formassem	grupos	locais	para	a	prática	
da	ginástica.
Para	além	de	fortalecer	e	tornar	saudáveis	os	trabalhadores,	era	preciso	fazer	com	
que	esses	princípios	se	tornassem	valores	a	serem	perpetuados.	Não	à	toa,	eles	passaram	
a	ser	introduzidos	na	escola.	Ali,	por	meio	da	imposição	da	ginástica,	era	possível	que	os	
alunos	ficassem	mais	fortes,	mais	disciplinados,	mais	saudáveis,	e	ainda	tomassem	esse	
tipo	de	atividade	física	como	prática	contínua.
14UNIDADE I Introdução à Ginástica
SAIBA MAIS
A Ginástica está presente em sua vida de diversas maneiras
Sua	percepção	de	Ginástica	está	atrelada	a	rotina?
É	de	fácil	percepção	se	estamos	praticando	uma	atividade	física	ou	não;	quando	se	ne-
cessita	de	algum	esforço	maior	do	que	o	que	normalmente	está	acostumado	a	realizar,	
isso	se	chama	atividade	física.	A	ginástica	está	totalmente	ligada	a	esse	fator,	pois	quan-
do	a	realizamos,	o	esforço	exigido	é	maior	do	que	o	necessário	para	os	níveis	basais	de	
atividade.
Essa	atividade	de	Ginástica,	associada	à	rotina	e	a	sua	intensidade,	se	torna	um	exercí-
cio	físico,	pois	estamos	trabalhando	de	forma	periódica	e	evolutiva.
Então,	se	exercite!
Fonte:	o	autor.
SAIBA MAIS
Para	uma	atividade	física	de	qualidade	é	importante	estar	bem	orientado,	hidratado	e	
preparado	para	superar	desafios!
Fonte:	o	autor.
REFLITA
“Reflexão	é	uma	ginástica	mental,	Refletir	oxigena	os	pensamentos,	fortalece-os	e	per-
mite	decisões	sábias	e	oportunas”	
(Inácio	Dantas).
15UNIDADE I Introdução à Ginástica
REFLITA
Temos	apenas	duas	chances	de	começar	a	fazer	algo	novo	em	nossas	vidas,	o	hoje	e	
o agora.	Pense	nisso!
Fonte:	o	autor.
16UNIDADE I Introdução à Ginástica
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Durante	essa	leitura	conhecemos	a	história	da	Ginástica	e	suas	contribuições	para	
as	mais	diversas	fases	da	evolução	humana	e	suas	civilizações.
Percebemos	que,	ao	longo	da	vida,	praticamos	a	Ginástica	para	nos	mantermos	
saudáveis	e	aptos	para	as	atividades	da	nossa	rotina,	assim	como	para	defender	nossa	
nação	até	mesmo	para	o	deslumbre	da	beleza.
Assim,	espero	ter	contribuído	para	o	conhecimento	e	amplitude	de	seus	pensamen-
tos	junto	à	Ginástica.
Até breve!
17UNIDADE I Introdução à Ginástica
MATERIAL COMPLEMENTAR
LIVRO
Título:	Ginástica	de	Academia.	Aprendendo	a	Ensinar
Autor:	 Andréa	 Ferreira	 Barros	 Vidal,	 Cibele	 Calvi	Anic	 Ribeiro,	
Maria	Helena	Aita	Kerbej.
Ano:	2018.
Sinopse:	 Atualmente	 existe	 uma	 carência	 de	 profissionais	 de	
Educação	Física	efetivamente	habilitados	para	atuar	na	área	da	
ginástica	 coletiva	 em	 academias	 de	 todo	 o	País,	 bem	 como	 de	
referências	bibliográficas	que	abordam	esse	tema	de	modo	con-
sistente,	aliando	bem	a	teoria	com	a	prática.	O	livro	Ginástica	de	
academia:	aprendendo	a	ensinar	busca	contribuir	para	o	preenchi-
mento	de	ambas	as	 lacunas.	Para	 tanto,	descreve	as	diferentes	
modalidades	 coletivas	de	ginástica,	 destacando	os	objetivos,	 os	
benefícios,	os	movimentos	básicos	característicos,	a	aplicabilida-
de,	a	estruturação	e	o	modo	de	conduzir	pedagogicamente	cada	
uma	delas.	A	sólida	formação	acadêmica	das	autoras	e	a	sua	am-
pla	experiência	prática	possibilitam	que	esta	obra	sirva	como	base	
para	estudantes	e	profissionais	de	Educação	Física	e	professores	
acadêmicos	que	desejam	atuar	com	excelência	no	segmento	da	
ginástica	coletiva.
FILME/VÍDEO
Título: A	História	de	Gabby	Douglas
Ano: 2014
Sinopse:	Em	2012,	Gabby	Douglas	se	 tornou	a	primeira	ginasta	
afro-americana	 a	 conseguir	 duas	 medalhas	 de	 ouro	 nos	 Jogos	
Olímpicos	de	Londres,	tanto	na	categoria	individual	como	em	equi-
pe.	Porém,	ela	enfrentou	obstáculos	muito	maiores	fora	do	esporte.
https://www.amazon.com.br/s/ref=dp_byline_sr_book_1?ie=UTF8&field-author=Andr%C3%A9a+Ferreira+Barros+Vidal&text=Andr%C3%A9a+Ferreira+Barros+Vidal&sort=relevancerank&search-alias=stripbooks
https://www.amazon.com.br/s/ref=dp_byline_sr_book_2?ie=UTF8&field-author=Cibele+Calvi+Anic+Ribeiro&text=Cibele+Calvi+Anic+Ribeiro&sort=relevancerank&search-alias=stripbooks
https://www.amazon.com.br/s/ref=dp_byline_sr_book_3?ie=UTF8&field-author=Maria+Helena+Aita+Kerbej&text=Maria+Helena+Aita+Kerbej&sort=relevancerank&search-alias=stripbooks
18
Plano de Estudo:
● Ginástica	de	condicionamento	físico;
● Ginástica	de	competição;
● Ginástica	de	demonstração;
● Ginástica	de	conscientização	
corporal;
● Ginástica	fisioterápica.	
Objetivos da Aprendizagem:
● Compreender	os	conceitos	de	Ginástica;	
● Vivenciar	práticas	pedagógicas	que	envolvem	os	fundamentos	da	Ginástica.
UNIDADE II
Ginástica e sua ClassificaçãoProfessor Esp. Diego Fernando Rodrigues
19UNIDADE II Ginástica e sua Classificação
INTRODUÇÃO
Olá,	aluno(a).	Mais	uma	vez	estamos	aqui	dando	continuidade	à	nossa	disciplina	
de	Ginástica,	e	vamos	conhecer	um	pouco	mais	sobre	esta	importante	modalidade.
Para	uma	melhor	execução	e	entendimento	da	Ginástica,	vamos	 te	orientar,	por	
meio	de	um	processo	pedagógico,	a	como	aplicar	esse	conteúdo	dentro	da	Educação	Física.
Vamos	 conhecer	metodologias	e	argumentos	que	poderão	 surgir	 dos	alunos	ao	
desenvolver	da	atividade.
Oferecer	uma	aula	dinâmica	e	que	 todos	participem,	pode	se	 tornar	um	desafio	
para	o	professor,	caso	ele	não	esteja	preparado	para	as	diferenças	e	anseios	do	aluno	junto	
à	modalidade.
Assim,	vamos	nos	desafiar	ao	preparo	e	aos	estudos	dessa	modalidade	juntos.
Bons estudos e vamos às práticas!
20UNIDADE II Ginástica e sua Classificação
1. GINÁSTICA E SUA CLASSIFICAÇÃO
Para	conhecermos	um	pouco	mais	da	Ginástica	vamos	apresentar	em	quais	os	dife-
rentes	modelos	podemos	praticá-la	e,	assim,	saber	quais	os	benefícios	de	cada	uma	delas.
Estando	presentes	em	pelo	menos	cinco	campos	distintos,	que	veremos	na	sequência:	
Ginástica de Condicionamento; Ginástica de Competição; Ginástica Demonstrativa; 
Ginástica de Conscientização Corporal	e	Ginástica Fisioterápica.
21UNIDADE II Ginástica e sua Classificação
2. GINÁSTICA DE CONDICIONAMENTO
Trata-se	de	uma	prática	esportiva	que	faz	uso	de	muitas	atividades	aeróbicas	a	fim	
de	visar	o	condicionamento	cardíaco	e	pulmonar	do	atleta.	Assim	sendo,	como	exemplos	de	
aeróbios	usados	nessa	ginástica,	pode-se	citar:	esteira,	jump,	bicicletas	ergométricas	etc.					
A	tecnologia	e	o	progresso	trouxeram	facilidades	no	dia	a	dia	das	pessoas,	mas	
junto	vieram	muitos	pontos	negativos,	como	o	sedentarismo,	obesidade,	maus	hábitos	na	
alimentação	 e,	 com	 isso,	 doenças	 silenciosas,	 originadas	 da	 comodidade	 e	 tecnologias	
da	vida	moderna,	comprometendo	muito	a	saúde	das	pessoas,	com	a	influência	do	meio	
externo	e	dos	maus	hábitos	de	vida	adquiridos	com	o	passar	do	tempo.
Dessa	 forma,	é	de	extrema	urgência	que	haja	uma	conscientização	dos	alunos	e	
alunas	para	com	a	sua	saúde,	por	meio	de	práticas	de	atividades	físicas.	Sejam	elas	quais	fo-
rem,	origens	esportivas	ou	de	ginástica,	o	importante	é	a	prática	de	alguma	atividade	motora.	
Os	alunos	de	hoje	serão	os	educadores	de	suas	famílias	amanhã.	Com	o	conhe-
cimento	e	aprendizado	da	escola,	poderão	influenciar	seus	familiares	sobre	os	inúmeros	
benefícios	que	a	prática	de	atividades	físicas	promove	na	saúde	dos	indivíduos.	Exercícios	
físicos	de	leve	a	moderada	intensidade	possibilitam	efeitos	benéficos	ao	organismo	do	ado-
lescente,	principalmente	no	que	diz	respeito	ao	crescimento	estatural	e	desenvolvimento	
ósseo.	Além	disso,	diversas	pesquisas	têm	apontado	para	outros	benefícios	da	atividade	
física,	como	a	prevenção	da	obesidade,	melhoras	na	sensibilidade	insulínica,	do	perfil	lipí-
dico,	da	pressão	arterial,	da	socialização	e	do	trabalho	em	equipe.
22UNIDADE II Ginástica e sua Classificação
Em	se	tratando	de	atividade	física	e	alunos,	a	ginástica	é	algo	que	não	desejam	
muito	durante	as	aulas	de	Educação	Física,	e	sim,	conteúdos	esportivos.	Todavia	não	dá	
para	deixar	 de	acompanhar	 as	evoluções	que	os	exercícios	 trazem	e	 sua	 influência	 na	
coordenação	motora,	força,	flexibilidade,	corporal,	enfim,	na	sua	saúde	em	geral.	
A	partir	desse	princípio,	cabe	ao	profissional	delimitar	os	conteúdos	sendo	o	mais	
sensato	possível,	para	dar	início	à	prática	de	atividades	físicas	de	acordo	com	a	sua	ma-
turidade	corporal,	série,	necessidades	do	momento	e	através	do	que	 realmente	o	aluno	
procura	para	com	o	seu	corpo	e	sua	saúde.
23UNIDADE II Ginástica e sua Classificação
3. GINÁSTICA DE COMPETIÇÃO
Caracteriza-se	como	ginástica	de	competição	aquelas	em	que	existe	uma	preocu-
pação	em	ser	o	número	1	do	esporte,	a	conquistar	medalhas	e	a	chegar	a	alta	performance	
do	atleta.	Portanto,	a	ginástica	de	competição	pode	ser	tanto	a	ginástica	artística,	quanto	a	
rítmica	ou	de	trampolim.		
A	prática	regular	de	exercício	físico	tem	adquirido	uma	importância	crescente	na	
sociedade	atual,	sendo	encarada	como	um	fator	promotor	de	saúde.	Muito	embora	a	prática	
regular	de	desporto	em	idade	pediátrica	seja	cada	vez	mais	promovida,	a	massificação	do	
desporto	permite,	por	um	lado,	um	maior	leque	de	escolha	de	talentos	e,	por	outro,	o	incen-
tivo	ao	treino	precoce.	Essa	atitude	poderá	conduzir	à	aplicação	de	programas	de	treino	
desrespeitadores	da	imaturidade	biológica	e	psicológica	das	crianças	e	adolescentes.
Na	ginástica	de	competição,	a	maior	parte	dos	atletas	iniciam	o	treino	intenso	por	
volta	dos	cinco	anos	e	treinam,	a	partir	da	adolescência,	cerca	de	24-36	horas	por	semana.	
Numa	modalidade	em	que	é	requerida	elevada	capacidade	de	coordenação,	flexibilidade	
e	força,	a	necessidade	de,	por	exigências	estéticas,	manter	um	baixo	peso,	torna-se	um	
paradoxo.
O	baixo	suprimento	energético	e	a	elevada	intensidade	do	treino	conduzem	a	al-
terações	do	estado	nutricional	e	composição	corporal.	Como	consequência	última,	estes	
interferem	na	maturação	sexual	e	no	crescimento,	que	é	lento	e	com	um	pico	de	velocidade	
tardio	em	relação	aos	pares.
24UNIDADE II Ginástica e sua Classificação
São	diversos	os	fatores	 intrínsecos	a	esta	modalidade	tão	particular,	que	podem	
influenciar	o	normal	desenvolvimento	em	idade	pediátrica,	a	par	dos	fatores	genéticos	que	
desempenham	um	papel	de	base	determinante.	É	objetivo	desta	revisão	compreender	de	
que	forma	a	ginástica	de	competição	pode	influenciar	a	realidade	biológica	desses	atletas	
que,	ao	mesmo	tempo,	são	crianças	e	adolescentes	em	crescimento.
A	ginástica	é	uma	das	modalidades	em	que	as	características	físicas	assumem	um	
papel	determinante,	quase	 tão	 importante	quanto	a	 técnica	 individual.	O	padrão	estético	
ideal	do	ginasta	de	competição,	caracterizado	pelo	baixo	peso	e	biotipo	longilíneo,	permite	
a	realização	dos	elementos	técnicos	e	a	obtenção	da	fluidez	corporal,	com	o	maior	sucesso.	
Tais	exigências	 requerem	do	ginasta	uma	elevada	capacidade	de	coordenação,	 força	e	
flexibilidade	que	o	obrigam	a	despender	cerca	de	24-36	horas	de	treino	por	semana,	de	4	a	
6	horas	por	dia,	12	meses	por	ano.
É	hoje	reconhecido	que	para	esses	ginastas	serem	bem-sucedidos,	a	nível	interna-
cional,	o	treino	intenso	deve	iniciar-se	antes	da	puberdade.	Muitos	deles,	iniciam-no	por	volta	
dos	5	anos,	alcançam	o	pico	da	sua	performance	pessoal	aos	16	anos	e	são	considerados	
extraordinários	se	se	mantiverem	nos	quadros	competitivos	internacionais	até	aos	20	anos.
O	 crescimento	 ótimo	 depende	 de	 fatores	 ambientais,	 assim	 como	 de	 fatores	
genéticos.	Muito	embora	a	predisposição	genética	condicione	a	estatura	final,	os	fatores	
ambientais,	nomeadamente	a	nutrição,	mas	também	o	stress	e	a	atividade	física	intensa,	
podem	alterar	o	padrão	de	crescimento.	Os	ginastas	de	competição	 foram	 identificados	
como	particularmente	susceptíveis	a	estas	alterações.	Efetivamente,	na	generalidade,	os	
ginastas	são	reconhecidos	como	sendo	menos	maduros	e	de	menor	estatura	que	os	res-
tantes	atletas	e	controlos	da	mesma	idade	cronológica.
É	 conhecido	 que	 o	 desenvolvimento	 pubertário,	 a	 menarca,	 o	 crescimento	 e	 a	
maturidade	biológica	estão	comprometidos	na	maioria	das	modalidades	de	ginástica.	No	
entanto,	não	é	ainda	clara	a	responsabilidade	dos	fatores	de	predisposição	genética	ou	os	
efeitos	deletérios	do	treino	intenso.
O	ginasta	de	competição	é	considerado	um	atleta	de	risco	para	o	desenvolvimento	
de	comportamentos	alimentares	perturbados,	dada	a	forte	pressão	para	alcançar	um	baixo	
peso	e	baixa	porcentagem	de	gordura	corporal.	A	nutrição	adequada	num	jovem	ginasta	
é	essencial:	o	consumo	nutricional	diário	deve	suprimir	as	necessidades	biológicas	de	um	
organismo	em	crescimento	e	sua	manutenção,	assim	como	aquelas	relacionadas	com	a	
exigente	atividadefísica.	Dessa	forma,	a	combinação	entre	a	restrição	calórica	e	a	intensi-
25UNIDADE II Ginástica e sua Classificação
dade	do	treino	está	associada	a	um	atraso	no	desenvolvimento	pubertário	e		desregulação	
menstrual	nas	jovens	ginastas.
Também	 os	 distúrbios	 associados	 à	 densidade	 mineral	 óssea	 são	 alarmantes,	
já	que	constituem	parte	do	conceito	clássico	da	"tríade	da	mulher	atleta."
O	crescimento,	o	estado	de	nutrição	e	a	maturação	estão	intrinsecamente	conec-
tados	e	reciprocamente	influenciados	por	uma	panóplia	de	fatores,	tornando-se,	cada	vez	
mais,	alvo	de	preocupação	da	comunidade	científica.	
26UNIDADE II Ginástica e sua Classificação
4. GINÁSTICA DEMONSTRATIVA
Qualquer	 prática	 da	 ginástica	 que	 não	 seja	 competitiva,	 é	 considerada	 apenas	
demonstrativa.		
Sabendo	que	na	antiguidade	a	Ginástica	era	recomendada	somente	para	os	homens,	
com	o	objetivo	de	desenvolvê-los	fortes	e	musculosos	e,	assim,	proteger	a	pátria	com	seu	
biótipo	esteticamente	perfeito.	Influenciando	todos	os	outros	períodos	histórico-evolutivos,	
marcando	um	novo	olhar	para	os	exercícios	físicos,	em	foco,	a	ginástica,	contribuindo	para	
o bem-estar	físico	até	os	dias	atuais.
Sesso	e	Terezani	(2006)	relatam	que	foi	realmente	no	século	XVIII,	que	encontra-
mos	os	precursores	de	uma	Educação	Física	ligada	à	Ginástica,	concedendo	um	conjunto	
de	exercícios	sistematizados	para	cuidar	da	saúde	do	corpo,	objetivo	esse	proibido	pelo	
obscuro	religioso	da	Idade	Média.
Assim	sabemos	que	a	Ginástica,	na	idade	contemporânea,	está	dividida	em	com-
petitiva	e	não	competitiva.	As	competitivas	são	organizadas	e	regulamentadas	por	Fede-
rações	Internacionais	de	Ginástica.	Já	as	consideradas	não	competitivas	são	aquelas	que	
podem	 conter	 vários	 objetivos,	 como:	 educacional,	 terapêutico,	 lazer,	 condicionamento,	
apresentação	artística,	entre	tantas	outras.	As	duas	modalidades	de	Ginástica	podem	ser	
praticadas	por	ambos	os	sexos,	mas	ainda	rompendo	barreiras	do	preconceito	de	determi-
nados	momentos	da	história.
27UNIDADE II Ginástica e sua Classificação
Tais	diferenças	podem	ser	observadas	à	expressão	do	movimento,	ao	qual	o	ritmo	
é	definido	pela	música	que	a	conduz,	sendo	assim	observados	movimentos	quadrados,	
característicos	para	os	homens,	e	movimentos	arredondados,	pelas	mulheres.
Na	Ginástica	Artística	são	utilizados	alguns	aparelhos	gímnicos	que	são	definidos	
de	acordo	com	as	características	dos	sexos,	como:	a	fita,	considerada	um	aparelho	de	gi-
nástica	feminino,	e	o	bastão,	para	os	movimentos	ginásticos	masculinos.	Tais	capacidades	
físicas	são	desenvolvidas	e	aprimoradas	através	de	movimentos	técnicos,	que	melhoram	
a	sua	execução	utilizando	de	capacidades	motoras	específicas,	como	a	força,	durante	o	
exercício	das	argolas,	e	a	flexibilidade,	no	solo	feminino.	
Assim	podemos	observar	características	evidentes	do	Ballet	no	universo	feminino	
e	a	Calistenia	nos	movimentos	oriundos	masculinos.
FIGURA 1 - SOLO FEMININO
FIGURA 2 - ARGOLAS MASCULINO
28UNIDADE II Ginástica e sua Classificação
5. GINÁSTICA DE CONSCIENTIZAÇÃO CORPORAL
As	ginásticas	de	conscientização	corporal	 reúnem	práticas	que	empregam	movi-
mentos	suaves	e	lentos,	tal	como	a	recorrência	a	posturas	ou	à	conscientização	de	exercí-
cios	respiratórios.
A	tecnologia	disponível	para	o	ser	humano	vem	tornando-o	cada	vez	mais	inape-
tente	e	com	predisposição	a	doenças	hipocinéticas,	que	são	desenvolvidas	pela	falta	de	
movimento.	Nesse	processo	o	corpo	vem	se	tornando	objeto	de	manipulação	do	indivíduo	
e	da	sociedade,	tirando-lhes	a	autonomia	e	a	consciência	em	suas	práticas	corporais.
Desta	forma,	os	movimentos	tornam-se	mecânicos,	automáticos	e,	muitas	vezes,	
sem	 limites	e	 limitações.	O	 interesse	da	população	pela	prática	da	atividade	 física,	 nos	
últimos	anos,	criou	a	necessidade	e	a	preocupação	de	se	estudar	a	consciência	corporal	do	
homem	em	relação	a	sua	atividade	física.	Essa	busca	frenética	pelo	exercício	físico	pode	
se	dar	pelos	mais	variados	objetivos,	pelo	desempenho,	alto-rendimento,	estética	e	aqueles	
que	buscam	a	saúde.	A	consciência	do	homem	pode	ser	entendida	como	o	estado	pelo	qual	
o corpo	percebe	a	própria	existência	e	tudo	o	que	mais	existe.
Partindo	desse	ponto	de	vista,	propõe-se	que	há	necessidade	de	compreender	a	
prática	da	atividade	física	sob	o	enfoque	de	que	a	Educação	Física	tem	o	papel	de	tratar	o	
corpo	não	como	objeto,	e	sim	como	sujeito	da	ação;	o	ato	mecânico	no	trabalho	corporal	
deve	ceder	lugar	para	o	ato	consciente.	Como	observado	na	literatura,	a	consciência	corporal	
29UNIDADE II Ginástica e sua Classificação
pode	proporcionar	uma	escolha	saudável	de	estilo	de	vida,	tornando-se,	assim,	umaprática	
prazerosa	que	respeita	o	ritmo	próprio	executado	pelos	participantes	da	Educação	Física.
Nesse	sentido	a	pesquisa	da	percepção	corporal,	das	sensações	corpóreas	e	a	ha-
bilidade	de	julgar	a	posição	do	próprio	corpo	são	de	grande	importância,	já	que	a	Educação	
Física	poderá	atuar	trabalhando	a	conscientização	do	corpo,	conquistando	uma	melhora	na	
imagem	corporal,	consciência	do	seu	próprio	corpo	e	no	estímulo	da	busca	de	uma	melhor	
qualidade	de	vida.	
Portanto,	é	necessária	uma	abordagem	que	envolva	o	indivíduo	em	suas	atividades	
físicas,	 ser	 consciente	 de	 seu	 corpo	 e	 suas	 ações,	 para	 que	 a	Educação	Física	 venha	
a	 intervir	de	maneira	mais	eficiente	na	motricidade	humana	e	na	conscientização	de	um	
estilo	de	vida	saudável	para	seus	praticantes.	Assim,	cabe	observar	se	os	discursos	dos	
indivíduos	estão	de	acordo	com	o	que	percebemos	na	sua	prática.	
30UNIDADE II Ginástica e sua Classificação
6. GINÁSTICA FISIOTERÁPICA
A	 modalidade	 consiste	 numa	 junção	 de	 vários	 tipos	 de	 exercícios	 aeróbicos	 e	
anaeróbios,	que,	geralmente,	são	feitos	em	sessões	de	musculação,	pilates	e	fisioterapia,	
com	o	objetivo	de	prevenir	e	reabilitar	atletas	com	doenças	musculoesqueléticas.
A	expressão	qualidade	de	vida	é	definida	como	o	valor	atribuído	à	vida,	ponderado	
pelas	deteriorações	funcionais;	as	percepções	e	condições	sociais	que	são	induzidas	pela	
doença,	agravos,	tratamentos.	Atualmente,	o	ser	humano	passa	mais	de	1/3	(um	terço)	de	
sua	vida	no	ambiente	laboral,	desempenhando	diferentes	atividades,	o	que	faz	com	que	as	
condições	de	trabalho	sejam	adequadas	para	eliminar	os	riscos	que	possam	provocar	aci-
dentes	de	trabalho	e	alterações	à	saúde	dos	trabalhadores,	resultando	em	maior	satisfação	
e	motivação	dos	empregados	e,	consequentemente,	sendo	mais	produtivos.
Sabe-se	que	o	estresse	ocupacional	é	um	conjunto	de	perturbações	psicológicas	
ou	sofrimento	psíquico,	associado	às	experiências	do	 trabalho,	podendo	ser	minimizado	
por	fatores	pessoais,	como	estado	de	saúde,	personalidade	e	suporte	social,	e	organização	
do	trabalho.
Qualidade	de	vida	é	uma	noção	eminentemente	humana	que	tem	sido	aproximada	
ao	grau	de	satisfação	encontrado	na	vida	familiar,	amorosa,	social	e	ambiental	e	à	própria	
estética	existencial.	Pressupõe	a	capacidade	de	efetuar	uma	síntese	cultural	de	todos	os	
elementos	que	determinada	sociedade	considera	seu	padrão	de	conforto	e	bem-estar.
Apesar	da	amplitude	do	conceito,	viver	com	qualidade	de	vida	é	manter	o	equi-
31UNIDADE II Ginástica e sua Classificação
líbrio	no	dia	a	dia,	procurando	sempre	melhorar	o	processo	de	 interiorização	de	hábitos	
saudáveis,	aumentando	a	capacidade	de	enfrentar	pressões	e	dissabores	e	vivendo	mais	
consciente	e	harmônico	em	relação	ao	meio	ambiente,	às	pessoas	e	a	si	próprio.
Para	isso,	consideramos	que	a	qualidade	de	vida	está	totalmente	relacionada	com	
o bem-estar	social	e,	principalmente,	físico	do	indivíduo.	Assim,	qualquer	uma	das	possibi-
lidades	que	vimos	até	aqui	pode	ser	considerada	uma	estratégia	de	manutenção	da	saúde
e	bem	estar.
SAIBA MAIS
Você	já	se	exercitou	hoje?	Sabia	que	a	atividade	física	mantém	a	saúde,	previne	doen-
ças	cardiovasculares,	respiratórias	e	ainda	ajuda	no	envelhecimento	saudável?
Mas	paraisso	é	necessário	criar	rotinas	de	treinos,	e	nada	melhor	que	conhecer	esses	
benefícios	desde	a	primeira	idade	para	que	nosso	organismo	se	acostume	e	crie	hábitos	
saudáveis	para	toda	a	vida.	
Pense	nisso!
Fonte:	o	autor.
SAIBA MAIS
Durante	toda	a	vida	construímos	maneiras	de	nos	sentirmos	melhor	com	nós	mesmos,	
para	isso	a	assiduidade	da	atividade	física	se	torna	cada	vez	mais	frequente	e	mais	pra-
ticada,	principalmente	por	adolescentes.	
Acostume-se	a	essa	rotina	e	procure	o	melhor	treino	para	que	você	tenha	prazer	pela	
prática	e	se	sinta	cada	vez	mais	motivado	a	continuar	se	exercitando.
Então,	bom	exercício!
Fonte:	o	autor
32UNIDADE II Ginástica e sua Classificação
REFLITA
Seu	corpo	reflete	tudo	aquilo	que	você	oferece	a	ele.
Fonte:	o	autor
REFLITA
“Uma	mente	sã	num	corpo	são”
Fonte:	poeta	romano	Juvenal
33UNIDADE II Ginástica e sua Classificação
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Nesta	unidade	pudemos	observar	estratégias	de	aplicabilidade	da	Ginástica	dentro	
da	Educação	Física,	estruturas	pedagógicas	e	oportunidades	de	ampliação	do	conheci-
mento	junto	à	modalidade.
Vimos	que	o	melhor	caminho	sempre	é	a	capacitação	dos	professores	e	inovação	
de	conteúdos,	para	que	se	torne	algo	atraente	e	de	boa	aceitação	dos	alunos.
Espero	 ter	contribuído	com	mais	essa	unidade	para	o	seu	conhecimento,	e	nos	
encontramos	na	próxima!		
34UNIDADE II Ginástica e sua Classificação
MATERIAL COMPLEMENTAR
LIVRO 
Título:	Metodologia	da	Ginástica:	Plano	de	Aula
Autor: Kemel	José	Barbosa	e	Thomaz	Décio	Siqueira
Ano:	2020
Sinopse:	Introdução	à	Ginástica	Olímpica	-	GO	(Termo	Masculina.	
História	 e	 tendências	da	Ginástica	Artística.	Aparelhos	oficiais	 e	
auxiliares	da	Ginástica	Artística.	Exercícios	específicos	nos	apa-
relhos	de	Ginástica	Artística	Masculina	e	Feminina.	Competição	e	
julgamento	da	Ginástica	Artística.	Bases	biomecânicas	da	Ginásti-
ca	Olímpica	–	Atual	Ginástica	Artística.
FILME/VÍDEO
Título: Full	Out
Ano:	2015
Sinopse: Baseado	na	história	verídica	de	uma	ginasta	de	14	anos	
que	precisou	desistir	dos	Jogos	Olímpicos	após	sofrer	um	acidente	
de	carro.	Após	recuperar	seus	movimentos	e	sua	confiança	através	
da	dança,	ela	é	chamada	de	volta	ao	mundo	da	ginástica.
35
Plano de Estudo:
● Ginástica	e	os	conhecimentos	procedimentais:	Como	fazer?;
● Ginástica	e	os	aspectos	pedagógicos:	Como	e	porque	ensinar/
aprender;
● Produção	coreográfica.	
Objetivos da Aprendizagem:
● Compreender	os	procedimentos	do	conhecimento	da	Ginástica;	
● Conhecer	as	diferentes	formas	de	ensinar	e	criar	movimentos	coreografados.
UNIDADE III
Ginástica: Viés Procedimental e 
Pedagógico
Professor Esp. Diego Fernando Rodrigues
36UNIDADE III Ginástica: Viés Procedimental e Pedagógico
INTRODUÇÃO
Olá	novamente!	Nesta	unidade	vamos	aprofundar	um	pouco	mais	nossos	conheci-
mentos	sobre	a	ginástica,	particularmente	sobre	as	formas	de	ensinar	a	Ginástica
Conhecer	ainda	mais	seus	conceitos,	como	elas	são	definidas	dentro	do	processo	
coreográfico.	
As	oportunidades	de	apresentação	da	Ginástica	nas	suas	aulas	serão	muito	mais	
divertidas	 e	 inesperadas	 pelos	 alunos,	 trazendo	 ainda	mais	 diversidade	 ao	 contexto	 da	
Atividade	Física	como	componente	de	saúde	e	bem-estar.
Então	te	convido,	aluno(a),	a	se	deslumbrar	com	essa	modalidade.
Bons estudos e muita ginástica!
37UNIDADE III Ginástica: Viés Procedimental e Pedagógico
1. GINÁSTICA E OS CONHECIMENTOS PROCEDIMENTAIS: COMO FAZER?
Para	entendermos	a	Ginástica	dentro	da	Escola,	precisamos	observar	em	qual	área	
da	vida	estudantil	ela	está	inserida.	Assim,	vamos	ligá-la	a	sua	principal	vertente,	a	Educação	
Física	Escolar,	que	são	manifestações	da	 linguagem	ou	expressão	corporal,	partindo	dos	
elementos	de	uma	cultura	corporal,	apresentados	como:	jogos,	danças,	desportos	coletivos,	
ginásticas,	 lutas,	mímicas	e	 relaxamentos.	Afirmando	que	a	ginástica	está	presente	como	
base	para	todas	essas	práticas	desportivas,	possibilitando	ao	seu	praticante	o	domínio	do	
corpo	e	a	descoberta	de	inúmeros	seguimentos	inusitados	(SOUZA;	FÁVARO,	2015).
Sendo	abordada	de	forma	inadequada,	a	Ginástica	escolar	não	tem	sido	devida-
mente	aplicada	com	a	sua	real	finalidade,	e	o	principal	motivo	é	o	despreparo	dos	profes-
sores,	que	têm	em	suas	aulas	uma	visão	deturpada	da	atividade,	tornando-a	somente	para	
fins	esportivos	e	competitivos.
38UNIDADE III Ginástica: Viés Procedimental e Pedagógico
FIGURA 1 - FUTEBOL COMO GINÁSTICA
Uma	Educação	Física	de	qualidade	é	aquela	que	está	totalmente	ligada	ao	desen-
volver	motor	do	aluno,	mostrando	a	ele	que	o	ato	de	se	movimentar	é	essencial	para	que	
possa	interagir	e	construir	relações	saudáveis,	seja	ela	com	o	bem-estar	físico,	social	e,	
durante	a	infância,	o	lazer.
Durante	seus	estudos,	Toledo,	Silva	e	Palma	(2017)	puderam	observar	que	muitas	
são	as	possibilidades	da	aplicação	da	ginástica	dentro	da	Educação	Física,	pois	todas	as	
atividades	hoje	aplicadas	nas	escolas,	necessitam	de	um	certo	 tipo	de	esforço,	pois	as	
dificuldades	em	atrair	a	atenção	dos	alunos	e	tornar	as	aulas	dinâmicas	e	divertidas	está	
cada	vez	maior.	
A	partir	da	ginástica,	conseguimos	transformar	a	visão	dos	alunos	com	rela-
ção	a	este	conteúdo,	passando	de	uma	visão	fechada	de	um	esporte	femini-
no	ou	uma	prática	de	saúde	para	um	vasto	conteúdo	com	diversas	possibili-
dades	de	práticas,	seja	para	saúde,	diversão	ou	como	esporte	independente	
do	gênero	ou	de	seu	objetivo	com	a	ginástica,	e	 também	mudar	a	própria	
concepção	de	vida	dos	mesmos,	através	das	interações	sociais	provocadas	
ao	longo	de	cada	aula,	fazendo	com	que	acontecessem	muitas	estratégias	
em	grupos	e	quebrando	os	tipos	de	preconceito	com	relação	a	prática	dos	
movimentos,	com	intuito	de	promover	a	autonomia	de	cada	sujeito	(TOLEDO;	
SILVA;	PALMA,	2017,	p	06).
Vale	destacar	que	ao	decorrer	das	aulas	sempre	há	certa	 rejeição	das	crianças	
em	desenvolver	 a	Ginástica,	mas	 isso	 não	 pode	 ser	 um	pressuposto	 para	 que	 ela	 não	
seja	aplicada,	pois	a	criança	gosta	de	desafios,	assim	tornando	sua	aplicabilidade	de	alta	
aceitação.	Ressaltando	que	o	papel	do	professor	em	se	aperfeiçoar	através	de	estudos	e	
capacitações	é	altamente	relevante.
Uma	 aula	 que	 busca	 uma	 intervenção	 pedagógica	 problematizada,	 desperta	 o	
interesse	e	a	curiosidade	dos	estudantes,	visando	sempre	uma	compreensão	do	aprender,	
vivenciar,	interpretar	e	ressignificar	os	conhecimentos	tornando-os	atrativos	no	seu	decorrer.
39UNIDADE III Ginástica: Viés Procedimental e Pedagógico
Aplicar	 um	 universo	 de	 possibilidades	 dentro	 das	 aulas,	 não	 tendo	 a	 ginástica	
como	único	elemento,	mas	sim	como	um	conteúdo	integrador,	junto	com	o	esporte,	a	torna	
possível	no	ambiente	escolar,	acarretando	vários	benefícios	à	saúde.	A	mídia	pode	ser	uma	
ferramenta	 fundamental	nesse	processo,	pois	através	dela	os	alunos	 têm	contato	direto	
com	os	esportes,	como	o	futebol,	voleibol	e	a	própria	ginástica	competitiva,	causando	um	
maior	interesse	do	conhecimento	da	modalidade.
Uma	excelente	opção	para	essa	fase	da	criança	é	a	ginástica	geral,	pois	nela	estão	
incluídas	várias	 formas	de	vivências,	 sendo	caracterizadas	com	bolas,	 fitas,	 solo,	 trave,	
acrobacias,	música,	entre	outros.
FIGURA 2 - FUTUROS ATLETAS
A	diferença	entre	Ginástica	Geral	(GG)	das	modalidades	gímnicas,	é	não	ter	o	fator	
competitivo,	mas	sim	demonstrativo,	com	exceção	da	Alemanha	que	possui	competições	
de	GG,	isso	se	dá	ao	fato	de	a	modalidade	ser	muito	praticada	no	país.	A	principal	função	
da	GG	é	a	interação	social,	conscientizando	o	indivíduo	nos	aspectos	motores,	cognitivos,	
afetivos	e	sociais	(RAMOS,	2008).
Aspectos	como	formar	atletas	de	alto	nível	têm	direcionado	as	aulas	de	Ginástica	
por	todo	o	mundo,	isso	se	ressalta	ao	fato	de	nunca	terem	tido	contato	com	a	modalida-
de	durante	a	infância	com	o	objetivo	lúdico	e	desconhecendo	o	processo	pedagógico	de	
aprendizagem	da	atividade	corporal.
Para	Ramos	(2008),	a	ginástica	é	um	conhecimento	a	ser	vivenciado	no	âmbitoesco-
lar,	pois	é	ainda	muito	pouco	praticada,	mas	que	vem	timidamente	se	difundindo	e	ganhando	
espaço	através	de	projetos	elaborados	por	profissionais	e	pesquisadores	da	área.
Vamos	agora	 fazer	 alguns	 questionamentos	 em	 torno	 do	 seu	 ponto	 de	 vista	 da	
Ginástica	Geral	na	sua	escola	e	comunidade:
1-)	Qual	a	importância	das	aulas	de	educação	física	escolar,	na	sua	opinião?	
2-)	O	que	você	conhece	sobre	ginástica	geral?	
40UNIDADE III Ginástica: Viés Procedimental e Pedagógico
3-)	Você	considera	importante	trabalhar	o	conteúdo	de	ginástica	nas	aulas?	Por	quê?	
4-)	Você	trabalha	o	conteúdo	ginástica	nas	suas	aulas?	Para	quais	séries?
						(Obs.:	Se	você	respondeu	não,	pule	para	a	questão	nº	8)	
5-)	Qual	o	espaço	físico	utilizado	para	o	processo	de	ensino	e	aprendizagem	da	ginástica?	
6-)	Quais	materiais	você	utiliza	para	as	aulas	de	ginástica?	
7-)	Existem	dificuldades	para	aplicação	desta	modalidade?	Quais?	
8-)	Você	já	praticou	ginástica	em	algum	momento	de	sua	vida?	Quando?	
9-)	Se	você	não	trabalha	com	ginástica,	por	quê?	
Ao	 responder	essas	questões,	observamos	que	a	Ginástica	é	 fundamental	para	
o desenvolvimento	 do	 aluno,	 trazendo	 benefícios	 corporais,	 educacionais	 dentre	 tantos
outros,	mas	ainda	persiste	o	conceito	extinto	da	modalidade	dentro	das	escolas.
O	conhecimento	de	todos	os	conteúdos	que	compreendem	a	Educação	Físi-
ca	se	faz	necessário	a	ponto	dos	professores	terem	como	base	para	as	suas	
aulas.	A	falta	de	conhecimento	com	os	conteúdos	de	ensino,	em	especial	a	
ginástica	escolar,	torna-se	um	“obstáculo”	para	que	essa	venha	a	acontecer.	
Por	isso	vê-se	a	importância	de	uma	formação	profissional,	onde	os	professo-
res	procurem	elementos	para	favorecer	essa	aprendizagem	escolar	(FIGUEI-
REDO;	FELINTO;	MOURA,	2012,	p.07).	
A	ginástica	nas	aulas	de	Educação	Física	não	pode	somente	ser	considerada	como	
um	simples	momento	de	aquecimento	(na	parte	inicial)	ou	alongamento	(na	parte	final),	nem	
somente	como	na	área	da	Ginástica	Artística,	mas	sim	como	um	elemento	fundamental	no	
desenvolvimento	do	aluno	junto	às	condições	de	suas	capacidades	motoras.
41UNIDADE III Ginástica: Viés Procedimental e Pedagógico
2. GINÁSTICA E OS ASPECTOS PEDAGÓGICOS: COMO E PORQUE
ENSINAR/APRENDER
Para	aplicarmos	as	aulas	de	Ginástica	dentro	do	âmbito	escolar,	devemos	estar	ob-
servando	algumas	características	locais	de	onde	vamos	realizá-las,	para	isso	identificamos	
qual	o	melhor	local	dentro	da	instituição	para	que	tenhamos	um	resultado	esperado	durante	
as	atividades	junto	com	o	rendimento	da	modalidade.
Lugares	 como	 as	 ruas,	 parques,	 casas	 e	 as	 escolas	 carregam	 muitas	 dessas	
oportunidades,	pois	é	 livre	que	a	criança	é	capaz	de	 realizar	essas	atividades	sem	que	
ocorra	qualquer	tipo	de	risco	à	sua	integridade	e	a	do	seu	próximo.	Então	cabe	à	escola	
orientá-las	e,	nas	aulas	de	Educação	Física,	fazer	com	essas	vivências	adquiridas	possam	
ser	conduzidas	a	suprir	as	necessidades	motoras	dessas	crianças.
42UNIDADE III Ginástica: Viés Procedimental e Pedagógico
FIGURA 3 - VIVÊNCIAS
Para	darmos	 início	a	nossa	aula,	é	 importante	diagnosticar	quais	as	experiências	
vividas	pelos	alunos	através	da	Ginástica.	Os	seus	saberes	sobre	a	atividade	vão	nos	orientar	
em	como	definir	os	objetivos,	e	ampliar	seus	saberes	dentro	da	modalidade	(TOLEDO,	2017).
Assim,	através	de	recursos	audiovisuais,	apresentaremos	as	modalidades	existen-
tes	da	Ginástica,	tais	como:	para	a	saúde	(ginástica	de	condicionamento	físico,	ginástica	
laboral,	ginástica	fisioterápica,	ginástica	corporal),	de	demonstração	(ginástica	para	todos)	
e	competitivas	(ginástica	aeróbica,	ginástica	de	trampolim,	ginástica	acrobática,	ginástica	
artística	e	ginástica	rítmica).
Após	identificarmos	quais	os	tipos	de	ginásticas	existentes	passamos	para	a	parte	
onde	eles	irão	conhecer	e	vivenciar	essas	modalidades	através	de	suas	práticas,	podendo	
essa	ser	de	acordo	com	o	ambiente	em	que	temos	disponível	dentro	da	escola	e	também	
dentro	das	possibilidades	de	cada	aluno,	nunca	esquecendo	que	o	adaptar-se	à	realidade	
serve	 sempre	 como	parâmetro	 inicial	 de	 aplicação.	O	que	 isso	 significa?	Que	 todas	 as	
modalidades	existentes	dentro	da	Educação	Física	devem	ser	articuladas	de	acordo	com	
o que	o	aluno	já	conhece	e	aquilo	que	será	novo,	adequando	à	sociedade	em	que	está	in-
serido.	Isso	serve	também	para	a	Ginástica,	porque,	se	colocarmos	hipóteses	nulas	dentro
da	Educação,	o	aluno	irá	se	sentir	desmotivado,	mesmo	antes	de	ter	qualquer	vivência,	e
assim	deixando	de	participar	e	se	incentivando	a	conhecer	novas	experiências.
43UNIDADE III Ginástica: Viés Procedimental e Pedagógico
FIGURA 4 - GINÁSTICA E EDUCAÇÃO
Segundo	Toledo,	Silva	e	Palma	(2017),	ao	contrário	dessa	perspectiva,	o	que	pode	
ser	verificado	nas	aulas	de	Educação	Física	muitas	vezes	é	uma	negação	à	cultura	trazida	
pelo	aluno	e	ainda	muitas	vezes	uma	negação	na	diversidade	de	conteúdos.	Os	professo-
res	optam	por	conteúdos	aparentemente	mais	atraentes	e	mais	fáceis	de	serem	aplicados,	
é	muito	comum	encontrar	nas	escolas	durante	as	aulas	de	Educação	Física	somente	a	
prática	dos	esportes	com	o	fim	neles	mesmos,	e	os	alunos	passam	toda	sua	vida	escolar	
praticando	determinado	esporte.
Não	estamos	aqui	negando	a	aplicação	dos	esportes,	mas	sim	mostrando	as	pos-
sibilidades	de	inserção	de	vários	outros	componentes	da	Educação	Física,	que	podem	ser	
trabalhadas	de	várias	formas,	desde	que	o	professor	demonstre	interesse	e	força	de	vonta-
de	em	aprender	algo	novo	e	descobrir	alternativas	para	tornar	suas	aulas	mais	atraentes	e	
divertidas,	aumentando	ainda	mais	o	desenvolver	motor	de	seus	alunos.
O	fato	de	uma	modalidade	mal	aplicada	pode	causar	vários	tipos	de	desconforto	
ao	aluno,	pois	este	se	sente	desmotivado	e	excluído	do	contexto	da	aula	por	não	conseguir	
executar	determinados	movimentos	ou	até	mesmo	desprivilegiado	perante	os	demais.
Assim	possibilitamos	a	mesma	transformação	nas	mudanças	que	contemplem	to-
dos	os	alunos,	e	que	ofereça	as	mesmas	condições	de	participação,	fazendo	o	aluno	sentir	
prazer	e	obter	sucesso	ao	realizar	a	atividade.
Existe	ainda	uma	divisão	nas	aulas	de	Educação	Física	que	contempla	dois	aspec-
tos.	Uma	delas	é	a	que	chamamos	de	“modelo	de	reprodução”,	em	que	o	aluno	transforma	
aquilo	que	 já	existe	em	uma	atividade	nova	e	com	suas	características.	A	segunda	é	a	
“perspectiva	de	transformação”	que	propõe	uma	reflexão	da	realidade	e	uma	mudança	de	
percepção	daquilo	que	já	foi	vivido,	um	bom	exemplo	são	os	esportes,	que	como	já	citamos	
é	tratado	como	ideal	na	Educação	Física,	selecionando	os	que	possuem	mais	habilidades,	
criando	um	caráter	seletivo,	que,	na	perspectiva	de	inclusão,	não	contempla	as	capacidades	
e	possibilidades	dos	alunos.
44UNIDADE III Ginástica: Viés Procedimental e Pedagógico
FIGURA 5 - EXCLUSÃO
Vamos	 aqui	 apresentar	 um	 organograma	 de	 como	 podemos	 inserir	 a	 ginástica	
dentro	do	ambiente	escolar	levando	em	consideração	alguns	fatores:
45UNIDADE III Ginástica: Viés Procedimental e Pedagógico
Sabendo	que	a	Ginástica	é	uma	atividade	corporal	 completa,	 contribuindo	para	o	
desenvolvimento	do	ser	humano	e	os	aspectos:	motor,	cognitivo,	social	e	afetivo.	Tendo	suas	
capacidades	envolvidas	em:	flexibilidade,	equilíbrio,	força	e	agilidade,	servindo	de	base	para	
demais	atividades	que	envolvem	outros	esportes	vamos	observar	os	seguintes	pontos:
● Coordenação:	através	do	aprendizado	dos	fundamentos	básicos	da	ginástica,	o
indivíduo	desenvolve	o	equilíbrio,	noção	corporal	e	coordenação	dos	movimentos.
● Confiança:	 a	 ginástica	 proporciona	 confiança,	 pois	 são	 trabalhados	 os	movi-
mentos	numa	sequência	do	mais	simples	para	o	mais	complexo,	respeitando-se
as	habilidades	e	capacidades	de	cada	um,	de	forma	que,	com	o	progresso	dos
movimentos	gímnicos	(exercícios),	o	indivíduo	se	sentirá	realizado	e	confiante	em
suas	habilidades.
● Orientação de objetivos:	como	a	melhora	e	aprendizado	dos	exercíciosocorrem
através	de	seus	esforços	e	estabelecimento	de	objetivos	e	metas,	a	ginástica	traz
esse	valor	ao	indivíduo,	que	é	“uma	lição	valiosa	em	qualquer	idade”.
● Disciplina: o	progresso	nos	movimentos	depende	da	disciplina	e	esforço	de	cada
um;	a	satisfação	pessoal	pelo	resultado	obtido	é	a	recompensa.
● Organização: todos	nós	devemos	ser	organizados	em	nossa	rotina	diária,	e	com	a
ginástica	não	é	diferente.	Através	de	sua	prática,	o	indivíduo	aprende	a	se	organizar,
concentrar-se	em	seus	objetivos	e	preparar-se	para	enfrentar	os	desafios	da	vida.
● Criatividade:	a	ginástica	proporciona	ao	 indivíduo	o	uso	da	sua	criatividade	e
imaginação	em	seus	gestos,	conseguir	se	expressar	melhor	e	o	desafio	de	tentar
novos	exercícios	e	desafios.
Sabemos	que	a	troca	de	experiência	entre	o	professor	e	o	aluno	também	são	fun-
damentais	para	o	processo	pedagógico	de	ambos,	enfatizando	ainda	mais	seus	benefícios	
e	valores	que	perpetuarão	por	toda	a	vida,	tais	como:	
a. Valorização Cultural
● Valorização	da	cultura	de	cada	região;
● Valorização	do	indivíduo	aproveitando	suas	vivências	anteriores;
● Integra	movimentos	da	cultura	corporal,	da	Ginástica,	das	Artes	e	da	Dança.
b. Diversidade
● Podemos	trabalhar	com	materiais	convencionais	e	não	convencionais;
● Valoriza-se	o	aluno	individualmente,	respeitando	suas	limitações;
● Promove	a	educação	por	ser	uma	atividade	pedagógica.
46UNIDADE III Ginástica: Viés Procedimental e Pedagógico
c. Regras simples
● Ausência	de	competição;
● Espaço	livre	de	expressão,	em	que	todos	podem	opinar;
● Não	possui	um	número	definido	de	participantes;
● Não	existe	faixa	etária	e	sexo	dos	praticantes	pré-estabelecidos.
d. Criatividade
● Não	possui	elementos	obrigatórios;
● Oportunidade	de	utilizar	materiais	diversos,	como:	acqua	tub,	papel
crepom,cordas,	patins,	entre	outros;
● Proporciona	a	elaboração	de	coreografias;
● Possibilita	a	execução	de	coreografias	de	pequenas	e	grandes	áreas;
● Proporciona	prazer,	alegria,	beleza	e	estética	ao	mostrar	algo	bonito.	
e. Interação Social
● Promove	a	socialização	entre	o	grupo	e	as	outras	pessoas;
● Inclusão:	proporciona	a	participação	de	todos	(ex.:	cadeirantes);
● Acessibilidade:	todos	podem	participar,	independe	de	idade	ou	fator	econômico;
● Cooperação:	faz-se	ginástica	com	alguém	e	não	contra	alguém;
● Proporciona	bem-estar	físico	e	mental,	gerando	melhor	qualidade	de	vida.
FIGURA 6 - COOPERATIVIDADE
47UNIDADE III Ginástica: Viés Procedimental e Pedagógico
3. PRODUÇÃO COREOGRÁFICA
De	acordo	com	Gallardo	e	Souza	(1996,	p.	2),	a	GG	“reúne	diferentes	interpretações	
das	ginásticas[...],	 integradas	com	outras	 formas	de	expressão	corporal	 (dança,	 folclore,	
jogos,	teatro,	mímica,	etc.)	de	forma	livre	e	criativa”.
A	Ginástica	Geral	abrange	diversas	manifestações	da	ginástica	e	até	mesmo	da	
cultura	corporal	(COLETIVO	DE	AUTORES,	1992),	sem	destituir-se	de	seu	caráter	lúdico,	
prazeroso	e	criativo.
Ayoub	(1998,	p.	94)	afirma	que	a	Ginástica	Geral	pode	ser	
[...]	visualizada	como	uma	prática	corporal	que	promove	uma	síntese	entre	
elementos	do	núcleo	primordial	da	Ginástica,	da	Ginástica	Científica	e	das	
diversas	manifestações	gímnicas	contemporâneas.	Sob	essa	ótica,	a	GG	re-
presenta,	em	nossos	dias,	uma	síntese	entre	o	que	foi	e	o	que	é	a	Ginástica;	
uma	síntese	em	transformação,	inserida	no	contexto	da	dinâmica	histórico-
-cultural.
Pelas	 suas	 características,	 por	 não	 possuir	 regras	 pré-estabelecidas,	 critérios	 e	
padrões,	como	no	caso	das	ginásticas	competitivas	(GRANER,	2001),	além	da	liberdade	
de	expressão	por	meio	das	tantas	formas	de	ginástica,	a	Ginástica	Geral	é	tida	como	uma	
atividade	que	pode	estimular	 a	 criatividade	e	 sua	 forma	de	expressão	e	 apresentações	
coreográficas	permitem	a	integração	artística	entre	os	participantes	e	o	público	(VENDITTI	
JUNIOR;	CHIQUETTO,	2003).
48UNIDADE III Ginástica: Viés Procedimental e Pedagógico
SAIBA MAIS
A	Ginástica	Artística	é	uma	das	práticas	desportivas	mais	antigas	da	humanidade,	com	
referências	desde	a	pré-história.	O	que	se	deu	ao	 longo	dos	séculos	foi	a	afirmação,	
a	 fundamentação	e	o	aperfeiçoamento	de	uma	das	mais	belas	atividades	 físicas	que	
existem.	
Fonte:	Impulsiona	(2019).
SAIBA MAIS
Os	países	com	maior	número	de	medalhas	Olímpicas	nos	Campeonatos	Internacionais	
são:	Estados	Unidos,	China	e	Japão.
Fonte:	Gavini	(2020).
REFLITA
“Nas	grandes	batalhas	da	vida,	o	primeiro	passo	para	a	vitória	é	o	desejo	de	vencer”	
(Mahatma	Gandhi).
REFLITA
“Fácil	é	sonhar	todas	as	noites,	difícil	é	lutar	por	um	sonho	todos	os	dias”	
(Lorena	Molinos).
49UNIDADE III Ginástica: Viés Procedimental e Pedagógico
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Durante	esta	unidade,	conhecemos	um	pouco	mais	sobre	a	Ginástica.	Ampliando	
ainda	nossos	saberes	sobre	a	ginástica,	analisando	como	ela	se	apresenta.
Também	 conhecemos	 possíveis	 estratégias	 de	 ensinar	 e	 organizar	movimentos	
coreográficos	que	estimulam	o	raciocínio	e	a	técnica	de	quem	as	pratica.
Esperamos	 ter	 contribuído	ainda	mais	para	seu	crescimento	profissional	 junto	à	
Educação	Física	e	suas	mais	diferentes	vertentes.
50UNIDADE III Ginástica: Viés Procedimental e Pedagógico
MATERIAL COMPLEMENTAR
LIVRO
Título:	Fundamentos	da	Ginástica
Editora: Fontoura
Escritora:	Myrian	Nunomura
Ano:	2016
Sinopse:	“Fundamentos	das	Ginásticas”	é	uma	obra	que	preten-
de	 apoiar	 os	 profissionais	 de	Educação	 Física	 e	 de	Esporte	 no	
aprimoramento	de	suas	práticas	e	conhecimento	sobre	algumas	
manifestações	ginásticas.	Os	capítulos	foram	elaborados	por	pro-
fessores	 e	 técnicos	 que	 estão	 ativamente	 envolvidos	 no	 ensino	
e	estudo	das	 respectivas	modalidades,	mas	que	não	pretendem	
constituir-se	em	“receitas”	de	atividades.	Ao	contrário,	esperamos	
que	o	presente	material	oriente	o	desenvolvimento	dos	fundamen-
tos	básicos	que	caracterizam	e	alicerçam	cada	ginástica.	A	partir	
de	então,	esperamos	que	os	profissionais	ampliem	as	propostas	
de	 atividades	 apresentadas,	 identifiquem	 as	 oportunidades	 de	
aplicação	desses	fundamentos	e	possam	criar	experiências	cada	
vez	mais	enriquecedoras	e	desafiantes	aos	praticantes.	Ginástica	
Geral,	Volteio,	Ginástica	de	Trampolim,	Ginástica	Aeróbica,	Ginás-
tica	Rítmica,	Ginástica	Acrobática	e	Ginástica	Artística	procuram	
despertar	um	novo	olhar	sobre	as	possibilidades	que	as	ginásticas	
têm	de	atender	à	diversidade	populacional	e	de	contextos	e	somar	
ao	conteúdo	da	cultura	corporal.
FILME/VÍDEO
Título: 	Stick	It
Ano: 2006
Sinopse: Após	estar	encrencada	com	a	lei,	a	jovem	Haley	Graham	
(Missy	Peregrym)	é	 forçada	a	voltar	ao	mundo	do	qual	ela	 fugiu	
anos	atrás.	 Incluída	num	 time	de	ginastas	comandado	pelo	 len-
dário	 técnico	Burt	Vickerman	(Jeff	Bridges),	a	atitude	rebelde	de	
Haley	 irá	 se	 transformar	numa	coisa	muito	mais	 importante	que	
todos	chamam	de	espírito	esportivo.
51
Plano de Estudo:
● Ginástica	na	escola;
● Ginástica	competitiva	em	ação;
● Ginástica	no	âmbito	da	saúde;
● Ginástica	e	a	organização	de	eventos	oficiais	e	em	âmbito	
escolar.	
Objetivos da Aprendizagem:
● Identificar	quais	os	objetivos	dos	praticantes	de	Ginástica	na	atualidade;
● Conhecer	as	modalidades	da	ginástica	de	academia	para	
saber	indicar	o	melhor	treino	para	os	futuros	alunos.
UNIDADE IV
Ginástica em Diferentes Contextos
Professor Esp. Diego Fernando Rodrigues
52UNIDADE IV Ginástica em Diferentes Contextos
INTRODUÇÃO
Que	 bom	 nos	 encontrar	 novamente.	 Nesta	 unidade	 vamos	 conhecer	 um	 pouco	
mais	das	modalidades	praticadas	nas	academias	atualmente.
Possibilidades	de	treinos	e	modalidades	fazem	toda	diferença	na	escolha	do	melhor	
exercício	e	desempenho.	Para	isso, vamos	conhecer	quais	práticas	podemos	encontrar	dentro	
das	academias	e	que	podem	também	ser	praticadas	em	lugares	mais	diferentes	possveis.
Também	vamos	conhecer	possibilidades	de	organização	de	eventos	de	ginástica. 
O	que	vale	é	não	ficar	parado,	então	bons	estudos	e	vamos	conhecer	algumas	das	
principais	modalidades	de	ginástica	de	academia.Bora lá.
53UNIDADE IV Ginástica em Diferentes Contextos
1. GINÁSTICA NA ESCOLA
Primeiramente,	o	aluno	deverá	conhecer	algumas	modalidades	de	ginástica,	isso	
pode	acontecer	através	de	vídeos	e	fotos,	oportunizando	ao	aluno	observar	quais	carac-
terísticas	estão	sendo	consideradas	em	tal	atividade	e	quais	as	formas	de	manifestação	
corporal	e	motora	estão	sendo	demonstradas	para	que	ele	possa	reproduzir.
Em	outro	momento	podemos	oferecer	aos	alunos	a	oportunidade	de	confeccionar	
e	explorar	materiais	que	são	característicos	da	Ginástica,	como	malabares,	e,	através	das	
práticas,	demonstrar	como	esse	material	pode	ser	utilizado	durante	a	modalidade.
FIGURA 1 – DIVERSÃO
54UNIDADE IV Ginástica em Diferentes Contextos
Após	a	confecção	dos	materiais,	vamos	possibilitar	a	esses	alunos	explorar,	através	
da	criatividade,	os	movimentos	que	podem	ser	executados,	dando	a	eles	a	 liberdade	de	
criação	e	habilidades	refletidas	a	partir	de	ações	do	seu	cotidiano.
FIGURA 2 - VIVÊNCIAS
Neste	momento	vamos	oferecer	ao	aluno	as	vivências	em	grupo,	dando	a	eles	a	
oportunidade	de	desenvolver	junto	dos	seus	colegas,	experiências	que	vão	caracterizar	a	
importância	do	conjunto,	assim	envolvendo	a	criação	da	ginástica	acrobática	e	suas	carac-
terísticas	de	conjunto.
FIGURA 3 - PRAZER EM PRATICAR 
Para	 uma	 última	 vivência,	 vamos	mostrar	 aos	 alunos	 como	 podemos	 inserir	 as	
atividades	vistas	até	aqui,	trazendo	a	eles	experiências	com	grandes	objetos,	como:	trave,	
argolas,	cavalo,	 trampolim	e	demais	aparelhos	da	ginástica	olímpica.	 Isso	 fará	com	que	
eles	 se	 sintam	 empolgados	 e	 deslumbrados	 com	 as	 possibilidades	 de	 apresentar	 tudo	
aquilo	que	já	foi	visto	em	outros	momentos	das	aulas	utilizando	de	um	aparelho,	que	pode	
ser	adaptável	e,	mesmo	assim,	compatível	com	a	os	oficiais.
55UNIDADE IV Ginástica em Diferentes Contextos
FIGURA 4 - PARTICIPAÇÃO
56UNIDADE IV Ginástica em Diferentes Contextos
2. GINÁSTICA COMPETITIVA EM AÇÃO
A	Ginástica	Olímpica,	 também	 chamada	 de	Ginástica	 artística,	 se	 define	 como
um	emocionante	e	belo	esporte,	tendo	como	um	dos	seus	componentes	fundamentais	a	
coragem,	a	graça	e	o	domínio,	tanto	do	seu	corpo	quanto	da	sua	mente.
Foi	criada	na	Grécia	e	alcançou	lugar	de	destaque	na	sociedade,	tornando-se	numa	
atividade	de	fundamental	importância	no	desenvolvimento	cultural	de	seu	povo.	Os	exercícios	
eram	com	o	simples	objetivo	de	competições,	só	entrando	em	desuso	com	o	domínio	dos	
romanos,	quando	os	espetáculos	de	lutas	fatais	eram	entre	os	humanos	e	as	feras.
Quando	chegamos	à	idade	média,	considerada	a	mais	sangrenta	de	todos	os	tem-
pos,	a	ginástica,	vista	como	competição,	também	foi	descartada	do	dia	a	dia	da	população,	
ressurgindo	somente	no	continente	europeu	no	início	do	século	XVIII,	pelas	escolas	Alemã	
e	Sueca	como	vimos	na	primeira	unidade.	Estas	influenciaram	no	desenvolvimento	do	es-
porte,	especialmente	os	sistemas	de	exercícios	físicos,	que	foram	idealizados	por	Friedrich	
Ludwig	Jahn	(1778-1852),	o	Turnkunst	matriz	e	essencial	da	ginástica	olímpica	que	hoje	
praticamos	(SECRETARIA	DA	EDUCAÇÃO,	2021).			
As	modalidades	da	ginástica	 se	baseiam	na	 linguagem	 técnica	de	 seus	atletas,	
através	de	diversos	exercícios	 físicos.	Vale	 lembrar	que,	durante	as	competições,	 todos	
os	atletas	devem	executar	 todas	as	modalidades,	portanto	não	há	como	se	especializar	
somente	em	um	aparelho,	mas	sim	conhecer	todos	e	procurar	sua	melhor	performance	em	
cada	um	deles.
No	Dicionário	Olímpico	(2021)	essas	modalidades	são	definidas	da	seguinte	forma:
57UNIDADE IV Ginástica em Diferentes Contextos
2.1 Para os Homens
2.1.1 Barra fixa
A	barra	fixa	é	uma	prova	da	competição	masculina.	A	área	de	apresentação	é	com-
posta	por	uma	barra	tubular	afixada	a	dois	suportes	que	a	suspendem	a	2,8m	do	solo.	A	
barra	mede	2,4m	e	tem	diâmetro	de	2,8cm.	A	apresentação	do	ginasta	inicia	com	a	entrada	
no	aparelho	que	pode	ser	realizada	com	a	ajuda	do	treinador	ou	através	da	impulsão	do	
ginasta	para	a	barra.
A	prova	consiste	em	movimentos	rápidos	e	contínuos	na	barra,	com	elementos	de	
impulso,	giros	e	voos,	com	largadas	e	retomadas	e	a	utilização	de	diferentes	empunhaduras.	
Nas	 séries,	 é	 importante	 que	 também	 sejam	 executados	 elementos	 próximos	 e	
longe	 da	 barra,	 com	mudanças	 de	 direção	 e	 contendo	 saltos.	 Sempre	 que	 possível,	 o	
ginasta	deve	manter	os	braços	esticados	e	não	é	permitido	encostar-se	à	barra	com	os	
pés.	Apenas	os	oito	elementos	de	maior	dificuldade,	incluindo	a	saída,	recebem	nota	e	as	
conexões	diretas	realizadas	entre	elementos	são	bonificadas	pelo	júri.	A	saída	do	aparelho	
é	feita	com	um	salto.
FIGURA 5 - BARRA FIXA
2.1.2 Barras paralelas
As	barras	paralelas	são	uma	prova	da	competição	masculina.	O	aparelho	consiste	
em	duas	barras	 idênticas	de	3,5m	de	comprimento,	sustentadas	por	suportes	metálicos.	
Posicionadas	paralelamente	a	uma	distância	que	pode	variar	de	42	a	52	cm,	as	barras	
ficam	a	uma	altura	de	2m	do	chão.
Durante	as	séries,	os	ginastas	devem	executar	elementos	de	impulso,	como	larga-
das	e	balanços,	assim	como	elementos	de	força	e	estáticos,	executados	em	suspensões	
e	apoios.	A	entrada	no	aparelho	é	feita	ao	lado	ou	por	uma	das	extremidades	a	partir	da	
posição	de	pé.	As	séries	são	caracterizadas	por	balanços	com	saltos	mortais	e	balanços	
58UNIDADE IV Ginástica em Diferentes Contextos
seguidos	de	apoios.	É	obrigatório	que	a	rotina	contenha	um	elemento	realizado	em	apenas	
uma	das	barras.	A	saída	deve	ser	feita	com	um	salto	mortal.
Para	não	sofrer	reduções	na	nota,	o	ginasta	não	deve	arrumar	as	mãos	nas	barras	
durante	a	execução	do	exercício,	que	deve	ter	continuidade	e	fluidez.
FIGURA 6 - BARRAS PARALELAS
2.1.3 Cavalo com alças
O	cavalo	com	alças	é	um	aparelho	da	competição	masculina.	Visto	como	um	dos	
aparelhos	mais	difíceis	da	competição,	ele	é	composto	por	uma	estrutura	em	formato	de	
prisma	de	1,6m	x	35	cm,	posicionada	horizontalmente	sobre	uma	base	de	suporte.	Duas	
alças	são	afixadas	na	parte	superior	do	aparato	e	ficam	a	uma	distância	de	40	a	45	cm	uma	
da	outra.	O	cavalo	está	posicionado	a	1,15m	do	chão.
Nas	séries,	os	ginastas	devem	percorrer	o	corpo	do	aparelho,	realizando	apoios	
variados,	movimentos	circulares	(volteios)	e	movimentos	pendulares	(tesouras).	Eles	inter-
calam	o	apoio	de	braços,	segurando	nas	alças	do	cavalo	ou	mantendo	as	mãos	abertas	
sobre	o	corpo	do	aparelho.	Os	elementos	da	série	devem	ser	apresentados	de	forma	inin-
terrupta	e	contínua.
FIGURA 7 - CAVALO COM ALÇAS
59UNIDADE IV Ginástica em Diferentes Contextos
2.1.4 Salto sobre a mesa
O	salto	sobre	a	mesa	faz	parte	das	competições	feminina	e	masculina.	O	aparelho	é	
composto	por	uma	mesa	levemente	inclinada	com	1,2m	de	comprimento	e	95cm	de	largura.	
Na	prova	masculina,	a	mesa	fica	posicionada	a	1,35m	do	chão.	Uma	área	de	corrida	de	
25m	x	1m,	um	trampolim	posicionado	à	frente	do	aparelho	e	um	colchão	de	aterrissagem	
completam	a	área	de	apresentação.
Após	realizar	uma	corrida	de	aproximação,	de	forma	a	ganhar	velocidade,	o	ginasta	
deve	se	 impulsionar	no	 trampolim	e	em	seguida	 tocar	a	mesa	com	as	duas	mãos	simulta-
neamente.	Utilizando	um	movimento	de	impulsão,	o	atleta	se	afasta	da	mesa	e	realiza	o	salto	
propriamente	dito,	que	pode	conter	rotações	simples	ou	múltiplas	em	torno	dos	eixos	corporais.	
O	ginasta	deve	finalizar	o	salto	com	uma	aterrissagem	sobre	os	dois	pés,	de	frente	ou	de	
costas	para	o	aparelho,	o	mais	próximo	possível	da	área	demarcada	no	colchão	de	aterrissagem.
FIGURA 8 - SALTO SOBRE A MESALINK DA IMAGEM
2.1.5 Argolas 
As	 argolas	 são	 um	 aparelho	 utilizado	 na	 ginástica	 artística.	 Seu	 uso	 em	 com-
petições	é	exclusivamente	para	homens.	A	área	de	apresentação	é	composta	por	duas	
argolas	circulares	de	18	cm	de	diâmetro,	suspensas	na	extremidade	de	cabos	–	de	3m	de	
comprimento	–	e	distantes	50	cm,	fixados	a	uma	estrutura	metálica	com	5,8m	de	altura.	As	
extremidades	das	argolas	ficam	posicionadasa	2,8m	do	solo.
Na	apresentação,	os	ginastas	utilizam	elementos	estáticos,	de	força	e	impulso	para	
apresentar	 uma	 série	 caracterizada	por	 balanços,	 apoios	 e	 suspensões	 que	devem	ser	
mantidos	 estáticos	 por	 no	mínimo	 2	 segundos.	Os	 elementos	 e	 sequências	 devem	 ser	
executados	em	suspensão,	com	transições	entre	elementos	de	balanço	e	de	força,	feitos	
sempre	que	possível	com	os	braços	estendidos.
Após	a	entrada	no	aparelho,	geralmente	realizada	com	a	ajuda	do	treinador,	o	ginasta	
deve	iniciar	a	rotina	com	os	braços	esticados	e	o	corpo	ereto.	Durante	a	execução,	o	ginasta	
60UNIDADE IV Ginástica em Diferentes Contextos
deve	evitar	ao	máximo	o	balanço	dos	cabos	das	argolas	e	não	pode	cruzá-los.	Apoio,	cristo,	
maltesa	e	parada	são	alguns	dos	elementos	utilizados	para	compor	as	séries	nas	argolas.	Ao	
final	da	apresentação,	o	ginasta	deve	realizar	a	saída	do	aparelho	com	um	salto.
FIGURA 9 - ARGOLAS
As	provas	de	solo	são	disputadas	nas	categorias	masculinas	e	femininas.	A	área	de	
apresentação	é	composta	por	um	tablado	de	12m	x	12m,	coberto	por	um	carpete	e	rodeado	
por	uma	área	de	segurança	de	2m.	
As	provas	masculinas	 têm	duração	máxima	de	70s	e	 não	há	acompanhamento	
musical.	Durante	a	apresentação	das	séries	os	ginastas	não	podem	ultrapassar	as	bordas	
da	área	demarcada.	Nas	rotinas,	os	ginastas	realizam	elementos	de	diversos	tipos,	sendo	
os	mais	comuns	as	passadas	de	elementos	acrobáticos	e	os	apoios.	Os	oito	elementos	de	
maior	dificuldade	são	considerados	para	a	apuração.
Os	ginastas	devem	realizar	a	série	de	forma	contínua	e	ininterrupta.	Desequilíbrios	
nas	aterrissagens	e	aterrissagens	fora	da	área	de	apresentação	são	as	principais	falhas	
cometidas	pelos	atletas.
FIGURA 10 - SOLO MASCULINO
61UNIDADE IV Ginástica em Diferentes Contextos
2.2 Para as Mulheres
2.2.1 Solo
As	provas	de	solo	são	disputadas	nas	categorias	masculinas	e	femininas.	A	área	de	
apresentação	é	composta	por	um	tablado	de	12m	x	12m,	coberto	por	um	carpete	e	rodeado	
por	uma	área	de	segurança	de	2m.
As	provas	femininas	têm	duração	máxima	de	90s	e	é	obrigatório	que	haja	acompa-
nhamento	musical.	Durante	a	apresentação	das	séries,	as	ginastas	não	podem	ultrapassar	
as	bordas	da	área	demarcada.	Nas	rotinas,	as	ginastas	realizam	elementos	de	diversos	
tipos,	sendo	os	mais	comuns	as	passadas	de	elementos	acrobáticos,	os	apoios	e	elemen-
tos	de	dança.	Os	oito	elementos	de	maior	dificuldade	são	considerados	para	a	apuração.
As	ginastas	devem	realizar	a	série	de	forma	contínua	e	ininterrupta.	Desequilíbrios	
nas	aterrissagens	e	aterrissagens	fora	da	área	de	apresentação	são	as	principais	falhas	
cometidas	pelos	atletas.
FIGURA 11 - SOLO FEMININO
1
2.2.2 Salto sobre a mesa
O	salto	sobre	a	mesa	faz	parte	das	competições	feminina	e	masculina.	O	aparelho	
é	 composto	 por	 uma	mesa	 levemente	 inclinada	 com	 1,2m	 de	 comprimento	 e	 95cm	 de	
largura.	Nas	provas	femininas,	a	mesa	fica	posicionada	a	1,25m	do	chão.
62UNIDADE IV Ginástica em Diferentes Contextos
FIGURA 12 - SALTO SOBRE A MESA
2.2.3 Paralelas assimétricas
As	 barras	 assimétricas	 participam	 da	 competição	 feminina.	 Composta	 por	 duas	
barras	paralelas	de	2,4m	posicionadas	em	diferentes	alturas,	a	barra	alta	fica	a	2,5m	do	
chão	e	a	barra	baixa,	a	1,7m	de	altura	(essas	distâncias	podem	sofrer	uma	variação	de	10	
cm	para	mais	ou	para	menos,	dependendo	da	altura	da	ginasta).	A	distância	entre	as	duas	
barras	pode	variar	de	1,3	a	1,8m.
A	apresentação	da	ginástica	inicia	com	a	entrada	no	aparelho,	que	pode	ser	reali-
zada	com	a	utilização	do	trampolim	ou	através	da	impulsão	da	ginasta	acima	das	barras.	As	
séries	se	caracterizam	por	movimentos	rápidos	e	contínuos	com	o	apoio	de	mãos	e	suspen-
sões,	utilizando	elementos	com	giros,	balanços	em	suspensão	e	voos:	além	de	largadas	e	
retomadas	realizadas	na	mesma	barra,	é	obrigatório	que	a	ginasta	realize	pelo	menos	uma	
troca	de	barra	durante	a	série	e	faça	movimentos	contendo	diferentes	empunhaduras.	São	
também	importantes	as	mudanças	de	direção	e	os	saltos.
Apenas	os	oito	elementos	de	maior	dificuldade,	 incluindo	a	saída,	 recebem	nota	
e	 as	 conexões	 diretas	 realizadas	 entre	 elementos	 são	 bonificadas	 pelo	 júri.	A	 saída	 do	
aparelho	é	feita	com	um	salto.
FIGURA 13 - PARALELAS ASSIMÉTRICAS
63UNIDADE IV Ginástica em Diferentes Contextos
2.2.4 Trave de equilíbrio
Presente	apenas	nas	competições	femininas,	a	trave	de	equilíbrio	é	um	aparelho	
composto	por	uma	trave	de	madeira	revestida	por	couro,	com	5m	x	10cm,	posicionada	a	
uma	altura	de	1,25m	do	solo.	A	ginasta	tem	até	90s	para	apresentar	sua	série.
As	séries	iniciam	com	a	entrada	da	ginasta	no	aparelho	(que	pode	ser	feita	com	
a	ajuda	do	trampolim).	As	séries	devem	incluir	elementos	acrobáticos	e	ginásticos,	como	
pivots,	saltos	e	equilíbrios.	É	importante	que	a	ginasta	execute	ligações	diretas	entre	ele-
mentos,	variação	de	ritmos	nos	movimentos	e	elementos	próximos	e	afastados	do	aparelho.	
A	série	deve	conter,	pelo	menos,	uma	ligação	acrobática	de,	no	mínimo,	dois	elementos	e	
as	conexões	diretas	realizadas	entre	os	elementos	são	bonificadas.
A	trave	de	equilíbrio	é	considerada	o	aparelho	mais	difícil	da	competição	feminina,	
devido	ao	tamanho	reduzido	da	área	de	contato	com	o	aparelho.	Por	isso,	durante	a	execu-
ção	das	séries,	as	quedas	e	os	desequilíbrios	são	falhas	bastante	comuns.
FIGURA 14 - TRAVE DE EQUILÍBRIO 
64UNIDADE IV Ginástica em Diferentes Contextos
3. GINÁSTICA NO ÂMBITO DA SAÚDE
As	modalidades	de	ginástica	são	esportes	que	envolvem	várias	séries	de	movi-
mentos	que	exigem	força,	flexibilidade	e	coordenação	motora.	Sendo	praticada	com	grande	
aderência	no	final	do	século	XVIII	como	já	vimos	anteriormente,	pela	Escola	Alemã,	que	
focava	em	movimentos	 lentos	e	ritmados,	e	com	a	Escola	Sueca,	que	 trouxe	a	 ideia	de	
aparelhos	no	esporte.
Tornando-se,	nos	anos	90,	uma	febre	no	mundo	fitness,	favorecendo	na	redução	de	
gordura	e	produzindo	o	tão	sonhado,	por	muitos,	“corpos	sarados”.
As	modalidades	de	ginástica	de	academia	são	variadas,	muito	mais	do	que	podemos	
imaginar,	e	a	cada	dia	mais	conhecidas,	algumas	delas	vamos	conhecer	a	partir	de	agora.
3.1 Yoga
O	Yoga	é	uma	ciência	milenar	e	universal,	originada	da	Índia.	A	palavra	yoga	vem	
da	raiz	sânscrita	"yuj"	que	significa	“união”.	É	religar	o	ser	humano	a	sua	própria	essência.	
É	sair	da	fragmentação	do	ser,	da	dualidade,	e	da	busca	da	unidade.
O	 yoga	 une	 e	 integra	 o	 corpo,	 a	mente	 e	 o	 espírito.	Esta	 união	 nos	 leva	 a	 um	
estado	de	saúde,	harmonia,	paz	e	serenidade.	Pois	 junto	com	o	fortalecimento	do	corpo	
físico,	do	desenvolvimento	ada	flexibilidade	e	do	condicionamento,	o	yoga	nos	proporciona:	
diminuição	de	dores,	relaxamento,	energia	para	as	atividades	do	cotidiano,	tranquilidade	
mental,	firmeza	de	propósito,	concentração,	clareza	de	pensamento	e	percepção	interior.	
65UNIDADE IV Ginástica em Diferentes Contextos
O	yoga	visa	a	ampliação	da	consciência	para	um	melhor	estilo	de	vida	e	para	desenvolver	
a	saúde	global.
O	 yoga	 aborda	 o	 indivíduo,	 em	 todos	 os	 seus	 aspectos,	 objetivando,	 assim,	 o	
equilíbrio	do	organismo.	Trabalhando	o	ser	como	um	todo,	o	yoga	vai	nos	conduzindo	ao	
desenvolvimento	integral	da	nossa	saúde,	de	nossas	capacidades	e	habilidades.
Com	o	yoga	ocorre	a	busca	pelo	aprimoramento,	a	partir	de	quem	somos	e	do	que	
possuímos.
O	yoga	é	o	caminho	que	leva	o	homem	a	compreender	e	a	transformar	verdadeira-
mente	a	si	próprio.
FIGURA 15 - YOGA
3.2 Pilates
Pilates	é	um	método	de	condicionamento	físico	criado	na	Alemanha	na	década	de	
20. É	indicado	para	reabilitação	física,	condicionamento	físico	geral	e	bem-estar.	Os	exer-
cícios	físicos	condicionam	e	energizam.	O	método	promove	harmonia	e	balanço	muscular
para	todas	as	idades	e	níveis	de	condicionamento	físico,	já	que	a	atividade	é	direcionada
às	necessidades	individuais	da	pessoa.
A	aula	pode	ser	individual	ou	em	pequenos	grupos,	sendo	supervisionada	porum	
professor.	Os	exercícios	podem	ser	feitos	por	qualquer	pessoa,	desde	aquelas	que	já	pos-
suem	bastante	treinamento	ao	sedentário,	do	idoso	ao	adolescente	e	das	gestantes	aos	
pacientes	em	estágio	de	reabilitação.
O	método	foi	desenvolvido	por	Joseph	H.	Pilates.	Sua	prática	pode	ser	tantos	nos	
aparelhos,	por	ele	inventados	(estruturas	de	madeira	e	metal,	com	molas	e	tiras	de	couro),	
como	nos	movimentos	realizados	no	chão	(técnica	conhecida	por	mat	pilates).
66UNIDADE IV Ginástica em Diferentes Contextos
Joseph	Humbertus	Pilates	 nasceu	 em	1880,	 na	Alemanha,	 e	 passou	 por	 vários	
problemas	de	saúde	durante	sua	infância.	Buscou	superá-los	através	da	atividade	física,	
além	de	ter	estudado	anatomia,	fisiologia	e	medicina.	Durante	a	Primeira	Guerra	Mundial,	
Joseph	 trabalhou	 como	 enfermeiro.	 Nesse	 período,	 usou	 sua	 técnica	 para	 reabilitar	 os	
feridos	em	combate.
Ao	final	do	combate,	mudou-se	para	Nova	York,	nos	Estados	Unidos,	e	passou	a	
prorrogar	o	seu	método.
O	pilates	tem	a	utilidade	de	combinar	a	respiração	com	os	movimentos	do	corpo.	Os	
exercícios	desenvolvem	os	músculos	mais	profundos	do	abdômen	e	das	costas,	proporcionando	
uma	postura	melhor.	Além	disso,	estima	a	circulação,	melhora	o	condicionamento	físico	geral,	
a	flexibilidade,	promove	melhoras	nos	níveis	de	consciência	corporal	e	coordenação	motora.
FIGURA 16 - PILATES
3.3 Zumba
O	programa	zumba	é	uma	aula	de	dança-ginástica	com	inspiração	em	vários	ritmos	
latinos,	dentre	eles	podemos	citar:	salsa,	cúmbia,	merengue,	reggaeton,	dança	do	ventre,	
samba,	tango	entre	outros.	Criada	por	Beto	Perez	na	Colômbia,	a	aula	de	Zumba	combina	
ritmos	rápidos	e	lentos	trabalhando,	assim,	todo	o	corpo.
3.3.1 Quem pode praticar?
Todos	podem	fazer	a	aula,	desde	quem	nunca	dançou,	pois	é	uma	aula	super	fácil	
e	divertida.	Não	é	necessária	uma	experiência	prévia	com	dança.
67UNIDADE IV Ginástica em Diferentes Contextos
3.3.2 Como funciona?
A	aula	inicia-se	com	um	breve	aquecimento,	que	tem	como	propósito	começar	a	
aula	gradativamente,	fazendo	aumentar	a	temperatura	corporal,	lubrificar	as	articulações	e	
aquecer	os	músculos.
A	parte	principal	se	dá	pelas	escolhas	de	diferentes	ritmos,	em	que	as	músicas	são	
selecionadas	por	intensidades:	baixa,	média	e	alta,	proporcionando	um	treino	eficaz	e	fácil	
de	acompanhar.
E	a	parte	final	encerra-se	com	um	relaxamento,	que	tem	por	objetivo	abaixar	gra-
dualmente	o	batimento	cardíaco,	a	temperatura	corporal	e	trabalhar	a	flexibilidade.
3.3.3 Benefícios
Um	participante	de	uma	aula	de	Zumba	recebe	todos	os	benefícios	de	queima	de	
gordura	e	tonificação	muscular	de	um	treino	aeróbico,	bem	como	os	benefícios	fisiológicos	
e	psicológicos	do	treinamento	intervalado,	usando	ritmos	variados	durante	a	aula.
O	programa	Zumba	integra	alguns	dos	princípios	básicos	de	treinamento	aeróbico,	
intervalado	e	de	resistência,	para	maximizar	a	queima	de	calorias,	benefícios	cardiovascu-
lares	e	tonificação	corporal	total.	Os	movimentos	de	dança	com	base	cardiovascular	são	
fáceis	de	acompanhar	e	incluem	modelagem	do	corpo,	tendo	como	alvo	áreas	como	glúteo,	
pernas,	braços,	abdômen	e	o	músculo	mais	importante	do	corpo,	o	coração.
Psicologia	do	programa	Zumba:
● Combina	energia	e	música	motivacional	com	movimentos	e	combinações	que 
permitem	os	participantes	se	desestressarem	dançando;
● O	programa	Zumba	é	baseado	no	princípio	de	que	um	 treino	deve	 ser	 fácil, 
divertido	e	eficaz.	Desta	 forma	os	participantes	se	comprometem	e	alcançam 
benefícios	de	saúde	em	longo	prazo;
● Sai	do	tradicional,	faz	com	que	a	ginástica	seja	uma	atividade	excitante	e	estimu-
lante;
● Com	divertimento	na	aula	os	participantes	naturalmente	aumentam	a	intensida-
de	de	seus	movimentos.	A	magia	da	música	motiva	os	participantes	a	realizar 
movimentos	com	mais	intensidade;
● As	aulas	não	são	apenas	ótimas	para	o	corpo,	mas	também	para	a	mente.	É	
um treino	 em	 que	 as	 pessoas	 se	 sentem	 felizes.	 Ajuda	 a	 melhorar	 a	
autoestima,	a autoconfiança	e	a	autoimagem.	
68UNIDADE IV Ginástica em Diferentes Contextos
FIGURA 17 - ZUMBA
3.4 Crossfit
O	Crossfit	é	uma	modalidade	de	treinamento	que	proporciona	um	condicionamento	
físico,	de	forma	geral,	em	todo	o	corpo,	com	movimentos	funcionais	(movimentos	que	são	
realizados	naturalmente	no	dia	a	dia,	como,	por	exemplo,	caminhada).	Esses	movimentos	
são	 realizados	 com	alta	 intensidade,	 de	 forma	constante,	 para	dar	maior	 resistência	ao	
corpo,	são	oferecidos	exercícios	diversificados	todos	os	dias.
Nas	academias	especializadas	os	treinos	de	crossfit	são	geralmente	enquadrados	em	
três	modalidades	básicas	que	podem	ter	suas	submodalidades	(tipos	de	exercícios),	são	elas:	
condicionamento	metabólico	e	cárdio,	ginástica	olímpica	e	levantamento	de	peso	olímpico.
O	Crossfit	está	se	tornando	o	método	de	treinamento	que	mais	alcança	seguidores	
em	todo	o	mundo,	pois	os	treinos	de	crossfit	proporcionam	um	completo	aquecimento	cor-
poral	e	procura	melhorar	as	capacidades	do	nosso	corpo,	como:	respiração,	flexibilidade,	
força,	equilíbrio,	coordenação	e	velocidade,	e	isso	não	depende	da	idade	ou	nível	físico	da	
pessoa	interessada.
O	conceito	de	Crossfit	é:	programa	de	treinamento	para	condicionamento	físico	e	
seu	objetivo	é	potencializar	as	capacidades	do	corpo	humano.
FIGURA 18 - CROSSFIT
69UNIDADE IV Ginástica em Diferentes Contextos
3.5 Artes Marciais
A	Secretaria	de	Educação	diz	que	as	artes	marciais	 (marcial	é	 relativo	à	militar)	
são	disciplinas	físicas	e	mentais	codificadas	em	diferentes	graus,	que	têm	como	objetivo	
um	alto	desenvolvimento	de	seus	praticantes,	para	que	possam	defender-se	ou	submeter	
o adversário	mediante	diversas	técnicas.	Existem	diversos	estilos,	sistemas	e	escolas	de
artes	marciais.
O	que	diferencia	as	artes	marciais	da	mera	violência	física	(briga	de	rua)	é	a	orga-
nização	de	suas	técnicas	em	um	sistema	coerente	de	combate	e	desenvolvimento	físico,	
mental	e	espiritual	e	a	prática	de	exercícios	físicos.	Na	atualidade,	as	artes	marciais	são	
praticadas	por	diferentes	razões	que	incluem,	esporte,	saúde,	defesa	pessoal,	desenvol-
vimento	pessoal	e,	em	sociedade,	disciplinar	a	mente,	forjar	o	caráter	e	o	crescimento	da	
autoconfiança.	É	 impressionante	o	efeito	psicológico	que	pode	causar	o	 fato	de	se	 lutar	
com	um	adversário	ao	qual	não	tememos	nem	odiamos	e	ao	final	da	luta	confraternizar	com	
aquele	que	a	pouco	era	nosso	“inimigo”.	Só	quem	já	passou	por	essa	experiência	sabe	o	
que	representa.
Pelo	significado	estrito	de	“artes	militares”	por	extensão,	se	aplica	à	grande	varieda-
de	de	estilos	de	luta	corpo	a	corpo	e	às	artes	militares	históricas,	com	armas	ou	não,	rece-
bendo	influências	de	sistemas	que,	hoje	em	dia,	são	modalidades	esportivas.	Em	palavras	
simples:	as	artes	marciais	são	disciplinas	com	um	passado	guerreiro,	estilos	de	combate	
influenciados	pelas	peculiaridades	de	seu	regulamento	desportivo,	com	armas	ou	sem	elas,	
que	também	são	uma	completa	expressão	do	ser	humano	(por	isso	que	é	uma	arte)	com	
todas	as	suas	particularidades,	concebidas	pela	experiência	e	a	inteligência	dos	melhores	
desportistas	e	guerreiros	e	não	necessariamente	de	maneira	sistemática	ou	científica.
FIGURA 19 - ARTES MARCIAIS
70UNIDADE IV Ginástica em Diferentes Contextos
4. GINÁSTICA E A ORGANIZAÇÃO DE EVENTOS OFICIAIS E EM ÂMBITO ESCOLAR
A	Ginástica	Para	Todos	(GPT	dá	oportunidade	de	o	praticante	descobrir	suas	po-
tencialidades	corporais,	expressões	e	ritmos	por	meio	do	espaço	que	lhe	é	proporcionado.	
É	uma	prática	voltada	para	explorar	novas	situações	e	desafios	corporais,	bem	como	para	
refletir	as	experiências	e	vivências.	
Segundo	a	FIG	(2016,	a	GPT	é	definida	como	uma	atividade	adequada	a	todos	os	
gêneros,	faixas	etárias,	habilidades	e	origens	culturais,	que	visa	contribuir	para	a	saúde,	o	
bem-estar	físico,	social,	intelectual	e	psicológico	a	partir	de	quatro	fundamentos:	diversão,	
Fitness,	fundamentos	e	amizade	(4F’s:	Fun,	Fitness,	Fundamentals,Friendship).	
Os	festivais	ginásticos	são	um	espaço	democrático	que,	de	acordo	com	Patrício	et	
al.	 (2016,	 p.	 200),	 permitem	 aos	 participantes	 uma	 celebração	 e	 representatividade	
mais	 inclusiva	 e	 para	 todos,	 pois	 proporcionam	atividades	 de	 diferentes	modalidades	 e	
níveis	 de	 habilidades	 e	 oportunizam	 o	 conhecimento	 de	 diferentes	 manifestações	
ginásticas,	 permitindo	 a	 prática	 da	 modalidade	 por	 diferentes	 pessoas.	 Portanto,	 os	
festivais	são	uma	das	possibilidades	de	apresentar	e	divulgar	a	Ginástica.	
Propõe-se	o	uso	de	festivais	de	GPT	como	prática	pedagógica,	com	a	finalidade	de	
destacar	a	modalidade,	desenvolver	a	autonomia,	o	pensamento	crítico-reflexivo	e	o	reconhe-
cimento	de	valores	e	princípios	importantes	para	a	emancipação	na	sociedade,	tendo	como	
inspiração	o	maior	evento	mundial	e	oficial	que	promove	a	GPT,	o	Gymnaestrada	Mundial	(GM.	
71UNIDADE IV Ginástica em Diferentes Contextos
O	GM	tem	como	filosofia	
[...]	promover	um	intercâmbio	de	ideias	a	respeito	da	variedade	de	enfoques,	
dentro	dos	quais	a	Ginástica	é	desenvolvida	nos	diferentes	países,	e	possi-
bilitar	a	participação	de	todos	[...]	é	um	evento	em	que	se	pode	apresentar	
livremente	todas	as	formas	de	movimento,	com	ou	sem	equipamentos,	pos-
sibilitando	aos	seus	participantes	a	oportunidade	de	apresentar	suas	ideias	
peculiares	(AYOUB,	1998,	p.	63-64).	
Sob	a	ótica	do	GM,	ampliar	 a	 visão	ao	 trabalhar	 com	a	Ginástica	nas	aulas	de	
Educação	Física	na	escola,	desvinculando-a	da	esportivização	e	de	eventos	esportivos	de	
competição.	Apresentar	seu	histórico,	a	importância	desse	evento	é	propor,	junto	aos	alu-
nos,	um	festival	de	GPT,	no	qual	cada	aluno	irá	apresentar	os	seus	movimentos	gímnicos,	
em	seu	 ritmo,	criatividade	e	estilo	próprio,	 respeitando	as	 individualidades	e	explorando	
suas	potencialidades	dentro	de	um	grupo.	
Propor	um	festival	sem	que	haja	disputa	ou	premiações	entre	os	grupos	e	turmas,	
podendo	ser	aberto	ou	não	à	comunidade,	mas	ter	o	objetivo	de	valorizar	os	movimentos	
e	expressões	corporais	e	proporcionar,	dentro	de	um	coletivo	heterogêneo,	como	é	o	caso	
do	ambiente	escolar,	a	alegria,	a	diversão,	a	descontração	e	o	prazer.	Depois	de	todo	o	
processo	ensino-aprendizagem	e	vivências	durante	as	aulas	de	Educação	Física,	organizar	
e	definir	a	temática	do	festival	junto	com	os	alunos;	auxiliá-los	no	processo	coreográfico,	
na	escolha	do	fundo	musical,	figurinos,	o	uso	de	materiais	e	equipamentos;	sistematizar	o	
roteiro	de	apresentações	e	o	tempo	para	cada	grupo.	Desta	forma,	os	alunos	“aprendem	
a	 dividir	 tarefas,	 de	modo	 a	 encontrar	 soluções	 para	 todo	 tipo	 de	 situação,	 até	mesmo	
para	as	falhas,	reconhecem	o	valor	da	colaboração	e	da	amizade”	(COSTA	et	al.,	2016,	p	
78.	Apontando	para	o	desenvolvimento	da	autonomia,	do	pensamento	crítico-reflexivo,	do	
reconhecimento	de	valores	e	princípios	importantes	para	a	emancipação	na	sociedade.
FIGURA 20 - EVENTOS DE GINÁSTICA
72UNIDADE IV Ginástica em Diferentes Contextos
SAIBA MAIS
A musculação não atrapalha o crescimento
Muita	gente	acha	que	a	musculação	na	adolescência	pode	retardar	o	crescimento	de	
uma	pessoa,	e	esse	é	visto	como	o	principal	problema.	No	entanto,	isso	não	é	verdade	
e	não	existem	provas	científicas	que	comprovem.
Artigo	eletrônico:	https://pratiquefitness.com.br/blog/musculacao-na-adolescencia/
SAIBA MAIS
A	idade	certa	para	começar	depende	da	maturidade	física.
Cada	pessoa	atinge	a	maturidade	física	em	diferentes	fases	da	vida.	O	ideal	para	come-
çar	a	musculação	é	por	volta	dos	13	aos	16	anos	de	idade,	quando	os	meninos	passam	
pelo	estirão	e	as	meninas,	pela	menarca.
Artigo	eletrônico:	https://pratiquefitness.com.br/blog/musculacao-na-adolescencia/
REFLITA
O	exercício	é	como	um	vício.	Quando	nos	viciamos,	o	corpo	passa	a	precisar	dele.	
(autor	desconhecido).
REFLITA
“A	criatividade	é	como	Ginástica:	Quanto	mais	se	Exercita,	mais	Forte	fica”.	
(Walt	Disney)
https://pratiquefitness.com.br/blog/musculacao-na-adolescencia/
https://pratiquefitness.com.br/blog/musculacao-na-adolescencia/
73UNIDADE IV Ginástica em Diferentes Contextos
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Ao	encerrarmos	nossos	estudos,	pudemos	conhecer	um	pouco	mais	das	modalida-
des	praticadas	na	escola	e	nas	competições.	
As	mais	diversas	modalidades	de	Ginástica	podem	ser	executadas	por	 todas	as	
idades,	respeitando	a	individualidade	de	cada	um.	Podendo	ser	praticada	em	casa	ou	em	
centros	de	treinamento,	o	que	vale	é	não	ficar	parado.
Para	 isso	 serve	 a	 Educação	 Física,	 conhecermos	 nosso	 corpo	 e	 descobrir	 que	
nossa	mente	está	totalmente	ligada	aos	reflexos	que	sentimos	durante	os	treinos.	Para	isso	
precisamos	nos	dedicar	e	concentrar	na	atividade	uma	melhor	performance.
Foi	muito	bom	estar	junto	com	você	durante	esse	estudo	e	esperamos	encontrá-
lo(a)	numa	próxima	oportunidade.
Sucesso!
74UNIDADE IV Ginástica em Diferentes Contextos
MATERIAL COMPLEMENTAR
FILME/VÍDEO
Título:	Anything	To	Win:	The	Magnificent	7	(2006)
Ano:	2006.
Sinopse: A	 história	 da	 equipe	 que	 conquistou	 o	 primeiro	 ouro	
olímpico	de	Ginástica	Artística	por	equipes	para	os	EUA	nas	olim-
píadas	de	Atlanta	-	1996.
LIVRO
Título:	Manual	de	Ajudas	em	Ginástica
Editora: Fontoura.
Escritor:	Carlos	Araújo.
Ano:	2012.
Sinopse:	Este	livro	aborda	as	ajudas	em	Ginástica	Artística	através	
de	um	conjunto	de	91	fichas,	divididas	por	7	capítulos	(solo,	saltos	
de	cavalo,	barra	fixa	e	paralelas	assimétricas,	cavalo	com	alças,	
argolas,	paralelas	e	trave).	Há	também	um	capítulo	final	com	exer-
cícios	 para	 preparação	 física	 (flexibilidade,	 força	 e	 velocidade).	
Cada	 ficha	 está	 estruturada	 conjugando	 texto	 com	 ilustrações	
e	 sempre	 apresenta	 os	 aspectos	 técnicos	mais	 importantes,	 os	
erros	mais	frequentes,	as	ações	motoras	predominantes,	a	ajuda	
e	várias	situações	de	aprendizagem.	É	um	livro	totalmente	voltado	
aos	 professores	 que	 querem	ensinar	 a	Ginástica	Artística,	 auxi-
liando-os	a	compreender	como	devem	ser	as	ajudas	na	execução	
dos	elementos	acrobáticos.	As	possibilidades	apresentadas	como	
procedimentos	adequados	às	diferentes	situações	de	aprendiza-
gem	de	alguns	movimentos	tornam	a	elaboração	desse	livro	ainda	
mais	significativa	para	a	Educação	Física.	Uma	produção	científica	
feita	 exclusivamente	 para	 o	 profissional	 que	 atua	 numa	modali-
dade	pouco	praticada	e	pouco	estudada.	O	próprio	autor	declara	
que	um	aspecto	que	o	orientou	na	elaboração	deste	livro	foi	sua	
preocupação	em	fornecer	aos	professores	informações	suficientes	
visando	a	otimização	de	seus	desempenhos.	Essa	preocupação	
faz	 sentido,	 pois,	 ainda	 hoje,	 muitos	 professores	 se	 graduam	
sem	receberem	orientações	adequadas	sobre	como	ensinar	essa	
modalidade,	e,	principalmente,	informações	de	como	ajudar	seus	
futuros	alunos	na	execução	das	acrobacias.	O	autor	também	de-
clara	que	se	a	atuação	do	professor	não	for	efetiva	e	eficaz	não	
veremos	nossos	alunos	evoluírem	e	sobretudo,	continuaremos	a	
correr	múltiplos	riscos	de	acidentes.	Esse	é	outro	fator	a	ser	enfati-
zado	nesse	preâmbulo.	Os	riscos	existem	em	todos	os	momentos,	
situações	e	lugares	de	práticas	esportivas,	mas,	cabe	aos	profes-
sores,	diminuírem	muito	as	possibilidades	de	lesões	se	souberem	
quais	são	as	melhores	maneiras	de	protegerem	seus	alunos.	Só	
esse	 fator	dá	a	esse	 livro	um	alto	grau	de	 relevância.	Por	meio	
das	descrições	acompanhadas	de	desenhos	é	possível	identificar	
as	pegadas	que	um	professor	deve	tomar	com	seus	ginastas,	ou,	
seus	 alunos	 numa	aula	 de	Educação	Física	 escolar.	Também	é	
possível	 ensinar	 aos	 alunos	 como	 podem	 ajudar	 seus	 colegas	
durante	a	aprendizagem	de	um	elemento	acrobático.	Segurando	
o colega	num	movimento	fica	mais	fácil	para	o	aluno	perceber	os
seus	próprios	erros,	facilitando,	assim,	a	sua	execução.
75
REFERÊNCIAS
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arquivos/arquivos_destaque/xxjUdyrsO98oci0_2017-1-20-19-51-56.pdf.
77UNIDADE IV Ginástica em Diferentes Contextos
TOLEDO,	H.	C.;	SILVA,	J.	H.	V.;	PALMA,	A.	P.	T.	V.	Ginástica	na	Escola:	Intervenção	Di-
dático-Pedagógica	na	Visão	dos	Bolsistas	PIBID.	In:	8º	Congresso	Norte	Paranaense	de	
Educação	Física	Escolar,	p.06,	Londrina,	2017.	
VENDITTI	JUNIOR,	R.;	CHIQUETTO,	A.	Oficinas	de	ginástica	geral	no	programa	Ame	a	
Vida	sem	Drogas-	FEAC.	In:	Anais	do	II	Fórum	Internacional	de	Ginástica	Geral.	Campinas:	
SESC/Unicamp,	2003,	p.	179-182.
78
CONCLUSÃO GERAL
Prezado(a)	aluno(a),
Como	parte	do	rol	de	conhecimentos	que	você	irá	adquirir	durante	seu	curso,	trou-
xemos	até	você	uma	introdução	à	Ginástica.	Na	esperança	de	ter	somado	a	suas	experiên-
cias	profissionais	e	fornecido	subsídios	para	que	possa	progredir	em	disciplinas	correlatas.	
Fizemos	também	uma	revisão	de	conceitos	básicos	da	ginástica.	De	posse	desses	
conhecimentos,	você	já	é	capaz	de	integrar	formas	interdisciplinares,	interligando	conheci-
mentos	e	abrindo	novos	horizontes	para	o	seu	progresso	e,	da	ciência.	
Esta	talvez	seja	sua	primeira	obra	sobre	este	conteúdo,	no	ambiente	universitário.	
Lembre-se	de	ter	um	inconformismo	positivo,	ou	seja,	não	se	contente	somente	com	esta	
obra,	ela	deve	ser	apenas	a	primeira	de	muitas	que	você	 terá	contato	durante	sua	vida	
profissional.	
Sucesso!	
Até uma próxima oportunidade. Muito Obrigado!
+55 (44) 3045 9898
Rua Getúlio Vargas, 333 - Centro
CEP 87.702-200 - Paranavaí - PR
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E D I T O R A
	APRESENTAÇÃO DO MATERIAL
	SUMÁRIO
	UNIDADE I - INTRODUÇÃO À GINÁSTICA
	INTRODUÇÃO
	1. CONHECIMENTOS CONCEITUAIS, HISTÓRICOS E CULTURAIS DA GINÁSTICA AO LONGO DO TEMPO
	1.1 Ginástica no Brasil
	2. GINÁSTICA NA ATUALIDADE
	3. ORGANIZAÇÃO DA GINÁSTICA: INSTITUIÇÕES E ORGANIZAÇÕES QUE A REGULAMENTAM
	4. MOVIMENTOS GINÁSTICOS: FORMAS BÁSICAS, POSSIBILIDADES E SISTEMATIZAÇÃO DOS MOVIMENTOS
	CONSIDERAÇÕES FINAIS
	MATERIAL COMPLEMENTAR
	UNIDADE II - GINÁSTICA E SUA CLASSIFICAÇÃO
	INTRODUÇÃO
	1. GINÁSTICA E SUA CLASSIFICAÇÃO
	2. GINÁSTICA DE CONDICIONAMENTO
	3. GINÁSTICA DE COMPETIÇÃO
	4. GINÁSTICA DEMONSTRATIVA
	5. GINÁSTICA DE CONSCIENTIZAÇÃO CORPORAL
	6. GINÁSTICA FISIOTERÁPICA
	CONSIDERAÇÕES FINAIS
	MATERIAL COMPLEMENTAR
	UNIDADE III - GINÁSTICA: VIÉS PROCEDIMENTAL E PEDAGÓGICO
	INTRODUÇÃO
	1. GINÁSTICA E OS CONHECIMENTOS PROCEDIMENTAIS: COMO FAZER ?
	2. GINÁSTICA E OS ASPECTOS PEDAGÓGICOS: COMO E PORQUE ENSINAR/APRENDER
	3. PRODUÇÃO COREOGRÁFICA
	CONSIDERAÇÕES FINAIS
	MATERIAL COMPLEMENTAR
	UNIDADE IV - GINÁSTICA EM DIFERENTES CONTEXTOS
	INTRODUÇÃO
	1. GINÁSTICA NA ESCOLA
	2. GINÁSTICA COMPETITIVA EM AÇÃO
	2.1 Para os Homens
	2.1.1 Barra fixa
	2.1.2 Barras paralelas
	2.1.3 Cavalo com alças
	2.1.4 Salto sobre a mesa
	2.1.5 Argolas
	2.2 Para as Mulheres
	2.2.1 Solo
	2.2.2 Salto sobre a mesa
	2.2.3 Paralelas assimétricas
	2.2.4 Trave de equilíbrio
	3. GINÁSTICA NO ÂMBITO DA SAÚDE
	3.1 Yoga
	3.2 Pilates
	3.3 Zumba
	3.3.1 Quem pode praticar ?
	3.3.2 Como funciona ?
	3.3.3 Benefícios
	3.4 Crossfit
	3.5 Artes Marciais
	4. GINÁSTICA E A ORGANIZAÇÃO DE EVENTOS OFICIAIS E EM ÂMBITO ESCOLAR
	CONSIDERAÇÕES FINAIS
	MATERIAL COMPLEMENTAR
	REFERÊNCIAS
	CONCLUSÃO GERAL

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