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1 
SEGURANÇA NA OPERAÇÃO DE EMPILHADEIRA 
 
INTRODUÇÃO 
Empilhadeiras são máquinas de uso industrial, para tanto tem-se que 
seguir uma série de normas especificas para que tenha uma 
operação segura livre de acidentes com danos à trabalhadores e prejuízos 
materiais. 
Quanto melhor o treinamento ministrado para o operador, menor as 
chances de se ter um acidente. Para tanto este manual traz dicas específicas 
para treinamento de Operador de Empilhadeira. 
 
 
 
Conteúdo Histórico 
 
Assim como muitas outras invenções, a empilhadeira nasceu por 
necessidade. Em 1917, a Clark Company, fabricantes de eixos, criou um 
veículo de transporte interno que foi batizado com o nome 
de Tructractor, com a finalidade de movimentar materiais na sua fábrica. 
 
 2 
Pessoas que visitavam a fábrica viram o Tructractor trabalhando e fizeram 
pedidos à Clark para construir esses inusitados veículos de transporte para 
suas empresas. Poucos anos depois, o primeiro elevador hidráulico 
motorizado foi adicionado a alguns desses veículos para dar-lhes o poder 
de elevação. 
Em 1923, Yale foi a primeira empresa a utilizar garfos que levantaram cargas 
fora do chão e uma torre de elevação que poderia estender para além da 
altura do caminhão. O caminhão Yale é considerado a primeira 
empilhadeira. 
Para aumentar a produção, algumas melhorias foram introduzidas nas 
empilhadeiras, incluindo a introdução do pallet, padronizado em 1930. 
Após a Segunda Guerra Mundial, o uso e o desenvolvimento da 
empilhadeira se expandiram para todo o mundo. 
Com o aumento do uso de empilhadeiras, aumentou consideravelmente a 
quantidade de horas trabalhadas. Pouco depois, o uso de empilhadeiras foi 
popularizado, e foram desenvolvidas as baterias recarregáveis que podiam 
durar até 8 horas de trabalho contínuo. 
Na década de 1950 os armazéns foram verticalizados, e foram projetadas 
empilhadeiras com capacidade de elevação de cargas até 15 metros, uma 
proeza para a época. Com o aumento da elevação, medidas de segurança 
foram aplicadas à empilhadeira, incluindo uma gaiola de proteção para os 
condutores para evitar queda de materiais, e o protetor de carga para 
melhor apoio da mercadoria. 
Na década de 1980 foram introduzidas mais medidas de segurança, e um 
desenvolvimento tecnológico visando o equilíbrio frontal e lateral da 
empilhadeira. 
As Empilhadeiras tornaram-se equipamentos indispensáveis na fabricação 
e nas operações de armazenagem. Só em 2013 os 20 maiores fabricantes 
mundiais registraram volume de vendas recorde com 944,405 máquinas 
vendidas, e só o mercado de empilhadeira nos EUA faturou cerca de US $ 
33 bilhões. 
 
 
 
 
 3 
 
 
 
 
 
 
 4 
NORMA REGULAMENTADORA – 11 
 
11.1 - Normas de segurança para operação de elevadores, guindastes, 
transportadores industriais e máquinas transportadoras. 
 
11.1.3 - Os equipamentos utilizados na movimentação de materiais, tais 
como ascensores, elevadores de carga, guindastes, monta-carga, pontes 
rolantes, talhas, empilhadeiras, guinchos, esteiras rolantes, 
transportadores de diferentes tipos, serão calculados e construídos de 
maneira que ofereçam as necessidades garantidas de resistência e 
segurança, e conservados em perfeitas condições de trabalho. 
 
NORMA REGULAMENTADORA – 11 
 
11.1.3.2 - Em todo equipamento será indicado, em lugar visível, a carga 
máxima de trabalho permitida. 
11.1.3.3 – Para os equipamentos destinados a movimentação do pessoal 
serão exigidas condições especiais de segurança. 
11.1.5 – Nos equipamentos de transporte, com força motriz própria, o 
operador deverá receber um treinamento específico, dado pela empresa 
que o habilitará nesta função. 
 
NORMA REGULAMENTADORA – 11 
 
11.1.6 – Os operadores de equipamentos de transporte motorizado 
deverão ser habilitados e só poderão dirigir se durante o horário de 
trabalho portarem um cartão de identificação, com o nome e fotografia, em 
lugar visível. 
 
 
 5 
11.1.6.1 – O cartão terá validade de 01 (um) ano, salvo imprevisto, e, para 
a revalidação, o empregado deverá passar por exame de saúde completo, 
por conta do empregador. 
11.1.7 – Os equipamentos de transporte motorizados deverão possuir sinal 
de advertência sonora (buzina). 
 
NORMA REGULAMENTADORA – 11 
 
11.1.9 – Nos locais fechados ou pouco ventilados, a emissão de gases 
tóxicos, por máquinas transportadoras, deverá ser controlada para evitar 
concentrações, no ambiente de trabalho, acima dos limites permissíveis. 
 
11.1.10 – Em locais fechados e sem ventilação, é proibido a utilização de 
máquinas transportadoras, movidas a motores de combustão interna, salvo 
se providas de dispositivos neutralizadores adequados. 
 
VEÍCULOS INDUSTRIAIS 
 
Veículos industriais dentro do sentido destas orientações são todos os 
meios de transporte montados em rodas e movidos a força com a exceção 
de carros de trilhos que de acordo com seu desenho e construção são 
usados para transportar, puxar, erguer, empilhar ou colocar em prateleiras 
todo tipo de carga, e que são controlados por um assistente ou dirigidos 
por um motorista que senta ou fica de pé num assento de motorista provido 
especialmente para este fim, que pode ser elevado ou é fixo no chassis. 
 
 
 
 
 
 
 6 
VEÍCULOS INDUSTRIAIS 
Equipamentos adicionais 
Equipamentos adicionais são dispositivos montados na porta-forquilhas ou 
no recebedor de carga de um veículo industrial. Servem para mover ou 
manusear a carga e para aumentar a área de utilização do veículo industrial. 
 
A EMPILHADEIRA 
A empilhadeira é um veículo automotor utilizado para movimentar e 
transportar cargas. Dotada de garfos e outros dispositivos de sustentação 
de carga, a empilhadeira é projetada de forma a permitir a movimentação 
e o deslocamento de cargas tanto no sentido vertical como no horizontal. É 
utilizada para empilhamento, desempilhamento e transporte de cargas. 
 
CLASSIFICAÇÃO DAS EMPILHADEIRAS 
 
As empilhadeiras podem ser classificadas de duas maneiras: quanto ao 
abastecimento e quanto às características. 
a) Classificação quanto ao abastecimento 
Neste caso temos os seguintes tipos: 
A diesel – é a empilhadeira que mais polui o ambiente; 
A gasolina – apresenta menos poluição que a anterior; 
A gás – polui menos que as duas anteriores, por ser mais perfeita a queima 
de combustível; 
A eletricidade – não apresenta poluição por não haver combustão. Por essa 
razão é mais usada nas empresas alimentícias, farmacêuticas e em espaços 
confinados. 
 
 
 
 
 7 
CLASSIFICAÇÃO DAS EMPILHADEIRAS 
b) Classificação quanto às características: 
Mecânica Normal – possui câmbio com conversor de torque; 
Mecânica Normal com Acoplamento Fluído – evita o desgaste prematuro 
da embreagem; 
Hidráulica Normal – possui câmbio hidramático, tendo a alavanca somente 
duas posições de sentido – frente e ré, com uma, duas ou mais velocidades 
de marcha. 
 
Modelos de Empilhadeiras 
 
Empilhadeira Frontal a Contrapeso: são as que mais se adaptam a pisos 
irregulares. Cargas pesadas, percursos longos e serviços externos. Podem 
ser movidas a bateria elétrica, gasolina, GLP ou diesel. 
 
Capacidade: 
Velocidade de 15 a 30 km/h; 
Velocidade de elevação entre 0,2 e 0,4 m/s; 
Capacidade de carga entre 1000 e 50.000 kg; 
Altura de elevação de 3 a 12 metros. 
 
Vantagens: 
Robusto para utilização intensiva; 
Permite cargas pesadas e volumosas; 
Permite estocagem ao nível do piso; 
Versatilidade quanto ao local de operação (piso, ambiente etc.) 
 
 
 
 8 
 
 
 
 
 
Modelos de Empilhadeiras 
Empilhadeira Frontal a Contrapeso: são as que mais se adaptam a pisos 
irregulares. Cargas pesadas, percursos longos e serviços externos. Podem 
ser movidas a bateria elétrica, gasolina, GLP ou diesel. 
Capacidade: 
Velocidade de 15 a 30 km/h; 
Velocidade de elevação entre 0,2 e 0,4 m/s; 
Capacidadede carga entre 1000 e 50.000 kg; 
Altura de elevação de 3 a 12 metros. 
Desvantagens: 
Exige paletização de cargas pequenas; 
Requer maior espaço para manobras; 
Transporte mais lento que outros equipamentos; 
Apresentam riscos maiores de acidentes; 
A carga, em alguns casos, pode obstruir a visibilidade a frente; 
 
Modelos de Empilhadeiras 
 
Empilhadeira Pantográficas: operam em corredores estreitos. Algumas são 
equipadas com mecanismo d pantográfico duplo que alcança a segunda 
profundidade da estrutura porta-paletes. 
 
 
 9 
Vantagens: 
Maior alcance de carga sem prejuízo de manobrabilidade; 
Permitem a duplicação da densidade de armazenagem; 
 
Desvantagens: 
Exigem piso nivelado; 
Mais caras que as convencionais; 
O pantógrafo reduz a capacidade de carga; 
Operação mais lenta; 
 
Modelos de Empilhadeiras 
Empilhadeira Trilaterais 
Selecionadora de Pedidos: São 
capazes de erguer o operador ao 
mesmo nível da carga. Estes veículos 
são capazes de estocar cargas 
unitizadas em corredores muito 
estreitos de ambos os lados. 
Vantagens: 
Com plataforma; 
Garfos fixos ou com movimentos 
verticais; 
Utilizadas em armazéns tanto para posicionamento de cargas unitizadas 
ou por apanha de itens individuais. 
 
 
 
 
 
 
 10 
Modelos de Empilhadeiras 
 
Empilhadeira laterais: Veículo autopropelido dotado de mecanismo de 
carregamento e elevação perpendicular ao seu sentido de deslocamento. 
Movimentam cargas compridas em distancias curtas e medias. Podem ser 
movidas a energia elétrica ou combustão interna e são empregas em 
ambientes fechados ou abertos. 
Vantagens: 
Robusto para utilização intensiva; 
Permite cargas pesadas e volumosas; 
Permite estocagem ao nível do piso; 
Versatilidade quanto ao local de operação (piso, ambiente, etc) 
Desvantagens: 
Exige paletização de cargas pequenas; 
Requer maior espaço para manobras; 
Transporte mais lento que outros equipamentos; 
Apresentam riscos maiores de acidentes; 
A carga, em alguns casos, pode obstruir a visibilidade a frente; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 11 
Modelos de Empilhadeiras 
 
Empilhadeira de Deslocamento Manual: A elevação pode ser operada 
manualmente ou por baterias elétricas. O deslocamento horizontal é 
sempre manual 
Vantagens: 
Maior estabilidade; 
Possui rodas de carga duplas, que garante que o peso não fique apoiado 
em um único ponto e facilitam passar por obstáculos, como trilhos de 
portas e buracos no piso. 
Longa vida útil; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 12 
Modelos de Empilhadeiras 
Empilhadeira para Contêineres: São usadas para empilhamento, carga e 
descarga de contêineres de veículos de transporte em terminais de 
contêineres. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 13 
COMPONENTES DA EMPILHADEIRA 
CARCAÇA OU CHASSI 
É a estrutura metálica, geralmente em chapa de aço, que serve de 
contrapeso para a carga e de proteção para vários componentes da 
empilhadeira. 
 
VOLANTE 
Dispositivo de controle de direção do veículo. Pode ser girado tanto para a 
direita como para a esquerda. 
 
CONTRAPESO 
Construído de ferro fundido, situa-se na parte traseira, serve para 
equilibrar a empilhadeira 
 
 
 14 
TORRE DE ELEVAÇÃO 
Dispositivo utilizado na sustentação dos acessórios de movimentação de 
materiais. Movimentando-se no sentido vertical, inclinando-se para frente 
e para trás 
 
 
PEDAIS 
Dispositivos que auxiliam o comando do veículo. 
EMBREAGEM: Em empilhadeira com câmbio mecânico, serve para desligar 
o motor do câmbio. 
FREIO: Serve para parar ou reduzir a velocidade. 
ACELERADOR: Serve para imprimir maior velocidade ao veículo. 
 
ALAVANCA DE FREIO E ESTACIONAMENTO 
Deve ser usado para estacionar a empilhadeira ou para substituir o pedal 
de freio em caso de uma eventual falha. 
 
 15 
BUZINA 
Sinal sonoro, que deve ser acionado em cruzamentos, entradas e saídas de 
portas e locais de pouca visibilidade, visando alertar pedestre e outros 
veículos. 
 
MOTOR 
É o conjunto de força motriz do veículo que também movimenta as 
bombas hidráulicas e o câmbio mecânico ou hidramático 
 
 
 
TIPO DE MOTOR 
Existe três tipos de motor utilizado em empilhadeira: 
1- Motor de combustão interno, com ignição por centelhas, com kits de 
ignição e carburação ou com injeção eletrônica. Ex. Gasolina, gás e álcool. 
2 - Motor de combustão interna com ignição por compressão. Nesse caso 
não existem kits, a ignição ocorre por compressão gerada pela bomba 
injetora e bicos de injeção. Ex.: Motor diesel. 
3 - Motor elétrico. Nesse caso o sistema de funcionamento é todo elétrico 
alimentado por bateria tracionaria. 
 
 
 
 
 
 16 
PAINEL DE INSTRUMENTOS 
 
 
SÍMBOLOS UTILIZADOS NO PAINEL DE INSTRUMENTOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 17 
SÍMBOLOS UTILIZADOS NO PAINEL DE INSTRUMENTOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 18 
 
SÍMBOLO UTILIZADO NO COMANDO HIDRÁULICO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 19 
Acessórios 
• Faróis 
• Buzina 
• Catalisadores / Silenciadores 
• Alerta sonoro de marcha-ré 
• Retrovisores 
• Giroflex 
• Extintor de Incêndio 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
OPERADOR 
Operador no contexto destas orientações, é qualquer pessoa física ou 
jurídica que utiliza um veículo industrial propriamente ou sob cuja 
autorização tal veículo é usado. Em casos especiais, ex. arrendamento ou 
aluguel de veículos industriais, o operador é a pessoa que tem 
responsabilidade, de acordo com os contratos existentes entre o 
proprietário e o locatário do veículo, de observar as obrigações 
operacionais especificadas nas orientações. 
 
 
 
 20 
 
DIREITOS, DEVERES E REGRAS DE CONDUTO PARA OPERADORES 
Os operadores de veículos industriais devem ser avisados dos seus direitos 
e deveres, e instruídos na operação de veículos industriais. Devem ser 
cedidos ao motorista os equipamentos necessários como: sapatos/botas de 
segurança e capacete de proteção. 
 
CONDUTA DO OPERADOR 
Quando se dirige no local de trabalho, o operador deve se comportar 
exatamente como na estrada pública. A velocidade deve ser adaptada às 
condições do local de tráfego. Ele deve andar lentamente: nas curvas, 
quando chegando ou dentro de corredores estreitos, quando passando por 
portas de vai-vem, nas curvas cegas e em superfícies desparelhas. O 
operador deve manter sempre uma distância suficiente do veículo na frente 
que possibilita frear com segurança e deve manter o veículo sempre sob 
controle. Deve-se evitar a parada brusca, manobras bruscas de virar e dar 
ré, e ultrapassagem em locais perigosos e curvas cegas. 
 
CONDUTA DO OPERADOR 
 
Veículos industriais com assento ou posição para operador não devem ser 
postos em movimento de fora do veículo (com a exceção de veículos de 
direção com alavanca que podem ser usados alternativamente como 
veículos industriais com assistente). 
Enquanto o veículo industrial estiver em movimento, é proibido: 
deixar braços e pernas estendidos para fora do veículo; 
permitir que o corpo se estende além do limite externo do veículo; 
deslocar-se de um veículo para outro ou para estruturas fixas. 
 
 
 
 21 
AUTORIZAÇÃO PARA DIRIGIR 
Os veículos industriais devem ser dirigidos somente por pessoas 
apropriadas com idade mínima de 18 anos que foram treinadas para dirigir 
o veículo, que demonstraram para o gerente ou seu agente suas habilidades 
para dirigirem e manusearem cargas, e que foram expressamente 
autorizadas pela empresa a dirigir. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROIBIÇÃO DE USO POR PESSOAS NÃO – AUTORIZADAS 
O operador tem responsabilidade pelo veículo industrial durante o horário 
de serviço. Deve proibir o uso ou operação do veículo industrial por pessoas 
não – autorizados. Também ele deve proibir a subida de pessoa não – 
autorizada no veículo, forquilhas ou equipamentos adicionais no caso de 
veículo não projetadoe equipados para passageiros. O número de pessoas 
permitidas não deve ser ultrapassado. 
 
REGULAMENTOS SOBRE OPERAÇÕES COM VEÍCULOS 
INDUSTRIAIS 
 
 
 22 
A fim de assegurar o uso de veículos industriais com segurança, o veículo e 
a área de serviço devem estar em estado satisfatório. A princípio, um 
veículo industrial deve ser utilizado de tal maneira que não apresente 
ameaça ou perigo às pessoas. 
 
REGULAMENTOS SOBRE OPERAÇÕES COM VEÍCULOS 
INDUSTRIAIS 
 
Os veículos industriais podem ser utilizados somente para fins apropriados. 
Não devem ser usados para rebocar carros de trilhos. Não podem ser 
usados para empurrar ou manobrar carros de qualquer natureza. Esta 
proibição não abrange veículos industriais especialmente fabricados ou 
equipados para este fim. 
 
 
 
 
 
 
 
DIRIGINDO NA ESTRADA PÚBLICA 
Veículos industriais usados para dirigir nas estradas públicas devem 
cumprir os regulamentos especiais do país em que são usados, e se obter 
autorização das autoridades apropriadas. 
 
 
 
 
 
 
 23 
REGULAMENTOS SOBRE ESTRADAS, PISTAS E A ÁREA DE 
SERVIÇO 
Somente as estradas e pistas autorizadas para trânsito pelo operador ou 
seu agente podem ser usados pelo veículo. 
Portanto o operador e seu agente devem assegurar que terceiros não 
autorizados não entrem na área de serviço. Cargas devem ser armazenadas 
somente nos locais providos para este fim. 
 
ESTADO DAS ESTRADAS E PISTAS 
As superfícies de estradas e pistas devem ser estáveis e na medida que for 
possível livres de qualquer irregularidade. Portanto canais de esgotos, 
encruzilhadas etc. devem ser nivelados e se for necessário, providos de 
rampas para deixar a passagem a mais suave possível. Todas as estradas e 
pistas devem ter visibilidade boa e ficar livres de obstáculos as obstruções. 
Não se deve estacionar nas estradas e pistas. O piso da área de serviço onde 
se empilha as unidades de carga deve ser plano, horizontal e firme. A 
existência de áreas danificadas, obstáculos, falhas e defeitos que 
atrapalham o trânsito deverá ser comunicada à pessoa responsável e o 
conserto efetuado imediatamente. 
 
DIMENSÕES DE ESTRADAS E PISTAS 
Cabe ao motorista verificar que haja nas proximidades do veículo uma 
margem de segurança vertical de pelo menos 2.0m entre o lado mais alto 
do equipamento ou carga e a estrutura do prédio, lâmpadas, canos etc. se 
por exemplo uma viga se proteja dentro altura de elevação, o veículo pode 
ser operado nesta área somente a velocidade baixíssima e com muito 
cuidado. 
 
CONDIÇÕES AMBIENTAIS 
Veículos industriais pretendidos para uso sob condições especiais de 
temperatura, de clima e outras (ex. câmaras frias, locais com perigo de 
 
 24 
explosão ou de excesso de ruídos) devem ser equipados especialmente 
para estes fins e autorizados conforme a necessidade. 
 
OPERAÇÃO - PROTEÇÃO DA POSIÇÃO DO MOTORISTA 
Onde há carga empilhada que poderiam cair em cima do motorista, a 
posição do motorista deve ser protegida por um dispositivo adicional 
especial de segurança (teto protetor de motorista). No carregamento de 
cargas pequenas, deve ser instalado uma grade de segurança para evitar 
que as cargas caiam por cima do motorista. 
 
 
 
OPERAÇÃO - CORREDOR 
Um corredor é a pista entre prateleiras criada exclusivamente para o fim de 
servir as prateleiras por veículos industriais dentro de um sistema de 
armazenamento. Não é próprio para trânsito de passagem, veículos ou 
pessoas. 
A largura do corredor é determinada pela largura máxima do veículo 
industrial utilizado ou unidade usada, mais uma margem de segurança 
funcionalmente de não menos que 1.0m total. 
 
 
 
 25 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
OPERAÇÃO SERVIÇO DE PRATELEIRAS. 
Serviço de prateleiras no contexto dessas orientações significa o 
carregamento e descarregamento de unidades de carga bem como cargas 
parciais em corredores. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 26 
OPERAÇÃO SINALIZAÇÃO DE PISTAS. 
Sinalização de pistas tem finalidade de orientar veículos industriais de 
movimento independente através de pistas determinadas pelo sistema 
dentro de um sistema de armazenamento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
OPERAÇÃO DANOS, FALHAS E DEFEITOS 
A existência de danos ou outra falha ou defeito em veículos industriais ou 
equipamentos adicionais deverá ser comunicada imediatamente ao 
supervisor. Veículos industriais e equipamentos adicionais que não estão 
em condições seguras e confiáveis para dirigir não devem ser usados até 
completar o serviço de manutenção necessário. Dispositivos e 
interruptores de segurança não devem ser removidos ou inativos. Valores 
fixos pré-determinados não devem ser alterados. 
OPERAÇÃO ÁREA DE PERIGO 
Nenhuma pessoa deve permanecer dentro da área de perigo de um veículo 
industrial. Pela área de perigo se entende aquela área em que as pessoas 
ficam ameaçadas pelos movimentos do veículo industrial, seus dispositivos 
funcionais, recebedor de carga (ex. equipamentos adicionais), ou carga 
sendo transportada. 
 
 
 
 27 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
OPERAÇÃO AJUSTE DE UNIDADE DE CARGA 
A fim de garantir que a carga seja seguramente assentada, o operador deve 
verificar que a distância entre as forquilhas esteja corretamente e que 
passem o mais longe possível por baixo da carga. A carga não deve projetar 
substancialmente além das extremidades das forquilhas (ex. não mais que 
50mm). 
O operador deve verificar que a carga seja seguramente assentada. 
Somente cargas bem assentadas podem ser transportadas. 
 
OPERAÇÃO DEIXANDO O VEÍCULO INDUSTRIAL SEM OPERADOR 
Quando se deixa um veículo industrial sem operador, deve-se desligar a 
força, freio de estacionamento deverá ser acionado, o recebedor de carga 
deverá ser completamente baixado, e todas as alavancas de operações 
deverão estarem em ponto morto. 
 
 
 28 
OPERAÇÃO DEIXANDO O VEÍCULO INDUSTRIAL SEM OPERADOR 
Não se deve estacionar veículos industriais em declives. Se for necessário, 
o veículo deve ser imobilizado, por exemplo por meio de calços. A chave de 
ignição deve ser retirada. Sem instruções específicas, o motorista não deve 
entregar a chave de ignição a outra pessoa. 
OPERAÇÃO TRANSPORTE DE VEÍCULOS INDUSTRIAIS 
Para transportar veículos industriais devem ser observadas as instruções 
especificadas pelo fabricante nas instruções operacionais. Para erguer 
veículos industriais ou equipamentos adicionais associados, os cabos de 
elevação devem ser fixados nos pontos identificados pelo fabricante. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
OPERAÇÃO VERIFICAÇÕES ANTES DE INICIAR O SERVIÇO 
Antes de começar o trabalho com um veículo industrial o operador deve 
verificar que o veículo esteja em boas condições de trabalho. 
 
 
 
 29 
OPERAÇÃO INSPEÇÃO INICIAL 
Observar no mínimo. 
- Sistema de ignição; 
- Nível de óleo hidráulico adequado; 
- Luzes e sinais (buzina) de segurança estão funcionando; 
- Freios de mão e de curso operam normalmente; 
- Direção não apresenta folgas; 
- Câmbio em condições adequadas; 
- Nível de água da bateria; 
- Torre operando normalmente; 
- Ausência de sinais de vazamento; 
- Pneus em bom estado; 
-Ausência de sinais de avarias; 
- Ohmímetro 
 
OPERAÇÃO ESTABILIDADE 
A estabilidade dos veículos industriais deve ser verificada de acordo com as 
normas vigentes. Estes testes abrangem somente as forças dinâmicas e 
estáticas de inclinação que podem surgir dentro das condições operacionais 
especificadas nos regulamentos e em uso próprio e correto. O perigo de 
exercer o momento de inclinação por uso impróprio e incorreto não pode 
ser excluído por tais condições rigorosas de estabilidade. Nenhuma 
alteração que aumenta a capacidade de carga e/ou influi negativamente na 
estabilidade pode ser efetuada sem a aprovação do fabricante. 
 
 
 
 
 
 30 
OPERAÇÃO CAPACIDADE DE CARGA 
A capacidade de carga especificadapara o veículo industrial, que é 
determinada pelo centro de gravidade da carga e a altura da elevação, não 
pode ser ultrapassada. A informação apresentada na placa de referência no 
veículo deve ser observada. É proibido colocar pesos adicionais ou permitir 
que pessoas subam no veículo a fim de aumentar a capacidade de carga. 
OPERAÇÃO PRINCÍPIOS DE FUNCIONAMENTO 
Gangorra ou Ponto de Apoio 
É constituída segundo o princípio de vai-e-vem, como uma gangorra, onde 
a carga colocada nos garfos é compensado pelo contrapeso situado na 
parte traseira da empilhadeira, quando carregada está contrabalança 
buscando a estabilidade. 
A capacidade de elevação de uma empilhadeira é afetada pelo peso da 
carga e distância do centro de gravidade da carga, ou seja, centro da carga. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
X Y 
CENTRO DE ROTAÇÃO ESTÁ NO 
CENTRO DAS RODAS DIANTEIRAS 
 
 31 
OPERAÇÃO PRINCÍPIOS DE FUNCIONAMENTO 
Triângulo de Estabilidade 
Área formada pelos três pontos de suspensão da máquina. Caso o ponto de 
equilíbrio se desloque para fora da área do triângulo, o veículo capotará 
naquele sentido. Quanto mais rápida e brusca a virada, tanto mais forte 
será o efeito da transferência de peso. 
Gangorra ou Ponto de Apoio 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1 2 
3 
CENT
RO 
DE 
 EM 
REPOUSO ARRANCANDO 
PARADO 
 VIRADA 
VIRADA 
ESQUERDA 
DIREITA 
 
 32 
OPERAÇÃO EMPILHAMENTO 
Aproxime-se da pilha com a carga abaixada e inclinada para trás; 
Reduzir a velocidade e parar na frente da pilha, brecar e diminuir a 
inclinação para trás até um ponto suficiente para manter a estabilidade da 
carga; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
OPERAÇÃO EMPILHAMENTO 
Elevar a carga até a altura desejada para o empilhamento; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 33 
OPERAÇÃO EMPILHAMENTO 
Quando a carga estiver longe do alto da pilha, dirigir para frente, se 
necessário, para aproximar o veículo da pilha, e brecar novamente. Avançar 
a carga, tomando cuidado para não deslocar cargas das pilhas adjacentes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
OPERAÇÃO EMPILHAMENTO 
Quando a carga estiver sobre a pilha, colocar o mastro na posição vertical e 
baixá-la; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 34 
OPERAÇÃO EMPILHAMENTO 
Quando a carga estiver empilhada com segurança, baixar os garfos até 
soltá-los do pallet e recolhê-los. Nessa posição, a inclinação para frente 
pode ser útil. 
Observação: Se os garfos não estiverem afastados totalmente da pilha, o 
veículo deve ser movimentado um pouco para trás. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
OPERAÇÃO EMPILHAMENTO 
 
Quando os garfos estiverem longe da pilha, brecar novamente se o veículo 
foi movimentado e inclinar o mastro para trás e baixá-lo até pouco acima 
do chão, antes de ir embora. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 35 
OPERAÇÃO DESEMPILHAMENTO 
Parar na frente da pilha e brecar. Colocar o mastro na posição vertical. Se 
necessário ajustar a abertura dos garfos a largura da carga e assegurar-se 
de que o peso da carga está dentro da capacidade do veículo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
OPERAÇÃO DESEMPILHAMENTO 
Elevar os garfos até uma posição que permita a entrada do pallet. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 36 
OPERAÇÃO DESEMPILHAMENTO 
Se necessário, dirigir para frente para aproximar o veículo da pilha, e brecar 
novamente. Avançar o mastro para a frente, sob a carga. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
OPERAÇÃO DESEMPILHAMENTO 
Levantar a carga até ela se afastar da pilha e inclinar cuidadosamente para 
trás, o suficiente para estabilizar a carga. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 37 
OPERAÇÃO DESEMPILHAMENTO 
Quando a carga estiver longe do alto da pilha, recolher o mastro. Quando 
necessário, movimentar o veículo ligeiramente para trás, afastando-o da 
pilha, certificando-se de que o caminho está livre e tomando cuidado para 
não deslocar cargas das pilhas adjacentes: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
OPERAÇÃO DESEMPILHAMENTO 
Baixar a carga cuidadosamente e uniformemente até a posição correta de 
percurso, inclinar para trás totalmente antes de ir embora. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 38 
OPERAÇÃO MOVIMENTANDO-SE COM UMA CARGA 
Assim que você pegar uma carga, você terá que movimentá-la para algum 
lugar; assim, siga estas dicas de direção segura: 
 
 
 
 
 
 
 
 
OPERAÇÃO MOVIMENTANDO-SE COM UMA CARGA 
Sempre dirija com carga ligeiramente inclinada para trás para aumentar a 
estabilidade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
OPERAÇÃO MOVIMENTANDO-SE COM UMA CARGA 
Movimente-se com a carga na altura apropriada. Uma altura estável com 
folga de 10 a 15 cm nas pontas e 5 cm nos tacões em geral é suficiente para 
passar acima das irregularidades do piso e evitar restos de materiais. 
 
 
 39 
 
 
 
 
 
 
 
 
OPERAÇÃO MOVIMENTANDO-SE COM UMA CARGA 
Se você não puder enxergar por cima da carga, dirija em marcha a ré. Nunca 
tente enxergar pelos lados da carga. 
 
 
 
 
 
 
 
 
OPERAÇÃO TRANSPORTE DE ESTRADO 
Como regra gera, as unidades de carga (ex.estrados) devem ser 
transportadas individualmente. O transporte de várias unidades de carga 
ao mesmo tempo é permissível somente: 
❖ Sob instruções do supervisor. 
❖ Cumprindo as exigências técnicas. 
 
 
 
 40 
OPERAÇÃO UTILIZANDO MONTA-CARGA 
O operador junto com seu veículo industrial, pode usar somente os monta-
carga de capacidade de peso suficiente e apropriados para carregar veículos 
industriais também aprovados pelo operador. Estes pontos devem ser 
verificados antes de entrar no elevador com um veículo industrial. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
OPERAÇÃO UTILIZANDO MONTA-CARGA 
Dentro do monta-carga o veículo deve ser segurado firmemente para que 
nenhuma parte possa fazer contato com a parede do fundo do elevador. Os 
veículos industriais com assistente somente deverão ser guiados para 
dentro do elevador com o recebedor de carga entrando na frente. Os 
passageiros deverão entrar no elevador somente após o veículo e deverão 
sair antes do mesmo. 
 
 
 
 
 
 
MONTA-CARGA 
PESO MÁXIMO 
5.000 KG 
MONTA
-CARGA 
 
 41 
OPERAÇÃO CHEGANDO EM RAMPAS DE CARREGAMENTO 
Antes de chegar numa rampa de carregamento o operador deve verificar 
que ela seja instalada e fixada corretamente, que possua uma capacidade 
de carga adequada. O operador deve dirigir lentamente e com cuidado na 
rampa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
OPERAÇÃO CASOS ESPECIAIS 
Deve-se obter a autorização da pessoa responsável para qualquer uso que 
não se enquadra no uso normal de veículos industriais e quando o operador 
fica na dúvida sobre o êxito de tal uso de uma maneira correta e segura. Em 
casos de dificuldade especial tais como o uso simultâneo de dois veículos 
industriais para transportar cargas pesadas ou volumosas, o supervisor 
mesmo deve estar presente no local de trabalho e assumir a 
responsabilidade e controle deste transporte. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 42 
OPERAÇÃO VISIBILIDADE NA DIREÇÃO 
O operador deve olhar na direção de movimento e deve ter sempre uma 
vista adequada sobre a área de trabalho. Especialmente quando dirigindo 
de ré, ele deve ter certeza de que o caminho esteja livre e sem obstrução. 
No caso de transportar cargas que reduzem a visibilidade, ele deve dirigir o 
veículo com a carga atrás. Se assim não for possível, uma outra pessoa deve 
caminhar na frente do veículo como guia. Nestas condições, o veículo deve 
andar a velocidade baixíssima e com cuidado especial. 
 
 
 
 
 
 
 
 
OPERAÇÃO DIRIGINDO EM RAMPAS 
Nas rampas, a carga deve ser transportada sempre voltada para o lado mais 
alto da rampa. Um veículo industrial pode ser usado somente em rampas 
aprovadas para tal tipo de veículo e que podem ser transitadas com 
segurança de acordo com as especificações técnicas do veículo. 
O operador deve verificar que as rodas possam se agarrar na superfície e 
quea última esteja limpa. Não é permitido fazer a volta ou estacionar nas 
rampas. O operador deve reduzir a velocidade nas rampas. 
 
 
 
 
 
 
 43 
OPERAÇÃO DECLIVES DE INCLINAÇÕES 
Declives de inclinações transitados por veículos industriais deverão ter uma 
superfície suficientemente áspera e como regra geral não podem exercer 
8%. Nas extremidades superior e inferior deveria haver uma transição suave 
de inclinação para evitar que a carga se encoste no chão ou que os chassis 
se danifiquem. 
COMO DIRIGIR COM SEGURANÇA 
Nunca levante uma carga enquanto você estiver em movimento. Sempre 
espere até que você esteja na área de carga, completamente parado, para 
então levantar o mastro. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
COMO DIRIGIR COM SEGURANÇA 
Certifique se a carga superior esteja bem apoiada e alinhada na pilha. Se 
você estiver um pouco inclinado, a pilha toda pode tombar. 
 
 
 44 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
COMO DIRIGIR COM SEGURANÇA 
Somente transporte cargas que os garfos suportem o peso. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 45 
COMO DIRIGIR COM SEGURANÇA 
Dirija a uma velocidade compatível com as condições existentes. Diminua a 
marcha em superfícies molhadas ou escorregadias. 
 
 
 
 
 
 
 
 
COMO DIRIGIR COM SEGURANÇA 
Não utilize pallets com defeitos ou danificados, muito menos armazene 
pallets com partes soltas; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 46 
COMO DIRIGIR COM SEGURANÇA 
Se algum momento a empilhadeira estiver falhando ou se houver motivo 
para considerá-la insegura pare imediatamente e procure fazer a 
manutenção. 
 
 
 
 
 
 
COMO DIRIGIR COM SEGURANÇA 
Não passe por cima de objetos deixados no chão. Pare a empilhadeira retire 
os objetos e avise o superior. 
 
 
 
 
 
 
 
 
COMO DIRIGIR COM SEGURANÇA 
Os garfos devem ser sempre bem colocados sob a carga, de preferência no 
comprimento total deles. Ao andar, a parte de trás da carga deve estar 
firmemente localizada contra o guarda cargas e o mastro inclinado para 
trás. 
 
 
 
 47 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
COMO DIRIGIR COM SEGURANÇA 
Certifique-se de que há espaço suficiente para levantar e manobrar a carga. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 48 
COMO DIRIGIR COM SEGURANÇA 
Verifique se a carga está segura, especialmente no caso das soltas. 
Faça um teste na carga, erguendo-a um pouco, se ela inclinar para o lado, 
abaixe-a e mude a posição dos garfos para melhor balanceamento. 
Erga os garfos lentamente para que a carga se mantenha estável e use 
apenas um deles. 
 
 
 
 
 
 
 
 
COMO DIRIGIR COM SEGURANÇA 
Não levante cargas instáveis – devem ser cuidadosamente arrumadas antes 
de levantar, ou bem fixadas, depois que estiverem no alto em movimento, 
será tarde demais! 
Assegure-se que a carga está centralizada antes de levantá-la – uma carga 
instável é perigosa! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 49 
COMO DIRIGIR COM SEGURANÇA 
Para se manter as cargas bem firmes nos garfos, o comprimento dos 
mesmos deve ser de pelo menos 75% (3/4) da profundidade da carga. 
 
 
 
 
 
 
 
 
COMO DIRIGIR COM SEGURANÇA 
Não arraste a carga sobre o piso, muito menos a empurre. 
 
 
 
 
 
 
 
 
COMO DIRIGIR COM SEGURANÇA 
Verifique o peso da carga. Se não estiver identificado, pergunte ao 
supervisor ou a quem possa informar. 
 
 
 
 
 50 
COMO DIRIGIR COM SEGURANÇA 
Nunca tente movimentar cargas em excesso ou acrescentar mais 
contrapeso à empilhadeira. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
COMO DIRIGIR COM SEGURANÇA 
Tome cuidado ao brecar pois a empilhadeira carregada pode tombar ou 
projetar a carga. 
 
 
 
 
 
 
 
 
COMO DIRIGIR COM SEGURANÇA 
Não faça curvas em alta velocidade, a empilhadeira não tem suspensão, e 
pode capotar. 
 
 51 
 
 
 
 
 
 
 
 
COMO DIRIGIR COM SEGURANÇA 
Não obstrua passagens de pessoas ou equipamentos de combate ao 
incêndio. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
HIDRANTE HIDRANTE 
 
 52 
COMO DIRIGIR COM SEGURANÇA 
Não arranque de forma brusca ou pare nesta condição. 
Quando não mais houver trabalho com a empilhadeira, a mesma deve ser 
estacionada e ter sua chave desligada e retirada, freios acionados e 
controles em ponto neutro, a fim de que não seja operada por pessoas não 
autorizadas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
COMO DIRIGIR COM SEGURANÇA 
Não passe a carga por cima de pessoas e não permita que as pessoas 
passem sob os garfos ou permaneçam nas proximidades. 
Tenha especial cuidado ao levantar ou posicionar a carga muito próximo à 
empilhamentos, a fim de evitar batidas e tombamentos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 53 
COMO DIRIGIR COM SEGURANÇA 
Antes de usar seu veículo industrial, o operador deve verificar que não haja 
pessoas na área de perigo e deve manter pessoas não – autorizadas 
afastadas desta área; especialmente, é proibido permanecer nas 
proximidades das partes móveis. Onde existe perigo para pessoas, deve ser 
dado aviso com boa antecedência. O operador deve parar o trabalho com 
veículo imediatamente e tomar providências para evitar o uso não – 
autorizado, caso as pessoas não se afastem da área de perigo após serem 
avisadas. 
 
 
 
 
 
 
COMO DIRIGIR COM SEGURANÇA 
Também inclui a área em que poderia cair uma carga ou um dispositivo 
funcional. Portanto é proibido caminhar ou permanecer embaixo das 
forquilhas elevadas ou equipamentos adicionais, tanto com o veículo 
carregado como descarregado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 54 
COMO DIRIGIR COM SEGURANÇA 
Somente pessoas autorizadas poderão entrar em áreas de armazenamento. 
Deverá ser evitado perigo potencial tomando as medidas apropriadas, ex. 
placa, marcação de limites, barreiras. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
COMO DIRIGIR COM SEGURANÇA 
Jamais permita passageiros nos garfos ou em qualquer outra parte da 
empilhadeira, ela só tem um acento, e é o do operador. 
Mantenha os garfos abaixados e o freio de estacionamento acionado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PERIGO 
CIRCULAÇÃO DE 
EMPILHADEIRAS 
PROIBIDO 
 
 55 
COMO DIRIGIR COM SEGURANÇA 
Excepcionalmente, os veículos poderão ser usados para elevar pessoas para 
reparo ou fazer inventário. Nunca leve ninguém sem uso de uma 
plataforma fixada adequadamente aos garfos e ao guarda cargas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
COMO DIRIGIR COM SEGURANÇA 
Obedeça a todos os sinais e demarcações, dirija devagar e acione a buzina 
quando necessário. 
Esteja alerta enquanto opera a sua empilhadeira. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 56 
CUIDADOS 
Não coloque ninguém em risco. 
Não vá em direção de alguém que esteja trabalhando perto de uma parede 
ou outro objeto fixo, pode não haver nenhuma maneira da pessoa escapar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
CUIDADOS 
❖ Não ande com os garfos elevados. 
❖ Não dirija com as mãos molhadas ou oleosas. 
❖ Os calçados devem estar desprovidos de graxas e gorduras. 
❖ Não se esqueça, mantenha as mãos no volante. 
❖ Se não houver visão pare. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 57 
CUIDADOS 
❖ Mantenha-se totalmente dentro da empilhadeira; 
❖ Nunca coloque os braços, as mãos, as pernas ou a cabeça entre as 
vigas do mastro ou fora dos limites da cabine da empilhadeira, 
talvez você fique sem eles; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CAPOTAMENTO 
A empilhadeira pode capotar se for operada de uma maneira inadequada: 
❖ Não salte; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 58 
CAPOTAMENTO 
❖ Incline-se ao contrário; 
 
 
 
 
 
 
 
 
CAPOTAMENTO 
❖ Segure firmemente ao volante de direção; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 59 
CAPOTAMENTO 
❖ Firme os pés; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
IMPORTANTE 
Prática e concentração no seu trabalho são as chaves para tornar-se um 
operador bem-sucedido. Lembre-se que você coloca em risco, você mesmo 
e os seus colegas quando você não consegue os procedimentos de 
operação segura.Um operador profissional de empilhadeira deve ter 
certeza de que o equipamento está em boas condições e que irá praticar as 
técnicas de operação segura. 
 
ÁREAS DE PERIGO 
Áreas de perigo devem ser identificadas por placas sinalização 
convencionais e ser for necessário por placas de aviso adicionais. Avisos de 
obstáculos ou obstruções devem ser visíveis com bastante antecedência e 
devem identificar o perigo claramente. A altura da pista deve ser 
dimensionada de acordo com a altura do veículo industrial, com um mínimo 
de 2500mm, e deve ser indicada visivelmente. 
 
 
 PERIGO 
PISO COM SALIÊNCIA 
 
 60 
AMBIENTES PERIGOSOS 
Veículos industriais usados por exemplo em ambientes com riscos de 
explosão ou de incêndio devem ser especialmente equipados para este fim. 
Tais locais de perigo devem ser identificados pela colocação de placas de 
aviso. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REGULAMENTOS ABRANGENDO DIVERSOS TIPOS DE SISTEMA 
DE FORÇA 
Força elétrica por bateria 
Deve-se observar os requisitos legais apropriados quanto à instalação e 
operação de estações de carregamento de bateria. As seguintes regras de 
segurança devem ser observadas: 
Pessoal de manutenção 
O carregamento, manutenção e troca de baterias poderão ser efetuados 
somente por pessoas especialmente treinadas, de acordo com as instruções 
dos fabricantes das baterias, do equipamento de carregamento e dos 
veículos. Deve-se observar os regulamentos sobre o manuseio. 
 
REGULAMENTOS ABRANGENDO DIVERSOS TIPOS DE SISTEMA 
DE FORÇA 
 
PERIGO 
ÁREA DE 
INFLAMÁVEIS 
 
 61 
Medidas contra incêndio 
Os funcionários não devem fumar ou usar qualquer tipo de chama na hora 
de manusear baterias. Substâncias combustíveis e qualquer dispositivo ou 
equipamento que produz faíscas devem ser mantidos a uma distância de 
pelo menos 2m de qualquer veículo sendo carregado e do equipamento de 
carregamento. A área de trabalho deve ser bem ventilada e equipada com 
meios de combater incêndio. 
Estacionamento com segurança 
Para fazer qualquer serviço de bateria, o veículo deve ser estacionado 
seguramente. O veículo pode ser ativado e usado somente após colocar 
todas as tampas e conexões em estado operacional normal. 
 
REGULAMENTOS ABRANGENDO DIVERSOS TIPOS DE SISTEMA 
DE FORÇA 
Troca de bateria 
A fim de evitar curto-circuito, as baterias com terminais ou conectores 
expostos devem ser cobertas com uma esteira de borracha. No caso de usar 
guindaste para trocar a bateria, os cabos de carga devem exercer uma força 
vertical para não apertar a carcaça da bateria. Os ganchos devem ser 
engatados de tal maneira que não possam cair em cima das células da 
bateria quando os cabos de carga ficarem frouxos. No caso de trocar a 
bateria utilizando um carro de transporte de bateria., deve-se prevenir-se 
contra movimento inesperados do veículo e do carro de transporte durante 
a operação de troca. 
 
REGULAMENTOS ABRANGENDO DIVERSOS TIPOS DE SISTEMA 
DE FORÇA 
Pesos e dimensões de bateria 
O peso e dimensões da bateria influem na estabilidade do veículo. A bateria 
pode ser trocada somente por outra do mesmo tipo. Não deve remover 
pesos adicionais ou mudar sua posição. 
Fixação da bateria 
 
 62 
A bateria deve ser fixada seguramente no veículo a fim de evitar danos 
causados por movimentos inesperados. Após cada troca de bateria, deve-
se verificar os meios de fixação e regulá-los se for necessário. 
REGULAMENTOS ABRANGENDO DIVERSOS TIPOS DE SISTEMA 
DE FORÇA 
Danos aos cabos de bateria 
Quando se instala e retira a bateria, deve-se tomar cuidado para não 
danificar os cabos da bateria. Antes do carregamento, os cabos da bateria 
e do carregador de bateria devem ser inspecionados por danos e se for 
necessário trocado. 
Manutenção da bateria 
As tampas das celas da bateria devem ser mantidas secas e limpas. Ácido 
que derrama deve ser neutralizado imediatamente. As braçadeiras e 
conectores dos cabos devem ser limpos, levemente engraxados e 
apertados firmemente no seu lugar. 
 
REGULAMENTOS ABRANGENDO DIVERSOS TIPOS DE SISTEMA 
DE FORÇA 
Carregamento da bateria 
Deve-se desligar o pino de tomada somente com o veículo e equipamento 
de carregamento desligados. Durante o período de carregamento, deve-se 
expor as celas da bateria para permitir ventilação suficiente. Nenhum 
objeto metálico deve ser colocado em cima da bateria. 
Veículo movido a motor de combustão interna 
Antes de ligar o motor de combustão interna, deve-se verificar que o freio 
de estacionamento esteja acionado e que o indicador de direção de 
movimento esteja em ponto morto. 
 
REGULAMENTOS ABRANGENDO DIVERSOS TIPOS DE SISTEMA 
DE FORÇA 
Utilização em locais fechados 
 
 63 
Deve-se verificar que exista ventilação suficiente para utilização em locais 
fechados. A regulagem de motor deve ser verificada regularmente. Não é 
permitido o uso de gás propelente em áreas subterrâneas. Em casos 
excepcionais e sob condições especiais pode ser dada autorização oficial. 
 
REGULAMENTOS ABRANGENDO DIVERSOS TIPOS DE SISTEMA 
DE FORÇA 
Abastecimento de combustível 
Deve-se observar as estipulações legais e locais atuais e armazenamento e 
manuseio de combustível, levando em consideração o aumento no perigo 
de acidentes. 
Medidas para evitar incêndio 
É proibido fumar e não se deve usar chamas de qualquer tipo durante o 
abastecimento de combustível e a verificação do tanque de combustível. 
REGULAMENTOS DE MANUTENÇÃO 
Manutenção e inspeção 
A manutenção e inspeção devem ser feitas nos intervalos específicos de 
acordo com as instruções do fabricante. 
Peças de reposição e equipamentos operacionais devem ser usados de 
acordo com as instruções do fabricante. 
Pessoal de manutenção 
Somente pessoas qualificadas e autorizadas podem fazer serviços de 
manutenção em veículos industriais. 
 
REGULAMENTOS DE MANUTENÇÃO 
Medidas especiais e diversas 
Medidas a serem adotadas durante o serviço de manutenção 
Todas as medidas de segurança necessárias devem ser adotadas durante o 
serviço de manutenção a fim de evitar acidentes. Deve ser prevenido 
qualquer movimento inesperado do veículo industrial (ex. retirando o pino 
 
 64 
de tomada no caso de monta-cargas elétricos). Para executar trabalhos 
embaixo do recebedor de carga elevado, deve-se tomar medidas para que 
este não possa descer. 
 
REGULAMENTOS DE MANUTENÇÃO 
Levantamento com cabos ou com macaco 
Para levantar veículos industriais adicionais, os cabos de carga podem ser 
fixados somente nos pontos próprios para este fim. Para levantar-se com 
um macaco, deve-se usar meios apropriados (calços, blocos de madeira) 
para evitar o deslizamento ou tombamento do veículo ou equipamento. 
 
REGULAMENTOS DE MANUTENÇÃO 
Serviços de limpeza 
Não se deve usar líquidos combustíveis para o serviço de limpeza. Deve-se 
tomar medidas de segurança contra formação de faíscas causadas por 
curto-circuito (ex. desligando a bateria). Para limpar veículos industriais 
com equipamentos de água quente, deve-se cobrir todas as peças que 
possam ser danificadas ou afetadas (especialmente peças elétricas). 
Componentes elétricos e eletrônicos devem ser limpos com um jato suave 
de ar comprimido e escovas não-metálicas. 
 
REGULAMENTOS DE MANUTENÇÃO 
Trabalho no equipamento elétrico 
Trabalho no equipamento elétrico de veículos industriais pode ser efetuado 
somente quando o equipamento não esteja ligado na fonte elétrica. Para 
testes de funções e trabalho de controles e ajustes, somente pessoas 
instruídas e autorizadas podem trabalhar com peças eletricamente ligadas, 
observando as medidas de segurança apropriadas. Anéis, pulseiras 
metálicas etc., devem ser tirados antes de trabalhar com componentes 
eletrônicos. 
 
 
 65 
REGULAMENTOS DE MANUTENÇÃO 
Serviço de solda 
A fim de prevenir danos ao equipamento elétrico que contém componentes 
eletrônicos tais como, por exemplo, regulagemeletrônica de força, controle 
de elevação etc., estes componentes devem ser retirados do veículo antes 
de começar serviço de solda. 
Dispositivo de segurança 
Após revisão e manutenção todos os dispositivos de segurança devem ser 
reinstalados e verificado seu funcionamento. 
 
REGULAMENTOS DE MANUTENÇÃO 
Valores regulares 
Na manutenção e reposição de componentes hidráulicos e elétricos deve-
se observar os valores de regulagem independente do equipamento. Em 
caso algum estar desregulado pode-se alterar as velocidades de 
funcionamento. 
 
REGULAMENTOS DE MANUTENÇÃO 
Rodas e pneus 
A qualidade das rodas e pneus afeta a estabilidade e manuseio de veículos 
industriais. Pode-se fazer alterações somente após acordo com o 
fabricante. Na troca de rodas ou pneus deve-se verificar que o alinhamento 
de nível do veículo não fique afetado (por exemplo, as rodas dos lados 
esquerdo e direito devem ser trocados ao mesmo tempo). 
No caso de utilização de rodas com discos de roda divididos, deve-se 
observar o procedimento especial para trocar pneus. 
 
 
 
 
 
 66 
REGULAMENTOS DE MANUTENÇÃO 
Inspeções e testes 
Cada veículo industrial deve ser inspecionado pelo menos uma vez ao ano 
ou após qualquer acidente ou acontecimento, por uma pessoa 
especialmente qualificada. 
Em relação a isso deve ser efetuado uma inspeção completa rigorosa do 
estado técnico do veículo industrial além da manutenção normal, com 
consideração especial à prevenção de acidentes. 
Também, deve-se inspecionar os veículos industriais a procura de danos 
que poderiam ter sido causado por uso impróprio. Um relatório de testes 
deve ser preparado. Os resultados dos testes devem ser guardados pelo 
menos até a próxima inspeção. 
 
REGULAMENTOS DE MANUTENÇÃO 
 
Inspeções e testes 
O operador tem toda a responsabilidade de tratar das falhas e defeitos. 
A referida pessoa qualificada deve proferir sua opinião e avaliação sem ficar 
influída por fatores operacionais e econômicos e levando em consideração 
somente o aspecto de segurança. A mesma pessoa deverá ter 
conhecimentos e experiência suficiente para poder julgar o estado de um 
veículo industrial e a eficiência dos dispositivos de segurança de acordo com 
as regras normais e princípios básicos usados para teste e inspeção de 
veículo industriais. 
 
INSPEÇÃO VISUAL 
Antes de ligar o equipamento, o operador deve checar: 
• Nível de óleo do motor 
Nível de óleo hidráulico 
 
 67 
• Nível de óleo de freio 
Nível de combustível 
• Nível de água radiador 
Vazamentos 
• Danos visíveis 
Pressão dos pneus 
• Retrovisores 
Extintores 
• Cabos e correntes 
Água da bateria 
 
INSPEÇÃO FUNCIONAL 
 
• Antes de iniciar o turno de trabalho, o operador deve 
checar: 
• Instrumentos do painel 
• Buzina 
• Faróis e lanternas 
• Freios 
• Controles hidráulicos 
• Direção 
• Controles de transmissão 
• Embreagem 
• Demais controles 
• Combustível 
 
 
 
 
 68 
A NR 11 é a Norma Regulamentadora que orienta quanto a segurança no 
transporte, movimentação, armazenagem e manuseio de materiais. 
Abrange operações com elevadores, guindastes, transportadores 
industriais e máquinas transportadoras. Empresas que possuam 
empregados CLT nessas áreas devem exigir conhecimento técnico e 
certificação. 
 
Empilhadeiras são equipamentos que exigem cuidado e atenção quanto as 
normas de segurança. Seu uso incorreto pode provocar diversos acidentes 
colocando em risco não apenas a vida do condutor, mas de terceiros e dos 
materiais que estão sendo manuseados. 
 
A empilhadeira possui alguns itens de segurança, já integrados ao 
equipamento, que precisam ser usados com atenção garantindo segurança 
durante a execução do trabalho. 
EX. Buzina, Cinto de Segurança etc. 
 
• Quais requisitos para ser operador de empilhadeira? 
• • Ter ensino fundamental completo 
• • Possuir no mínimo carteira de habilitação categoria B 
• • Fazer um curso de qualificação profissional para operador de 
empilhadeira 
• O que abrange o curso de operador de empilhadeira? 
• • Conhecimentos sobre as NR 11, NR 12 e NR18 
• • Detalhes técnicos da máquina 
• • Uso de equipamentos de proteção 
• • Normas de saúde e segurança do trabalho 
• • Técnicas de carregamento 
• • Fundamentos de logística 
 
 
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• O que fazer antes de começar o trabalho? 
• • Examinar o mastro (se há alguma avaria) 
• • Conferir os níveis dos fluídos hidráulicos 
• • Verificar se os garfos estão igualmente espaçados (se há falhas) 
• • Verificar se as pistas dos roletes estão engraxadas e se as correntes 
se movimentam com facilidade 
• Dicas de segurança na operação de empilhadeiras 
• • Possuir treinamento para operar a máquina 
• • Transportar apenas quantidade permitida 
• • Fazer manutenção sempre que necessário 
• • Ter cuidado ao trafegar em áreas menos iluminadas 
• • Usar itens sonoros para sinalizar movimento 
• • Usar barreiras para delimitar as áreas de tráfego 
• Além desses cuidados é importante salientar que o trabalho com 
empilhadeira exige também o uso de EPIs entre eles óculos de 
segurança, luvas, capacete, protetor auricular. A empresa deve se 
certificar que o empregado possua treinamento adequado e saiba 
desempenhar sua função com segurança. 
LEMBRE-SE 
Trabalhador: se você opera ou trabalha próximo a empilhadeiras veja 
estas dicas que poderão lhe proteger: 
1 - Use cinto de segurança se ele está disponível na empilhadeira. 
2 - Relatar para seu supervisor qualquer dano ou problema que 
aconteça a uma empilhadeira durante seu turno de trabalho. 
3 - Não salte de uma empilhadeira em caso de capotagem. Fique na 
empilhadeira esperando firmemente e incline-se na direção oposta do 
capotamento. 
4 - Use precaução extrema em rampas. 
 
 
 70 
 
LEMBRE-SE 
5 - Nos degraus, incline a carga para trás e leve a carga somente o 
necessário que possibilite ver a superfície do degrau. 
6 - Não levantar ou abaixar os garfos da empilhadeira enquanto a 
empilhadeira está em movimento. 
7 - Não manuseie cargas que sejam acima da capacidade de peso da 
empilhadeira. 
8 - Opere uma empilhadeira a uma velocidade que permita que ela seja 
parada com segurança. 
9 - Vá devagar e acione a buzina quando atravessar corredores ou outros 
locais onde a visão é obstruída. 
 
LEMBRE-SE 
10 - Olhe para o caminho que irá passar e mantenha uma visão clara dele. 
11 - Não permita passageiros montados na empilhadeira (de carona), a 
menos que um assento esteja disponível para tal. 
12 - Quando estacionar e sair de uma empilhadeira, acione os freios de 
estacionamento, abaixe os garfos, e neutralize os controles. 
13 - Não dirija a empilhadeira na direção de alguém postado em frente de 
uma bancada ou qualquer outro objeto fixo. 
14 - Não utilize a empilhadeira para elevar trabalhadores que estão sobre 
os garfos. 
 
LEMBRE-SE 
15 - Elevar um trabalhador sobre uma plataforma somente quando a 
empilhadeira estiver diretamente embaixo da área de trabalho. 
16 - Sempre que uma empilhadeira é utilizada para elevar uma pessoa, 
assegura que a plataforma de elevação não seja a torre ou os garfos da 
empilhadeira. 
 
 71 
17 - Use meios de proteção como grades, correntes ou um cinto de corpo 
com uma guia ou dispositivo para diminuição de velocidade nas 
plataformas. 
18 - Não dirija ou movimente a empilhadeira para outro local com a 
plataforma ou garfos de trabalho elevada. 
 
LEMBRE-SE 
19 - Além dos regulamentos acima, empregados e operadores devem seguir 
o Manual de Operação, que são fornecidos pelos fabricantes de 
equipamentos, onde descrevem a operação segura e manutenção de 
empilhadeiras. 
 
VIAS DE ACESSO DOS EQUIPAMENTOS 
1 - Onde for possível, as empilhadeiras devem trafegar em lugares 
diferentes dos pedestres. 
2 - Limite para os pedestres lugares específicos para andarem, ou para as 
empilhadeiras. 
3- Restringir o uso de empilhadeiras próximo dos horários de entrada e 
saída da fábrica, locais de descanso, lanchonetes, e do portão principal, 
particularmente quando há pico do fluxo de trabalhadores a pé (por 
exemplo na troca de turno). 
4 - Quando for prático, instalar barreiras físicas para assegurar que estações 
de trabalho estejam isoladas de corredores utilizados por empilhadeiras. 
 
VIAS DE ACESSO DOS EQUIPAMENTOS 
5 - Avaliar interseções, cruzamentos e outros cantos cegos para determinar 
a instalação de espelhos de cúpula poderiam melhorar a visibilidade de 
operadores de empilhadeira ou do trabalho a pé. 
6 - Utilizar todos os esforços para alertar os trabalhadores quando uma 
empilhadeira está se aproximando. Use buzinas, alarmes, luzes piscantes 
para advertir os trabalhadores que estão a pé e outras empilhadeiras da 
 
 72 
área. Luzes piscantes são importantes especialmente em áreas onde o nível 
de ruído ambiente é alto. 
 
AMBIENTE DE TRABALHO 
1 - Assegure que as inspeções de segurança dos locais de trabalho são 
realizadas habitualmente por pessoa que possa identificar riscos e 
condições que gerem perigo aos trabalhadores. Perigo incluem obstruções 
em passagens, esquinas e interseções onde a visibilidade é difícil, e 
empilhadeiras que trafegam próximas a trabalhadores a pé. A(s) pessoas(s) 
que conduz(em) as inspeções devem ter autoridade para implementar as 
medidas corretivas prontamente. 
 
AMBIENTE DE TRABALHO 
2 - Quando possível, instalar estações de trabalho, painéis de controle e 
equipamentos longe do corredor por onde passam empilhadeiras. Não 
armazene caixas, prateleiras, ou outros materiais em cruzamentos ou locais 
que possam obstruir a visão dos operadores. 
3 - Assegurar práticas de direção seguras, como obedecer a limites de 
velocidade, parando nos locais onde é solicitado, baixar a velocidade, soar 
a buzina nos cruzamentos. 
4 - Reparar e manter em condições as superfícies de rodagem ou operação 
de empilhadeiras. 
 
CONCLUSÃO 
Os dados de fatalidade indicam que as três maiores causas de acidentes 
relacionados com empilhadeiras são: capotamento, trabalhadores sendo 
erguidos através de garfos das empilhadeiras, e trabalhadores que caem de 
empilhadeiras. Os estudos destes casos indicam que a empilhadeira, o 
ambiente de fábrica, e ações do operador podem contribuir para acidentes 
fatais com empilhadeiras. Somando-se a tudo isto, estas fatalidades 
indicam que muitos trabalhadores e empregados não estão usando ou não 
 
 73 
estão conscientes dos procedimentos de segurança e do uso adequado de 
empilhadeiras, de forma a reduzir o risco de dano e morte. 
 
CONCLUSÃO 
Redução do risco de acidentes com empilhadeiras requer um ambiente de 
trabalho seguro, uma empilhadeira segura, trabalhador treinado, prática de 
trabalho segura, administração de tráfego sistemática. NIOSH recomenda 
que os empregadores e trabalhadores cumpram com os regulamentos da 
OSHA e seus padrões, manutenção de equipamentos. 
Por isso você que está sendo preparado para operar uma empilhadeira, siga 
diariamente todas as recomendações citadas neste manual. 
 
A empresa fornece, orienta, treina e exige o uso de todos os EPI necessários 
à função. Use-os corretamente. Os tipos mais comumente utilizados por 
operadores são: 
• Capacete; 
• Luvas; 
• Óculos; 
• Protetores Auriculares; 
• Botinas com biqueira de aço; 
• O não uso do EPI constitui falta, passível portanto de punição. 
 
Se não for seguro não faça e nem deixe que os outros façam!

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