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Contexto das Normas Internacionais

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Contabilidade Internacional
Aula 1: Contexto das Normas Internacionais
Apresentação
Sabemos que a contabilidade é uma ciência social aplicada, que apresenta interação constante com os meios interno e externo. A contabilidade recebe informações do ambiente externo, que pode afetar as estratégias da empresa a médio e longo prazo.
As influências externas devem ser encaradas como oportunidades de interagir de forma preventiva, focando principalmente nos objetivos e metas da empresa.
Nesta aula, você compreenderá o processo de convergência das Normas Brasileiras de Contabilidade com as Normas Internacionais de Contabilidade.
 (
Fonte:
 
Por
 
Por
 
fotohunter
 
/
 
Shutterstock.
)Objetivos
Reconhecer a história das IFRS - USGAAP - BRGAAP;
Explicar a evolução da contabilidade internacional – IFRS.
Evolução e convergência das Normas Brasileiras de Contabilidade
A Contabilidade acompanhou a evolução da sociedade desde a época rudimentar do homem das cavernas, passando pela fase evolutiva com o avanço da comercialização entre os povos na Idade Média até a atualidade.
Essa ciência recebeu influência e contribuições de todas as partes do mundo, principalmente da escola italiana e da escola americana do pensamento contábil.
 (
ESCOLA
 
ITALIANA
Foca
 
no
 
controle
 
patrimonial,
 
baseada
 
em
 
legislação,
 
com
 
forte influência
 
da
 
escola
 
alemã
ESCOLA
 
AMERICANA
Foca
 
na
 
divulgação
 
da
 
informação
 
contábil
 
para
 
o
 
usuário
 
externo,
 
baseada
 
em
 
princípios
 
e
 
interpretações
 
da
 
lei,
 
sendo
 
predominantemente
 
necessário
 
o
 
conhecimento
 
e
 
o julgamento
 
do
 
profissional
 
contábil.
)
Nos EUA a sigla US GAAP United States Generally Accepted Accounting Principles e quer dizer: Princípios de Contabilidade Geralmente Aceitos.Essas normas devem ser obedecidas por todas as empresas que tiverem o interesse de negociar suas ações na Bolsa de Valores americana.
O órgão responsável por emitir normas e princípios de contabilidade nos Estados Unidos é o Financial Accounting Standards Board (FASB) organização criada em 1973, com objetivo de padronização e a regulação das normas contábeis de empresas listadas na bolsa de valores dos Estados Unidos.
Esses padrões são oficialmente reconhecidos pela Securities Exchange Commission (SEC), correspondente à CVM norte- americana, e pelo American Institute of Certified Public Accountants (AICPA). Tais normas contábeis estabelecem regras e norteiam a preparação das demonstrações contábeis naquele país.
As USGAAP não representam a contabilidade internacional, mas é um padrão de contabilidade adotado pelo maior mercado de capitais internacional e amplamente aceito nos Estados Unidos.
Atenção
Verifica-se, nesse contexto, a preocupação das normas de contábeis americanas com a informação que os relatórios financeiros divulgam para o mercado de capitais, pois é comum que o cidadão americano invista na bolsa de valores mobiliários e, com essa pulverização, é muito importante para o usuário compreender a situação econômico-financeira da sociedade. Não quer dizer que as normas não sejam importantes para os demais países, mas, nos Estados Unidos, é muito forte a questão da informação para o usuário.
Em virtude da possibilidade de julgamentos e interpretações, a má interpretação ou contabilidade criativa se mostrou
como um dos maiores escândalos contábeis entre os anos de 2000 a 2003, que foram protagonizados pelas empresas Enron, WorldCom e a Tyco, que acabaram por falir várias empresas e investidores.
Essas empresas se apropriavam da contabilidade criativa para fraudar bilhões de dólares em transações, que visavam ocultar passivos incobráveis e inflar ativos com falsos ganhos, reconhecidos a partir da utilização mal-intencionada da subjetividade dos princípios contábeis americanos na época.
Toda essa falta de transparência nas informações contábeis colocou em cheque os princípios americanos de
contabilidade (USGAAP). Para inibir o gerenciamento de resultados das demonstrações contábeis nos Estados Unidos
pelos executivos, foi criado, em 2002, a Lei Sarbanes-Oxley, conhecida também como Sarbox, que visa garantir a redução dos riscos, além de identificar e evitar fraudes.
Com o objetivo de assegurar números confiáveis, foram impostas regras mais rígidas às empresas com operações financeiras no exterior, que negociam seus títulos de valores mobiliários na bolsa de valores americana e em outros países.
 Fonte: Por lovelyday12 / Shutterstock.
Para melhorar a qualidade da informação contábil e assegurar a confiabilidade e comparabilidade das demonstrações contábeis, iniciou-se um movimento mundial de convergência das normas contábeis. Também se verificou um
enfraquecimento das USGAAP devido a esses escândalos e iniciou-se um processo de fortalecimento das normas IFRS.
Assim como o FASB, o International Accounting Standards Committee (IASC) foi criado em 1973 para editar as normas
internacionais (MACKENZIE et al., 2012, p. 8) e se tornar o órgão responsável pela edição e divulgação do que representam as IFRS atualmente. As International Financial Reporting Standards (IFRS) representam o modelo de regras contábeis aplicadas ao mercado de capitais (MACKENZIE et al., 2012, p. 4).
Somente quando o IASC começou a trabalhar com o IOSCO, órgão sobre o qual a SEC sempre teve grande influência foi que o FASB passou a se interessar pelas ações do IASC.
O IASC emitia as International Accounting Standards (IAS). Atualmente, são as IFRS.
Saiba mais
A SEC teve papel importante na evolução das normas emitidas a partir do IAS, fortalecendo as normas editadas pelo IASB. A estrutura, até 2001, era IASC, que emitia os pronunciamentos contábeis chamados de IAS e a SIC foram às primeiras
interpretações emitidas pelo IASC.
Nesse contexto, o FASB não é um organismo que emite normas internacionais, pois sua atuação está restrita ao território americano. Ao contrário do IASB, que tem como principais responsabilidades a emissão e a publicação de normas contábeis com a finalidade da convergência internacional de padrões contábeis.
 IASB
Clique no botão acima.
IASB
O IASB foi criado em 2001 a partir da estrutura do IASC, buscando a convergência das normas internacionais de
contabilidade e assumindo, a partir de então, as reponsabilidades técnicas desenvolvidas pelo IASC. Sua sede fica em Londres, no Reino Unido, e seus objetivos relacionados às normas IFRS são:
· Melhorar;
· Atualizar;
· Editar;
· Publicar.
Com a criação do IASB, a Comissão Europeia adotou as normas internacionais de contabilidade. O IASB passou a revisar as normas internacionais e a emitir novas orientações, formando um conjunto de normas contábeis a ser adotado e que passou a direcionar e padronizar a maneira como as companhias abertas sediadas na Europa deveriam preparar e divulgar as suas demonstrações contábeis (ERNEST & YOUNG, 2010).
A estrutura para emissão das IFRS encontra-se na figura 1:
Fonte: https://www.differencebetween.com/ <https://www.differencebetween.com/difference-between-ias-and-ifrs/> .
A figura 1 apresenta a estrutura organizada desde a criação do IASC até a transformação em IASB, ou seja, um
trabalho de desenvolvimento contínuo, monitoramento, gerenciamento e financiamento com alta qualidade voltada a editar, interpretar e divulgar os relatórios contábeis dentro dos padrões internacionais para comparabilidade das
informações publicadas pelas companhias.
 (
Verifica-se
 
que
 
o
 
IASB
 
centraliza
 
as
 
orientações
 
e
 
interpretações
 
das
 
normas
 
contábeis
 
para
 
posteriormente
 
criar
 
e
 
editar as IFRS.
)
No Brasil, em 1976, foi criada a Lei 6.404 para atender às necessidades iniciais do mercado de capital, que se estabeleceu no mesmo ano com a criação da CVM, mas predominantemente influenciada pelas regras fiscais.
Essa lei se manteve praticamente intacta. Em 2000, foi apresentado à Câmara dos Deputados o projeto de Lei nº 3.741,propondo alterações no capítulo XV da Lei 6.404/76, conhecida como a lei das sociedades anônimas.
O Projeto de lei tratava de assuntos contábeis e visava as alterações pertinentes à modernização da lei das sociedades por
ações, alinhando as práticas contábeis brasileiras às práticas internacionais de contabilidade, viabilizando a convergência com as IFRS.
 (
Atenção!
 
Aqui
 
existe
 
uma
 
videoaula,
 
acesso
 
pelo
 
conteúdo
 
online
)
 (
Em
 
2005
Foi
 
criado
 
o
 
Comitê
 
de
 
Pronunciamentos
 
Contábeis
 
(CPC)
 
pela
 
Resolução
 
de
 
nº
 
1.055
 
do
 
Conselho
 
Federal
 
de
 
Contabilidade
 
(CFC).
 
O
 
projeto
 
de
 
Lei
 
já
 
previa
 
que
 
a
 
CVM,
 
BACEN,
 
SUSEP
 
e
 
os
 
demais
 
órgãos
 
reguladores
 
poderiam
 
adotar
 
as
 
normas
 
contábeis
 
editadas
 
e
publicadas
 
por
 
um
 
órgão
 
emissor
 
de
 
normas
 
no
 
Brasil,
conhecido
 
pela
 
classe
 
contábil
 
e
 
empresarial
 
em
 
geral.
)
Então, foi criado o CPC, que, na sua formação, contou com o apoio das seguintes entidades:
 (
Conselho
 
Federal
 
de
 
Contabilidade;
Associação
 
Brasileira
 
das
 
Empresas
 
de
 
Capital
 
Aberto;
) (
Bolsa
 
de
 
Valores
 
de
 
São
 
Paulo;
Instituto
 
dos
 
Auditores
 
Independentes
 
do
 
Brasil;
)
 (
Associação
 
dos
 
Analistas
 
e
 
Profissionais
 
de
 
Investimento
 
do
 
Mercado de
 
Capitais;
) (
Fundação
 
Instituto
 
de
 
Pesquisas
 
Contábeis,
 
Atuariais
 
e
 
Financeiras.
)
 (
Em
 
31
 
de
 
dezembro
 
de
 
2007
Foi
 
publicada
 
a
 
Lei
 
11.638,
 
convergindo
 
as
 
normas
brasileiras
 
de
 
contabilidade
 
às
 
normas
 
internacionais
 
(IFRS),
 
alterou
 
significativamente
 
a
 
Lei
 
6.404/76,
aplicando
 
as
 
alterações
 
já
 
para
 
o
 
ano
 
de
 
2008.
 
Foi
 
um
 
marco
 
na
 
contabilidade
 
brasileira
 
em
 
trinta
 
anos
 
da
 
Lei
6.404/76.
Ainda
 
em
 
2007,
 
a
 
partir
 
da
 
Deliberação
 
nº
 
520,
 
a
 
CVM
 
passou
 
a
 
emitir
 
seus
 
pronunciamentos
 
em
consonância
 
com
 
o
 
CPC.
 
Em
 
17
 
de
 
novembro
 
de
 
2007,
 
com
 
a
 
Deliberação
 
527,
 
a
 
CVM
 
aprova
 
o
pronunciamento CPC 01, que aborda o reconhecimento
 
e mensuração da perda de recuperabilidade dos ativos,
 
e
 
emitiu
 
a
 
Instrução
 
CVM
 
nº
 
457,
 
em
 
13
 
de
 
julho
 
de
2007, determinando que todas as empresas de capital
 
aberto
 
preparassem
 
e
 
divulgassem
 
seus
 
relatórios
financeiros
 
em
 
consonância
 
com
 
as
 
normas
internacionais de contabilidade emitidas pelo IASB em
 
2010.
)
Na figura 2, você observa a correlação da emissão dos pronunciamentos contábeis (CPC) com os órgãos mais importantes para a implantação e sustentação da convergência com as normas internacionais (IFRS).
A adoção das normas exigiu dos profissionais da área contábil, dos gestores das empresas, assim como do corpo docente na época, a atualização e conhecimento imediato do assunto.
Verificou-se, na época, que a legislação tributária influenciava fortemente as normas e princípios contábeis, ou seja, a
contabilidade societária era severamente influenciada pelas regras fiscais para atender às necessidades de arrecadação de impostos e, por consequência, a informação contábil continha um viés fiscal latente nos relatórios financeiros divulgados aos usuários.
As orientações das normas internacionais (IFRS) se baseiam em princípios e na essência econômica das operações e não mais na letra fria da regulação fiscal. Elas exigem do profissional contábil o exercício do julgamento baseado em princípios e conceitos das normas IFRS.
 (
Atenção!
 
Aqui
 
existe
 
uma
 
videoaula,
 
acesso
 
pelo
 
conteúdo
 
online
)
 Comparativo alterações antes da Lei 11.638 e após a Lei 11.638
Clique no botão acima.
Correlação
	Nova numeração
	Resolução CFC
	Nome da norma
	CPC
	IASB
	NBC TG
ESTRUTURA CONCEITUAL
	1.374/11
	Estrutura conceitual para a elaboração e divulgação de relatório contábil-financeiro
	CPC 00R1
	Framework
	NBC TG 01 (R4)
	DOU 22/12/17
	Redução ao valor recuperável de ativos
	CPC 01R1
	IAS 36
	NBC TG 02 (R3)
	DOU 22/12/17
	Efeitos das mudanças nas taxas de câmbio e conversão de demonstrações contábeis
	CPC 02R2
	IAS 21
	NBC TG 03 (R3)
	DOU 22/12/16
	Demonstração dos fluxos de caixa
	CPC 03R2
	IAS 7
	NBC TG 04 (R4)
	DOU 22/12/17
	Ativo intangível
	CPC 04R1
	IAS 38
	NBC TG 05 (R3)
	DOU 01/12/14
	Divulgação sobre partes relacionadas
	CPC 05R1
	IAS 24
	NBC TG 06 (R3)
	DOU 22/12/17
	Operações de arrendamento mercantil
	CPC 06R2
	IFRS 16
	NBC TG 07 (R2)
	DOU 22/12/17
	Subvenção e assistência governamentais
	CPC 07R1
	IAS 20
	NBC TG 08
	1.313/10
	Custos de transação e prêmios na emissão de títulos e valores mobiliários
	CPC 08R1
	IAS
39(part)
	NBC TG 09
	1.138/08
	Demonstração do Valor Adicionado (DVA)
	CPC 09
	Não há
	NBC TG 10 (R3)
	DOU 22/12/17
	Pagamento baseado em ações
	CPC10R1
	IFRS 2
	NBC TG 11 (R2)
	DOU 22/12/17
	Contratos de seguro
	CPC 11
	IFRS 4
	NBC TG 12
	1.151/09
	Ajuste a valor presente
	CPC 12
	Não há
	NBC TG 13
	1.152/09
	Adoção inicial da Lei nº. 11.638/07 e da medida provisória nº 449/08
	CPC 13
	Não há
	NBC TG 15 (R4)
	DOU 22/12/17
	Combinação de negócios
	CPC 15 R1
	IFRS 3
	NBC TG 16 (R2)
	DOU 22/12/17
	Estoques
	CPC 16R1
	IAS 2
	NBC TG 18 (R3)
	DOU 22/12/17
	Investimento em coligada, em controlada e em empreendimento controlado em conjunto
	CPC 18R2
	IAS 28
	NBC TG 19 (R2)
	DOU 06/11/15
	Negócios em conjunto
	CPC 19R2
	IAS 31
	NBC TG 20 (R2)
	DOU 22/12/17
	Custos de Empréstimos
	CPC 20
	IAS 23
	NBC TG 21 (R4)
	DOU 22/12/17
	Demonstração intermediária
	CPC 21
	IAS 34
	NBC TG 22 (R2)
	DOU 06/11/15
	Informações por segmento
	CPC 22
	IFRS 8
	NBC TG 23 (R2)
	DOU 22/12/17
	Políticas contábeis, mudança de estimativa e retificação de erro
	CPC 23
	IAS 8
	NBC TG 24 (R2)
	DOU 22/12/17
	Evento subsequente
	CPC 24
	IAS 10
	NBC TG 25 (R2)
	DOU 22/12/17
	Provisões, passivos contingentes e ativos contingentes
	CPC 25
	IAS 37
	NBC TG 26 (R5)
	DOU 22/12/17
	Apresentação das demonstrações contábeis
	CPC 26R1
	IAS 1
	NBC TG 27 (R4)
	DOU 22/12/17
	Ativo imobilizado
	CPC 27
	IAS 16
	NBC TG 28 (R4)
	DOU 22/12/17
	Propriedade para investimento
	CPC 28
	IAS 40
	NBC TG 29 (R2)
	DOU 06/11/15
	Ativo biológico e produto agrícola
	CPC 29
	IAS 41
	NBC TG 31 (R4)
	DOU 22/12/17
	Ativo não circulante mantido para venda e operação descontinuada
	CPC 31
	IFRS 5
	NBC TG 32 (R4)
	DOU 22/12/17
	Tributos sobre o lucro
	CPC 32
	IAS 12
	NBC TG 33 (R2)
	DOU 06/11/15
	Benefícios a empregados
	CPC 33R1
	IAS 19
	NBC TG 35 (R2)
	DOU 26/12/14
	Demonstrações separadas
	CPC 35 R2
	IAS 27
	NBC TG 36 (R3)
	DOU 06/11/15
	Demonstrações consolidadas
	CPC 36 R3
	IAS 27
	NBC TG 37 (R5)
	DOU 22/12/17
	Adoção inicial das normas internacionais de contabilidade
	CPC 37R1
	IFRS 1
	NBC TG 39 (R5)
	DOU 22/12/17
	Instrumentos financeiros: apresentação
	CPC 39
	IAS 32
	NBC TG 40 (R3)
	DOU 22/12/17
	Instrumentos financeiros: evidenciação
	CPC 40
	IFRS 7
	NBC TG 41 (R2)
	DOU 22/12/17
	Resultado por ação
	CPC 41
	IAS 33
	NBC TG 42
	DOU 21/12/18
	Contabilidade em economia hiperinflacionária
	CPC 42
	IAS 29
	NBC TG 43
	1.315/10
	Adoção inicial das NBC Ts convergidas em 2009
	CPC 43R1
	Não há
	NBC TG 44
	DOU 26/06/13
	Demonstrações combinadas
	CPC 44
	Não há
	NBC TG 45 (R3)
	DOU 22/12/17
	Divulgação de participações em outras entidades
	CPC 45
	IFRS 12
	NBC TG 46 (R2)
	DOU 22/12/17
	Mensuração do valor justo
	CPC 46
	IFRS 13
	NBC TG 47
	DOU 22/12/16
	Receita de contrato com cliente
	CPC 47
	IFRS 15
	NBC TG 48
	DOU 22/12/16
	Instrumentos financeiros
	CPC 48
	IFRS 9
	NBC TG 49
	DOU 24/5/18
	Contabilização e relatório contábil de planos de benefícios de aposentadoria
	CPC 49
	IAS 26
	ITG 01 (R1)
	DOU 22/12/17
	Contratos de concessão
	ICPC 01R1
	IAS 12
	ITG 07 (R1)
	DOU 20/12/13
	Distribuição de lucros in natura
	ICPC 07
	IAS 17
	ITG 08
	1.398/12
	Contabilização da proposta de pagamento de dividendos
	ICPC 08 R1
	Não há
	ITG 09 (R1)
	DOU 22/12/16
	Demonstrações contábeis individuais, demonstrações separadas, demonstrações consolidadas e aplicaçãodo
método de equivalência patrimonial
	ICPC 09
	Não há
	ITG 10
	1.263/09
	Interpretação sobre a aplicação inicial ao ativo imobilizado e à propriedade para investimento
	ICPC 10
	Não há
	ITG 12
	1.265/09
	Mudanças em passivos por desativação, restauração e outros passivos similares
	ICPC 12
	IAS 1
	ITG 13 (R2)
	DOU 22/12/17
	Direitos a participações decorrentes de fundos de desativação, restauração e
reabilitação ambiental
	ICPC 13
	IAS 5
	ITG 15
	1.289/10
	Passivos decorrentes de participação em mercado específico
– resíduos de equipamentos eletroeletrônicos
	ICPC 15
	IAS 6
	ITG 16 (R2)
	DOU 22/12/17
	Extinção de passivos financeiros com instrumentos patrimoniais
	ICPC 16
	IAS 19
	ITG 17
	1.375/11
	Contratos de concessão: evidenciação
	ICPC 17
	SIC 29
	ITG 18
	DOU 19/09/13
	Custos de remoção de estéril de mina de superf. fase de produção
	ICPC 18
	IFRIC 20
	ITG 19
	DOU 01/12/14
	Tributos
	ICPC 19
	IFRIC 21
	ITG 20
	DOU 28/11/14
	Limite de ativo de benefício definido, requisitos de custeio (funding) mínimo e sua interação
	ICPC 20
	IFRIC 14
	ITG 21
	DOU 22/12/17
	Transação em moeda estrangeira e adiantamento
	ICPC 21
	IFRIC 22
	ITG 22
	DOU 21/12/18
	Incerteza sobre tratamento de tributos sobre o lucro
	ICPC 22
	IFRIC 23
	ITG 23
	DOU 21/12/18
	Aplicação da Abordagem de Atualização Monetária Prevista na NBCTG 42
	ICPC 23
	IFRIC 7
	CTG 01
	1.154/09
	Entidades de incorporação imobiliária
	OCPC 01
	Não há
	CTG 02
	1.157/09
	Esclarecimentos sobre as demonstrações contábeis de 2008
	OCPC 02
	Não há
	CTG 04
	1.317/10
	Aplicação da interpretação técnica ITG 02 – Contrato de construção do setor imobiliário
	OCPC 04
	Não há
	CTG 05
	1.318/10
	Contratos de concessão
	OCPC 05
	Não há
	CTG 06
	DOU 26/06/13
	Apresentação de informações financeiras pró-forma
	OCPC 06
	Não há
	CTG 07
	DOU 01/12/14
	Evidenciação na divulgação dos relatórios contábil- financeiros de propósito geral
	OCPC 07
	Não há
	CTG 08
	DOU 12/12/14
	Reconhecimento de determinados ativos e passivos nos relatórios contábil-financeiros de propósito geral das
distribuidoras de energia elétrica emitidos de acordo com as
normas brasileiras e internacionais de contabilidade
	OCPC 08
	Não há
Tabela 1: Comparativo Normas – Resolução CFC x CPC x IFRS.| Fonte: https://cfc.org.br/ <https://cfc.org.br/tecnica/normas-brasileiras-de-contabilidade/normas- completas/> .
A Tabela 1 trouxe a você uma correlação entre as normas emitidas pelo IASB e as normas emitidas pelo CPC e regulamentadas pelas resoluções do CFC. Os pronunciamentos contábeis emitidos pelo CPC e regulados pelo CFC estão em completo acordo com as normas IFRS.
Verifica-se que, em algumas normas emitidas pelo CPC, não há a correlação com as normas IFRS, como ocorre nos pronunciamentos contábeis como mecanismos de ajustes e adequação às normas internacionais. Podemos
mencionar como exemplo o pronunciamento contábil CPC 12, que estabelece os requisitos básicos para apurar os Valores de Ajuste Presente (AVP). Como regra geral, o AVP é um mecanismo para ajustar o valor do dinheiro no tempo das operações que estão no longo prazo e que estejam com juros embutidos.
A edição da Lei 11.638/2007 exigiu da classe contábil a interpretação da norma, pois a convergência para a harmonização das normas internacionais de contabilidade trouxe uma nova visão de registro das transações denominadas essência sobre a
forma, ou seja, registrar os fatos contábeis de acordo com a essência econômica e não meramente a aplicação da forma legal.
Essa Lei trouxe também um novo conceito de enquadramento para as empresas de grande porte, que não estejam sob a regulação da CVM. Segundo o dispositivo legal, no artigo 3º parágrafo único, enquadra-se como empresa de grande porte a empresa constituída sob a forma jurídica limitada ou sociedade anônima que possua ativo superior a 240 milhões de reais ou receita bruta anual superior a 300 milhões de reais.
 (
Atenção!
 
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pelo
 
conteúdo
 
online
)
Atenção
Dentre outras alterações trazidas, é importante salientar que as empresas com patrimônio líquido inferior a R$ 2.000.000,00 (dois milhões) na data do balanço ficam dispensadas de publicar as demonstrações do fluxo de caixa.
Na tabela 2, você pode verificar as principais alterações trazidas pelo manifesto legal para a convergência com as Normas Internacionais (IFRS).
 Compararando as IFRS com as normas emitidas pelo CPC e resolução CFC.
Clique no botão acima.
 (
Após
 
a
 
Lei
 
nº
 
11.638/2007
Antes
 
da
 
Lei
 
nº
 
11.638/2007
)
Publicação da DOAR – Demonstrações das Origens e Aplicações de Recursos.
Publicação da DFC – Demonstrações do Fluxo de Caixa.
DVA – Sem exigência de publicação para as companhias abertas.
DVA – Exigência de publicação para as companhias abertas.
Aumento dos valores nos saldos de ativos serão registrados na conta Reserva de Reavaliação, no Patrimônio Líquido.
Aumentos ou diminuição dos saldos de ativos passivos referentes à avaliação a valor justo serão registrados na conta de Ajuste de Avaliação Patrimonial.
Ativo Permanente divido em: Investimentos, Imobilizado e Diferido.
Ativo Permanente passa a ser: Investimentos, Imobilizado, Intangível e Diferido.
Em operações de combinação de negócio: fusão, cisão e incorporação, os saldos vertidos poderão ser reconhecidos pelos valores contábeis.
Em operações de combinação de negócio: fusão, cisão e incorporação, os saldos são vertidos pelo valor justo.
Patrimônio Líquido dividido em: capital social, reservas de capital, reservas de reavaliação, reservas de lucros ou
prejuízos acumulados.
Patrimônio Líquido dividido em: capital social, reservas de capital, ajuste de avaliação patrimonial, reservas de lucros, ações em tesouraria e prejuízos acumulados.
Companhias abertas publicam suas demonstrações contábeis auditadas pelo auditor independente e as companhias fechadas são obrigadas a publicar suas demonstrações.
Companhias abertas e empresas de grande porte de capital fechado devem publicar suas demonstrações contábeis em conformidade com as normas IFRS e auditadas por auditor independente.
A escrituração contábil será efetuada em conformidade com os princípios contábeis, podendo registrar nos livros comerciais ou em livros auxiliares os ajustes decorrentes da legislação tributária.
Deverá segregar a escrituração contábil x escrituração tributária.
A CVM expedirá normas contábeis de acordo com os princípios.
A CVM expedirá normas em conformidade com as IFRS.
As sociedades controladas devem ser avaliadas pelo método da equivalência patrimonial.
As sociedades controladas, que fazem parte do mesmo
grupo que estejam sob influência e controle comum, devem ser avaliadas pelo método da equivalência patrimonial.
Tabela 2: Comparativo alterações antes da Lei 11.638 e após a Lei 11.638. | Fonte: (Adaptado) de Deloitte, 2014.
 (
A
 
tabela
 
2
 
apresentou
 
a
 
você
 
um
 
resumo
 
das
 
principais
 
modificações
 
que
 
a
 
Lei
 
11.638/2007
 
promoveu
 
para
 
a
 
convergência
 
com
 
as
 
normas
 
IFRS.
 
Entre
 
os
 
diversos
 
arranjos,
 
destaca-se
 
a
 
substituição
 
da
 
Demonstração
 
das
 
Origens
 
e
 
Aplicações
 
dos
 
Recursos
 
(DOAR)
 
pela
 
Demonstração
 
dos
 
Fluxos
 
de
 
Caixas
 
(DFC),
 
como
 
também
 
a
 
obrigatoriedade
 
para
 
as
 
companhias
 
abertas
 
para
 
a
 
publicação
 
da
 
Demonstração
 
do
 
Valor
 
Adicionado
 
(DVA).
)
Cabe mencionar as modificações importantes promovidas pela Lei 11.941 de 27 de maio de 2009, na qual ressaltamos o
parágrafo 1º do artigo 243, que trata do conceito de empresas coligadas nas quais a investidora tenha a influência significativa.
Presume-se que a investidora tenha a influência significativa quando a entidade investidora detém ou participa das decisões das políticas financeira ou operacional da investida, sem controlá-la. A legislação presume a influência significativa se o
investimento for de 20% ou mais sobre o capital votante.
Importante mencionar também que aLei 11.941/2009 instituiu o Regime Tributário de Transição (RTT) até a edição e
publicação da Lei 12.973/2014. A principal finalidade do período de RTT foi o tratamento tributário dado aos valores originados das normas internacionais e que, de alguma forma, transitassem pelo resultado da empresa, afetando a apuração e,
consequentemente, o valor imposto de renda a ser recolhido.
Atividade
1. Como é chamada a má interpretação das normas? Explique-a.
2. Quais são as responsabilidades do Comitê de Pronunciamentos Contábeis?
3. Indique as alterações que o CPC fez no contexto contábil
Referências Notas
BARALDI, P. IFRS: contabilidade criativa e fraudes. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012. BRAGGIO, M. B. Contabilidade Internacional. Rio de Janeiro: SESES, 2017.
BRASIL. Casa Civil. Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976. Dispõe sobre as Sociedades por Ações. Disponível em:
//www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L6404consol.htm. Acesso em: 17 mar. 2019.
BRASIL. Casa Civil. Lei nº 11.941, de 27 de maio de 2009. Altera a legislação tributária federal relativa ao parcelamento ordinário de débitos tributários; concede remissão nos casos em que especifica entre outras providências. Disponível em:
//www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2009/lei/l11941.htm. Acesso em: 17 mar. 2019.
BRASIL. Casa Civil. Lei nº 11.638, de 31 de dezembro de 2007. Altera e revoga dispositivos da Lei no 6.404, de 15 de dezembro de 1976, e da Lei no 6.385, de 7 de dezembro de 1976, e estende às sociedades de grande porte disposições relativas à
elaboração e divulgação de demonstrações financeiras. Disponível em: //www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-
2010/2007/lei/l11638.htm. Acesso em: 17 mar. 2019.
CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE. CFC. Normas completas. Disponível em: //cfc.org.br/tecnica/normas-brasileiras-de- contabilidade/normas-completas/. Acesso em: 17 mar. 2019.
ERNST & YOUNG; FIPECAFI. Manual de normas internacionais de contabilidade: IFRS versus normas brasileiras. Volume 2: Novos Pronunciamentos Contábeis. São Paulo: Atlas, 2010.
MACKENZIE, B.; COETSEE, D.; NJIKIZANA, T. et al. IFRS 2012: interpretação e aplicação. Porto Alegre: Bookman, 2013.
Próxima aula
Orientações e bases de preparação das demonstrações contábeis trazidas pelas normas internacionais;
Objetivo das demonstrações contábeis;
Características qualitativas da informação contábil.
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