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06 Decreto 7 508-11-1615236337

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1ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM À CRIANÇA NO AMBIENTE HOSPITALAR
sanarsaude.com
 DECRETO 7.508/11
RESUMOS
MATERIAL 
COMPLEMENTAR
sanarsaude.com
CURSO ONLINE
http://sanarsaude.com
http://sanarsaude.com
2 DECRETO 7.508/11
sanarsaude.com
DECRETO Nº 7.508/11
Este bloco tratará do Decreto nº 7.508, de 2011, que regulamenta a Lei nº 8.080/90 
e dispõe sobre: a organização do Sistema Único de Saúde, SUS, Planejamento da Saúde, 
assistência à saúde, a articulação interfederativa e dá outras providências; para que haja 
uma melhor integração das esferas do governo e consequente melhora na assistência.
PALAVRAS CHAVES: Articulação interfederativa, regiões de saúde, integralidade, 
acesso, melhoria da qualidade.
Art. 1º Este Decreto regulamenta a Lei no 8.080, de 19 de setembro de 1990, para 
dispor sobre a organização do Sistema Único de Saúde - SUS, o planejamento da saúde, 
a assistência à saúde e a articulação interfederativa.
Art. 2º Para efeito deste Decreto, considera-se:
I - Região de Saúde - espaço geográfico contínuo constituído por agrupamentos 
de Municípios limítrofes, delimitado a partir de identidades culturais, econômicas e 
sociais e de redes de comunicação e infraestrutura de transportes compartilhados, 
com a finalidade de integrar a organização, o planejamento e a execução de ações e 
serviços de saúde;
II - Contrato Organizativo da Ação Pública da Saúde - acordo de colaboração firmado 
entre entes federativos com a finalidade de organizar e integrar as ações e serviços 
de saúde na rede regionalizada e hierarquizada, com definição de responsabilidades, 
indicadores e metas de saúde, critérios de avaliação de desempenho, recursos 
financeiros que serão disponibilizados, forma de controle e fiscalização de sua 
execução e demais elementos necessários à implementação integrada das ações e 
serviços de saúde;
III - Portas de Entrada - serviços de atendimento inicial à saúde do usuário no SUS;
IV - Comissões Intergestores - instâncias de pactuação consensual entre os entes 
federativos para definição das regras da gestão compartilhada do SUS;
http://sanarsaude.com
3 DECRETO 7.508/11
sanarsaude.com
V - Mapa da Saúde - descrição geográfica da distribuição de recursos humanos e de 
ações e serviços de saúde ofertados pelo SUS e pela iniciativa privada, considerando-
se a capacidade instalada existente, os investimentos e o desempenho aferido a 
partir dos indicadores de saúde do sistema;
VI - Rede de Atenção à Saúde - conjunto de ações e serviços de saúde articulados 
em níveis de complexidade crescente, com a finalidade de garantir a integralidade da 
assistência à saúde;
VII - Serviços Especiais de Acesso Aberto - serviços de saúde específicos para o 
atendimento da pessoa que, em razão de agravo ou de situação laboral, necessita de 
atendimento especial; e
VIII - Protocolo Clínico e Diretriz Terapêutica - documento que estabelece: critérios 
para o diagnóstico da doença ou do agravo à saúde; o tratamento preconizado, com 
os medicamentos e demais produtos apropriados, quando couber; as posologias 
recomendadas; os mecanismos de controle clínico; e o acompanhamento e a 
verificação dos resultados terapêuticos, a serem seguidos pelos gestores do SUS.
ENTENDENDO O ARTIGO 2º.
Regiões de saúde:
 y Espaços geográficos contínuos constituídos por agrupamento de Municípios 
Limítrofes;
 y Delimitados a partir de: identidades culturais, econômicas e sociais e de redes de 
comunicação e infraestrutura de transportes compartilhados;
 y Finalidade de: integrar a organização, o planejamento e a execução de ações e 
serviços de saúde.
Contrato Organizativo da Ação Pública da Saúde, COAP:
 y Para cada REGIÃO DE SAÚDE um COAP, assinado pelos entes particpantes.
 y COAP é um acordo de colaboração entre entes federativos com a finalidade 
de organizar e integrar as ações e serviços de saúde na rede regionalizada e 
hierarquizada;
 y Definição de: responsabilidades, indicadores e metas de saúde, critérios de 
avaliação de desempenho, recursos financeiros que serão disponibilizados, forma 
de controle e fiscalização de sua execução e demais elementos necessários.
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4 DECRETO 7.508/11
sanarsaude.com
Porta de Entrada: serviços iniciais do SUS.
Comissões Intergestores:
 y Pactuação consensual entre os entes federativos;
 y Finalidade: definição das regras da gestão compartilhada do SUS.
Mapas da saúde: Descrição geográfica dos recursos humanos e ações e serviços 
de saúde do SUS e da iniciativa privada.
Redes de atenção à saúde, RAS: Conjunto de ações e serviços de saúde, em nível de 
complexidade crescente para garantir a integralidade da assistência.
Serviços Especiais de Acesso Aberto: Atendimentos específicos, em razão de agra-
vo ou situação laboral os usuários precisam de atendimento especial.
Protocolo Clínico e Diretriz Terapêutica: Documento que estabelece diagnósticos, 
medicamentos e tratamentos preconizados, posologia, mecanismos de controle, acom-
panhamento e verificação dos resultados. Ex.: Manual da Tuberculose.
Art. 3º O SUS é constituído pela conjugação das ações e serviços de promoção, 
proteção e recuperação da saúde executados pelos entes federativos, de forma direta ou 
indireta, mediante a participação complementar da iniciativa privada, sendo organizado 
de forma regionalizada e hierarquizada.
ENTENDENDO O ARTIGO 3º
3
Material complementar - Técnica Dietética
Porta de Entrada: serviços iniciais do SUS.
Comissões Intergestores: 
• Pactuação consensual entre os entes federativos;
• Finalidade: definição das regras da gestão compartilhada do SUS.
Mapas da saúde: Descrição geográfica dos recursos humanos e ações e 
serviços de saúde do SUS e da iniciativa privada.
Redes de atenção à saúde, RAS: Conjunto de ações e serviços de saúde, 
em nível de complexidade crescente para garantir a integralidade da 
assistência.
Serviços Especiais de Acesso Aberto: Atendimentos específicos, em razão 
de agravo ou situação laboral os usuários precisam de atendimento especial. 
Protocolo Clínico e Diretriz Terapêutica: Documento que estabelece 
diagnósticos, medicamentos e tratamentos preconizados, posologia, 
mecanismos de controle, acompanhamento e verificação dos resultados. 
Ex.: Manual da Tuberculose.
Art. 3º O SUS é constituído pela conjugação das ações e serviços de promoção, 
proteção e recuperação da saúde executados pelos entes federativos, de 
forma direta ou indireta, mediante a participação complementar da iniciativa 
privada, sendo organizado de forma regionalizada e hierarquizada.
ENTENDENDO O ARTIGO 3º
PROmoção
PROteção
REcuperação
Art. 4º As Regiões de Saúde serão instituídas pelo Estado, em articulação 
com os Municípios, respeitadas as diretrizes gerais pactuadas na Comissão 
Intergestores Tripartite - CIT a que se refere o inciso I do art. 30. 
§ 1o Poderão ser instituídas Regiões de Saúde interestaduais, compostas 
por Municípios limítrofes, por ato conjunto dos respectivos Estados em 
articulação com os Municípios. 
§ 2o A instituição de Regiões de Saúde situadas em áreas de fronteira 
com outros países deverá respeitar as normas que regem as relações 
internacionais. 
 Regionalizada e 
Hierarquizada 
Iniciativa privada Forma direta e indireta
 Ações e serviços 
de saúde
Art. 4º As Regiões de Saúde serão instituídas pelo Estado, em articulação com os 
Municípios, respeitadas as diretrizes gerais pactuadas na Comissão Intergestores Tri-
partite - CIT a que se refere o inciso I do art. 30.
http://sanarsaude.com
5 DECRETO 7.508/11
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§ 1o Poderão ser instituídas Regiões de Saúde interestaduais, compostas por Mu-
nicípios limítrofes, por ato conjunto dos respectivos Estados em articulação com os 
Municípios.
§ 2o A instituição de Regiões de Saúde situadas em áreas de fronteira com outros 
países deverá respeitar as normas que regem as relações internacionais.
Regiões de Saúde:
 y Instituídas pelo Estado;
 y Articuladas com os Municípios.
 y Respeitar as Diretrizes da CIT.
Em regiões situadaspor fronteiras com outros países, as normas internacionais 
devem ser respeitadas.
Art. 5º Para ser instituída, a Região de Saúde deve conter, no mínimo, ações
e serviços de:
I - Atenção primária;- Urgência e emergência;
II - Atenção psicossocial;
III - Atenção ambulatorial especializada e hospitalar; e
IV - Vigilância em saúde.
Parágrafo único. A instituição das Regiões de Saúde observará cronograma pactu-
ado nas Comissões Intergestores.
ENTENDENDO O ARTIGO 5º
4
Material complementar - Técnica Dietética
Regiões de Saúde:
• Instituídas pelo Estado;
• Articuladas com os Municípios.
• Respeitar as Diretrizes da CIT.
Em regiões situadas por fronteiras com outros países, as normas 
internacionais devem ser respeitadas.
Art. 5º Para ser instituída, a Região de Saúde deve conter, no mínimo, ações 
e serviços de:
I - Atenção primária;
II - Urgência e emergência;
III - Atenção psicossocial;
IV - Atenção ambulatorial especializada e hospitalar; e
V - Vigilância em saúde. 
Parágrafo único. A instituição das Regiões de Saúde observará cronograma 
pactuado nas Comissões Intergestores. 
ENTENDENDO O ARTIGO 5º
 
Art. 6º As Regiões de Saúde serão referência para as transferências de 
recursos entre os entes federativos. 
Art. 7º As Redes de Atenção à Saúde estarão compreendidas no âmbito de 
uma Região de Saúde, ou de várias delas, em consonância com diretrizes 
pactuadas nas Comissões Intergestores. 
Parágrafo único. Os entes federativos definirão os seguintes elementos em 
• Atenção primária;
• Urgência e Emergência;
• Atenção psicossocial;
• Atenção ambulatorial especializada e hospitalar;
• Vigilância em saúde.
Regiões de Saúde (critérios mínimos)
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6 DECRETO 7.508/11
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Art. 6º As Regiões de Saúde serão referência para as transferências de recursos 
entre os entes federativos.
Art. 7º As Redes de Atenção à Saúde estarão compreendidas no âmbito de uma 
Região de Saúde, ou de várias delas, em consonância com diretrizes pactuadas nas Co-
missões Intergestores.
Parágrafo único. Os entes federativos definirão os seguintes elementos em relação 
às Regiões de Saúde:
I - Seus limites geográficos;
II - População usuária das ações e serviços;
III - Rol de ações e serviços que serão ofertados; e
IV - Respectivas responsabilidades, critérios de acessibilidade e escala para conformação 
dos serviços.
ENTENDENDO O ARTIGO 7º
 y As RAS estão situadas em uma ou mais regiões de saúde;
 y Os seguintes elementos definirão as Regiões de Saúde:
 y Limites geográficos;
 y População usuária;
 y Rol de ações existentes;
 y Respectivas responsabilidades.
Art. 8º O acesso universal, igualitário e ordenado às ações e serviços de saúde se 
inicia pelas Portas de Entrada do SUS e se completa na rede regionalizada e hierarquiza-
da, de acordo com a complexidade do serviço.
ENTENDENDO O ARTIGO 8º
O acesso aos serviços do SUS se inicia pelas PORTAS DE ENTRADAS DO
SUS e se completa na rede regionalizada e hierarquizada.
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7 DECRETO 7.508/11
sanarsaude.com
Art. 9º São Portas de Entrada às ações e aos serviços de saúde nas Redes de Aten-
ção à Saúde os serviços:
I - De atenção primária;
II - De atenção de urgência e emergência;
III - De atenção psicossocial; e
IV - Especiais de acesso aberto.
Parágrafo único. Mediante justificativa técnica e de acordo com o pactuado nas 
Comissões Intergestores, os entes federativos poderão criar novas Portas de Entrada às 
ações e serviços de saúde, considerando as características da Região de Saúde.
ENTENDENDO O ARTIGO 9º
6
Material complementar - Técnica Dietética
ENTENDENDO O ARTIGO 9º
Art. 10º. Os serviços de atenção hospitalar e os ambulatoriais especializados, 
entre outros de maior complexidade e densidade tecnológica, serão 
referenciados pelas Portas de Entrada de que trata o art. 9o. 
ENTENDENDO O ARTIGO 10º
Já que existem os serviços chamados “Porta de Entrada do SUS” os demais 
serviços deverão ser referenciados a partir das Portas de Entrada do SUS.
Art. 11º. O acesso universal e igualitário às ações e aos serviços de saúde 
será ordenado pela atenção primária e deve ser fundado na avaliação da 
gravidade do risco individual e coletivo e no critério cronológico, observadas 
as especificidades previstas para pessoas com proteção especial, conforme 
legislação vigente. 
Parágrafo único. A população indígena contará com regramentos 
diferenciados de acesso, compatíveis com suas especificidades e com a 
necessidade de assistência integral à sua saúde, de acordo com disposições 
do Ministério da Saúde. 
ENTENDENDO O ARTIGO 11º
O acesso aos serviços de saúde através da atenção primária devem ser 
garantir o acesso universal e igualitário através da gravidade de risco.
A população indígena contará com ressalvas, compatíveis com sua 
assistência integral.
Art. 12º. Ao usuário será assegurada a continuidade do cuidado em saúde, 
em todas as suas modalidades, nos serviços, hospitais e em outras unidades 
integrantes da rede de atenção da respectiva região. 
Parágrafo único. As Comissões Intergestores pactuarão as regras de 
continuidade do acesso às ações e aos serviços de saúde na respectiva 
área de atuação.
• Atenção primária;
• Urgência e Emergência;
• Atenção psicossocial;
• Especiais de acesso aberto.
Porta de Entrada do SUS
Art. 10º. Os serviços de atenção hospitalar e os ambulatoriais especializados, en-
tre outros de maior complexidade e densidade tecnológica, serão referenciados pelas 
Portas de Entrada de que trata o art. 9o.
ENTENDENDO O ARTIGO 10º
Já que existem os serviços chamados “Porta de Entrada do SUS” os demais servi-
ços deverão ser referenciados a partir das Portas de Entrada do SUS.
Art. 11º. O acesso universal e igualitário às ações e aos serviços de saúde será 
ordenado pela atenção primária e deve ser fundado na avaliação da gravidade do risco 
individual e coletivo e no critério cronológico, observadas as especificidades previstas 
para pessoas com proteção especial, conforme legislação vigente.
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8 DECRETO 7.508/11
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Parágrafo único. A população indígena contará com regramentos diferenciados de 
acesso, compatíveis com suas especificidades e com a necessidade de assistência in-
tegral à sua saúde, de acordo com disposições do Ministério da Saúde.
ENTENDENDO O ARTIGO 11º
O acesso aos serviços de saúde através da atenção primária devem ser garantir o 
acesso universal e igualitário através da gravidade de risco.
A população indígena contará com ressalvas, compatíveis com sua assistência in-
tegral.
Art. 12º. Ao usuário será assegurada a continuidade do cuidado em saúde, em to-
das as suas modalidades, nos serviços, hospitais e em outras unidades integrantes da 
rede de atenção da respectiva região.
Parágrafo único. As Comissões Intergestores pactuarão as regras de continuidade 
do acesso às ações e aos serviços de saúde na respectiva área de atuação.
ENTENDENDO O ARTIGO 12º
A todos os usuários, está garantida a continuidade do cuidado;
As Comissões Intergestores pactuarão as regras de continuidade do acesso.
Art. 13º. Para assegurar ao usuário o acesso universal, igualitário e ordenado às 
ações e serviços de saúde do SUS, caberá aos entes federativos, além de outras atribui-
ções que venham a ser pactuadas pelas Comissões Intergestores:
I - Garantir a transparência, a integralidade e a equidade no acesso às ações e aos 
serviços de saúde;
II - Orientar e ordenar os fluxos das ações e dos serviços de saúde;
III - Monitorar o acesso às ações e aos serviços de saúde; e IV - Ofertar regionalmente 
as ações e os serviços de saúde. 
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9 DECRETO 7.508/11
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ENTENDENDO O ARTIGO 13º
Cabe aos entes federados:
 y Garantir transparência, integralidade e equidade;
 y Orientar e ordenar os fluxos;
 y Monitorar o acesso;
 y Ofertar ações e serviços de saúde.
Art. 14º. O Ministério da Saúde disporá sobre critérios, diretrizes, procedimentos 
e demais medidas que auxiliemos entes federativos no cumprimento das atribuições 
previstas no art. 13o.
ENTENDENDO O ARTIGO 14º
MS disporá sobre:
7
Material complementar - Técnica Dietética
ENTENDENDO O ARTIGO 12º 
A todos os usuários, está garantida a continuidade do cuidado;
As Comissões Intergestores pactuarão as regras de continuidade do acesso.
Art. 13º. Para assegurar ao usuário o acesso universal, igualitário e ordenado 
às ações e serviços de saúde do SUS, caberá aos entes federativos, além 
de outras atribuições que venham a ser pactuadas pelas Comissões 
Intergestores:
I - Garantir a transparência, a integralidade e a equidade no acesso às 
ações e aos serviços de saúde;
II - Orientar e ordenar os fluxos das ações e dos serviços de saúde;
III - Monitorar o acesso às ações e aos serviços de saúde; e
IV - Ofertar regionalmente as ações e os serviços de saúde. 
ENTENDENDO O ARTIGO 13º 
Cabe aos entes federados:
• Garantir transparência, integralidade e equidade;
• Orientar e ordenar os fluxos;
• Monitorar o acesso;
• Ofertar ações e serviços de saúde.
Art. 14º. O Ministério da Saúde disporá sobre critérios, diretrizes, 
procedimentos e demais medidas que auxiliem os entes federativos no 
cumprimento das atribuições previstas no art. 13o. 
ENTENDENDO O ARTIGO 14º 
MS disporá sobre:
Que auxiliem os entes federativos das atribuições no art. 13º
Critérios Diretrizes
Procedimentos Demais medidas
Que auxiliem os entes federativos das atribuições no art. 13º
Art. 15º. O processo de planejamento da saúde será ascendente e integrado, do ní-
vel local até o federal, ouvidos os respectivos Conselhos de Saúde, compatibilizando-se 
as necessidades das políticas de saúde com a disponibilidade de recursos financeiros.
§ 1º O planejamento da saúde é obrigatório para os entes públicos e será indutor 
de políticas para a iniciativa privada.
§ 2º A compatibilização de que trata o caput será efetuada no âmbito dos planos 
de saúde, os quais serão resultado do planejamento integrado dos entes federativos, e 
deverão conter metas de saúde.
§ 3º O Conselho Nacional de Saúde estabelecerá as diretrizes a serem observadas 
na elaboração dos planos de saúde, de acordo com as características epidemiológicas e 
da organização de serviços nos entes federativos e nas Regiões de Saúde.
http://sanarsaude.com
10 DECRETO 7.508/11
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ENTENDENDO O ARTIGO 15º
O planejamento de saúde será ascendente e integrado.
LOCAL  FEDERAL
 y Ouvidos os respectivos Conselhos.
 y O planejamento da saúde é obrigatório. Criação de metas.
 y O Conselho de Nacional de Saúde estabelecerá as diretrizes para os planos de 
saúde.
Art. 16º. No planejamento devem ser considerados os serviços e as ações pres-
tados pela iniciativa privada, de forma complementar ou não ao SUS, os quais deverão 
compor os Mapas da Saúde regional, estadual e nacional.
ENTENDENDO O ARTIGO 16º
No planejamento devem ser analisadas as ações e serviços de saúde de iniciativa 
privada, de forma complementar ou não, que deverão compor os Mapas de Saúde.
Art. 17º. O Mapa da Saúde será utilizado na identificação das necessidades de 
saúde e orientará o planejamento integrado dos entes federativos, contribuindo para o 
estabelecimento de metas de saúde.
ENTENDENDO O ARTIGO 17º
Os Mapas de Saúde irão identificar as necessidades de saúde e orientar o planeja-
mento, contribuindo para a construção de metas.
Art. 18º. O planejamento da saúde em âmbito estadual deve ser realizado de ma-
neira regionalizada, a partir das necessidades dos Municípios, considerando o estabele-
cimento de metas de saúde.
ENTENDENDO O ARTIGO 18º
O planejamento estadual deve ser realizado de maneira regionalizada, a partir das 
necessidades dos Municípios.
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11 DECRETO 7.508/11
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Art. 19º. Compete à Comissão Intergestores Bipartite - CIB de que trata o inciso 
II do art. 30 pactuar as etapas do processo e os prazos do planejamento municipal em 
consonância com os planejamentos estadual e nacional.
ENTENDENDO O ARTIGO 19º
É de responsabilidade da Comissão Intergestora Bipartite- CIB: 
 y Pactuar as etapas do processo
 y E prazos do planejamento municipal
 y Em consonância com os planejamentos nas demais esferas.
Art. 20º. A integralidade da assistência à saúde se inicia e se completa na Rede de 
Atenção à Saúde, mediante referenciamento do usuário na rede regional e interestadual, 
conforme pactuado nas Comissões Intergestores.
ENTENDENDO O ARTIGO 2Oº
Integralidade da assistência se inicia e se completa na Rede de atenção à saúde.
Art. 21º. A Relação Nacional de Ações e Serviços de Saúde - RENASES compreende 
todas as ações e serviços que o SUS oferece ao usuário para atendimento da integrali-
dade da assistência à saúde.
ENTENDENDO O ARTIGO 21º
RENASES compreendem todas as ações e serviços que o SUS oferece.
Art. 22º. O Ministério da Saúde disporá sobre a RENASES em âmbito nacional, ob-
servadas as diretrizes pactuadas pela CIT.
Parágrafo único. A cada dois anos, o Ministério da Saúde consolidará e publicará 
as atualizações da RENASES.
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12 DECRETO 7.508/11
sanarsaude.com
RENASES Compete ao MS
Esfera Nacional. Pactuação: CIT
 Consolidará e publicará as
 atualizações da RENASES
Art. 23º. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios pactuarão nas res-
pectivas Comissões Intergestores as suas responsabilidades em relação ao rol de ações 
e serviços constantes da RENASES.
ENTENDENDO O ARTIGO 23º
Todas as esferas do governo (União, Estados, DF, Municípios) terão responsabilida-
de nas ações e serviços constantes da RENASES.
Art. 24º. Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão adotar relações 
específicas e complementares de ações e serviços de saúde, em consonância com a RE-
NASES, respeitadas as responsabilidades dos entes pelo seu financiamento, de acordo 
com o pactuado nas Comissões Intergestores.
ENTENDENDO O ARTIGO 24º
Estados, DF, Municípios poderão adotar relações específicas e complementares de 
ações e serviços de saúde.
Art. 25º. A Relação Nacional de Medicamentos Essenciais - RENAME compreende 
a seleção e a padronização de medicamentos indicados para atendimento de doenças 
ou de agravos no âmbito do SUS.
Parágrafo único. A RENAME será acompanhada do Formulário Terapêutico Nacio-
nal - FTN que subsidiará a prescrição, a dispensação e o uso dos seus medicamentos.
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13 DECRETO 7.508/11
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ENTENDENDO O ARTIGO 25º
 y RENAME - Relação Nacional de Medicamentos Essenciais;
 y É a padronização de medicamentos do SUS;
 y ARENAMEseráacompanhadado FTN, queteráaprescrição, dispensação e uso.
Art. 26º. O Ministério da Saúde é o órgão competente para dispor sobre a RENAME 
e os Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas em âmbito nacional, observadas as 
diretrizes pactuadas pela CIT.
Parágrafo único. A cada dois anos, o Ministério da Saúde consolidará e publicará 
as atualizações da RENAME, do respectivo FTN e dos Protocolos Clínicos e Diretrizes 
Terapêuticas.
ENTENDENDO O ARTIGO 26º
 y O MS que irá dispor sobre a RENAME e Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas;
 y A cada dois anos o MS, consolidará e publicarão atualizações da RENAME, FTN e 
Protocolos e Diretrizes.
Art. 27º. O Estado, o Distrito Federal e o Município poderão adotar relações especí-
ficas e complementares de medicamentos, em consonância com a RENAME, respeitadas 
as responsabilidades dos entes pelo financiamento de medicamentos, de acordo com o 
pactuado nas Comissões Intergestores.
ENTENDENDO O ARTIGO 27º
Estado, DF e Município poderão adotar relações específicas e complementares de 
medicamentos.
Art. 28º. O acesso universal e igualitário à assistência farmacêutica pressupõe, 
cumulativamente:
I - Estar o usuário assistido por ações e serviços de saúde do SUS;
II - Ter o medicamento sido prescrito por profissional de saúde, no exercício regular 
de suas funções no SUS;
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14 DECRETO 7.508/11
sanarsaude.comIII - Estar a prescrição em conformidade com a RENAME e os Protocolos Clínicos 
e Diretrizes Terapêuticas ou com a relação específica complementar estadual, 
distrital ou municipal de medicamentos; e
IV - Ter a dispensação ocorrido em unidades indicadas pela direção do SUS.
§ 1º Os entes federativos poderão ampliar o acesso do usuário à assistência far-
macêutica, desde que questões de saúde pública o justifiquem.
§ 2º O Ministério da Saúde poderá estabelecer regras diferenciadas de acesso a 
medicamentos de caráter especializado.
ENTENDENDO O ARTIGO 28º
Para ter acesso à assistência farmacêutica:
 y Assistido pelo SUS;
 y Medicamento prescrito por profissional de saúde;
 y Conformidade com o RENAME;
 y Dispensação em unidades indicadas.
Art. 29º. A RENAME e a relação específica complementar estadual, distrital ou mu-
nicipal de medicamentos somente poderão conter produtos com registro na Agência 
Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA.
ENTENDENDO O ARTIGO 29º
A RENAME e a relação especifica complementar, somente poderão conter produtos 
aprovados pela ANVISA.
Art. 30º. As Comissões Intergestores pactuarão a organização e o funcionamento 
das ações e serviços de saúde integrados em redes de atenção à saúde, sendo:
I - A CIT, no âmbito da União, vinculada ao Ministério da Saúde para efeitos administrativos 
e operacionais;
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15 DECRETO 7.508/11
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II - A CIB, no âmbito do Estado, vinculada à Secretaria Estadual de Saúde para efeitos 
administrativos e operacionais; e
III - A Comissão Intergestores Regional - CIR, no âmbito regional, vinculada à Secretaria 
Estadual de Saúde para efeitos administrativos e operacionais, devendo observar as 
diretrizes da CIB.
ENTENDENDO O ARTIGO 30º
13
Material complementar - Técnica Dietética
ENTENDENDO O ARTIGO 30º
Art. 31º. Nas Comissões Intergestores, os gestores públicos de saúde 
poderão ser representados pelo Conselho Nacional de Secretários de 
Saúde - CONASS, pelo Conselho Nacional de Secretarias Municipais de 
Saúde - CONASEMS e pelo Conselho Estadual de Secretarias Municipais 
de Saúde - COSEMS. 
ENTENDENDO O ARTIGO 31º
Nas Comissões Intergestores, os gestores públicos poderão ser 
representados pelos:
• CONASS;
• CONASEMS;
• COSEMS.
Art. 32º. As Comissões Intergestores pactuarão:
I - Aspectos operacionais, financeiros e administrativos da gestão 
compartilhada do SUS, de acordo com a definição da política de saúde 
dos entes federativos, consubstanciada nos seus planos de saúde, 
aprovados pelos respectivos conselhos de saúde;
II - Diretrizes gerais sobre Regiões de Saúde, integração de limites 
geográficos, referência e contrarreferência e demais aspectos vinculados à 
integração das ações e serviços de saúde entre os entes federativos;
III - Diretrizes de âmbito nacional, estadual, regional e interestadual, a 
respeito da organização das redes de atenção à saúde, principalmente 
no tocante à gestão institucional e à integração das ações e serviços dos 
• No âmbito da União 
• Vinculada ao Ministério da Saúde para 
efeitos administrativos e operacionais;
• No âmbito do Estado
• Vinculada à Secretaria Estadual de Saúde para 
efeitos administrativos e operacionais;
• No âmbito regional
• Vinculada à Secretaria Estadual de Saúde para efeitos 
administrativos e operacionais, sendo subordinada a CIB.
CIT
CIB
CIR
Art. 31º. Nas Comissões Intergestores, os gestores públicos de saúde poderão ser 
representados pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde - CONASS, pelo Conse-
lho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde - CONASEMS e pelo Conselho Estadual 
de Secretarias Municipais de Saúde - COSEMS.
ENTENDENDO O ARTIGO 31º
Nas Comissões Intergestores, os gestores públicos poderão ser representados pelos:
 y CONASS;
 y CONASEMS;
 y COSEMS.
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Art. 32º. As Comissões Intergestores pactuarão:
I - Aspectos operacionais, financeiros e administrativos da gestão compartilhada do SUS, 
de acordo com a definição da política de saúde dos entes federativos, consubstanciada 
nos seus planos de saúde, aprovados pelos respectivos conselhos de saúde;
II - Diretrizes gerais sobre Regiões de Saúde, integração de limites geográficos, referência 
e contrarreferência e demais aspectos vinculados à integração das ações e serviços de 
saúde entre os entes federativos;
III - Diretrizes de âmbito nacional, estadual, regional e interestadual, a respeito da 
organização das redes de atenção à saúde, principalmente no tocante à gestão 
institucional e à integração das ações e serviços dos entes federativos;
IV - Responsabilidades dos entes federativos na Rede de Atenção à Saúde, de acordo com 
o seu porte demográfico e seu desenvolvimento econômico-financeiro, estabelecendo 
as responsabilidades individuais e as solidárias; e
V - Referências das regiões intraestaduais e interestaduais de atenção à saúde para o 
atendimento da integralidade da assistência.
Parágrafo único. Serão de competência exclusiva da CIT a pactuação:
I - Das diretrizes gerais para a composição da RENASES;
II - Dos critérios para o planejamento integrado das ações e serviços de saúde da Região 
de Saúde, em razão do compartilhamento da gestão; e
III - Das diretrizes nacionais, do financiamento e das questões operacionais das Regiões 
de Saúde situadas em fronteiras com outros países, respeitadas, em todos os casos, as 
normas que regem as relações internacionais.
ENTENDENDO O ARTIGO 32º
As Comissões Intergestoras pactuarão:
 y Aspectos operacionais, financeiros e administrativos;
 y Diretrizes gerais sobre Regiões de Saúde, integração de limites geográficos, 
referência e contra referência e demais aspectos;
 y Diretrizes de âmbito nacional, estadual, regional e interestadual, a respeito da 
organização das redes de atenção à saúde;
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 y Responsabilidades dos entes federativos na Rede de Atenção à Saúde;
 y Referências das regiões intraestaduais e interestaduais de atenção à saúde.
Competência exclusiva da CIT:
 y Diretrizes gerais para a composição da RENASES;
 y Critérios para o planejamento integrado das ações e serviços de saúde da Região 
de Saúde;
 y Das diretrizes nacionais, do financiamento e das questões operacionais das 
Regiões de Saúde situadas em fronteiras com outros países.
Art. 33º. O acordo de colaboração entre os entes federativos para a organização da 
rede interfederativa de atenção à saúde será firmado por meio de Contrato Organizativo 
da Ação Pública da Saúde.
ENTENDENDO O ARTIGO 33º
 y Acordo de colaboração entre os entes federados será o COAP.
Art. 34º. O objeto do Contrato Organizativo de Ação Pública da Saúde é a organiza-
ção e a integração das ações e dos serviços de saúde, sob a responsabilidade dos entes 
federativos em uma Região de Saúde, com a finalidade de garantir a integralidade da 
assistência aos usuários.
Parágrafo único. O Contrato Organizativo de Ação Pública da Saúde resultará da in-
tegração dos planos de saúde dos entes federativos na Rede de Atenção à Saúde, tendo 
como fundamento as pactuações estabelecidas pela CIT.
ENTENDENDO O ARTIGO 34º
 y Objetivo COAP: organização e a integração das ações e serviços de saúde; 
Finalidade: garantir integralidade da assistência;
 y Resultará em integração dos planos de saúde dos entes federativos nas RAS.
Art. 35º. O Contrato Organizativo de Ação Pública da Saúde definirá as responsa-
bilidades individuais e solidárias dos entes federativos com relação às ações e serviços 
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de saúde, os indicadores e as metas de saúde, os critérios de avaliação de desempenho, 
os recursos financeiros que serão disponibilizados, a forma de controle e fiscalização da 
sua execução e demais elementos necessários à implementação integrada das ações e 
serviços de saúde.
§ 1º O Ministério da Saúde definirá indicadores nacionais de garantia de acesso 
às ações e aosserviços de saúde no âmbito do SUS, a partir de diretrizes estabelecidas 
pelo Plano Nacional de Saúde.
§ 2o O desempenho aferido a partir dos indicadores nacionais de garantia de aces-
so servirá como parâmetro para avaliação do desempenho da prestação das ações e dos 
serviços definidos no Contrato Organizativo de Ação Pública de Saúde em todas as Re-
giões de Saúde, considerando-se as especificidades municipais, regionais e estaduais.
ENTENDENDO O ARTIGO 35O
 y O COAP definirá as responsabilidades individuais e solidárias dos entes federativos, 
a forma do controle e fiscalização da execução e demais elementos necessários à 
implementação integrada das ações e serviços de saúde.
 y O MS definirá os indicadores nacionais de garantia de acesso.
Esses indicadores irão avaliar o desempenho da prestação de ações e serviços.
Art. 36º. O Contrato Organizativo da Ação Pública de Saúde conterá as seguintes 
disposições essenciais:
I - Identificação das necessidades de saúde locais e regionais;
II - Oferta de ações e serviços de vigilância em saúde, promoção, proteção e recuperação 
da saúde em âmbito regional e inter-regional;
III - Responsabilidades assumidas pelos entes federativos perante a população no 
processo de regionalização, as quais serão estabelecidas de forma individualizada, de 
acordo com o perfil, a organização e a capacidade de prestação das ações e dos serviços 
de cada ente federativo da Região de Saúde;
IV - Indicadores e metas de saúde;
V - Estratégias para a melhoria das ações e serviços de saúde;
VI - Critérios de avaliação dos resultados e forma de monitoramento permanente;
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VII - Adequação das ações e dos serviços dos entes federativos em relação às atualizações 
realizadas na RENASES;
VIII - Investimentos na rede de serviços e as respectivas responsabilidades; e
IX - Recursos financeiros que serão disponibilizados por cada um dos partícipes para 
sua execução.
Parágrafo único. O Ministério da Saúde poderá instituir formas de incentivo ao 
cumprimento das metas de saúde e à melhoria das ações e serviços de saúde.
ENTENDENDO O ARTIGO 36º
O COAP terá as seguintes disposições essenciais:
 y Identificação das necessidades;
 y Oferta das ações e serviços;
 y Responsabilidades assumidas;
 y Indicadores e metas;
 y Estratégias para melhoria;
 y Critérios de avaliação;
 y Adequação das ações;
 y Investimentos nas ações e redes de serviços;
 y Recursos financeiros disponibilizados.
Art. 37º. O Contrato Organizativo de Ação Pública de Saúde observará as seguintes 
diretrizes básicas para fins de garantia da gestão participativa:
I - Estabelecimento de estratégias que incorporem a avaliação do usuário das ações e 
dos serviços, como ferramenta de sua melhoria;
II - Apuração permanente das necessidades e interesses do usuário; e
III - Publicidade dos direitos e deveres do usuário na saúde em todas as unidades de saúde 
do SUS, inclusive nas unidades privadas que dele participem de forma complementar.
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ENTENDENDO O ARTIGO 37º
Diretrizes básicas COAP:
 y Estabelecimento de estratégias;
 y Apuração permanente das necessidades;
 y Publicidade dos direitos e deveres do usuário.
Art. 38º. A humanização do atendimento do usuário será fator determinante para 
o estabelecimento das metas de saúde previstas no Contrato Organizativo de Ação Pú-
blica de Saúde.
ENTENDENDO O ARTIGO 38º
HUMANIZAÇÃO será fator determinante para estabelecer as metas do COAP.
Art. 39º. As normas de elaboração e fluxos do Contrato Organizativo de Ação Pú-
blica de Saúde serão pactuados pelo CIT, cabendo à Secretaria de Saúde Estadual coor-
denar a sua implementação.
ENTENDENDO O ARTIGO 39º
 y Normas e fluxos do COAP serão pactuadas pela CIT;
 y Cabendo à Secretaria de Saúde Estadual a implementação.
Art. 40º. O Sistema Nacional de Auditoria e Avaliação do SUS, por meio de serviço 
especializado, fará o controle e a fiscalização do Contrato Organizativo de Ação Pública 
da Saúde.
§ 1º O Relatório de Gestão a que se refere o inciso IV do art. 4o da Lei no 8.142, de 
28 de dezembro de 1990, conterá seção específica relativa aos compromissos assumi-
dos no âmbito do Contrato Organizativo de Ação Pública de Saúde.
§ 2º O disposto neste artigo será implementado em conformidade com as demais 
formas de controle e fiscalização previstas em Lei.
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ENTENDENDO O ARTIGO 40º
SNA- SISTEMA NACIONAL DE AUDITORIA DO SUS
Fará o controle e fiscalização do COAP.
Art. 41. Aos partícipes caberá monitorar e avaliar a execução do Contrato Organi-
zativo de Ação Pública de Saúde, em relação ao cumprimento das metas estabelecidas, 
ao seu desempenho e à aplicação dos recursos disponibilizados.
Parágrafo único. Os partícipes incluirão dados sobre o Contrato Organizativo 
de Ação Pública de Saúde no sistema de informações em saúde organizado pelo 
Ministério da Saúde e os encaminhará ao respectivo Conselho de Saúde para moni-
toramento.
ENTENDENDO O ARTIGO 41º
Participes: entes federativos que participam dessa região da saúde. 
Monitorar e avaliar a execução do COAP
Em relação ao cumprimento das metas, desempenho e aplicação dos recursos
PARTICIPES vão encaminhar os dados para o respectivo Conselho de Saúde para 
monitoramento.
Art. 42º. Sem prejuízo das outras providências legais, o Ministério da Saúde infor-
mará aos órgãos de controle interno e externo:
I - O descumprimento injustificado de responsabilidades na prestação de ações e 
serviços de saúde e de outras obrigações previstas neste Decreto; 
II - A não apresentação do Relatório de Gestão a que se refere o inciso IV do art. 4º da Lei 
no 8.142, de 1990;
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III - A não aplicação, malversação ou desvio de recursos financeiros; e
IV - Outros atos de natureza ilícita de que tiver conhecimento.
Art. 43º. A primeira RENASES é a somatória de todas as ações e serviços de saúde 
que na data da publicação deste Decreto são ofertados pelo SUS à população, por meio 
dos entes federados, de forma direta ou indireta.
Art. 44º. O Conselho Nacional de Saúde estabelecerá as diretrizes de que trata o 
§ 3o do art. 15 no prazo de cento e oitenta dias a partir da publicação deste Decreto.
Art. 45º. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.
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