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Infecções por enterococos - Doenças infecciosas - Manuais MSD edição para profissionais

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11/03/2024, 19:58 Infecções por enterococos - Doenças infecciosas - Manuais MSD edição para profissionais
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/doenças-infecciosas/cocos-gram-positivos/infecções-por-enterococos# 1/3
Infecções por enterococos
Por Larry M. Bush , MD, FACP, Charles E. Schmidt College of Medicine, Florida Atlantic University;
Maria T. Vazquez-Pertejo , MD, FACP, Wellington Regional Medical Center
Revisado/Corrigido: mai 2023
Apresentado
a você pela SOBRE A MSD CARREIRAS NA MSD INVESTIGAÇÃO NO MUNDO TODO
MANUAL MSD
Versão para Profissionais de Saúde
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/authors/bush-larry
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/authors/vazquez-pertejo-maria
http://corporativo.msdonline.com.br/sobre-msd/sobre-msd.xhtml
http://corporativo.msdonline.com.br/trabalhe-conosco/trabalhe-conosco.xhtml
http://corporativo.msdonline.com.br/sobre-msd/inovacao-e-competitividade.xhtml
http://www.msd.com/contact/contacts.html
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional
11/03/2024, 19:58 Infecções por enterococos - Doenças infecciosas - Manuais MSD edição para profissionais
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/doenças-infecciosas/cocos-gram-positivos/infecções-por-enterococos# 2/3
Enterococos são organismos aeróbios, facultativos Gram-positivos. Enterococcus faecalis e E. faecium causam uma variedade de
infecções, incluindo endocardite, infecção do trato urinário, prostatite, infecção intra-abdominal, celulite e infecção em feridas,
além de bacteremia concomitante.
Enterococos são parte da flora intestinal normal. Eles costumavam ser classificados como estreptococos do grupo D, mas
agora são considerados um gênero separado. Existem > 47 espécies, mas E. faecalis e E. faecium mais comumente causam
infecções em humanos.
Enterococos normalmente causam
Infecções do trato urinário
Bacteremia
Endocardite
Infecções pélvicas e intra-abdominais
Infecções cutâneas, de tecido mole e lesões
Varia de acordo com o local da infecção e teste de sensibilidade
(Ver também the American Heart Association's 2015 Infective Endocarditis in Adults: Diagnosis, Antimicrobial Therapy, and
Management of Complications.)
Enterococos associados à endocardite são difíceis de erradicar, a menos que seja usada uma combinação de certos
antibióticos ativos na parede celular (p. ex., penicilina, ampicilina, piperacilina, vancomicina), com um aminoglicosídeo (p. ex.,
gentamicina, estreptomicina) para alcançar a atividade bacteriana. Mas alguns antibióticos ativos na parede celular têm pouca
ou nenhuma atividade contra enterococos; incluem nafcilina, oxacilina, ticarcilina, ertapeném, a maioria das cefalosporinas e
aztreonam. E. faecium são mais resistentes à penicilina do que E. faecalis. Quando não é possível usar um aminoglicosídeo, a
combinação de aminopenicilina como ampicilina mais ceftriaxona é uma alternativa eficaz para o tratamento de endocardite
por E. faecalis. Imipeném e, em menor grau, meropeném são ativos contra E. faecalis.
Para infecções cutâneas complicadas por enterococos sensíveis à vancomicina, daptomicina, tedizolida, tigeciclina e
omadaciclina são opções de tratamento eficazes.
Recomendam-se piperacilina/tazobactam, imipeném ou meropeném, tigeciclina, e eravacycline para infecções intra-
abdominais complicadas quando se sabe ou se presume que enterococos estão envolvidos.
Infecções do trato urinário não requerem terapia bactericida e, se o organismo causador é sensível, geralmente são tratadas
com um único antibiótico, como ampicilina ou amoxicilina.
Resistência
Nas últimas décadas, a resistência a múltiplos antimicrobianos aumentou rapidamente, especialmente entre o E. faecium.
Resistência a aminoglicosídeos (p. ex., gentamicina, estreptomicina), em particular com E. faecium, continua presente.
Enterococos resistentes à vancomicina (VRE) também podem ser resistentes a outros aminoglicopeptídeos (p. ex.,
teicoplanina), aminoglicosídios e betalactâmicos ativos na parede celular (p. ex., penicilina G e ampicilina). Quando
identificados, técnicas de isolamento estrito devem ser usadas. O tratamento recomendado são as estreptograminas
(quinupristina e dalfopristina apenas para E. faecium) e as oxazolidinonas (linezolida e tedizolida). Daptomicina, daptomicina,
oritavancina, tigeciclina e eravaciclina têm atividade in vitro contra VRE e podem ser uma opção de tratamento alternativa.
Nitrofurantoína e fosfomicina costumam ser eficazes para a infecção do trato urinário causada por enterococo resistente à
vancomicina.
Às vezes, enterococos produtores de betalactâmicos são problemáticos, especialmente na presença de um grande número de
organismos em tecidos (p. ex., na vegetação endocárdica). A resistência pode estar presente clinicamente, embora o
organismo pareça sensível no antibiograma convencional. Pode-se usar vancomicina ou antibióticos com uma combinação de
betalactâmicos com inibidores da betalactamase (p. ex., piperacilina/tazobactam, ampicilina/sulbactam).
Os enterococos podem incorporar folatos produzidos exogenamente e, assim, reverter o efeito do sulfametoxazol (SMX) e da
trimetoprima (TMP); portanto, a terapia com esses antimicrobianos pode falhar apesar da aparente suscetibilidade in vitro
(por essa razão, SMX/TMP é frequentemente excluído dos painéis de suscetibilidade a enterococos).
Tratamento das infecções por enterococos  
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-geniturin%C3%A1rios/infec%C3%A7%C3%B5es-do-trato-urin%C3%A1rio/introdu%C3%A7%C3%A3o-a-infec%C3%A7%C3%B5es-do-trato-urin%C3%A1rio
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/doen%C3%A7as-infecciosas/biologia-das-doen%C3%A7as-infecciosas/bacteremia
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/doen%C3%A7as-cardiovasculares/endocardite/endocardite-infecciosa
https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/26373316/
https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/26373316/
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/doen%C3%A7as-infecciosas/bact%C3%A9rias-e-f%C3%A1rmacos-antibacterianos/aminoglicos%C3%ADdeos
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/doen%C3%A7as-infecciosas/bact%C3%A9rias-e-f%C3%A1rmacos-antibacterianos/betalact%C3%A2micos
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/doen%C3%A7as-infecciosas/bact%C3%A9rias-e-f%C3%A1rmacos-antibacterianos/lincosamidas-oxazolidinonas-e-estreptograminas
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/doen%C3%A7as-infecciosas/bact%C3%A9rias-e-f%C3%A1rmacos-antibacterianos/quinupristina-e-dalfopristina
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/doen%C3%A7as-infecciosas/bact%C3%A9rias-e-f%C3%A1rmacos-antibacterianos/lincosamidas-oxazolidinonas-e-estreptograminas
11/03/2024, 19:58 Infecções por enterococos - Doenças infecciosas - Manuais MSD edição para profissionais
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/doenças-infecciosas/cocos-gram-positivos/infecções-por-enterococos# 3/3
Direitos autorais © 2024 Merck & Co., Inc., Rahway, NJ, EUA e suas afiliadas. Todos os direitos reservados.
O recurso em inglês a seguir pode ser útil. Observe que este Manual não é responsável pelo conteúdo deste recurso.
American Heart Association: Infective Endocarditis in Adults: Diagnosis, Antimicrobial Therapy, and Management of
Complications (2015)
Informações adicionais  
https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/26373316/
https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/26373316/

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