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ABRANGÊNCIA E 
LIMITES DA 
EDUCAÇÃO EM SAÚDE 
Camila Pinno
Abrangência e limites 
da educação em saúde 
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
  Identificar os pressupostos básicos da educação em saúde no Brasil.
  Explicar a abrangência e os limites da educação em saúde no Brasil.
  Descrever os campos de atuação do enfermeiro como educador 
em saúde.
Introdução
A educação em saúde é definida como um conjunto de práticas e um 
processo educativo, visando a contribuir para a autonomia das pessoas 
em relação ao seu cuidado e às suas necessidades (BRASIL, 2006). Nesse 
sentido, e, tendo em vista que a enfermagem é uma profissão que atua 
com as pessoas e suas necessidades, evidencia-se que a educação em 
saúde é inerente ao cuidado de enfermagem tanto por meio da pro-
moção da saúde quanto por meio da prevenção de doenças. Assim, 
os enfermeiros podem promover a educação em saúde por meio de 
práticas educativas.
As práticas educativas realizadas pelos enfermeiros precisam ser efe-
tivadas, de modo a valorizar o diálogo, a escuta ao outro, tendo como 
ponto de partida o saber anterior das pessoas, uma vez que todos adqui-
rem conhecimento com base nas suas experiências e vivências, além de 
que devem possibilitar a troca de conhecimento entre o saber técnico 
(enfermeiro) e o popular (pessoas) (ROECKER; NUNES; MARCON, 2013).
Assim, neste capítulo, você estudará os pressupostos básicos, a abran-
gência e os limites da educação em saúde no Brasil. Além disso, conhecerá 
alguns campos de atuação do enfermeiro como educador em saúde.
Pressupostos básicos da educação
em saúde no Brasil
A preocupação em oferecer educação em saúde à população teve início no 
século XIX, visando a combater os transtornos ocasionados pelas epidemias de 
febre amarela, varíola e peste. Com isso, as instituições de saúde adotavam o 
modelo campanhista, cuja organização era baseada em práticas extremamente 
autoritárias, utilizando-se da experiência dos serviços de saúde militares 
(SILVA et al., 2010). Ainda assim, acreditava-se que a falta de informação 
da população era a causa para a existência de doenças, pois as autoridades 
acreditavam que a população era incapaz de entender as orientações a ela 
proferidas (SILVA et al., 2010).
A criação da política sanitária no Brasil voltou-se para um conjunto de ações 
que visavam, sobretudo, à higiene e às relações entre doenças e condições de 
vida, por meio da introdução de normas e medidas de saneamento (SILVA 
et al., 2010). Muitas foram as estratégias criadas em diversos períodos, ao 
longo dos anos, para a educação em saúde. O modelo tradicional instigava a 
educação em saúde de uma forma vertical, centralizando o poder em pessoas 
que acreditavam ser detentores do todo o saber necessário. Instituía-se uma 
forma bancária de educação popular, em que o povo era mero espectador nesse 
processo (CAMARGO JÚNIOR et al., 2014). Ou seja, os trabalhadores da área 
da saúde eram considerados os “detentores do saber”, os quais transferiam o 
conhecimento para a população. 
É extremamente importante compreender que, no Brasil, Paulo Freire é o representante 
mais significativo sobre a abordagem sociocultural da educação (FREIRE, 1996). Nessa 
perspectiva, o ser humano é compreendido dentro do seu contexto de vida, da sua 
realidade e do seu lugar no mundo, visando à consciência crítica, à relação pensamento-
-prática. Em virtude dessa abordagem, os escritos de Paulo Freire são muito utilizados 
na área da saúde, sobretudo da enfermagem.
Abrangência e limites da educação em saúde2
Em contrapartida, teve-se a necessidade de ações educativas em saúde 
que levassem em consideração a complexidade do fenômeno saúde/doença 
e que considerassem uma perspectiva ampliada de educação. A partir desse 
contexto, destacam-se alguns conceitos que surgiram ao longo do tempo em 
relação à educação em saúde (BRASIL, 2007).
  Educação popular: busca potencializar a criatividade e a autonomia da 
população, por meio do incentivo à reflexão, ao diálogo e à expressão 
da afetividade.
  Educação popular em saúde: a partir do cumprimento efetivo dos 
princípios do SUS – universalidade, equidade, participação social, 
integralidade e descentralização; a educação popular em saúde busca 
a promoção da participação social no processo de gestão das políticas 
de saúde.
  Educação permanente: colocando o profissional no centro do processo 
de ensino-aprendizagem, buscando transformá-lo em sujeito ativo do 
seu próprio processo de trabalho (BRASIL, 2007).
É muito importante saber que as práticas de Educação Popular em Saúde possibi-
litam a troca de conhecimentos entre trabalhadores de saúde, usuários e gestores, 
ressignificando práticas e saberes. A Educação Popular em Saúde propõe quatro eixos 
estratégicos para as ações educativas: 
  cuidado em saúde;
  participação, controle social e gestão participativa;
  intersetorialidade e diálogos multiculturais;
  formação, comunicação e produção de conhecimento.
Salienta-se que esses eixos estratégicos foram estabelecidos por meio da Política 
Nacional de Educação Popular em Saúde, de 19 de novembro de 2013 (BRASIL, 2013).
 
3Abrangência e limites da educação em saúde
Conheça algumas ações de Educação Permanente em Saúde realizadas pelo Ministério 
da Saúde.
Caminhos do cuidado: formação em saúde mental (crack, álcool e outras drogas) para 
agentes comunitários de saúde e auxiliares ou técnicos em enfermagem da atenção 
básica à saúde. Objetiva qualificar os trabalhadores de nível médio e superior que 
atuam na rede de atenção psicossocial para o cuidado em saúde mental, no que se 
refere às demandas relacionadas ao consumo problemático de crack, álcool e outras 
drogas, nos campos da atenção infanto-juvenil e da atenção às situações de crise em 
saúde mental. 
Uso terapêutico de tecnologias assistivas: objetiva qualificar profissionais de fisio-
terapia, fonoaudiologia, medicina, psicologia e terapia ocupacional que atuam na área 
de reabilitação e que exercem ações para a orientação quanto ao uso terapêutico de 
tecnologias assistivas para pessoas com deficiência. 
Educação Permanente em Saúde em movimento: tem como objetivo ativar pro-
cessos de educação permanente em saúde nos territórios, reconhecendo práticas e 
saberes existentes no cotidiano de trabalho, de modo a incentivar, assim, a produção 
de novos sentidos no fazer saúde. 
VER-SUS: Vivência-Estágio na Realidade do Sistema Único de Saúde – programa 
de vivências estudantis em contato com a gestão, os serviços e o controle social do 
Sistema Único de Saúde (SUS).
Atualmente, a FUNASA (BRASIL, 2007) também estabelece alguns 
pressupostos para a educação em saúde, sendo eles:
  a educação em saúde caracteriza-se por ser uma prática social, cujas 
ações são organizadas individual e coletivamente, em um processo que 
instiga a consciência crítica das pessoas a respeito de seus problemas 
de saúde, a partir da sua realidade;
  rompimento da educação como sendo transferência de habilidades, 
destrezas e conhecimentos, reafirmando a participação das pessoas e 
visando à transformação de determinada situação;
  a educação em saúde sendo realizada em ações comunitárias, tendo 
como foco os municípios, por meio de ações intersetoriais e de pro-
moção da saúde.
Portanto, percebe-se que, atualmente, tanto por meio do Ministério da 
Saúde quanto pela Fundação Nacional da Saúde, existem órgãos brasileiros 
que visam à efetivação e à concretização dos pressupostos básicos da educação 
Abrangência e limites da educação em saúde4
em saúde nos processos de trabalho no âmbito da saúde. Assim, a partir desse 
contexto, aproxima-se a enfermagem, caracterizada por ser uma profissão 
dinâmica, que cresce e evolui à medida que a sociedade e os estilos de vida 
se modificam, seguindo as prioridades em cuidados à saúde e os avanços 
tecnológicos (CAMPONOGARA, 2017). 
As filosofias e definições atuais de enfermagem assumemum caráter 
holístico voltado para as necessidades das pessoas em todas as suas dimen-
sões, na saúde e na doença, em sua interação com a família e a comunidade, 
buscando, assim, prestar uma assistência de forma integral. Desse modo, 
torna-se de extrema importância efetivar a educação em saúde durante o 
processo de trabalho dos enfermeiros, tendo em vista a promoção da saúde e 
a prevenção de doenças.
Abrangência e limites da educação
em saúde no Brasil
A abrangência da educação em saúde no Brasil torna-se desafi adora para 
todos os profi ssionais da área da saúde, sobretudo para os enfermeiros, visto 
que antes o modelo de educação em saúde se apoiava em um entendimento 
de saúde como sendo ausência de doença e ações educativas orientadas por 
pressupostos biomédicos. Atualmente, abranger e promover a educação em 
saúde nos mais diversos espaços da sociedade é realizar ações preventivas e 
promocionais sobre variados assuntos, estimulando os usuários na busca de 
mais qualidade de vida.
Exemplo de ação educativa, considerando-se a realidade dos usuários, seu conheci-
mento prévio e as condições de vida reais: “conversa educativa” realizada a mulheres 
detentas sobre ciclo menstrual e planejamento reprodutivo.
A partir do exemplo citado, considera-se a educação em saúde como uma 
importante ferramenta de promoção da saúde. É importante ressaltar que o 
enfermeiro necessita de uma visão holística sobre a abrangência da educação 
em saúde, pois onde há pessoas, estejam elas trabalhando ou morando, existe a 
5Abrangência e limites da educação em saúde
possibilidade de ações educacionais feitas pelo enfermeiro. Ao mesmo tempo 
que a abrangência da educação em saúde torna-se vasta, também há limites que 
podem impedir as atitudes/ações educacionais efetivas na realidade dos usuários. 
Nesse sentido, Freire (1996) considera fundamental que o educador conheça 
o saber prévio do educando, bem como reconheça a abertura à produção de 
novos conhecimentos. Considera, ainda, o ensinar e o aprender como mo-
mentos cíclicos, nos quais quem ensina aprende ao ensinar, e quem aprende 
ensina ao aprender. O autor salienta também a importância do ato de escutar, 
que significa ir além da capacidade auditiva de cada um, proporcionando a 
abertura à fala, aos gestos e às diferenças do educando. O desenvolvimento 
desses tipos de práticas educativas é chamado por Freire de teoria da educação 
libertadora e problematizadora.
Conheça mais sobre Paulo Freire assistindo ao documentário Paulo Freire contemporâneo, 
realizado pela TV ESCOLA, disponível no link a seguir.
https://qrgo.page.link/EZPFs
Atuação do enfermeiro como
educador em saúde
Diante das ponderações já apresentadas, sobre os pressupostos, as abrangências 
e os limites da educação em saúde e tendo em vista que a educação envolve 
a responsabilidade da população sobre seus hábitos de vida, destaca-se a 
importância da enfermagem como profi ssão. Esta deve ter o compromisso 
social, sensível aos problemas e direitos humanos, e, como ciência, deve 
propor novas metodologias e intervenções, ajudando os usuários e pacientes a 
se tornarem sujeitos de suas próprias decisões e mobilizando toda a sociedade 
para a implantação de políticas públicas saudáveis.
Abrangência e limites da educação em saúde6
Com esse entendimento, o cuidado emerge como categoria central do 
saber da enfermagem, e procura estabelecer o atendimento de necessidades 
humanas que estão definidas pelos aspectos biológicos, psicológicos e sociais. 
O cuidado refere-se a atividades, processos e decisões (diretas ou indiretas) de 
sustentação e habilidades com relação a assistir às pessoas, de modo a refletir 
comportamentos de apoio, compaixão, proteção, socorro, educação, entre 
outros, dependentes de necessidades, problemas, valores e metas do indivíduo 
ou do grupo assistido (BRÊTAS; GAMBA, 2006). Nesse sentido, dentre as 
inúmeras situações que a enfermagem assume responsabilidade no cuidado, 
está a atuação do enfermeiro como educador nos mais diversos espaços, tanto 
na área hospitalar quanto na saúde pública.
Diante dessa realidade, evidencia-se a importância de o enfermeiro pensar 
na educação aos pacientes hospitalizados e às suas famílias, visando à inte-
gralidade do ser, em que o enfoque deixa de ser apenas a doença, passando 
a contemplar uma questão mais abrangente do sujeito. Nesse modelo mais 
abrangente de cuidado, a educação em saúde faz parte da assistência de en-
fermagem, considerando a recuperação, a prevenção e as necessidades de 
ensino do paciente (RIGON; NEVES, 2011). 
A educação em saúde insere-se no contexto do processo de trabalho do 
enfermeiro em ambiente hospitalar como meio para o estabelecimento de 
uma relação dialógico-reflexiva entre profissional e paciente, em que este 
busque refletir sobre sua situação de saúde-doença e perceba-se como sujeito 
de transformação de sua própria vida. No contexto hospitalar, esse processo 
deve ser praticado por todos os profissionais de enfermagem, não devendo ser 
realizado de qualquer maneira, nem se limitar às alterações fisiopatológicas, 
mas sim ao indivíduo em sua totalidade.
Destaca-se que, no ambiente hospitalar, o profissional de enfermagem 
também utiliza do processo de educar para explicar todos os procedimentos 
a serem realizados, retirando todas as dúvidas e diminuindo os anseios por 
meio do diálogo. O enfermeiro deve, por meio de seu conhecimento técnico-
-científico, transmitir as informações de forma a promover o bem-estar de 
seus pacientes.
7Abrangência e limites da educação em saúde
Entre as situações que ocorrem na educação em saúde no ambiente hospitalar, pode-se 
citar o período pré-operatório. As atividades de educação em saúde, baseadas nas 
orientações pré-operatórias de pacientes cirúrgicos, demonstram-se como sendo de 
fundamental importância para o esclarecimento de algumas das indagações que o 
paciente apresenta acerca da cirurgia que será realizada. 
Com o esclarecimento dessas questões, o paciente e seus familiares se mostram 
mais tranquilos e preparados para enfrentar esse momento de medos e incertezas que 
um procedimento cirúrgico e a hospitalização em si causam (AMTHAUER et al., 2011).
As funções educativas do enfermeiro na atenção básica estão relacionadas 
aos usuários durante consultas, visitas domiciliares, trabalhos em grupo, sala 
de espera e oficinas, visando à autonomia individual em relação à prevenção, 
à promoção e à reabilitação da saúde e à discussão com grupos organizados da 
sociedade (grupos de sem-terra, associação de moradores, igrejas, etc.) sobre 
os problemas de saúde e as alternativas para resolvê-los.
Além disso, salienta-se que a educação em saúde se encontra entre uma 
das competências do enfermeiro na atenção básica (FRACOLLI; CASTRO, 
2012), citadas a seguir:
  atuar com autonomia;
  coordenar a equipe de enfermagem;
  planejar e sistematizar a assistência de enfermagem; 
  supervisionar e apoiar a equipe de enfermagem;
  articular a educação em saúde à sua prática cotidiana;
  promover a saúde de indivíduos, famílias e comunidades;
  coordenar ações educativas na comunidade e na unidade de saúde;
  realizar consulta de enfermagem;
  promover educação continuada/permanente em enfermagem;
  demonstrar capacidade de acolhimento e sensibilidade;
  prestar cuidado domiciliar de enfermagem.
Assim, identifica-se que o enfermeiro tem um papel central na efetivação 
da educação em saúde nos mais diversos campos da sua área. Conclui-se, 
portanto, ser de extrema importância considerar todos os pressupostos básicos 
da educação em saúde, para que as práticas educativas tenham efeito positivo 
e empoderem os usuários/pacientes para uma melhor qualidade de vida. 
Abrangência e limites da educação em saúde8
AMTHAUER, C. et al. Atividades de educação em saúde com pacientes cirúrgicos em 
um hospital universitário: relato de experiência. Revista Contexto & Saúde, Ijuí, v. 10, n. 
20, p. 705–710, jan./jun. 2011.
BRASIL. FundaçãoNacional de Saúde. Diretrizes de educação em saúde visando à pro-
moção da saúde: documento base - documento I. Brasília: Funasa, 2007. Disponível 
em: http://www.funasa.gov.br/site/wp-content/files_mf/dir_ed_sau.pdf. Acesso em: 
7 jun. 2019.
BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria nº 2.761, de 19 de novembro de 2013. Institui a 
Política Nacional de Educação Popular em Saúde no âmbito do Sistema Único de 
Saúde (PNEPS-SUS). Brasília: MS, 2013. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/
saudelegis/gm/2013/prt2761_19_11_2013.html. Acesso em: 7 jun. 2019.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde. 
Departamento de Gestão e da Regulação do Trabalho em Saúde. Câmara de regulação 
do trabalho em saúde. Brasília: MS, 2006. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/
publicacoes/cart_camara_regulacao.pdf. Acesso em: 7 jun. 2019.
BRÊTAS, A. C. P.; GAMBA, M. A. Enfermagem e saúde do adulto. Barueri: Manole, 2006.
CAMARGO JÚNIOR, E. B. et al. Reflexão sobre as contribuições de Paulo Freire para a área 
da saúde e enfermagem. Revista Saúde Multidisciplinar, Mineiros, v. 2, p. 95–106, mar. 2014.
CAMPONOGARA, S. Desafios do trabalho da enfermagem na contemporaneidade. 
Revista Espaço Ciência & Saúde, Cruz Alta, v. 5, n. 2, p. 1–3, dez. 2017.
FRACOLLI, L. A.; CASTRO, D. F. A. Competência do enfermeiro na Atenção Básica: em 
foco a humanização do processo de trabalho. Mundo Saúde, São Paulo, v. 36, n. 3, p. 
427–432, jul./set. 2012.
FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 36. ed. 
São Paulo: Paz e Terra, 1996.
RIGON, A. G.; NEVES, E. T. Educação em saúde e a atuação de enfermagem no contexto 
de unidades de internação hospitalar: o que tem sido ou há para ser dito? Texto & 
Contexto – Enfermagem, Florianópolis, v. 20, n. 4, p. 812–817, out./dez. 2011.
ROECKER, S.; NUNES, E. F. P. A.; MARCON, S. S. O trabalho educativo do enfermeiro na 
Estratégia Saúde da Família. Texto & Contexto – Enfermagem, Florianópolis, v. 22, n. 1, 
p. 157–165, jan./mar. 2013.
SILVA, C. M. C. et al. Educação em saúde: uma reflexão histórica de suas práticas. Ciência 
& Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v. 15, n. 5, p. 2539–2550, ago. 2010.
9Abrangência e limites da educação em saúde
Leituras recomendadas
NETTO, L.; SILVA, K. L. Prática reflexiva e o desenvolvimento de competências para a 
promoção da saúde na formação do enfermeiro. Revista da Escola de Enfermagem da 
USP, São Paulo, v. 52, p. 1-9, 2018. 
ROECKER, S.; BUDÓ, M. L. D.; MARCON, S. S. Trabalho educativo do enfermeiro na 
Estratégia de Saúde da Família: dificuldades e perspectivas de mudanças. Revista da 
Escola de Enfermagem da USP, São Paulo, v. 46, n. 3, p. 641–649, jun. 2012.
SALCI, M. A. et al. Educação em saúde e suas perspectivas teóricas: algumas refle-
xões. Texto & Contexto – Enfermagem, Florianópolis, v. 22, n. 1, p. 224–230, mar. 2013.
VIEIRA, D. S. et al. A prática do enfermeiro na consulta de puericultura na estratégia 
saúde da família. Texto & Contexto – Enfermagem, Florianópolis, v. 27, n. 4, p. 1–10, 2018.
Abrangência e limites da educação em saúde10

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