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• AULA 1: PERFIL HEPÁTICO – AVALIAÇÃO LABORATORIAL CURSO DE INTRODUÇÃO A BIOQUÍMICA CLÍNICA 2 Roteiro do curso M en ez es , P ., 20 20 .2 ® Marcadores Hepáticos ALBUMINA (ALB) ALANINA TRANSAMINASE (ALT/TGP) ASPARTATO TRANSAMINASE (AST/TGO) FOSFATASE ALCALINA (FAL OU ALP) BILIRRUBINA TOTAL e FRAÇÕES (BTF) GAMA GLUTAMIL TRANSPEPTIDASE OU GAMA-GT (GGT) LDH (LACTATO DESIDROGENASE) CORRELAÇÕES CLÍNICAS http://www.biomedicinaemacao.com.br/2015/04/avaliacao-laboratorial-hepatica.html Síntese: • Proteínas, Lipoproteínas; Fatores de coagulação; Metabolismo: • Carboidratos, lipídios e proteínas, bilirrubina; Detoxificação: • Álcool, medicamentos, drogas; Excreção: • Metabólitos (uréia, drogas); Armazenamento: • Glicogênio, Vitaminas, Ferro, Cobre; Anatomia 1,2 a 1,5 kg (maior órgão interno) Cor vermelho-amarronzada Quadrante superior direito da região abdominal Intercomunicação: • Vesícula • Pâncreas • Intestino Suprimento sanguíneo duplo: Artéria hepática (rico em O2) Veia porta (rico em nutrientes do TGI) Estrutura do Fígado – Lóbulos hepáticos O fígado participa na captação, transformação e acumulação de metabolitos e é responsável pela neutralização e eliminação de substâncias tóxicas. http://etudocienciacdb.blogspot.com/2010/08/celulas-hepaticas.html Estrutura do Fígado DISTRIBUIÇÃO DAS ENZIMAS NO PLASMA DE ACORDO COM ORIGEM Aumento na liberação das enzimas em consequência de: Lesão celular extensa Proliferação celular e aumento na renovação celular Aumento na síntese enzimática Obstrução de ductos Vamos entender… M en ez es , P ., 20 20 .2 ® PERFIL HEPÁTICO http://cbosteopatia.com.br/blog/artigos-osteopatia/vesicula-biliar-osteopatia-e-nutricao/attachment/esvaziamento-da-vesicula-biliar M en ez es , P ., 20 20 .2 ® TESTES DE FUNÇÃO HEPÁTICA • Albumina (diminuição da síntese) • Colinesterase - AChE (hidrólise de acetilcolina para formação de colina e ácido correspondente) *Pseudocolinesterase – PChE – encontrada no fígado. *Sintetizada no fígado e encontrada no plasma – V.R.: 2.900 a 7.100 U/L *USO: exposição a inseticidas, Monitoramento de doença hepática após transplante. • Fatores de coagulação M en ez es , P ., 20 20 .2 ® Aumento de proteínas totais; • Desidratação • Enfermidades monoclonais (Mieloma Múltiplo) • Infecção bacteriana crônica; • Proteínas de fase aguda; Redução de proteínas totais; • Hemodiluição; • Perda renal; • Queimaduras; • Doenças hepáticas graves; • Desnutrição; PROTEÍNAS TOTAIS Adaptado de FERNANDES,R 2018.M en ez es , P ., 20 20 .2 ® http://medicplus.com.br/exames-hepaticos/ Meia-vida ALT – 42h ASTc – 17h ASTm – > que ALT e ASTc Avaliação Laboratorial da Função Hepática – Enzimas Celulares – INDICADORAS DE LESÃO HEPÁTICA TGO OU AST • citoplasma e mitocôndrias; • encontrados no IAM; • enzima mitocondrial - lesões mais graves e profundas Até 40 U/L M en ez es , P ., 20 20 .2 ® – Enzimas Celulares – INDICADORAS DE LESÃO HEPÁTICA TGP OU ALT • citoplasma • maior quantidade no fígado • mais especifica • danos celulares extensos e superficiais •Homens : Até 41 U/L •Mulheres : Até 31 U/L M en ez es , P ., 20 20 .2 ® Distribuição: Fígado, miocárdio, músculo esquelético; -Pequenas quantidades: rins, baço, pâncreas, pulmões e eritrócitos; Maior valor diagnóstico como marcador de lesão hepática (Enzimas hepáticas) ALT (TGP) encontrada principalmente no citoplasma do hepatócito; AST (TGP) encontrada principalmente na mitocôndria do hepatócitos; RAZÃO DE RITIS (AST/ALT) <1: doenças hepáticas agudas >1: doenças hepáticas crônicas TRANSAMINASES (AST/ ALT) EXEMPLO: AST: 110 U/L ALT: 68 U/L RAZÃO: 1.6 Hipótese diagnóstica? Doença hepática crônica Adaptado de FERNANDES,R 2018. https://jornalnacao.com/acumulo-de-gordura-no-figado-pode-ser-fatal/ Figura 1 – Diagnóstico versus magnitude da elevação das transaminases. http://medicplus.com.br/exames-hepaticos TRANSAMINASES (ALT/AST) M en ez es , P ., 20 20 .2 ® Avaliação Laboratorial da Função Hepática Enzimas canaliculares: FAL e GGT Meia-vida FAL – 1 a 10 dias GGT – 72h Avaliação Laboratorial da Função Hepática FAL e GGT – Lesão Colestática Mecanismos de liberação: - Aumento da síntese - Fragmentação da membrana pelos ácidos biliares - Solubilização das enzimas ligadas à membrana pelos ácidos biliares - Obstrução dos ductos biliares Avaliação Laboratorial da Função Hepática – Enzimas Ligadas à Membrana –Enzimas Canaliculares INDICADORAS DE COLESTASE FOSFATASE ALCALINA • totalmente excretada pela bile • processos obstrutivos hepáticos • aumento fisiológico na gestação e crianças em fase de crescimento • intestino, fígado, osso e placenta • placenta: síndrome de proteínas celulares; vital na calcificação de ossos e cartilagens • METABOLISMO ÓSSEO/ HEPÁTICO ( Isoenzimas FA1 do fígado e FA2 dos ossos.) •0 - 1a: <= 250 U/L •1 a 12 anos: <= 350 U/L •12a - 13a: <= 350 U/L •Adultos: 25,0 a 100 U/L M en ez es , P ., 20 20 .2 ® Fosfatase Alcalina (FAL) Presente em vários tecidos Fígado Osso Intestino Placenta Presente no trato biliar Imunoensaios Isoenzima óssea x isoenzima hepática Avaliação Laboratorial da Função Hepática • Doenças hepáticas; • Obstrução biliar; • Carcinoma hepatocelular; • Doenças ósseas; • Hiperparatireoidismo; • Câncer ósseo; • Fraturas ósseas; • Osteoporose; • Gravidez (terceiro trimestre); • Crianças em fase de crescimento. AUMENTO DE FOSFATASE ALCALINA Adaptado de FERNANDES,R 2018. Gama Glutamil Transferase (GGT) Regula o transporte de aminoácidos através das membranas celulares Presente em praticamente todas as células, exceto nos músculos Sensibilidade maior que FAL Etilistas Medicamentos Relação GGT x FAL Elucidação na doença hepatobiliar Avaliação Laboratorial da Função Hepática GAMA GT • indicam doenças inflamatórias e lesões hepatobiliares • doenças obstrutivas das vias biliares, hepatites, esteatoses e medicamentos • marcador de membrana; transporte de aminoácidos • método de triagem para o alcoolismo (marcador sensível) • lesão hepatobiliar/canalicular de alta sensibilidade • >[ ] Rins, fígado e vesícula biliar – Enzimas Ligadas à Membrana –Enzimas Canaliculares INDICADORAS DE COLESTASE M en ez es , P ., 20 20 .2 ® •Homens : até 60 U/L •Mulheres : até 43 U/L BILIRRUBINAS CAPTAÇÃO-ARMAZENAMENTO-CONJUGAÇÃO-SECREÇÃO HEPÁTICA •BT: até 1,2 mg/dL •BC ou Direta : até 0,4 mg/dL •BNC ou Indireta : até 0,8 mg/dLM en ez es , P ., 20 20 .2 ® PROTOPORFIRINA ERITRÓCITOS HEMOGLOBINA BILIVERDINA BILIRRUBINA LIVRE FÍGADO ALBUMINA ÁCIDO GLICURÔNICO + UDP-GT + BILIRRUBINA LIVRE (INDIRETA) BILIRRUBINA CONJUGADA (DIRETA) VESÍCULA BILIAR INTESTINO UROBILINOGÊNIO UROBILINA ESTERCOBILINA FEZES RINS CICLO DA BILIRRUBINA BAÇO Adaptado de FERNANDES,R 2018. Icterícia fisiológica perinatal Causada pela deficiência de UDPGT; Icterícia hemolítica Destruição excessiva de hemácias circulantes; DHRN, Malária, Doença Falciforme, Incompatibilidade transfusional; Síndrome de Crigler-Najjar Deficiência total de UDPGT (tipo 1) Deficiência parcial de UDPGT (tipo 2) Síndrome de Gilbert Redução de 20%-50% de UDPGT Fármacos Podem competir com a albumina AUMENTO DE BILIRRUBINA INDIRETA (NÃO CONJUGADA) Adaptado de FERNANDES,R 2018. Hiperbilirrubinemia Conjugada ou Direta Defeitos no metabolismo hepático e pós-hepático: Excreção: Genéticos Síndrome de Dubin-Johnson (transportador de bilirrubina para o canalículo) Síndrome de Rotor (possívelmente viral) Doenças do fígado • Hepatites • Cirrose Obstrução biliar • Colestase • Cálculos, carcinoma e e estenose Hepatites; Toxicidade por fármacos hepatotóxicos; Isquemia (choque hepático) Síndromes colestáticas hereditárias: Síndromede Rotor e Síndrome de Dubin-Johnson Colestases intra-hepáticas: Fármacos, cirrose biliar, carcinoma; Colestases extra-hepáticas; Coledocolitíase, pancreatite, atresia biliar (RN); AUMENTO DE BILIRRUBINA DIRETA (CONJUGADA) Adaptado de FERNANDES,R 2018. 31 ICTERÍCIA FISIOLÓGICA DO RN? DOENÇA HEMOLÍTICA DO RN? M en ez es , P ., 20 20 .2 ® http://medicplus.com.br/exames-hepaticos/ https://deskgram.net/explore/tags/bioquimicaclinica LACTATO-DESIDROGENASE - LDH Apenas no citoplasma da célula; em pequenas quantidades em diversos órgãos. Todos os tecidos humanos - formas isoenzimáticas 1,2,3,4 e 5; Liberada em dano celular, hipóxia e necrose; A maior parte da LDH presente no soro normal é originária dos eritrócitos e plaquetas; Marcador para hemólise; Podem significar lesão hepática, insuficiência cardíaca, hipotireoidismo, anemia hemolítica, pré-eclâmpsia, meningite, encefalite, pancreatite aguda, doença pulmonar ou neoplasias. •Adulto : 135 a 214 U/L •Crianças (2-15 anos) : 120 a 300 U/L •Recém-nascidos (4-20 dias) : 225 a 600 U/L •Crianças (20 dias a 2 anos) : 200 a 450 U/LM en ez es , P ., 20 20 .2 ® Teste Utilidade Bilirrubina Diagnóstico de Icterícia, correlação modesta com a gravidade Fracionamento da bilirrubina Diagnóstico de distúrbios do metabolismo e do neonato Fosfatase Alcalina (FAL) Diagnóstico de colestase e lesões que ocupam espaço Aspartato aminotransferase Teste sensível para doença hepatocelular; AST>ALT (AST) na doença alcoólica e na cirrose Alanina aminotransferase Teste mais sensível e mais específico para doença (ALT) hepatocelular Albumina Indicador de cronicidade e gravidade Tempo de protrombina (TP) Indicador de gravidade, indicador inicial da cirrose na hepatite crônica Estratégia Diagnóstica PATRICKBIOCLINICO@GMAIL.COM CURSO DE INTRODUÇÃO A BIOQUÍMICA CLÍNICA Número do slide 2 Número do slide 3 Número do slide 4 Número do slide 5 Número do slide 6 Número do slide 7 Número do slide 8 PERFIL HEPÁTICO� TESTES DE FUNÇÃO HEPÁTICA Número do slide 11 Número do slide 12 Número do slide 13 Número do slide 14 Número do slide 15 Número do slide 16 Número do slide 17 Número do slide 18 Número do slide 19 Número do slide 20 Número do slide 21 Número do slide 22 Número do slide 23 Número do slide 24 Número do slide 25 BILIRRUBINAS Número do slide 27 Número do slide 28 Número do slide 29 Número do slide 30 Número do slide 31 LACTATO-DESIDROGENASE - LDH Número do slide 33 Obrigado!��patrickbioclinico@gmail.com